Portugal 2020 explicado em seminário no Luso

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1 ID: Tiragem: 5550 País: Portugal Period.: Diária Âmbito: Regional Portugal 2020 explicado em seminário no Luso Pág: 19 Cores: Cor Área: 12,33 x 29,81 cm² Corte: 1 de 1 Mealhada Sessão, que decorreu no Grande Hotel, pretendeu dar a conhecer oportunidades do quadro D.R. Ana Abrunhosa alertou para a necessidade dos projectos serem bem preparados José Carlos Salgueiro O Grande Hotel do Luso recebeu, ontem, um seminário direccionado para as Oportunidades de Financiamento e Incentivo às Empresas no âmbito do Portugal 2020, que contou com os esclarecimentos de Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro), e os contributos de Helena Mendes, da Universidade de Coimbra, Ana Seguro, do IPN e Manuel Póvoas, do Santander Totta. Perante um auditório cheio, realizou-se ainda uma mesa redonda, moderada por Pedro Maranha (WRC), onde foram relatados alguns casos de sucesso, por parte de Paulo Ramos (FNWay), Jorge Rama (Adega Rama - enoturismo) e Sérgio Franco (Malo Clinic). Após uma brevíssima sessão de abertura, por parte de Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Ana Abrunhosa fez uma demorada apresentação das particularidades do programa comunitário, os seus objectivos, prioridades e particularidades. Investigação e inovação em destaque Aos empresários que enchi - am a plateia garantiu que são a razão de estarmos aqui, porque são quem cria empregos, não dizendo com isto que o investimento público não seja importante para criar contexto. Explicando que ao nível da região Centro existem milhões de euros disponíveis, Ana Abrunhosa deu destaque aos eixos de intervenção, Investigação, Desenvolvimento e Inovação e Competitividade e Internacionalização da Economia Regional. No primeiro caso, trata-se de apoiar projectos que visem a transferência de conhecimento para as empresas, porque a ciência na pode alhear-se da sociedade e dos seus problemas, disse. O segundo eixo, direccionado aos empresários, tem em vista projectos exportadores. Ana Abrunhosa destacou a importância destas ferramentas na criação de emprego, explicando que a região Centro tem tido taxas de desemprego mais baixas que a média nacional, mas, o drama tem a ver com elevado desemprego jovem. Avisando os empresários para prepararem muito bem as suas candidaturas, de forma a puderem ter tempo para executar os projectos sem sanções, a presidente da CCDRC alertou que quem submete projectos ao Portugal 2020 tem de saber que vai ter muita responsabilidade. Abusos nos concursos vão ser punidos Instada por um elemento da audiência a falar sobre falhas na acreditação das empresas, Ana Abrunhosa revelou que houve algum facilitismo, mas que, ago - ra, nas acreditações, vou au - ditar todas as empresas de prestação de serviços antes de transferir um cêntimo que seja.

2 Tiragem: 8585 País: Portugal Pág: 17 Cores: Cor ID: Period.: Diária Âmbito: Regional Área: 16,63 x 23,91 cm² Corte: 1 de 1 Portugal 2020 explicado em seminário no Luso Fundos Sessão, que decorreu no Grande Hotel, pretendeu dar a conhecer oportunidades do quadro e contou com diversos especialistas Ana Abrunhosa alertou para a necessidade de os projectos serem bem preparados José Carlos Salgueiro O Grande Hotel do Luso recebeu ontem um seminário direccionado para as Oportunidades de Financiamento e Incentivo às Empresas no âmbito do Portugal 2020, que contou com os esclarecimentos de Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC, e os contributos de Helena Mendes, da Universidade de Coimbra, Ana Seguro, do IPN e Manuel Póvoas, do Santander Totta. Perante um auditório cheio, realizou-se ainda uma mesa redonda, moderada por Pedro Maranha (WRC), onde foram relatados alguns casos de sucesso, por parte de Paulo Ramos (FNWay), Jorge Rama (Adega Rama - enoturismo) e Sérgio Franco (Malo Clinic). JOSÉ CARLOS SALGUEIRO Abusos nos concursos e acreditações não são raros e vão ser punidos Instada por um elemento da audiência a falar sobre falhas na acreditação das empresas, Ana Abrunhosa revelou que houve algum facilitismo, mas que, agora, «nas acreditações, vou auditar todas as empresas de prestação de serviços antes de transferir um cêntimo que seja». A responsável revelou um caso em que uma empresa de consultoria - «que me pôs em tribunal» - que, «independentemente da área Após uma brevíssima sessão de abertura, por parte de Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Ana Abrunhosa fez uma demorada apresentação das particularidades do programa comunitário, seus objectivos, prioridades e particularidades. Aos empresários que enchiam a plateia, garantiu que «são a razão de estarmos aqui», porque «são quem cria empregos, não dizendo com isto que o investimento público não seja importante para criar contexto». Explicando que ao nível da região Centro existem milhões de euros disponíveis, Ana Abrunhosa deu destaque aos eixos de intervenção, Investigação, Desenvolvimento e Inovação e Competitividade e Internacionalização da Economia Regional. No primeiro caso, trata-se de apoiar projectos que visem a transferência de conhecimento para as empresas, porque «a ciência não pode alhear-se da sociedade e dos seus problemas», disse. O segundo eixo, direccionado aos empresários, tem em vista projectos exportadores. Ana Abrunhosa destacou a importância destas ferramentas na criação de emprego, explicando que «a região Centro tem tido taxas de desemprego mais baixas que a média nacional, ma o drama tem a ver como elevado desemprego jovem. Avisando os empresários pa - ra prepararem muito bem as suas candidaturas, de forma a puderem ter tempo para executar os projectos sem sanções, a presidente da CCDRC alertou que «quem submete projectos ao Portugal 2020 tem de saber que vai ter muita responsabilidade». de negócio, fez 30 projectos todos iguais». «Os clientes pagaram 20 mil euros e não viram os projectos apoiados», disse ainda, revelando ainda que «tenho padarias certificadas na internacionalização».

3 Tiragem: 2754 País: Portugal Pág: 16 Cores: Cor ID: Period.: Diária Âmbito: Regional Área: 17,69 x 19,37 cm² Corte: 1 de 1 Portugal 2020 explicado em seminário no Luso Coimbra Sessão, que decorreu no Grande Hotel, pretendeu dar a conhecer oportunidades do quadro e contou com diversos especialistas José Carlos Salgueiro O Grande Hotel do Luso recebeu ontem um seminário direccionado para as Oportunidades de Financiamento e Incentivo às Empresas no âmbito do Portugal 2020, que contou com os esclarecimentos de Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC, e os contributos de Helena Mendes, da Universidade de Coimbra, Ana Seguro, do IPN e Manuel Póvoas, do Santander Totta. Perante um auditório cheio, realizou-se ainda uma mesa redonda, moderada por Pedro Maranha (WRC), onde foram relatados alguns casos de sucesso, por parte de Paulo Ramos (FNWay), Jorge Rama (Adega Rama - enoturismo) e Sérgio Franco (Malo Clinic). Após uma brevíssima sessão de abertura, por parte de Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Ana Abrunhosa fez uma demorada apresentação das particularidades do programa comunitário, os seus objectivos, prioridades e particularidades. Aos empresários que enchiam a plateia, garantiu que Ana Burinhosa alertou para a necessidade de os projectos serem bem preparados são a razão de estarmos aqui, porque são quem cria empregos, não dizendo com isto que o investimento público não seja importante para criar contexto. Explicando que ao nível da região Centro existem milhões de euros disponíveis, Ana Abrunhosa deu destaque aos eixos de intervenção, Investigação, Desenvolvimento e Inovação e Competitividade e Internacionalização da Economia Regional. No primeiro caso, trata-se de apoiar projecto que visem a DR transferência de conhecimento para as empresas, porque a ciência na pode alhear-se da sociedade e dos seus problemas, disse. O segundo eixo, direccionado aos empresários, tem em vista projectos exportadores. Ana Abrunhosa destacou a importância destas ferramentas na criação de emprego, explicando que a região Centro tem tido taxas de desemprego mais baixas que a média nacional, mas, o drama tem a ver com elevado desemprego jovem. Avisando os empresários pa - ra prepararem muito bem as suas candidaturas, de forma a puderem ter tempo para executar os projectos sem sanções, a presidente da CCDRC alertou que quem submete projectos ao Portugal 2020 tem de saber que vai ter muita responsabilidade. Abusos nos concursos e nas acreditações não são raros e vão ser punidos Instada por um elemento da audiência a falar sobre falhas na acreditação das empresas, Ana Abrunhosa revelou que houve algum facilitismo, mas que, agora, nas acreditações, vou auditar todas as empresas de prestação de serviços antes de transferir um cêntimo que seja. A responsável revelou um caso em que uma empresa de consultoria - que me pôs em tribunal - que, independentemente da área de negócio, fez 30 projectos todos iguais. Os clientes pagaram 20 mil euros e não viram os projectos apoiados, disse ainda, revelando ainda que tenho padarias certificadas na internacionalização.

4 Portugal 2020 foi debatido e analisado ontem no Luso MEALHADA O programa Portugal 2020 foi ontem, dia 7 de setembro, explicado, analisado e debatido num seminário que juntou cerca de 200 participantes, durante todo o dia, no... por Gerson Ingrês Out 8, 2015 MEALHADA O programa Portugal 2020 foi ontem, dia 7 de setembro, explicado, analisado e debatido num seminário que juntou cerca de 200 participantes, durante todo o dia, no Grande Hotel do Luso. A iniciativa contou com os esclarecimentos de Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), de Helena Mendes, da Universidade de Coimbra (UC), de Ana Seguro, do Instituto Pedro Nunes (IPN) e de Manuel Póvoas, do banco Santander Totta. O seminário terminou com uma mesa redonda sobre os casos de sucesso da região bairradina. O debate foi moderado por Pedro Maranha, do Curia Tecnoparque, e contou com a participação de Paulo Ramos, da consultora Fnway, Jorge Rama, da Adega Rama, e de Sérgio Franco, da Malo Clinic. Um seminário promovido pela Câmara Municipal da Mealhada, com o apoio da Universidade de Coimbra no âmbito do INOV C, programa financiado pelo Mais Centro, QREN. Esta iniciativa é para todos os que pretendem inovar nas mais diferentes áreas, aproveitem. Vou passar a palavra a quem realmente percebe disto a sério, a Dra. Ana Abrunhosa. Foi com estas palavras que o Presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, deu início ao Seminário Portugal 2020 Oportunidades de Financiamento e Incentivo às Empresas, que ontem juntou duas centenas de pessoas no Luso, entre empresários e empreendedores, estudantes e profissionais, e os diversos especialistas presentes. O autarca fez ainda questão de deixar um convite à presidente da CCDRC, para inaugurar o Espaço Inovação da Mealhada, que está pronto a abrir as suas portas.

5 A participação da presidente da CCDRC era das mais aguardadas. Perante um auditório cheio, Ana Abrunhosa fez uma apresentação exaustiva dos apoios comunitários que estarão disponíveis para o país até 2020, destacando quais os objetivos e as prioridades do programa, e rapidamente dirigiu o seu discurso para o Centro A Região Centro tem à sua disposição 2,1 milhões de euros através do Programa Operacional Regional do Centro, que está alinhado com os quatro domínios temáticos do Portugal 2020: competitividade e internacionalização, inclusão social e emprego, capital humano e sustentabilidade e eficiência no uso de recursos, salientou a presidente da CCDRC, ressalvando que é muito importante os promotores apresentarem bem os seus projetos, preocuparem-se com os índices em que são avaliados. É preciso terem em conta os objetivos dos fundos comunitários. Não somos nós que vamos dizer aos empresários onde devem investir, mas se estudarem bem o programa, há caminhos privilegiados, que nos ajudam a alcançar a Europa Na candidatura, é crucial, por exemplo, o alinhamento com o RIS3 (Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente), avisou Ana Abrunhosa, acrescentando: os promotores devem dizer se estão alinhadas ou não e justificarem pois, caso contrário, temos muito mais trabalho. Não prejudicamos ninguém por falta de informação, mas os promotores têm que se apresentar melhor neste domínio. A presidente da CCDRC falou ainda dos diferentes eixos de intervenção, salientando que a aplicação dos fundos europeus na Região Centro estará orientada prioritariamente para o reforço da competitividade das empresas e para a promoção do emprego. E deixou conselhos para os empresários. No Portugal 2020, estão a cumprir os prazos, salientou, defendendo que é necessário que toda a parte burocrática esteja tratada antes dos contratos serem assinados. Os prazos de execução dos projetos são mais curtos e é necessário que esses sejam muito bem preparados, reforçou, lembrando que os fundos comunitários são para servir as estratégias dos empresários. Já na parte das perguntas do público, Ana Abrunhosa fez das declarações mais comentadas da tarde. A propósito da temática dos Vales, a presidente da CCDRC admitiu que a acreditação das empresas está a correr mal e garantiu: Vou auditar todas as empresas de prestação de serviços e vai haver penalizações. Vou envolver o Ministério Público, se necessário. Ana Abrunhosa revelou um caso de uma empresa de consultoria que já submeteu 30 projetos, com candidaturas iguais, independentemente da área de negócio. E sublinhou: Não vou transferir um cêntimo para empresas que não estejam a agir de forma séria. Tenham cuidado com quem têm a assessorar-vos, deixou, ainda, o conselho. Os fundos comunitários continuaram em debate o resto do dia. Helena Mendes, da UC, explicou um pouco o funcionamento do departamento onde trabalha, a Divisão de Inovação e Transferências do Saber da UC, que é responsável pela transferência do conhecimento produzido na universidade para o setor comercial, e a sua importância para as empresas no âmbito do Portugal Ana Seguro deu a conhecer a todos os presentes o que é o Instituto Pedro Nunes e em que áreas opera, com especial incidência para todas as que estão diretamente ligadas com o novo quadro comunitário. Por fim, Manuel Póvoas, apresentou as soluções da banca, no caso do Santander Totta, no âmbito do Portugal O seminário terminou com uma mesa redonda sobre os casos de sucesso da região. O debate foi moderado por Pedro Maranha, do Curia Tecnoparque, e contou com a participação de Paulo Ramos, da consultora Fnway, Jorge Rama, da Adega Rama, e de Sérgio Franco, da Malo Clinic. Do vinho à água, da

6 consultoria à assessoria, dos recursos endógenos à importância do turismo, os temas abordados e as ideias trocadas com o público foram muitas. E foi assim, com debate e troca de impressões, que terminou o seminário dedicado ao Portugal 2020, que ontem reuniu cerca de 200 participantes no Luso. Um dia que ficou pautado pela troca de ideias e experiência, pela partilha de conhecimento e saber sobre o tema de destaque, que tem estado mais do que na ordem do dia. TAGS

7 COIMBRA REGIÃO CCDRC admite pedir ao Ministério Público para o ver o que está a correr mal nos Vales 2020 por Notícias de Coimbra Outubro 8, 2015 O programa Portugal 2020 foi ontem, dia 7 de setembro, explicado, analisado e debatido num seminário que juntou cerca de 200 participantes, durante todo o dia, no Grande Hotel do Luso. Segundo uma nota de imprensa da autarquia mealhadense enviada a NDC, a iniciativa contou com os esclarecimentos de Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), de Helena Mendes, da Universidade de Coimbra (UC), de Ana Seguro, do Instituto Pedro Nunes (IPN) e de Manuel Póvoas, do banco Santander Totta. O seminário terminou com uma mesa redonda sobre os casos de sucesso da região bairradina. O debate foi moderado por Pedro Maranha, do Curia Tecnoparque, e contou com a participação de Paulo Ramos, da consultora Fnway, Jorge Rama, da Adega Rama, e de Sérgio Franco, da Malo Clinic. Um seminário promovido pela Câmara Municipal da Mealhada, com o apoio da Universidade de Coimbra no âmbito do INOV C, programa financiado pelo Mais Centro, QREN.

8 Esta iniciativa é para todos os que pretendem inovar nas mais diferentes áreas, aproveitem. Vou passar a palavra a quem realmente percebe disto a sério, a Dra. Ana Abrunhosa. Foi com estas palavras que o Presidente da Câmara Municipal da Mealhada, Rui Marqueiro, deu início ao Seminário Portugal 2020 Oportunidades de Financiamento e Incentivo às Empresas. O autarca fez ainda questão de deixar um convite à presidente da CCDRC, para inaugurar o Espaço Inovação da Mealhada, que está pronto a abrir as suas portas. Perante um auditório cheio, Ana Abrunhosa fez uma apresentação exaustiva dos apoios comunitários que estarão disponíveis para o país até 2020, destacando quais os objetivos e as prioridades do programa, e rapidamente dirigiu o seu discurso para o Centro A Região Centro tem à sua disposição 2,1 milhões de euros através do Programa Operacional Regional do Centro, que está alinhado com os quatro domínios temáticos do Portugal 2020: competitividade e internacionalização, inclusão social e emprego, capital humano e sustentabilidade e eficiência no uso de recursos, salientou a presidente da CCDRC, ressalvando que é muito importante os promotores apresentarem bem os seus projetos, preocuparem-se com os índices em que são avaliados. É preciso terem em conta os objetivos dos fundos comunitários. Já na parte das perguntas do público, Ana Abrunhosa fez das declarações mais comentadas da tarde. A propósito da temática dos Vales, a presidente da CCDRC admitiu que a acreditação das empresas está a correr mal e garantiu: Vou auditar todas as empresas de prestação de serviços e vai haver penalizações. Vou envolver o Ministério Público, se necessário. Ana Abrunhosa revelou um caso de uma empresa de consultoria que já submeteu 30 projetos, com candidaturas iguais, independentemente da área de negócio. E sublinhou: Não vou transferir um cêntimo para empresas que não estejam a agir de forma séria. Tenham cuidado com quem têm a assessorar-vos, deixou, ainda, o conselho.

9 Portugal 2020 foi debatido e analisado no Luso O programa Portugal 2020 foi explicado, analisado e debatido num seminário que juntou cerca de 200 participantes, no passado dia 7 de outubro, no Grande Hotel do Luso. A iniciativa contou com os esclarecimentos de Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), de Helena Mendes, da Universidade de Coimbra (UC), de Ana Seguro, do Instituto Pedro Nunes (IPN) e de Manuel Póvoas, do banco Santander Totta. O seminário terminou com uma mesa redonda sobre os casos de sucesso da região bairradina. O debate foi moderado por Pedro Maranha, do Curia Tecnoparque, e contou com a participação de Paulo Ramos, da consultora Fnway, Jorge Rama, da Adega Rama, e de Sérgio Franco, da Malo Clinic. Um seminário promovido pela Câmara Municipal da Mealhada, com o apoio da Universidade de Coimbra no âmbito do INOV C, programa financiado pelo Mais Centro, QREN. A participação da presidente da CCDRC era das mais aguardadas. Perante um auditório cheio, Ana Abrunhosa fez uma apresentação exaustiva dos apoios comunitários que estarão disponíveis para o país até 2020, destacando quais os objetivos e as prioridades do programa, e rapidamente dirigiu o seu discurso para o Centro A Região Centro tem à sua disposição 2,1 milhões de euros através do Programa Operacional Regional do Centro, que está alinhado com os quatro domínios temáticos do Portugal 2020: competitividade e internacionalização, inclusão social e emprego, capital humano e sustentabilidade e eficiência no uso de recursos, salientou a presidente da CCDRC, ressalvando que é muito importante os promotores apresentarem bem os seus projetos, preocuparem-se com os índices em que são avaliados. É preciso terem em conta os objetivos dos fundos comunitários. Não somos nós que vamos dizer aos empresários onde devem investir, mas se estudarem bem o programa, há caminhos privilegiados, que nos ajudam a alcançar a Europa Na candidatura, é crucial, por exemplo, o alinhamento com o RIS3 (Estratégia de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente), avisou Ana Abrunhosa, acrescentando: os promotores devem dizer se estão alinhadas ou não e justificarem pois, caso contrário, temos muito mais trabalho. Não prejudicamos ninguém por falta de informação, mas os promotores têm que se apresentar melhor neste domínio. A presidente da CCDRC falou ainda dos diferentes eixos de intervenção, salientando que a aplicação dos fundos europeus na Região Centro estará orientada prioritariamente para o reforço da competitividade das empresas e para a promoção do emprego. E deixou conselhos para os empresários. No Portugal 2020, estão a cumprir os prazos, salientou, defendendo que é necessário que toda a parte burocrática esteja tratada antes dos contratos serem assinados. Os prazos de execução dos projetos são mais curtos e é necessário que esses

10 sejam muito bem preparados, reforçou, lembrando que os fundos comunitários são para servir as estratégias dos empresários. Já na parte das perguntas do público, Ana Abrunhosa fez das declarações mais comentadas da tarde. A propósito da temática dos Vales, a presidente da CCDRC admitiu que a acreditação das empresas está a correr mal e garantiu: Vou auditar todas as empresas de prestação de serviços e vai haver penalizações. Vou envolver o Ministério Público, se necessário. Ana Abrunhosa revelou um caso de uma empresa de consultoria que já submeteu 30 projetos, com candidaturas iguais, independentemente da área de negócio. E sublinhou: Não vou transferir um cêntimo para empresas que não estejam a agir de forma séria. Tenham cuidado com quem têm a assessorar-vos, deixou, ainda, o conselho. Os fundos comunitários continuaram em debate o resto do dia. Helena Mendes, da UC, explicou um pouco o funcionamento do departamento onde trabalha, a Divisão de Inovação e Transferências do Saber da UC, que é responsável pela transferência do conhecimento produzido na universidade para o setor comercial, e a sua importância para as empresas no âmbito do Portugal Ana Seguro deu a conhecer a todos os presentes o que é o Instituto Pedro Nunes e em que áreas opera, com especial incidência para todas as que estão diretamente ligadas com o novo quadro comunitário. Por fim, Manuel Póvoas, apresentou as soluções da banca, no caso do Santander Totta, no âmbito do Portugal O seminário terminou com uma mesa redonda sobre os casos de sucesso da região. O debate foi moderado por Pedro Maranha, do Curia Tecnoparque, e contou com a participação de Paulo Ramos, da consultora Fnway, Jorge Rama, da Adega Rama, e de Sérgio Franco, da Malo Clinic. Do vinho à água, da consultoria à assessoria, dos recursos endógenos à importância do turismo, os temas abordados e as ideias trocadas com o público foram muitas. E foi assim, com debate e troca de impressões, que terminou o seminário dedicado ao Portugal 2020, que ontem reuniu cerca de 200 participantes no Luso. Um dia que ficou pautado pela troca de ideias e experiência, pela partilha de conhecimento e saber sobre o tema de destaque, que tem estado mais do que na ordem do dia. Impresso a às 12:32:20