31/07/2018.
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- Luana Rosa
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1 Karina Kufa Advogada. Especialista em Direito Eleitoral e Direito Administrativo. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral. Professora-coordenadora da Especialização em Direito Eleitoral do IDP-SP. Contato: karinakufa@kufa.adv.br 1
2 QUANDO COMEÇA? A propaganda eleitoral somente é permitida após 15 de agosto do ano eleitoral, vedado qualquer tipo de propaganda política paga no rádio ou na televisão. Logo, começa 16 de agosto! E ANTES DE 15 DE AGOSTO, NÃO PODE NADA? 2
3 PODE!!! Atos de Pré-campanha* Atos publicitários sem cunho propriamente eleitoral, como mensagens de felicitação pelo aniversário da cidade, celebrações de dias festivos, homenagens e etc. estão absolutamente permitidos, com ou sem gastos de recursos pessoais e mesmo com formas de exposição vedadas em campanhas eleitorais (outdoor, p. ex.), por se tratarem de indiferentes eleitorais ; O pedido explícito de voto deve ser considerado de forma restrita, existindo somente quando presente uma comunicação frontal e direta com o eleitor, da qual se extraia o uso do verbo votar ou de expressões que carreguem o mesmo sentido ( vote em, eleja tal, etc.). 3
4 Quando ausente o pedido de voto, o ato de comunicação é, em princípio livre. Porém, a difusão de conteúdos propriamente eleitorais (como a menção à candidatura, a exaltação de qualidades pessoais ou a divulgação de plataformas políticas) não pode ser feita mediante formas vedadas no período oficial (outdoor, brindes, placas, etc.), havendo de se restringir a plataformas lícitas (internet, panfletos, adesivos, etc.). O uso de recursos financeiros está autorizado no período de pré-campanha, desde que feito com moderação. A única exigência é de que seja compatível com as possibilidades do candidato médio. Com isso, fica autorizada a realização de pequenas despesas, como a contratação de materiais gráficos (adesivos, folhetos informativos, etc); REGRAS TRAZIDAS PELA REFORMA ELEITORAL: Não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito de voto, A MENÇÃO À PRETENSA CANDIDATURA, A EXALTAÇÃO DAS QUALIDADES PESSOAIS DOS PRÉ-CANDIDATOS, que PODERÃO TER COBERTURA DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL, INCLUSIVE VIA INTERNET. Exemplo: 22/01/2018 4
5 E, AINDA... I - a participação de filiados a partidos políticos ou de précandidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates no rádio, na televisão e na Internet, inclusive com a exposição de plataformas e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o dever de conferir tratamento isonômico; II - a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e as expensas dos partidos, para tratar da organização dos processos eleitorais, da discussão de políticas públicas, planos de governo ou das alianças partidárias visando às eleições, podendo tais atividades ser divulgadas pelos instrumentos de comunicação intrapartidária (site, blog); III - a realização de prévias partidárias* e a respectiva distribuição de material informativo, a divulgação dos nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os précandidatos; SOMENTE NO ÂMBITO DO PARTIDO!!! IV - a divulgação de atos de parlamentares e de debates legislativos, desde que não se faça pedido de votos; Obs.: A Reforma suprimiu desde que não se mencione a possível candidatura. 5
6 V a manifestação e o posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive nas redes sociais. Obs.: A reforma eleitoral inseriu o termo inclusive, possibilitando, assim, que a manifestação se dê em outros meios de comunicação. VI a realização, a expensas do partido, de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de veículo ou meio de comunicação ou do próprio partido, em qualquer localidade, para divulgar ideias, objetivos e propostas partidárias. NOVIDADE!!! VII campanha de arrecadação prévia de recursos, na modalidade de financiamento coletivo por meio de sítios na internet, aplicativos eletrônicos e outros recursos similares, a partir de 15 de maio de Obs.: É o denominado Crowdfunding (vaquinha eletrônica). 6
7 Então, de modo geral, JÁ É PERMITIDO: divulgação da pré-candidatura; divulgação das ações políticas desenvolvidas; divulgação das ações que pretenda desenvolver; Arrecadação prévia de recursos... DESDE QUE NÃO HAJA PEDIDO EXPLÍCITO DE VOTO!!! É permitida a colocação, das 6h às 22h, de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e veículos. 7
8 Distribuição de folhetos, adesivos (0,5m²), volantes e outros impressos, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido político, da coligação ou do candidato, sendo-lhes facultada, inclusive, a impressão em braille dos mesmos conteúdos. Os candidatos, os partidos e as coligações poderão fazer inscrever, na sede do comitê central de campanha, a sua designação, bem como o nome e o número do candidato, em formato que não assemelhe ou gere efeito de outdoor. Nos demais comitês de campanha, que não o central, a divulgação dos dados da candidatura deverá observar o limite de 0,5m² (meio metro quadrado). 8
9 Nas dependências do Poder Legislativo, a veiculação de propaganda eleitoral ficará a critério da Mesa Diretora. Propaganda em adesivo plástico em janela residencial, que não exceda a 0,5m² (meio metro quadrado), espontânea e gratuita. Eleições 2016 Eleições
10 A justaposição de adesivo cuja dimensão exceda a 0,5m² (meio metro quadrado), caracteriza propaganda irregular, em razão do efeito visual único. Está proibido plotagem! Pode: adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e/ou, em outras posições, adesivos até a dimensão máxima de 50x40cm 0,5m² (meio metro quadrado). 10
11 Nas ruas, calçadas, praças, inclusive, postes de iluminação pública, sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos, é proibida a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta e exposição de placas, estandartes, faixas, cavaletes, bonecos e assemelhados. Bens de uso comum, para fins eleitorais, são os definidos pelo Código Civil e também os de acesso livre da população em geral, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios, ainda que de propriedade privada. Obs.: Rodoviária (Decisão do TSE final de 2015) Nas árvores* e jardins localizados em áreas públicas não é permitida a colocação de propaganda eleitoral, mesmo que não cause dano. O mesmo se aplica aos tapumes de obras ou prédios públicos. 11
12 São vedadas na campanha eleitoral confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor. É vedada a propaganda eleitoral por meio de outdoors, inclusive eletrônicos. 12
13 A veiculação de propaganda eleitoral pela distribuição de material impresso, os quais devem ser editados sob a responsabilidade do partido, coligação ou candidato, independe da obtenção de licença municipal e de autorização da Justiça Eleitoral. Na hipótese de coligação, constarão da propaganda do candidato majoritário, obrigatoriamente e de modo legível, sob a denominação da coligação, as legendas de todos os partidos que a integram; e da propaganda para cargo proporcional apenas a legenda do partido do respectivo candidato sob o nome da coligação. Na propaganda do candidato a cargo majoritário, deverá constar, também, o nome do candidato a vice, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30%* (trinta por cento) do nome do titular. Obs.: Antes era não inferior a 10% (dez por cento) 13
14 Todo material impresso de campanha (adesivo, santinhos, folders, etc.) deverá conter o número do CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, bem como de quem o contratou, e a respectiva tiragem. Obs.: doação de material (não pode mais!) O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular, sujeitando-se o infrator à multa e apuração de crime*. 14
15 Pode, até dois dias antes da eleição, a divulgação paga, na imprensa escrita (jornal e revista), e a reprodução na internet do jornal impresso, de até 10 (dez) anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e de 1/4 (um quarto) de página de revista ou tablóide. Deverá constar do anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção. Pode opinião favorável em COLUNA! Comício e a utilização de aparelhagem de som fixa são permitidas no horário compreendido entre as 8h e as 24h, salvo no comício de encerramento da campanha, que poderá ser prorrogado até as 2 (duas) horas da madrugada. Obs.: Continua proibido showmício! (=/= candidato artista) 15
16 É permitida a circulação de carros de som* e minitrios como meio de propaganda eleitoral, desde que observados o limite de 80 db de nível de pressão sonora, entre as 8h e 22h, respeitando-se a distância de 200 metros de escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros (quando em funcionamento), hospitais, casas de saúde e sedes de órgãos públicos e militares, apenas em carreatas, caminhadas e passeatas ou durante reuniões ou comícios. Até as 22h do dia que antecede o da eleição, serão permitidos distribuição de material gráfico, caminhada, carreata, passeata ou carro de som que transite pela cidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos, observados os limites impostos pela legislação comum. Considera-se carro de som, qualquer veículo, motorizado ou não, ou ainda tracionado por animais, que use equipamento de som com potência nominal de amplificação de, no máximo 10 mil watts e que transite divulgando jingles ou mensagens de candidatos. Dicionário: Veículo é todo e qualquer meio de transporte existente, seja motorizado ou não, por quaisquer vias (terrestres, marítimas ou aéreas). Ex.: carro de boi*, bicicleta, canoa, barco, etc. 16
17 II - minitrio: veículo automotor que usa equipamento de som com potência nominal de amplificação maior que 10 mil watts e até 20 mil watts; III - trio elétrico: veículo automotor que usa equipamento de som com potência nominal de amplificação maior que 20 mil watts. Obs.: Trio elétrico somente autorizado para sonorização de comícios (Art. 39, 10) A partir de 30 de junho, É VEDADO às emissoras de rádio e TV transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato; ou, em noticiário, casos em que configurem tratamento privilegiado ou, ainda, degradar ou ridicularizar candidato, partido ou coligação. Ex.: Datena, Russomano, Luciano Huck, etc. O nome do programa também deverá ser mudado se constar o nome do candidato. TVWEB (youtube) está autorizado. 17
18 OBSERVAÇÃO: Candidatos que sejam profissionais da classe artísticas (cantores, atores e apresentadores) poderão exercer as atividades normais de sua profissão durante o período eleitoral, exceto em programas de rádio e de televisão, na animação de comício ou para divulgação, ainda que de forma dissimulada, de sua candidatura ou de campanha eleitoral. 18
19 5 19
20 Pode tudo???! 20
21 Durante a campanha eleitoral, na Internet e através de outros meios de envio de mensagem eletrônica (SMS, Whatsapp, etc.), é livre a manifestação do pensamento, assegurado o direito de resposta e a sua limitação quando ocorrer ofensa à honra alheia ou divulgação de fatos sabidamente inverídicos. Logo, não se pode tudo na Internet!!! O QUE PODE??? A propaganda eleitoral poderá ser realizada da seguinte forma: I no site do candidato, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; II no site do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; Obs.: Caso Padilha (PT) provedor brasileiro, domínio português (TRESP) 21
22 O QUE PODE??? forma: A propaganda eleitoral poderá ser realizada da seguinte III por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados GRATUITAMENTE pelo candidato, partido ou coligação; IV por meio de blogs, redes sociais, sites de mensagens instantâneas e aplicações de internet assemelhados, cujo conteúdo seja gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou qualquer pessoa natural, desde que esta não contrate impulsionamento de conteúdos. PORTANTO, PODE IMPULSIONAMENTO!!! CUIDADO!!! Terceiro não pode impulsionar. O candidato beneficiado responde pelo ato do terceiro! O QUE NÃO PODE??? PROIBIDO FAKE NEWS! É vedada a veiculação de propaganda paga na internet, salvo o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos, coligações e candidatos e seus representantes. É vedada a veiculação de conteúdos de cunho eleitoral mediante cadastro de usuário e aplicação de internet com a intenção de falsear identidade. É vedada a utilização de impulsionamento de conteúodos e ferramentas digitais não disponibilizadas pelo provedor de internet, ainda que gratuitas, para alterar o teor ou a repercussão de propaganda eleitoral, tanto próprios quanto de terceiros. 22
23 ATENÇÃO!!! É CONSIDERADO CRIME O IMPULSIONAMENTO DE CONTEÚDO NO DIA DA ELEIÇÃO. O QUE NÃO PODE??? É vedada, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda eleitoral na internet, em sites: de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos; oficiais ou hospedados por órgãos públicos ou entidades da administração pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 23
24 NOVIDADES!!! Sem prejuízo das sanções civis e criminais aplicáveis ao responsável, a Justiça Eleitoral poderá determinar, por solicitação do ofendido, a retirada de publicações que contenham agressões ou ataques a candidatos em sítios da internet, inclusive redes sociais. O ofendido por calúnia, difamação ou injúria, sem prejuízo e independentemente da ação penal competente, poderá demandar, no juízo cível, a reparação do dano moral, respondendo por este o ofensor e, solidariamente, o partido político deste, quando responsável por ação ou omissão, e quem quer que, favorecido pelo crime, haja de qualquer modo contribuído para ele. Responde por crime os contratantes e contratados com a finalidade específica de emitir mensagens ou comentários na internet para ofender a honra ou denegrir a imagem de candidato, partido ou coligação. TELEMARKETING / SMS / WHATSAPP... É permitido o envio de SMS e mensagem via Whatsapp, entendidas essas como mensagem eletrônica pela Justiça Eleitoral. As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, obrigado o remetente a providenciá-lo no prazo de 48 horas. (Resolução /15 - Art. 27) É vedada a realização de propaganda via telemarketing! , SMS e WhatsApp Pode, desde que possibilite o descredenciamento. Obs.: SMS é mensagem eletrônica e telemarketing é considerado ligação telefônica. 24
25 As entidades que realizam pesquisas de opinião pública relativas às Eleições de 2016 ou aos seus candidatos devem registrar cada pesquisa na Justiça Eleitoral a partir de 1º de janeiro até 5 dias antes da divulgação de cada resultado (Resolução TSE /15) É crime a divulgação de pesquisa fraudulenta A partir de 20 de julho fica PROIBIDA a realização de enquete relacionada ao processo eleitoral. 25
26 CROWDFUNDING É o denominado financiamento coletivo (a famosa Vaquinha eletrônica ). Pode ser realizada a partir de 15 de maio. Responsabilidade das empresas arrecadadoras: Obrigatória identificação de cada um dos doadores, valor das quantias doadas, forma de pagamento e as datas, bem como emissão obrigatória de recibo de para o doador, relativo a cada doação realizada. Caso não seja efetivado o registro de candidatura, os valores arrecadados deverão ser devolvidos aos doadores. ATENÇÃO: A apropriação de valores e recursos destinados ao financiamento de campanha caracteriza o crime de apropriação indébita eleitoral (Art. 354-A, do CE) BITCOIN É a famosa moeda virtual. É expressamente proibido o uso desse tipo de recurso nas campanhas eleitorais. Está vedado o uso de Bitcoin para financiar campanhas. 26
27 PRESIDENTE: LIMITE DE GASTOS - 1º Turno: R$ 70 milhões - 2º Turno: R$ 35 milhões GOVERNADOR: Proporcional ao número de eleitores. Vai de R$ 2,8 milhões até R$ 21 milhões. (2º Turno: 50% do valor do 1º Turno) SENADOR: Proporcional ao número de eleitores. Vai de R$ 2,5 milhões até R$ 5,6 milhões. DEPUTADO FEDERAL*: R$ 2,5 milhões. DEPUTADO ESTADUAL E DF*: R$ 1 milhão. LIMITES ESPECÍFICOS: Alimentação de pessoal que presta serviços às candidaturas ou comitês de campanha: 10% do limite de gastos; Aluguel de veículos automotores: 20% do limite de gastos. 27
28 Presidente e Senador: Em cada Estado, o número referente ao Município com maior número de eleitores. Governador: No Estado, o dobro do limite referente ao Município com maior número de eleitores. Deputado Federal: No Estado, 70% do limite referente ao Município com maior número de eleitores. Deputado Estadual: 50% do limite estabelecido para para Deputado Federal. 07 de Julho - Data a partir da qual são vedadas aos agentes públicos as seguintes condutas: - transferência de recursos da União para os estados e municípios ou dos estados para os municípios (apenas permitido em situações de emergência, calamidade ou para obras já iniciadas); - publicidade institucional de programas, obras, serviços ou veicular campanhas dos órgãos públicos (permitida apenas por necessidade pública); 28
29 - pronunciamentos transmitidos em rádio ou na televisão fora do horário eleitoral (exceto em situações urgentes); - contratação de shows artísticos pagos com dinheiro público na realização de inaugurações; - comparecimento de qualquer candidato a inaugurações de obras públicas; - nomeação, contratação ou demissão de servidor sem justa causa; - diminuição ou alteração de vantagens salariais; - determinação pela chefia de remoção, transferência ou exoneração do servidor. Para as nomeações e demissões existem algumas exceções permitidas pela lei, como é o caso das funções de confiança. 29
30 Existem outras condutas já proibidas anteriormente: - distribuição de bens, valores ou benefícios pela Administração (permitido apenas em emergências, calamidades ou programas sociais em andamento); - emprestar ou usar bens ou materiais da Administração Pública para beneficiar um candidato; - ceder ou usar os serviços de um servidor para trabalhos de campanha eleitoral durante o horário de trabalho; - distribuir bens ou serviços sociais pagos pelo Poder Público em benefício de um candidato; - realização de despesas com publicidade dos órgãos públicos em valor superior à média dos primeiros semestres dos três últimos anos; 30
31 - revisão geral da remuneração dos servidores (permitido apenas para recomposição da perda de poder aquisitivo); - execução de programas sociais por entidades que sejam vinculadas a um candidato; - uso de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo para promoção pessoal ou propaganda eleitoral é uma conduta vedada em qualquer período. 30% fundo partidário (STF) 30% do FEFC (TSE) 31
32 O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à sua campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito para sua propaganda, no rádio e na televisão. DUPLA FILIAÇÃO: Havendo coexistência de filiações partidárias, prevalecerá a mais recente. Substituição de candidato com 20 dias antes do pleito (exceto no caso de falecimento). 32
33 Karina Kufa OAB/SP Contato: 33
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