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- Maria das Neves Filipe
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2 Gazeta Mercantil - 17/05/2001 O Estado de S. Paulo - 19/05/2001
3 BIOMASSA COMO FONTE DE ENERGIA.!"#!$%&' %!"(!!%!)"!" *+ %!,)"%*!%( -./ ! %(%"% # 2.#!+!!%" 2 9!%!"*,,-3"!68 :2 %!!"; " "(,"" "!%+%+
4 Participation of renewables in the Brazilian energy matrix. Source: MME (2000)
5 Fonte: BEN,1999
6 Conventional steam cycle technology being used: Low/medium pressure boilers (22-45 bar) Back-pressure steam turbines Low efficiency huge quantity of bagasse available to be burned São Paulo Installed power: 850 MW Surplus sold: 100 MW Surplus potential: up to 2,000 MW Brasil Installed power: 1800 MW Surplus sold: 150 MW Surplus potential: up to 3,500 MW ( (<"="
7 Cogeneration in pulp/paper sector Cogeneration/self generation (Bracelpa) Pulp plants: 80 a 85 % of energy consumption (residues, black liquor) Integrated plants: 50 a 60% (residues, black liquor) Paper plants: 10% (hydroelectricity) Cogeneration potential (Eletrobrás, GCPS) Installed power (1999) 718 MW Technical potential (up to 2003) 1740 MW Market potential (up to 2003) 1189 MW Technologies being used: Steam cycles (50-80 bar) Fluidized bed boilers (Klabin do Paraná, Aracruz) Steam turbines (back( pressure/condensing turbines)
8 TERMELÉTRICAS A BIOMASSA NO R. G. SUL LOCAL POTÊNCIA COMBUS- TÍVEL INVESTI- MENTO SITUAÇÃO ATUAL OBS. Piratini 10 MW Resíduos de Madeira R$ 10,5 milhões Obras Iniciadas Em Operação em fev/2001 Dom Pedrito 6 MW Casca de Arroz R$ 7,1 milhões Início obras em setembro Recuperação de Sílica Capão do Leão 8 MW Casca de Arroz R$ 9,5 milhões Início obras em setembro Recuperação de Sílica Fonte: Secretaria de Energia do R.G. do Sul - CGDE
9 TERMELÉTRICA A BIOMASSA NO SETOR SIDERÚRGICO MINAS GERAIS Projeto Vallourec & Mannesman CEMIG 13,5 MW Abril 2002 Suprimento confiável de energia (energia firme, sem geradores diesel) Subprodutos de processo: Excedentes de gás de alto forno (hoje queimado em flare ) Alcatrão vegetal (carbonização fornos) Gás natural (opcional) Construção, O & M CEMIG Terreno cedido V & M Compra da energia: V & M
10 LEGISLAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO Qualificação de cogeradores - Resolução 21/2000 economia de combustível de 5% (renováveis) economia de 15% (fósseis) Tarifas de transmissão - Resolução 282/ desconto de 50% no mínimo para PCH s (agora 100%) Valores Normativos - máximo para repasse às tarifas (valores de 1999) Gás natural: R$ 57,20/MWh PCH: R$ 71,30/MWh Biomassa: R$ 80,80/MWh (R$ 95,00/MWh MWh) (2001) Eólica: R$100,90/MWh Fotovoltaica: R$ 237,50 CCC para renováveis: : Resolução 245/99
11 Novas regras para cogeração e renováveis (1) Fornecimento de gás natural acima dos 3 milhões de m³/dia, destinados pelas normas atuais do programa Processos mais simples para a aprovação dos projetos apresentados à Aneel. Garantia de preço do GN questão do câmbio
12 Novas regras para cogeração e renováveis (2) Programa de Pequenas Centrais Hidrelétricas (2000): financiamento do BNDES garantia de compra de energia (1.200 MW), pela Eletrobrás. Pró Eólica (2001) financiamento do BNDES garantia de compra de energia (1050 MW), pela Eletrobrás. preço de compra até VN + 20%
13 3>?2 Levantamento do potencial real de cogeração de excedentes no setor sucroalcooleiro no Brasil Estados visitados: MS, SE, MT, GO, PR, MG, PE, AL SP (CSPE). Outros estados: AM, BA, CE, ES, MA, PA, PB, PI, RJ e RN. Informações: ANEEL, ÚNICA, CPFL, BNDES, APREL e Ministério da Agricultura e Abastecimento.
14 Não existem. Tecnológicas Temos tecnologias nacional comercialmente disponível. Dificuldades? Pontos de estrangulamento: Dificuldades de interligação com a rede, regras claras, investimento. Capacidade das linhas de transmissão.
15 Econômicas e financeiras Falta de garantia de compra da eletricidade gerada. Falta de contratos de longo prazo (10 anos). Baixo preço ofertado pela eletricidade. Juros praticados e garantias exigidas.
16 Institucionais e de regulação Acesso à rede de distribuição local. Divulgação de um canal direto de comunicação do setor sucroalcooleiro com as agências regulatórias. Valor Normativo (base: Julho de 2001) Biomassa = R$ 94,33/MWh Gás natural = de R$ 91,06 a R$ 106,40/MWh
17 Políticas Desinteresse pela energia gerada no setor safra (período seco)/energia firme. Falta de reconhecimento economia de divisas. geração de empregos. geração descentralizada. impactos ambientais. conservação de energia = recurso energético.
18 AA45A Resolução 22, de 1 de Fevereiro de 2001da ANEEL FONTE Resolução 256, de 02 de Julho de 2001 da ANEEL FONTE VALORES NORMATIVOS R$/MWh K1 mínimo Competitiva 72,35 0,25 Termelétrica Carvão Nacional 74,86 0,25 PCH 79,29 0,25 Termelétrica a Biomassa 89,86 0,25 Usina Eólica 112,21 0,25 Usina Solar Fotovoltáica 264,12 0,25 VALORES NORMATIVOS R$/MWh K1 mínimo Termelétrica a Gás Natural > 350 MW 91,06 0,25 Termelétrica a Gás Natural < 350 MW 106,40 0,25
19 Experiência atual da India Semelhanças com o Brasil Produção de cana: 300,3 milhões de toneladas (igual ao Brasil) Produção basicamente de açúcar apenas Elevado interesse em instalar um programa de álcool combustível mistura na gasolina Não tem tecnologia para fabricação do álcool anidro (apenas álcool hidratado) Indústrias de menor porte: 480 usinas (Brasil: mais de 300) Pequenos proprietários rurais (limitação do governo) fornecem cana às usinas
20 Cogeração na Índia Potencial de geração de excedentes a partir da cana de açúcar: Potencial teórico MW Realizável a curto prazo 3 000MW Situação atual: 300 MW exportados agora 400 MW em construção 600 MW previstos
21 Cogeração a partir de cana de açúcar na Índia Tecnologia em uso: Atualmente: caldeiras de 65 bar (maior parte) Futuro 85 e 105 bar (!) Geração em 11 kv Elevação para 33 kv (rede) Geração praticamente todo o ano Pode complementar com fósseis (até carvão) Muitos compram biomassa de outros (bagaço e outros)
22 Cogeração na Índia Políticas IREDA (Indian Renewable Development Agency MNES) financia Co-financiamento USAID Financiamento de projetos subsidiados Custos da transação - governo Moratória de até 3 anos (só juros) Taxa de juros usual 13 a 16 % ªª, mas Menor juros para projetos mais eficientes: redução de 1 % para sistemas de 40 bar redução de 2 % para acima de 60 bar redução de 3% para acima de 80 bar
23 Cogeração a partir de cana de açúcar na Índia Formação de SPE Usina fornece: Bagaço Terra Água tratada para caldeiras Condensado (retorno) Developer fornece: Vapor Energia Efluentes Incentivos (royalties)
24 Cogeração a partir de cana de açúcar na Índia Formação de SPE Pagamentos de royalties pelo developer à usina (por MWh gerado excedente) São incentivos à usina para reduzir seu consumo de energia Reduzindo o consumo da usina, o developer gera mais excedente Mais royalties para a usina
25 BRASIL COMERCIALIZAÇÃO DE EXCEDENTES - i - Situação atual: - qualificação do cogerador na ANEEL - venda de excedentes mercado livre - preço livremente negociado (em torno de 55 a 70 R$/MWh em SP) - uso da rede de transmissão permitido (pago) - Isenção no uso da rede para PCH s (lei) - Propostas de políticas emergenciais -Obrigatoriedade de compra do excedente pelas concessionárias - Efetivo cumprimento da Resolução 170 da ANEEL (15 dias úteis para conexão) -Definição de preço mínimo de compra competitivo (R$ 80/MWh) (diesel = R$ 250/MWh!!) - Médio Prazo - Isonomia com as outras fontes renováveis isenção da tarifa de transmissão
26 BRASIL COMERCIALIZAÇÃO DE EXCEDENTES II - Linhas especiais de financiamento, pelo BNDES de Cana - ATUAL: Programa de Financiamento à Cogeração de Eletricidade a partir do Bagaço (implantado pelo BNDES) * Garantia de PPA * Financiamento anos (TJLP + 1% + 2,5%) - Propostas do CENBIO para Políticas complementares * Redução nos juros para tecnologias mais eficientes * Empréstimos abaixo de R$ 7 milhões em operação direta com o BNDES - Isenção de impostos em equipamentos utilizados - Atualmente - IPI (variável, em torno de 5%, em média) e ICMS (12 a 18%). - Proposta em caráter emergencial: * isenção de IPI incidente (já em estudo) * ICMS depende de negociação com governos estaduais. - ICMS incidente sobre a energia gerada: redução quando energia excedente for disponiblizada para consumo no estado de origem, independente de quem compra (hoje, apenas quando a energia é vende para a concessionária, já não já incidência de ICMS).
27 3>?2 B Obrigatoriedade de compra do excedente gerado. Definição de preço mínimo de compra competitivo. Definição de uma política clara quanto à interligação e acesso à rede.
28 A.C BNDES - Operação - Programa de Cogeração de Energia Elétrica a partir de Resíduos da Cana-de- Açúcar - Posição em 10/09/2001. Situação atual. PROJETOS/ Capacidade Capacidade de Potencial OPERAÇÕES total geração de eletricidade técnico (consumo + excedente) excedente excedente (MW) (MW) (MW) APROVADOS EM ANÁLISE TOTAL DIFERENÇA 237
29 A.C Análise financeira condições de mercado Tecnologia Investimento Excecedente Juros TIR específico inicial (R$/kW) (R$) Caldeiras de 21 bar, turbinas de ME 650,00 70,00 13,00% 59,98% Caldeiras de 21 bar, turbinas de ME 650,00 80,00 13,00% 71,76% Caldeiras de 40 bar, turbinas de ME 1.100,00 70,00 13,00% 17,62% Caldeiras de 40 bar, turbinas de ME 1.100,00 80,00 13,00% 27,93% Caldeiras de 60 bar, turbinas de ME 1.500,00 70,00 13,00% -6,60% Caldeiras de 60 bar, turbinas de ME 1.500,00 80,00 13,00% 4,02% Caldeiras de 60 bar acion, turbinas ME 2.000,00 70,00 13,00% #NÚM! Caldeiras de 60 bar acion, turbinas ME 2.000,00 80,00 13,00% #NÚM! Caldeiras de 80 bar, turbinas Cond ,00 70,00 13,00% 0,22% Caldeiras de 80 bar, turbinas Cond ,00 80,00 13,00% 10,58% Fonte: CENBIO, 2001.
30 A.C Mercado de compra e venda de excedentes aquecido. Capacidade de produção industrial esgotada. PORÉM... E as tecnologias eficientes?
31 3>?2 D Proposta de bônus: Várias opções tecnológicas. Necessidade de incentivo a projetos mais eficientes. Proposta de redução nas taxas de juros para projetos mais eficientes.
32 Situação A.C Para o mercado e investidores: boa Para o planejamento energético do país:?? Propostas apresentadas: Não significam subsídios e sim igualdade de condições com PCH s, térmica a gás, eólica, térmicas com combustíveis fosseis.
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