Os Títulos de Crédito I

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1 DIREITO COMERCIAL 15 Os Títulos de Crédito I A Letra de Câmbio Noções Gerais Noções Iniciais: A letra de câmbio é uma ordem de pagamento que alguém dirige a outrem para pagar a terceiro, importa numa relação entre pessoas que ocupam três posições no título: a de sacador, a de sacado e a de beneficiário da ordem. Histórico: Os pesquisadores situam entre as instituições medievais as raízes históricas da letra de câmbio. O jurista alemão Kuntze, com proveito didático, dividiu a história cambial em três períodos: a) período italiano, até 1650, no qual a letra de câmbio constituía um meio de troca, de escambo, de moedas; b) período francês, de 1650 a 1848, no qual constituía simples meio de pagamento, fundado no contrato de compra e venda, em cuja teoria tomava papel relevante, como até hoje, a provisão; c) o período germânico, de 1848 até os nossos dias, no qual se constitui a letra de câmbio como obrigação literal e abstrata, tornando-se essencialmente um título de crédito. Conceito: A letra de câmbio é uma ordem de pagamento em dinheiro, à vista ou a prazo, inserido em um título revestido das formalidades legais. Forma: Como a letra se constitui em um escrito lançado sobre papel, tem duas superfícies, a anterior e a posterior, sendo a primeira denominada face ou anverso, onde é escrita a ordem de pagamento; a superfície posterior é o dorso, verso ou costas, lugar onde se lança o endosso e se registra a quitação do pagamento. pág. 1

2 Requisitos da Letra de Câmbio Rigor Cambiário: Além das características gerais que defluem de sua qualidade de título de crédito (literalidade, autonomia e cartularidade) a letra de câmbio tem ainda um característico peculiar, tão importante como os anteriores, que é a formalidade a que deve revestir, e que também se indica com a expressão rigor cambiário. Requisitos Intrínsecos e Extrínsecos: Sendo um documento formal, sua validade depende da existência de certos requisitos intrínsecos e extrínsecos, expressamente determinados na lei. Os requisitos intrínsecos referem-se à obrigação contida na letra. Os requisitos extrínsecos são o revestimento formal que caracteriza a letra, devendo o título conter os requisitos da lei. Tais requisitos podem ser essenciais ou acidentais Requisitos Essenciais: São aqueles que compõe a substância do título, a sua falta importa na descaracterização do título, ou seja, só será letra de câmbio o que tiver todos. São requisitos essenciais: 1) Denominação Letra de Câmbio: Não basta intitular o documento de letra de câmbio, é necessário que esteja inserido em seu texto, para que qualquer pessoa perceba desde logo de que se trata de um título de crédito com rigor cambiário. 2) A Soma a Pagar: Deve indicar em números no alto e em segundo lugar por extenso no corpo qual é o valor do título em moeda e de forma clara e precisa. Se houver diversidade entre o número e o valor por extenso há duas soluções: a) para o título emitido em operação interna no caso de divergência prevalece o valor por extenso; b) para operações internacionais: a lei uniforme estabelece o critério do menor valor.! Emissão em Moeda Estrangeira: O Decreto-lei 857/69 permite a emissão desde que se trate de operação de comércio exterior. Esse problema não se confunde com a questão da indexação de contrato pela variação de moeda estrangeira, que atualmente se entende também possível (uma coisa é contratar em moeda estrangeira, que a lei proíbe, mas nada impede que se use a indexação pela variação da moeda estrangeira, a única restrição é em relação aos contratos de aluguel). 3) Nome do Sacado: A letra de câmbio, como ordem de pagamento, dirige-se a alguém, que deve pagá-la. Essa pessoa é o sacado, que, recebendo a ordem, pode aceitá-la ou não. Aceitando-a, apõe a sua assinatura, transformando-se, assim, em aceitante, e no dia do vencimento deverá cumprir a sua obrigação de pagar a letra. É o obrigado principal. 4) Nome do Credor: O credor, também chamado de tomador ou beneficiário, é o primeiro portador. A cambial não pode ser ao portador. pág. 2

3 5) A Assinatura do Sacador: O sacador é a pessoa que emite a letra de câmbio, assinando a ordem nela contida para o sacado pagar. Assinando a ordem de pagamento, se vincula à letra, pois é garantia tanto da aceitação como de seu pagamento. A assinatura deve ser de próprio punho e se for pessoa jurídica, pelo seu representante legal, admite-se também procuração com poderes especiais. " O título que faltar um desses requisitos perde o seu caráter cambiário, estando fora do direito cambiário, porém não é necessariamente uma obrigação inexistente, podendo estar tutelada pelo direito comum. Requisitos Acidentais: São aqueles que complementam a obrigação, portanto a sua falta não altera a essencialidade do título. 1) A Época do Pagamento: A letra de câmbio é uma ordem de pagamento, por isso ela pode ser: à vista, à prazo, à tempo de vista ou à tempo de data, e é isso que a diferencia da nota promissória e do cheque. Faltando esse elemento, o título é cobrado à vista. 2) Lugar do Pagamento: É a indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento, e, na falta dessa indicação, será o lugar designado ao lado do nome e o lugar do domicílio do sacado. 3) A Data e o Lugar onde a Letra é Sacada: A indicação da data em que foi sacada a letra permite determinar se na ocasião o sacador tinha capacidade de se obrigar. Nas letras emitidas a prazo, a certo termo de data, necessita-se saber o dia do saque para determinar a data do vencimento. Assim, por exemplo, uma letra de câmbio sacada a sessenta dias da data, requer a menção da data do saque para que se possa calcular a do vencimento. Na letra à vista, que se vence na data da apresentação ao sacado, é essencial a designação da data do saque para se calcular o prazo de um ano, após o qual não é mais exigível. O lugar do saque, que sempre acompanha por hábito o da data, tem especial interesse para a solução de certos conflitos de leis entre países diferentes. Se não for indicado, o portador fica autorizado a colocar os elementos que melhor lhe convier (elemento chamado mandato legal ou mandato tácito). Nulidade: O fato de na emissão da letra haver a assinatura de um incapaz, ou um vício de consentimento como no caso da adulteração ou falsificação de uma assinatura, seja a do sacador ou a do aceitante, não a torna nula. A lei extraiu as conseqüências da tese da independência das assinaturas e da autonomia das obrigações cambiárias, pois não fulmina de nulo o título sacado, por faltar-lhe um dos requisitos essenciais, que é a assinatura válida do sacador. Procuração: Na cambial não existem assinaturas inúteis. Se alguém arrogando-se procurador, assinar uma letra sem que para tanto tenha mandato expresso, vincula-se pessoalmente. Analfabeto: O analfabeto não pode se obrigar na letra de câmbio, a não ser por procurador especial, em mandato lavrado em notas públicas, para maior segurança do título. pág. 3

4 A Ilicitude da Causa: A letra de câmbio é um título abstrato, que independe de sua causa. O ítem objeto lícito, para a validade da obrigação cambiária é, em conseqüência, muito relativo, a causa econômica da letra será sempre o crédito. Assim, por exemplo, uma dívida de jogo, não vicia a letra, mas apenas a relação direta entre devedor e credor, não sendo oponível ao terceiro de boa fé. A Operação da Letra de Câmbio Noções Gerais: Figuram na letra de câmbio: a) A: sacador (também subscritor ou emitente da letra); b) B: sacado, pessoa a quem a ordem de pagamento é dirigida, recebendo em suas mãos a letra e se dispondo a cumprir a ordem nela contida, aceita-a, nela firmando sua assinatura de reconhecimento: é a aceitação ou aceite que transforma o sacado em aceitante, que passa assim a ser o obrigado principal; c) C: beneficiário da ordem de pagamento, chamado também de tomador e seu primeiro portador, é credor originário do título. A B C Sacador! Sacado ou Devedor Principal! Credor Suponhamos que A seja credor de B, mas por sua vez que A seja devedor de C. Se fossem proceder dentro das regras comuns de extinção da obrigação pelo pagamento, B pagaria o débito ao seu credor A, levantando o dinheiro, contando-o, conduzindo-o, e o credor iria conferi-lo e depositá-lo em seu cofre ou em Banco. Assim abonado, em seguida iria A proceder da mesma maneira levando o dinheiro para pagar o seu débito para com C, com a mesma cautela e dispêndio de tempo e serviço. Usando da letra de câmbio, todas essas cautelas e esforços seriam superados. O sacador A saca uma ordem a favor de C, seu credor, para que o devedor B a pague. O beneficiário C apresenta a letra a B e a recebe, ficando assim extinta a obrigação de B e a de A para com C. Com um título apenas foram extintas duas dívidas e satisfeitos dois créditos.! O ato de criar a letra, quando o sacador assina para ser submetida ao sacado chama-se assinatura, ou emissão ou saque. Circulação: Suponhamos que C, beneficiário da ordem de pagamento, tendo obtido o aceite de B tenha que aguardar o dia do vencimento. O beneficiário C tem o crédito representado pela letra, mas teria de aguardar o vencimento do título para exigi-lo do aceitante B. Imaginemos, por sua vez, que seja ele, C, devedor, de importância igual, a D, a quem deve logo pagar; basta-lhe transmitir a letra de câmbio, endossando-a no verso (pague-se a D ). O beneficiário, que era C, passa em conseqüência a ser endossante ou endossador, que são expressões sinônimas, e D ingressa na letra com a denominação de endossatário, e substitui C como detentor, portador, credor ou proprietário da letra. O detentor D pode, por sua vez, endossar a letra de câmbio para transmiti-la a E, tornando-se endossante, passando o novo detentor a ser o segundo endossatário. O endossatário E a endossa a F, e assim pode seguir indefinidamente a circulação do título. Essa sucessiva transmissão da letra de câmbio se chama cadeia de endossos, ou série de endossos. pág. 4

5 Direito de Regresso: No dia do vencimento, F o último endossatário da cadeia, que é o detentor do título, pode exigir de seu antecessor E o pagamento, e assim sucessivamente até o beneficiário C exigi-lo de B que é o aceitante, extinguindo-se a letra pelo pagamento. A essa inversa circulação dá-se o nome de direito de regresso. Pode também F exigi-la diretamente de B, que, pagando, desonera a todos os que se obrigaram na cadeia de endossos. Por isso se diz que os endossantes são também coobrigados. Pluralidade de Exemplares Duplicata: A duplicata de que se faz menção é a segunda via da letra de câmbio, não se confundindo com a duplicata de fatura. A letra de câmbio pode ser duplicada, sacando-se-a por várias vias e cópias, devendo estas ser diferençadas no contexto, por número de ordem ou pela ressalva, das que se extraviarem. Paga uma das vias da letra esse pagamento libera as demais. O sacado fica, porém, responsável por todas as vias que tenham o seu aceite e lhe não hajam sido restituídas. Cópias: Admite-se que o portador de uma letra tire cópias dela para segurança em caso de extravio do título original. A cópia e espécie diferente da duplicata de letra de câmbio, a cópia é tirada pelo portador, enquanto que a duplicata o é pelo sacador; a cópia não permite ao portador exigir do sacado o pagamento da letra ao contrário da duplicata. Endosso Conceito: O endosso é o meio pelo qual se processa a transferência do título de um credor para outro. O endosso é, entro outros, um instituto típico criado pelo direito cambiário. É o meio para transferir o direito sobre o título. Cláusula Não à Ordem : É possível ao sacador impedir a circulação da letra por endosso desde que tenha sacado a letra em forma nominativa, através da cláusula não à ordem, ou outra equivalente. Endosso em Branco e Endosso em Preto: O endosso pode ser em branco ou em preto. Para conceder-se o endosso em branco, basta a assinatura do endossante. Com o endosso em branco, a letra de câmbio passa a circular como se fosse ao portador. No endosso em preto o endossante designa, acima da sua assinatura, o nome do endossatário, a quem se destina o endosso. Efeitos do Endosso: O endossante, bem como o sacado, ficam vinculados para com o endossatário, cambialmente. O endossatário pode dirigir contra eles a ação cambial. Espécies de Endosso: pág. 5

6 a) endosso-procuração: também chamado de endosso-mandato, tem como característica a inserção de cláusula no endosso que expresse a sua finalidade; b) endosso-caução: permite-se o endosso com cláusula valor em garantia ou outra semelhante; c) endosso-fiduciário: quando a letra for objeto de alienação fiduciária em garantia. Endosso sem Data: No endosso sem data presume-se que tenha sido feito antes de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, salvo, evidentemente, prova em contrário. Aceite Conceito: Aceito é o ato a partir do qual o sacado torna-se o principal devedor de uma letra de câmbio, obrigando-se ao pagamento do valor nela mencionado. É o reconhecimento da validade da ordem pelo sacado, vinculando-o como seu obrigado principal. Verifica-se quando o sacado apõe sua assinatura no título, passando a se chamar aceitante. Apresentação: O ato de submeter a letra ao reconhecimento do sacado chama-se apresentação ou vista. Nas letras de câmbio que vencem a vista não compreendem a apresentação para aceite, que é, na hipótese, efetivamente dispensável, por inútil, pois a letra sacada a vista vence no ato da apresentação; assim a apresentação ocorre, normalmente, para as letras que vencem e serão pagas a prazo. Recusa do Aceite: A recusa total ou parcial do aceite acarreta como conseqüência o vencimento antecipado da letra, provado pelo protesto. Também quando declarada a falência do sacado, este não pode mais, devido à perda da administração de seus bens, aceitar a letra. Aval Conceito: Para reforço de garantia do pagamento da letra de câmbio pode ser concedido, por terceiro, um aval, que acresce à obrigação do aceitante, do sacador ou do endossador. O aval é, portanto, a garantia de pagamento da letra de câmbio, dada por um terceiro ou mesmo por um de seus signatários. Avalista: Aquele que presta o aval se chama avalista ou dador do aval, e o beneficiário, a cuja obrigação se reforça, se denomina avalizado. O avalista se torna obrigado solidariamente com aquele a favor de quem dá o aval. Aval e Fiança: Não se confunde com a fiança o instituto do aval. A fiança é uma garantia acessória de uma obrigação principal, o aval, porém, como toda a obrigação cambiária, é absolutamente autônomo de qualquer outra. Forma: pág. 6

7 O aval deve ser feito através da assinatura de próprio punho do avalista ou do seu mandatário especial na face anterior da letra, ou seja, no próprio título. Na letra de câmbio, vale insistir, não há assinatura sem expressão, toda ela tem uma função cambiária. Por isso, a simples assinatura firmada no anverso, que não seja do sacado, nem do sacador é considerado aval. Pagamento Vencimento: A época do vencimento, no qual o pagamento da letra de câmbio se torna exigível, deve ser preciso e único. A lei estabelece quatro modalidades de indicação da época de vencimento: a) vencimento à vista: vence na sua apresentação, isto é, na vista que dela se dá ao sacado para que, desde logo, efetue o pagamento; b) vencimento a certo termo de vista: ocorre o vencimento quando o sacador emite a letra cujo prazo de vencimento se conta da data do aceite ou, na falta deste, do respectivo protesto; c) vencimento a certo termo de data: o sacador pode determinar o prazo, a partir da emissão, em que se vencerá a letra, onde o tempo é que deverá decorrer para verificar-se o vencimento; d) vencimento a dia certo: o sacador emite a letra fixando data certa para seu vencimento, declarando a data fixa para tal. Vencimento Antecipado: A letra de câmbio se vence normalmente na data designada. Fatos relevantes, todavia, podem acarretar o seu vencimento antecipado: a) na hipótese de falta ou recusa de aceite; b) nos casos de falência do sacado; c) na hipótese de falência do sacador de uma letra não aceita. Apresentação para Pagamento: Vencida, a letra deve ser apresentada para pagamento. A apresentação do título é condição essencial, pois o portador, exibindo-o, comprova, em princípio, sua qualidade de credor. A apresentação do título pode ser feita ao aceitante ou ao sacado, ou a qualquer coobrigado cambiário, como endossante. Não Apresentação: O portador que não apresentar a letra para pagamento, seja qual a modalidade de prazo de vencimento, na época determinada, perde em conseqüência o direito de regresso contra o sacador, endossadores e respectivos avalistas. Entrega da Letra Quitada: O sacado que pagou a letra pode exigir que ela lhe seja entregue, devidamente quitada. Desta forma, tira a letra de circulação, impedindo que lhe seja novamente exigido o pagamento por terceiro de boa fé. Título em Posse do Devedor: Em conseqüência de o título ser documento essencial para o exercício do direito, a sua posse em mãos do devedor presume o pagamento. Essa presunção pode ser, todavia, elidida pela prova de que o título foi roubado ou extraviado quando em mãos do credor, cujo crédito não foi por ele recebido. Recusa ao Pagamento: pág. 7

8 Não pode se recusar o pagamento da letra que se lhe queira efetuar, seja total ou parcial, se for oferecido no dia do vencimento, mas se o pagamento for antecipado, pode ser recusado. Pagamento Antecipado: Aquele que paga a letra antes do respectivo vencimento fica responsável pela validade desse pagamento, porque pode ocorrer que o título tenha sido extraviado, e se encontre na posse ilegítima do portador; desta forma, não dando oportunidade legítima ao credor de se opor ao pagamento, o que poderia ocorrer até o vencimento. Oposição ao Pagamento: No caso de extravio da letra, no de falência do portador, ou de sua incapacidade, o síndico ou o curador podem exercer a oposição ao pagamento ao portador de má fé, ao falido ou ao incapaz. O devedor, uma vez advertido pela declaração da oposição ao pagamento, perde a presunção de boa fé, e se efetuá-lo pode ser compelido a pagar uma segunda vez. Efeitos do Pagamento: O pagamento efetuado pelo aceitante ou pelos respectivos avalistas desonera da responsabilidade cambial os coobrigados. O avalista que pagou tem ação cambial para receber o que desembolsou, contra o aceitante. Cobrança Execução: A execução da cambial compreende: a) o pagamento do principal; b) juros moratórios; c) correção monetária a partir do vencimento; d) demais despesas efetuadas. Protesto: Protesto é o ato formal, praticado por oficial público, por que se prova ter sido a cambial apresentada ao sacado ou ao aceitante e a falta de aceite ou de pagamento.! O protesto da letra de câmbio dentro do prazo da lei é condição indispensável para a cobrança executiva contra o sacador, endossante e seus avalistas, mas não contra o aceitante e o respectivo avalista. Ressaque: É o ato pelo qual o portador da letra protestada pode haver o embolso da soma devida, pela emissão de nova letra de câmbio, à vista, sobre qualquer dos obrigados. Assim também se denomina a nova letra de câmbio emitida nessas condições. O ressaque deve ser acompanhado da letra protestada, do instrumento de protesto e da conta de retorno. Prazos de Prescrição: A cambial é cobrável por execução, com os seguintes prazos de prescrição: a) prazo de três anos da ação contra o aceitante; b) prazo de um ano na ação contra o endossante, ou contra o sacado; pág. 8

9 c) prazos de seis meses na ação de um endossante contra outro. A Nota Promissória Noções Gerais Noções Iniciais: A nota promissória é uma promessa direta de pagamento do devedor ao credor. Integra o direito cambiário, pois é uma espécie de cambial. Constitui compromisso escrito e solene, pelo qual alguém se obriga a pagar a outrem certa soma em dinheiro. O emitente é o obrigado principal. A nota promissória é, portanto, um título de crédito literal e abstrato, pelo qual o emitente se obriga, para com o beneficiário ou portador declarado no texto, a lhe pagar, ou à sua ordem, certa soma em dinheiro. É por definição legal uma promessa de pagamento. Nota Promissória e Letra de Câmbio: Difere a nota promissória da letra de câmbio. A nota promissória é uma promessa de pagamento, enquanto a letra de câmbio é uma ordem de pagamento. Nesta figuram três pessoas: o sacador que emite a letra dando ordem ao sacado, para este pagar a soma indicada ao beneficiário ou tomador. Na nota promissória a relação cambiária se estabelece apenas entre duas pessoas: o emitente, devedor, que promete o pagamento ao beneficiário, que é o credor. Aplicação dos Preceitos da Letra de Câmbio: Como título cambiário a nota promissória segue a disciplina da letra de câmbio, não só legal como doutrinariamente. A lei é expressa ao determinar que lhe são aplicáveis, na parte em que não sejam contrárias à sua natureza, as disposições relativas às letras de câmbio e concernentes ao endosso, aval, vencimento, pagamento, direito de ação por falta de pagamento, pagamento por intervenção, cópias, alterações, prescrição, dias feriados, contagem de prazo e interdição de dias de perdão. A disciplina jurídica, portanto, é a mesma. Requisitos Essenciais: Título literal e formal, como título de crédito cambiário, a nota promissória tem seus elementos determinados, tal como a letra de câmbio, pela lei. São requisitos essenciais, sem o que o título não será cambiário, os seguintes: a) denominação nota promissória inserida no próprio texto e expressa na língua empregada na redação do título; b) a promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada; c) o nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga; d) a indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento; e) a indicação da data em que a nota promissória é emitida; f) a assinatura de quem a emite. pág. 9

10 ! Podemos considerar ainda como requisitos a época do pagamento e a indicação do lugar em que foi passada, embora estes não constituam requisitos essenciais. A Duplicata Noções Gerais Histórico: A duplicata origina-se da segunda via da Fatura que o Código Comercial previa para as vendas em atacado ou a grosso. Nessas vendas o comerciante emitia fatura por duplicado, daí a origem do nome duplicata. Com o passar do tempo a duplicata se destacou da fatura porque acompanhava a mercadoria, passando portanto, a representar essa mercadoria e a ter então vida autônoma. Mais adiante com a Lei 4.068/62 permitiu-se a duplicata por empresa de prestação de serviços, ou seja, de ser específico da operação de comércio para aplicar-se a operação de serviços. Com a Lei 5.474/68 essa possibilidade de emissão se estendeu à todas as empresas de prestação de serviços, à profissionais liberais e também à prestadores de serviços eventuais. Conceito: É título de crédito formal de omissão facultativa pelo vendedor resultante de operação de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços, circulante por meio de endosso, constituindo um saque sobre crédito proveniente de contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços. Operacionalidade da Duplicata Fatura: De acordo com a lei, não é obrigatória a emissão da duplicata, mas a fatura é necessária inclusive para controle fiscal. Duplicata: Ao extrair a fatura de venda, ou após esse ato, pode o vendedor sacar uma duplicata correspondente, para circular como título de crédito. " Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura. Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única, em que se discriminarão todas as prestações e seus vencimentos, ou série de duplicatas, uma para cada prestação. Requisitos da Duplicata: a) denominação; b) data de emissão; pág. 10

11 c) número de ordem: é o número de duplicata em relação à fatura, porque de cada fatura pode haver uma outra duplicata; d) número da fatura: requisito pelo qual se liga a fatura à duplicata; e) nome e domicílio do vendedor e do comprador; f) data do vencimento ou declaração de que é a vista; g) valor a pagar: a duplicata representa o valor; h) praça do pagamento; i) cláusula à ordem: permite a transmissão por endosso: de acordo com a lei o primeiro endosso deve ser em preto; j) declaração do reconhecimento da exatidão do título que equivale ao aceite cambial; k) a assinatura do emitente.! Se for duplicata de prestação de serviços, deverá também conter a discriminação da natureza dos serviços prestados. Apresentação: A duplicata deve ser apresentada ao devedor dentro de 30 dias de sua emissão. Devolução: O comprador deverá devolver ao apresentante a duplicata (quando não for à vista), dentro do prazo de dez dias, contados da data de sua apresentação, com a sua assinatura de aceite ou declaração escrita esclarecendo por que não aceita.! O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de: a) avaria ou não recebimento das mercadorias ou sendo prestação de serviços, a não correspondência com os serviços efetivamente contratados; b) vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou quantidade das mercadorias, ou de serviços prestados; Circulação: A duplicata circula por endosso. Possibilidade de Reforma: A duplicata admite reforma ou prorrogação do prazo do vencimento, mediante declaração em separado ou nela escrita. Triplicata: Na falta de devolução do título ou no seu extravio, pode o credor emitir outro igual para viabilizar sua cobrança. É uma cópia da duplicata, que se destina a substituir a original, caso esta seja extraviada. O pagamento da triplicata estabelece a quitação da original, que não mais poderá ser cobrada. Pagamento: O comprador pode resgatar a duplicata antes de aceitá-la ou antes da data do vencimento. A prova de pagamento é o recibo ou a liquidação do cheque em favor do credor. A duplicata paga, para segurança do devedor, deve ser retirada de circulação, com quitação no próprio título, para que o mesmo não possa mais ser cobrado por algum endossatário de boa-fé.no pagamento da duplicata poderão ser deduzidos quaisquer créditos a favor do devedor. pág. 11

12 Cobrança da Duplicata Protesto: A duplicata pode ser protestada por falta de: a) aceite; b) devolução; c) pagamento. Falência: O credor pode requerer a falência do devedor comerciante, mesmo que a duplicata não esteja aceita, ou que não tenha sido devolvida, desde que protestada diretamente ou por indicação, e acompanhada de documento hábil da entrega da mercadoria. Processo: A cobrança da duplicata está regulada pela Lei 6.458/77, editada para a solução de dúvidas existentes na praça e de dificuldades que tinha o credor para a cobrança. A duplicata é título de execução extrajudicial. A sua cobrança por processo de execução poderá ser feita de duplicata ou triplicata aceita ou não aceita, porém se não estiver aceita é necessário o protesto e a cobrança deve ser instruída com o documento de recepção da mercadoria. Aceita O título pode ou não estar protestado Não Aceita É necessário o protesto Documento hábil da recepção da mercadoria O sacado não tenha recusado o aceite baseado nos motivos legais Prescrição 1) A duplicata, como todo título de crédito, tem a chamada força executiva. A cobrança da duplicata em ação executiva, contra o aceitante (sacado) ou seus avalistas, deve ser promovida em três anos, a contar do vencimento do título. Essa ação poderá ser promovida diretamente, sem qualquer necessidade de protesto. 2) Já a ação para cobrar dos endossantes e os demais coobrigados (na hipótese de os aceitantes ou avalistas não pagarem), dependerá de prévio protesto e deverá ser promovida em um ano, a contar da data em que foi feito o protesto (no tempo legal). 3) Se a discussão versar sobre as condições do protesto o prazo prescricional é de três anos. 4) Se algum endossante pagou a dívida e pretender cobrar dos demais endossantes, deverá promover sua ação executiva em seis meses a contar do dia em que ele pagou a letra, ou do dia em que ele foi acionado. pág. 12

13 Questões de Concursos 01 - (Ministério Público/SP 81) O portador de duplicata, que lhe foi transmitida por endosso, para ter direito de regresso contra os endossantes e respectivos avalistas, deverá ( ) a) demonstrar a insolvência do sacado. ( ) b) ajuizar ação de execução no prazo de 6 (seis) meses. ( ) c) comprovar a entrega das mercadorias. ( ) d) tirar o protesto do título dentro de 30 (trinta) dias a contar de seu vencimento. ( ) e) remeter a duplicata para aceite dentro do prazo legal (Ministério Público/SP 82) A duplicata comercial é ( ) a) reprodução idêntica de um título de crédito extraviado, cuja validade depende do aceite do sacado. ( ) b) título de emissão obrigatória em venda mercantil a prazo, salvo se for sacada letra de câmbio. ( ) c) título emitido pelo comprador, representando promessa de pagamento de uma venda mercantil. ( ) d) título de emissão facultativa pelo vendedor, representando o crédito decorrente de uma venda mercantil. ( ) e) título de emissão obrigatória pelo comprador, representando promessa de pagamento de uma venda mercantil. pág. 13

14 Gabarito 01.D 02.D Bibliografia Curso de Direito Comercial Rubens Requião São Paulo: Editora Saraiva, Direito Comercial III Waldirio Bulgarelli São Paulo: Editora Atlas, Manual de Direito Comercial Fábio Ulhoa Coelho São Paulo: Editora Saraiva, pág. 14

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