CARREGAL DO SAL. D04. Proposta de delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Oliveira do Conde PR-03224

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1 CARREGAL DO SAL D04. da Área de Reabilitação Urbana de Oliveira do Conde PR Janeiro de 2017

2 CARREGAL DO SAL D04. da Área de Reabilitação Urbana de Oliveira do Conde PR Janeiro de 2017

3 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 6 ENQUADRAMENTO TERRITORIAL Enquadramento regional Enquadramento concelhio dos aglomerados DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA Enquadramento da Área de Reabilitação urbana de Oliveira do Conde Apresentação da proposta de delimitação Critérios de delimitação Breve caraterização e diagnóstico Objetivos QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS Benefícios Fiscais e Incentivos Municipais à Reabilitação Urbana Critérios de acesso aos benefícios fiscais para as ações de reabilitação ANEXOS iii

4 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1. Enquadramento regional do concelho de Carregal do Sal... 7 Figura 2. Síntese do sistema urbano da região Centro... 8 Figura 3. Limites administrativos do concelho de Carregal do Sal Figura 4. Localização da ARU de Oliveira do Conde Figura 5. da ARU de Oliveira do Conde Figura 6. Principais núcleos da ARU de Oliveira do Conde Figura 7. ARU de Oliveira do Conde e subsecções estatísticas (BRGI 2011) Figura 8. Exemplos do estado de conservação de edifícios da ARU Oliveira do Conde Figura 9. Parque edificado na praça Brasil-Portugal/travessa Fernão Gomes de Goes e rua Comendador José Nunes Martins Figura 10. Património e equipamentos na ARU de Oliveira do Conde Figura 10. Modelo de ficha de avaliação do estado de conservação de edifícios- NRAU ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1. População residente, variação e densidade populacional, por freguesia, entre 2001 e Tabela 2. Evolução do número de edifícios e alojamentos, por freguesia, no concelho de Carregal do Sal, entre 2001 e Tabela 3. Caracterização estatística da ARU de Oliveira do Conde Tabela 4. População residente, por grupos etários, em Tabela 5. Nível de escolaridade da população residente, em Tabela 6. População empregada, por setor de atividade, em Tabela 7. Edifícios clássicos segundo o número de alojamentos, implantação e número de pisos, Tabela 8. Data de construção dos edifícios Tabela 9. Tipo de estruturas dos edifícios da ARU iv

5 SIGLAS E ACRÓNIMOS ARU: Área de Reabilitação Urbana BRGI: Base Geográfica de Referenciação da Informação CCDRC: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro CIVA: Código do Imposto de Valor Acrescentado DL: Decreto-lei EBF: Estatuto de Benefícios Fiscais EN: Estrada Nacional IC: Itinerário Complementar IHRU: Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana IMI: Imposto Municipal sobre Imóveis IMT: Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de imóveis INE: Instituto Nacional de Estatísticas, I.P. IRS: Imposto sobre o Rendimento Singular IVA: Imposto sobre o Valor Acrescentado NRAU: Novo Regime de Arrendamento Urbano NUTS: Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos OE: Orçamento de Estado ORU: Operação de Reabilitação Urbana PARU: Plano de Ação de Regeneração Urbana PERU: Programa Estratégico de Reabilitação Urbana PROT-C: Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro RJRU: Regime Jurídico de Reabilitação Urbana v

6 INTRODUÇÃO A Câmara Municipal de Carregal do Sal tem vindo a promover ao longo dos últimos anos um conjunto de iniciativas de recuperação de espaços públicos e de reabilitação de edifícios e equipamentos urbanos, no quadro de uma estratégia de desenvolvimento do concelho e da vila, do ponto de vista económico, social, cultural e ambiental. Consciente da importância do território, encarado como um recurso essencial para o desenvolvimento sustentável e integrado, a Câmara Municipal encontra-se a desenvolver mecanismos de intervenção no território que lhe permitam dar um novo impulso ao processo de revitalização urbana da vila de Carregal do Sal e dos aglomerados urbanos do concelho. Após o processo de delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) da vila de Carregal do Sal, sobre a qual se desenvolveu a Operação de Reabilitação Urbana (ORU) e o respetivo Programa Estratégico de Reabilitação Urbana (PERU), bem como a submissão do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU), procede-se, agora, à delimitação, caraterização e formalização de duas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) nas freguesias de Cabanas de Viriato e Oliveira do Conde. O processo de delimitação das ARU teve em consideração que estas devem ter por objeto espaços urbanos que apresentam insuficiências e fenómenos de degradação ou obsolescência ao nível do edificado, espaço público, infraestruturas urbanas, equipamentos, espaços verdes, bem como fenómenos de declínio da atividade económica e de erosão social que, no seu conjunto, justifiquem uma intervenção integrada. Partindo da referência que constitui o trabalho até aqui desenvolvido pelo Município, o presente trabalho procede à identificação e caraterização da área de reabilitação urbana, na freguesia de Oliveira do Conde, atendendo às disposições do Regime Jurídico de Reabilitação Urbana (RJRU), aprovado pelo Decreto-Lei nº 307/2009, de 23 de outubro, alterado pela Lei n.º 32/2012, de 14 de agosto). Para o seu desenvolvimento, procedeu-se a um reconhecimento detalhado do território em análise, através de visitas ao território e reuniões de trabalho com o município, sendo possível recolher contributos e informação relativa a aspetos como o edificado, espaço público e mobilidade e transportes. Este documento corresponde à memória descritiva e justificativa que alicerça a formalização da ARU de Oliveira do Conde, apresentando o enquadramento territorial e caraterização da área a intervir e explicitando a sua delimitação, bem como os objetivos estratégicos a prosseguir. 6

7 ENQUADRAMENTO TERRITORIAL 2.1. ENQUADRAMENTO REGIONAL O concelho de Carregal do Sal situa-se na região Centro, mais precisamente na NUTS III Viseu Dão Lafões, tendo uma área aproximada de 117 km² e uma população de 9835 habitantes (à data dos Censos de 2011), o que corresponde a uma densidade populacional de 84,1 habitantes/km², superior à média da NUTS III que apresenta uma densidade de 79,5 habitantes/km². É delimitado a norte pelo município de Viseu, a nordeste por Nelas, a leste por Oliveira do Hospital, a sudeste por Tábua, a sudoeste por Santa Comba Dão e a noroeste por Tondela (Figura 1). Com a reorganização administrativa, efetuada em 2013, o território do concelho passou a incorporar cinco freguesias: Beijós, Cabanas de Viriato, Oliveira do Conde, Parada e união de freguesias de Currelos, Papízios e Sobral, atualmente designada freguesia de Carregal do Sal. Figura 1. Enquadramento regional do concelho de Carregal do Sal Fonte: SPI; 2016 No que diz respeito a acessibilidades, o IC12 é o principal eixo que serve o concelho de Carregal do Sal e permite a sua ligação a importantes infraestruturas da rede rodoviária nacional, como o 7

8 IP3 (ligação de Viseu a Coimbra), a A25 (ligação de Aveiro a Vilar Formoso) e a A24 (ligação da A25 em Viseu a Chaves). Estas infraestruturas são importantes para o posicionamento geoestratégico do concelho, uma vez que permite uma boa conetividade aos principais polos urbano regionais e sub-regionais, sobretudo ao sistema urbano de Viseu, em relação ao qual Carregal do Sal se apresenta como um centro urbano complementar. Quanto a ligações de proximidade, as estradas nacionais EN234 e EN2390 são as mais relevantes neste contexto, ligando o concelho a Nelas e a Oliveira do Hospital, respetivamente. A ER230 faz a ligação ao concelho de Tondela, sendo também um relevante eixo de ligação inter-regional nomeadamente a Viseu. No que se refere ao transporte ferroviário, o concelho é atravessado pela linha da Beira Alta com uma estação na vila de Carregal do Sal e outra em Oliveirinha - Cabanas. Este eixo estabelece a ligação à Guarda e a Vilar Formoso, sendo também uma importante conexão a Espanha. No modelo territorial do Plano Regional de Ordenamento do Território do Centro (PROT-C), o concelho de Carregal do Sal está classificado como centro urbano complementar, fazendo parte de uma pequena constelação urbana na envolvente da Barragem da Aguieira e Fronhas, da qual também fazem parte os concelhos de Mortágua, Santa Comba Dão e Tábua. Estes aglomerados encontram-se na proximidade dos sistemas urbanos de Viseu e de Coimbra e têm o IC2 e a linha ferroviária da Beira alta como eixos de estruturação territorial. Neste contexto, os centros urbanos complementares, como Carregal do Sal, têm uma função dominantemente municipal garantindo uma oferta urbana essencial para a coesão socioeconómica e territorial. Figura 2. Síntese do sistema urbano da região Centro 8

9 Fonte: CCDR Centro, PROT C,

10 2.2. ENQUADRAMENTO CONCELHIO DOS AGLOMERADOS No concelho de Carregal do Sal, a vila de Carregal do Sal polariza o sistema urbano formado por aglomerados distribuídos pelas cinco freguesias, havendo uma maior concentração populacional em Carregal do Sal (3399 residentes) e Oliveira do Conde (3122 residentes) (Erro! A origem da eferência não foi encontrada.). Figura 3. Limites administrativos do concelho de Carregal do Sal Fonte: SPI (a partir de dados da CAOP 2016 e BRGI INE), 2017 No concelho, em 2011, a densidade populacional era de 84,1 habitantes/km 2, tendo diminuído face a 2001 (89,1 habitantes/km 2 ), tendência semelhante à registada na região Dão Lafões e região Centro. À escala das freguesias do concelho (considerando a organização administrativa existente à data dos Censos de 2011, com 7 freguesias), a densidade populacional revela algumas desigualdades, variando entre os 45 habitantes/km 2, na freguesia de Sobral, e 148 habitantes/km 2, em Currelos, sendo esta última a única freguesia a registar um aumento da densidade populacional, situação que se justifica pelo facto de corresponder à localização da vila sede de concelho (Tabela 1). 10

11 Em termos de evolução sociodemográfica, em 2011, a população residente no concelho era de 9835 habitantes, o que representa um decréscimo de 5,5% relativamente a 2001 (-576 habitantes). Como referido anteriormente, no mesmo período, a região Centro e a sub-região de Dão Lafões, na qual o concelho de Carregal do Sal se insere, registaram um decréscimo populacional de 0,9% ( habitantes) e de 3,2% (-9073 habitantes), respetivamente. Tabela 1. População residente, variação e densidade populacional, por freguesia 1, entre 2001 e 2011 Densidade População residente Área Populacional Unidade Territorial Variação Km2 Nº Nº Nº % Hab/Km2 Portugal ,0 112,4 114,5 Região Centro (NUTS II) 28199, ,9 83,3 82,6 Dão-Lafões (NUTS III) 3488, ,2 82,1 79,5 Carregal do Sal (concelho) 116, ,5 89,1 84,1 Beijós 12, ,9 97,2 77,8 Cabanas de Viriato 21, ,7 79,1 71,4 Currelos 16, ,2 137,6 148,9 Oliveira do Conde 35, , ,6 Papízios 13, ,4 56,2 50,3 Parada 11, ,6 74,7 69,1 Sobral 6, ,5 48,1 45 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação/BRGI, 2001 e 2011 Em 2011, a freguesia de Oliveira de Conde representava a maior percentagem de população residente (3122 habitantes, 31,7% da população concelhia), seguindo-se a freguesia de Currelos (2447 habitantes, que corresponde a 24,9% da população), onde se verificava maior a densidade populacional do concelho (148,9 habitantes/km²). Por outro lado, as freguesias de Sobral e Papízios encontravam-se entre as menos populosas do concelho, com 273 e 806 habitantes, respetivamente. Em termos de variação populacional no último período intercensitário, a freguesia de Currelos foi a única a apresentar um acréscimo populacional, tendo em 2011 mais 186 habitantes do que em 1 Os dados estatísticos que reportam às datas dos Censos de 2001 e 2011 ainda não refletem a reorganização administrativa ao nível das freguesias nem das NUTS III. Deste modo, nas designações das unidades territoriais surgem as sete freguesias que integravam o concelho de Carregal do Sal antes da criação da união de freguesias de Currelos, Papízios e Sobral (que, em 2015, passou a designar-se freguesia de Carregal do Sal), e sub-região Dão Lafões, correspondente à versão de 2002 das Nomenclaturas Territoriais para Fins Estatísticos. Ao longo do documento serão mantidos estas designações quando forem apresentadas estatísticas referentes a estes anos. 11

12 2001 (o que corresponde a uma variação de cerca de 8%). As restantes freguesias do concelho registaram um decréscimo populacional, com destaque para as freguesias de Beijós e Papízios, com uma variação negativa de 19,9% e 10,4%, respetivamente. No que diz respeito ao parque edificado do concelho de Carregal do Sal, entre 2001 e 2011, ocorreu um aumento de cerca de 12% do parque edificado, em linha com o registado na região Centro (NUTS II) e em Dão Lafões (NUTS III), sendo constituído, em 2011, por 6105 edifícios que correspondiam a 6672 alojamentos familiares. Tabela 2. Evolução do número de edifícios e alojamentos, por freguesia, no concelho de Carregal do Sal, entre 2001 e 2011 Edifícios Alojamentos familiares Unidade Territorial Variação (%) Variação (%) Portugal , ,0 Região Centro (NUTS II) , ,3 Dão-Lafões (NUTS III) , ,3 Carregal do Sal (concelho) , ,9 Beijós , ,4 Cabanas de Viriato , ,1 Currelos , ,9 Oliveira do Conde , ,1 Papízios , ,2 Parada , ,2 Sobral , ,8 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação, 2001 e 2011 A freguesia de Oliveira do Conde integrava a maior porção do parque edificado do concelho, com cerca de 32% do total de edifícios (1979 edifícios), em 2011, registando um acréscimo de 11,6% em relação ao verificado em Esta evolução no número de edifícios é acompanhada também pela evolução positiva do número de alojamentos familiares (11,1%). Por outro lado, a freguesia de Sobral representava a menor proporção do edificado concelhio, com 175 edifícios (2,9% do total de edifícios do concelho), tendo sido a única freguesia do concelho com um decréscimo do número de edifícios entre 2001 e 2011 (4,4%). 12

13 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA 3.1. ENQUADRAMENTO DA ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE OLIVEIRA DO CONDE A freguesia de Oliveira do Conde, onde se delimita a presente ARU, encontra-se localizada na zona sudeste de Carregal do Sal, na proximidade da vila sede de concelho, do qual dista cerca de 3,5 km (Figura 4). Figura 4. Localização da ARU de Oliveira do Conde Fonte: SPI, 2017 Por via rodoviária, as deslocações até Carregal do Sal podem ser efetuadas pela EN234, tendo este trajeto uma duração aproximada de 7 minutos. As ligações rodoviárias a outros destinos podem ser efetuadas através do principal eixo viário, o IC12, que serve de ligação ao Santa Comba Dão e, a partir daí, ao IP3 para Viseu/Coimbra e posteriormente ligação à A25 e A24. A EN234 estabelece a ligação a Nelas, a nordeste do aglomerado, e EN230 a Oliveira do Hospital, a sudeste da freguesia. Este último eixo viário revela-se importante também na estruturação da malha urbana da ARU de Oliveira do Conde, cujas caraterísticas serão apresentadas com mais detalhe no capítulo 3.4 do presente documento. Quanto ao transporte ferroviário, o município de Carregal 13

14 do Sal é atravessado pela linha da Beira Alta, tendo o aglomerado de Oliveira do Conde uma estação na sua proximidade, a estação de Oliveirinha-Cabanas (a cerca de 1,6 km de distância) APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE DELIMITAÇÃO A ARU proposta para Oliveira do Conde abrange um território de aproximadamente 28 ha e integra as áreas mais consolidadas centro histórico do aglomerado de Oliveira do Conde. De acordo com os dados dos Censos de 2011, no conjunto de subsecções estatísticas que integram a ARU de Oliveira do Conde existem 350 edifícios onde residem 517 pessoas, compreendendo cerca de 26% da população total da freguesia de Oliveira do Conde A EN230 (na ARU assume a toponímia de rua da Portela desde o limite norte até à praça Brasil- Portugal e de rua nova/rua Santo/rua Luis de Camões, desde esta praça até ao limite sul da ARU) configura-se como um principal elemento de estruturação do aglomerado que apresenta uma malha urbana consolidada ao longo desta via. A norte, na proximidade da rua do Outeiro, desenvolve-se um núcleo de edificado compacto e com malha irregular, semelhante ao existente junto à rua da Igreja e, mais a sul, pelas ruas da Quelha e Comendador José Nunes Martins. O limite sul da ARU situa-se no lugar da Azenha. 14

15 Figura 5. da ARU de Oliveira do Conde Fonte: SPI,

16 3.3. CRITÉRIOS DE DELIMITAÇÃO O RJRU define uma ARU como a área territorialmente delimitada que, em virtude da insuficiência, degradação ou obsolescência dos edifícios, das infraestruturas, dos equipamentos de utilização coletiva e dos espaços urbanos e verdes de utilização coletiva, designadamente no que se refere às suas condições de uso, solidez, segurança, estética ou salubridade, justifique uma intervenção integrada, através de uma operação de reabilitação urbana aprovada em instrumento próprio ou em plano de pormenor de reabilitação urbana (alínea b) do artigo 2.º). Este diploma legal refere ainda que uma ARU pode abranger áreas e centros históricos, património cultural imóvel classificado ou em vias de classificação e respetivas zonas de proteção, áreas urbanas degradadas ou zonas urbanas consolidadas. O equilíbrio na composição da ARU é fundamental para a montagem de uma Operação de Reabilitação Urbana (ORU), que pela sua própria natureza integrada, se destina não só a produzir efeitos ao nível da qualificação urbanística, ambiental e patrimonial do espaço a intervir, mas também a promover as condições que permitam estimular o desenvolvimento económico e a coesão social neste território. Neste sentido, a delimitação da ARU de Oliveira do Conde teve como base a análise detalhada das caraterísticas e dinâmicas do perímetro urbano e teve em consideração os seguintes critérios: : Coerência com os instrumentos de gestão do território em vigor, nomeadamente o Plano Diretor Municipal; : Coerência com a configuração e evolução da estrutura urbana; : Integração dos espaços e tecidos urbanos degradados que carecem de uma estratégia integrada de reabilitação urbana; : Delimitação de uma área continua e com lógicas urbanas comuns, com funções diversificadas e complementares; : Localização dos principais equipamentos e serviços no núcleo urbano, polarizadores das principais dinâmicas do aglomerado. A delimitação da ARU de Oliveira do Conde teve em consideração a inclusão dos espaços centrais do aglomerado, limitando uma aglomeração quase contínua estruturada pela EN230, até ao lugar da Azenha, a sul. A norte, na proximidade da rua do Outeiro, desenvolve-se um núcleo de edificado compacto e com malha irregular, semelhante ao existente junto à rua da Igreja e, mais a sul, na área delimitada pelas ruas da Quelha e Comendador José Nunes Martins. 16

17 O território abrangido pela ARU corresponde a um aglomerado, essencialmente, residencial, onde a Igreja Matriz e o edifício da Junta de Freguesia marcam uma centralidade funcional e territorial, na qual se destaca, também, o espaço público que os rodeia que possui diferentes funções espaço de estacionamento e espaço de estar. Na delimitação da ARU teve-se ainda em conta a dispersão pelo território de alguns edifícios com diversas patologias e com necessidade de conservação que importa integrar nesta estratégia. a. b. c. d. Figura 6. Principais núcleos da ARU de Oliveira do Conde a. Rua da Igreja edifício da Junta de Freguesia e Igreja Matriz; b. rua do Outeiro; c. rua Comendador José Numes Martins; d. Azenha Fonte: SPI,

18 3.4. BREVE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO A informação apresenta neste ponto corresponde à análise de dados à escala da subsecção estatística. Tendo em conta que não é possível fazer coincidir totalmente a área de intervenção com os limites das subsecções estatísticas, os dados apresentados, dizem respeito a uma aproximação, por ligeiro excesso, à área de intervenção da ARU de Oliveira do Conde, abrangendo um total de 12 subsecções estatísticas (Erro! A origem da referência não foi encontrada.). Figura 7. ARU de Oliveira do Conde e subsecções estatísticas (BRGI 2011) Fonte: SPI, 2017 Tendo por base os limites apresentados na figura anterior, o conjunto de subsecções estatísticas que integram esta ARU, à data dos Censos de 2011, abrangia um total de 517 habitantes, correspondendo a uma densidade populacional de cerca de 18 habitantes/ha. A ARU de Oliveira do Conde englobava um conjunto de 350 edifícios clássicos, com funções maioritariamente habitacionais (98,3 % dos edifícios são exclusivamente residenciais, 1,4% dos edifícios são principalmente residenciais e apenas 0,3% dos edifícios são principalmente não residenciais), aos quais correspondem um total de 352 alojamentos, dos quais 23% se encontravam vagos (Tabela 3). 18

19 ARU Tabela 3. Caracterização estatística da ARU de Oliveira do Conde Densidade População Alojamentos Superfície (ha) populacional Edifícios (Nº) residente (Nº) (Nº) (hab/ha) Alojamentos vagos (%) Oliveira do Conde 28, , ,0 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2011 População A análise mais detalhada à estrutura etária da população residente na ARU de Oliveira do Conde revela estarmos perante uma população na qual o escalão mais idoso (idade igual ou superior a 65 anos) supera o da população mais jovem, entre os 0 e os 24 anos. Desta forma, em 2011, a população idosa residente na ARU de Oliveira do Conde correspondia a 28,6% do total, enquanto a população jovem apresentava proporções de 12,4% na faixa etária dos 0 aos 14 anos e de 8,5% no grupo dos 15 aos 24 anos (Tabela 4). A disparidade entre o grupo dos 0 aos 14 anos e o grupo com mais de 65 anos traduz-se num elevado índice de envelhecimento (231,3), significativamente superior ao que se verifica à escala concelhia (186,7). Unidade territorial População residente (Nº) Tabela 4. População residente, por grupos etários, em anos (%) anos (%) anos (%) Mais de 65 anos (%) Índice envelh. (Nº) Concelho de Carregal do Sal ARU de Oliveira do Conde ,7 10,7 50,1 25,6 186, ,4 8,5 50,5 28,6 231,3 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2011 Quanto ao nível de qualificações, verifica-se que a população residente na ARU de Oliveira do Conde tem níveis de escolarização semelhantes aos do conjunto da população do concelho (Tabela 5). A maioria (30%) da população residente na ARU apenas completou o 1º ciclo do ensino básico, 15,7% completou o 2º ciclo e15,3% concluiu o 3º ciclo. Nos níveis de escolarização mais elevados, nomeadamente no ensino secundário e superior, os valores apresentados pela população residente na ARU são significativamente inferiores aos concelhios, com 6,8% da população residente na ARU, à data dos Censos de 2011, com o ensino secundário completo e 4,6% com o ensino superior, face a 10,1% e 5,7% do concelho. Importa ainda destacar que a disparidade também é significativa no que diz respeito à população que não sabe ler nem escrever, que representava 11,6% dos residentes da ARU enquanto no concelho 6,9% da população não tem qualquer nível de escolarização. 19

20 Unidade territorial Tabela 5. Nível de escolaridade da população residente, em Não sabe Pop Ens. ler/ 1º CEB 2º CEB 3º CEB resid. Secund. escrever (%) (%) (%) (Nº) (%) (%) Ens. póssecund. (%) Ens. Superior (%) Concelho de Carregal do Sal ARU de Oliveira do Conde ,9 32,0 14,3 15,0 10,1 0,4 5, ,6 29,8 15,7 15,3 6,8 0,2 4,6 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2011 No que diz respeito ao emprego, em 2011, 168 indivíduos residentes na ARU de Oliveira do Conde estavam empregados, a maioria no setor terciário (51,2% do total da população empregada). O setor secundário empregava cerca de 46% do total, enquanto o primário ocupa apenas 2,4% da população empregada. À escala do concelho, em 2011, destaca-se também a preponderância do setor terciário (56,8% do total da população empregada) e o setor secundário 38,8% (Tabela 6). Importa destacar a maior representatividade da população empregue na indústria/setor secundário, o que em parte poderá ser o resultado da localização, na freguesia, do Parque Industrial de Sampaio, um dos mais importantes polos de emprego do concelho. Unidade territorial Tabela 6. População empregada, por setor de atividade, em 2011 População Setor primário Setor secundário Setor terciário empregada Nº Nº % Nº % Nº % Concelho de Carregal do Sal , , ,8 ARU de Oliveira do Conde , , ,2 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2011 Parque edificado O parque edificado da ARU, em 2011, era constituído por 350 edifícios clássicos e a maioria foi construída estruturalmente para possuir 1 ou 2 alojamentos (99,4%), predominando a implantação isolada (98,6%). Ainda em termos estruturais, quase a totalidade têm 1 ou 2 pisos, sendo que à escala do concelho também se verifica a predominância de edifícios de baixa altura (Tabela 7). Tabela 7. Edifícios clássicos segundo o número de alojamentos, implantação e número de pisos, A tabela apenas considera a população residente com níveis de ensino completos, pelo que o somatório das várias categorias não totaliza 100% 20

21 Unidade territorial Edifícios clássicos Total 1 ou 2 alojamentos Isolado Geminado Em banda % % % 3 ou + alojamentos 1 ou 2 pisos 3 ou 4 pisos 5 ou +pisos Concelho de Carregal do Sal ARU de Oliveira do Conde ,8 10,9 11, ,6 1,1 0, Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2011 No que concerne à data de construção, destaca-se o elevado número de edifícios construídos entre 1919 e 1945 (54 edifícios) que correspondem a 15,4% do total. O período de 1991 a 2000 também apresenta dinâmicas de expansão, correspondendo ao período de construção de 15,1% do total do parque edificado da ARU. A partir de 2001, verifica-se um abrandamento na construção, sendo que os edifícios construídos neste período correspondem a cerca de 11,4% do total. Unidade territorial Concelho de Carregal do Sal ARU de Oliveira do Conde Antes Tabela 8. Data de construção dos edifícios Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % 458 7, , , , , , , , , , , , ,6 22 6, , ,4 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 2011 Quanto ao tipo de estruturas de construção presentes, a maioria dos edifícios da ARU tem estruturas em betão armando (38,6%). Contudo, as estruturas de paredes de alvenaria sem placa também são significativas (37,4%), situação que será reflexo da data de construção dos edifícios apresentada anteriormente. Tabela 9. Tipo de estruturas dos edifícios da ARU Estrutura Nº % Betão armado ,6 Paredes de alvenaria com placa 70 20,0 Paredes de alvenaria sem placa ,4 Paredes de alvenaria de pedra solta ou adobe 4 1,1 Outra 10 2,9 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação

22 A idade dos edifícios e o tipo de estruturas presentes, associadas à diminuição da população residente, contribui para justificar a existência de edifícios devolutos e alguns em estado de degradação (Figura 8), que foi possível verificar no trabalho de campo realizado. Figura 8. Exemplos do estado de conservação de edifícios da ARU Oliveira do Conde Fonte: SPI, 2016 A ARU de Oliveira do Conde abrange uma área urbana consolidada, com malha irregular, estruturada no sentido norte-sul pela EN230, com construções à face deste arruamento, bem como de outros eixos que estruturam pequenos núcleos de edificado mais compacto. Entre estes destacam-se o núcleo que se organiza a partir do largo do Pelourinho e rua do Outeiro, na parte norte da ARU: o núcleo em torno da praça Brasil-Portugal, travessa e rua Fernão Gomes de Goes e rua da Igreja. Na rua Comendador José Nunes Martins e rua da Quelha, as edificações apresentam-se implantadas linearmente ao longo destas vias. No limite a sul, na Azenha, o povoamento apresenta uma malha irregular e menos compacta que nos núcleos anteriores. 22

23 Figura 9. Parque edificado na praça Brasil-Portugal/travessa Fernão Gomes de Goes e rua Comendador José Nunes Martins Fonte: SPI, 2016 Oliveira do Conde desempenhou um importante papel na região e foi sede de concelho até 1836, data da reforma administrativa que extinguiu várias sedes de concelho. A influência política e histórica deixou marcas no património da freguesia, onde se encontram diversos exemplares de arquitetura senhorial e casas brasonadas, sendo que alguns se encontram nos limites da ARU. No que diz respeito ao património imóvel existente na área em estudo, destaca-se a Igreja Matriz de Oliveira do Conde, na qual se situa o Túmulo de Fernão Gomes de Góis (Monumento Nacional), o pelourinho Manuelino (Imóvel de Interesse Público) e a Casa Grande (Imóvel de Interesse Público). Por fim, como já foi referido, o território abrangido pela ARU tem uma função principalmente residencial, mas destaca-se a existência de centralidades relacionadas com elementos de referência como serviços e equipamentos coletivos, nomeadamente da Junta de Freguesia, da estrutura residencial para idosos da Fundação Comendador José Nunes Martins e da Associação de Paralisia Cerebral de Viseu Polo de Oliveira do Conde. 23

24 Figura 10. Património e equipamentos na ARU de Oliveira do Conde Em cima: Pelourinho Manuelino e Casa Grande; em baixo: APCV polo de Oliveira do Conde e Fundação José Nunes Martins Fonte: SPI,

25 3.5. OBJETIVOS O objetivo central da formalização da ARU de Oliveira do Conde foca-se na melhoria do ambiente urbano, através da regeneração, reabilitação e valorização do tecido edificado e do espaço público envolvente, de modo a promover melhores condições urbanas e ambientais que contribuam para atrair e fixar população e atividades económicas. Pretende-se que o processo desencadeado pela formalização da ARU permita a dinamização e o fortalecimento da identidade urbana deste aglomerado com características únicas e distintivas em termos de funções e formas urbanas e enquadramento paisagístico. Neste contexto, e tendo por base os princípios gerais identificados no artigo 3º do RJRU, a reabilitação urbana deve contribuir, de forma articulada, para a prossecução dos seguintes objetivos, que se assumem também como objetivos gerais da ARU de Oliveira do Conde: : Assegurar a reabilitação dos edifícios que se encontram degradados ou funcionalmente inadequados; : Reabilitar tecidos urbanos degradados ou em degradação; : Melhorar as condições de habitabilidade e de funcionalidade do parque imobiliário urbano e dos espaços não edificados; : Garantir a proteção e promover a valorização do património cultural; : Afirmar os valores patrimoniais, materiais e simbólicos como fatores de identidade, diferenciação e competitividade urbana; : Modernizar as infraestruturas urbanas; : Promover a sustentabilidade ambiental, cultural, social e económica dos espaços urbanos; : Fomentar a revitalização urbana, orientada por objetivos estratégicos de desenvolvimento urbano, em que as ações de natureza material são concebidas de forma integrada e ativamente combinadas na sua execução com intervenções de natureza social e económica; : Assegurar a integração funcional e a diversidade económica e sociocultural nos tecidos urbanos existentes; : Requalificar os espaços verdes, os espaços urbanos e os equipamentos de utilização coletiva; : Qualificar e integrar as áreas urbanas especialmente vulneráveis, promovendo a inclusão 25

26 social e a coesão territorial; : Assegurar a igualdade de oportunidades dos cidadãos no acesso às infraestruturas, equipamentos, serviços e funções urbanas; : Desenvolver novas soluções de acesso a uma habitação condigna; : Recuperar espaços urbanos funcionalmente obsoletos, promovendo o seu potencial para atrair funções urbanas inovadoras e competitivas; : Promover a melhoria geral da mobilidade, nomeadamente através de uma melhor gestão da via pública e dos demais espaços de circulação; : Promover a criação e a melhoria das acessibilidades para cidadãos com mobilidade condicionada; : Fomentar a adoção de critérios de eficiência energética em edifícios públicos e privados. Deste modo, foram estabelecidos os seguintes objetivos estratégicos a prosseguir com a delimitação da ARU de Oliveira do Conde: : Qualificar a centralidade urbana mais antiga da freguesia, caraterizada pelo seu caráter essencialmente linear e que deve ser pensada de forma integrada num esforço de regeneração de espaços (edificados e não edificados) e de ativação de dinâmicas socioeconómicas que os utilizem como palco central. : Identificar o edificado degradado e incentivar/facilitar o seu processo de reabilitação associado à intervenção no tecido urbano degradado. A caraterização realizada à ARU evidencia a existência de diversos imóveis com caraterísticas arquitetónicas de significativo interesse patrimonial e outros exemplares de arquitetura mais tradicional devolutos e em estado de degradação tornando-se por isso premente estimular e apoiar a reabilitação do edificado degradado. : Qualificar o espaço público e reforçar a unidade, a identidade e a imagem urbana: Com um carater essencialmente linear e com uma condição de eixo de atravessamento, a EN230 deve ser tratada, dentro da ARU, de forma diferenciada, assumida como espaço primordial para a circulação dos residentes, a pé; e como eixo agregador de praças, largos e outros pequenos arruamentos que em si confluem. : Mobilizar os diversos agentes de desenvolvimento com um papel ativo na área de 26

27 intervenção centro antigo de Oliveira do Conde A participação e envolvimento de entidades públicas e privadas como a Junta de Freguesia, associações, proprietários, comerciantes, etc. é relevante para que possam ser sensibilizados para a premente reabilitação dos espaços como forma de atrair e reter população e atividades económicas que possam gerar emprego e contribuir para um centro antigo mais coeso e competitivo. 27

28 QUADRO DE BENEFÍCIOS FISCAIS 4.1. BENEFÍCIOS FISCAIS E INCENTIVOS MUNICIPAIS À REABILITAÇÃO URBANA A reabilitação urbana beneficia de um conjunto de benefícios fiscais consagrados no Regime Extraordinário de Apoio à Reabilitação Urbana, aprovado pela Lei do Orçamento de Estado (OE) para 2008, os quais foram reforçados e ampliados pela Lei do OE de 2009 com a introdução do novo artigo 71º no Estatuto de Benefícios Fiscais (EBF) 3. Este quadro de benefícios fiscais, que seguidamente se descreve, configura um importante instrumento de política para a dinamização da reabilitação urbana. Os benefícios fiscais que se elencam dizem respeito aos imóveis localizados na ARU de Oliveira do Conde: : Isenção de IMI dos prédios urbanos objeto de ações de reabilitação, por um período de 5 anos, a contar do ano, inclusive, da conclusão das ações de reabilitação, podendo ser renovada por um período adicional de 5 anos (artigo 45º e nº 7 do artigo 71º do EBF, na sua atual redação); : Isenção de IMT nas aquisições de prédio urbano ou de frações autónomas de prédios urbanos, destinados exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira transmissão onerosa do prédio reabilitado ou a reabilitar (artigo 45º e nº 8 do artigo 71º do EBF); : IRS: o o Dedução à coleta de 30% dos encargos suportados pelo proprietário, relacionados com a reabilitação, até ao limite de 500 (nº 4 do artigo 71º do EFB); Tributação à taxa reduzida de 5% das mais-valias auferidas por sujeitos passivos residentes em território português quando sejam inteiramente decorrentes da alienação/arrendamento de imóveis recuperados em áreas de reabilitação urbana, sem prejuízo após a realização de obras de recuperação (nº 5 do artigo 71º do EFB); : IVA: redução de 23% para 6% nas empreitadas (artigo 71º do EBF e artigo 18º - 1/a CIVA, Lista I anexa ao CIVA, 2.19 e Lista I anexa ao CIVA, 2.23) : Taxa Municipal de Derrama: o Ficam isentas de Taxa Municipal de Derrama as empresas com sede em Carregal do Sal, cujo objeto social se destine a obras de reabilitação urbana e o lucro tributável resulte da 3 Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho, aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, e alterado pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro. Redação mais recente disponível em 28

29 atividade na ARU; o Ficam isentas de Taxa Municipal de Derrama as empresas com atividade turística e com sede em Carregal do Sal cujo lucro tributável resulte da atividade na ARU; : Taxas municipais sobre as obras de reabilitação de imóveis: o licenciamento de obras de edificação, alteração e ampliação nos prédios urbanos objetos de ações de reabilitação na área delimitada, quando se efetuam com preservação de fachadas e os correspondentes títulos sejam emitidos até dezembro 2020 são isentos de Taxas Municipais, nos termos do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação CRITÉRIOS DE ACESSO AOS BENEFÍCIOS FISCAIS PARA AS AÇÕES DE REABILITAÇÃO Para efeitos de concessão das isenções de IMI e IMT, importa ter em consideração os conceitos de ação de reabilitação e estado de conservação constantes das alíneas a) e c) do n.º 22 do artigo 71.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, que se transcrevem: a. Ações de Reabilitação As intervenções destinadas a conferir adequadas caraterísticas de desempenho e de segurança funcional, estrutural e construtiva a um ou vários edifícios, ou às construções funcionalmente adjacentes incorporadas no seu logradouro, bem como às suas frações, ou a conceder-lhe novas aptidões funcionais, com vista a permitir novos usos ou o mesmo uso com padrões de desempenho mais elevados, das quais resulte um estado de conservação do imóvel, pelo menos, dois níveis acima do atribuído antes da intervenção. b. Estado de Conservação O estado do edifício ou da habitação determinado nos termos do disposto no Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU) e no Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de Agosto, para efeito de atualização faseada das rendas ou, quando não seja o caso, classificado pelos competentes serviços municipais, em vistoria realizada para o efeito, com referência aos níveis de conservação constantes do quadro do artigo 33.º do NRAU. Os referidos níveis associados ao estado de conservação do imóvel são os seguintes: 5 Excelente, 4 Bom., 3 Médio, 2 Mau, 1 Péssimo. Esta classificação, assim como o quadro de responsabilidades e procedimentos, encontra-se explicitado no Decreto-Lei n.º 266-B/2012, de 31 de dezembro, que estabelece o regime de determinação do nível de conservação dos prédios urbanos ou frações autónomas, arrendadas ou não, para os efeitos previstos em matéria de arrendamento urbano, de reabilitação urbana e de conservação do edificado. 29

30 A comprovação do início e da conclusão das ações de reabilitação é da competência da Câmara Municipal, incumbindo-lhe certificar o estado dos imóveis, antes e após as obras compreendidas na ação de reabilitação. A Câmara Municipal de Carregal do Sal é a responsável pelo procedimento de vistorias e aprovação da concessão dos benefícios fiscais, após a boa conclusão das obras, atestada pelos serviços municipais competentes. Assim, para efeitos de atribuição dos benefícios fiscais identificados e quando os mesmos forem solicitados por motivos de realização de obras de reabilitação, os interessados devem facultar à Câmara Municipal prova de titularidade do imóvel (registo predial e matriz) e limites cadastrais do mesmo, bem como todos os documentos necessários, comprovativos da ação de reabilitação realizada. 30

31 ANEXOS A este relatório de proposta de delimitação da ARU de Oliveira do Conde encontram-se anexados três documentos de suporte: : Planta de limite da ARU em base cartográfica (em ficheiro autónomo); : Planta de limite da ARU em ortofotomapa (em ficheiro autónomo); : Modelo de ficha de avaliação do estado de conservação de edifícios - NRAU 31

32 32

33 Figura 11. Modelo de ficha de avaliação do estado de conservação de edifícios- NRAU 33

34 1 Apoio técnico: 34

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