4ª Reunião do Comité Científico entre a República da Guiné-Bissau e a União Europeia

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1 4ª Reunião do Comité Científico entre a República da Guiné-Bissau e a União Europeia 28 e 30 de Abril 2015 Centro de Investigação Pesqueira Aplicada - CIPA Guiné-Bissau

2 Sumário A quarta reunião do Comité Científico Conjunto (CCC) foi organizada no âmbito do Acordo de Parceria no domínio Das Pescas (SFPA) entre a União Europeia (UE) e a República da Guiné-Bissau (GB) entre os dias 28 e 30 de Abril de O principal objetivo desta quarta reunião foi de atualizar as estatísticas de pesca industrial e avaliar o progresso na realização das tarefas definidas pela última reunião do comité científico conjunto da UE-GB realizado em janeiro de 2012 em Bruxelas. Quanto às estatísticas de pesca industrial, foram analisados os dados disponíveis nas bases de dados Relativamente ao estado de exploração dos principais recursos, o Comité Científico não teve o tempo necessário para extrair conclusões firmes para que estas devem ser consideradas preliminares. Contudo, foram calculados os índices de CPUE que não indicaram nenhuma quebra acentuada de abundância. O Comité recomenda prosseguir os trabalhos referentes à atualização das estadísticas, desenvolvimento da pesca experimental, a formação de observadores e um trabalho contínuo do CCC ao longo do ano. Abstract The fourth Joint Scientific Committee (JSC) was organized in the framework of the Sustainable Fisheries Partnership Agreement (SFPA) between the European Union (EU) and Guinea Bissau (GB) between 28 and 30 April The main objective of this fourth meeting was the update of the fisheries statistics and evaluate progress in achieving the tasks defined by the last joint scientific committee meeting held in January Concerning fishing statistics, available databases were updated until Regarding fisheries resources, the Joint Scientific Committee did not have the time to draw solid conclusions, therefore they should be considered preliminary. However, CPUE were calculated showing unfluctuating abundances. The Committee recommends continuing working on updating statistics, the experimental fishing development, the training of observers and JSC continuous working processes throughout the year.

3 Índice 1 Introdução e objetivos Estatísticas de pesca Crustáceos Dados Esforço Rendimentos Programa de observadores científicos Cefalópodes Dados Esforço Rendimentos Pesca acessória Pequenos pelágicos Campanhas de investigação Campanha de investigação realizada em Campanhas de investigação anteriores a Primeiros ensaios de avaliação e estimativas de pontos de referência biológicos Recursos demersais Recursos pequenos pelágicos Estratégias de gestão e conceito de excedente biológico Conclusões e Recomendações Estatísticas de pesca Outras recomendações Referências bibliográficas Documentos de Trabalho Lista de Tabelas Lista de Ilustrações... 34

4 1 Introdução e objetivos A quarta reunião do Comité Científico Conjunto (CCC) entre a República da Guiné-Bissau e a União Europeia realizou-se entre nos dias 28 e 30 de abril de 2015, na sala de reuniões da Secretaria de Estado das Pescas e Economia Marítima, na Guiné-Bissau. A reunião foi presidida pelo Director Geral do CIPA, Engº Victorino Assau Nahada. Os Anexos I e II contêm respectivamente a lista de participantes e a agenda de trabalhos adoptada. Os objetivos da quarta reunião foram os seguintes: Compilar e analisar toda a informação das estatísticas de pesca anteriores a Compilar os dados das campanhas de investigação anteriores a 2014; Analisar os resultados da campanha de investigação realizada em Dezembro de 2014; Providenciar aconselhamento científico sobre futuras oportunidades de pesca para recursos demersais e pequenos pelágicos: Providenciar aconselhamento científico sobre futuras medidas técnicas de gestão. Formação: reforço das capacidades científicas e identificar as possíveis formas de as financiar.

5 2 Estatísticas de pesca As capturas das principais espécies das frotas licenciadas para os crustáceos, cefalópodes e espécies pelágicas na Guiné-Bissau, tanto europeia como de outras nacionalidades assim como esforço e rendimentos estão indicadas respectivamente nas subsecções 1, 2 e 3. A Guiné-Bissau criou uma base de dados em Excel para cada ano que permite fazer consultas estruturadas e fácil acesso aos dados de capturas realizadas pelos navios de todas as frotas que operam na ZEE da Guiné-Bissau. Contudo, as informações estatísticas ainda continuam com os problemas relativos à nomenclatura e à confiança dos dados, pelo que foi necessário uma atualização estatística para todas as frotas. Estas tabelas discriminam apenas as principais espécies alvo de cada frota, enquanto as espécies acessórias estão agrupadas numa única categoria "outros". A decomposição das capturas acessórias é importante dado que em muitos casos representam uma parte significativa da captura total. 2.1 Crustáceos As capturas europeias por países dos crustáceos na Guiné-Bissau, estão indicadas na Tabela 1. As capturas totais estão indicadas na Tabela 2, donde nos últimos três anos ( ) registou-se a maior captura de todos os valores de séries temporais analisados. As capturas dos crustáceos de outras nacionalidades na Guiné-Bissau, estão indicadas na Tabela 3. A frota europeia é a segunda mais importante em volume de capturas. A série histórica de Espanha desde 1999 permite verificar um aumento dos valores globais nos três últimos anos, com valores máximos de t em 2009 e uma diminuição de capturas nos últimos três anos do acordo, correspondendo na sua maior parte as capturas de gamba branca (Parapenaeus longirostris), seguida de alistado (Aristeus varidens). Para a frota portuguesa também se verificou uma oscilação das capturas ao longo dos dez anos, com valores máximos de 761 t em 2002 e também reduziu progressivamente a partir de 2009 até valores mínimos de 60 t no ano do final do acordo. No caso da frota portuguesa, trata-se de um tipo de pesca mais costeira que a pesca espanhola, com predominância de espécies no grupo outros (peixes, na sua maioria), seguida da gamba rosa (F. notialis). Para a frota da China, é notório a maior parte das capturas declaradas correspondem ao grupo "outros", onde predominam os peixes. Durante os doze anos analisados, as capturas mais baixas da frota chinesa registaram-se em 2006, coincidindo com uma diminuição do esforço de pesca nesse ano. É importante referir que, as frotas chinesas e guineenses não são frotas marisqueiras (arrasto camarão).

6 2.1.1 Dados As fontes utilizadas são referentes aos dados do IEO para Espanha, Captura de 2012 da União Europeia e CIPA para outras frotas e períodos. 6

7 GRECIA ITALIA PORTUGAL ESPANHA Tabela 1 Capturas (t) de crustáceos da frota Europeia a operar na GB PAIS CAPTURA (t) P. longirostris 473,3 455,2 555,6 450,5 322,3 485,5 661,5 253,1 479,9 967,3 1249,4 816,8 796,8 405,3 --- A. varidens Penaeus notialis C. maritae Outros crustaceos Outros TOTAL ESPANHA P. longirostris A. varidens Penaeus notialis C. maritae Outros crustaceos Outros TOTAL PORTUGAL P. longirostris A. varidens Penaeus spp C. maritae Outros crustaceos Outros TOTAL ITÁLIA 0,0 1000,3 1529, ,03 718, P. longirostris A. varidens Penaeus spp ,8 0,5 --- C. maritae Outros crustáceos Outros TOTAL GRECIA

8 OUTROS CHINA UE Tabela 2 Captura total Europeia (t) de crustáceos a operar na GB CAPTURA (t) P. longirostris A. varidens Penaeus spp C. maritae Outros crustáceos Outros TOTAL U.E Tabela 3 Captura de crustáceos da frota China a operar na GB CAPTURA (t) P. longirostris A. varidens Penaeus spp C. maritae Outros crustáceos Outros TOTAL CHINA P. longirostris A. varidens Penaeus spp C. maritae Outros crustáceos , Outros TOTAL OUTROS

9 TOTAL G. BISSAU Tabela 4 Captura de crustáceos da frota de GB a operar na GB CAPTURA (t) P. longirostris , A. varidens Penaeus spp , , C. maritae , Outros crustáceos Outros , , TOTAL G.BISSAU , Tabela 5 Captura total de crustáceos das todas frotas a operar na GB CAPTURA (t) P. longirostris A. varidens Penaeus spp C. maritae Outros crustáceos Outros TOTAL TODAS FROTAS

10 Evolução das capturas dos crustáceos As capturas de camarões do litoral Penaeus spp foram especialmente elevadas durante o período , e diminui progressivamente até valores mínimos em Um aumento de capturas importante ocorreu em 2013, produzido por outras frotas. As capturas de P. longirostris foram maiores durante o período de 2008 a As capturas de camarão profundo, A. varidens são bastante baixas em relação às outras duas espécies. Salienta-se que esta espécie é exclusivamente capturada pela frota da UE. As espécies (rosa camarão P. longirostris) são principais alvos da frota da EU das águas profunda na ZEE da Guiné-Bissau. As capturas desta espécie por outras frotas são pontuais em determinados anos. O aumento das capturas por outras frotas registadas em 2013 foi atribuído a um navio espanhol que operava em águas da Guiné-Bissau com uma licença não europeia. As capturas de camarão do litoral Penaeus spp, durante o período foram registadas pelas frotas (UE, China e outros). De 2004 a 2011, a frota da UE obteve a maior captura dessas espécies. Em 2013 a UE não operou nas águas da Guiné-Bissau e os valores máximos foram registrados, por outras frotas Esforço A Tabela 6 contém os dados de esforço (em dias de pesca) das frotas com atividade nas águas da Guiné-Bissau, licenciadas respectivamente para crustáceos. Os valores apresentados no anterior relatório do CCC para as frotas não Europeias foram substancialmente revistos e necessitam ainda de ser trabalhados. Consideram-se por isso preliminares. Tabela 6 Esforço das frotas de crustáceos a operar na Guiné-Bissau ESFORÇO (d.p) ESPANHA PORTUGAL TOTAL UE CHINA Rendimentos Os dados das capturas e esforço disponíveis de 1999 a 2013, permitiram calcular CPUE dos navios da União Europeia (Espanha e Portugal) que operam nas águas guineenses para as três principais espécies de crustáceos (P. longirostris, A. varidens e F. notialis) mais capturadas, como se pode observar na Tabela 7. A evolução dos rendimentos por ano da Frota marisqueira espanhola de 1999 a 2012 se pode observar na Figura 1. As CPUEs das principais espécies se podem observar nas ilustrações 2, 3 e 4. Os gráficos foram feitos com base nos resultados apresentados na Figura 2.

11 PORTUGAL ESPANHA Tabela 7 Rendimentos das frotas de crustáceos a operar na Guiné-Bissau CPUE (kg/d.p.) P. longirostris A. varidens Penaeus spp C. maritae P. longirostris A. varidens Penaeus spp C. maritae Figura 1 CPUE Frota marisqueira espanhola Figura 2 CPUE P. longirostris 11

12 Figura 3 CPUE A. varidens Figura 4 CPUE Penaeus spp Programa de observadores científicos O programa de observadores científicos implementados pelo Instituto Espanhol de Oceanografia para a frota de crustáceos de Espanha reiniciou-se em Observa-se uma sazonalidade importante no esforço dirigido a P. longirostris (Gamba), A. varidens (Alistado) e F. notialis (Langostino), que pode ser consequência de flutuações sazonais no rendimento ou de questões de mercado. Nos três tipos de lances (dirigidos a Gamba, Langostino e Alistados) identificados, verifica-se que os crustáceos representam a maior parte da captura retida a bordo, ou seja, 97% em lance tipo Gamba, 63% em lance tipo Alistado e 76% em lance tipo Langostino. 12

13 As estimativas de rejeições estão apresentadas em Información biológica y pesquera obtenida en las campañas de observación científica a bordo de la flota marisqueira española en aguas de la ZEE de Guinea-Bissau (año 2011) (García-Isarch et al., 2013). O CCC considera essencial a continuidade dos programas de observação científica a bordo. Esta informação é considerada essencial para determinar cientificamente o efeito desta pescaria no ecossistema e os aspetos biológicos básicos de estas espécies. Por isso é especialmente importante obter observações que cobrem a maior parte do período anual em que a frota está operando, para que possa adquirir informações sobre os ciclos de vida completos. Este conhecimento vai ajudar a estabelecer, se necessário, e sempre numa base científica sólida, medidas adequadas de gestão de recursos da pesca racionais. 2.2 Cefalópodes Dados Os dados foram furoem obtidos a partir de base de dados do CIPA de 2000 a

14 UE GRÉCIIA ITÁLIA PORTUGAL ESPANHA Tabela 8 Capturas (t) das frotas europeias de Cefalópodes a operar na Guiné-Bissau PAIS CAPTURA (t) O. vulgaris Sepia spp Otros TOTAL ESPANHA O. vulgaris Sepia spp Otros TOTAL PORTUGAL O. vulgaris Sepia spp Otros TOTAL ITÁLIA O. vulgaris Sepia spp Otros TOTAL GRECIA O. vulgaris Sepia spp Otros TOTAL U.E

15 Tabela 9 Capturas (t) das frotas não europeias de Cefalópodes a operar na Guiné-Bissau PAIS CAPTURA (t) O. vulgaris 561,3 455,7 646,1 739,6 739,3 583,7 21,4 435,6 284,5 1790,5 1196,8 898,3 1683,2 2340,7 CHINA Sepia spp. 1151,1 840,6 944,6 1350,8 839,1 1145,5 289,1 1048,4 658,3 2393,9 1080,4 1006,0 1545,6 1231,7 TOTAL CHINA 1712,4 1296,4 1590,7 2090,4 1578,4 1729,2 310,5 1484,0 942,8 4184,5 2277,3 1904,2 3228,7 3572,4 O. vulgaris 0,05 3,37 0, , ,283 2,358 27, ,631 41,876 7, , BISSAU Sepia spp. 0,06 2,932 4,273 0,156 10,634 2,016 54,962 1,25 18,678 95,428 41,955 81,25 129,607 0,32 TOTAL G.-BISSAU 0,1 6,3 4,5 0,2 56,1 2,0 111,2 3,6 46,0 251,1 83,8 88,5 378,7 0,3 O. vulgaris 7,2 50,0 63,8 698,8 241, ,4 5,7 0,3 576,6 245,7 346,1 5,7 66,2 SENEGAL Sepia spp. 61,4 297,0 454,9 938,0 415, ,0 3,7 1,6 198,3 105,9 225,8 11,8 19,6 TOTAL SENEGAL 68,6 347,0 518,7 1636,9 657,5 43,4 9,4 1,9 775,0 351,6 571,9 17,5 85,86 0 O. vulgaris 83,8 4,8 43,2 22,9 108,5 47,8 475,8 1234,8 253,9 315,6 49,5 7,2 249,1 765,3 DIVERSO Sepia spp. 60,6 3,9 231,9 18,5 158,0 43,3 307,2 489,8 299,0 274,2 46,8 81,3 143,3 277,3 TOTAL DIVERSO 144,4 8,7 275,1 41,4 266,5 91,0 783,0 1724,6 552,9 589,8 96, TOTAL OUTRAS O. vulgaris 652,4 513,9 753,3 1461,3 1134,8 631,4 583,9 1678,5 566,0 2838,4 1533,9 1258,8 2187,0 3172,3 FROTAS Sepia spp. 1273,1 1144,4 1635,6 2307,5 1423,7 1190,8 664,2 1543,1 977,6 2961,9 1275,1 1394,3 1830,3 1528,9 TOTAL OUTRAS FROTAS 1925,5 1658,4 2388,9 3768,8 2558,5 1822,3 1248,1 3221,6 1543,6 5800,3 2808, ,4 4701,2 Tabela 10 Capturas totais (t) de Cefalópodes a operar na Guiné-Bissau PAIS CAPTURA (t) O. vulgaris ,1 2590,0 3172,3 TOTAL Sepia spp ,3 2260,4 1528,9 TOTAL TODAS FROTAS 3393,8 2131,7 4632,9 7984,1 5305,6 3208,0 5882,1 9396,8 7612,8 9302,2 6143,2 5515,5 6060,1 4701,2 15

16 Capturas (t) capturas total cefalopodos (t) Evolução das capturas dos cefalópodes de frota da UE de 2000 a 2012 A Figura 5 demonstra a evolução das capturas dos cefalópodes ao longo dos anos nas águas da Guiné-Bissau. Pode-se constatar que a U.E., é a que detém a maior porção das capturas comparativamente a China e Outros. Em 2008 registou-se a captura mais elevada de cefalópodes que, se fixou acima de 6000 t. A tendência das capturas mantem-se estável, apesar das flutuações registadas ao longo do tempo. De referir que valores obtidos em 2012, corresponde cinco meses de actividade de pesca UE China Otros Figura 5 Evolução das capturas dos cefalópodes ao longo dos anos (2000 a 2013) da EU, China e Outros A Figura 6 demonstra a evolução das capturas de cefalópodes por espécies (O. vulgaris, Sepia spp) para a frota europeia e a restante frota (Outros) nas águas da Guiné-Bissau de 2000 a Pode-se observar que até 2008, as capturas de Polvo para as ambas frotas foram similares, e a partir deste ano para frente as capturas de outras frotas superam as da U.E. Em relação ao caso do Choco constata-se que as capturas de Outras frotas são superiores durante o período analisado (2000 a 2013) O. vulgaris Sepia spp. O. vulgaris Otros Sepia spp. Otros Figura 6 Evolução das capturas por espécie da frota cefalopodeira da EU e Outras frotas de 2000 a 2013

17 2.2.2 Esforço Os valores apresentados no anterior relatório do Comité Cientifico para as frotas da Europeias, China, Guiné-Bissau, Senegal e Diversos foram substancialmente revistos e necessitam ainda de ser trabalhados. Consideram-se por isso preliminares. Os dados apresentados na Tabela 11 representam o esforço (em dias de pesca) das frotas que operam nas águas da Guiné-Bissau, licenciadas respectivamente para os cefalópodes. Em relação a UE destacam-se os seguintes países: Espanha, Portugal, Itália e a Grécia. A Espanha é o único país que ao longo dos anos exerceu a actividade de pesca em águas da Guiné- Bissau. Tabela 11 Capturas totais (t) de Cefalópodes a operar na Guiné-Bissau ESFORÇO (d.p.) ESPANHA PORTUGAL ,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0, ,0 0,0 0,0 ITALIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0, GRECIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0, TOTAL UE CHINA BISSAU SENEGAL DIVERSOS TOTAL OUTRAS FROTAS TOTAL ESFORÇO Rendimentos Os dados das capturas e esforço disponíveis de 2000 a 2012, permitiram calcular CPUE dos navios que operam nas águas guineenses para as duas principais espécies de cefalópodes (O.vulgaris e Sepia spp) mais capturadas para a frota da União Europeia (Espanha) como se pode observar na Tabela 12. Os rendimentos sobre actividades da frota cefalopodeira foram determinados com base nos dados disponíveis no CIPA. Tabela 12 Captura por unidade de esforço (kg/dia pesca) das principais espécies de cefalópodes para a frota UE Espanha. CPUE (kg/d.p.) O. vulgaris 76,4 8,2 814,2 6868,4 1261,0 1435,0 528,8 591,5 497,1 905,3 676,2 603,2 825,8 --- Sepia spp. 319,5 95,3 274,6 560,8 465,0 337,2 817,3 310,1 301,6 371,8 213,5 262,0 881,4 --- Os dados das capturas e esforço disponíveis de 2000 a 2013, permitiram calcular CPUE dos navios que operam nas águas guineenses para as duas principais espécies de cefalópodes 17

18 CPUE Total (Kg/d.p.) (O.vulgaris e Sepia spp) mais capturadas para todas as frotas como se pode observar na Tabela 13. Tabela 13 Captura por unidade de esforço (kg/dia pesca) das principais espécies de cefalópode da frota EU e Outras frotas CPUE (kg/d.p.) O. vulgaris 42,3 24,8 198,9 211,1 191,6 71,1 242,7 276,9 163,6 340,7 216,1 175,7 276,1 332,6 Sepia spp. 91,5 59,0 239,6 165,5 179,9 97,8 321,8 205,0 161,2 299,7 144,6 154,1 241,0 160,3 Evolução do rendimento (CPUE) das espécies (O. vulgaris e Sepia spp) de todas as frotas cefalopodeira De uma maneira geral, a evolução do rendimento (CPUE) de todas as frotas de cefalópodes que operam na ZEE da Guiné-Bissau, das duas espécies são similares ao longo do tempo (2000 a 2013). Pode-se observar na Figura 7, três picos de rendimento de ambas espécies. O maior rendimento foi registado em 2006 e O. vulgaris 300 Sepia spp Figura 7 Evolução da CPUE por espécie de todas as frotas cefalopodeira ZEE da Guiné- Bissau Observa-se na Figura 8 a evolução do rendimento das espécies (O. vulgaris e Sepia spp) da frota espanhola de 2000 a 2012 na actividade de pesca nas águas da Guiné-Bissau. O CPUE de O. vulgaris é largamente superior ao da espécie Sepia spp, durante todo o período de actividade pesqueira na ZEE da Guiné-Bissau, e com o pico máximo em

19 Captura (tn) flota UE CPUE Espanha (Kg/d.p.) O. vulgaris Sepia spp Figura 8 Evolução da CPUE por espécie da frota cefalopodeira da Espanha na ZEE da Guiné- Bissau Pesca acessória União europeia Análise da pesca acessória demonstra que, a frota cefalopodeira da EU apresenta em média de 70% da captura acessória. A percentagem mais baixa da frota cefalopodeira da U.E do período em questão (2000 a 2012) fixou-se em 60% e a mais alta é de 80%. Salienta-se que a frota da UE é licenciada na pesca de cefalópodes, Figura 9. O. vulgaris Sepia spp. Otros 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Figura 9 Evolução da percentagem da pesca acessória por espécie da frota cefalopodeira da UE na ZEE da Guiné-Bissau 19

20 Captura (tn) flota Chines China Os resultados obtidos na Figura 10 sobre a percentagem da pesca acessória de frota da China variam em média entre 80 a 90%. Sendo que, a percentagem mais baixa, foi registada em 2009, correspondente a 70% e a mais alta foi de 100% em No que se concerne a frota da China, esta é licenciada na pesca de cefalópodes e peixes O. vulgaris Sepia spp. Otros 100% 90% 80% % 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Figura 10 Evolução da percentagem da pesca acessória por espécie da frota cefalopodeira da China na ZEE da Guiné-Bissau 2.3 Pequenos pelágicos Os trabalhos de investigação científica a bordo do navio de investigação ATLANTIDA ( ) na Zona Económica Exclusiva (ZEE) da República da Guiné-Bissau foram realizados no quadro do Acordo de cooperação existente entre os Governos da Federação Russa e da República da Guiné-Bissau no domínio das pescas de O objetivo das investigações consistiu em recolher informações científicas referentes ao estado actual dos recursos dos peixes pelágicos, à sua distribuição, comportamento e características biológicas na ZEE da República da Guiné-Bissau. Os resultados indicam que no referido período do ano, a biomassa estimada para as diferentes espécies pelágicas na zona, entre as profundidades de metros e 100 metros, é de toneladas, repartidas conforme o Tabela 14 abaixo: TOTAL (toneladas) Tabela 14 Biomassa estimada para as diferentes espécies pelágicas Sardinella aurita Sardinella maderensis Caranx rhonchus Trachurus trecae Scomber japonicus TOTAL

21 A abundância dos pequenos pelágicos apresenta sazonalidade. Sardinella aurita ocorre na Guiné-Bissau principalmente entre Janeiro e Março (Zeeberg, 2006). A presente campanha indica que as maiores densidades de S. aurita se verificam nas profundidades de 36 metros, enquanto o T. trecae ocorre com maior abundância na parte norte de ZEE da Guiné-Bissau sobre as profundidades de m. As maiores densidades ocorreram entre as profundidades de 15 a 40 m. Para estimar a biomassa total para o conjunto de todas as espécies, pode aplicar-se a fórmula de Gulland (1971). Assumindo uma mortalidade natural de 0,5/ano e que a abundância estimada reflecte a situação de uma biomassa sub-explorada, a captura máxima sustentável estima-se em: MSY = 0.5*M*Bv. Tendo em conta a ausência de estimativas de biomassa virgem, e considerando que as capturas sobre pequenos pelágicos estão a um nível baixo, assume-se que a biomassa estimada durante a campanha de 2013 é uma aproximação da biomassa virgem. Para este caso concreto e tendo em atenção os resultados acima mencionados: 1. Poderemos estimar um potencial de captura anual para esse grupo de espécies na ordem de toneladas, equivalente à 30 % da biomassa estimada. 2. No contexto actual da actividade de pesca pelágica 11 navios operam na ZEE da Guiné-Bissau, cujas capturas totais anuais se situam em toneladas, que representa 30 % do potencial anual estimado. Esta situação demonstra que existe ainda possibilidades de pesca na ordem de toneladas do potencial estimado. 3. É importante sublinhar também que existe a pesca artesanal para estas espécies, cujas capturas anuais se situam na ordem de toneladas, e sobretudo realizadas no interior das 12 milhas náuticas, fora da área prospectada durante a campanha realizada em Janeiro 2013, sendo que esses dados não devem ser considerados nas análises para a pesca industrial. 4. Por outro lado, uma parte dos recursos dos pequenos pelágicos faz parte dos recursos partilhados entre os estados da sub-região (ex: Senegal, Mauritânia, etc.). O grupo de trabalho COPACE 20141, constatou que o estoque de Sardinella spp, é plenamente explorado. 5. Em termos de legislação e no que diz respeito às zonas de pesca, a actividade de pesca industrial é praticada para além das 12 milhas náuticas, medidas a partir da linha de base. 6. Nesta região a plataforma continental apresenta uma profundidade muito baixa (< 50 metros) que se estende para além das 12 MN, de forma que o arrasto pelágico pode ter um impacto negativo sobre os recursos demersais e ecossistema costeiro. 1 A terceira reunião de grupo de trabalho FAO/COPACE sobre avaliação de pequenos pelagicos foi realizado em Ponte Negra (Congo Brazzaville ), de 17 à 23 de Março de

22 3 Campanhas de investigação As campanhas de investigação são consideradas geralmente como uma fonte de informação muito importante para a análise de aspectos biológicos e de abundância dos recursos marinhos. Em particular, para a análise da dinâmica populacional dos recursos explorados, as campanhas são consideradas como uma componente fundamental, pois representam normalmente a única fonte de informação independente da pesca. 3.1 Campanha de investigação realizada em 2014 No quadro da cooperação entre a Guiné-Bissau e Banco Mundial através do projecto PRAOGB, realizou-se de 9 ao 23 de Dezembro de 2014 na ZEE da Guiné-Bissau, a campanha de avaliação dos stocks, dirigida as espécies demersais, com o navio oceanográfico AL- Awam. Objectivos principais Descrição da composição específica das capturas dos recursos demersais; Seguimento das abundâncias e respectivo cálculo das biomassas; Seguimento do estado da reprodução e da estrutura demográfica das principais espécies; Seguimento da distribuição espacial dos recursos; A metodologia da campanha Com base nas informações obtidas nas campanhas anteriores nesta zona e tendo em conta a zona comum com Senegal, optou-se por fazer a seguinte estratificação da zona, sendo que no total foram realizadas 87 estações de pescas repartidas como se segue. 1. Zona costeira (10 à 50 m) 24 estações 2. Zona intermédia (50 à 200 m) 36 estações 3. Zona ao largo (200 à 600 m) 27 estações Os principais resultados Durante a campanha de avaliação dirigida aos stocks demersais na Zona Económica Exclusiva da Guiné-Bissau (ZEE), desde as 12 milhas da linha da costa até aos 600 metros de profundidade. As estimações globais dos referidos recursos demersais alcançaram toneladas, grupo dos peixes com 74%, seguida de crustáceos com 10% e cefalópodes 6% como mostra a Tabela 15. Do ponto de vista batimétrico, as maiores biomassas estiveram no estrato intermédio (Estrato B: metros), com 46% das mesmas, seguida de estrato profundo (Estrato C: metros) com 40% e o estrato costeiro (Estrato A: metros) com 14% da dita biomassa. Em relação as espécies de peixes de maior interesse pesqueiro, a pesca negra (Merluccius polli) foi mais abundante com toneladas, seguida de carapau (Trachurus trecae), peixe galo (Zenopsis conchifer) e dentão (Dentex maroccanus). Para o grupo dos crustáceos, a 22

23 espécie comercial mais abundante foi caranguejo de profundidade (Chaceon maritae), seguida da gamba (Parapenaeus longirostris) e alistado (Aristeus varidens). Por último, entre os cefalópodes de interesse comercial a espécie mais abundante foi polvo (Octopus vulgaris), seguida de lula (Illex coindetii) e choco (Sepia officinalis). Estes resultados são ligeiramente superiores aos obtidos em 2011 pelo mesmo navio Al- Awan, com diferenças significativas em relação aos estratos batimétricos. A biomassa estimada em 2011 no estrato costeiro foi de toneladas, enquanto que as estimativas da presente campanha foram de , o que supõe uma diminuição considerável. Por outro lado, nos estratos intermédios e profundos foram bastante superiores as estimativas de biomassa realizada em 2014, frente as de 2011, passando de no estrato intermédio em 2011 para toneladas em 2014 e finalmente no estrato profundo obtiveram-se resultados similares ao estrato anterior, passando das toneladas em 2011 para toneladas em O que supõe uma sobre exploração dos recursos demersais na franja costeira. Tabela 15 Biomassa estimada em toneladas (tn) para os grandes grupos taxonómicos por estrato batimétrico. Grupo Estrato A Estrato B Estrato C Total Osteictios Condrictios Crustáceos Cefalópodes Gastrópodes Equinodermos Outros Total general Distribuição espacial do esforço de pesca No âmbito do projecto regional de pesca na costa ocidental da África - Guiné-Bissau (PRAO- GB), foi realizado um estudo da distribuição espacial do esforço de pesca das principais espécies capturadas pela frota europeia e a da China. Em primeiro lugar, fez-se a selecção das principais espécies, através de volume deste nas capturas ou pela sua importância económica por determinada frota. Foram selecionadas as seguintes espécies por grupo zoológico (peixes): Bagre (Arius parkii); Barbinho (Galeoides decadactylus); Salmonete (Pseudupenaeus prayensis); Corvina (Pseudotolithus spp.); Dentão (Dentex spp) e a Sinapa (Pagellus bellottii bellottii). Dentro do grupo dos crustáceos, as espécies selecionadas foram: camarão (Farfantepenaeus notialis); Gamba (Parapenaeus longirostris) e Listado (Aristeus varidens). Por último selecionou-se as seguintes especies de cefalópodes: Polvo (Octopus vulgaris) e Choco (Sepia spp.). A cartografia dos recursos foi elaborada, a partir dos dados de posição de cada estação de pesca, da captura da espécie selecionadas. Para o grupo dos peixes, elegeu-se a frota chinesa por ser a mais representativa nas capturas de estas espécies. Com o objectivo de observar as possíveis mudanças de tempo, foram usados dados dos anos 2011 e No caso da 23

24 cartografia dos crustáceos e cefalópodes, os dados utilizados são os provenientes da frota Espanhola de 2008 e (Sobrino 2015) Avaliação das principais espécies capturadas nas águas da Guiné-Bissau No estudo de avaliação dos recursos financiados pelo PRAO-GB, fez-se alguns exercícios preliminares de avaliação das principais espécies demersais exploradas pelas frotas industriais, conforme a discrição no presente texto. Tendo em conta as informações disponíveis, optou-se pela aplicação dum modelo global baseado nas capturas que, foi descrito pelo Martell y Froese em Este método (Catch- MSY), usa uma aproximação baseada no modelo de produção de Shaefer (1954), a partir de valores pares de r (taxa de crescimento) e k (capacidade de carga), usando somente dados de capturas anuais e categorizando a espécie segundo a sua resiliência em três categorias (Low, Medium o High baixo, médio e alto). Estes resultados constituem uma primeira abordagem e deve-se tomar em consideração sua utilização, como abaixo se explica. Os resultados apresentados correspondem os exercícios de avaliação dos recursos pesqueiros, a partir dos dados estatísticos disponíveis no CIPA. Neste caso, deve-se entender que os referidos resultados são muito preliminares, tendo em conta os seguintes aspectos: 1. Os dados usados provêm das estatísticas pesqueiras obtidas pelos observadores a abordo. Em função do observador que recolhe a informação, existem muitos problemas relacionados com a classificação taxonómica das espécies capturadas; 2. Informação das capturas da pesca comercial disponíveis não toma em consideração a captura rejeitada e entretanto informações podem estar subestimadas, e faz com que os resultados de avaliação não traduzem a realidade. 3. Algumas das espécies avaliadas constituem, também importantes recursos para as frotas artesanais, das quais carecemos de informação. Para os quais a taxa de exploração estaria totalmente subestimada. 4. Nas pescarias de crustáceos e cefalópodes, também fez-se algumas considerações como se segue: Considerando que este modelo de produção de biomassa não se ajusta bem as espécies de ciclo de vida curto, devidas as grandes flutuações nos recrutamentos verificado nestas espécies por um lado. E por outro, no caso concreto das pescarías na Guiné-Bissau, a partir de 2012 a frota Europeia deixou de fainar. Esta importante modificação da taxa de exploração sobre estas espécies provoca problemas no ajuste do modelo dado que o mesmo trabalho na base das capturas e diminuição das mesmas, motivada pela diminuição do esforço, o modelo o interpreta como um problema de abundância. Ajustes nas capturas dos anos seguintes poderão solucionar os problemas observados. (Sobrino, I. 2015) 24

25 3.2 Campanhas de investigação anteriores a 2014 Na ZEE da Guiné-Bissau realizaram-se, desde a década de 1980, um total de 21 campanhas de investigação dirigidas aos recursos demersais, utilizando o arrasto de fundo, e também dirigida aos recursos pelágicos. Diferentes países colaboraram na realização destas campanhas. Durante esta quarta reunião do CCC fixou-se um sumário das principais características e metodologias de cada campanha, que aqui se apresenta novamente na Tabela 16. Dado o interesse desta informação como única fonte independente da pesca, o CCC considera muito importante a recuperação desta informação a um nível de agregação o mais reduzido possível, para futura análise. Portugal e Espanha têm essa informação detalhada disponível e organizada. A Guiné-Bissau deverá procurar obter e organizar a informação para as restantes campanhas. 25

26 N/1 Nacionalidade Ano Més N. Lances Noruega Portugal 1988 Abril/Maio 31 Louis Sauger Francês 1988?? Noruega Portugal 1989 Março/Abril 83 Noruega Portugal 1990 Abril/Junho 98 Noruega Portugal 1991 Maio/Junho 30 Nansen Noruega Nizery Francês 1993?? Capricórnio Portugal 1995 Maio/Julho 77 Estratos batimétrico (m) Disponível em base do SIAP / IPIMAR Disponível em base do SIAP Disponível em base do SIAP / IPIMAR Disponível em base do SIAP / IPIMAR Disponível em base do SIAP / IPIMAR Disponível em base do SIAP / IPIMAR Disponível em base do SIAP Disponível em base do SIAP / IPIMAR N Diago Mauritânia 1995 octobre métres Vizconde de Eza Biomassa Informação por lance e por espécie Malhagem do saco Abertura Vertical Abertura Horizontal Roletes Época Trimestre Sim 50mm 2.2m 23m Não seca 2 Pierre Chavance Sim 40mm 3.18m 30.2m Não seca 2 Sim 20mm 4.0m 14.0m Sim transicao 2 Sim 25mm 3.18m 30.2m Não chuva 2 Programa Nansis?????????????? Pierre Chavance???????????? 800 t (camaräo) e 600 t (Céphalopodes) Sim 25mm 3.18m 30.2m Não chuva 2 Sim 60mm 1.5m 20m Não transicao 4 Espanha 2002 Outubro metros Sim 25mm 1.3m 20.1m Não transicao 4 Al-Awam Mauritânia 2004 Junho/Julho (Cefalopodes) Sim Lansana Conté Guiné- Conakry 45mm (demersais); 40 mm Crustáceos 2006 Setembro metros (Cefalopodes) Sim 25mm 2m 16.36m (<200m) 15.06m (>200m) Demersal; 16.0m Crustáceos 18.50m (<200m); 15m Não chuva 3 chuva 3 (>200m) Nansen Noruega 2005 Maio métres Programa Nansis 10mm 5.7m 18m Sim transicao 2 Nansen Noruega 2006 Maio metros 3837 (céphalopodes) Programa Nansis 10mm 5.7m 18m Sim transicao 2 Nansen Noruega 2007 Maio metros 1250 (céphalopodes) Programa Nansis 10mm 5.7m 18m Sim transicao 2 Vizconde de Eza Espanha 2008 Outubro/Nov embro Itaf DEME Senegal 2010 Agosto metros Itaf DEME Senegal 2010 Outubro metros Al-Awam Mauritânia 2011 Dezembro metros 7842 (cefalopodes) Sim 25mm 1.3m 20.1m Não transicao ; ; metro Zona maritima comum Guiné-Bissau / Sénégal Zona maritima comum Guiné-Bissau / Sénégal ZEE da Guiné-Bissau Atlantida Russia 2013 Abril/Maio metros ZEE da Guiné-Bissau Al-Awam Mauritânia /BM Tabela 16 Características técnicas das campanhas de investigação realizadas na Guiné-Bissau desde Dezembro ; ; metro 25mm Não Não Não chuva 3 25mm Não Não Não transicao 4 45mm sondador acústico EK60 Sim 45mm 16, m (<200m) 15.06m (>200m) Não transicao 4 Não Não Não transicao m (<200m) 15.06m (>200m) Não transicao 4

27 4 Primeiros ensaios de avaliação e estimativas de pontos de referência biológicos 4.1 Recursos demersais As avaliações ao estado de exploração dos stocks demersais não foram analisadas pelo Comité Científico Conjunto. O Comité Científico Conjunto deverá fazer a revisão e comparação dos dados de entrada do modelo utilizados pela COPACE com os dados de captura compilados e validados durante a presente reunião do Comité Científico Conjunto. 4.2 Recursos pequenos pelágicos Após análise dos relatórios da campanha científica realizada na ZEE da Guiné-Bissau, bem como as recomendações do grupo de trabalho da COPACE, o Comité Científico recomenda: 1. A captura máxima sustentável (MSY) de pequenos pelágicos é estimada em t/ano, para o conjunto de todas as espécies combinadas e para a área coberta pela campanha científica. Deduzindo t/ano, para a atividade da frota industrial presentemente em atividade, obtém-se um total de t/ano de excedente biológico; 2. Tendo em conta o estado actual do stock de S. aurita, que se estima como sobre explorado na sub-região, o Comité aconselha que a captura desta espécie não deve exceder 10% do excedente biológico indicado no ponto anterior; 3. Considerando o potencial impacto negativo da pesca industrial dirigida a pequenos pelágicos sobre ecossistemas demersais, em zonas pouco profundas, o CC recomenda que toda a actividade de pesca industrial dirigida a pequenos pelágicos, deve ser obrigatoriamente monitorizada por observadores científicos, com o objectivo de obter dados que possam quantificar melhor o impacto potencial; 4. Na base das informações recolhidas para esta pescaria, o Governo da Guiné-Bissau deverá ter em consideração adaptações necessárias em matéria de legislação para as zonas de pesca; 5. O Comité Científico considera que questões ligadas à exploração e conservação de pequenos pelágicos devem ser analisadas num contexto sub-regional a fim de adotar medidas de gestão harmonizadas para estes recursos. O Comité Científico salienta que existem incertezas consideráveis associadas: Ao método adoptado para estimar a captura potencial indicada no ponto 1 2, Aos valores assumidos para os parâmetros base (mortalidade natural) que integram o referido modelo, Ao actual estado de exploração do stock de sardinela no seu todo 3. 2 A fórmula de Gulland nunca foi destinado a fornecer qualquer coisa que não seja um guia simples de rendimento potencial. Seria necessário, utilizar modelos mais precisos de gestão pesqueira tendo em conta processos de crescimento para determinar história de ciclos de vida para a determinação de a mortalidade natural. 27

28 Dado o potencial impacto negativo no ecossistema marinho e dado que a pesca industrial de pequenos pelágicos é uma atividade pouco desenvolvida na ZEE da Guiné-Bissau, o início desta actividade deve ser enquadrada através de uma abordagem precaucionária. No quadro do projecto PRAO/GB prevê-se a conceção de um modelo biológico adequado as característica das diferentes pescarias na Guiné-Bissau. Numa segunda fase, desenvolver-se-á um modelo económico adaptado as gestão das pescarias e que será obrigatoriamente integrado com o modelo biológico. 5 Estratégias de gestão e conceito de excedente biológico Considerando que a captura máxima sustentável de um recurso pode constituir um objectivo de gestão que se traduziria por uma estratégia de manter o nível de mortalidade por pesca ao nível correspondente a FMSY, que seria tido como ponto alvo de gestão. Por outro lado, o Comité Científico Conjunto salienta que MSY e FMSY não constituem por si só a única opção como objectivo de gestão. Outros objectivos podem ser definidos e traduzidos por estratégias baseadas noutros pontos de referência como F0.1 ou C0.1, por exemplo, sem comprometer as estratégias baseadas no rendimento económico máximo comum (MEY). A escolha dos objectivos, estratégias e pontos de referência de gestão pertence em primeiro lugar ao estado costeiro. Para quantificar o excedente biológico disponível para países terceiros é necessário que em primeiro lugar que estes elementos de gestão estejam definidos. Para os stocks da Guiné-Bissau, o Comité recomenda que estimativas do excedente biológico tenham por base o objectivo geral baseado na captura máxima sustentável (MSY), que deve ser completado por objectivos e estratégias de gestão mais específicas a definir pelo estado costeiro. Presentemente, não existe um objectivo ou uma estratégia de gestão específica que tenham sido definidos pelas autoridades da Guiné-Bissau. Por outro lado, mesmo que a atividade da frota artesanal da Guiné-Bissau pareça reduzida, o Comité recomenda que as capturas das frotas artesanais de outros estados costeiros em actividade na Guiné-Bissau sejam tidas em conta para o cálculo do excedente biológico. Portanto o Comité recomenda a abertura de uma rede de amostragem para estimar os totais de capturas da frota artesanal. 3 É necessário ainda considerar os dados de captura e de esforço, sobre as espécies pelágicas nas pescarias artesanal e industrial. 28

29 6 Conclusões e Recomendações 6.1 Estatísticas de pesca Foi atualizada a informação estatística da Guiné-Bissau que permitiu ter o acesso mais fácil dos dados sobre as capturas realizadas pelos navios da União europeia, China e os outros países que operam na ZEE da Guiné Bissau. Contudo ainda continuam os problemas relativos à nomenclatura, e diversidade de dados pelo que será necessário uma nova atualização da base de dados e um tratamento mais profundo da informação científica disponível. O Comité Científico Conjunto recomenda: 1. Realizar um trabalho prévio antes da realização de CCC para harmonizar as estatísticas de pesca, assim como a atualização das nomenclaturas relacionadas com os dados estatísticos da pesca comercial: Corrigir os dados numéricos e atualizar as estatísticas. Corrigir os problemas de nomenclatura e de tipos de licencias. Verificar a informação da distribuição geográfica dos lances. 2. Para o tratamento de dados: Analisar as capturas acessórias porque as rejeições estão ainda sob análise. Analisar a distribuição espacial e sazonal do esforço pesca. Analisar as capturas das outras frotas. 6.2 Outras recomendações 1. A fim de melhorar o sistema de recolha de dados, o CCC pensa que seria conveniente que o sistema de transmissão de dados pode rejeitar dados erróneos. Desta forma seria possível evitar erros estatísticos e otimizando o banco de dados. 2. As análises espácio-temporais das capturas são fundamentais para uma melhor compreensão da dinâmica de pesca, por conseguinte o CCC recomenda que um melhoramento nos dados geográficos obtidos seria de grande utilidade. 3. Em vista da qualidade das informações obtidas pelos observadores abordo, o CCC recomenda a realização de um programa de formação bem estruturado para observadores a bordo, a fim de melhorar as capacidades de observação e otimizar o uso dos dados obtidos. 4. A esse respeito, o CCC pensa que a presencia dos observadores científicos a bordo facilitariam informação relevante para o desenvolvimento das tarefas cometidas a este Comité. Portanto la realização de amostragem biológica dirigida a los distintas frotas facilitaria informações complementares muito relevantes. La elaboração de termos de referência deve ser feita o mais rapidamente possível. 29

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