ESTRUTURAÇÃO JURÍDICA DE NEGÓCIOS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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1 ESTRUTURAÇÃO JURÍDICA DE NEGÓCIOS DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

2 Do papel do Direito nos negócios de Geração Distribuída Não é de hoje que o Direito tem grande relevância na estruturação de negócios em geral. A expressão da moda e que muitos empreendedores buscam em seus negócios é a segurança jurídica. Ocorre que nem sempre a segurança jurídica é o suficiente para conquistar o mercado, ainda mais nos negócios considerados inovadores, que não possuem parâmetros ou experiências prévias testadas. Via de regra, todo negócio inovador é complexo, não por si só, mas sim pelo fato de ter a intenção de mudar um costume, uma prática, uma cultura. Nesse contexto, o Direito deve ajudar o empreendedor inovador a encontrar soluções simples, éticas e lógicas, sem deixar de ser seguro juridicamente, para quebrar paradigmas e conquistar o mercado. Esse é o maior desafio do mercado de Geração Distribuída, pois sua eficácia já está mais do que comprovada.

3 Identificando o seu(s) cliente(s) É fundamental que o investidor em geração distribuída identifique qual público deseja focar seus esforços. As diferenças de modelagem do negócio escolhido são brutais, tanto comercialmente, quanto juridicamente. Para cada modelo escolhido as relações jurídicas são distintas, e portanto, os contratos a serem pactuados devem observar a especificidade de cada instituto do Direito. Não é novidade, mas apenas para relembrar, a Resolução Normativa nº 482/2012 da ANEEL permite a instalação de geração distribuída em local diferente do ponto de consumo, de acordo com as seguintes e taxativas alternativas: Autoconsumo remoto Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios) Geração compartilhada

4 Modalidades de Micro e Minigeração Distribuída Autoconsumo remoto É caracterizado por unidades consumidoras de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas quais a energia excedente será compensada. * Foto extraída da internet.

5 Modalidades de Micro e Minigeração Distribuída (continuação) Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (condomínios) É caracterizado pela utilização da energia elétrica de forma independente, no qual cada fração com uso individualizado constitua uma unidade consumidora e as instalações para atendimento das áreas de uso comum constituam uma unidade consumidora distinta, de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do empreendimento, com micro ou minigeração distribuída, e desde que as unidades consumidoras estejam localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas, sendo vedada a utilização de vias públicas, de passagem aérea ou subterrânea e de propriedades de terceiros não integrantes do empreendimento.

6 Modalidades de Micro e Minigeração Distribuída (continuação) Geração compartilhada É caracterizada pela reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que possua unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada.

7 O que é um Consórcio? O Consórcio é uma associação de duas ou mais empresas, com o objetivo de participar de um projeto, atingindo um objetivo comum. No Brasil, há duas espécies de Consórcios: Lei /2008 Reunião de pessoas naturais e jurídicas em grupo, com prazo de duração e número de cotas previamente determinados, promovida por administradora de consórcio, com a finalidade de propiciar a seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de bens ou serviços, por meio de autofinanciamento. Lei 6.404/1976 Previsto nos artigos 278 e 279 da Lei, onde pessoas jurídicas podem se reunir para executar um determinando empreendimento.

8 O que é uma Cooperativa? Cooperativa é uma organização constituída por, no mínimo, 20 pessoas físicas, membros de determinado grupo econômico ou social que objetiva desempenhar, em benefício comum, determinada atividade. Eventualmente, é permitida a participação de pessoas jurídicas apenas após sua constituição, desde que tenham por objeto as mesmas atividades das pessoas físicas ou atividades econômicas correlatas. A Cooperativa é regida pelo Código Civil e pela Lei 5.764/1971.

9 Quem pode aderir ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica? Somente os consumidores CATIVOS da Distribuidora podem aderir ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

10 Sou dono de uma empresa e pretendo utilizar os créditos de energia em minha residência. Isso é possível? Não é possível. Para que o excedente de energia gerado em uma unidade consumidora seja aproveitado em outra unidade consumidora dentro da mesma área de concessão, é preciso que essas unidades consumidoras estejam enquadradas em uma das modalidades previstas na Resolução Normativa n 482/2012, ou seja: empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras (condomínio), geração compartilhada, ou autoconsumo remoto. O exemplo apresentado não se enquadra nas duas primeiras modalidades, pois não se constitui em um condomínio, e não há formação de consórcio ou cooperativa. Também, não se enquadra na modalidade de autoconsumo remoto, pois, para tal, é preciso que tanto a unidade consumidora com geração distribuída quanto a unidade consumidora que faz uso dos créditos de energia estejam sob a mesma titularidade (mesmo CNPJ ou CPF).

11 Estruturação jurídica dos negócios de Geração Distribuída A depender da modalidade de GD aplicável ao seu cliente, diferentes serão os instrumentos jurídicos a serem elaborados, mas que de forma geral deveria ser: 1) Acordo de confidencialidade Empreendedores sérios em geral se dedicam nos estudos de eficiência energética e fornecem informações estratégicas durante a prospecção.

12 Etapas a serem seguidas com o Proprietário da Usina Solar / Investidor Sagrando-se vencedor do negócio, o TRIBUCI Advogados prestará toda a assistência ao Proprietário da Usina Solar / Investidor, desde a fase de construção da Usina Solar Fotovoltaica até o encerramento do negócio. * Foto extraída da internet.

13 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio 1) Acordo de Confidencialidade Será o documento inicial a ser celebrado entre o Proprietário da Usina Solar / Investidor (tendo o TRIBUCI Advogados como advogados destes) e cada uma das empresas interessadas em adquirir parte ou a totalidade da energia que será gerada na Usina Solar que será construída pelo Proprietário da Usina Solar / Investidor ( Cliente ). Com esse documento, o Proprietário da Usina Solar / Investidor apresentará as premissas do negócio ao Cliente, mediante o compromisso de confidencialidade.

14 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio 2) Acordo Interno de Consórcio Tendo como premissa de que o Cliente não adquirirá a totalidade da energia produzida pela Usina Solar, o TRIBUCI Advogados recomenda a constituição de um Consórcio (com base na Lei 6.404/1976) com os demais Clientes, a fim de se adequarem à modalidade de Geração Compartilhada, conforme previsto na Resolução Normativa nº 482/2012 (com suas alterações). O Proprietário da Usina Solar / Investidor fará parte desse Consórcio na qualidade de Líder, sendo o responsável por toda a interlocução e procedimentos perante a Distribuidora e órgãos públicos, sempre que legalmente possível.

15 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio Todo o detalhamento da relação consorcial será previsto nesse Acordo Interno de Consórcio. Esse documento é confidencial entre as Partes e não é registrado na Junta Comercial. Caso o Cliente se comprometa a adquirir a totalidade da energia produzida pela Usina Solar, a modalidade de negócio a ser aplicada ao caso será a de Autoconsumo Remoto, nos termos da Resolução Normativa nº 482/2012. Dessa forma, não serão necessários os instrumentos previstos nesse item 2), assim como no item 3) a seguir.

16 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio 3) Instrumento Particular de Constituição de Consórcio ( Acordo Externo de Consórcio ) Trata-se de um documento que visa unicamente atender às necessidades previstas na Resolução Normativa nº 482/2012. Esse documento deverá ser registrado na Junta Comercial e apresentado à Distribuidora, demonstrando o compromisso de solidariedade entre as Consorciadas.

17 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio A questão que deve ser elucidada diz respeito à finalidade da citada solidariedade. De acordo com a Advocacia Geral da União, a expressão tal como se encontra no 6º, do art. 4º da REN ANEEL, não se refere ao conceito jurídico de solidariedade, mas tão somente à necessidade de comprovação da participação de cada integrante no consórcio (...), bastando a apresentação do ato constitutivo destes para que seja possível apreciar a participação de cada um. A relevância da comprovação da participação de cada integrante é fundamental para que a distribuidora saiba em que quantidade e a quem deve repassar a energia (...). Ou seja, mesmo em Consórcio, cada empresa será unicamente responsável por suas obrigações, sendo que o eventual inadimplemento de outra Consorciada em nada interferirá nas demais Consorciadas adimplentes.

18 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio 4) Contrato de Locação de Equipamentos Tendo em vista a vedação constante no artigo 6-A da Resolução Normativa nº 482/2012, e tendo em vista o interesse do Proprietário da Usina Solar / Investidor em manter a propriedade da Usina Solar, este e o Cliente celebrarão um Contrato de Locação dos Equipamentos. Dentre as obrigações do Cliente está a de manter um vínculo com o Proprietário da Usina Solar / Investidor por prazo suficiente para retorno do investimento com a construção da Usina Solar. Caso o Cliente se desvincule do negócio antes do prazo final do Contrato de Locação, ficará sujeito à multa proporcional ao tempo restante do contrato, de modo que o Proprietário da Usina Solar / Investidor tenha seu investimento retornado.

19 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio 5) Contrato de Comodato do Terreno O Proprietário da Usina Solar / Investidor, dono do terreno onde a Usina Solar será construída, dará este em Comodato para o Cliente. O IPTU (ou tributo equivalente) relacionado ao terreno será pago pelo Cliente.

20 Etapas a serem seguidas com as empresas interessadas no negócio 6) Contrato de Operação e Manutenção da Usina Solar A Operação e Manutenção da Usina Solar será realizada pelo Proprietário da Usina Solar ou por quem este indicar. O Cliente efetuará um pagamento mensal por esse serviço, proporcionalmente à sua participação no Consórcio.

21 SPE como participante do Consórcio O Proprietário da Usina Solar e o Investidor podem constituir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para participar de cada um dos empreendimentos.

22 Estrutura Tributária do negócio (((EINAR))) ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: Há duas formas de cobrança: Para os estados que aderiram ao Convênio do CONFAZ ICMS 16/2015, o ICMS incide somente sobre a energia a ser faturada em determinado mês, que é dada pela diferença entre a energia consumida e a energia injetada na rede (somada aos créditos de energia de meses anteriores). Essa regra não se aplica às modalidades de geração compartilhada e de múltiplas unidades consumidoras (condomínios), como também não se aplica a empreendimentos com potência instalada acima de 1 MW. Nos estados que não aderiram ao Convênio ICMS 16/2015, o imposto é cobrado sobre toda a energia consumida da rede.

23 A Resolução Normativa nº 482/12 permite a divisão de uma central geradora para formar outras de menor porte e fazer jus ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica? Não há essa possiblidade. O art. 4º, 3º da Resolução Normativa nº 482/12 veda explicitamente a divisão de central geradora em unidades de menor porte para se enquadrar nos limites de potência para micro ou minigeração distribuída, devendo a distribuidora identificar esses casos, solicitar a readequação da instalação e, caso não atendido, negar a adesão ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

24 Qual a forma de divisão de créditos gerados pela micro ou minigeração para consumidores reunidos em Consórcio? De acordo com a ANEEL, o local onde se encontra a micro ou minigeração distribuída será considerado uma unidade consumidora, sendo que o titular desta deverá ser o Consórcio. O Consórcio, titular da unidade consumidora onde a central geradora se encontra instalada, definirá o percentual da energia excedente que será destinado a cada unidade consumidora participante do Sistema de Compensação de Energia Elétrica. O critério para a divisão da energia excedente é livre e cabe a cada Consórcio definir o percentual que será alocado para cada Consorciado.

25 Qual a forma de divisão de créditos gerados pela micro ou minigeração para consumidores reunidos em Consórcio? (continuação...) O Consórcio poderá solicitar a alteração do mencionado percentual junto à Distribuidora, por escrito, e com antecedência mínima de 60 dias da sua aplicação. Encerrada a compensação de energia dentro do mesmo ciclo de faturamento, os créditos remanescentes estarão vinculados à mesma unidade consumidora em que foram originados.

26 Ao encerrar o mês, os créditos remanescentes podem ser transferidos para outras unidades consumidoras de mesma titularidade, atendidas pela mesma Distribuidora? Não. De acordo com a ANEEL, os créditos de meses anteriores poderão ser transferidos para outras unidades consumidoras de mesma titularidade e na mesma área de concessão somente quando houver encerramento contratual daquela unidade com a Distribuidora. Em nenhuma outra hipótese será permitida a transferência dos créditos de meses anteriores, devendo estes créditos permanecerem com a unidade consumidora a que foram inicialmente destinados.

27 Na hipótese de alteração do titular de uma unidade consumidora com geração distribuída, os créditos de energia poderão ser transferidos ao novo titular? Não. Os créditos de energia alocados à unidade consumidora permanecem com o titular original dos créditos, podendo ser transferidos apenas a unidades consumidoras desse mesmo titular (CPF/CNPJ), desde que elas sejam atendidas pela mesma distribuidora.

28 Qual é o destino dos créditos de energia caso um dos Consorciados solicite o desligamento? Os créditos de energia ativa que eventualmente exista no momento do encerramento contratual de uma das unidades consumidoras, serão contabilizados no nome do titular da unidade consumidora, com validade de 60 meses após o faturamento. No entanto, conforme inciso VIII do art. 7º da Resolução Normativa nº 482/2012, é necessária a solicitação de alteração no percentual de energia excedente destinado a cada unidade consumidora junto à Distribuidora, devendo ser efetuada a mudança por escrito e com antecedência mínima de 60 dias. Se o procedimento não for realizado, os créditos futuros que seriam destinados à respectiva unidade consumidora que efetuou desligamento serão realocados para o titular da unidade consumidora onde se encontra instalada a micro ou minigeração.

29 Como se dá o faturamento? Para o caso de unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída, exceto para empreendimento de múltiplas unidades consumidoras, o faturamento deve considerar a energia consumida, deduzidos a energia injetada e eventual crédito de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores, por posto tarifário, quando for o caso, sobre os quais deverão incidir todas as componentes da tarifa em R$/MWh. Para o caso de unidade consumidora com microgeração ou minigeração distribuída de empreendimento de múltiplas unidades consumidoras, o faturamento deve considerar a energia consumida, deduzidos o percentual de energia excedente alocado a essa unidade consumidora e eventual crédito de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores, por posto tarifário, quando for o caso, sobre os quais deverão incidir todas as componentes da tarifa em R$/MWh.

30 Como se dá o faturamento? Quando o crédito de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores for utilizado para compensar o consumo, não se deve debitar do saldo atual o montante de energia equivalente ao custo de disponibilidade, aplicado aos consumidores do grupo B.

31 O que acontece se eu não consumir toda a energia gerada em um determinado mês? E se eu consumir mais do que gerei? Caso a energia injetada no sistema de distribuição pela unidade consumidora seja maior que a energia consumida, esta ficará com um crédito em quantidade de energia ativa a ser consumida no prazo de até 60 (sessenta) meses. Contudo, haverá a cobrança, no mínimo, conforme o caso, do valor referente ao custo de disponibilidade para o consumidor do grupo B, ou da demanda contratada para o consumidor do grupo A. Se o consumo for maior do que a geração, haverá a cobrança, pela Distribuidora, da diferença entre a energia consumida e a energia gerada.

32 O que acontece se eu não consumir toda a energia gerada em um determinado mês? E se eu consumir mais do que gerei? O excedente de energia que não tenha sido compensado na própria unidade consumidora pode ser utilizado para compensar o consumo de outras unidades consumidoras, observando o enquadramento como empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, geração compartilhada ou autoconsumo remoto. Para o caso de unidade consumidora em local diferente da geração, o faturamento deve considerar a energia consumida, deduzidos o percentual de energia excedente alocado a essa unidade consumidora e eventual crédito de energia acumulado em ciclos de faturamentos anteriores, por posto tarifário, quando for o caso, sobre os quais deverão incidir todas as componentes da tarifa em R$/MWh.

33 Como se dá a transferência dos créditos entre postos tarifários (ponta, fora ponta e intermediário)? Quando a utilização dos créditos se der em posto tarifário diferente daquele no qual esses créditos foram gerados, para o caso de unidades consumidoras faturadas com tarifas horárias (tarifas azul, verde ou branca), o saldo de energia gerada deve ser multiplicado pela relação entre as Tarifas de Energia TE aplicáveis à unidade consumidora na qual ocorrerá a utilização dos créditos. Além disso, quando a unidade consumidora onde ocorreu a geração excedente for faturada na modalidade convencional (sem postos tarifários), os créditos gerados devem ser considerados como geração em período fora de ponta para fins de utilização em outra unidade consumidora com postos tarifários.

34 Há situações em que não se aplica a relação entre os valores das Tarifas de Energia TE sobre os créditos de energia? A regra de utilização dos créditos é aquela descrita no art. 7º da Resolução Normativa nº 482/2012. A seguir apresentam-se alguns casos em que não se aplica a relação entre Tarifas de Energia TE sobre os créditos de energia: 1. Quando a utilização dos créditos se der no mesmo posto tarifário (ponta, fora de ponta ou intermediário) no qual esses créditos foram gerados, não deve ser observada nenhuma relação entre valores de TE; 2. Quando a unidade consumidora onde ocorreu a geração excedente for faturada na modalidade convencional (sem postos tarifários), não deve ser observada nenhuma relação entre valores de tarifa de energia, podendo o saldo de energia gerada ser usado integralmente na própria unidade consumidora;

35 Há situações em que não se aplica a relação entre os valores das Tarifas de Energia TE sobre os créditos de energia? 3. Quando a unidade consumidora que recebe créditos for faturada na modalidade convencional (sem postos tarifários), não deve ser observada nenhuma relação entre valores de tarifa de energia, podendo o saldo de energia gerada ser usado integralmente na própria unidade consumidora; e 4. Quando o consumidor possuir créditos acumulados de energia elétrica e houver um aumento nas tarifas daquela área de concessão, a quantidade de créditos não sofre alteração em virtude desse aumento de tarifas.

36 A energia reativa deve fazer parte do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, nos mesmos moldes da energia ativa? De acordo com artigo 2º, inciso III da Resolução Normativa nº 482/2012, as operações com créditos de energia no Sistema de Compensação de Energia Elétrica são limitadas à energia elétrica ativa gerada e consumida.

37 Há cobrança de bandeira tarifária aos consumidores com micro ou minigeração distribuída? A bandeira tarifária deve incidir sobre consumo de energia elétrica ativa a ser faturado, ou seja, o valor líquido (consumo medido reduzido da energia injetada). Além disso, para o consumidor do grupo B, quando o valor a ser faturado for o custo de disponibilidade, a bandeira incide sobre o valor integral do custo de disponibilidade.

38 A potência da micro ou minigeração distribuída deve ser limitada à carga da unidade consumidora em que esta está instalada? Não. De acordo com o previsto na Resolução Normativa nº 482/2012, a potência instalada da micro e da minigeração distribuída fica limitada à potência disponibilizada para a unidade consumidora onde a geração será conectada. Na eventualidade do consumidor pretender instalar central geradora com potência superior ao limite da sua instalação, este deve solicitar o aumento da potência disponibilizada, nos termos do art. 27 da Resolução Normativa nº 414/2010, sendo dispensado o aumento da carga instalada.

39 O devo fazer para instalar uma central geradora em um terreno vazio e compensar a energia em outro local? Inicialmente, para que se possa instalar um micro ou minigerador e fazer parte do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, o terreno deve ser cadastrado como unidade consumidora. Assim, há a necessidade do proprietário, locatário ou arrendatário do imóvel solicitar a conexão junto à Distribuidora como unidade consumidora e com uma potência disponibilizada no mínimo igual à potência do gerador a ser instalado, conforme prevê o 1º do art. 4º da Resolução Normativa nº 482/2012.

40 Procedimentos para acesso de Micro e Minigeração Distribuída Os Procedimentos para acesso de Micro e Minigeração Distribuída participante do Sistema de Compensação de Energia Elétrica ao sistema de distribuição estão previstos na Seção 3.7 do Módulo 3 do Procedimento de Distribuição (PRODIST). As etapas obrigatórias para o acesso são: Solicitação de acesso É o requerimento formulado pelo Consumidor (Acessante) que, uma vez entregue à Distribuidora (Acessada), implica a prioridade de atendimento, de acordo com a ordem cronológica de protocolo.

41 Procedimentos para acesso de Micro e Minigeração Distribuída Parecer de acesso É o documento formal obrigatório apresentado pela Acessada, informando as condições de acesso e os requisitos técnicos que permitam a conexão das instalações do Acessante com os respectivos prazos, dentre outros dados, conforme item da Seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST.

42 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? Os únicos documentos que devem ser apresentados juntamente com o Formulário de Solicitação de Acesso (que pode ser preenchido pela internet no site da Distribuidora) são: Microgeração Distribuída com potência igual ou inferior a 10kW: 1. ART do Responsável Técnico pelo projeto elétrico e instalação do sistema de microgeração 2. Diagrama unifilar contemplando Geração/Proteção(inversor, se for o caso)/medição e memorial descritivo da instalação.

43 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? 3. Certificado de conformidade do(s) inversor(es) ou número de registro da concessão do Inmetro do(s) inversor(es) para a tensão nominal de conexão com a rede. 4. Dados necessários para registro da central geradora conforme disponível no site da ANEEL: 5. Lista de unidades consumidoras participantes do sistema de compensação (se houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento conforme incisos VI a VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/2012

44 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? 6. Cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes (se houver) 7. Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, da cogeração qualificada (se houver)

45 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? Microgeração Distribuída com potência superior a 10kW: 1. ART do Responsável Técnico pelo projeto elétrico e instalação do sistema de microgeração 2. Projeto elétrico das instalações de conexão, memorial descritivo 3. Diagrama unifilar e de blocos do sistema de geração, carga e proteção 4. Certificado de conformidade do(s) inversor(es) ou número de registro da concessão do Inmetro do(s) inversor(es) para a tensão nominal de conexão com a rede

46 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? 5. Dados necessários ao registro da central geradora conforme disponível no site da ANEEL: 6. Lista de unidades consumidoras participantes do sistema de compensação (se houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento conforme incisos VI a VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/ Cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes (se houver) 8. Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, da cogeração qualificada (se houver)

47 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? Minigeração Distribuída: 1. ART do Responsável Técnico pelo projeto elétrico e instalação do sistema de minigeração 2. Projeto elétrico das instalações de conexão, memorial descritivo 3. Estágio atual do empreendimento, cronograma de implantação e expansão 4. Diagrama unifilar e de blocos do sistema de geração, carga e proteção

48 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? 5. Certificado de conformidade do(s) inversor(es) ou número de registro da concessão do Inmetro do(s) inversor(es) para a tensão nominal de conexão com a rede. 6. Dados necessários ao registro da central geradora conforme disponível no site da ANEEL: 7. Lista de unidades consumidoras participantes do sistema de compensação (se houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos e o enquadramento conforme incisos VI a VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/2012

49 Quais documentos eu preciso apresentar para a Distribuidora? 8. Cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os integrantes (se houver) 9. Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, da cogeração qualificada (se houver)

50 Preciso assinar algum contrato com a Distribuidora? A Seção 3.7 do Módulo 3 do PRODIST prevê a dispensa de assinatura dos contratos de uso e conexão na qualidade de central geradora para os participantes do sistema de compensação de energia elétrica, sendo suficiente a emissão pela Distribuidora do Relacionamento Operacional para a microgeração, nos termos do Anexo I da mencionada Seção, ou a celebração do Acordo Operativo para minigeração, nos termos do Anexo I da Seção 3.5 deste Módulo. * Foto extraída da internet.

51 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? Microgeração Distribuída: 1) Solicitação de acesso feita pelo Acessante 2) Emissão do parecer de acesso pela Distribuidora, no prazo de 15 dias após o recebimento da solicitação de acesso, após a eventual solução de pendências relativas a informações solicitadas. Se houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de distribuição, o prazo será de 30 dias após o recebimento da solicitação de acesso, após a eventual solução de pendências relativas a informações solicitadas. 3) Implantação da conexão e solicitação de vistoria pelo Acessante, no prazo de até 120 dias após a emissão do parecer de acesso pela Distribuidora.

52 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? 4) Realização de vistoria pela Distribuidora, até 7 dias após a solicitação de vistoria. 5) Entrega, pela Distribuidora, para o Acessante do Relatório de Vistoria se houver pendências, no prazo de até 5 dias após a realização da vistoria. 6) Adequação das condicionantes do Relatório de Vistoria, pelo Acessante, em prazo a ser estabelecido por este. 7) Aprovação do ponto de conexão, adequação do sistema de medição e início do sistema de compensação de energia, liberando a microgeração distribuída para sua efetiva conexão, até 7 dias após a adequação das condicionantes do Relatório de Vistoria, quando não houver mais pendências.

53 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? 8) Relacionamento Operacional a ser entregue pela Distribuidora junto com o Parecer de Acesso. Total de 34 dias se não houver necessidade de eventuais adequações.

54 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? Microgeração Distribuída: Prazo: 15 dias* * Quando houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de distribuição, até 30 dias da solução de pendências relativas às informações solicitadas. * Foto extraída da internet.

55 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? Minigeração Distribuída: 1) Solicitação de acesso feita pelo Acessante 2) Emissão do parecer de acesso pela Distribuidora, no prazo de 30 dias após o recebimento da solicitação de acesso, após a eventual solução de pendências relativas a informações solicitadas. Se houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de distribuição, o prazo será de 60 dias após o recebimento da solicitação de acesso, após a eventual solução de pendências relativas a informações solicitadas. 3) Implantação da conexão e solicitação de vistoria pelo Acessante, prazo de até 120 dias após a emissão do parecer de acesso pela Distribuidora.

56 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? 4) Realização de vistoria pela Distribuidora, até 7 dias após a solicitação de vistoria. 5) Entrega, pela Distribuidora, para o Acessante do Relatório de Vistoria se houver pendências, no prazo de até 5 dias após a realização da vistoria. 6) Adequação das condicionantes do Relatório de Vistoria, pelo Acessante, em prazo a ser estabelecido por este. 7) Aprovação do ponto de conexão, adequação do sistema de medição e início do sistema de compensação de energia, liberando a minigeração distribuída para sua efetiva conexão, até 7 dias após a adequação das condicionantes do Relatório de Vistoria, quando não houver mais pendências.

57 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? 8) Assinatura do Acordo Operativo até a data de aprovação do ponto de conexão. Total de 49 dias se não houver necessidade de eventuais adequações.

58 Quais são os prazos para a conexão à rede elétrica? Minigeração Distribuída: Prazo: 30 dias* * Quando houver necessidade de execução de obras de reforço ou de ampliação no sistema de distribuição, até 60 dias da solução de pendências relativas às informações solicitadas. * Foto extraída da internet.

59 Posso ter mais de um sistema de micro ou minigeração distribuída, sob minha titularidade e localizados em regiões distintas? Sim! Não há nenhuma vedação de que um mesmo titular possua mais de um sistema de micro ou minigeração distribuída, localizados em regiões distintas, dentro da mesma área de concessão. Também não há nenhuma vedação para que a soma das potências instaladas desses sistemas ultrapasse os limites de micro ou minigeração distribuída.

60 As Consorciadas devem estar em unidades consumidoras contíguas para que seja caracterizada na modalidade de geração compartilhada? Não há necessidade. Para que seja caracterizada a geração compartilhada, basta que as unidades consumidoras que receberão os créditos estejam na mesma área de concessão da unidade consumidora com geração distribuída.

61 Quem é o responsável financeiro pelas obras no sistema de distribuição para conexão da micro ou minigeração? Os custos de eventuais ampliações ou reforços no sistema de distribuição em função exclusivamente da conexão de microgeração distribuída participante do Sistema de Compensação de Energia Elétrica são arcados integralmente pela Distribuidora acessada, exceto para o caso de geração compartilhada. Para o caso de minigeração distribuída (em todas as modalidades) e de microgeração na modalidade de geração compartilhada, se houver a necessidade de ampliações ou reforços em função exclusivamente de sua conexão à rede de distribuição, deve-se incluir tais custos no cálculo de participação financeira do consumidor.

62 E para o sistema de medição, quem é o responsável técnico e financeiro? A Distribuidora é a responsável técnica e financeira pelo sistema de medição da microgeração distribuída. No caso da minigeração distribuída e para a modalidade de geração compartilhada (mesmo sendo um sistema de microgeração), o custo de adequação do sistema de medição é de responsabilidade do interessado. O custo de adequação é calculado através da diferença entre o sistema de medição requerido para fazer a compensação de energia elétrica e o sistema de medição convencional, utilizado em unidades consumidoras de mesmo nível de tensão.

63 Quais são os certificados que devem ser apresentados para os inversores de frequência? Para sistemas que se conectam à rede por meio de inversores (ex: solar fotovoltaico), o item da Seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST estabelece que devem ser apresentados os (...) certificados atestando que os inversores foram ensaiados e aprovados conforme normas técnicas brasileiras ou normas internacionais, ou o número de registro da concessão do Inmetro (...). Além das Normas da ANEEL, o INMETRO diz que para a fabricação e a importação de inversores de até 10 kw a partir de 01/03/2016, deve ser observado o art. 8º da Portaria nº 357/2014, com redação dada pela Portaria nº 17/2016 que estabelece que os inversores para sistemas fotovoltaicos conectados à rede, contemplados na parte 2, do ANEXO III, deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os requisitos da Portaria Inmetro nº 004/2011 e devidamente registrados no Inmetro.

64 Quais são os certificados que devem ser apresentados para os inversores de frequência? Vale ressaltar que não há, até o momento, diretriz do INMETRO para inversores com potência acima de 10 kw. Nesse caso, deve ser apresentado à Distribuidora certificado atestando a conformidade do equipamento, conforme estabelecido no item da Seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST. Se o inversor possui o registro no INMETRO, significa que ele foi testado e aprovado pelo Órgão Metrológico nos requisitos estabelecidos nas normas técnicas da ABNT e, com isso, o equipamento atende aos requisitos de segurança exigidos pelo PRODIST.

65 Quais são os certificados que devem ser apresentados para os inversores de frequência? Por fim, vale destacar que as Distribuidoras não podem exigir que o consumidor apresente qualquer documento ou teste diferente do que está estabelecido na Seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST e, para o caso de inversor, o Formulário de Acesso exige apenas o certificado de conformidade ou número de registro da concessão do INMETRO do inversor para a tensão nominal de conexão com a rede. Para a área de concessão da AES Eletropaulo, deve-se observar a norma técnica da AES Eletropaulo - NT Requisitos Mínimos para Interligação de Microgeração e Minigeração Distribuída com a Rede de Distribuição da AES Eletropaulo com Paralelismo Permanente Através do Uso de Inversores - Consumidores de Média e de Baixa Tensão.

66 Quais são os certificados que devem ser apresentados para os inversores de frequência? Por fim, vale destacar que as Distribuidoras não podem exigir que o consumidor apresente qualquer documento ou teste diferente do que está estabelecido na Seção 3.7 do módulo 3 do PRODIST e, para o caso de inversor, o Formulário de Acesso exige apenas o certificado de conformidade ou número de registro da concessão do INMETRO do inversor para a tensão nominal de conexão com a rede. Para a área de concessão da AES Eletropaulo, por exemplo, deve-se observar a norma técnica da AES Eletropaulo - NT Requisitos Mínimos para Interligação de Microgeração e Minigeração Distribuída com a Rede de Distribuição da AES Eletropaulo com Paralelismo Permanente Através do Uso de Inversores - Consumidores de Média e de Baixa Tensão.

67 A Distribuidora pode exigir a adequação do padrão de entrada para a instalação de geração distribuída? A ANEEL estabelece que para o caso de conexão de central geradora em unidade consumidora existente, sem necessidade de aumento da potência disponibilizada, a Distribuidora não pode exigir a adequação do padrão de entrada da unidade consumidora em função da substituição do sistema de medição existente, exceto se for constatado descumprimento das normas e padrões técnicos vigentes à época da sua primeira ligação ou houver inviabilidade técnica devidamente comprovada para instalação do novo sistema de medição no padrão de entrada existente.

68 A micro ou minigeração distribuída tem direito ao desconto na tarifa de uso da rede (TUSD)? O item 8.3 da seção 3.7 do PRODIST, dispõe que A unidade consumidora que aderir ao sistema de compensação de energia elétrica da distribuidora deve ser faturada conforme regulamentação específica para micro e minigeração distribuída e observada as Condições Gerais de Fornecimento, não se aplicando as regras de faturamento de centrais geradoras estabelecidas em regulamentos específicos. Dessa forma, não se aplica o desconto na TUSD para unidades consumidoras com micro ou minigeração distribuída.

69 Estrutura Tributária do negócio Com as publicação da Lei n /2015, de 06/10/2015, o PIS (Programa de Integração Social) e a COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) passaram a incidir sobre a diferença positiva entre a energia consumida e a energia injetada na rede (somada aos créditos de energia de meses anteriores). Tendo em vista que o PIS e a COFINS são tributos federais, a regra estabelecida pela lei vale igualmente para todos os estados do país. Porém, não se incluem nessa regra as modalidades de geração compartilhada e de múltiplas unidades consumidoras (condomínios).

70 Disclaimer A apresentação com a conceituação inicial sobre a Micro e Minigeração Distribuída foi baseada na legislação vigente, pareceres da Advocacia Geral da União, resposta de Ofícios pela Aneel, material preparado por essa Agência Reguladora com esclarecimentos ao público, além da expertise do TRIBUCI Advogados com relação ao tema. Ademais, as ilustrações foram obtidas através de pesquisa no website Google.com.br. Toda a estruturação do negócio foi desenvolvida exclusivamente pelo TRIBUCI Advogados.

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