MUNICIPAL SUMÁRIO 1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 1066 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL

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1 C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 1.º SUPLEMENTO AO BOLETIM SUMÁRIO RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA Aditamento (22.ª Sessão Extraordinária /07/) - Aviso (Participação do público na Sessão Extraordinária de 2014/07/29) - Convocatória (39.ª/23.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal) - Deliberação [(Sessão Extraordinária realizada em de julho de 2014) - Proposta n.º 6/AM/2014 (Deliberação n.º 179/AML/2014) - Subscrita pela Mesa da AML - Apreciar a Resolução Fundamentada sobre o requerimento de suspensão da eficácia da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente e, em consequência, da Unidade de Execução delimitada e definida pela Deliberação n.º 77/AM/2011 (sobre a Proposta n.º 613/CM/2011), através da qual foi aprovado o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente (PPABN), ao abrigo do n.º 2, alínea k) do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o n.º 1 do artigo 128.º e n.º 1 do artigo 130.º do Código de Processo dos Tribunais Administrativos] pág (2) ANO XXI N. o FEIRA JULHO 2014 SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1. o -B LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES

2 CÂMARA DE LISBOA RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA Aditamento Mandato É aditado à Ordem de Trabalhos da 22.ª Sessão Extraordinária a realizar no próximo dia de julho de 2014, o seguinte ponto: 5 - Proposta n.º 6/AM/ Apreciar a Resolução Fundamentada sobre o requerimento de suspensão da eficácia da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente e, em consequência, da Unidade de Execução delimitada e definida pela Deliberação n.º 77/AM/2011 (sobre a Proposta n.º 613/CM/2011), através da qual foi aprovado o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente (PPABN), ao abrigo do n.º 2, alínea k) do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o n.º 1 do artigo 128.º e o n.º 1 do artigo 130.º do Código de Processo dos Tribunais Administrativos. Assembleia Municipal de Lisboa, em 2014/07/23. A Presidente, (a) Helena Roseta Aviso Participação do público na Sessão Extraordinária de 29 de julho de 2014 Local e hora das inscrições Avisam-se os interessados que, nos termos e para os efeitos previstos no n.º 5 do artigo 83.º e no artigo 86.º do novo Regimento, a Sessão desta Assembleia Municipal de Lisboa, irá realizar-se no dia 29 de julho (terça-feira), na sua Sede - Avenida de Roma, 14-L, e terá o seu início às 15 horas, sendo aberta à participação do público. As inscrições poderão ser feitas no dia 28 de julho (2.ª feira): - Das 9,30 às 13 horas, presencialmente na sede da Assembleia Municipal; - Das 10 às 13 horas, on-line, em - Se no dia 29 de julho o número de inscrições não atingir o limite de 5, é aberto novo período de inscrições presenciais entre as 14 e as 15 horas ou até esgotar o limite de inscrições. Assembleia Municipal de Lisboa, em 2014/07/. A Presidente, (a) Helena Roseta Convocatória 39.ª / 23.ª Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal Nos termos do disposto no artigo 33.º do Regimento, convoco uma Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Lisboa, para o dia 29 de julho, 2014 (3.ª feira), pelas 15 horas abaixo indicadas, com realização na sua sede, sita na Avenida de Roma, 14-L - Lisboa, com a Ordem de Trabalhos abaixo indicada. A sessão tem período de intervenção aberto ao público (15m) no início dos trabalhos, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 83.º do Regimento. Ordem de Trabalhos Intervenção do público POD - Período da Ordem do Dia 1 - Proposta n.º 221/CM/ Apreciar a Proposta n.º 221/ /CM/ Programa de Ação Territorial para a Colina de Santana e as Propostas de alteração e recomendações propostas pela Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana, ao abrigo do artigo 121.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, bem como dos n. os 1, alínea h) e 2, alínea k) do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, da Deliberação n.º 65/AM/2014 publicada no Boletim Municipal n.º 1050, 2.º Suplemento, de 2014/04/03 e do artigo 71.º, n.º 3 do Regimento, 2 vezes - Parecer e propostas da Comissão de Acompanhamento da Colina de Santana. Pacote «património municipal» - Hastas públicas 2 - Proposta n.º 342/CM/ Apreciar o lançamento de uma hasta pública para a alienação de prédios municipais nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico /2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta com as Propostas n. os 343/CM/2014 e 346/CM/2014), 2 vezes 3 - Proposta n.º 343/CM/ Apreciar o lançamento de uma hasta pública para alienação de terrenos municipais, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico /2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta com as Propostas n. os 342/CM/2014 e 346/CM/2014), 2 vezes 1236 (2) JULHO 2014

3 CÂMARA DE LISBOA 4 - Proposta n.º 346/CM/ Apreciar o lançamento de uma hasta pública para a alienação da fração autónoma, destinada a serviços, designada pela letra «M», correspondente ao 2.º andar direito do prédio urbano, em regime de propriedade horizontal, sito na Rua Áurea, 193 a 203, Rua da Assunção, 95 a 107 e Rua do Crucifixo, 126 a 136 (edifício Confepele), nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta com as Propostas n. os 342/CM/2014 e 343/CM/2014, 2 vezes 5 - Proposta n.º 348/CM/ Apreciar o lançamento de uma hasta pública para a alienação de parcela de terreno municipal sita na Rua Alberto Einstein, tornejando para a Rua Aurélio Quintanilha e para a Rua Galileu Galilei, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico /2013, de 12 de setembro. Esta proposta depende da aprovação prévia das Propostas n. os 314/CM/2014 e 205/CM/ Alteração ao PP Eixo Urbano Luz Benfica; 2 vezes grelha base. Pacote «património municipal»: Domínio municipal - Afetações e desafetações 6 - Proposta n.º 349/CM/ Afetação ao domínio público municipal de duas parcelas de terreno com as áreas de 30 m 2 e de 15 m 2, sitas, respetivamente, na Rua da Galé e na Rua da Regueira, tornejando para o Beco da Bicha, a 357/CM/ vezes 7 - Proposta n.º 350/CM/ Afetação ao domínio público municipal de seis parcelas de terreno com as áreas de 3 m 2, 143 m 2, 54,40 m 2, 45 m 2, 42 m 2 e de 108,32 m 2 na Rua de Buenos Aires e Travessa da Conceição, à Lapa, a 357/CM/ vezes 8 - Proposta n.º 351/CM/ Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município da parcela de terreno com a área de 602 m 2 sita na antiga Azinhaga dos Coruchéus, freguesia de Alvalade, nos termos da proposta e ao abrigo do artigo 25.º, n.º 1, alínea q) do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta das Propostas n. os 349/CM/2014 a 357/CM/ vezes 9 - Proposta n.º 352/CM/ Afetação ao domínio público municipal de uma parcela de terreno com a área de 105 m 2, a desanexar do prédio sito na Rua do Lumiar, 75 a 79, tornejando para a Travessa do Alqueidão, 1 a 7 e Travessa do Canavial, 4 e 4-A, freguesia do Lumiar, a 357/CM/ vezes 10 - Proposta n.º 353/CM/ Afetação ao domínio público municipal de cinco parcelas de terreno com as áreas de 260 m 2, 137 m 2, 109 m 2, 191 m 2, e de 421 m 2, sitas na Rua de Santo António, à Estrela, tornejando para a Avenida Infante Santo e Rua Domingos Sequeira, freguesia de Campo de Ourique, nos termos da proposta e ao abrigo do artigo 25.º, n.º 1, alínea q) do RJAL - Regime Jurídico /2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta das Propostas n. os 349/CM/2014 a 357/CM/ vezes 11 - Proposta n.º 354/CM/ Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município da parcela de terreno com a área de 8 m 2 sita na antiga Azinhaga do Forno Novo, freguesia dos Olivais, nos termos da proposta e ao abrigo do artigo 25.º, n.º 1, alínea q) do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta das Propostas n. os 349/CM/2014 a 357/CM/ vezes 12 - Proposta n.º 355/CM/ Desafetação do domínio público municipal de duas parcelas de terreno, com a área de 1099,25 m 2 e 880,20 m 2, situadas entre a Avenida Ilha da Madeira, a Rua Mem Rodrigues e a Rua Antão Gonçalves, a 357/CM/ vezes 13 - Proposta n.º 356/CM/ Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município da parcela de terreno com a área de 173 m 2, sita no Vale de Santo António, a 357/CM/ vezes 14 - Proposta n.º 357/CM/ Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município da parcela de terreno sita na Estrada da Circunvalação, necessária ao desenvolvimento das operações urbanísticas do Loteamento Municipal da Malha 28 do Plano de Urbanização JULHO (3)

4 CÂMARA DE LISBOA do Alto do Lumiar, nos termos da proposta e ao abrigo do artigo 25.º, n.º 1, alínea q) do RJAL - Regime Jurídico /2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta das Propostas n. os 349/CM/2014 a 357/CM/ vezes Pacote «património municipal»: Direitos de superfície 15 - Proposta n.º 361/CM/ Submeter à aprovação da Assembleia Municipal a constituição de um direito de superfície sobre uma parcela de terreno municipal sita na Rua Jorge Barradas a favor da Ajuda de Berço - Associação de Solidariedade Social, para a construção de uma unidade de cuidados pediátricos, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta das Propostas n. os 361/CM/ /2014 e 365/CM/ grelha base (34m) Proposta n.º 365/CM/ Submeter à aprovação da Assembleia Municipal a Revogação do direito de superfície constituído a favor da «Liga dos Bombeiros Portugueses» sobre o lote de terreno sito na Rua de Campolide à Avenida José Malhoa, a constituição de um direito de superfície sobre a propriedade municipal sita no Largo de São Sebastião, 5 a 8, Paço do Lumiar, designada por Quinta de São Cristóvão a favor da mesma entidade e a Revogação das Deliberações n. os 123/AM/2004 e 92/AM/2005, nos termos da proposta e ao abrigo do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º do RJAL - Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em Anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro - Apreciação conjunta das Propostas n. os 361/CM/ /2014 e 365/CM/ grelha base (34m). Pacote «património municipal»: Expropriações 17 - Proposta n.º 366/CM/ Declaração de utilidade pública de expropriação, com carácter urgente, das parcelas de terreno necessárias à construção do Eixo Central (1.ª Fase), previsto no Plano de Urbanização do Alto do Lumiar (PUAL), nos termos da proposta e ao abrigo de artigos 10.º, n. os 1 a 4, 12.º, n.º 1, 13.º, n.º 1, 14.º, n.º 2 e 15.º, n. os 1 e 2 da Lei n.º 168/99, de 18 de setembro, na redação atual (Código das Expropriações - Apreciação conjunta das Propostas n. os 361/CM/2014 a 365/CM/ grelha base (34m). Assembleia Municipal de Lisboa, em 2014/07/. A Presidente, (a) Helena Roseta Deliberação Sessão Extraordinária realizada em de julho de Deliberação n.º 179/AML/2014: Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PEV, PAN, PNPN e 6 Independentes; Contra - BE; e Abstenções - PSD, PCP, CDS, PP e MPT. - Proposta n.º 6/AM/ Apreciar a Resolução Fundamentada sobre o requerimento de suspensão da eficácia da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente e, em consequência, da Unidade de Execução delimitada e definida pela Deliberação n.º 77/AM/2011 (sobre a Proposta n.º 613/CM/2011), através da qual foi aprovado o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente (PPABN), ao abrigo do n.º 2, alínea k) do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado em anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com os n.º 1 do artigo 128.º e n.º 1 do artigo 130.º do Código de Processo dos Tribunais Administrativos. Subscrita pela Mesa da Assembleia. Resolução Fundamentada sobre suspensão de eficácia requerida Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente Assunto: Resolução Fundamentada sobre o requerimento de suspensão da eficácia da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente e, em consequência, da Unidade de Execução delimitada e definida pela Deliberação n.º 77/AM/2011 (sobre a Proposta n.º 613/CM/2011), através da qual foi aprovado o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente (PPABN). Considerandos: 1 - A zona do Aterro da Boavista Nascente caracteriza-se por uma imagem urbana de degradação e abandono, encontrando-se os edifícios nela integrados devolutos ou com usos obsoletos, associando a esta desqualificação urbana os problemas sociais consequentes desse abandono; 2 - Assim, a referida área encontrava-se classificada como Área de Reconversão Urbanística de Usos Mistos (Unidade Operativa de Planeamento e Gestão 10) nos termos do PDM de Lisboa de 1994, aprovado pela Assembleia Municipal em 26 de maio de 1994 e ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 94/94, de 14 de julho; 3 - Como tal, pela sua degradação e desadequação às áreas urbanas envolventes, determinava aquele instrumento de gestão territorial que deviam ser sujeitas a reconversão de usos e das características morfológicas e das edificações, definindo como objetivos, entre outros, propor uma nova malha urbana para a área, garantir as relações da cidade com a Zona Ribeirinha e articular a malha urbana com a Avenida de julho e Rua da Boavista; 1236 (4) JULHO 2014

5 CÂMARA DE LISBOA 4 - Pelos motivos atrás expostos, foi deliberado em reunião da Câmara Municipal de Lisboa realizada em 26 de novembro de 2008 proceder à elaboração do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente e à aprovação dos respetivos Termos de Referência; 5 - Após o necessário período de discussão pública e participação e após cumprimento das necessárias formalidades legais inerentes ao procedimento, foi deliberado submeter à Assembleia Municipal a versão final do Plano; 6 - Na sua sessão do dia 29 de novembro de 2011, a Assembleia Municipal, sob proposta da Câmara Municipal (Proposta n.º 613/CM/2011), aprovou o Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente (PPABN), incluindo o Regulamento, a Planta de Implantação e a Planta de Condicionantes, nos termos da alínea d) do n.º 4 do artigo 148.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro (Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial), alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, conforme Deliberação n.º 77/AM/2011; 7 - A decisão fundamentou-se, em síntese, na necessidade de salvaguardar os seguintes objetivos: (i) Implementação de uma malha urbana que corresponda a um modelo urbano qualificado; (ii) Favorecimento da inversão da tendência de decréscimo demográfico verificada na Freguesia de São Paulo (atualmente Misericórdia); (iii) Articulação da nova malha urbana com a área envolvente; (iv) Recuperação dos interiores dos quarteirões como espaços de utilização pública; (v) Promoção do espaço público; (vi) Garantia das relações da cidade com a Zona Ribeirinha. 8 - A Planta de Implantação contém a delimitação e definição de uma Unidade de Execução, prevista no Programa de Execução do Plano, nos termos do n.º 2 do artigo 32.º do Regulamento do PPABN; 9 - A referida Unidade de Execução encontra-se sujeita à formalização de um contrato de urbanização com os proprietários da área de intervenção do Plano, entretanto em elaboração; 10 - Por força da alínea b) do n.º 1 do artigo 36.º do Regulamento do PPABN, «Perequação de Encargos», constituem encargos dos proprietários de parcelas integradas na Unidade de Execução a realização (e respetivos custos) das obras de urbanização e infraestruturação nas áreas que se integram no domínio público municipal passíveis de ser executadas e inerentes à primeira fase de execução do Plano, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 33.º do Regulamento do PPABN, matéria a verter no contrato de urbanização em elaboração, bem como a respetiva programação; 11 - Os custos associados à execução das obras de infraestruturas no domínio público e de um estacionamento público em subsolo correspondentes à 1.ª fase de execução do Plano, a realizar no troço da Rua D. Luís I e Rua da Moeda e a Rua do Instituto Industrial, no Boqueirão dos Ferreiros e em espaço verde adjacente, a repartir perequativamente pelos proprietários das parcelas integrantes da Unidade de Execução nos termos do PPABN, ascendem a cerca de 4 milhões de euros, conforme a calendarização a estabelecer no contrato de urbanização; 12 - Prevê-se a curto prazo o início das obras, sob a coordenação do Município e conforme a sua programação, considerando-se as mesmas de relevante interesse público urbanístico, na medida em que consubstanciam intervenções capazes de promover oferta de espaço público potenciador de vida urbana, da fruição da cidade e da presença do rio, de favorecer a inversão da tendência do decréscimo demográfico existente, contribuindo assim para a qualidade de vida dos munícipes e ainda para garantir as relações da cidade com a zona ribeirinha, definindo acessibilidades pedonais que permitam maior usufruto do rio e dos espaços públicos e equipamentos ribeirinhos; 13 - São, por conseguinte, motor de regeneração urbana de toda esta área da cidade, com influência decisiva na oferta turística e nas atividades correlacionadas; 14 - O Município foi, no passado dia 14 de julho, citado para um processo cautelar, no âmbito do qual foi requerida: a) A suspensão da eficácia da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente, nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 120.º do Código de processo nos Tribunais Administrativos; b) Em consequência, a suspensão da concretização da unidade de execução em que se integra o prédio da Requerente; c) Caso assim não se entenda, sem conceder, a suspensão da eficácia da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente, nos termos da alínea b) do n.º 1 do artigo 120.º do Código de processo nos Tribunais Administrativos, com os efeitos consequentes da alínea b) do pedido; d) Como pedido cautelar subsidiário, e apenas para o caso de o Tribunal entender restringir os efeitos da suspensão da eficácia, que a Câmara Municipal de Lisboa seja impedida de receber quaisquer quantias conexas com a execução da unidade de execução do Plano de Pormenor da Boavista Nascente, incluindo quantias relativas ao desenvolvimento de quaisquer operações urbanísticas na área da unidade de execução, bem como da emissão de quaisquer atos permissivos relativos a procedimentos de licenciamento, comunicação prévia ou autorização na área da unidade de execução Por força do disposto no artigo 128.º, n. os 1 e 2 e no artigo 130.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos, requerida a suspensão da eficácia de um ato administrativo ou de norma emitida ao abrigo de disposições de direito administrativo cujos efeitos se produzam imediatamente, a autoridade administrativa, recebido o duplicado do requerimento, não pode iniciar ou prosseguir a execução do mesmo, e deve impedir, com urgência, que os serviços competentes ou os interessados procedam ou continuem a proceder à sua execução; 16 - A lei estabelece, porém, que a execução do ato ou da norma pode prosseguir na pendência do processo de suspensão de eficácia se, mediante resolução fundamentada, a autoridade administrativa reconhecer, no prazo de 15 dias, que o diferimento da execução seria gravemente prejudicial para o interesse público; JULHO (5)

6 CÂMARA DE LISBOA 17 - A competência para proceder a este mesmo reconhecimento é do Órgão autor do ato cuja suspensão da eficácia vem requerida e que no caso em apreço é a Assembleia Municipal, de acordo com o previsto no n.º 1 do referido artigo 128.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativo; 18 - No caso, a execução do PPABN concretizar-se-á mediante a unidade de execução e com a outorga do contrato de urbanização, que se encontra em preparação; 19 - Como tal, já se deu início à execução do plano, uma vez que este entrou em vigor após a publicação do Aviso n.º 1309/2012, publicado no «Diário da República» n.º 20, Série II, de 27 de janeiro de 2012, contudo, com a apresentação do requerimento de providência cautelar de suspensão de eficácia, independentemente de pronúncia judicial, os Órgãos Municipais não podem prosseguir com os atos conexos com a Unidade de Execução delimitada pelo Plano de Pormenor; 20 - Atentos os termos em que são formulados e configurados os pedidos de suspensão de eficácia pela Requerente, que os apresenta de forma intimamente concatenada e, em particular, os pedidos, principal e subsidiário, identificados nas alíneas b) e d), como consequência necessária e interligada aos pedidos consignados nas alíneas a) e c), o diferimento da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do PPABN e, sobretudo, o diferimento da execução e não concretização da Unidade de Execução são suscetíveis de causar grave prejuízo ao interesse público pelos motivos supra expostos, nomeadamente inviabilizando a realização das obras de urbanização previstas, o que ascende na 1.ª fase a um prejuízo na ordem de 4 milhões de euros; 21 - Com a inviabilização da concretização da Unidade de Execução e das obras de infraestruturas previstas na 1.ª fase, ficarão prejudicadas também as restantes obras previstas, nomeadamente de uma ponte pedonal que pretende ligar a área de intervenção à zona ribeirinha da cidade, a relocalização da Subestação da EDP, bem como as restantes infraestruturas no domínio público e espaços exteriores, obras que se prevê que ascendam a 6 milhões de euros; 22 - Por outro lado, a não emissão de quaisquer atos administrativos relativos ao licenciamento, comunicação prévia e autorização de utilização na área da Unidade de Execução, inviabilizam a concretização dos objetivos do plano, bem como a respetiva perequação, impedindo assim a prossecução do interesse público subjacente à execução do plano; 23 - Da não concretização da Unidade de Execução cuja suspensão vem requerida e, bem assim, do diferimento dessa execução, resultaria uma grave lesão para os interesses públicos acima enunciados, bem como para os valores e objetivos que fundamentaram, em prol da cidade de Lisboa, a Deliberação n.º 77/AM/2011, os quais cabe ao Requerido prosseguir; - A manutenção de situações que comprometem tais valores e interesses é de molde a lesar gravemente o próprio interesse público que subjaz às normas constantes do quadro legal aplicável ao caso em apreço. Neste termos temos a honra de propor que a Assembleia Municipal reconheça, ao abrigo do disposto na alínea k) do n.º 2 do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, conjugado com o n.º 1 do artigo 128.º e o n.º 1 do artigo 130.º do Código de Processo dos Tribunais Administrativos, que o diferimento da execução, mediante a requerida suspensão de eficácia da alínea b) do n.º 2 do artigo 31.º do Regulamento do Plano de Pormenor do Aterro da Boavista Nascente e consequente suspensão da concretização da Unidade de Execução, e bem assim o impedimento da prática pelo Município de quaisquer atos conexos com a apreciação de operações urbanísticas de controlo prévio e consequente recebimento das quantias com aquelas relacionadas, para a área de intervenção da referida Unidade de Execução, é gravemente prejudicial para o interesse público (6) JULHO 2014

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8 CÂMARA DE LISBOA Publica-se às 5. as -feiras ISSN: Depósito Legal n. o /94 Tiragem 11 O Boletim Municipal está disponível no sítio da Internet oficial da Câmara Municipal de Lisboa ( O Boletim Municipal pode ser adquirido nos Serviços Municipais através de impressão/fotocópia e pago de acordo com o preço definido na Tabela de Taxas, Preços e Outras Receitas Municipais [Deliberação n.º 35/CM/2008 (Proposta n.º 35/2008) - Aprovada na Reunião de Câmara de 30 de janeiro de 2008] Composto e Impresso na Imprensa Municipal Toda a correspondência relativa ao Boletim Municipal deve ser dirigida à CML - Imprensa Municipal Estrada de Chelas, Lisboa Telef boletim.municipal@cm-lisboa.pt 1236 (8) JULHO 2014