Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto PPG em Biologia Comparada - Departamento de Biologia

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1 Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto PPG em Biologia Comparada - Departamento de Biologia Composição florística dos afloramentos rochosos do Morro do Forno, Altinópolis SP, comparada a de áreas com fitofisionomias semelhantes. Rejane Barbosa de Oliveira Orientadora: Silvana Aparecida Pires de Godoy Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto USP, como parte das exigências para a obtenção do Título de Mestre em Ciências Área Biologia Comparada. Ribeirão Preto SP 2005

2 Agradecimentos À CAPES, pela bolsa concedida. Ao Coordenador do Programa de Pós-graduação em Biologia Comparada, Prof. Dr. John Campbell MacNamara. À Profa. Dra. Silvana Aparecida Pires de Godoy, pela orientação fornecida com tanto profissionalismo e dedicação. À Profa. Dra. Rosana Romero pela correção dos relatórios, colocando sempre observações de grande relevância para a continuidade do trabalho. Aos especialistas que contribuíram na identificação das espécies de Asteraceae, Prof. Dr. Jimi Naoki Nakajima; Melastomataceae, Profa. Dra. Rosana Romero, Bromeliaceae e Xyridaceae, Profa. Dra. Maria das Graças Lapa Wanderley; Malpighiaceae, Profa. Dra. Maria Candida Henrique Mamede e Rubiaceae, Profa. Dra. Sigrid Luiza Jung Mendaçolli. Mais uma vez à Profa. Dra. Rosana Romero e ao Prof. Dr. Jimi Naoki Nakajima pela atenção com a qual me receberam em Uberlândia. À Renata, secretária da Pós-graduação. À técnica e amiga Maria Helena. À Olga pelas dicas e conversas. Aos professores componentes da banca de qualificação, Profa. Dra. Elenice, Profa. Dra. Maria Helena Goldman e ao Prof. Dr. Rodrigo. Aos motoristas e amigos Edilson e Cristóvão, sem os quais eu não teria como chegar ao local de coleta, e também ajuda nas coletas, especialmente na coleta de solo.

3 À amiga Marina pela ajuda nas análises físicas do solo. Às amigas de laboratório Camila, Juliana, Andressa e Fabiana pelas horas de conversa e descontração e especialmente à Valéria pelas conversas e ajuda nas coletas. À minha mãe, meu pai e minhas irmãs. E, em especial, ao meu querido Antonio César por toda ajuda, força e carinho em todas as horas. As áreas de afloramentos rochosos em topos de morros formam o último refúgio para floras altamente ameaçadas....

4 Sumário RESUMO...vi ABSTRACT...vii 1. INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO COLETAS IDENTIFICAÇÃO DO M ATERIAL COLETADO ANÁLISE DO SOLO ANÁLISE DOS DADOS Florística Comparações Florísticas APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS RESULTADOS FLORÍSTICA ANÁLISE DO SOLO COMPARAÇÕES FLORÍSTICAS DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...48

5 v Resumo Áreas de afloramentos rochosos em topos de morros abrigam uma vegetação bastante peculiar. Muitas das espécies que ocorrem nessas áreas apresentam uma série de características que permitem sua sobrevivência num ambiente com solo pobre e arenoso, com alta insolação e grande oscilação de temperatura entre o dia e a noite. Essas áreas tendem a apresentar uma alta diversidade devido ao desenvolvimento de uma série de microhabitats determinados por variações no solo e na superfície do substrato. Essas características particulares despertaram o interesse no estudo da flora das áreas de afloramentos rochosos do Morro do Forno (Altinópolis-SP) e das possíveis semelhanças com floras em paisagens similares. Nesse contexto, a flora foi inventariada e comparada com floras de cerrado, campos rupestres e cerrados rupestres. A flora é composta por elementos típicos, mas não restritos aos campos rupestres, num total de 158 espécies distribuídas em 50 famílias. Fabaceae, Asteraceae, Poaceae, Rubiaceae, Malpighiaceae e Melastomataceae são as famílias com o maior número de espécies. O estrato herbáceoarbustivo caracteriza a área (61%), seguido pelo arbóreo (19%), sendo de menor representatividade as lianas (11%) e os subarbustos (9%). O coeficiente de Sorensen indica uma alta similaridade com as áreas de cerrado e afloramentos rochosos que recebem muitos elementos de cerrado, como Delfinópolis-MG (nas proximidades da Serra da Canastra) e o cerrado rupestre da Chapada dos Guimarães-MT. O teste de Correlação de Mantel revelou que a similaridade entre as áreas é influenciada pelas distâncias geográficas. Os dados indicam que a vegetação associada aos afloramentos rochosos do Morro do Forno representa um mosaico vegetacional com espécies de ampla distribuição geográfica, comuns aos cerrados e campos rupestres, podendo ser classificada como cerrado rupestre. Palavras-chave: Flora, afloramento rochoso, cerrado rupestre, Morro do Forno.

6 vi Abstract Rock outcrops on the plateaus of hills have peculiar vegetation. The major part of the species that occur on these areas have various features that allow their survival under adverse environmental conditions as poor and sandy soil with intense solar radiation and great temperature ranging from day and night. These areas tend to sho w high diversity due the development of many microhabitats as a consequence of variability in the soil and surface of the substrate. These particular characteristics aroused the interest in the study of the flora on rock outcrops of Morro do Forno (Altinópolis-SP) and of the possible similarities with other floras on similar landscapes. Then, the floristic survey carried out and was compared with cerrado, campo rupestre and rupestre cerrado floras. The flora contains typical campos rupestres: elements, but not restrict of them, totalizing 158 species belonging to 50 families. Fabaceae, Asteraceae, Poaceae, Rubiaceae, Malpighiaceae and Melastomataceae are the families with more number of species. The herbaceous-shruby stratum characterizes the area (61%), followed by arboreous (19%); lianas (11%) and subshurbby (9%) are less representative. The Sorensen index indicates high similarity with cerrado areas and rock outcrops that receive many elements of cerrado as Delfinópolis- MG (Serra da Canastra bo undary) and Chapada dos Guimarães-MT cerrado rupestre. The Mantel correlation test revealed that the similarity among areas is influenced by geographic distances. The data indicate that the vegetation associated with rock outcrops on Morro do Forno represents a vegetational mosaic with species of large geographic distribution, typical of cerrados and campos rupestres, that can be classified as cerrado rupestre. Key-words: Flora, rock outcrops, cerrado rupestre, Morro do Forno.

7 Introdução 1 1. Introdução Áreas de afloramentos rochosos em topos de morros e montanhas são relativamente freqüentes em várias partes do mundo (Mares 1997). Na região tropical, o estudo dessas áreas, em diferentes localidades, tem revelado uma gama de similaridades ambientais, em especial aquelas relacionadas às condições edáficas e microclimáticas (Porembski et al. 1998). Na sua quase totalidade, esses afloramentos apresentam origem geológica bastante antiga, em geral Précambriana, sendo constituídos de granitos, gnaisses ou quartzitos entremeados ou não por rochas calcárias ou areníticas (Porembski et al. 1998; Parmentier 2003). Independente do tipo de rocha de que são formados, os afloramentos rochosos apresentam como características a ausência quase completa de cobertura de solo, alto grau de insolação e evaporação e grande heterogeneidade topográfica, o que leva à formação de vários microhabitats decorrentes das diferenças no estágio de decomposição das rochas (Ibisch et al. 1995; Giulietti et al. 1997; Porembski et al. 1998; Parmentier 2003). Toda essa peculiaridade de características dos afloramentos rochosos levam ao estabelecimento de uma cobertura vegetal distinta da área adjacente (Gröger & Barthlott 1996; Porembski & Barthlott 2000), formando o que muitos autores chamam de ilhas xéricas (Gröger & Barthlott 1996; Porembski et al. 1998; Parmentier 2003). As plantas que se estabelecem sobre os afloramentos crescem diretamente sobre a rocha exposta ou em ilhas de vegetação que apresentam tamanhos variados, gerando um mosaico de acordo com a declividade da rocha e a profundidade do substrato (Meirelles et al. 1999). Na sua maioria, essas plantas apresentam características que permitem sua sobrevivência em condições ambientais hostis como pequena profundidade do solo, baixa retenção de água, deficiência de nutrientes e grandes oscilações de temperatura entre o dia e a noite (Giulietti et al. 1997; Porembski & Barthlott 2000). Entre as adaptações conspícuas para a sobrevivência nessas condições ambientais extremas estão o desenvolvimento de tecidos armazenadores de água e a tolerância à dessecação e à deciduidade (Giulietti et al. 1997; Meirelles et al. 1999; Porembski & Barthlott 2000). Alguns grupos de plantas, como por exemplo muitas espécies de Velloziaceae, estão confinadas aos afloramentos e não se estabelecem nas áreas vizinhas. Essa família tem representantes característicos dos afloramentos rochosos que ocorrem na África, na Bolívia, na Venezuela e no Brasil e representam um link biogeográfico entre essas regiões (Porembski &

8 Introdução 2 Barthlott 2000). Muitos representantes dessa família formam extensos tapetes de vegetação monotípica sobre rochas, sendo, na maioria das áreas, a forma de vida mais abundante. Representantes das famílias Bromeliaceae, Cactaceae e Orchidaceae também mostram grande habilidade em colonizar superfícies nuas de rochas, sendo, muitos deles, importantes espécies pioneiras nos afloramentos rochosos (Meirelles et al. 1999). Vários estudos sobre a vegetação associada a afloramentos rochosos têm sido realizados na África (Porembski et al. 1996; Parmentier 2003) e na América do Sul (Ibisch et al. 1995; Gröger & Barthlott 1996). No Brasil, a maioria dos trabalhos concentra-se nos campos de altitude, nos cerrados rupestres e, em especial, nos campos rupestres. Os campos de altitude estão localizados nos afloramentos rochosos que ocorrem no sudeste do país, principalmente no estado do Rio de Janeiro, onde as formações denominadas Pães-de-açúcar formam as estruturas mais características da paisagem da região (Scarano 2002). Nessas áreas, destacam-se os trabalhos de Porembski et al. (1998) e Meirelles et al. (1999), sendo que o primeiro refere-se aos afloramentos dessas regiões como sendo típicos inselbergs. Os cerrados rupestres podem ser encontrados principalmente nos estados de Goiás e Mato Grosso, em porções elevadas da Chapada dos Veadeiros e Chapada dos Guimarães, respectivamente. Os campos rupestres estão relacionados principalmente à Cadeia do Espinhaço, localizada nos estados da Bahia e Minas Gerais, tendo sido essa vegetação alvo de muitos trabalhos nas últimas três décadas. O campo rupestre é um tipo fisionômico predominantemente herbáceo-arbustivo, com a presença eventual de arvoretas pouco desenvolvidas de até dois metros de altura. Abrange um complexo de vegetação que agrupa paisagens em microrelevos com espécies típicas, ocupando trechos de afloramentos rochosos (Giulietti et al. 1987, Giulietti & Pirani 1988). Geralmente, ocorre em altitudes superiores a 900 metros, em áreas onde há ventos constantes, dias quentes e noites frias (Ribeiro & Walter 1998). Os campos rupestres diferem do cerrado por ocorrer sobre solos rochosos, em grandes elevações, e por possuir uma composição florística diferente, dominada especialmente pelas famílias Melastomataceae, Asteraceae, Velloziaceae, Xyridaceae e Eriocaulaceae e pela grande quantidade de endemismos (Giulietti & Pirani 1988; Mori 1989; Romero & Nakajima 1999). Essa vegetação ocorre principalmente nas partes mais altas da Cadeia do Espinhaço, localizadas na Bahia e em Minas Gerais. Apesar da forte associação dos campos rupestres com essa cadeia montanhosa, onde os campos rupestres atingem seu nível máximo de desenvolvimento e diversidade (Harley 1995), localidades da porção sudoeste e sul de

9 Introdução 3 Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal apresentam campos rupestres como ilhas florísticas isoladas e circundadas por vegetação de Cerrado (Harley 1995; Romero 2002). O cerrado rupestre é um tipo fisionômico predominantemente arbóreo-arbustivo que ocorre sobre algumas áreas de afloramentos rochosos. Pode ocorrer em trechos contínuos, mas geralmente aparece em mosaicos, incluído em outros tipos de vegetação. Apresenta alguns elementos florísticos comuns aos campos rupestres, e difere deste por apresentar um estrato arbustivo-arbóreo mais destacado, com cobertura arbórea de 5 a 20% e altura média de dois a quatro metros (Ribeiro & Walter 1998). No estrato herbáceo-arbustivo destacam-se algumas espécies das famílias Asteraceae, Bromeliaceae, Cactaceae, Eriocaulaceae, Melastomataceae, Myrtaceae, Rubiaceae e Velloziaceae. No estrato arbóreo são comuns espécies das famílias Leguminosae, Clusiaceae e Vochysiaceae. No cerrado rupestre, os indivíduos arbóreos concentram-se nas fendas entre as rochas, e a densidade é variável, dependendo do volume de solo. Há casos em que as árvores podem dominar a paisagem, enquanto em outros a flora herbáceo-arbustiva pode dominar, mas ainda assim com estrato arbóreo bastante destacado (Ribeiro & Walter 1998). Os afloramentos rochosos dos campos de altitude recebem muitos elementos da Mata Atlântica e da Restinga, enquanto os afloramentos rochosos dos cerrados rupestres e campos rupestres recebem elementos do Cerrado e da Caatinga. Apesar das diferentes influências florísticas que recebem, esses afloramentos compartilham muitos dos seus táxons em nível genérico. Dentre eles, destacam-se Trilepis (Cyperaceae) e Vellozia (Velloziaceae) (Meirelles et al. 1999). Ambas as regiões apresentam também elementos dos afloramentos que ocorrem na África e em outros países da América Sul, tais como Bolívia e Venezuela (Porembski et al.1998; Parmentier 2003). A alta diversidade específica e o grande número de endemismos também são características compartilhadas por essas regiões. Devido as suas peculiaridades eco lógicas, distribuição disjunta formando ilhas continentais, alta diversidade e endemismos, os afloramentos rochosos constituem excelentes fontes de estudos ecológicos, evolutivos, biogeográficos e, em especial, estudos comparativos de diversidade florística. Soma-se, ainda, o fato de que, devido à baixa utilidade dessas áreas para a agricultura e urbanização, os afloramentos rochosos formam o último refúgio de floras altamente ameaçadas, tais como o Cerrado e a Mata Atlântica. Sendo assim, estudos da vegetação dos afloramentos

10 Introdução 4 rochosos são de grande relevância científica e importantes na manutenção e na preservação de muitas espécies vegetais. O Morro do Forno, situado no município de Altinópolis SP, chama a atenção por apresentar três grandes áreas de afloramentos rochosos cobertos por uma vegetação que difere da vegetação típica de Cerrado que ocorre na região. Tais afloramentos de rochas estão cobertos por um estrato herbáceo-arbustivo dominado por espécies de Velloziaceae, Melastomataceae e Poaceae, típicas de áreas com afloramentos rochosos, como ocorre com os campos rupestres e cerrados rupestres. Essas características particulares despertaram o interesse para o estudo da flora dessas áreas de afloramentos rochosos no Morro do Forno e das possíveis seme lhanças com floras em paisagens similares. Nesse contexto, foi realizado um levantamento florístico e a flora encontrada foi comparada a de outras áreas de afloramentos, em especial aquelas áreas de campos rupestres associadas à Cadeia do Espinhaço (BA e MG), áreas de campos rupestres da porção sul de Minas Gerais e Goiás e áreas de cerrado rupestre na Chapada dos Guimarães (MT). O presente estudo poderá então, contribuir para um melhor entendimento da distribuição geográfica das espécies dos afloramentos rochosos brasileiros, em especial as que ocorrem nos campos rupestres e cerrados rupestres. Além disso, é pioneiro em centrar esforços em inventariar, de modo sistemático, a flora associada a afloramento rochoso basáltico.

11 Material e Métodos 5 2. Material e Métodos 2.1 Área de Estudo O Morro do Forno está localizado no Km 133 da rodovia Joaquim Ferreira, que liga o município de Altinópolis ao município de Cajuru. O morro encontra-se dentro dos limites do Município de Altinópolis, o qual está situado a nordeste do estado de São Paulo a uma latitude S e longitude W (Figura 1). O clima da região, seguindo a classificação de Nimer (1977), pode ser caracterizado como tropical, quente, úmido, com período seco de três a cinco meses por ano. Comparando essas características com a classificação climática de Koeppen (1948), a região se encaixa entre os domínios dos climas Cwa e Aw, numa zona de transição entre um clima tropical influenciado pelo fator altitude e um clima tropical quente, com verões úmidos e invernos secos, apresentando tendências para um quadro semi-úmido. A temperatura varia de acordo com a latitude e com a elevação, sendo que a média anual fica em torno dos 22 C. A pluviosidade está concentrada nos meses mais quentes (dezembro a fevereiro), quando 50% da precipitação ocorre. Nos meses mais frios (junho e julho) ocorrem poucas chuvas. Sob o ponto de vista estrutural, o município de Altinópolis encontra-se sobre terrenos constituídos por amplos pacotes sedimentares que preenchem e compõem a Bacia Sedimentar do Paraná, na zona sedimentar conhecida como Série São Bento (Figura 2). Sob o ponto de vista geomorfológico, o município de Altinópolis está localizado na Província Geomorfológica das Cuestas Basálticas (Figura 3). A Província Geomorfológica das Cuestas Basálticas caracteriza-se por apresentar um relevo escarpado nos limites com a Depressão Periférica, seguido de uma sucessão de grandes plataformas estruturais de relevo suavizado que constituem o relevo das cuestas (Troppmair & Tavares 1985; Martins 1985; Petri & Fúlfaro 1988). Na região de Altinópolis, as camadas basálticas, que contribuem para a manutenção das escarpas formadoras das cuestas, apresentam-se com espessuras reduzidas. Conseqüentemente, as cuestas apresentam frontes suavizadas que se desfazem em blocos, formando morros testemunhos isolados que marcam a continuidade dessa configuração topográfica (Martins 1985). O Morro do Forno e o Morro da Mesa são os exemplos de maior destaque desse tipo de relevo residual que ocorre na região (Figura 4) (Troppmair & Tavares 1985).

12 Material e Métodos 6 Minas Gerais Altinópoli s Ribeirão Figura 1. Mapa de localização do Município de Altinópolis SP. Modificado de Biota/Fapesp, Centro de Referência em Informação Ambiental. Disponível no site Acessado em 06/2004.

13 Material e Métodos 7 Altinópolis Grupo São Bento- Fomação Serra Geral Grupo São Bento- Formação Botucatu/Pirambóia Figura 2. Esquema da distribuição dos pacotes sedimentares sobre os quais está situado o município de Altinópolis SP. Modificado de IPT (2000). Figura 3. Vista parcial, a partir do Morro do Forno, das cuestas basálticas. Foto: Rejane Barbosa de Oliveira.

14 Material e Métodos 8 A B Figura 4. Morros testemunhos do relevo das cuestas basálticas na região de Altinópolis-SP. A. Morro do Forno. B. Morro da Mesa. Foto A: Rejane Barbosa de Oliveira. Foto B. Agência Mata Verde de Ecoturismo, Altinópolis-SP.

15 Material e Métodos 9 O Morro do Forno está inserido na Formação Botucatu, que compreende um conjunto de arenitos predominantemente vermelhos, originados em ambientes sujeitos à ação eólica. Rochas basálticas resultantes da ação eruptiva da Formação Geral cobrem esse pacote arenítico, formando as extensas áreas de afloramentos rochosos que cobrem os platôs que ocorrem nas regiões mais altas do morro (Figura 5). O basalto, no entanto, está bastante erodido, sendo que, em muitas áreas, o solo encontrase extremamente trabalhado, e o basalto permanece apenas na forma de grandes blocos rochosos que podem ser encontrados em várias partes do morro. Nas áreas onde o solo está relativamente trabalhado, cresce uma densa vegetação de cerrado, com dominância das espécies típicas da fisionomia cerradão, com destaque para Caryocar brasiliense Cambess., Copaifera langsdorffii Desf. e Pterodon emarginatus Vogel. Os blocos rochosos, por sua vez, estão cobertos por espécies rupícolas, predominando as de Cactaceae e Bromeliaceae. À medida que o morro vai ganhando altitude, o solo torna-se menos trabalhado, dando lugar a um cerrado de porte mais baixo e mais aberto, predominando espécies arbustivas de Myrtaceae e Melastomataceae. Em altitudes maiores, formam-se platôs delimitados por escarpas abruptas, onde aparecem áreas de afloramentos rochosos cobertos por espécies de Velloziaceae, Melastomataceae e Poaceae típicas dos campos rupestres. Nesse trabalho foram utilizadas as três áreas de maior extensão de afloramentos rochosos. Essas áreas são marcadas por escarpas abruptas que delimitam os platôs onde estão localizados os afloramentos rochosos (Figura 6). Duas dessas áreas localizam-se na face leste, sendo que a primeira apresenta uma altitude que varia de 796 a 798m, enquanto a segunda está a uma altitude entre 822 e 825m. A terceira área está localizada na face sul e apresenta uma altitude de cerca de 900m.

16 Material e Métodos 10 Figura 5. Detalhe do basalto que cobre os afloramentos rochosos no Morro do Forno. A seta indica a retirada da camada basáltica para mostrar o arenito botucatu que está sob ela. Foto: Rejane Barbosa de Oliveira. Figura 6. Vista frontal da face leste do Morro do Forno, mostrando as escarpas que delimitam o primeiro platô. Foto: Rejane Barbosa de Oliveira.

17 Material e Métodos 11 Devido à declividade e ao estado de erosão das rochas, há a formação de uma série de microhabitats nas áreas de afloramentos, onde observa-se um certo padrão de ocupação das espécies de acordo com sua afinidade ao substrato. Esses microhabitats são descritos a seguir: Frestas: espaços estreitos entre as rochas onde há acúmulo de sedimentos provenientes da decomposição das rochas. Nesses espaços forma-se uma camada de solo capaz de reter água e sedimentos, sendo a vegetação observada predominantemente arbustivo-arbórea (Figura 7A); Ilhas de solo: áreas mais ou menos arredondadas, delimitadas pelas rochas, onde há a presença de camadas de solo arenoso com uma profundidade média de 15cm. Há uma retenção significativa de água e presença constante de cascalho; crescem nesse microhabitat principalmente espécies herbáceas (Figura 7B); Rocha: ambiente formado pela camada de basalto que cobre os afloramentos. Nesses locais a rocha está praticamente intacta, não havendo sobre ela deposição de solo e nem retenção de água; ocorrem nesse ambiente principalmente bromélias, velózias e cactos (Figura 7C); Paredão: regiões bastante inclinadas, onde a cobertura de basalto encontra-se em avançado estado de erosão, deixando à mostra o arenito avermelhado; esse ambiente é ocupado por poucas espécies, ocorrendo principalmente representantes das famílias Velloziaceae, Gesneriaceae e Bromeliaceae (Figura 7D).

18 Material e Métodos 12 A B C D Figura 7. Microhabitats. A. Fresta; nota-se a presença de depósito de solo, onde há o desenvolvimento de uma Leguminosae arbustiva. B. Ilha de solo; nota-se a presença de solo arenoso, com de pedras de cascalho, onde crescem espécies herbáceas C. Rocha, nota-se a ausência completa de solo com o desenvolvimento de velózias. D. Paredão; nota-se o afloramento do arenito avermelhado. Fotos: Rejane Barbosa de Oliveira.

19 Material e Métodos Coletas As excursões de coletas tiveram início em fevereiro de 2003, e término em junho de As coletas foram quinzenais, com duração de um dia, restritas às faces leste e sul, onde há maior concentração de afloramentos rochosos. Foram coletados espécimes dos estratos herbáceo, arbustivo e arbóreo em fase reprodutiva. O material coletado foi prensado no local de coleta e levado ao laboratório, onde foi rearranjado e colocado em estufa elétrica de ar circulante, a aproximadamente 70 C; parte das flores e frutos foi conservada em álcool 70% para posterior análise morfológica. 2.3 Identificação do Material Coletado A identificação foi realizada, sempre que possível, até espécie. As famílias e gêneros foram identificados com base em bibliografia básica para plantas vasculares como, por exemplo, Joly (1975) e Barroso et al. (1978, 1984, 1986), e as espécies foram identificadas através da consulta de obras de referência para Cerrado e campo rupestre, em especial as obras relacionadas a todo o complexo da Cadeia do Espinhaço e Serra da Canastra, além de consultas a herbários e a especialistas (veja agradecimentos). A grafia correta dos nomes científicos e autores foi confirmada utilizando o banco de dados presente no site O material está sendo incorporado ao acervo do herbário SPFR da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto-USP. 2.4 Análise do Solo O solo da área é extremamente raso e encontra-se associado a muitos afloramentos de rochas. Solos com essas características, segundo Reatto et al. (1998), pertencem ao grupo dos chamados litossolos. A grande quantidade de rochas dificulta a retirada de amostras para a análise. Sendo assim, as amostras foram retiradas apenas nas ilhas de solo que se formam a partir da meteriorização das rochas. Para a amostragem do solo, foi utilizada a metodologia recomendada por Tomé-Júnior (1997). Foram retiradas 15 amostras simples de uma profundidade de 0-10cm cada, em cada uma das três áreas estudadas. As 15 amostras simples de cada área foram misturadas para montar três amostras compostas, uma de cada área, as quais foram enviadas ao Laboratório do Programa de Avaliação da Fertilidade do Solo do Departamento de Recursos Naturais e

20 Material e Métodos 14 Proteção Ambiental da Universidade Federal de São Carlos para análises químicas. Foi solicitada a análise de macro e micronutrientes para um melhor entendimento do solo estudado. As análises físicas foram relalizadas no Laboratório de Análises Ambientais da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de Ribeirão Preto, através de peneiração em malhas de 1mm, 500µm, 250µm e 125µm, para a verificação das porcentagens de grânulos, areia grossa, areia média e areia fina, respectivamente. A porcentagens de silte e argila foram medidas em conjunto, utilizando malhas menores que 125µm. Para a interpretação e comparação dos resultados foram utilizadas as tabelas presentes em Tomé-Júnior (1997) e Reatto et al. (1998). 2.5 Análise dos dados Florística A listagem de espécies foi organizada em ordem alfabética de família e o sistema de classificação adotado foi o de Judd et al. (1999); as pteridófitas são citadas após as Angiospermae, no final da lista. Há ainda, a indicação do hábito e do microhabitat preferencial da espécie. O hábito foi definido considerando-se a associação dos dados observados como altura, ramificação, indícios de crescimento secundário, ocupação do substrato, formas de crescimento, além do descrito na literatura para a espécie Comparações Florísticas A flora associada aos afloramentos rochosos do Morro do Forno foi comparada às floras de cerrado, cerrado rupestre e campo rupestre de alguns estados brasileiros e, também, à flora do cerrado que ocorre adjacente aos afloramentos rochosos do próprio morro. Segue abaixo a listagem das áreas utilizadas na comparação florística, bem como a bibliografia utilizada. Entre parênteses encontra-se a abreviação utilizada para identificar as áreas nas tabelas e no dendograma resultante da análise de agrupamento. Das 158 espécies coletadas na área, um total de 142 foi utilizado na análise de similaridade florística, excluindo-se as pteridófitas e as espécies que não foram identificadas até espécie. Somando as espécies de todas as áreas utilizadas na comparação, obteve-se um total de espécies.

21 Material e Métodos 15 Campo rupestre do Pico das Almas (PACaR), Chapada Diamantina, Bahia (Stannard 1995); Cerrado do Pico das Almas (PACe), Chapada Diamantina, Bahia (Stannard 1995); Campo rupestre da flórula Mucugê (MGCaR), Chapada Diamantina, Bahia (Harley & Simmons 1986); Campo rupestre do Morro do Pai Inácio (PICaR), Chapada Diamantina, Bahia (Conceição 1998); Campo rupestre do Morro do Chapéu (MCCaR), Serra do Espinhaço, Minas Gerais (Andrade et al. 1986); Mosaico entre cerrado e campo rupestre do fragmento Cachoeirinhas (CHMo), Delfinópolis, Minas Gerais (Bonifacio-Silva 2001); Mosaico entre campo rupestre e formações florestais da Estância Carmem Sílvia (CSMo), Delfinópolis, Minas Gerais (Bonifacio-Silva 2001); Campo rupestre no fragmento do Claro (CLCaR), Delfinópolis, Minas Gerais (Bonifacio- Silva 2001); Cerrado rupestre da região de Salgadeira (CGCeR), Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso (Oliveira-Filho & Martins 1986); Campo rupestre de Alto Paraíso (CVCaR), Chapada dos Veadeiros, em Goiás (Munhoz & Proença (1998); Cerrado rupestre de Alto Paraíso (CVCeR), Chapada dos Veadeiros, em Goiás (Munhoz & Proença (1998); Cerrado Pé-de-gigante (PGCe), Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo (Weiser & Godoy 2001); Cerrado do Morro do Forno (MFCe), Altinópolis, São Paulo (Nakamoto & Fernandes 1993). De cada trabalho compilou-se a lista de espécies, sendo os nomes científicos confirmados e as sinonímias pesquisadas nos bancos de dados presentes no site As listas com os nomes das espécies foram utilizadas para a construção de uma matriz retangular com valores 0 para ausência da espécie e 1 para a presença da espécie em cada área. Com o auxílio do software NTSYSpc 2.1, foi aplicado a essa matriz o índice de similaridade florística de Sorensen (Sokal & Rohlf 1995), cuja fórmula é Ssor = 2a/(2a =b +c), onde:

22 Material e Métodos 16 a = número de espécies comuns a duas amostras, b = número de espécies exclusivas da amostra B, c = número de espécies exclusivas da amostra C. Dentre os coeficientes de similaridade existentes, o índice de Sorensen foi escolhido pelo fato desse índice excluir o critério de dupla-ausência, minimizando, assim, as deficiências de amostragem, visto que valoriza as espécies presentes em detrimento das espécies ausentes (Valentin 2000). Para um melhor entendimento das relações entre as floras comparadas foi realizada uma análise de agrupamento utilizando o método da associação pela média do grupo (UPGMA). Essas análises foram realizadas com base no índice de similaridade citado, utilizando-se o programa Cluster do software NTSYSpc 2.1, que produz agrupamentos a partir de uma matriz de coeficientes de similaridades ou distâncias. Para ilustrar melhor os resultados, construiu-se um dendrograma. Para a análise de similaridade florística, foram excluídas as pteridófitas, visto que estas não estão presentes nas listas de muitas áreas utilizadas na comparação e também as espécies que não foram identificadas até o nível específico. Compilou-se de cada trabalho informações sobre as coordenadas geográficas. Essas coordenadas foram utilizadas para calcular as distâncias geográficas entre as áreas com o auxílio do formulário de cálculo de distâncias por coordenadas geográficas presente no site (acessado em 26/01/2005). Foi construída uma matriz com as medidas de distâncias entre cada área. Essa matriz foi correlacionada com a matriz de índices de similaridades florísticas através do Teste de Correlação de Mantel, utilizando o software PC-ORD O valor Z de Mantel é dado por: onde X ij e Y ij são elementos das matrizes X e Y a serem comparadas (no caso, as matrizes de similaridade de distância geográfica, respectivamente). A significância desse valor de Z pode ser obtida comparando-se esse valor observado com valores de uma distribuição nula, recalculando-se os valores de Z diversas vezes, aleatorizando, em cada uma delas, a ordem dos elementos de uma das matrizes. Neste trabalho, permutações aleatórias foram utilizadas para se testar a significância das correlações matriciais. O teste de Mantel apresenta coeficientes de correlação (r) que variam entre -1 (forte correlação negativa) e +1 (forte

23 Material e Métodos 17 correlação positiva). A significância do teste é dada por p, o qual é estimado pela comparação entre r observados e a distribuição de valores de r obtidos por permutações. A estatística Z possui uma relação monotônica com o r de Pearson entre as matrizes (correlação matricial), de modo que ela é de fato utilizada para testar a significância do r (Carneiro & Valeriano 2003). 2.6 Apresentação dos resultados Os resultados apresentados a seguir estão divididos em tópicos, de modo a tornar sua apresentação o mais didática possível. No primeiro tópico encontra-se o resultado do levantamento da composição florística dos afloramentos do Morro do Forno, enquanto o segundo tópico contêm os resultados das análises de solo, as quais trazem dados que poderão auxiliar na compreensão de alguns fatores determinantes da flora associada a esses afloramentos rochosos. Já o terceiro tópico, traz a comparação florística realizada entre essas áreas de afloramentos rochosos no Morro do Forno e outras áreas com vegetação de cerrado, campo rupestre e cerrado rupestre.

24 Resultados Resultados 3.1 Florística Foram coletados 482 espécimes, perfazendo 158 espécies distribuídas em 50 famílias, como mostra a Tabela 1. TABELA 1. Lista das espécies coletadas nas áreas de afloramentos rochosos no Morro do Forno, Altinópolis-SP. Háb.: Hábito ARB = arbusto, ARV= árvore, EPI= epífita, ERV= erva, HEM= hemiparasita, LIA = liana, PALM= palmeira, SAP= saprófita, SUB= subarbusto. MH: micro-habitat, P= paredão, Re= rocha exposta, Is= ilha de solo, F= fresta. Família Espécie Háb. MH Amaranthaceae Froelichia procera (Seub & Mart.) Pedersen SUB F Gomphrena prostrata Desf. SUB Is Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. ARV F Annonaceae Xylopia aromatica (Lam.) Mart. ARV F Apiaceae Schefflera vinosa (Cham & Schltdl.) Frodin & Fiaschi ARB F Aspidosperma tomentosum Mart. ARV F Hemipogon luteus E. Fourn. LIA F Ditassa acerosa Mart. SUB F Apocynaceae Ditassa oxypetala Decne. LIA F Ditassa retusa Mart. LIA F Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. LIA F Temnadenia violacea (Vell.) Miers LIA F Arecaceae Syagrus flexulosa L. f. PAL F Syagrus petraea (Mart.) Becc. PAL F

25 Resultados 19 Dasyphyllum sprengelianum (Gardner) Cabrera var. ARB F sprengelianum Dasyphyllum sprengelianum (Gardner) Cabrera var. inerme ARB F (Gardner) Cabrera Eupatorium barbacense Hieron ARB F Eupatorium oxylepis DC. ARB F Gochnatia barrosii Cabrera ARB F Asteraceae Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera ARB F Mikania microdonta A.DC. LIA F Stevia cinerascens Sd. Bip. ex Baker SUB F Trichogonia melissaefolia (DC.) Mattf. LIA F Vernonia holocericea Mart. SUB F Vernonia onopordioides Baker ARB F Vernonia polyanthes Less. ARB F Vernonia rufogrisea A.St.-Hil. SUB F Anemopaegma acutifolium DC. ARB F Arrabidaea pulchella Bureau LIA F Bignoniaceae Distictella elongata (Vahl) Urb. LIA F Fridericia speciosa Mart. LIA F Jacaranda caroba (Vell.) A. DC. ARV F Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers LIA F Acanthostachys strobilacea (Schult. f.) Klotzsch EPI F Pitcairnia flammea Lindl. var. floccosa L.B.Sm. ERV P Bromeliaceae Tillandsia loliaceae Martiun ex Schultes f. EPI - Tillandsia pohliana Mez EPI - Tillandsia recurvata (L.) L. EPI - Tillandsia streptocarpa Baker EPI - Cactaceae Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. ARB Re Pilosocereus machrisii (E.Y.Dawson) Backeb. ARB Re Chrysobalanaceae Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance ARV F Clusiaceae Kielmeyera lathrophyton Saddi ARV F Kielmeyera rubriflora Cambess. ARV F Commelinaceae Commelina nudiflora L. ERV F

26 Resultados 20 Cyperus congestus Vahl ERV Is Cyperus flavus (Vahl) Nees ERV Is Cyperaceae Cyperus sp. ERV Is Rhyncospora sp. ERV Is sp. ERV Is Dilleniaceae Davilla rugosa Poir. ARB F Paepalanthus polyanthus Kunth ERV Is Eriocaulaceae Paepalanthus tortilis (Bong.) Koern. ERV Is Syngonanthus gracilis Ruhland ERV Is Syngonanthus nitidus Ruhl. ERV Is Erythroxylum daphnites Mart. ARV F Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A. St.-Hil. ARV F Erythroxylum sp. ARV F Chamaesyce hyssopifolia L. ERV F Croton glandulosus L. ERV F Euphorbiaceae Manihot caerulascens Pohl SUB F Pera glabrata (Schott) Baill. ARV F Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. ARV F Andira vermifuga Mart. ex. Benth. ARV F Chamaecrista cathartica (Mart.) H.S.Irwin & Barneby var. ARB F cathartica Chamaec rista cathartica (Mart.) H.S.Irwin & Barneby var. ARB F paucijuga (H.S.Irwin & Barneby) H.S.Irwin & Barneby Chamaecrista debilis (Vogel) H.S. Irwin & Barneby ARB F Copaifera langsdorffii Desf. ARV F Fabaceae Diptychandra aurantiaca Tul. ARV F Harpalyce brasiliana Benth. ARV F Periandra mediterranea (Vell.) Taub ARB F Pterodon emarginatus Vogel. ARV F Senna rugosa (G. Don) H.S. Irwin & Barneby ARB F Stryphnodendron polyphyllum Mart ARV F Stryphnodendron rotundifolium Mart. ARV F Stylosanthes gracilis Kunth SUB F Zornia latifolia Sm. ERV F Gesneriaceae Sinningia araneosa Chautems ERV P Lamiaceae Hypenia reticulata (Mart. ex Benth.) Harley SUB F Hyptis sp. SUB F Lauraceae Ocotea corymbosa (Miers.) Mez ARV F

27 Resultados 21 Loganiaceae Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. LIA F Banisteriopsis nummifera (A. Juss.) B. Gates LIA F Banisteriopsis pubipetala (A.Juss.) Cuatrec. LIA F Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates LIA F Byrsonima coccolobifolia Kunth ARV F Malpighiaceae Byrsonima intermedia A. Juss. ARB F Heteropterys byrsonimifolia A. Juss. LIA F Heteopterys cochleosperma A. Juss. LIA F Heteropterys pteropetala A. Juss. ARB F Peixotoa reticulata Griseb ARB F Cambessedesia hilariana (Kunth) DC. ERV Is Leandra lacunosa Cogn. ARB F Macairea radula (Bonpl.) DC. ARB F Melastomataceae Marcetia taxifolia (A.St.-Hil.) DC. SUB F Miconia albicans (Sw.) Triana ARB F Miconia rubiginosa (Bonpl.) DC. ARB F Miconia stenostachya DC. ARB F Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. ARV F Monimiaceae Siparuna guianensis Aubl. ARV F Myristicaceae Virola sebifera Aubl. ARV F Eugenia hiemalis Cambess. ARB F Eugenia punicifolia (Kunth) DC. ARB F Myrtaceae Myrcia guianensis (Aubl.) DC. ARB F Myrcia multiflora (Lam.) DC. ARB F Myrcia uberavensis O. Berg. ARB F Nyctaginaceae Guapira noxia (Netto) Lundell ARB F Ochnaceae Ouratea castaneaefolia (DC.) Engl. ARV F Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. ARV F Catasetum fimbriatum (E. Morren) Lindl. & Paxton EPI - Orchidaceae Epidendrum elongatum Jacq. ERV F Galeandra montana Barb. Rodr. ERV F Habenaria secunda Lindl. ERV F

28 Resultados 22 Andropogon macrothrix Trin. ERV F Aristida ekmaniana Henrard ERV F Digitaria sp.1 ERV F Digitaria sp.2 ERV F Echinolaena inflexa (Poir.) Chase ERV F Poaceae Eragrostis maypurensis (H.B.K.) Steud. ERV Is Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert ERV Is Melinis minutiflora P. Beauv. ERV F Panicum maximilianii Schrader ex Schult ERV F Panicum sp. ERV F Paspalum chrysites (Steud.) Döll ERV F Sporobolus indicus (L.) R.Br. var. indicus ERV F Podostemaceae sp. SAP Is Polygalaceae Bredemeyera floribunda Willd. LIA F Securidaca rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq. LIA F Portulacaceae Portulaca striata Poell. ERV Is Alibertia sessilis (Vell.) K.Schum. ARB F Amaioua guianensis Aubl. ARV F Borreria centranthoides Cham. & Schltdl. ERV F Borreria latifolia (Aubl.) K. Schum. ERV F Borreria poya (A.St.Hil.) DC. ERV F Rubiaceae Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers. ERV F Diodia aschumannii Standl. ERV F Galianthe valerianoides (Cham. & Schlecht) E.L. Cabral SUB F Palicourea rigida Kunth ARB F Tocoyena brasiliensis Mart. ARB F Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. ARV F Sapindaceae Serjania reticulata Cambess. LIA F Smilacaceae Smilax polyantha Griseb. LIA F Solanaceae Schwenckia americana L. ERV R Velloziaceae Barbacenia tomentosa Goeth. & Hess. ERV R Vellozia tubiflora (A.Rich.) H.B.K. ERV R Verbenaceae Vitex polygama Cham. ARV F Viscaceae Phoradendron crassifolium (Pohl ex DC.) Eichler HEM -

29 Resultados 23 Qualea cordata Spreng. ARV F Vochysiaceae Qualea multiflora Mart. ARV F Vochysia cinnamomea Pohl ARB F Xyris asperula Mart. ERV Is Xyridaceae Xyris savanensis Miq. ERV Is Xyris sebertii Albl. Nilss. ERV Is Adianthaceae Adianthum sbcordatum Sw. ERV F Gleicheniaceae Dicranopteris linearis (Burm. F.) Underw. ERV P Pteridaceae Doryopteris ornithopus (Mett. Ex Hook. & Baker) J. Sm. ERV R Schizaceae Anemia sp. ERV R Indet. sp.2 ERV F Indet. sp.1 ERV F As famílias Fabaceae (14 espécies), Asteraceae (13 espécies), Poaceae (12 espécies), Rubiaceae (11 espécies), Malpighiaceae (9 espécies) e Melastomataceae (8 espécies) apresentaram o maior número de espécies (Figura 8). Cerca de 56 (36%) das espécies apresentam hábito herbáceo, enquanto 40 (25%) apresentaram hábito arbustivo e 30 (19%) hábito arbóreo, havendo uma menor porcentagem de lianas e subarbustos (Figura 9). Vellozia tubiflora (A. Rich.) H.B.K. ocupa grandes extensões dos afloramentos rochosos, podendo ser considerada a espécie dominante. Espécies visivelmente abundantes são: Ditassa acerosa Mart., Pitcairnia flammea Lindl. var. floccosa L.B.Sm., Pilosocereus machrisii (E. Y. Dawson) Backeb, Cyperus congestus Vahl, Sinningia araneosa Chautems, Loudetiopsis chrysothrix (Nees) Conert, Xyris seubertii Albl. Nilss. e algumas melastomátaceas como Leandra lacunosa Cogn, Marcetia taxifolia (A. St.-Hil) DC. e Miconia albicans (Sw.) Triana. Juntas, essas espécies somam 6% das espécies coletadas. A Figura 10 traz a distribuição das espécies de acordo com a ocupação do microhabitat. A grande maioria das espécies (79%) cresce nas frestas que se abrem entre as rochas, enquanto 11% ocupam as ilhas de solo. Poucas espécies crescem sobre as rochas (4%) e sobre o paredão de arenito (2%).

30 Resultados 18 Melastomataceae Famílias Fabaceae Asteraceae Poaceae Rubiaceae Malpighiaceae Apocynaceae Bromeliaceae Bignoniaceae Myrtaceae Cyperaceae Orchidaceae Euphorbiaceae Eriocaulaceae Xyridaceae Vochysiaceae Erythroxylaceae Velloziaceae Polygalaceae Ochnaceae Lamiaceae Clusiaceae Cactaceae Arecaceae Amaranthaceae N espécies Figura 8. Distribuição das famílias com mais de uma espécie amostrada nas áreas de afloramentos rochosos no Morro do Forno, Altinópolis-SP.

31 Resultados Subarbustos 9% 40 Lianas 11% Ervas 36% Árvores 19% 10 0 Ervas Arbustos Árvores Lianas Subarbustos Arbustos 25% A B Figura 9. Distribuição segundo o hábito, em número absoluto (A) e porcentagem (B), das espécies coletadas nos afloramentos rochosos do Morro do Forno, Altinópolis-SP. Paredão 2% Sobre outra planta 4% Rocha 4% Ilha de solo 11% Fresta 79% Figura 10. Distribuição, de acordo com a ocupação do microhabitat, das espécies coletadas nos afloramentos rochosos do Morro do Forno, Altinópolis-SP.

32 Resultados 19 Muitas famílias, como por exemplo Fabaceae, Melastomataceae, Rubiaceae e Myrtaceae, apresentaram espécies crescendo nas frestas que se abrem entre as rochas, onde se expõe um solo relativamente trabalhado. As espécies que crescem nessas frestas são, em sua maioria, espécies encontradas no cerrado. Em geral, são arbustos e árvores, como por exemplo Copaifera langsdorfii Desf., que no cerrado ultrapassa 5m de altura, enquanto na área em estudo não ultrapassa 3m de altura. As ilhas de solo são ocupadas por plantas de porte herbáceo, pertencentes principalmente às famílias Poaceae, Xyridaceae e Eriocaulaceae. Os paredões são ocupados principalmente por Pitcairnia flammea Lindl. var. floccosa L.B.Sm. (Bromeliaceae) e Sinningia araneosa Chautems (Gesneriaceae), enquanto as rochas são ocupadas principalmente por Vellozia tubiflora (A.Rich.) H.B.K. e Pilosocereus machrisii (E.Y. Dawson) Backeb, sendo que Vellozia tubiflora apresenta um grande número de indivíduos, ocupando grandes extensões dos afloramentos rochosos, crescendo sobre as pedras sem nenhum vestígio de solo (Figura 11).

33 Resultados 20 Figura 11. Vista parcial da área de afloramentos rochosos do segundo platô do Morro do Forno, Altinópolis-SP, mostrando o grande número de indivíduos da espécie Vellozia tubiflora (A. Rich.) H.B.K. Foto: Rejane Barbosa de Oliveira.

34 Resultados Análise do solo Devido à pequena quantidade de sedimentos presente nas ilhas de solo, a retirada das amostras ficou limitada a uma profundidade de 0-10cm. O solo retirado apresentou-se visivelmente muito arenoso e de coloração cinza. O resultado da análise física do solo (Tabela 2) revelou um solo rico em areia e pobre em silte e argila. As porcentagens de silte e argila ficou acima de 15% (Figura 12), colocando o solo em questão, segundo Reatto et al. (1998), dentro da classe textural média (franco arenosa e franco argilosa). Tabela 2. Análise física do solo coletado nos afloramentos rochosos do Morro do Forno, Altinópolis-SP. Malha Tipo de Sedimento Peso % 1,00mm Grânulos 3,8 7,6 500mm Areia Grossa 0,7 1,14 250mm Areia Média 3, mm Areia Fina 31,5 63 <125mm Silte e Argila 10, As análises químicas resultaram em valores médios para a maioria dos micronutrientes (Tabela 3), com exceção do ferro (Fe), que apresentou valores extremamente elevados. Os resultados apresentados na Tabela 4 revelam que o solo da área em estudo apresenta acidez muito alta, deficiência de fosfato, baixos teores de K, Ca e Mg, moderada toxidez por alumínio e baixa saturação por base (V%), caracterizando um solo distrófico, conforme discute Reatto et al. (1998).

35 Resultados 22 Figura 12. Distribuição, em porcentagem, dos tipos de sedimentos encontrados na área de estudo.

36 Resultados 23 Tabela 3. Análise química do solo coletado nos afloramentos rochosos do Morro do Forno, Altinópolis -SP.- micronutrientes Platô B (mg/dm 3 ) Cu (mg/dm 3 ) Fe (mg/dm 3 ) Mn (mg/dm 3 ) Zn (mg/dm 3 ) S (mg/dm 3 ) , ,7 0, , ,8 0, , ,0 0,7 5 Médias 02 0, ,17 0,6 5,33 Tabela 4. Análise química do solo coletado nos afloramentos rochosos do Morro do Forno, Altinópolis -SP. macronutrientes. M.O.= matéria orgânica, SB = soma de bases, C.T.C = capacidade de troca catiônica, V= saturação por bases. Platô P Resina mg/dm 3 Ph CaCl 2 M.O. g/dm 3 K mg/dm 3 Ca mg/dm 3 Mg mg/dm 3 H+Al mg/dm 3 Al mg/dm 3 SB mg/dm 3 C.T.C mg/dm 3 V % ,6 20 0, ,9 4,4 38, ,2 36 0, ,2 5,4 55, ,1 27 0, ,5 4,3 46,3 9 Médias 1,67 4,3 27,67 0,37 3, ,5 4,7 46,7 10

37 Resultados Comparações Florísticas A Tabela 5 traz os índices de similaridade resultantes da análise realizada através do coeficiente de Sorensen. As áreas de afloramentos rochosos no Morro do Forno apresentaram alta similaridade florística com as áreas de cerrado do próprio morro que são adjacentes aos afloramentos (56%) e com o cerrado Pé-de-gigante (31%). Similaridades não tão altas, mas, mesmo assim, representativas foram encontradas entre as áreas de afloramentos rochosos no Morro do Forno e as regiões de Cachoeirinhas (17%) e Claro (15%), ambas relacionadas à Serra da Canastra (MG), e com a área de cerrado rupestre (13%) da Chapada dos Guimarães (MT). Os índices de similaridade entre a área de estudo e regiões de campo rupestre na Chapada Diamantina (BA) e na Chapada dos Veadeiros (GO) foram extremamente baixos, ficando em torno dos 5%. As similaridades entre as áreas de campo rupestre da Chapada Diamantina (Pico das Almas, Mucugê e Pai Inácio) ficaram em torno de 14%, enquanto a similaridade entre essas regiões com área de campo rupestre da Chapada dos Veadeiros não chegou aos 3%.

38 Resultados 25 Tabela 5. Índices de similaridade florística entre os afloramentos rochosos do Morro do Forno e áreas de cerrado, cerrado rupestre e campo rupestre, calculados através do coeficiente de Sorensen. PACaR: campo rupestre do Pico das Almas, Chapada Diamantina-BA, PACe: cerrado do Pico das Almas, Chapada Diamantina, BA; MCGCaR: campo rupestre de Mucugê, Chapada Diamantina -BA, MPICaR: campo rupestre do Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Palmeiras -BA; CACHMo: Cachoeirinhas, Delfinópolis-MG; CLAMo: Claro, Delfinópolis-MG, CSMo: Estância Carmem Silva, Delfinópolis-MG; PGCe: cerrado Pé-de-Gigante, Santa Rita do Passa Quatro-SP; MTCeR: cerrado rupestre na Chapada dos Guimarães, Salgadeira- MT; MCCaR: campo rupestre, Morro do Chapéu, Nova Lima-MG; CVCaR: campo rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso-GO; CVCeR: cerrado rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso, GO; MFCe: cerrado adjacente aos afloramentos rochosos do Morro do Forno; MFA: vegetação da área de afloramentos rochosos no Morro do forno, Altinópolis-SP. PACaR PACe MCGCe MPICaR CACHMo CLAMo CSMo PGCe MTCeR MCCaR CVCaR CVCeR MFCe MFA PACaR PACe MCG MPI CACH CLA CS PG MT MC CVCaR CVCeR MFCe MFA

39 Resultados 26 Das 142 espécies utilizadas para a comparação florística, 76 são comuns a no mínimo uma das áreas comparadas (Tabela 6), enquanto 66 apareceram apenas nos afloramentos do Morro do Forno (Tabela 7). Tabela 6. Espécies comuns aos afloramentos rochosos do Morro do Fornos e às áreas utilizadas na análise de similaridade florística. MFCe: cerrado adjacente aos afloramentos rochosos do Morro do Forno; PGCe: cerrado Pé-de- Gigante, Santa Rita do Passa Quatro-SP.; MTCeR: cerrado rupestre na Chapada dos Guimarães, Salgadeira- MT. CACHMo: Cachoeirinhas, Delfinópolis -MG; CLAMo: Claro, Delfinópolis -MG, CSMo: Estância Carmem Silva, Delfinópolis - MG, PACaR: campo rupestre do Pico das Almas, Chapada Diamantina-BA, PACe: cerrado do Pico das Almas, Chapada Diamantina, BA; MCGCaR: campo rupestre de Mucugê, Chapada Diamantina, BA; MPICaR: campo rupestre, Chapada Diamantina, Palmeiras -BA; MCCaR: campo rupestre, Morro do Chapéu, Nova Lima-MG; CVCaR: campo rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso-GO; CVCeR: cerrado rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso, GO. MFCe PGCe MTCeR CACHMo CLAMo CSMo PACaR PACe MCGCaR MPICaR MCCaR CVCaR CVCeR Alibertia sessilis (Vell.) K. Schum. X X X Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. X X Andira vermífuga Mart. ex. Benth. X X Aspidosperma toment osum Mart. X X X X Banisteriopsis pubipetala (A. Juss.) B. Gates X X Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates X X X X X Borreria latifólia (Aubl.) K. Schum. X Bredemeyera floribunda Willd. X Byrsonima coccolobifolia Kunth X X X X Byrsonima intermedia A. Juss. X X X X Cambessedesia hilariana (Kunth) DC. X X X Chamaecrista debilis (Vogel) H.S. Irwin & X Barneby Copaifera langsdorffii Desf. X X Dasyphyllum sprengelianum (Gardner) X Cabrera Davilla rugosa Poir. X X X Diptychandra aurantiaca Tul. X X Distictella elongata (Vahl) Urb. X X X X Echinolaena inflexa (Poir.) Chase X X Erythroxylum deciduum A. St.-Hil. X X Eugenia punicifolia (Kunth) DC. X X X X Eupatorium barbacense Hieron X X Fridericia speciosa Mart. X X X Galeandra montana Barb. Rodr. X Gochnatia barrosii Cabrera X X Gomphrena prostrata Mart. X Guapira noxia (Netto) Lundell X X Heteropterys byrsonimifolia A. Juss. X X Hypenia reticulata (Mart. ex Benth.) Harley X X Jacaranda caroba (Vell.) A.DC. X X Kielmeyera rubriflora Cambess. X X X X Leandra lacunosa Cogn. X Loudetiopsis chrysotrix (Ness) Conert X X

40 Resultados 27 Macairea radula (Bonpl.) DC. X X Manihot caerulescens Pohl X X Marcetia taxifolia (A. St-Hil.) DC. X X X Melinis minutiflora P. Beauv. X Miconia albicans (Sw.) Triana X X X X X X Miconia rubginosa (Bonpl.) DC. X X Miconia stenostachya DC. X X X X Myrcia guianensis (Aubl.) DC. X X Myrcia uberavensis O. Berg. X X X Ocotea corymbosa (Miers.) Mez X X Odontadenia lutea (Vell.) Markgr. X X X Ouratea castanaefolia (DC.) Engl. X Ouratea spectabilis (Mart. ex Engl.) Engl. X X X X Palicourea rígida Kunth X X X X X X X Pera glabrata (Schott) Baill. X X Periandra mediterranea (Vell.) Taub. X X X Pterodon emarginatus Vogel X X Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers X X Qualea multiflora Mart. X X X X Schefflera vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi X X Senna rugosa (G. Don) H.S. Irwin & Barneby X X Serjania reticulata Cambess. X X Siparuna guianensis Aubl. X X Stryphnodendron polyphyllum Mart. X X Syagrus flexulosa L. f. X Syagrus petraea (Mart.) Becc. X X Tapirira guianensis Aubl. X X X Temnadenia violacea (Vell.) Miers X X Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. X X X Tillandsia pohliana Mez X X Tillandsia recurvata (L.) L. X X Tocoyena brasiliensis Mart. X Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl. ) K. X X X X X Schum. Vellozia tubiflora (A. Rich.) H.B.K. X Vernonia holosericea Mart. X X Vernonia polyanthes Less. X X X X Vernonia rufogrisea A. St.-Hil. X X Virola sebifera Aubl. X X X X Vochysia cinnamomea Pohl X Xylopia aromatica (Lam.) Mart. X X X X X Xyris asperula Mart. X Xyris savanensis Miq. X Xyris seubertii Albl. Nilss. X X Zornia latifolia Sm. X Total de espécies em comum

41 Resultados 28 Tabela 7. Espécies presentes nas áreas de afloramentos rochosos do Morro do Forno que não são comuns às áreas comparadas. Acanthostachys strobilacea (Schult. f.) Klotzsch Amaioua guianensis Aubl. Andropogon macrothrix Trin. Anemopaegma acutifolium DC. Aristida ekmaniana Henrard Arrabidaea pulchella Bureau Banisteriopsis nummifera (A. Juss.) B. Gates Barbacenia tomentosa Goeth. & Hess. Borreria centranthoides Cham. & Schltdl. Borreria poya (A.St.Hil.) DC. Catasetum fimbriatum (E. Morren) Lindl. & Paxton Chamaecrista cathartica (Mart.) H.S.Irwin & Barneby Chamaesyce hyssopifolia L. Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers. Commelina nudiflora L. Croton glanduloso L. Cyperus congestus Vahl Cyperus flavus (Vahl) Nees Diodia aschumannii Standl. Ditassa acerosa Mart. Ditassa oxypetala Decne. Epidendrum elongatum Jacq. Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. Eragrostis maypurensis (H.B.K.) Steud. Erythroxylum daphnites Mart. Eugenia hiemalis Cambess. Eupatorium oxylepis DC. Froelichia procera (Seub & Mart.) Pedersen Galianthe valerianoides (Cham. & Schlecht) E.L. Cabral Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Gomphrena prostrata Desf. Habenaria secunda Lindl. Harpalyce brasiliana Benth. Hemipogon luteus E. Fourn. Heteropterys cochleosperma A. Juss. Heteropterys pteropetala A. Juss. Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance Kielmeyera lathrophyton Saddi Mikania microdonta A.DC. Myrcia multiflora (Lam.) DC. Paepalanthus polyanthus Kunth Paepalanthus tortilis (Bong.) Koern. Panicum maximilianii Schrader ex Schult Paspalum chrysites (Steud.) Döll Peixotoa reticulata Griseb Phoradendron crassifolium (Pohl ex DC.) Eichler Pilosocereus machrisii (E.Y.Dawson) Backeb. Pitcairnia flammea Lindl. Portulaca striata Poell.

42 Resultados 29 Qualea cordata Spreng. Schwenckia americana L. Securidaca rivinaefolia A.St.-Hil. & Moq. Sinningia araneosa Chautems Smilax polyantha Griseb. Sporobolus indicus (L.) R.Br. var. indicus Stevia cinerascens Sd. Bip. ex Baker Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart. Stryphnodendron rotundifolium Mart. Stylosanthes gracilis Kunth Syngonanthus gracilis Ruhland Syngonanthus nitidus Ruhl. Tillandsia loliaceae Martiun ex Schultes f. cf. também o autor, não é Martius, abreviação Mart.???? Tillandsia streptocarpa Baker Trichogonia melissaefolia (DC.) Mattf. Vernonia onopordioides Baker Vitex polygama Cham. A Figura 13 mostra o dendograma resultante da análise de agrupamento. A partir desse dendograma, é possível visualizar a formação de dois grupos. Um formado pelas áreas de cerrado e de campo rupestre da Chapada Diamantina, e um segundo grupo formado pelo Morro do Forno e áreas de cerrado (PG e MFCe), cerrado rupestre (MT) e áreas que são formadas pelo mosaico dessas duas vegetações (CACH, CLA e CS). As áreas restantes apresentaram baixa similaridade com todas as outras áreas, não formando um grupo consistente. A Tabela 8 traz a matriz das distâncias geográficas entre as áreas, a qual foi utilizada na análise de correlação com a matriz de similaridade florística.

43 Resultados 30 Figura 13. Dendograma resultante da análise de agrupamento utilizando o método UPGMA entre os afloramentos rochosos do Morro do Forno e áreas de cerrado, cerrado rupestre e campo rupestre. PACaR: campo rupestre do Pico das Almas, Chapada Diamantina-BA, PACe: cerrado do Pico das Almas, Chapada Diamantina, BA; MCGCaR: campo rupestre de Mucugê, Chapada Diamantina -BA, MPICaR: campo rupestre do Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Palmeiras-BA; CACHMo: Cachoeirinhas, Delfinópolis-MG; CLAMo: Claro, Delfinópolis-MG, CSMo: Estância Carmem Silva, Delfinópolis-MG; PGCe: cerrado Pé-de-Gigante, Santa Rita do Passa Quatro-SP; MTCeR: cerrado rupestre na Chapada dos Guimarães, Salgadeira- MT; MCCaR: campo rupestre, Morro do Chapéu, Nova Lima-MG; CVCaR: campo rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso-GO; CVCeR: cerrado rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso, GO; MFCe: cerrado adjacente aos afloramentos rochosos do Morro do Forno; MFA: vegetação da área de afloramentos rochosos no Morro do forno, Altinópolis-SP.

44 Resultados 31 Tabela 8. Matriz de distâncias geográficas (em kilômetros) entre as áreas utilizadas na análise de comparação florística. PACaR: campo rupestre do Pico das Almas, Chapada Diamantina-BA, PACe: cerrado do Pico das Almas, Chapada Diamantina, BA; MCGCaR: campo rupestre de Mucugê, Chapada Diamantina -BA, MPICaR: campo rupestre do Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Palmeiras-BA; CACHMo: Cachoeirinhas, Delfinópolis -MG; CLAMo: Claro, Delfinópolis-MG, CSMo: Estância Carmem Silva, Delfinópolis -MG; PGCe: cerrado Pé-de-Gigante, Santa Rita do Passa Quatro-SP; MTCeR: cerrado rupestre na Chapada dos Guimarães, Salgadeira- MT; MCCaR: campo rupestre, Morro do Chapéu, Nova Lima-MG; CVCaR: campo rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso-GO; CVCeR: cerrado rupestre, Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso, GO; MFCe: cerrado adjacente aos afloramentos rochosos do Morro do Forno; MFA: vegetação da área de afloramentos rochosos no Morro do forno, Altinópolis-SP. PACaR PACe MCG MPI CACH CLA CS PG MT MC CVCaR CVCeR MFCe MFA PACaR 0,00 PACe 0,00 0,00 MCG 88,62 88,62 0,00 MPI 134,77 134,77 62,12 0,00 CACH 912,04 912,04 999, ,18 0,00 CLA 909,97 909,97 983, ,67 22,10 0,00 CS 906,53 906,53 994, ,66 5,82 24,07 0,00 PG 1084, , , ,04 176,37 174,76 182,18 0,00 MT 1504, , , , , , , ,84 0,00 MC 735,05 735,05 807,83 865,82 419,18 400,51 417,35 515, ,75 0,00 CVCaR 599,65 599,65 668,46 669,11 722,94 735,86 717,55 883,45 911,53 857,28 0,00 CVCeR 599,65 599,65 668,46 669,11 722,94 735,86 717,55 883,45 911,53 857,28 0,00 0,00 MFCe 1006, , , ,23 97,14 96,81 102,18 80, ,66 469,53 808,18 808,18 0,00 MFA 1006, , , ,23 97,14 96,81 102,18 80, ,66 469,53 808,18 808,18 0,00 0,00

45 Resultados 32 Encontrou-se uma correlação negativa entre a similaridade florística e a distância geográfica (r = -0,438; p=0,001), o que significa que os índices de similaridade entre as áreas diminuem com o aumento das distâncias entre elas. A Figura 14 ilustra essa correlação. Percebe-se uma clara relação linear negativa entre os índices de similaridade e as distâncias entre as áreas utilizadas nas análises de similaridade florística. Os índices de similaridade entre as áreas diminuem com o aumento das distâncias entre elas. A nuvem de pontos próximo ao eixo y demonstra que existem muitas áreas distantes entre si com baixa similaridade. Figura 14. Gráfico ilustrando o resultado do Teste de Correlação de Mantel.

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