ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

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1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Revisão: R01 Data: 01/11/2011 AERONAVE EXECUTIVA Folha: 1/6 AERONAVE EXECUTIVA Elaborado por: Comandante Paulo Roberto Fuganti (Casa Militar do Governo do Estado do Paraná) Ampliação RMS: (GET)

2 SUMÁRIO 1. OBJETO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA AERONAVE TREINAMENTO DE PESSOAL SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO GARANTIA TÉCNICA...6 Atualizado: Nov/2011 2/6

3 1. OBJETO (uma) aeronave de asa fixa, bimotora turbohélice, nova de fábrica, com ano de fabricação e modelo 2012, para transporte de passageiros; 1.2. Treinamento de pessoal para operar a aeronave. 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA AERONAVE 2.1. A aeronave deve ser nova de fabricação com pintura padrão de fábrica, inclusive do prefixo brasileiro, sendo que as cores e o grafismo serão definidos através de esquema específico de pintura com opções apresentadas pela CONTRATADA a ser aprovada pela CONTRATANTE em até 15 (quinze) dias após a assinatura da ODC/contrato; 2.2. A aeronave deve ser entregue homologada, livre e desembaraçada de quaisquer ônus para operação, com Certificado de Aero Navegabilidade válido, com matrícula nacional definitiva e com a Vistoria Técnica Inicial VTI aprovada; 2.3. A aeronave deverá ser entregue com seu registro definitivo na ANAC, e as demais documentações exigidas pela legislação aeronáutica brasileira, incluindo o controle de componentes, controle de AD s e SB s, bem como, deverá possuir 01 (uma) coletânea completa de documentação técnica de operação e manutenção da aeronave, do motor e dos seus equipamentos; 2.4. A aeronave deve ser turbohélice e equipada com instrumentos e acessórios para vôo VFR (Visual Flight Rules) e IFR (Instrument Flight Rules), enquadrando-se nas exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de acordo com o regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica, enquadrando-se nas exigências do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil n 23 (RBAC 23) e n 25 (RBAC 25), aprovados, respectivamente, pelas resoluções n 77 de 22/04/20 09 e n 183 de 01/02/2011; 2.5. A aeronave deve ser homologada para operação no Brasil, pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC); 2.6. As características de desempenho operacional, equipamentos de comunicação e navegação e opcionais da aeronave são essenciais para a aplicação adequada do modelo, portanto a aeronave deve estar dotada de equipamentos específicos para que possa atender a sua finalidade, devendo apresentar, no mínimo, as seguintes características: Alcance mínimo de Km com 08 (oito) passageiros; Velocidade mínima de cruzeiro de 450 Km/h; Operação em pistas curtas ou de terra, com comprimento máximo de pista de m para as condições de ISA +10ºC, msl (nível médio do mar), com peso de 02 (dois) tripulantes mais 08 (oito) passageiros mais Atualizado: Nov/2011 3/6

4 bagagem, com autonomia mínima para km IFR em velocidade mínima de cruzeiro de 450 km/h; (dois) motores turbohélice (motores a reação tracionados por hélices); Cabine pressurizada, com capacidade mínima para 08 (oito) passageiros mais 02 (dois) tripulantes Cabine com sistema de supressão de ruídos, sistema de ar condicionado e acabamento interno no padrão de aeronaves executivas; Cabine com compartimento para acondicionamento de bebidas, 02 (dois) fones de ouvido com alimentação elétrica e, no mínimo, 02 (duas) tomadas de energia de 110 v; Sistema de entretenimento composto de CD/DVD e 01 (uma) tela de LCD com tamanho mínimo de 15 polegadas, instalado na posição dianteira da cabine de passageiros; (um) sistema de rádio altímetro com 02 (dois) indicadores, um para cada piloto; (um) sistema de comunicação com no mínimo 02 (duas) estações para os pilotos, navegação e vigilância que permita a transição de comunicação de voz e dados; (dois) equipamentos de comunicação na faixa VHF/AM aeronáutico digital; (dois) equipamentos ADF (Automatic Direction Finder) com antena e indicadores no painel de instrumentos; (dois) equipamentos de rádio navegação VOR; (dois) equipamentos DME (Distance Measure Equipment); (dois) equipamentos Transponder; (dois) sistemas de controle e integração do sistema de navegação VOR/ILS; (um) decodificador de altitude barométrica; Duplo sistema Air Data ; Sistema de gerenciamento de vôo capaz de fornecer precisas e avançadas informações de navegação e plano de vôo, incluindo plano de vôo vertical e lateral sincronizado, planejamento de tempo e combustível com suporte gráfico por mapas; Sistema de controle de vôo automático de duplo canal integrado; Sistema IFIS (Integrated Flight Information System); Sistemas EGPWS (TAWS) e TCA II integrado; Duplo Sistema Attitude and Heading Reference System AHRS integrado; Sistema de diagnóstico de manutenção; Radar meteorológico com detecção de turbulência; Atualizado: Nov/2011 4/6

5 Sistema Eletronic Standby Instrument System ESIS integrado; Equipamentos necessários para operação segundo as regras de RVSM (Reduced Vertical Separation Minimum); Todo descritivo do item até o item pode ser substituído pelo Painel Collins Pró Line 21 ou similar Deverá possuir a certificação e equipamentos para RVSM, além da certificação para a utilização pelos 04 (quatro) pilotos designados pela CONTRATANTE A CONTRATADA deverá fornecer durante 02 (dois) anos, após a entrega definitiva, as atualizações das cartas náuticas eletrônicas Trem de pouso que possibilite a operação em pistas não pavimentadas. 3. TREINAMENTO DE PESSOAL 3.1. Treinamento em língua portuguesa ou através de intérprete, para 04 (quatro) pilotos, em conformidade com a RBHA-61; 3.2. Curso teórico da aeronave, que forneça conhecimento de operação e performance da aeronave tipo, capacitando os pilotos para a operação do equipamento (Ground School); 3.3. A fim de aperfeiçoar a fase de adaptação à aeronave, fornecer treinamento em equipamento simulador de vôo que replique os desempenhos e atitudes da aeronave, com duração mínima de 10 (dez) horas para cada piloto; 3.4. Treinamento da tripulação para os aviônicos instalados na aeronave; 3.5. As despesas de viagem, translados, alimentação e hospedagem dos pilotos para os treinamentos citados acima serão de responsabilidade da CONTRATADA; 3.6. Deverá ser fornecido um certificado individual de conclusão dos cursos de piloto, cheque em simulador ou na aeronave com checador ANAC para obtenção efetiva do Tipo no CHT. 4. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO 4.1. É obrigatória a existência de oficinas homologadas pelo Fabricante e pela ANAC no Brasil para executar manutenção (inspeções periódicas e correção a discrepâncias para o modelo da aeronave especificada) com um mínimo de dez anos de experiência no tipo ou semelhante; 4.2. Será de responsabilidade da CONTRATADA, durante o período de garantia listado no item 5.1, prover as inspeções periódicas e corretivas, arcando com os custos de homem/hora de manutenção, inclusive para discrepâncias e itens fora da garantia. Atualizado: Nov/2011 5/6

6 4.3. A CONTRATANTE arcará com as despesas de peças, ao preço de fábrica (PRICE LIST), mais impostos e fretes, caso seja necessária a substituição de peças não previstas na garantia A CONTRATANTE arcará com as despesas de deslocamento, alimentação e hospedagem dos técnicos envolvidos na solução do problema, em caso de discrepâncias/panes fora da base da CONTRATADA. 5. GARANTIA TÉCNICA 5.1. Prover a garantia de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) meses ou 400 (quatrocentas) horas de vôo, o que ocorrer primeiro, não pro - rateadas, para célula, motor e componentes mecânicos da aeronave; 5.2. Prover garantia técnica, durante o período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses ou 400 (quatrocentas) horas de vôo, o que ocorrer primeiro, dos equipamentos de rádio-comunicação e navegação e dos equipamentos opcionais instalados na aeronave; 5.3. A garantia técnica contra quaisquer defeitos de fabricação será contada a partir da data de entrega no Brasil (nacionalização) e será composta de reposição de peças e componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos, salvo se constatada a indevida utilização do equipamento pelo operador; 5.4. Todos as despesas que poderão ocorrer entre o período de fabricação da aeronave e da sua entrega definitiva à Copel Geração e Transmissão S.A., no Aeroporto do Bacacheri (SBBI) ou, no caso de fechamento deste, no Aeroporto de Curitiba (SBCT), correrão por conta da CONTRATADA, assim como todas as despesas de translado, importação, nacionalização, e desembaraços aduaneiros. Atualizado: Nov/2011 6/6