Instalação e Configuração de Servidores Turma : V. Introdução às Redes de Computadores A Internet

Transcrição

1 Istalação e Cofiguração de Servidores Turma : V Itrodução às Redes de Computadores A Iteret Prof. Thiago Dutra <thiago.dutra@ifr.edu.br> Ageda Visão Geral O que é a Iteret? Orgaização da Iteret Estrutura da Iteret Bordas da Rede Núcleo da Rede Redes de Acesso Meios Físicos Backboes 1

2 O que é a Iteret? Milhões de elemetos de computação iterligados PCs, otebooks, servidores, equipametos, dispositivos, Executado aplicações distribuídas Sistemas fiais = hospedeiros Diversos elaces de comuicação Fibra, cobre, rádio, satélite Evio e recebimeto de blocos de dados através da rede Taxa de trasmissão = Largura de bada (bits por segudo) Blocos de dados = Pacotes 2

3 O que é a Iteret? Protocolos: cotrolam o evio e a recepção dos pacotes Ex.: TCP, IP, HTTP, FTP, PPP,... Iteret: rede das redes Iteret pública e iterets privadas (itraets) Fracamete hierárquica Fortemete padroizada Iteret stadards IETF (RFCs), ISO, IEEE, Existem atualmete mais de 7000 RFCs O que é a Iteret? A Iteret pode ser vista de um âgulo diferete Uma ifraestrutura que provê serviços a aplicações Utilizado a ifraestrutura de comuicação da Iteret as aplicações distribuídas podem realizar a troca de dados As aplicações são a úica parte da Iteret visível aos usuários www VoIP (telefoia) 3

4 Orgaização da Iteret Diversas orgaizações espalhadas pelo mudo padroizam o fucioameto da Iteret Orgaização da Iteret No Brasil 4

5 Orgaização da Iteret CGI.br Comitê Gestor da Iteret o Brasil Costituído pelo Miistério das Comuicações (MC) e o Miistério da Ciêcia, Tecologia e Iovação (MCT) em maio de 1995 Pricipais atribuições: A proposição de ormas e procedimetos relativos à regulametação das atividades a Iteret; A recomedação de padrões e procedimetos técicos operacioais para a Iteret o Brasil; O estabelecimeto de diretrizes estratégicas relacioadas ao uso e desevolvimeto da Iteret o Brasil; A promoção de estudos e padrões técicos para a seguraça das redes e serviços o país; A coordeação da atribuição de edereços Iteret (IPs) e do registro de omes de domíios usado <.br>; A coleta, orgaização e dissemiação de iformações sobre os serviços Iteret, icluido idicadores e estatísticas. Orgaização da Iteret NIC.br Núcleo de Iformação e Coordeação do Poto BR Criado para implemetar as decisões e os projetos do CGI.br Registro.br Registro de domíios.br CERT.br Cetro de Estudos, Resposta e Tratameto de Icidete de Seguraça o Brasil CETIC.br Cetro de Estudos sobre as Tecologias da Iformação e Comuicação CEPTRO.br Cetro de Estudos e Pesquisas em Tecologias de Redes e Operações W3C.br Escritório Brasileiro do W3C 5

6 Estrutura da Iteret Borda da rede Aplicações Clietes Servidores Núcleo da rede Roteadores Redes de redes Redes de acesso, meios físicos Elaces de comuicação Bordas da Rede Sistemas fiais (hosts) Executam programas de aplicação Ecotram-se as extremidades da rede Ex.: Web, Modelo Cliete/Servidor O cliete toma a iiciativa eviado pedidos que são respodidos por servidores Ex.: Browser, Web service Modelo peer-to-peer (P2P) Míimo (ou ehum) uso de servidores dedicados Ex.: Gutella, KaZaa 6

7 Bordas da Rede Serviço com coexão Quado se deseja cofiabilidade Protocolo TCP www, , ftp, Serviço sem coexão Quado a cofiabilidade ão é essecial Protocolo UDP Videocoferêcia, VoIP, Núcleo da Rede Uma malha de roteadores itercoectados Basicamete, ecamiham os dados (pacotes) até o seu destio Questão fudametal: como os dados são trasferidos através da rede? => Roteameto de pacotes 7

8 Núcleo da Rede Roteameto Objetivo Mover pacotes etre roteadores da origem até o destio O próximo salto é determiado em cada roteador Rotas podem mudar durate uma sessão Aalogia: dirigir pergutado o camiho Núcleo da Rede Pacotes Cada fluxo de dados fim-a-fim é dividido em pacotes No destio os pacotes são reagrupados para remotar a mesagem Cada pacote usa toda bada dispoível ao ser trasmitido Recursos são usadas a medida do ecessário Os recursos da rede são compartilhados em bases estatísticas Permite que mais usuários usem a mesma rede Pacotes se movem um salto por vez O ó recebe o pacote completo ates de ecamihá-lo 8

9 Redes de Acesso Como coectar os sistemas fiais aos roteadores de borda? Redes de acesso residecial Redes de acesso istitucioais (escolas, bacos, empresas,...) Redes de acesso móvel Modem discado (dial-up) Redes de Acesso Acesso Residecial Acesso à Iteret através da rede telefôica covecioal Atualmete em desuso (quase histórico) Até 56 Kbps (valor teórico) -> MP3 (3mi) / Filme (24h) Acesso ão dedicado Liha fica ocupada (e cosumido) durate o acesso 9

10 Bada Larga Redes de Acesso Acesso Residecial Acesso mais comum os dias atuais Algumas dezeas de Mbps para cada cliete Normalmete é comercializado em taxas mais baixas do que oferece o elace Plaos de cosumo Ofertado em geral por empresas de telefoia e TV ADSL (Velox) HFC (Cabo Telecom) GPON (GVT) Redes de Acesso Acesso Residecial ADSL Asymmetric Digital Subscriber Lie DSLAM = Multiplexador de Acesso DSL 10

11 Redes de Acesso Acesso Residecial HFC Hybrid Fiber Coaxial CMTS = Sistema de Térmio de Modem a Cabo Redes de Acesso Acesso Residecial GPON Gigabit Passive Optical Network ONT = Termial de Rede Ótica OLT = Termial de Liha Ótica 11

12 Redes de Acesso Acesso Istitucioal Empresas, Uiversidades,... Nos dias atuais já é presete em residêcias LANs (Etheret) Cabo compartilhado ou dedicado coecta sistemas fiais e o roteador 10 Mbps, 100 Mbps, 1000 Mbps Wi-Fi (WLAN) Utiliza odas de rádio para coectar sistemas fiais, através dos potos de acesso, ao roteador Padrão IEEE Rede istitucioal típica Redes de Acesso Acesso Istitucioal 12

13 Redes de Acesso Acesso Móvel Em geral forecido pelas empresas de Telecom Usuários só precisam estar detro de algumas dezeas de km da estação-base (WMAN) GPRS, 3G, 4G, LTE Redes de Acesso Esquema típico de uma rede doméstica Compoetes típicos 1 - ADSL ou Cable Modem 2 - Roteador/Firewall 3 - Acesso Wireless 4 - Etheret Obs.: Atualmete os compoetes 1,2 e 3 podem ser um úico equipameto 2 13

14 Meios Físicos Trasmissão de dados Bits propagam-se etre os pares trasmissor/receptor Elace físico: meio que fica etre o trasmissor e o receptor Meios guiados Os siais se propagam em meios sólidos com camiho fixo Ex.: Cobre, Fibra óptica Meios ão guiados Propagação livre Ex.: Rádio Meios Físicos Meios Guiados Cabo Coaxial Núcleo de fio detro de uma blidagem Padrão das redes durate muitos aos Atualmete Circuitos fechados de TV (CFTV) Iteret das TVs à Cabo (CATV) 14

15 Meios Físicos Meios Guiados Cabo Coaxial Meios Físicos Meios Guiados Twisted Pair (Par Traçado) Par etrelaçado de fios de cobre Em geral de 2-4 pares (4-8 fios) Meio guiado mais barato e mais utilizado Sofre bastate iterferêcia do meio extero 15

16 Meios Físicos Meios Guiados Twisted Pair (Par Traçado) Fibra Óptica Meios Físicos Meios Guiados Fibra de vidro trasportado pulsos de luz Alta velocidade de operação O limite ão é a fibra, e sim os equipametos Atige grades distâcias Distâcias cotietais 16

17 Meios Físicos Meios Guiados Fibra Óptica Rádio Meios Físicos Meios Não Guiados Sial trasportado como campo magético Não existem fios físicos O ambiete afeta a propagação Reflexão Obstrução Iterferêcia 17

18 Rádio Terrestre Meios Físicos Meios Não Guiados Rádio por Satélite Meios Físicos Meios Não Guiados 18

19 Backboes Como as redes regioais, acioais e globais se comuicam? Backboe Espiha dorsal Termo utilizado para idetificar uma rede pricipal por ode passam diversos clietes Os backboes da Iteret iterligam ceteas ou milhares de redes Domésticas De provedores (ISP = Iteret Service Provider) De istituições Backboes 19

20 Backboes Um pacote trafega por vários backboes ISP local ISP Zoa-3 ISP Zoa-2 ISP local ISP Zoa-1 ISP ISP local local ISP Zoa-2 NAP ISP local ISP Zoa-1 ISP Zoa-2 ISP local ISP Zoa-1 ISP Zoa-2 ISP local ISP Zoa-2 ISP local Backboes Provedores de backboe o Brasil Comerciais Operadoras de telefoia OI, Embratel, Brasil Telecom, Telefoica, Itelig,... Acadêmica RNP Rede Nacioal de Pesquisa 20

21 Backboes Provedores de Backboe Mudiais Iterligam as redes de provedores de backboe acioais Ex.: Level3 ( Referêcias KUROSE, J. F. e ROSS, K. - Redes de Computadores e a Iteret 6a Ed., Pearso, KUROSE, J. F. e ROSS, K. - Redes de Computadores e a Iteret 5a Ed., Pearso, TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores 5a Ed., Pearso,

22 Istalação e Cofiguração de Servidores Turma : V Itrodução às Redes de Computadores A Iteret Prof. Thiago Dutra <thiago.dutra@ifr.edu.br> 22