ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DAS HABILIDADES VISUOESPACIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA EM CRIANÇAS TÍPICAS NATIVAS DE LÍNGUA PORTUGUESA

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1 VITOR NEVES GUIMARÃES ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DAS HABILIDADES VISUOESPACIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA EM CRIANÇAS TÍPICAS NATIVAS DE LÍNGUA PORTUGUESA São João del-rei PPGPSI-UFSJ Setembro/2018

2 VITOR NEVES GUIMARÃES ESTUDO DA CONTRIBUIÇÃO DAS HABILIDADES VISUOESPACIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DA LEITURA EM CRIANÇAS TÍPICAS NATIVAS DE LÍNGUA PORTUGUESA Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em Psicologia da Universidade Federal de São João del-rei como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Psicologia. Área de Concentração: Psicologia Linha de Pesquisa: Instituições, Saúde e Sociedade Orientadora: Tatiana Cury Pollo Co-orientadora: Cláudia Cardoso-Martins São João del-rei PPGPSI-UFSJ Setembro/2018

3 Ficha catalográfica elaborada pela Divisão de Biblioteca (DIBIB) e Núcleo de Tecnologia da Informação (NTINF) da UFSJ, com os dados fornecidos pelo(a) autor(a) G963e Guimarães, Vitor Neves. Estudo da contribuição das habilidades visuoespaciais para o desenvolvimento da leitura em crianças típicas nativas de língua portuguesa / Vitor Neves Guimarães ; orientadora Tatiana Cury Pollo; coorientadora Cláudia Cardoso-Martins. -- São João del-rei, p. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós-Graduação em Psicologia) -- Universidade Federal de São João del Rei, leitura. 2. desenvolvimento. 3. cognição. 4. psicologia cognitiva. I. Pollo, Tatiana Cury, orient. II. Cardoso-Martins, Cláudia, co-orient. III. Título.

4

5 RESUMO Um dos principais fatores que contribuem para a leitura competente é a consciência fonológica. Sua contribuição para essa habilidade foi largamente investigada e é conhecida. Entretanto, outras habilidades parecem contribuir para o desenvolvimento da leitura. Neste estudo, buscou-se investigar a contribuição da habilidade de processamento visual para a leitura em crianças brasileiras típicas falantes de língua portuguesa no primeiro ano de alfabetização. Participaram da pesquisa crianças de escolas privadas de uma cidade do sudeste do país (N = 69). Foram avaliadas, em dois momentos distintos, a leitura de palavras frequentes e infrequentes, reconhecimento de fonemas e processamento visual por meio de tarefas experimentais e testes psicométricos. Realizaram-se análises estatísticas a fim de investigar as relações entre as variáveis estudadas. Palavras-chave: leitura; consciência fonológica; processamento visual; crianças típicas; português.

6 ABSTRACT One of the main factors related to competent reading is phonological awareness. Its contribution to reading has been widely investigated in previous research. However, other skills seem to contribute to the development of reading. In this study, we sought to investigate the role of visual processing ability in early typical readers from Brazil whose first language was Portuguese. Participants of the study were children from private schools in a city in the country s southeast (N = 69). The reading of frequent and infrequent words, phoneme recognition and visual processing were measured through experimental tasks and psychometric tests at two distinct moments. Statistical analyses were conducted in order to investigate how each variable studied were related to one another. Keywords: reading; phonological awareness; visual processing; typical children; Portuguese.

7 LISTA DE SIGLAS CAAE Certificado de Apresentação para Apreciação Ética ISSN International Standard Serial Number PV Processamento visual UFSJ Universidade Federal de São João del-rei WISC Escala Wechsler de Inteligência para Crianças

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..9 ARTIGO. HABILIDADE DE PROCESSAMENTO VISUAL E LEITURA EM CRIANÇAS TÍPICAS BRASILEIRAS...12 CONSIDERAÇÕES FINAIS...13 REFERÊNCIAS...17 ANEXOS.. 19

9 INTRODUÇÃO Neste estudo foram investigadas as relações entre a habilidade geral de processamento visual (PV) e o desempenho em leitura de crianças nativas de língua portuguesa no seu primeiro ano de instrução formal. Esta habilidade se refere à capacidade de o indivíduo identificar estímulos e padrões visuais e realizar operações como rotação, combinações de elementos geométricos e memorização por meio de representações mentais dos mesmos (Flanagan & Dixon, 2013). Sabe-se que o processamento visual tem um papel importante no desempenho de diferentes atividades acadêmicas. Sua relevância tem sido particularmente sublinhada no que se refere às habilidades aritméticas (Ward, Sagiv, & Butterworth, 2009). Tosto et al. (2014) apontaram o processamento visual como preditor significativo da performance em matemática. Por sua vez, Gebuys e Reynvoet (2012) demonstraram que a mesma habilidade influencia a capacidade de fazer estimativas de numerosidade. Essas estimativas estão apoiadas em concepções de reta numérica e, consequentemente, da distribuição dos intervalos entre os números nela dispostos (Siegler & Opfer, 2003; Siegler & Booth, 2004). A relação do PV com a leitura, entretanto, é menos clara. A leitura depende da identificação de padrões visuais: o texto escrito. Esses padrões constituem o componente visuoespacial da linguagem escrita (Olive & Passerault, 2012). Vellutino, Tunmer, Jaccard e Chen (2007) investigaram um modelo de habilidades convergentes de leitura em dois grupos de estudantes da 2ª e 3ª séries e da 7ª e 8ª séries de instrução formal. Para isso, os autores utilizaram diferentes testes psicométricos e tarefas experimentais desenhadas para medir tanto habilidades fonológicas quanto de processamento de informação visual. Foram utilizadas uma tarefa para decodificação visual e um teste para análise visual. Essas habilidades se referem, respectivamente, à capacidade de interpretar, memorizar e recordar informações visuais e aos processos de atenção e percepção de padrões e relações entre parte e todo de objetos visuoespaciais. Os resultados indicaram a existência de relações estatisticamente significativas entre a habilidade de análise visual e consciência fonológica, leitura, identificação de palavras fora de contexto e conhecimento semântico (Vellutino et al., 2007). Posterior às análises iniciais, os autores realizaram outras a fim de estimar parâmetros populacionais mais amplos para os resultados encontrados. Essas análises apontaram a existência das relações mencionadas anteriormente apenas no grupo mais jovem, isto é, da 2ª e 3ª séries. 9

10 De fato, estudos indicam que parece haver uma diminuição da participação do processamento visual quando os indivíduos se tornam leitores mais habilidosos (Brunswick, Martin, & Rippon, 2012). Contudo, outro estudo realizado por Tobia e Marzocchi (2014) constatou a importância do processamento visual somente entre crianças mais velhas em comparação com as mais novas. As diferenças nos resultados encontrados podem se dever a três fatores principais. Primeiro, o levantamento bibliográfico feito permitiu observar uma grande diversidade de conceitos utilizados para definir as habilidades visuais que, muitas vezes, fazem referência a habilidades cognitivas distintas como percepção e memória. Segundo, nem todos os estudos encontrados utilizaram delineamento de corte longitudinal, frequentemente indicado para o estudo do desenvolvimento de habilidades cognitivas (Grammer, Coffman, Ornstein, & Morrison, 2013). Terceiro, as diferentes línguas nativas dos indivíduos que participaram dos estudos e, particularmente, a consistência da relação entre sons e escrita da língua, fator que contribui para a aquisição da leitura (Seymour, Aro, & Erskine, 2003; Ziegler et al., 2010). No que diz respeito à língua portuguesa, cuja consistência ortográfica é média (Seymour et al., 2003), não foram encontrados estudos que investigassem a relação entre habilidades de processamento visual e leitura. Por conseguinte, no presente estudo, buscouse investigar a relação entre consciência fonológica, leitura e processamento visual em indivíduos típicos que tinham a língua portuguesa como nativa. Partindo de um banco de dados pré-existente coletado na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, foram feitas análises incluindo e comparando pontos de testagem distintos. A presente dissertação é apresentada em formato de artigo científico dentro dos padrões estabelecidos pela Resolução Nº 01 de 20 de outubro de 2016 do Programa de PósGraduação em Psicologia da Universidade Federal de São João del-rei (UFSJ). A produção em questão foi submetida à avaliação do corpo de revisores de periódico científico, conforme as disposições da mesma resolução. Os dados utilizados neste estudo foram extraídos de um banco de dados referente a uma pesquisa anteriormente realizada. A autorização para a utilização desses dados foi obtida da pesquisadora proprietária dos dados mediante uma carta especificando os termos de utilização, apresentada no Anexo A. No que se refere à aprovação, a pesquisa original foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais e recebeu o parecer favorável ETIC Nº 96/05, que se encontra no Anexo B. Por fim, o projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da 10

11 UFSJ e recebeu o CAAE Nº

12 HABILIDADE DE PROCESSAMENTO VISUAL E LEITURA EM CRIANÇAS TÍPICAS BRASILEIRAS Artigo submetido ao periódico Psicologia: Teoria e Prática (ISSN ). 12

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS Buscou-se, com este estudo, melhor compreender as contribuições da habilidade não-linguística de processamento visual geral para a leitura em crianças brasileiras que estavam em seu primeiro ano de instrução formal. O período estudado é importante, pois se caracteriza pela aquisição de estratégias cognitivas que culminarão no pleno desenvolvimento da consciência fonológica e, por conseguinte, em maior competência em leitura (Ehri, 2005). Por essa razão, supôs-se que o processamento visual desempenharia um papel relevante, embora não superior ao da consciência fonológica, no desempenho em tarefas de leitura. De fato, alguns estudos constataram a importância de habilidades visuais como a análise, atenção, escaneamento e memória para a leitura (Plaza & Cohen, 2006; Vellutino et al., 2007; Ferretti et al., 2008; Brunswick et al., 2012; Tobia & Marzocchi, 2014). Dentre os estudos mencionados, o de Vellutino et al. (2007) foi o mais abrangente no sentido de propor um modelo multifatorial de habilidades que contribuem para a leitura, conjugando as habilidades de decodificação fonológica e visual. Neste modelo, a análise visual ou reconhecimento de padrões e elementos discriminativos de estímulos visuais é um fator mediador da decodificação visual, que se refere à capacidade de reconhecer, armazenar e manipular informações visuais. Os resultados indicaram relações entre a análise visual e a consciência fonológica, a identificação de palavras fora de contexto e o conhecimento semântico tanto entre indivíduos da segunda e terceira séries quanto entre indivíduos da sexta e sétima séries do ensino formal numa cidade dos Estados Unidos. Cabe ressaltar que, neste estudo, foi utilizado o subteste Cubos da Escala Wechsler de Inteligência [WISC] (Wechsler, 2002) como medida da habilidade de análise visual, sendo a decodificação visual medida por meio de um teste de memória visuoespacial. Ainda entre falantes de língua inglesa, um estudo longitudinal feito por Brunswick et al. (2012) constatou uma correlação significativa da habilidade chamada de visualização espacial pelos autores e a leitura em crianças inglesas que se encontravam no primeiro ano de instrução formal. Utilizou-se, para medir a visualização espacial, um teste de disposição de blocos semelhante ao subteste Cubos da WISC. Outra medida adotada pelos pesquisadores foi a de combinação de formas visuais semelhantes a letras. 13

14 Ambos os estudos supracitados demonstraram a contribuição da habilidade de processamento visual para a leitura. Vellutino et al. (2007) apontaram sua importância nos dois grupos estudados enquanto que Brunswick et al. (2012) observaram-na somente durante a primeira série de instrução formal. Contudo, o presente estudo não constatou esta contribuição entre crianças brasileiras que estavam em seu primeiro ano de alfabetização. Uma possível explicação para essa diferença nos resultados está relacionada à própria estrutura das línguas dos participantes da pesquisa. Em um estudo realizado por Seymour et al. (2003), o português foi classificado como uma língua de ortografia de média consistência e de estrutura silábica simples. Já o inglês foi classificado como de ortografia de baixa consistência e estrutura silábica complexa. Essa diferença estrutural implica uma aquisição mais lenta e menor precisão da leitura entre indivíduos de língua de baixa consistência. Uma possível explicação para os resultados observados é que os indivíduos de língua inglesa se apoiem mais na identificação de palavras inteiras que nas relações entre letras e sons devido à inconsistência de sua ortografia. Em contrapartida, dos estudos de Plaza e Cohen (2006), Ferretti et al. (2008) e Tobia e Marzocchi (2014) participaram indivíduos falantes de italiano e francês, ambas línguas neolatinas, como o português. O italiano possui ortografia de consistência intermediária entre alta e média e o francês, consistência intermediária entre média e baixa, sendo as duas línguas de estrutura silábica simples (Seymour et al., 2003). Devido às semelhanças tanto no que diz respeito à origem, quanto à consistência ortográfica e estrutura silábica, acreditou-se que os estudos com indivíduos falantes de línguas neolatinas oferecessem resultados mais próximos dos que se poderiam esperar em língua portuguesa. Plaza e Cohen (2006) investigaram a relação do processamento fonológico, da velocidade de nomeação e da atenção visual com a leitura em crianças francesas. A tarefa de atenção visual empregada pelos pesquisadores consistiu na identificação de símbolos não-linguísticos semelhantes a letras apresentados em séries de estímulos-resposta e distratores. Participaram do estudo crianças no final do jardim de infância e primeira série de ensino formal. Os resultados indicaram a participação significativa da atenção visual entre crianças no trânsito entre jardim de infância e primeira série que não se repetiu ao final da primeira série. Esses resultados são parecidos aos encontrados por Brunswick et al. (2012) e distintos dos encontrados pelo presente estudo. É importante observar que tanto o estudo de Brunswick et al. (2012) quanto o presente estudo adotaram a mesma medida para o processamento visual, construto que não 14

15 foi investigado por Plaza e Cohen (2006). Eventuais estudos posteriores podem enfocar a atenção visual e sua contribuição nos primeiros momentos da aquisição da leitura em crianças brasileiras a fim de identificar se esta habilidade desempenha um papel relevante neste grupo. Por sua vez, Ferretti et al. (2008) buscaram compreender o papel desempenhado pela busca visual de estímulos alinhados para a leitura em indivíduos italianos típicos e com dislexia durante o jardim de infância e ao final da primeira série de escolarização. A tarefa utilizada pelos pesquisadores consistia de formas geométricas alinhadas com uma forma-objetivo que deveria ser identificada. Foram medidos os tempos de reação dos sujeitos durante a tarefa. Demonstrou-se que, entre os indivíduos típicos, os tempos de reação diminuíam quanto maior fosse a experiência dos indivíduos em leitura e que o tempo de reação medido no jardim de infância era um preditor do desempenho posterior em leitura. No que diz respeito às diferenças entre os resultados do estudo supramencionado e os do presente estudo, é provável que se devam ao construto observado busca visual e ao método de mensuração utilizado pelos pesquisadores. O estudo feito por Tobia e Marzocchi (2014) investigou a participação das habilidades de consciência fonológica, memória verbal de curto prazo, nomeação rápida automatizada, busca visual, atenção visuoespacial e recuperação verbal-visual para a fluência em leitura entre indivíduos típicos falantes de italiano que se encontravam da primeira à quinta séries do ensino regular. A habilidade de busca visual foi mensurada por meio de um teste de cancelamento que consistia na apresentação de séries de nove estímulos semelhantes a letras em que os indivíduos deveriam cancelar determinado estímulo-alvo. A atenção visuoespacial foi medida pelo tempo de reação à apresentação de um estímulo-alvo em diferentes ângulos de visão. Finalmente, a recuperação verbal-visual foi testada por meio de uma tarefa em que figuras eram apresentadas em matrizes e nomeadas pelos experimentadores, sendo que os indivíduos deveriam recuperar o nome das figuras aleatoriamente depois de um intervalo de um minuto. Os pesquisadores construíram dois modelos híbridos de preditores da leitura em italiano com base nas correlações entre as variáveis estudadas (Tobia & Marzocchi, 2014). O primeiro modelo se referia aos resultados agrupados dos indivíduos que estavam na primeira e segunda séries e o segundo modelo aos dos indivíduos da terceira à quinta série. No primeiro modelo, não foram inseridas quaisquer das variáveis relacionadas a habilidades visuais por não haver correlações significativas com a fluência em leitura. No segundo modelo, foram verificadas correlações significativas somente entre os resultados 15

16 em atenção visuoespacial e a fluência de leitura. Os autores, entretanto, consideraram que a medida de tempo de reação poderia ser melhor instrumento de medição da coordenação visual-motora que da atenção visual propriamente dita. Não foi possível, devido à diferença dos instrumentos adotados, comparar os resultados do estudo de Tobia e Marzocchi (2014) com os resultados da presente pesquisa. Não obstante, pode-se supor que diferentes habilidades relacionadas ao processamento visual, como a coordenação visual-motora, a atenção, a discriminação de estímulos visuais, dentre outras contribuem de formas distintas em diferentes etapas do desenvolvimento da habilidade de leitura. Nessa direção, estudos posteriores podem investigar (1) a contribuição da habilidade de processamento visual geral para a leitura em indivíduos no período de transição entre o jardim de infância e a primeira série do ensino fundamental (Brunswick et al., 2012) e (2) entre grupos de leitores com maior experiência (Vellutino et al., 2007); (3) o papel de habilidades específicas como atenção, memória, discriminação visuais e coordenação visual-motora em momentos distintos da aquisição da leitura. Concluiu-se que a habilidade de processamento visual geral, medida por meio do subteste Cubos da WISC, não contribuiu de forma significativa para o desempenho em leitura no início do primeiro ano de alfabetização de crianças típicas brasileiras. Comparativamente, a capacidade de reconhecer fonemas, uma das formas de se mensurar o construto da consciência fonológica, foi o único preditor significativo da leitura no mesmo momento. Este resultado está em conformidade com os achados de pesquisas anteriores (Vellutino, Fletcher, Snowling, & Scanlon, 2004; Ziegler & Goswami, 2005). Recomendase a realização de novos estudos a fim de compreender a participação de habilidades visuoespaciais em diferentes momentos do desenvolvimento da leitura em crianças falantes de língua portuguesa. 16

17 REFERÊNCIAS Brunswick, N., Neil Martin, G., & Rippon, G. (2012). Early cognitive profiles of emergent readers: A longitudinal study. Journal of Experimental Child Psychology, 111(2), doi: /j.jecp Brunswick, N., Martin, G. N., & Rippon, G. (2012). Early cognitive profiles of emergent readers: A longitudinal study. Journal of Experimental Child Psychology, 111(2), doi: /j.jecp Ehri, L. C. (2005). Development of sight word reading: phases and findings. In Margaret J. Snowling & C. Hulme (Orgs.), The science of reading: ahandbook (p ). Blackwell Publishing Ltd. doi: / ch8 Ferretti, G., Mazzotti, S., & Brizzolara, D. (2008). Visual scanning and reading ability in normal and dyslexic children. Behavioral Neurology, 19, doi: /2008/ Flanagan, D. P., & Dixon, S. G. (2013). The Cattell-Horn-Carroll Theory of cognitive abilities. Encyclopedia of Special Education. doi: / ese0431 Gebuis, T., & Reynvoet, B. (2012). The role of visual information in numerosity estimation. PLoS ONE, 7(5), e doi: /journal.pone Grammer, J. K., Coffman, J. L., Ornstein, P. A., & Morrison, F. J. (2013). Change over time: conducting longitudinal studies of children's cognitive development. Journal of Cognition and Development, 14(4), doi: / Olive, T., & Passerault, J. (2012). The visuospatial dimension of writing. Written Communication, 29(3), doi: / Plaza, M., & Cohen, H. (2006). The contribution of phonological awareness and visual attention in early reading and spelling. Dyslexia, 13, Seymour, P. H., Aro, M., & Erskine, J. M. (2003). Foundation literacy acquisition in european orthographies. British Journal of Psychology, 94(2), doi: /

18 Siegler, R. S., & Booth, J. L. (2004). Development of numerical estimation in young children. Child Development, 75(2), doi: /j x Siegler, R. S., & Opfer, J. E. (2003). The development of numerical estimation. Psychological Science, 14(3), doi: / Tobia, V., & Marzocchi, G. M. (2014). Predictors of reading fluency in Italian orthography: evidence from a cross-sectional study of primary school students. Child Neuropsychology, 20(4), doi: / Tosto, M. G., Hanscombe, K. B., Haworth, C. M., Davis, O. S., Petrill, S. A., Dale, P. S., Kovas, Y. (2014). Why do spatial abilities predict mathematical performance? Developmental Science, 17(3), doi: /desc Vellutino F. R., Fletcher J. M., Snowling M. J., & Scanlon D. M. (2004). Specific reading disability (dyslexia): what have we learned in the past four decades? Journal of Child Psychology and Psychiatry, 45, doi: /j x Vellutino, F. R., Tunmer, W. E., Jaccard, J. J., & Chen, R. (2007). Components of reading ability: multivariate evidence for a convergent skills model of reading development. Scientific Studies of Reading, 11(1), doi: / Ward, J., Sagiv, N., & Butterworth, B. (2009). The impact of visuo-spatial number forms on simple arithmetic. Cortex, 45(10), doi: /j.cortex Wechsler III, D. (2002). WISC III: Escala de inteligência Wechsler para crianças: 3a edição. (Adaptação: Vera Lúcia Marques de Figueiredo). São Paulo: Casa do Psicólogo. Ziegler, J. C., Bertrand, D., Tóth, D., Csépe, V., Reis, A., Faísca, L., Blomert, L. (2010). Orthographic depth and its impact on universal predictors of reading. Psychological Science, 21(4), doi: / Ziegler J. C., & Goswami U. (2005). Reading acquisition, developmental dyslexia, and skilled reading across languages: a psycholinguistic grain size theory. Psychological Bulletin, 131, doi: /

19 ANEXOS Anexo A Carta de autorização para utilização dos dados publicados nesta pesquisa. 19

20 Anexo B Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais. 20

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