Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 9ª RF

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1 Fls. 1 Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 9ª RF Solução de Consulta nº Data 17 de agosto de 2016 Processo **** Interessado **** CNPJ/CPF **** ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS SISCOSERV. TRANSPORTE DE CARGA. Prestador de serviço de transporte de carga é alguém que se obriga com quem quer enviar coisas (tomador do serviço) a transportá-las de um lugar para outro, entregando-as a quem foi indicado para recebê-las. A obrigação se evidencia pela emissão do conhecimento de carga. Sendo a relação entre remetente e destinatário algo externo ao contrato de transporte, estes podem ser a mesma pessoa. Para fins da obrigatoriedade de registro de informações no Siscoserv- Módulo Aquisição, tomador do serviço é o residente ou domiciliado no Brasil que realiza, com residentes ou domiciliados no exterior, operações de aquisição de serviços, inclusive operações de importação de serviços. Configurada a aquisição de serviço de transporte internacional por residente ou domiciliado no Brasil (tomador do serviço) com residente ou domiciliado no exterior (prestador do serviço), o fato de o faturamento e a cobrança do serviço serem promovidos por empresa brasileira, que age em nome do prestador do serviço, não retira do tomador a obrigação de prestar as informações no Siscoserv. A pessoa jurídica domiciliada no Brasil que contratar agente de carga domiciliado no Brasil para operacionalizar os serviços de transporte internacional de mercadoria a ser importada, prestados por residente ou domiciliado no exterior, será responsável pelo registro desses serviços no Siscoserv na hipótese de o agente de carga apenas representá-la perante o(s) prestador(es) desses serviços. Quando o agente de carga, domiciliado no Brasil, contratar os serviços de transporte de domiciliado no exterior, em seu próprio nome, caberá a ele o registro desses serviços no Siscoserv. Em transações envolvendo transporte internacional de carga, a consulente deverá verificar qual foi exatamente o objeto do contrato com o agente de carga e compará-lo com as situações examinadas na SC Cosit nº 257/14, a fim de determinar quais as suas obrigações relativas ao Siscoserv. 1

2 Fls. 2 SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 257, DE 26 DE SETEMBRO DE Dispositivos Legais: Manual Informatizado do Módulo Aquisição do Siscoserv-11ª edição, aprovado pela Portaria Conjunta RFB/SCS nº 768, 13 de maio de 2016; art. 1º, 1º, II, 4º da Instrução Normativa (IN) RFB nº 1.277/12; IN RFB 1396/13; Portaria Conjunta RFB/SCS nº 275/13; e Solução de Consulta Cosit nº 257/2014. Relatório 1. A consulente, pessoa jurídica de direito privado supra qualificada, formula, por intermédio de seu procurador, consulta relativa à obrigação de registro no Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzam Variações no Patrimônio (Siscoserv) no contexto de operações de importação e exportação de bens. 2. Informa que é subsidiária de empresa multinacional americana que atua no mercado de manufatura eletrônica. 3. Informa, ainda, que uma de suas atividades consiste em importar componentes para serem industrializados no Brasil e que para o transporte de tais componentes a contratação do frete se dá da seguinte maneira: 3.1. A multinacional americana firmou um contrato global de transporte internacional, em seu nome e de suas subsidiárias, dentre elas, a consulente, com o transportador, também americano, e, conforme menciona a consulente, nos termos do contrato global, o transportador fatura a empresa beneficiária do serviço de transporte O transportador, ao efetuar o transporte internacional, emite o conhecimento de embarque (Airway Bill) para a consulente, que figura como consignatária, indicando o valor do frete a pagar no destino A representante, no Brasil, do transportador estrangeiro emite nota fiscal para a consulente, constando o valor do frete a ser pago em reais pelo serviço de transporte internacional. 4. Após discorrer acerca das circunstâncias referentes à contratação do serviço de transporte internacional, bem como à prestação e ao pagamento do referido serviço, a consulente faz indagações, expostas da seguinte forma: 4.1. Pode-se definir como tomador do serviço e consequente responsável pelo registro de aquisição no Siscoserv, aquele que mantiver relação contratual com residente ou domiciliado no exterior e que por este seja faturado pela prestação de serviço? 4.2. Conforme descrição detalhada da operação, o contrato global de aquisição de transporte internacional foi firmado entre duas empresas estrangeiras. O fato de o contrato 2

3 Fls. 3 mencionar que as subsidiárias estrangeiras, a exemplo da consulente, também são partes interessadas é suficiente para definir a relação contratual entre a consulente e o transportador estrangeiro, para fins de definição do tomador do serviço e determinação de responsabilidade por registro de aquisição do serviço no Siscoserv? 4.3. Na falta de um contrato formal de aquisição de transporte internacional, qual é o documento válido para fins de determinação de relação contratual em uma operação de aquisição deste serviço? 4.4. Com base no teor da 8ª edição do Manual Informatizado - Módulo Aquisição 1, se, conforme informado, o serviço de frete é faturado e cobrado por uma empresa brasileira, representante do transportador estrangeiro, a outra empresa brasileira, no caso, a consulente, este fato não retira desta a responsabilidade pelo registro de aquisição de frete internacional? 4.5. Se a consulente recorrer a um agente de cargas, também brasileiro, para contratar em seu nome o transporte internacional de mercadorias e o agente de cargas emitir uma nota fiscal de serviços com o valor do frete, este documento demonstra que aquisição do serviço foi de domiciliado no País? Neste caso é correto entender que a responsabilidade pelo registro do serviço no Siscoserv será do agente de cargas que irá providenciar a contratação do frete internacional com domiciliado no exterior? Fundamentos 5. Satisfeitos os requisitos de admissibilidade previstos na IN RFB nº 1.396, de 2013, a presente consulta deve ser solucionada. Cabe, contudo, recordar que a protocolização de consulta não suspende o prazo para recolhimento de tributo retido na fonte ou autolançado, antes ou depois de sua apresentação, nem para entrega de declaração de rendimentos ou cumprimento de outras obrigações acessórias, tampouco convalida informações fornecidas pelo consulente, a teor do disposto no art. 49 do Decreto nº , de 6 de março de 1972, e dos arts. 11 e 28 da IN RFB nº 1.396, de Inicialmente, cumpre mencionar que as transações envolvendo serviço de frete internacional foram objeto de manifestação pela Coordenação-Geral de Tributação (Cosit), por meio da Solução de Consulta Cosit nº 257, de 26 de setembro de Destaque-se que na emissão de Solução da Consulta, devem ser observados os atos normativos, as Soluções de Consulta e de Divergência sobre a matéria consultada proferidas pela Cosit, bem como as Soluções de Consulta Interna da Cosit e os demais atos e decisões a que a legislação atribua efeito vinculante, conforme o disposto no art. 8º da Instrução Normativa RFB (IN) nº 1.396, de Além disso, o art. 22 da mencionada IN estabelece que existindo Solução de Consulta Cosit ou Solução de Divergência, as consultas com o mesmo objeto serão solucionadas por meio de Solução de Consulta Vinculada. 1 "a responsabilidade pelos registros RAS/RP no Módulo Aquisição do Siscoserv é do residente ou domiciliado no País que mantenha relação contratual com residente ou domiciliado no exterior e que por este seja faturado pela prestação de serviço, transferência de intangível ou realização de outra operação que produza variação no patrimônio, ainda que ocorra a subcontratação de residente ou domiciliado no País ou no exterior" 3

4 Fls Dessa forma, a presente Solução de Consulta, por tratar do mesmo objeto da Solução de Consulta Cosit nº 257/2014 2, a ela se vincula. Da obrigação de registro de informações no SISCOSERV 9. O Manual Informatizado do Módulo Aquisição do Siscoserv-11ª edição, aprovado pela Portaria Conjunta RFB/SCS nº 768, de 13 de maio de 2016, estabelece que os serviços de frete, seguro e de agentes externos, bem como demais serviços relacionados às operações de comércio exterior de bens e mercadorias, serão objeto de registro no Siscoserv, por não serem incorporados aos bens e mercadorias (capítulo 1. Item 4.1). 10. Além disso, o referido Manual estabelece que são obrigados a registrar as informações no Sistema - Módulo Aquisição, os residentes ou domiciliados no Brasil que realizem, com residentes ou domiciliados no exterior, operações de aquisição de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados, inclusive operações de importação de serviços (capítulo 1. item 5. p. 8) e que o registro no Siscoserv independe da contratação de câmbio, do meio de pagamento ou da existência de um contrato formal (capítulo 1. item 5). 11. No âmbito da Receita Federal do Brasil, a Instrução Normativa (IN) nº 1.277/2012 dispõe o seguinte no art. 1º, caput: Art. 1º Fica instituída a obrigação de prestar informações relativas às transações entre residentes ou domiciliados no Brasil e residentes ou domiciliados no exterior que compreendam serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados. 12. Conclui-se dos dispositivos destacados que somente serão objeto de registro no SISCOSERV as informações relativas às transações realizadas entre residentes ou domiciliados no Brasil e residentes ou domiciliados no exterior. A contrário sensu, nas transações realizadas entre residentes ou domiciliados no Brasil ou entre não residentes ou não domiciliados no Brasil, ainda que se refiram a operações internacionais, não serão objeto de registro. Transações envolvendo serviço de transporte 13. Conforme estabelecido nas edições do Manual do Siscoserv, a condição sine qua non para o registro de informações no Sistema - Módulo Aquisição - é de que residentes ou domiciliados no Brasil realizem, com residentes ou domiciliados no exterior, operações de aquisição de serviços, intangíveis e outras operações que produzam variações no patrimônio das pessoas físicas, das pessoas jurídicas ou dos entes despersonalizados, inclusive operações de importação de serviços (capítulo 1. item 5. p. 8). Ademais, saliente-se que o registro no Siscoserv independe da contratação de câmbio, do meio de pagamento ou da existência de um contrato formal (capítulo 1. item 5. p. 9). 14. Portanto, tomador de serviço, e consequente responsável pelo registro das informações no Siscoserv, é o residente ou domiciliado no Brasil que mantém relação 2 A íntegra da referida Solução de Consulta pode ser encontrada no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil: no menu lateral esquerdo Acesso Rápido, itens Legislação, Soluções de Consulta, mediante a indicação do número do ato e do ano de sua edição, nos campos próprios. 4

5 Fls. 5 contratual (ainda que sem contrato formal) com residente ou domiciliado no exterior, independentemente da contratação do câmbio e do meio de pagamento. 15. Cabe, ainda, mencionar que a Cosit, por meio da Solução de Consulta Cosit nº 257/2014, examinou o conceito do contrato de prestação de transporte de cargas, com base no Código Civil (Lei nº , de 10 de janeiro de 2002), fixando que a obrigação de transportar a carga se evidencia pela emissão do conhecimento de carga, como se lê abaixo: 9. No tocante aos serviços, para identificar o tomador ou o prestador e, logo, definir responsabilidades quanto à prestação de informações no Siscoserv, dizem os referidos manuais que o relevante é a relação contratual, cuja caracterização independe de contratação de câmbio, do meio de pagamento ou da existência de um instrumento formal de contrato. A dificuldade, contudo, é delinear tal relação. 10. Pelo contrato de transporte alguém se obriga, mediante retribuição, a transportar, de um lugar para outro, pessoas ou coisas (Código Civil, art. 730). No transporte de coisas, quem assume a obrigação de transportar deve emitir o conhecimento de carga (idem, art. 744), cuja existência faz presumir a conclusão do contrato, e entregar o bem ao destinatário indicado pelo remetente (tomador do serviço), sendo algo externo ao contrato de transporte a relação entre remetente e destinatário, que podem ser, inclusive, a mesma pessoa Ou seja, prestador de serviço de transporte de carga é alguém que se obriga com quem quer enviar coisas (tomador do serviço) a transportá-las de um lugar para outro, entregando-as a quem foi indicado para recebê-las. A obrigação se evidencia pela emissão do conhecimento de carga. 16. Conforme ensina Sâmia Nagib Maluf, o conhecimento de embarque é um contrato internacional de ampla aceitação Referindo-se ao conhecimento de embarque aéreo (Air Way Bill), a autora salienta que este é emitido pelo transportador da mercadoria ou pelo seu agente autorizado e serve como evidência do contrato de transporte 4. (grifos acrescidos) E mais. O Código Brasileiro de Aeronáutica assim estabelece: Art No contrato de transporte aéreo de carga, será emitido o respectivo conhecimento, com as seguintes indicações: Art O conhecimento faz presumir, até prova em contrário, a conclusão do contrato, o recebimento da carga e as condições do transporte. 17. Não bastasse a relevância atribuída ao conhecimento de carga, no caso, o fato de a consulente também ser parte interessada no contrato global de transporte internacional, nos moldes em que descreve, é suficiente, para fins de definição de tomador do 3 MALUF. Sâmia Nagib. ADMINISTRANDO O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL. São Paulo. Aduaneiras: p Idem. p

6 Fls. 6 serviço e determinação de sua responsabilidade pelo registro das informações no Siscoserv. Não se olvide que, de acordo com o estabelecido no Manual do Siscoserv-Módulo Aquisição (capítulo 1. item 5), estão obrigados a registrar as informações no sistema, os residentes ou domiciliados no Brasil que realizem, com residentes ou domiciliados no exterior, dentre outras, operações de aquisição de serviços Sendo a consulente, tomadora do serviço, residente no Brasil e o transportador, prestador do serviço, residente no exterior, incide a regra exposta no item 5 do Manual em comento, ensejando a obrigação de efetuar o registro. 18. Ademais, no caso em tela, a circunstância de o frete ser faturado e cobrado da consulente por empresa brasileira representante do transportador estrangeiro não retira desta (a consulente) a responsabilidade pelo registro de aquisição de frete internacional, pois, repisese, o registro no Siscoserv independe do meio de pagamento (capítulo 1. item 5. p. 9), mas do fato de o tomador do serviço ser residente no Brasil e o prestador residir em país estrangeiro. 19. Por derradeiro, tendo em vista que a consulente indaga acerca dos desdobramentos que envolvem a contratação de agente de carga para viabilizar o transporte internacional de mercadorias, considerando trata-se de operações que envolvem intermediários, é fundamental atentar para os vínculos obrigacionais efetivamente nelas estabelecidos, reiterando, mais uma vez, que sobre o tema, a Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) manifestou-se por meio da Solução de Consulta Cosit nº 257/2014, cuja leitura integral remetese a consulente e, no que interessa à solução da presente Solução de Consulta, será reproduzida nos itens 20 a Quando há a interposição de terceiros na prestação dos serviços, estes ora se apresentam na qualidade de intermediários, quando oferecem, ao adquirente, em regra agindo em nome e sob responsabilidade próprios, serviços a serem executados pelo prestador (comissários, agentes, distribuidores, corretores etc); outras vezes, surgem na qualidade de representantes diretos do tomador ou do prestador, agindo em nome de um ou de outro, conforme o caso (procuradores, gestores de negócios etc.). A ação do intermediário é acessória, pois se presta a promover a realização de outro negócio (principal), enquanto a ação do representante, quando levada a efeito em nome do tomador ou do prestador, substitui a ação do representado na prática do próprio ato e na administração de seus interesses Nessas circunstâncias, surgem as seguintes questões: quem presta o serviço? Qual é o serviço? E a quem ele é prestado? Se acontecer a intermediação do ato realizado pelo intermediário, normalmente decorrerão simultaneamente duas ou mais relações obrigacionais que eventualmente interessarão para efeitos de declaração: a) o intermediário, quando promove a aquisição do serviço (principal), estabelece para o prestador obrigação de executá-lo em proveito do tomador, sendo esse último normalmente obrigado a pagar o preço correspondente. Sendo um domiciliado no exterior e outro no Brasil, esse serviço será objeto de declaração, independentemente do domicílio do intermediário; b) também deriva daí a obrigação de remunerar o intermediário pelo serviço (acessório) por ele prestado, podendo essa obrigação recair sobre o prestador do serviço principal ou, menos comum, sobre o adquirente do serviço principal. Outra vez, a depender do domicílio do prestador do serviço de intermediação e do domicílio daquele a quem aproveita o serviço, um dos dois poderá ser obrigado a declará-lo; 6

7 Fls. 7 c) por fim, dependendo da natureza do negócio, poderá decorrer do mesmo ato a realização de outros serviços como, por exemplo, de assistência ou suporte à realização do serviço principal, também eventualmente objeto de declaração no Siscoserv. 20. A transação mais simples, com apenas dois papéis, seria aquela em que o remetente da carga contrata diretamente aquele que, de fato, realizará o transporte (o transportador efetivo) sendo irrelevante sob que regime jurídico o transportador dispõe do veículo. 21. O comum, porém, é que o obrigado a transportar não seja operador de veículo, devendo, portanto, subcontratar um transportador efetivo (ou mais de um, conforme a necessidade). Ou seja, ao mesmo tempo presta e toma o serviço de transporte. A praxe é que agrupe as cargas de seus clientes dirigidas ao mesmo local de destino como uma só remessa, obtendo junto ao transportador efetivo um só conhecimento para todo o grupo Este acobertamento de vários conhecimentos sob um único outro é chamado de consolidação (e quem o realiza, subcontratando o serviço efetivo de transporte, é consolidador). Há diversas referências ao consolidador na legislação aduaneira, em especial, a definição explícita, para o transporte marítimo, do art. 2º, inciso II, da Instrução Normativa RFB nº 800, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o controle aduaneiro informatizado da movimentação de embarcações, cargas e unidades de carga nos portos alfandegados ( IIconsolidação de carga, o acobertamento de um ou mais conhecimentos de carga para transporte sob um único conhecimento genérico, envolvendo ou não a unitização da carga ); e do Anexo Único da Instrução Normativa RFB nº 1.471, de 30 de maio de 2014 (que dispõe sobre o Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante AFRMM), que se vale da mesma definição. Esclarece-se que, nesta solução, não se usa o termo consolidação no sentido de unitização (agrupamento físico) de carga O conhecimento que acoberta é dito genérico ou master, e os conhecimentos acobertados, de filhotes ou houses. É importante notar que no conhecimento genérico é o consolidador que consta como remetente No local de destino, quem constar como destinatário do conhecimento genérico deverá providenciar a desconsolidação, ou seja, tornar cada conhecimento filhote disponível ao respectivo destinatário É admissível que o consolidador subcontrate outro consolidador e assim por diante, podendo se formar uma cadeia de consolidadores entre o remetente e o transportador efetivo. 22. Por fim, tanto o remetente ou destinatário, de um lado, quanto o consolidador ou transportador efetivo, de outro, podem contratar uma pessoa jurídica para, agindo em nome daqueles, representá-los perante os demais atores e as autoridades aduaneiras e de transporte Esse ator, quando representa o importador ou o exportador, contratando o serviço de transporte em nome de qualquer destes, é designado de agente de carga pelo 1º do art. 37 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, in verbis: Art. 37. (...) 7

8 Fls. 8 1º O agente de carga, assim considerada qualquer pessoa que, em nome do importador ou do exportador, contrate o transporte de mercadoria, consolide ou desconsolide cargas e preste serviços conexos, e o operador portuário, também devem prestar as informações sobre as operações que executem e respectivas cargas. (Redação dada pela Lei nº , de ) Contudo, no transporte marítimo, também é agente de carga, segundo o caput do art. 3º da IN RFB nº 800, de 2007, o representante, no Brasil, do consolidador estrangeiro: O consolidador estrangeiro é representado no País por agente de carga. De acordo com o parágrafo único desse artigo, O consolidador estrangeiro é também chamado de Non-Vessel Operating Common Carrier (NVOCC) Essa relação de representação é indicada pela carta de apontamento, conforme consta no art. 21, inciso III, item 7, da Norma Complementar nº 1, de 18 de março de 2008, aprovada pela Portaria MT nº 72, de 18 de março de 2008, do Ministério dos Transportes (que disciplina o uso do Sistema Eletrônico de Arrecadação do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante - Mercante ) É importante enfatizar que aquilo que a legislação citada chama de agente de carga é o papel ou função de representante, e não uma espécie de empresa caracterizada por uma atividade particular logo, não se identifica um agente de carga apenas, por exemplo, por sua razão social ou código CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), sendo preciso verificar, em cada transação, se a empresa está representando o remetente ou o consolidador Nada impede que a empresa que exerce o papel ou função de representante também preste, a seus representados ou não, serviços auxiliares administrativos e operacionais anteriores ou posteriores à operação de transporte, incluindo os atos materiais necessários para consolidação e desconsolidação, como, por exemplo, a inserção de dados nos sistemas de controle informatizados da RFB (Siscomex-Carga ou Mantra). Pode até mesmo prestar ao consolidador o serviço de agenciamento, no sentido do art. 710 do Código Civil, promovendo os negócios dele em zona determinada, e fechando contratos em nome do consolidador (caso tenha recebido poderes para tanto) Contudo, se esta mesma empresa assumir o compromisso de transportar a coisa, emitindo um conhecimento, então não atuará como agente de carga (nas acepções do Decreto-Lei nº 37, 1966, e da IN RFB nº 800, de 2007), mas como consolidador. 23. Cabe notar, ainda, que o destinatário de um conhecimento genérico pode realizar, em nome próprio, como prestação de serviço ao consolidador, a desconsolidação. Neste caso, não atua como agente de carga na acepção acima, sendo melhor designar esse papel como agente desconsolidador (que pode outrossim contratar alguém para representálo e executar os atos materiais pertinentes). 24. Assim, em uma transação com todos os atores, tem-se, de um lado, uma cadeia de prestações/tomadas de serviço de transporte envolvendo o remetente, o(s) consolidador(es) e o(s) transportador(es) efetivo(s) e, de outro, em paralelo, cada um desses tomando de terceiros serviços auxiliares que lhes facilitem cumprir suas obrigações relativas ao contrato de transporte, inclusive a desconsolidação (a exata designação e classificação de tais serviços não são objeto desta solução). Esses terceiros exercem a função de agente de carga, no sentido aqui exposto, se agirem em nome de quem os contrata. 8

9 Fls Portanto, o agente, na condição de representante do importador, do exportador ou ainda do transportador (itens 22.1 e 22.2), não é tomador ou prestador de serviço de transporte, uma vez que age em nome de seus representados. Mas será prestador ou tomador de serviços auxiliares, quando o fizer em seu próprio nome. Conclusão 26. Pelo exposto, conclui-se: a) Para fins da obrigatoriedade de registro de informações no Siscoserv-Módulo Aquisição, tomador do serviço é o residente ou domiciliado no Brasil que realiza, com residentes ou domiciliados no exterior, operações de aquisição de serviços, inclusive operações de importação de serviços. b) Prestador de serviço de transporte de carga é alguém que se obriga com quem quer enviar coisas (tomador do serviço) a transportá-las de um lugar para outro, entregando-as a quem foi indicado para recebê-las. A obrigação se evidencia pela emissão do conhecimento de carga. Sendo a relação entre remetente e destinatário algo externo ao contrato de transporte, estes podem ser a mesma pessoa. c) Configurada a aquisição de serviço de transporte internacional por residente ou domiciliado no Brasil (tomador do serviço) com residente ou domiciliado no exterior (prestador do serviço), o fato de o faturamento e a cobrança do serviço serem promovidos por empresa brasileira, que age em nome do prestador do serviço, não retira do tomador a obrigação de prestar as informações no Siscoserv. d) Em transações envolvendo transporte de carga por intermédio de agente de carga domiciliado no Brasil, a consulente deverá verificar qual foi exatamente o objeto do contrato com o agente de carga e compará-lo com as situações examinadas na SC Cosit nº 257/14, a fim de determinar quais as suas obrigações relativas ao Siscoserv. Isto porque: d.1) Se o agente de carga atuar apenas como representante da consulente, agindo em nome desta na contratação de prestadores domiciliados no exterior, dos serviços de transporte e relacionados, então será da consulente a obrigação de informar no Siscoserv. Neste caso, é irrelevante que pagamento ao prestador do serviço de transporte se dê por meio do agente de carga. d.2) Se o agente de carga de carga atuar em nome daquele que oferece o serviço de transporte, neste caso, a consulente estará contratando, não o agente de carga, mas o próprio prestador do serviço de transporte. Logo, caberá à consulente informar no Siscoserv. Neste caso, é igualmente irrelevante que a consulente tenha efetuado o pagamento dos valores ao agente de carga e este, posteriormente, os tenha repassado ao transportador. E mais: é possível que, ao ser contratado, o agente de carga tenha recebido poderes para fechar, em nome da consulente, o contrato com o prestador de serviço de transporte, hipótese em que caberá à consulente informar no Siscoserv. 9

10 Fls. 10 d.3) Na hipótese da responsabilidade pela declaração no Siscoserv ser da consulente, o prestador do serviço será a empresa que emitir o Conhecimento de Embaque. À consideração superior. assinado digitalmente ADOLPHO COLOMBO COSTA PINTO Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil -DISIT-9ª RF Ordem de Intimação Aprovo a Solução de Consulta. Declaro a vinculação à Solução de Consulta Cosit nº 257, de 26 de setembro de 2014, com base no art. 22 da Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de Publique-se na forma do art. 27 da referida Instrução Normativa. Dêse ciência à consulente. assinado digitalmente MARCO ANTÔNIO FERREIRA POSSETTI Auditor Fiscal da RFB Chefe da DISIT 9ª RF 10

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