CARACTERIZAÇÃO PALINOLÓGICA DE UMA FORMAÇÃO DE CAMPO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL

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1 CARACTERIZAÇÃO PALINOLÓGICA DE UMA FORMAÇÃO DE CAMPO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL Paulo César Pereira das Neves 1 ; Soraia Girardi Bauermann 1 ; Hermann Behling 1 1 Laboratório de Palinologia, ULBRA, Canoas (lab.palinologia@ulbra.br) Abstract: The Campanha region of the Rio Grande do Sul State, in vegetational terms, presently is composed by field formation, with rare and sparse gallery forests only along some little rivers. Palynological research development in others regions has pointed, since the Middle Holocene a preponderance of forest formations over field formations which can means the vigence of a wet and hot climatic condition. An important question, discussed among the botanicists is if during the Holocene the landscape of the Campanha region maintained itself as it is presently or if there were local forest formations. Although we are far remoted from being able to draw an evolutionary picture of this question, only Palynology may explain consistently the problem. By the preliminary analysis of the present research, done in a transitional zone between forests and fields of the Rio Grande do Sul State, it was possible to conclude that in the High Holocene (last 3.23 Ka) the field formations maintened an absolute dominion over other vegetational formations, with significant exchanges only within the same formation, sometimes with prevalence of the Poaceae and Baccharis type (dry fields), other times with prevalence of the Cyperaceae (wet/uliginous fields). Palavras-chave: Palinologia do Quaternário; Campos sul-rio-grandenses; dinâmica vegetacional. 1. Introdução A vegetação do Estado do Rio Grande do Sul apresenta-se no Recente como um mosaico resultante das diferenças de relevo, solo, geologia e hidrografia, muito embora haja um regime pluviométrico de homogeneidade durante todo o ano. A distribuição das formações vegetacionais resulta de diversas transformações ocorridas principalmente ao longo do Período Quaternário. O Rio Grande do Sul é considerado como o limite meridional das matas tropicais em território Sul-americano e, ao mesmo tempo, representa o limite setentrional para algumas espécies campestres de origem patagônica e ocidental para as andinas (Backes 2000). A migração destas diferentes floras foi condicionada por variados regimes climáticos vigentes sobre o Estado ao longo do Período Quaternário. Diversos trabalhos palinológicos foram realizados na Planície Costeira do Estado do Rio Grande do Sul, relativos ao Quaternário continental (Neves & Lorscheitter 1995; Neves 1998; Neves & Bauermann 2001; Lorscheitter & Dillenburg 1998; Lorscheitter 2003; Bauermann 2003). Comparado a outras regiões do Estado há uma carência muito grande de publicações para as regiões centrais (Bauermann et al. 2000; Neves et al. 2001; Behling et al. 2005). Análises palinológicas destas regiões poderão fornecer importantes respostas no que tange à evolução do clima e da vegetação no decorrer do Quaternário Superior. A vegetação da região de São Martinho da Serra pertence a Floresta Estacional Decidual da encosta do Planalto no Rio Grande do Sul (Oliveira 1991), sendo uma zona transicional com os campos sulrio-grandenses (regiões mais baixas a partir de Santa Maria). As formações campestres, provenientes de regiões andino-austrais, representam evidências de um clima seco vigente no início do Holoceno, enquanto as formações florestais, oriundas do norte,

2 atestam ocorrência de um clima úmido. Portanto, é de se esperar que a partir do Holoceno Médio tenha havido trocas vegetacionais em São Martinho da Serra similares àquelas registradas em outras regiões (Roth & Lorscheitter 1993; Behling 1993; Neves 1991; 1998; Bauermann 2003; Behling et al. 2001; 2004). Na tentativa de detectar possíveis mudanças vegetacionais havidas desde o Holoceno Superior estudou-se uma turfeira localizada no município de São Martinho da Serra (região da Grande Santa Maria), distante cerca de 300 km de Porto Alegre. O ponto de coleta dos sedimentos situa-se a S; W. 2. Métodos e Técnicas Foi retirado um testemunho de sondagem da porção central da bacia sedimentar com auxílio do aparelho coletor modelo Russian. O perfil de sondagem atingiu profundidade total de 100 cm. Para as datações radiocarbônicas foram retiradas três amostras do mesmo testemunho. Para análise polínica as amostras foram processadas conforme os métodos padrões de palinologia (Faegri & Iversen 1989). As partículas carbonizadas maiores que cinco micrômetros foram contadas e seus resultados expressos como porcentagem em relação a soma polínica. Para os cálculos estatísticos foram utilizados os programas TILIA, TILIAGRAPH, TILIAVIEW e CONISS (Grimm 1987). 3. Resultados 3.1. Estratigrafia O testemunho de sondagem retirado de São Martinho da Serra atingiu profundidade total de 100 cm e apresenta a seguinte estratigrafia: 0 30 cm turfa fibrosa; presença de raízes; material inconsolidado de coloração castanha cm turfa hêmica; matéria orgânica totalmente decomposta, compactada, coloração preta cm argila castanhoacinzentada com areia fina Dados radiocarbônicos Foram realizadas três datações radiocarbônicas por AMS ao longo dos 100 cm do testemunho de sondagem. A datação realizada na base do testemunho acusou idade de 3,23 Ka. A segunda datação feita a 79 cm de profundidade indicou idade de 1,57 Ka. Foi realizada uma terceira datação radiocarbônica a 21 cm de profundidade que acusou idade moderna Dados polínicos O diagrama palinológico de São Martinho da Serra apresenta três zonas distintas: SM1, SM2 e SM3, sendo que em todas há uma predominância de elementos herbáceos (principalmente Poaceae e Cyperaceae, seguidos de tipo Baccharis). A Zona SM1 apresenta, na base, uma porcentagem maior das Cyperaceae em relação as Poaceae e tipo Baccharis, que se apresentam homogeneamente distribuídas em toda a Zona. Também foi observado um pico significativo de Phaeoceros laevis. Os demais palinomorfos estão infrarepresentados. Os pólens de Poaceae predominam ao longo da Zona SM2, enquanto que os de Cyperaceae apresentam declínio. O padrão de distribuição de tipo Baccharis permanece inalterado. Phaeoceros laevis apresenta um pequeno incremento no início da Zona, diminuindo a seguir. As algas estão representadas com baixas porcentagens nesta Zona, com predominância de Pseudoschizaea rubina. Na Zona SM3 ocorrem dois picos significativos das Cyperaceae e um decréscimo significativo das Poaceae e tipo Baccharis. P. laevis apresenta um pico na base da Zona, decrescendo após. No início

3 da Zona há um pico significativo das partículas carbonizadas. No final da Zona os elementos arbóreos e arbustivos se fazem presentes de maneira mais evidente e com maior diversidade (Myrtacaeae, Alchornea, Boraginaceae). 4. Discussões O diagrama palinológico pode ser subdividido em três zonas (SM1, SM2 e SM3) (Figura 1). Todas as zonas mostram um amplo predomínio da formação campo (representada por Poaceae, Cyperaceae e tipo Baccharis) sobre as demais formações vegetacionais ao longo do testemunho. Somente no topo do testemunho (zona SM3) a formação mata apresenta um crescimento mais significativo, com um leve aumento da concentração polínica de Boraginaceae, Myrtaceae, Anacardiaceae e Myrsine, evento possivelmente relacionado com a expansão das matas de galeria na região. Dentro da formação campo, nas zonas SM1 e SM3, há uma preponderância de pólen de Cyperaceae sobre Poaceae, o que pode significar um aumento das condições de umidade entre 3 Ka e 2 ka e, também, nos últimos anos, condicionando os campos uliginosos atuais (Boldrini 1997). Na passagem da zona SM2 para a zona SM3 observa-se um importante pico das partículas carbonizadas que pode estar ligado à ação do fogo na região, possivelmente por fatores antrópicos, em uma provável época de estiagem, pois o pico coincide com o de Phaeoceros laevis e com o quase desaparecimento do registro de Poaceae. Os resultados obtidos em São Martinho da Serra são bastante semelhantes àqueles observados na região de Caiboaté Grande (São Gabriel), região distante cerca de 40 km, já na região da Campanha do Estado (Neves et al. 2001). Também há concordância com os resultados obtidos por Behling et al. (2005) para a região de São Francisco de Assis (local mais distante, mas também de domínio dos campos sul-riograndenses). 5. Conclusões Os resultados verificados pelas análises palinológicas de São Martinho da Serra revelam: - predominância absoluta dos campos sobre as demais formações florestais nos últimos 3,0 Ka (Holoceno Superior); - as formações florestais deveriam estar condicionadas às matas galerias ao longo dos pequenos cursos d'água que cortam a região; - dentro da formação campo houve variações entre as zonas SM1 e SM3 em relação à zona SM2, com Cyperaceae predominando em relação as Poaceae em SM1 e SM2, caracterizando campos mais uliginosos devido a um possível aumento das condições de umidade locais; - na transição da zona SM2 para a zona SM3 foi detectado a ação do fogo na região de São Martinho da Serra, possivelmente, por ação antrópica, o que coincide com o quase desaparecimento do registro polínico de Poaceae (campos mais secos) no mesmo ponto e o aumento significativo de P. laevis. Referências BACKES A A ecologia da floresta do Morro do Coco, Viamão, RS - III - Clima e Microclima. Pesquisas 50: BAUERMANN SG Análises palinológicas e evolução paleovegetacional e paleoambiental das turfeiras de Barrocadas e Águas Claras, Planície Costeira do Rio Grande do Sul, Brasil. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Instituto de Geociências, 143 p. BAUERMANN SG, NEVES PCP, AUGUSTIN, RS e IRGANG BE

4 Dispersão polínica no Recente do município de Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas, 50: BEHLING H Untersuchungen zur spätpleistozanen und holozänen Vegetations und Klimageschichte der tropischen küstenwälder und der Araukarienwälder in Santa Catarina (Südbrazilien). Dissertationes Botanicae 206, J. Cramer, Berlin-Stuttgart, 149 p. BEHLING H, BAUERMANN SG and NEVES PCP das Holocene environmental changes in the São Francisco de Paula region, southern Brazil. Jour South Am Earth Sc, 14: BEHLING H, PILLAR VP, ORLÓCI L and BAUERMANN SG Late Quaternary Araucaria forest, grassland (Campos) fire and climate dynamics, studied by high resolution pollen, charcoal and multivariate analysis of the Cambará do Sul core in southern Brazil. Palaeogeogr Palaeoclimatol Palaeoecol, 203: BEHLING H, PILLAR VP and BAUERMANN SG Late Quaternary grassland (Campos), gallery forest, fire and climate dynamics, studied by pollen, charcoal and multivariate analysis of the São Francisco de Assis core in wertern Rio Grande do Sul (southern Brazil). Rev Palaeob & Palyn, 133: BOLDRINI I I Campos do Rio Grande do Sul: caracterização fisionômica e problemática ocupacional. Bol. Inst. Bioc. UFRGS, 56: FAEGRI K and IVERSEN J Textbook of pollen analysis. Hafner Pub., New York, p. GRIMM E C CONISS: A Fortran 77 program for stratigraphically constrained cluster analysis by the method of the incremental sum of squares. Comp Geosc 13: LORSCHEITTER ML Contribution to the Holocene history of Atlantic rain forest in the Rio Grande do Sul state, southern Brazil. Rev. Mus. Argentino Cienc, Nat. 5(2): 26l-271. LORSCHEITTER ML and DILLENBURG, SR Holocene paleoenvironments of the Northern Coastal Plain of Rio Grande do Sul, Brazil, reconstructed from Palynology of Tramandaí Lagoon sediments. Quat. South Am. Antarct. Penins. 11(1): NEVES PCP das Palinologia de uma mata tropical paludosa em Terra de Areia, Planície Costeira Norte, Rio Grande do Sul, Brasil. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Instituto de Geociências, 194 p. NEVES PCP das Palinologia de sedimentos quaternários no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: Guaíba e Capão do Leão. Porto Alegre, RS. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Instituto de Geociências, 5l3 p. NEVES PCP das and LORSCHEISTTER ML Upper Quaternary palaeovironments in the Coastal Plain of Rio Grande do Sul, Brazil. Quat South Am Antarct Penins 9: NEVES PCP das e BAUERMANN SG Feições de uma mata de restinga em Capão do Leão, Planície Costeira Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Pesquisas 51: NEVES P C P das, BACHI F A, ROSSONI M G, BAUERMANN S G, KROEFF V N, GROFF, A & SOUZA, A L F Palinologia de um depósito paludoso na região do banhado do Jacaré, Campanha do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. In: VIII Congresso da ABEQUA, 2001, Mariluz/Imbé. Anais..., Porto Alegre: UFRGS, OLIVEIRA M L A A Dados florísticos preliminares e elaboração da flórula vascular da Reserva Biológica do Ibicuí-Mirim, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Ihering, 41: ROTH L and LORSCHEITTER ML Palynology of a bog in Parque Nacional

5 de Aparados da Serra, East Plateau of Rio Grande do Sul, Brazil. Quat. South Am. Antarct Penins. 8:

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7 Figura 1. Diagrama dos somatórios dos palinomorfos registrados em São Martinho da Serra, RS.

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