A CAMPANHA ELEITORAL DE 1950 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE DA (RE)ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-PARTIDÁRIA FLUMINENSE Rafael Navarro Costa 1

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1 A CAMPANHA ELEITORAL DE 1950 NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE DA (RE)ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-PARTIDÁRIA FLUMINENSE Rafael Navarro Costa 1 As campanhas eleitorais ainda são pouco estudadas pelos historiadores. Os materiais produzidos e as alianças firmadas entre os candidatos são elementos que nos ajudam a entender a dinâmica política de um período e os jornais são importantes fontes de análise dessas disputas. No período da democratização ( ) temos pouquíssimos estudos sobre as campanhas e a maioria deles se refere às campanhas para as eleições presidenciais. Nesse contexto, o país passou a ter partidos nacionais e o número de eleitores foi ampliado, com a reformulação do código eleitoral, possibilitando a pessoas que pertenciam a classes sociais que jamais haviam participado do processo eleitoral tivessem a possibilidade de votar. Assim, era a primeira vez que as elites que dominaram o cenário político deveriam conquistar o apoio daqueles que não tinham os mesmos interesses deles para que conseguissem se manter no poder. Neste artigo, abordaremos, através das notícias veiculadas pelo jornal O Fluminense, a campanha eleitoral para o governo do Estado do Rio de Janeiro, que tinha um elemento a mais: a crise instalada no diretório estadual do Partido Social Democrático (PSD). Para contextualizarmos esse momento, faz-se necessário entender o contexto político daquela eleição. Com a democratização, elaborou-se nos últimos anos do Estado Novo um novo código eleitoral, sob a condução de Agamenon Magalhães, Amaral Peixoto e Benedito Valadares. Nele estava previsto que os interventores só poderiam disputar as eleições para os governos estaduais se tivessem deixado o cargo seis meses antes. Com isso, Amaral Peixoto deixou a interventoria logo após o fim do Estado Novo, ainda em 1945, para que estivesse apto a participar do pleito para o governo estadual. Com o estremecimento das relações entre Dutra e o grupo ligado a Getúlio Vargas, principal articulador de sua vitoriosa campanha, o Presidente aconselhado pelos udenistas alterou o período de desincompatibilização para que os principais interventores ficassem inelegíveis nas eleições de Amaral Peixoto e outros aliados de Getúlio Vargas estavam 1 Doutorando do Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

2 impossibilitados de candidatar-se aos executivos estaduais. Entretanto, grande parte dos homens de confiança do ex-presidente conseguiram lugar no legislativo (federal ou estadual) e mantiveram suas bases no poder executivo dos estados através de indicações de seus aliados políticos. No Rio de Janeiro, Ernani do Amaral Peixoto encontrou dificuldade em indicar um nome de seu grupo para a disputa. Com medo de estremecer seu grupo e gerar cisões nele, optou por seguir a recomendação do Presidente Dutra e articulou uma aliança com PSD, PTB e UDN. Contando com apoio daqueles que já formavam a base de sustentação política de sua interventoria e acrescido dos udenistas, Amaral Peixoto não teve dificuldades para eleger o Governador do Rio de Janeiro. O candidato dessa aliança política foi Edmundo de Macedo Soares e Silva, representante do grupo macedista e sobrinho de José Eduardo Macedo Soares. 2 Percebendo que Amaral Peixoto conseguiu controlar a política nos municípios fluminenses e construiu uma sólida base no estado, José Eduardo e aliados passaram a articular com o grupo amaralista e se integraram ao governo fluminense. Essa articulação atingiu seu ápice nos últimos meses do Estado Novo, quando tiveram início as buscas por um candidato capaz de vencer as eleições que se aproximavam e manter o domínio do grupo político. Assim, com uma aliança entre os principais partidos do período, dos principais líderes políticos fluminenses e o apoio de Getúlio Vargas, Edmundo de Macedo Soares e Silva obteve mais de 250 mil votos nas eleições (de um total de pouco mais de 280 mil votantes), derrotando os candidatos João de Macedo Pereira (PSP) e Artur Lontra Costa, da Esquerda Democrática. O acordo firmado previa que Amaral Peixoto teria ingerência nas nomeações para as secretarias estaduais e, com isso, parte de seu grupo político continuaria no poder, possibilitando o controle da política e preparando a possível volta do Comandante ao governo estadual nas próximas eleições. Apesar desse acordo, as relações entre o governador eleito, Amaral Peixoto e seu grupo não demoraram muito a sofrer seus primeiros abalos. A família Macedo Soares, de longa tradição na política fluminense, ainda não havia digerido a indicação de Amaral Peixoto ao cargo de interventor, postulado por seu grupo naquele momento. Motivados pelo ressentimento e pela organização do grupo político amaralista, que diminuiu a influência dos Macedistas sobre as lideranças políticas municipais, Edmundo de Macedo Soares tomou medidas que levaram ao 2 O grupo macedista era composto por políticos aliados a José Eduardo Macedo Soares e teve grande influência na política fluminense desde a Primeira República.

3 rompimento da aliança que havia se formado para as eleições: políticos indicados e não nomeados, ou nomeados e logo exonerados, no primeiro escalão do governo estadual foram os primeiros atritos. Além disso, os políticos que exerciam algum mandato ou tinham cargos em administrações municipais e eram ligados a Amaral Peixoto queixavam-se que não tinham prestígio e seus pedidos atendidos pelos secretários e pelo governador. Assim, Amaral Peixoto que exercia mandato como Deputado Federal pelo Rio de Janeiro e Edmundo Macedo Soares começaram a travar disputas em diversos campos, sobretudo na busca de manutenção dos apoios que já possuíam e de avançar sobre as bases do adversário, buscando trazer novos membros e lideranças para seus grupos políticos. A campanha eleitoral de 1950 foi além da disputa pelo cargo de chefe do executivo fluminense, pois tinha como pano de fundo o controle do maior partido político do estado e, por conseguinte, o controle da política estadual. Vale lembrar que a disputa ocorrida no Rio de Janeiro insere-se em um contexto nacional de reorganização partidária que ainda estava em curso. Por isso, e também pela proximidade entre Amaral Peixoto e Getúlio Vargas (que era candidato a presidência pelo PTB), as questões nacionais estiveram muito presentes na campanha eleitoral fluminense. - A dinâmica partidária fluminense e a crise interna no PSD Os principais partidos nacionais criados formaram seus diretórios estaduais no Rio de Janeiro antes da eleição presidencial. PSD, PTB e UDN organizaram suas estruturas nos municípios e nos estados da mesma forma que nacionalmente: PSD e PTB receberam os getulistas e a UDN, os antigetulistas. No Rio de Janeiro, o PTB ainda era fraco e com pouca representação nos primeiros anos do período democrático. Contudo, a política fluminense possuía uma especificidade com relação a outros estados. Como a principal liderança política estava alijada da disputa pelo governo estadual (Amaral Peixoto) e as lideranças anteriores haviam perdido força e espaço, muitos políticos que outrora se alinhavam contra Getúlio Vargas, passaram a integrar os quadros do PSD devido ao grande poder conquistado por Amaral Peixoto e seu grupo durante o Estado Novo. Um exemplo disso é o próprio Edmundo de Macedo Soares e Silva. Sobrinho de José Eduardo Macedo Soares, udenista, ingressou nos quadros do PSD para que a corrente política liderada pelos Macedo Soares não ficasse completamente alijada das esferas de poder. Com esse confuso quadro político, no qual os grupos buscavam colocar representantes seus tanto no

4 PSD quanto na UDN, a polarização que ocorreu em boa parte do país, não aconteceu nas primeiras eleições estaduais do Rio de Janeiro. A impossibilidade da candidatura Amaral Peixoto, a possibilidade de disputas internas no grupo amaralista e a pressão do Presidente Dutra pela indicação de um nome que não tivesse ligação forte com o grupo varguista, aliados à aliança do Presidente com os Macedo Soares e a filiação de um deles ao PSD foram os fatores que convergiram para a ampla aliança entre PSD, PTB e UDN, tendo como candidato Edmundo de Macedo Soares e Silva. Em uma configuração política como essa, o rompimento ocorrido entre os grupos não era difícil de se imaginar. Com esse rompimento, a dinâmica partidária fica ainda mais imprevisível. Tínhamos o governador do estado em lado oposto ao presidente do partido e maior líder político do Rio de Janeiro. Durante os três primeiros anos de governo, , o rompimento anunciado teve repercussões dentro do PSD-RJ, pois opor as duas maiores lideranças de um partido não poderia passar sem sequelas. Contudo, com o final do mandato se aproximando e a necessidade de tomar uma decisão quanto à disputa eleitoral que se avizinhava, a crise partidária se intensificou. O ano de 1950 marcou o rompimento do governo com o PSD, apesar de não ter havido a desfiliação do governador do partido. Nos primeiros meses de 1950 seriam definidos os candidatos e o panorama eleitoral seria configurado. Assim, as divergências entre eles cresceram e tornaram-se insustentáveis, a ponto do jornal O Fluminense, em 07 de janeiro de 1950, em matéria com o título Define-se, politicamente, o governador Macedo Soares e Silva : Importante declaração política considera desligados de compromissos políticos os seus amigos do Partido Social Democrático não tem recebido apoio do PSD De agora em diante, prestigiará todas as pessoas ou partidos que quiserem apoiar integralmente o governo estadual Para poupar aos fluminenses o espetáculo de uma divisão que é prejudicial ao prestígio do próprio Estado. 3 Na edição do dia seguinte, 08 de janeiro, o indicativo de rompimento, tratado até então como definição política foi confirmado na manchete principal da primeira página do jornal: Repercute, intensamente, em todo o Estado, o rompimento do governo com o PSD 3 Define-se, politicamente, o governador Macedo Soares e Silva. O Fluminense, Niterói, p. 1, 07/01/1950.

5 Caminha certo, nesta hora, o Coronel Edmundo de Macedo Soares Fidelidade ao seu governo, condição indispensável. 4 - As eleições de 1950 nas páginas de O Fluminense O jornal O Fluminense foi fundado ainda no período imperial, em 1878, e ocupa lugar de destaque na imprensa fluminense desde então. Desde sua fundação, o jornal sempre deu destaque em suas páginas aos acontecimentos políticos. Durante a Primeira República, por exemplo, esteve ameaçado de empastelamento por seu apoio a Nilo Peçanha, líder da Reação Republicana, defendida insistentemente pelo periódico. Apoiou também, embora de forma mais discreta, a Aliança Liberal e o movimento revolucionário de Durante a Era Vargas, esteve alinhado com o governo federal e apoiou também a administração do Interventor Amaral Peixoto. Todavia, uma crise econômica e administrativa do jornal o fez mudar de mãos em 1944, quando passou a ser controlado por opositores aos governos estadual e federal. Assim, as críticas passaram a dar o tom das notícias sobre política. Com a democratização, O Fluminense assim como a maioria dos jornais da época assumiu o discurso partidário daqueles que o controlavam. Assim, com os opositores do governo Vargas em âmbito nacional e Amaral Peixoto no Estado do Rio de Janeiro controlando o jornal, eram os políticos vinculados a UDN que ganhavam os destaques positivos nas manchetes do periódico. Em 1950 o jornal era diário e suas edições possuíam, em geral, seis páginas. A primeira página era carregada de notícias e informações, com destaque para as matérias políticas ou grandes obras do governo estadual. Parte dessas notícias continuavam na segunda página, onde também estava a coluna social do jornal. As demais páginas eram destinadas aos anunciantes, com destaque para o oferecimento dos serviços de advogados e médicos. Em 1950, junto a esses anunciantes havia também as propagandas eleitorais dos candidatos aos cargos em disputa nas eleições que transcorreriam. Após o rompimento oficial com o PSD, Macedo Soares e seus aliados utilizaram-se das páginas de O Fluminense para propagandear suas ações, criticar o grupo amaralista e fazer campanha para seu candidato ao governo do estado. Pelas matérias reproduzidas anteriormente e pela breve descrição do perfil do jornal, podemos afirmar que se tratava de um periódico contrário ao PSD e a Amaral Peixoto. Assim, 4 Repercute, intensamente, em todo o Estado, o rompimento do governo com o PSD. O Fluminense, Niterói, p. 1, 08/01/1950.

6 o enfrentamento por parte do governador Macedo Soares ao líder pessedista ganhou vulto e apoio por parte de O Fluminense. Os destaques sobre essa disputa eram feitos de várias formas. Uma parte significativa das notícias acerca do governador diziam respeito a reuniões entre ele e o Presidente Dutra. Entre janeiro e novembro daquele ano encontramos cerca de 40 notícias referentes a encontros entre os dois. Outra forma de destacar as ações políticas do governador era registrando seus encontros com a UDN que estava cada vez mais presente em seu governo e com o que o jornal chamou de dissidência pessedista, conforme destacam as manchetes dos jornais de 01 e 03 de fevereiro e 02 de março, que reproduzimos abaixo: Importante manifesto de pessedistas fluminenses Apoio ao governador Macedo Soares e Silva e a sua política Assinado o documento por prestigiosos próceres do PSD, inclusive inúmeros prefeitos Texto do importante manifesto político assinado no Ingá. 5 Cresce o número de adesões ao manifesto da dissidência do PSD Fluminense Nove prefeitos municipais, vereadores, membros de diretórios e membros da Comissão Executiva do Partido colocam-se ao lado do Governador Edmundo de Macedo Soares e Silva. 6 Aumenta a dissidência Pessedista em apoio ao governador Fortalece-se o governo com as adesões que vem recebendo, diariamente, de eminentes figuras do PSD. 7 Essas são três das mais de 20 matérias publicadas dando destaque ao apoio que o governador recebia dentro do PSD, tentando construir a imagem de que sairia vitorioso do embate com Amaral Peixoto dentro do partido. Ao mesmo tempo que transmitiam a ideia de enfraquecimento da corrente amaralista, noticiando apoios ao governador dentro do PSD e de políticos importantes como o Presidente Dutra, o jornal noticiava também a aproximação cada vez maior com a UDN. Desde a edição de 19 de janeiro até a de 05 de maio, várias foram as notícias de encontro do governador com lideranças estaduais e nacionais da UDN, com destaque para os encontros com o Brigadeiro Eduardo Gomes, oficializado candidato à Presidência da República em abril de 1950 e logo apoiado pelo periódico e pelo governador. Em âmbito estadual, destaque para 5 Importante manifesto de pessedistas fluminenses. O Fluminense, Niterói, p. 1, 01/02/ Cresce o número de adesões ao manifesto da dissidência do PSD Fluminense. O Fluminense, Niterói, p. 1, 03/02/ Aumenta a dissidência Pessedista em apoio ao governador. O Fluminense, Niterói, p. 1, 02/03/1950.

7 os encontros com o presidente do partido e um dos cotados para a disputa presidencial daquele ano, o advogado José Eduardo Prado Kelly. Prado Kelly possuía um longo histórico na política fluminense e seu nome ganhou força para concorrer ao governo do Rio de Janeiro logo após a indicação de Eduardo Gomes como o candidato nacional da UDN em Tanto que cerca um mês após a oficialização da candidatura do Brigadeiro, O Fluminense estampa a seguinte notícia em sua manchete principal: Prado Kelly, candidato à sucessão Apoiado pelo Governador Macedo Soares o nome do eminente fluminense Importante discurso do chefe do Executivo, em cordeiro. 8 A partir da notícia do lançamento da candidatura de Prado Kelly pela UDN, o então deputado apareceu em praticamente todas as notícias vinculadas a discursos, negociações políticas, recebimento de apoios e encontros políticos em que esteve presente o Governador. Com as eleições estaduais transcorrendo simultaneamente à nacional, além de aumentar as relações entre as campanhas presidencial e ao governo estadual e os postulantes a esses cargos, os pontos polêmicos de uma influenciavam na outra. Aproveitando-se da indefinição do PSD, que lançou Cristiano Machado como candidato, mas possuía boa parte de seus quadros políticos apoiando a candidatura de Getúlio Vargas, do PTB, a Presidente da República, O Fluminense tratou de explorar esse fato no Rio de Janeiro. Em 11 de junho de 1950, publica a seguinte matéria: O Deputado Peixoto discorda do PSD Não compareceu a convenção de ontem no Teatro Municipal A sua ausência ao conclave significa sua adesão ao PTB. 9 Nessa matéria, a postura de Amaral Peixoto em apoiar Getúlio Vargas, foi apontada como o motivo da cristianização do candidato pessedista no Rio de Janeiro. Apesar de apontar a influência que ainda possuía no PSD-RJ, uma vez que o acusam de desviar os apoios e os votos que seriam de Machado para o candidato trabalhista, o periódico busca construir a ideia de que Amaral Peixoto estava migrando ao PTB devido a perda de apoio no partido fundado por ele em detrimento do Governador Macedo Soares. 8 Prado Kelly, candidato a sucessão. O Fluminense, Niterói, p. 1, 04/06/ O Deputado Peixoto discorda do PSD. O Fluminense, Niterói, p. 1, 11/06/1950.

8 A partir de junho, com a candidatura de Amaral Peixoto também oficializada pelo PSD, O Fluminense começa a publicar quase que diariamente notícias de manifestações populares em favor do Governador Macedo Soares e de seus candidatos a Presidente e a sua sucessão na Região Norte do Estado do Rio de Janeiro. Foi nessa região que o grupo amaralista se consolidou e tinha uma grande vantagem sobre os demais grupos políticos. Dessa forma, com o pleito se aproximando, a busca por influência e por votos no Norte Fluminense era fundamental. Além de inaugurar uma série de obras muitas delas encaminhadas e iniciadas na gestão de Amaral Peixoto durante a Interventoria Macedo Soares e Silva começou a fazer uma série de declarações para o jornal chamando a atenção da população para o pleito que se aproximava, defendendo seus candidatos e construindo narrativas que pudessem enfraquecer a candidatura pessedista àquela altura. Em todo o ano de 1950, apenas na edição de 03 de outubro, às vésperas das eleições, encontramos uma matéria destinada a apoiar a candidatura de Amaral Peixoto, publicada sob o título Acurcio Torres e Amaral Peixoto apelo ao eleitorado niteroiense, a pequena matéria, situada no canto inferior esquerdo do jornal, solicitava aos niteroienses que direcionassem seus votos aos dois candidatos. Todavia, a matéria destacava mais a figura de Acurcio Torres, candidato a Deputado, que a do candidato ao governo estadual. Em outubro, após as eleições, o jornal passa a publicar diariamente os resultados da apuração no Estado. Durante uma semana essa foi a manchete principal do periódico, sempre sob o título de Últimos resultados do pleito. Contudo, com o passar dos dias e a derrota de seus candidatos ao governo estadual, ao senado e a presidência se confirmando, o jornal deixa de publicar atualizações diárias e quando remonta a este tema o faz em pequenos espaços. Dessa forma, observamos que o O Fluminense estava a serviço de uma política partidária. Sua intenção era explorar a disputa interna que se criou no partido para enfraquecer o grupo amaralista e proporcionar à ala macedista do PSD o controle do partido e da política local. Apesar da ofensiva através da imprensa lembrando que O Fluminense era o principal jornal do Rio de Janeiro em termos de circulação nessa época, as bases políticas construídas pelo grupo durante a interventoria foram capazes de garantir a continuidade do PSD no poder

9 estadual, com a vitória de Amaral Peixoto sobre Prado Kelly com uma larga diferença de votos Na disputa eleitoral, Amaral Peixoto recebeu aproximadamente 287 mil votos contra cerca de 121 mil votos do udenista Prado Kelly.

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