DECLARAÇÃO DE FÉ das Assembleias de Deus. Ministrante: Pastor Professor Alberto

Transcrição

1 DECLARAÇÃO DE FÉ das Assembleias de Deus Ministrante:

2 CAPÍTULO 12

3 CAPÍTULO 12 Introdução e O batismo em águas A fórmula batismal Batismo não é sinônimo de regeneração O batismo infantil Página Dia 01/02 Página 128 Dia 08/02 Página Dia 15/02 Página Dia 22/02

4 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 129 Não aceitamos nem praticamos o batismo infantil por não haver exemplo de batismo de crianças nas Escrituras

5 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 129 e por não ser o batismo um meio da graça salvadora,

6 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 129 ou sinal e selo da aliança, que substitui a circuncisão dos israelitas.

7 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 129 Também por não ser possível à criança ter consciência de pecado, condição necessária para que ocorra arrependimento.

8 4. O Batismo Infantil As crianças, em estado pueril, não preenchem esses requisitos. Declaração de Fé - página 130

9 4. O Batismo Infantil Sobre a circuncisão, o pensamento cristão bíblico é: Declaração de Fé - página 130

10 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura (Gl 6.15).

11 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 Cremos e ensinamos que o batismo é apenas para os que primeiramente se arrependem dos seus pecados e creem em Jesus, (Ref. 04):

12 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo (At 2.38).

13 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 sendo também necessário pedir para ser batizado:

14 4. O Batismo Infantil Eis Declaração de Fé - página 130 aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou (At ).

15 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 Assim, os candidatos ao batismo precisam exercer o arrependimento e a fé.

16 4. O Batismo Infantil O Novo Testamento mostra o batismo posterior à fé. Declaração de Fé - página 130

17 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 Isso é visto no dia de Pentecostes (Ref. 05):

18 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas (At 2.41).

19 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 e na campanha evangelística de Filipe em Samaria:

20 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 como cressem em Filipe, que lhes pregava acerca do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, se batizavam, tanto homens como mulheres (At 8.12).

21 4. O Batismo Infantil Declaração de Fé - página 130 Esses fatos não deixam margem para o batismo infantil.

22 O Batismo Infantil O Batismo infantil é a aspersão ou imersão de criancinhas com o propósito de dar-lhes bênção espiritual de algum tipo.

23 O Batismo Infantil Embora seu propósito exato difira de grupo para grupo, quase sempre ele implica em que a criança então receba a salvação, em certo sentido.

24 Quem pratica o Batismo Infantil? A Igreja Católica Romana, a Igreja Católica Ortodoxa Oriental, as denominações Protestantes: Luterana, Anglicana, Presbiteriana e Metodista.

25 O Batismo infantil não é ensinado no Novo Testamento. Não há nem sequer um só claro exemplo, nas Escrituras do Novo Testamento, de uma criança sendo batizada.

26 Para se encontrar evidências para essa prática, deve-se ler tentando inserir dentro das Escrituras algo que nela jamais aparece.

27 O batismo infantil é uma doutrina defendida por implicação ou inferência. Implicação: o que se subentende, o que está subjacente. Inferência: dedução, conclusão, ilação, indução.

28 Faz-se a implicação de que, em cinco lares no Novo Testamento que foram visitados pela salvação, deve ter havido criancinhas.

29 Esses foram os lares de Cornélio (Atos 10), de Lídia (Atos 16), do carcereiro Filipense (Atos 16), de Crispo (Atos 18) e de Estefânio (I Cor 1:16).

30 1.- O caso de Cornélio em Atos afirma-se que os que estavam reunidos com ele na casa eram seus parentes e amigos próximos.

31 Depois, no verso 33, Cornélio diz a Pedro estamos todos presentes diante de Deus, para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado.

32 No versículo 44 o Espírito Santo veio sobre todos que ouviam a Palavra. Sabemos, pelo Novo Testamento, que o Espírito Santo opera dessa forma somente sobre os que creram.

33 Os que estavam reunidos eram capazes de ouvir [entendendo] os comandos de Deus de modo a crerem e obedecerem.

34 Afirma-se especificamente, em Atos 11.17, que os que foram salvos e batizados com Cornélio foram os que creram no Senhor Jesus Cristo. Obviamente eles não eram bebezinhos.

35 2.- O caso de Lídia e sua família (Atos ): Nada é dito sobre crianças nessa passagem e é altamente improvável que essa mulher comerciante tão ocupada teria bebês. Não há nenhuma evidência [sólida], aqui sobre qualquer prática de batismo infantil.

36 3.- O carcereiro de Filipos e sua família (Atos ): Essa passagem diz claramente que Paulo falou a Palavra de Deus para toda a família (v.32) e que toda a família creu (vs.32-33). Isto não poderia ter sido dito a respeito de criancinhas.

37 4.- A família de Crispo (Atos 18.8): Os que foram salvos e batizados em sua família eram todos crentes, pois lemos: E Crispo, principal da sinagoga, creu no Senhor com toda a sua casa (At 18:8).

38 Nós não lemos sobre a idade dos membros da família de Crispo, mas lemos que cada um deles creu no Senhor. Obviamente eles não eram criancinhas.

39 5.- A família de Estefânio (1 Co 1.16). Novamente, nada é realmente dito sobre criancinhas presentes ou batizadas. Em 1 Coríntios lemos que os familiares dedicaram a si mesmos para o servir aos santos. Isto não poderia ser dito sobre criancinhas.

40 Ninguém tem o direito de inserir o que é omitido nas Escrituras, somente para subjetivamente [por mero exercício de imaginação, raciocínio forçado que fantasia para alcançar seus propósitos] dar forças a uma suposta doutrina, e ignorar o claro ensino de muitas outras partes da Palavra de Deus.

41 Didaque Parte Histórica (Início do séc. II) A Didaque é provavelmente o documento cristão mais antigo fora do Novo Testamento. É de interesse para o nosso estudo pois contém instruções específicas em relação ao batismo:

42 Antes Parte Histórica de batizar, tanto aquele que batiza como o batizando, bem como aqueles que puderem, devem observar o jejum. Você deve ordenar ao batizando um jejum de um ou dois dias (cap. 7). Se eles batizassem crianças como seria isso?

43 Parte Histórica Aristides de Atenas (séc. II) Aristides escreveu uma apologia em favor do cristianismo provavelmente dirigida ao imperador Adriano ( ):

44 Mas Parte Histórica quanto aos seus servos ou servas, ou seus filhos, se algum deles tem algum, eles [os cristãos] os persuadem para se tornarem cristãos pelo amor que têm para com eles; e quando eles se tornam cristãos, eles os chamam sem distinção de irmãos (...) (Apologia, cap. 15).

45 Justino Parte Histórica Mártir ( ). Em sua famosa I Apologia (150 d.c): Todos os que se convencem e acreditam que são verdadeiras essas coisas que nós ensinamos e dizemos, e prometem que poderão viver de acordo com elas,

46 Parte Histórica são instruídos em primeiro lugar para que com jejum orem e peçam perdão a Deus por seus pecados anteriormente cometidos, e nós oramos e jejuamos juntamente com eles.

47 Depois Parte Histórica os conduzimos a um lugar onde haja água e pelo mesmo banho de regeneração com que também nós fomos regenerados eles são regenerados, pois então tomam na água o banho em nome de Deus, Pai soberano do universo, e de nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo. (cap. 61)

48 Parte Histórica Tertuliano de Cartago ( ) - Tertuliano foi a primeira testemunha a tratar de forma explícita sobre o batismo infantil. Em seu tratado sobre o batismo, ele escreveu:

49 Parte Histórica E assim, de acordo com as circunstâncias e o caráter, e até mesmo a idade de cada indivíduo, o atraso do batismo é preferível; especialmente no caso de crianças pequenas (...)

50 Parte Histórica O Senhor realmente diz: Não os proibais de virem até mim. Deixe-os vir, então, enquanto estão crescendo. Deixe-os vir enquanto estão aprendendo, enquanto estão aprendendo para onde vir;

51 Parte Histórica que se tornem cristãos quando conseguirem conhecer Cristo. Por que o período de vida inocente se apressa para a remissão de pecados? (...)

52 Deixe-os Parte Histórica saber como pedir a salvação, que você possa ao menos fazer-lhes essas perguntas (...) Se alguém entender a importância de peso do batismo, temerá a sua recepção mais do que a sua demora: a fé sólida é segura da salvação. (Tratado sobre o Batismo, cap. 18)

53 Outros Parte Histórica pais da Igreja defenderam o batismo infantil, como Hipólito de Roma ( ); Orígenes de Alexandria ( ); Cipriano de Cartago ( ); Basílio Magno ( ); Gregório Nazianzeno ( ).

54 Parte Histórica Pais da Igreja que nasceram em famílias cristãs mas não foram batizados como bebês, mas adultos:

55 Parte Histórica Ambrósio nasceu no ano de 339 (...) era filho de cristãos e foi criado como cristão, mas, à maneira de seu tempo, teve seu batismo adiado.

56 Parte Histórica Jerônimo nasceu em 347 (...) [perto] da Dalmácia (...) Os pais de Jerônimo eram cristãos, que cuidaram para que ele tivesse sido como bebê "alimentado com o leite católico".

57 Ele Parte Histórica não foi batizado quando era criança (...) mas como jovem (...) Naquele tempo, o batismo foi adiado até a maturidade (...) Os amigos de Agostinho e Jerônimo, Rufino e Heliodoro, são casos paralelos.

58 João Parte Histórica Crisóstomo ( ): Sua família (...) era cristã (...) Apesar disso, ele não foi batizado na infância. Seguindo a prática amplamente aceita naqueles dias (...) foi apenas como um jovem aproximando-se dos vinte que ele se ofereceu para o batismo.

59 O Parte Histórica que a erudição moderna diz a respeito das raízes históricas do batismo infantil? A erudição moderna realiza a opinião de que o batismo não foi uma prática dos apóstolos.

60 Parte Histórica O batismo infantil teria sua origem nos filhos de cristãos que corriam risco de vida.

61 O Parte Histórica estudioso luterano H.A.W. Meyer diz: O batismo dos filhos dos cristãos, do qual nenhum vestígio é encontrado no N.T, não deve ser considerado uma ordenança apostólica, pois, de fato, encontrou longa e precoce resistência;

62 mas Parte Histórica é uma instituição da igreja, que surgiu gradualmente nos tempos pós-apostólicos em conexão ao desenvolvimento da vida eclesiástica e do ensino doutrinário. Certamente não foi observado antes de Tertuliano,

63 e Parte Histórica por ele ainda foi decididamente combatido. Embora defendido por Cipriano, só se tornou uma prática generaliza após o tempo de Agostinho (...). (Commentary on Acts [16:15], New York: Funk & Wagnalls, 1883, p. 312)

64 Parte Histórica Mesmo os erudito que defendem o batismo infantil tendem a afirmar que o batismo infantil não é uma prática que remonta aos apóstolos.

65 Parte Histórica Nós situamos a primeira evidência patrística favorável em meados do séc. III (Orígenes e Cipriano) e argumentamos contra aqueles que citam Irineu como a primeira evidência.

66 Parte Histórica Em todo o caso, o consenso sugere que o batismo infantil começou a ser praticado em virtude de crianças no leito de morte. Até o séc. V, não havia qualquer posição dogmática a respeito.

67 Por Parte Histórica isso, era usual que mesmo os filhos de pais cristãos tivessem o batismo adiado. Os defensores do batismo infantil costumam apontar para a história como o argumento decisivo em favor de sua posição.

68 Parte Histórica No entanto, concluímos que a história oferece mais problemas do que apoio a posição do batismo infantil.

69 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS Os FILHOS? crentes podem se rejubilar no fato que seus filhos são santificados pelo relacionamento dos seus pais com Cristo (1 Co.14). Embora possamos não saber tudo que isso envolve, sabemos que:

70 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS (a) FILHOS? a passagem não fala de santificação por um batismo ritual; Nada aqui é dito ou em qualquer outra passagem do NT sobre a necessidade de batizar crianças antes de elas poderem partilhar da santificação dessa família.

71 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS (b) FILHOS? As crianças são eternamente salvas se morrerem em infância tenra. O caso do filho de Davi ilustra isto. Após a morte do seu filho, Davi disse que ele um dia iria ter com ele (2 Sm ).

72 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS FILHOS? Isto mostra a certeza de Davi de que o bebê estaria salvo com Deus. Se isto era verdade para os filhos dos santos do AT, certamente é verdade para o crente no NT.

73 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS FILHOS? (c) Num certo momento na vida da criança, ela se torna pessoalmente responsável diante de Deus por seu relacionamento com Jesus.

74 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS FILHOS? A Bíblia não diz em que idade ou momento isso ocorre, mas Jesus encoraja as crianças a virem para Ele (Lc 18:16).

75 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS FILHOS? Paulo diz a Timóteo: E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus (2 Tm 3.15).

76 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS FILHOS? Os pais devem se dedicar a treinar a criança no caminho de Cristo. Não é realmente a dedicação da criança que é essencial; é a dedicação dos pais.

77 O QUE DEVEMOS FAZER POR NOSSOS FILHOS? Devemos oferecer nossos bebezinhos a Deus e pedir que Ele abençoe suas vidas e vamos cuidadosamente educá-los para Seu santo serviço.

78 FOI MUITO BOM ESTAR COM VOCÊS... Deus abençoe a todos! Assembleia de Deus