NEWSLETTER #5 fevereiro de 2019

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1 NEWSLETTER #5 fevereiro de 2019 SUMÁRIO Decreto-Lei n.º 28/2019 de 15 de fevereiro Índice 1. Notas introdutórias Obrigatoriedade de utilização de software de faturação previamente certificado Requisitos de processamento e impressão das faturas Obrigações de arquivo Fiscalização e outras obrigações acessórias Alterações ao Código do IVA Dispensa de emissão de fatura por entidades isentas Dispensa de obrigações declarativas Faturas e faturas-simplificadas Delimitação de competências em matéria de faturação (aditamento) Outras alterações (revogações) Alteração aos Códigos do IRS e IRC Alteração ao Regime de Bens em Circulação (RBC)... 15

2 9. Alterações ao Decreto-Lei n.º 198/2012 comunicação de elementos de faturas Alterações ao Decreto-Lei n.º 198/2012 comunicação de inventários Notas introdutórias O Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15 de janeiro, adiante simplesmente designado por DL, visa regulamentar obrigações acessórias relacionadas, nomeadamente, com o processamento, emissão de faturas (incluindo a comunicação dos seus elementos) e outros documentos fiscalmente relevantes, o arquivo eletrónico dos documentos, o processamento e arquivo dos documentos de transporte e a comunicação dos inventários, consolidando e atualizando legislação até então dispersa ( 1 ) e promovendo alterações ao Código do IVA, ao Código do IRC, ao Código do IRS e ao Regime de Bens em Circulação, entre outros diplomas legais. Não pretendemos, nesta newsletter, como se compreenderá, proceder a uma análise exaustiva daquele diploma até porque o quadro legal, conforme veremos, não se encontra concluído. No entanto, tratando-se de um diploma com importantes repercussões na vida prática, não podíamos deixar de assinalar alguns dos seus aspetos mais relevantes, chamando-se, desde já, a atenção para as disposições transitórias que o mesmo inclui no seu art.º 43.º, que, conjugado com a norma que regula a sua entrada em vigor, incluída no art.º 45.º, tornam a aplicação desta regulamentação faseada no tempo, o que aumenta a complexidade da sua interpretação e aplicação. Por sua vez, conforme já anunciado pela AT, serão produzidas a breve prazo orientações administrativas sobre este DL, sob a forma de ofício-circulado, as quais se aguardam com alguma expetativa, tendo em conta as dúvidas existentes, algumas das quais motivadas por incongruências na redação do próprio diploma legal. Desde já, temos a assinalar o recentemente publicado despacho n.º 85/2019-XXI do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais (SEAF) de , divulgado no dia , que vem determinar, na prática, o adiamento dos prazos de cumprimento de algumas das obrigações acessórias que são introduzidas por este DL, optando-se por fazer referência às determinações daquele despacho quando nos referirmos às referidas obrigações. Interessa também salvaguardar que, conforme resulta de uma nota informativa da própria AT, de , a aplicação do novo quadro normativo depende da regulamentação de algumas das suas matérias através de portaria(s) do membro do Governo responsável pela área das finanças, cuja publicação se aguarda, nomeadamente: ( 1 ) Integrando disposições legais que constavam do CIRS, CIRC, CIVA, art.º 5.º do DL 198/90, Portaria n.º 363/2010, Portaria n.º 1370/2007, Portaria n.º 118/90 e Regime de bens em Circulação. 2

3 i. Requisitos e certificação de programas de faturação (art.º 4.º, n.º 2 do DL); ii. Definição de um código de barras bidimensional (código QR) e um código único de documento (art.º 7.º, n.º 3 do DL); iii. Dispensa da impressão de faturas em papel ou da sua transmissão por via eletrónica (art.º 8.º, n.º 3 do DL); iv. Incentivo não fiscal à exigência de fatura (art.º 42.º do DL, por via do aditamento do art.º 4.º-A ao DL n.º 198/2012); v. Aplicações de faturação disponibilizadas pela AT (art.º 43.º, n.º 3 do DL) ( 2 ); Por fim, e ainda a título prévio, interessa salvaguardar que o DL em causa procede à regulamentação das obrigações relativas ao processamento de faturas e outros documentos fiscalmente relevantes, e das obrigações de conservação de livros, registos e respetivos documentos de suporte, que recaem sobre os sujeitos passivos de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), ou seja, grosso modo, qualquer pessoa singular ou coletiva que exerça uma atividade económica, mesmo que isenta deste imposto, abrangendo, nomeadamente, os sujeitos passivos de IRC e os sujeitos passivos de IRS titulares de rendimentos da categoria B. 2. Obrigatoriedade de utilização de software de faturação previamente certificado O art.º 3.º do DL enumera, exaustivamente e de modo taxativo, as formas de processamento de faturas e demais documentos fiscalmente relevantes ( 3 ), sendo estas: Programas informáticos de faturação, incluindo aplicações de faturação a serem disponibilizadas, gratuitamente, pela AT; Outros meios eletrónicos, nomeadamente máquinas registadoras, terminais eletrónicos ou balanças eletrónicas; Documentos pré-impressos em tipografia autorizada. A este nível chamamos particular atenção para a disponibilização, por parte da própria AT, de programa informático de faturação, o que, como vimos, deverá ainda ser regulamentado por Portaria, realçando-se ainda o facto de os outros meios eletrónicos se circunscreverem ( 2 ) Mantendo-se em vigor, até à sua publicação, a Portaria n.º 338/2015, de 8 de outubro, diploma que aprova os modelos de faturas, de recibos e de faturas-recibo emitidos através do Portal das Finanças, bem como as respetivas instruções de preenchimento, revogando a Portaria n.º 426-B/2012, de 28 de dezembro. ( 3 ) Consideram-se documentos fiscalmente relevantes, nos termos da alínea b) do art.º 2.º do DL, os documentos de transporte, recibos e quaisquer outros documentos emitidos, independentemente da sua designação, que sejam suscetíveis de apresentação ao cliente que possibilitem a conferência de mercadorias ou de prestação de serviços (exemplo: consultas de mesa ). 3

4 à emissão de faturas simplificadas ou bilhetes de transporte, ingresso e documentos ao portador comprovativos de pagamento nas circunstâncias que serão aqui enunciadas. Na sequência da revogação do art.º 2.º da Portaria 363/2010, de 23 de junho, que já havia sido alterada pela Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de janeiro, o n.º 1 do art.º 4.º do DL refere que os sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e outros sujeitos passivos cuja obrigação de emissão de fatura se encontre sujeita às regras estabelecidas na legislação interna nos termos do art.º 35.º-A do Código do IVA (norma aditada por este DL), estão obrigados a utilizar, exclusivamente, programas informáticos que tenham sido objeto de prévia certificação pela AT, sempre que: a) Tenham tido, no ano civil anterior, um volume de negócios superior a ou quando, no exercício em que se inicia a atividade, o período em referência seja inferior ao ano civil, e o volume de negócios anualizado relativo a esse período seja superior àquele montante; b) Utilizem programas informáticos de faturação; c) Sejam obrigados a dispor de contabilidade organizada ou por ela tenham optado. De acordo com a única disposição transitória existente sobre esta alteração, incluída no n.º 2 do art.º 43.º do DL, durante o ano de 2019 o montante supramencionado na alínea a), é de Em nosso entender, os referidos requisitos não são cumulativos, pelo que bastará ocorrer qualquer um deles para os sujeitos passivos em questão ficarem abrangidos pela referida obrigação, correspondendo a um claro alargamento do âmbito face ao que estava estatuído no n.º 2 do art.º 2.º (agora revogado) da Portaria n.º 363/2010 (que dispensava da utilização de software certificado os sujeitos passivos com volume de negócios inferior a ). De acordo com o n.º 1 do art.º 45.º do DL, esta alteração entraria em vigor no dia seguinte à publicação do DL ( ), chamando-se, no entanto, a atenção para a alínea a) do Despacho n.º 85/2019-XXI do SEAF, anteriormente mencionado, de acordo com a qual, a obrigação de utilização exclusiva de programas informáticos de faturação previamente certificados pela AT, conforme a disposição supra referida, para os sujeitos passivos que não estavam a tal obrigados nos termos da Portaria n.º 363/2010, de 23.06, pode ser cumprida sem penalidades até ao dia A parte introdutória do referido despacho vem igualmente clarificar que o referido limite de se aplica ao volume de negócios de 2018, interpretação esta que tornaria imediata a aplicação da norma caso não tivesse sido adiada a sua entrada em vigor, através de despacho do SEAF, conforme referido. Note-se que, por natureza, os programas informáticos de faturação, caso sejam utilizados, e mesmo que não sejam obrigatórios, deverão sempre, ser certificados pela AT. 4

5 Damos igualmente nota que, apesar da alteração dos limites supra referidos para os efeitos aí previstos, não foi alterado o limite consignado no n.º 10 do art.º 5.º do Regime dos Bens em Circulação (RBC), para efeitos de dispensa da comunicação prévia dos documentos de transporte, que permanece, assim, nos de volume de negócios no período de tributação anterior. 3. Requisitos de processamento e impressão das faturas De harmonia com o disposto no artigo 7.º do DL, nas faturas processadas através de programas informáticos ou de outros meios eletrónicos, devem ser inseridos pelo respetivo programa ou equipamento todas as menções obrigatórias nos termos do Código do IVA, sendo que, tal como já sucedia anteriormente, até então regulado no art.º 9.º da Portaria 363/2010, agora revogado, nos documentos que possibilitem a conferência de mercadorias ou de prestação de serviços processados através de programas informáticos ou de outros meios eletrónicos, independentemente do suporte em que sejam apresentados ao cliente, devem ser inseridos pelo respetivo programa ou equipamento os seguintes elementos: a) Número sequencial do documento; b) Data e hora de emissão; c) Denominação social e número de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador de serviços; d) Denominação usual e quantidades dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; e) O preço líquido de imposto e o montante de imposto devido, ou o preço com a inclusão do imposto; f) A indicação expressa de que não constituem fatura. Produzindo efeitos apenas a e ainda a aguardar regulamentação por Portaria, somos agora confrontados com uma nova disposição, incluída no n.º 3 do art.º 7.º do DL, de acordo com a qual, nas faturas e demais documentos fiscalmente relevantes deve constar um código de barras bidimensional (código QR) e ainda um código único de documento que, como veremos, será um elemento adicional da fatura a comunicar. Relacionada com esta novidade está a alteração promovida ao n.º 3 do art.º 78.º-B do Código do IRS que até aqui obrigava a solicitação do NIF na fatura para que a mesma fosse tida em conta para efeitos de dedução à coleta em sede de IRS. Sucede que, em 2020, para além daquela situação, os adquirentes que pretendam beneficiar da dedução à coleta poderão ainda comunicar as faturas sem número de identificação fiscal à AT, utilizando o respetivo código de barras bidimensional (código QR) ou o código único de documento e, ainda assim, obter as deduções em causa. No que se refere aos documentos emitidos em modo de treino, devem os mesmos conter menção expressa de tal facto, clarificando-se ainda que os respetivos registos devem ficar 5

6 armazenados na respetiva base de dados, jornal eletrónico ou impressos no rolo interno, devidamente identificados. No que toca à impressão das faturas, e conforme referido no preâmbulo do diploma, com o propósito de a tornar mais eficiente e facilitadora da vida dos cidadãos e das empresas, através do lançamento do Programa SIMPLEX +, criam-se as condições para a Fatura sem papel, prevendo a possibilidade de dispensa de impressão de faturas, conforme se afere do disposto no art.º 8.º do DL. Nessa medida, os sujeitos passivos estão dispensados da impressão das faturas em papel ou da sua transmissão por via eletrónica para o adquirente ou destinatário não sujeito passivo, exceto se este o solicitar, quando se verifiquem, cumulativamente, as seguintes condições, explanadas no art.º 8.º do DL: a) As faturas contenham o número de identificação fiscal do adquirente; b) As faturas sejam processadas através de programa informático certificado; e c) Os sujeitos passivos optem pela transmissão eletrónica dos elementos das faturas referidos no n.º 4 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, na redação introduzida pelo DL, à AT em tempo real. Nestes casos a AT disponibiliza aos adquirentes ou destinatários, no Portal das Finanças, os elementos das faturas em causa, sendo que, os termos e condições para o exercício da referida opção, bem como a disponibilização pela AT dos elementos das referidas faturas serão, ainda, definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. Segundo o art.º 9.º do DL, o disposto no DL não prejudica a obrigação de emissão de recibo, nos termos do Código do IRS, por parte dos titulares de rendimentos da categoria B, facto que estará certamente relacionado com a obrigação de retenção na fonte, tendo em conta que, como é sabido, tal obrigação ocorre, no âmbito desta categoria de rendimentos, no momento do pagamento ou da colocação à disposição, nos termos do disposto no n.º 8 do art.º 101.º do Código do IRS 4. Obrigações de arquivo O presente DL harmoniza as obrigações de arquivo do Código do IVA com as disposições contidas no Código do IRS e no Código do IRC, que são também alterados nesse sentido, assunto que será desenvolvido mais adiante. Os sujeitos passivos são obrigados a arquivar e conservar em boa ordem todos os livros, registos e respetivos documentos de suporte por um prazo de 10 anos, se outro prazo não resultar de disposição especial. 6

7 Não obstante, chama-se especial atenção para a novidade introduzida pelo n.º 2 do art.º 19.º do DL, à luz do qual, sempre que os sujeitos passivos exerçam direito cujo prazo é superior ao referido no número anterior, a obrigação de arquivo e conservação de todos os livros, registos e respetivos documentos de suporte mantém-se até ao termo do prazo de caducidade relativo à liquidação dos impostos correspondentes. Esta disposição poderá ter particular relevância, em nossa opinião, a título de exemplo, no caso de reporte do crédito do IVA, regularizações do IVA (imóveis) ou reporte de prejuízos fiscais, por um período que exceda aquele prazo. Ao abrigo do art.º 20.º do DL, os sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional são obrigados a manter as faturas emitidas e recebidas, os livros, registos e demais documentos referidos no artigo anterior, abrangendo igualmente as operações realizadas no estrangeiro: a) Quando se apresentem em formato papel, em estabelecimento ou instalação situado em território nacional; b) Quando se apresentem em suporte eletrónico, incluindo o arquivamento das cópias de segurança da informação processada, em qualquer Estado membro. Neste ponto, chama-se ainda particular atenção para o disposto no n.º 5 do art.º 20.º do DL, de acordo com o qual, os sujeitos passivos devem indicar, na declaração de início de atividade ou, quando for o caso, na declaração de alterações, o estabelecimento ou instalação em que seja feita a centralização do referido arquivo, bem como a localização do arquivo em suporte eletrónico. Também aqui teremos de invocar a norma transitória do art.º 43.º do DL, em especial o seu n.º 1, à luz do qual os sujeitos passivos devem, mediante a entrega de declaração de alterações no prazo de 30 dias contados a partir da entrada em vigor do DL ( ), comunicar aquela informação, ou seja, até ao dia No entanto, a alínea c) do despacho n.º 85/2019-XXI do SEAF determina que a referida comunicação deve apenas ser efetuada após a publicação da portaria que altere os modelos das declarações de início e de alterações, iniciando-se nessa data a contagem do referido prazo de 30 dias referido naquela disposição transitória. Facto igualmente a assinalar neste ponto é a introdução, por via do n.º 1 do art.º 23.º do DL, do arquivo eletrónico dos documentos, ou seja, a possibilidade de digitalização e arquivo em formato eletrónico das faturas e demais documentos fiscalmente relevantes que se apresentem em formato papel. Acrescenta o n.º 2 do referido artigo que as operações de digitalização e arquivo eletrónico devem ser executadas com o rigor técnico necessário à obtenção e reprodução de imagens perfeitas, legíveis e inteligíveis dos documentos originais, sem perda de resolução e 7

8 informação, de forma a garantir a sua consulta e reprodução em papel ou outro suporte eletrónico. Refere, ainda, o n.º 4 do art.º 23.º do DL, que a destruição dos originais emitidos ou recebidos em papel apenas pode ocorrer após estarem assegurados os controlos descritos nos números anteriores e, quando se trate de faturas de aquisição de bens ou serviços, após ter sido exercido o direito à dedução, se for o caso, e efetuado o registo referido no n.º 4 do art.º 44.º do Código do IVA. 5. Fiscalização e outras obrigações acessórias A AT pode comprovar nas instalações dos sujeitos passivos, bem como nas instalações de outras entidades que prestem serviços de contabilidade, faturação ou de receção, registo e arquivamento de faturas e outros documentos fiscalmente relevantes, a conformidade do sistema utilizado com os requisitos legalmente exigidos, nos termos estabelecidos no Regime Complementar do Procedimento de Inspeção Tributária e Aduaneira (RCPITA), podendo, para tal, desenvolver as ações descritas no n.º 2 do art.º 31.º do DL. O art.º 34.º cria uma nova obrigação acessória, determinando que os sujeitos passivos devem comunicar à AT por via eletrónica, no Portal da Finanças: a) A identificação e localização dos estabelecimentos da empresa em que são emitidas faturas e demais documentos fiscalmente relevantes; b) A identificação dos equipamentos utilizados para processamento de faturas e outros documentos fiscalmente relevantes; c) O número de certificado do programa utilizado em cada equipamento, quando aplicável; d) A identificação dos distribuidores e dos instaladores que comercializaram e/ou instalaram as soluções de faturação. Esta nova obrigação é fundamentada no preâmbulo do diploma como visando combater a economia informal, a fraude e a evasão fiscais, suscitando a criação de mecanismos que permitam reforçar o controlo das operações realizadas pelos sujeitos passivos, através da identificação dos programas de faturação comercializados, dos estabelecimentos onde estão instalados terminais de faturação e da obrigação de as faturas emitidas passarem a conter um código único de documento. A identificação do local onde decorre a operação económica constitui também, à luz do DL, um elemento necessário ao apuramento do IVA liquidado em cada concelho para efeitos de alocação parcial daquela receita aos respetivos municípios. Sempre que se verifiquem alterações de qualquer dos elementos constantes da comunicação referida no número anterior, os sujeitos passivos devem entregar nova comunicação, no 8

9 Portal das Finanças, previamente à emissão de faturas ou demais documentos fiscalmente relevantes. No decurso de 2019, de acordo com o n.º 4 do art.º 43.º do DL, estas comunicações devem ser efetuadas: a) Até 30/06/2019 pelos sujeitos passivos de IVA que já exerçam a atividade à data da entrada em vigor do presente DL ou que a tenham iniciado até 31/05/2019; b) Nos 30 dias posteriores ao início de atividade ou à ocorrência das alterações nos restantes casos. Acrescenta-se, ainda, que a identificação e localização dos estabelecimentos comunicada ao abrigo dos números anteriores não está sujeita a sigilo fiscal, podendo ser disponibilizada publicamente pela AT. A criação, neste ponto, de novas obrigações acessórias não se fica por aqui. Com efeitos a partir de , refere o art.º 35.º do DL que: Os sujeitos passivos devem comunicar por via eletrónica à AT, antes da sua utilização, a identificação das séries utilizadas na emissão de faturas e demais documentos fiscalmente relevantes por cada estabelecimento e meio de processamento utilizado (n.º 1). Por cada série documental comunicada nos termos do número anterior, a AT atribui um código, que deve integrar o código único de documento (n.º 2). 6. Alterações ao Código do IVA O presente diploma procede a alterações aos artigos 29.º, 36.º, 40.º, 52.º e 76.º do Código do IVA e, ainda, ao aditamento do artigo 35.º-A ao mesmo diploma Dispensa de emissão de fatura por entidades isentas Desde logo, procede-se a uma alteração à alínea a) do n.º 3 do art.º 29.º, que delimita, com efeitos a , o tipo de entidades que se encontram dispensadas de emissão de fatura, restringindo-o significativamente. Atualmente, n.º 3 do art.º 29.º dispensa do cumprimento da obrigação de emissão de fatura, os sujeitos passivos (na sua generalidade) que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto ( 4 ), exceto quando por força do disposto da alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do mesmo diploma, as mesmas confiram o direito à dedução. ( 4 ) Com salvaguarda dos sujeitos passivos enquadrados no Regime Especial de Isenção do art.º 53.º, que se encontram obrigados a emitir fatura nos termos do art.º 58.º do Código do IVA, pelo que aquela 9

10 Note-se que a alínea b) do n.º 1 do art.º 115.º do Código do IRS já obrigava, para as pessoas singulares titulares de rendimentos da categoria B, à emissão de fatura nos termos da alínea b) do n.º 1 do art.º 29.º do Código do IVA. Com a referida alteração da alínea a) do n.º 3 do artigo 29.º, a dispensa de emissão de fatura passa a circunscrever-se (cumulativamente): i. às pessoas coletivas de direito público, organismos sem finalidade lucrativa e instituições particulares de solidariedade social; ii. que pratiquem exclusivamente operações isentas de imposto e iii. que tenham obtido para efeitos de IRC, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de rendimentos não superior a ; Estarão assim afastadas da dispensa de emissão de fatura, a partir de , a título meramente exemplificativo, uma clínica médica, uma empresa que se dedique ao arrendamento de imóveis ou uma empresa intermediária de seguros. A dispensa prevista nesta norma legal não tem, por regra, aplicação quando, por via das operações realizadas, os sujeitos passivos se classificam, para efeitos deste imposto, como mistos, isto é, que realizam simultaneamente operações tributadas que conferem direito à dedução e operações isentas de imposto que não conferem direito à dedução. No entanto, subsiste a norma vertida no n.º 20 do art.º 29.º do Código do IVA, que não foi alterada nem revogada, e que visa as mesmas entidades supra mencionadas, de acordo com a qual: A obrigação referida na alínea b) do n.º 1 pode ser cumprida mediante a emissão de outros documentos pelas pessoas coletivas de direito público, organismos sem finalidade lucrativa e instituições particulares de solidariedade social, relativamente às transmissões de bens e prestações de serviços isentas ao abrigo do artigo 9.º. Entendia-se que esta norma seria aplicável aos sujeitos passivos mistos que, sendo pessoas coletivas de direito público, organismos sem finalidade lucrativa e instituições particulares de solidariedade social, podiam, relativamente às operações isentas ao abrigo do artigo 9.º do CIVA, cumprir a obrigação de faturação a que se refere a alínea b) do n.º 1 do artigo 29.º, mediante a emissão de outros documentos, diferentes da "fatura", "fatura-recibo" ou "faturasimplificada". Parece-nos, no entanto, que, face à alteração supra mencionada, existe uma desarticulação entre os dois normativos que até serão, aparentemente, contraditórios, isto porque o n.º 20 do art.º 29.º não discrimina o âmbito da sua aplicação em função do limiar dos rendimentos obtidos como se faz, agora, na alínea a) do n.º 3 do mesmo artigo. dispensa abrange, fundamentalmente, os sujeitos passivos isentos ao abrigo do art.º 9.º do Código do IVA. 10

11 Deveremos, no entanto, atender ao facto de a alteração supra mencionada à alínea a) do n.º 3 do art.º 29.º do CIVA apenas entrar em vigor em , pelo que, assim sendo, o n.º 20 sempre se aplicaria na sua plenitude este ano. A partir de 2020, julgamos que apenas faz sentido que a sua aplicação se circunscreva às entidades em causa (quando sujeitos passivos mistos) que tenham obtido para efeitos de IRC, no período de tributação imediatamente anterior, um montante anual ilíquido de rendimentos não superior a , tendo que emitir fatura pela globalidade das suas transações caso possuam rendimentos superiores àquele montante. Note-se, no entanto, que os sujeitos passivos de IRC que não emitam fatura por se encontrarem dispensados nos termos supra assinalados deverão, ainda assim, uma vez mais a partir de , para titular as transmissões de bens e prestações de serviços, emitir documentos (ainda que não necessariamente por via de programa de faturação certificado), datados e numerados sequencialmente, que contenham os seguintes requisitos (art.º 10.º do DL): a) Nome ou denominação social e NIF do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços; b) NIF do adquirente ou destinatário, quando este for sujeito passivo de IVA ou, em qualquer caso, quando o adquirente ou destinatário o solicite; c) Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados; d) Valor da contraprestação, designadamente o preço; e) Data em que os bens foram transmitidos ou em que os serviços foram prestados Dispensa de obrigações declarativas Verifica-se, a este nível, para efeitos de IVA, uma redução das obrigações declarativas. Desde logo, passam a estar dispensados de entregar os mapas recapitulativos de clientes (anexo O) da IES, os sujeitos passivos com sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional (alínea d) do n.º 3 do artigo 29.º do DL). Por outro lado, ficam dispensados de apresentar os anexos L, M e N da declaração anual e os mapas recapitulativos de clientes e fornecedores (anexos O e P), a que se referem as alíneas d), e) e f) do n.º 1, os sujeitos passivos que reúnam qualquer das seguintes condições (n.º 16 do artigo 29.º): a) Não possuam nem sejam obrigados a possuir contabilidade organizada para efeitos de IRS; b) A que seja aplicável o regime de normalização contabilística para microentidades; 11

12 c) Exerçam a atividade económica de diversão itinerante. Note-se que, no que se refere às microentidades, apenas as abrangidas pelo regime simplificado de determinação da matéria coletável de IRC estavam dispensadas da obrigação de entrega dos anexos O e P Faturas e faturas-simplificadas O art.º 36.º do Código do IVA define o prazo de emissão e formalidades das faturas, enunciando, no seu n.º 5, os elementos constitutivos das mesmas. De acordo com a nova redação atribuída à alínea a) do n.º 5, as faturas deverão conter: Os nomes, firmas ou denominações sociais e a sede ou domicílio do fornecedor de bens ou prestador de serviços e do destinatário ou adquirente sujeito passivo do imposto, bem como os correspondentes números de identificação fiscal. Como se vê, os elementos identificativos do destinatário da fatura apenas subsistem no caso de este se apresentar como sujeito passivo de IVA, enquanto na redação anterior apenas se dispensava, por regra, o NIF no caso de o destinatário ser um particular (sendo, portanto, obrigatório o nome e a morada). Não obstante, o n.º 15 daquele artigo, ora revogado (com efeitos imediatos), já referia que a indicação na fatura da identificação e do domicílio do adquirente ou destinatário que não fosse sujeito passivo não era obrigatória nas faturas de valor inferior a 1 000, salvo quando o adquirente ou destinatário solicitasse que a fatura contivesse esses elementos. De acordo com o preâmbulo do diploma, o mesmo consagra normas estritas em matéria de proteção de dados pessoais, permitindo-se que os particulares possam efetuar aquisições de bens e serviços anonimamente em qualquer caso, o que até agora só estava legalmente assegurado para as faturas de menor valor, na medida em que era obrigatória a indicação do nome e morada do adquirente nas demais faturas. Como resulta evidente, a norma contida no n.º 15 do artigo 29.º deixou de ser necessária, daí a sua revogação, tendo em conta que, face à redação atual da alínea a) do n.º 5 do art.º 36.º, a indicação do nome e da morada passou a não ser obrigatória, em faturas emitidas a consumidores finais, independentemente de o valor ser inferior ou superior a Por outro lado, em resultado da alteração promovida pelo DL à alínea a) do n.º 5 do artigo 40.º, amplia-se o tipo de entidades que beneficiam da possibilidade de emissão de outros documentos que não faturas ou faturas-simplificadas, substituindo-os por, conforme aplicável, bilhete de transporte, ingresso ou documento comprovativo do pagamento, tal como já sucedia, de acordo com a redação anterior da norma, com os serviços de transporte, de estacionamento, portagens, entradas em espetáculos. 12

13 É o caso dos serviços de bibliotecas, arquivos, museus, galerias de arte, castelos, palácios, monumentos, parques, perímetros florestais, jardins botânicos, zoológicos e serviços prestados por sujeitos passivos que exerçam a atividade económica de diversão itinerante, serviços estes que passaram a constar expressamente na alínea a) do n.º 5 do art.º 40.º Delimitação de competências em matéria de faturação (aditamento) O DL procede ainda ao acolhimento na ordem jurídica interna do conteúdo do artigo 219.º-A da Diretiva IVA, que delimita a competência dos Estados membros em matéria de faturação, na redação dada pela Diretiva (UE) n.º 2017/2455, do Conselho, de , transpondo a alínea 2) do artigo 1.º desta Diretiva. É neste contexto que surge o aditamento do art.º 35.º-A ao Código do IVA que procede, para efeitos deste imposto, à delimitação de competências em matéria de faturação, estatuindo, desde logo, que, regra geral, a emissão de fatura pelas transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas no território nacional está sujeita às regras estabelecidas no Código do IVA. Em derrogação à referida regra geral, a emissão de fatura fica ainda sujeita às regras previstas do Código do IVA quando o sujeito passivo tenha no território nacional a sua sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio a partir do qual a transmissão de bens ou prestação de serviços é efetuada e, de acordo com as regras de localização: A operação se considere localizada noutro EM e a obrigação de liquidação do imposto recair sobre o sujeito passivo a quem os bens foram transmitidos ou os serviços prestados [operações B2B nas quais insere, por regra, a menção de IVAautoliquidação )]; A operação não se considere efetuada na União Europeia. A emissão de fatura por sujeito passivo que não possua no território nacional a sua sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio a partir do qual a transmissão de bens ou prestação de serviços é efetuada, não está, por regra, sujeita às regras estabelecidas no presente Código quando a obrigação de liquidação do imposto recai sobre o sujeito passivo adquirente dos bens ou destinatário dos serviços (inversão do sujeito passivo por via da aplicação, nomeadamente, das alíneas e) e g) do n.º 1 do art.º 2.º do Código do IVA). Não obstante, as regras previstas no Código do IVA já são aplicáveis à fatura elaborada pelo sujeito passivo adquirente dos bens ou destinatário dos serviços que tenha sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio em território nacional (autofaturação), quando: As operações aqui se considerem efectuadas (localizadas nos termos do art.º 6.º do Código do IVA) e 13

14 A obrigação de liquidação do imposto recair sobre ele (inversão do sujeito passivo por via da aplicação, nomeadamente, das alíneas e) e g) do n.º 1 do art.º 2.º do Código do IVA). O n.º 5 do art.º 35.º-A estabelece que também não será de aplicar a regra geral inicialmente enunciada, na emissão de faturas pelas operações efetuadas por sujeitos passivos que utilizem Portugal como Estado membro de registo para efeitos do regime especial do mini balcão único (MOSS) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2014, de 24 de outubro, uma vez que, nestes casos, estarão sujeitas às regras estabelecidas no Código do IVA Outras alterações (revogações) Para além da revogação de vários números dos artigos 29.º e 36.º e do n.º 4 do art.º 40.º, cujas restantes alterações já foram por nós comentadas, foram ainda revogados vários números do artigo 52.º (relacionados com a obrigação de arquivo) e o n.º 3 do art.º 76.º (respeitante à centralização da contabilidade), por se tratar, em todos os casos, de normas que regulavam matérias que atualmente estão abrangidas pelo DL em apreço. 7. Alteração aos Códigos do IRS e IRC Quanto ao Código do IRS, foi alterado o n.º 3 do art.º 78.º-B, conforme já referido, passando a ser possível beneficiar da dedução à coleta relativamente a faturas sem número de identificação fiscal, desde que comunicadas utilizando o respetivo código de barras bidimensional (código QR) ou o código único de documento. Altera-se, ainda, o artigo 118.º, incluindo a epígrafe do artigo que passa a ser Faturação e arquivo ao invés de Centralização, arquivo e escrituração, alterando-se o n.º 1, que continha as obrigações de centralização de contabilidade, e revogando-se o n.º 2, que dispunha sobre o prazo de arquivo. Após as alterações, a norma (n.º 1) passa a remeter, em sede da Categoria B, quanto a obrigações de faturação, de emissão de recibo e de arquivo, para o Código do IVA e para o presente DL. De facto, segundo o preâmbulo do DL, o mesmo tem como objetivo harmonizar as regras divergentes em matéria de conservação de documentos para efeitos de imposto sobre o valor acrescentado (IVA), de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) e de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), o que explica a alteração mencionada anteriormente e todas as que foram efetuadas ao Código do IRC, descritas seguidamente. Assim, relativamente a alterações ao Código do IRC, as mesmas incidiram sobre os artigos 123.º ( Obrigações contabilísticas das empresas ), 124.º ( Regime simplificado de escrituração ) e 125.º ( Centralização da contabilidade ou da escrituração, sendo, neste caso, alterada a epígrafe para Faturação e arquivo ). 14

15 Tais alterações têm, como referido, um sentido semelhante à alteração processada ao art.º 118.º do Código do IRS, sendo, no entanto, em maior número tendo em conta que o Código do IRC disciplinava com mais detalhe as matérias que atualmente são reguladas pelo DL em apreço, dando-se como exemplo a revogação dos n. os 4 a 7 e 9 do artigo 123.º, relacionadas com o arquivo e com a certificação de software, respetivamente. Quanto à alteração ao art.º 124.º, incidiu sobre o n.º 5 que, em matéria de escrituração e de contabilidade, passou a remeter para o DL. Por fim, no que concerne às alterações ao art.º 125.º, passou a remeter-se quanto a obrigações de faturação e de conservação de livros, registos e respetivos documentos de suporte, para o Código do IVA e para o presente DL. 8. Alteração ao Regime de Bens em Circulação (RBC) No que ser refere ao RBC, o DL procede à alteração dos artigos 4.º, 5.º e 6.º ( 5 ), com efeitos a partir de , sendo de realçar as seguintes alterações: No que se refere aos documentos de transporte global (documentos de transporte, quando o destinatário ou os bens a entregar em cada local de destino não sejam conhecidos na altura da saída dos locais) poderão ser emitidos eletronicamente, ao contrário do que sucede atualmente, em que é obrigatória a sua impressão em papel (embora já fosse obrigatória a sua comunicação). Deixa de ser possível o processamento de documentos de transporte através de software produzido internamente pela empresa, ou por empresa integrada no mesmo grupo económico, de cujos respetivos direitos de autor fosse detentora (revogação da alínea e) do n.º 1 do art.º 5.º do RBC). Em função da alteração promovida ao n.º 6 do art.º 6.º do RBC, a partir de , o prazo de arquivo dos documentos de transporte, que decorria até ao final do 2.º ano seguinte ao da emissão (salvo estando em causa faturas que constituíssem documentos de transporte), passa a decorrer até ao final do 4.º ano seguinte ao da sua emissão. 9. Alterações ao Decreto-Lei n.º 198/2012 comunicação de elementos de faturas Na sequência da alteração ao n.º 1 do art.º 3.º do DL n.º 198/2012, para além da comunicação dos elementos das faturas emitidas nos termos do Código do IVA, bem como dos elementos dos documentos de conferência de entrega de mercadorias ou da prestação de serviços, as ( 5 ) Procede, ainda, à revogação dos artigos 8.º a 11.º do RBC, cuja matéria é transposta para os artigos 15.º a 18.º do DL em apreço. 15

16 pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português e aqui pratiquem operações sujeitas a IVA, são obrigadas a comunicar à AT, por transmissão eletrónica de dados, os elementos dos recibos. Estranhamos a menção genérica de recibos, quando no âmbito da aplicação do diploma, explanado no n.º 2 do seu art.º 1.º, se refere a recibos comprovativos de pagamento emitidos por sujeitos passivos enquadrados no regime de IVA de caixa. Note-se que, face à redação do n.º 1 do artigo 3.º do DL n.º 198/2012, continuam excluídos da obrigação de comunicação dos elementos das faturas os sujeitos passivos não residentes e sem estabelecimento estável, registados em Portugal para efeitos de IVA, facto que tem suscitado algumas divergências no cruzamento desta informação, isto apesar de tais entidades terem que cumprir as obrigações vigentes em território nacional em matéria de faturação, pelas operações cá efetuadas, nos termos do disposto no n.º 1 do novo art.º 35.º- A do Código do IVA, o que se revela, a nosso ver, incongruente. Por outro lado, a comunicação de faturas e outros documentos passa, a partir de , a ter que ser efetuada até ao dia 10 do mês seguinte ao da sua emissão. Não obstante, durante o ano de 2019, é definida uma medida transitória à luz da qual, o prazo de comunicação dos elementos das faturas passa a ser efetuado até dia 15 do mês seguinte da data de emissão das faturas. Este novo prazo de envio até ao dia 15 do mês seguinte apenas é aplicável às faturas emitidas em fevereiro de 2019, devendo, portanto, tais faturas ser comunicadas até ao dia São ainda adicionados novos elementos das faturas abrangidos pela obrigação de comunicação, a saber: Imposto do Selo liquidado (quando aplicável), identificação do documento retificado, identificação do país ou região do imposto e o código único de documento. 10. Alterações ao Decreto-Lei n.º 198/2012 comunicação de inventários O DL procede a duas importantes alterações no âmbito da obrigação de comunicação de inventários. Com entrada em vigor em , aplicável, portanto, à comunicação de inventários a efetuar durante o mês de janeiro de 2020, as pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território nacional, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à elaboração de inventário, devem comunicar à AT, até ao dia 31 de janeiro, por transmissão eletrónica de dados, o inventário valorizado respeitante ao último dia do exercício anterior, através de ficheiro com caraterísticas e estrutura a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças. 16

17 Por sua vez, ficam dispensadas da obrigação de comunicação do referido inventário as pessoas supra referidas, a que seja aplicável o regime simplificado de tributação em sede de IRS ou IRC (regime que está a ser alvo de uma profunda remodelação), sendo que, até aqui, aquela dispensa abrangia as pessoas singulares ou coletivas cujo volume de negócios do exercício anterior ao da referida comunicação não excedesse Braga, 5 de março de 2019 Luís Esteves 17

Tendo em vista a clarificação das alterações efetuadas ao Código do IVA divulgam-se as presentes instruções.

Tendo em vista a clarificação das alterações efetuadas ao Código do IVA divulgam-se as presentes instruções. Classificação: 1 00. 2 0. 2 00 Segurança: P ú blic a Processo: 2 01 9 0 01 33 0 Ofício Circulado N.º: 30211 de 2019-03-15 Entrada Geral: N.º Identificação Fiscal (NIF): 770 004 407 Sua Ref.ª: Técnico:

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