CARACTERIZAÇÃO FISIOGRÁFICA DA MICROBACIA HIDROGRÁFICA DO CÓRREGO TIÚBA, MUNICÍPIO DE PALMAS/TO

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1 CRCTERIZÇÃO FISIOGRÁFIC D MICROBCI HIDROGRÁFIC DO CÓRREGO TIÚB, MUNICÍPIO DE PLMS/TO Eliandra de Oliveira Barros 1 Bacharel em Engenharia mbiental pela Universidade Federal do Tocantins UFT em 01/2004. Participou como estagiária do Projeto de Monitoramento Limnológico Serra da Mesa GO, durante o período de , e atuou como estagiária nas Coordenadorias de Licenciamento mbiental e de Cadastro de Uso da Água, do Instituto Natureza do Tocantins Naturatins ( ) Girlene Figueiredo Maciel 2 Universidade Federal do Tocantins UFT. Frederico Guimarães Maia 3 Instituto Natureza do Tocantins NTURTINS. Gilda Schmidt 4 Universidade Federal do Tocantins UFT. Endereço (1): RSE 61, QI-G, Lt.40, l.04, Centro, Palmas - Tocantins, Brasil. CEP: Fone: (0xx63) / engbarros1@hotmail.com RESUMO necessidade premente de utilização racional dos recursos hídricos torna-se ainda mais evidente, quando se leva em consideração que apenas 3% de toda água do planeta é doce. É nesse contexto que as bacias hidrográficas assumem importante papel no planejamento e gestão ambientais, porque todos os fatores que afetam a produção e o equilíbrio ambiental refletem sobre suas características físicas, bióticas e até mesmo antrópicas (RESCK, 1992). ssim, devido à importância da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Taquarussu Grande para a região metropolitana de Palmas/TO, no que tange ao abastecimento humano, recreação, diluição de descarga de águas residuárias e outros, faz-se necessário diagnosticar seus tributários, em especial o Córrego Tiúba, onde 33% de sua área de drenagem insere-se no contexto do Plano Diretor da capital. Para a Caracterização Fisiográfica da Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba utilizaram-se importantes parâmetros fisiográficos, a saber: área de drenagem (), índice de compacidade (Kc), índice de conformação (Kf), densidade de drenagem (Dd), densidade de cursos d água (Dr), extensão média do escoamento superficial (l), sinuosidade do curso d água (Sin), dentre outros, com base em CHRISTOFOLETTI (1974, 1980), GRCEZ & LVREZ (1998), RESCK (1992) e PINTO et al. (1976). Para os respectivos parâmetros obtiveram-se: (17,13km 2 ), Kc (1,06), Kf (0,59), Dd (0,79km/km 2 ), Dr (0,59), l (0,7716) e Sin (0,8648). partir destes índices, pode-se mensurar que a referida microbacia demonstra maior tendência a enchentes, embora sua rede de drenagem apresente baixo grau de ramificação. área em estudo é típica de regiões onde há predomínio de rochas com resistência uniforme e os cursos d água da microbacia apresentam suave e gradual mudança de direção. Pode-se também deduzir que os solos desta microbacia são mais férteis que aqueles de outra bacia de mesma área, porém com densidade maior, uma vez que o carreamento de nutrientes em cursos d água de bacias de menor densidade de drenagem é considerado baixo e que o relevo da área em questão é caracterizado como levemente ondulado. Palavras-chave: Microbacia Hidrográfica, Caracterização Fisiográfica e Recursos Hídricos. 1- INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, a humanidade vem se defrontando com toda uma série de problemas globais, sejam ambientais, financeiros, econômicos, sociais e de mercado. Neste quadro, as preocupações com o ambiente, em geral, e com a água, em particular, adquirem especial importância, pois as demandas estão se tornando cada vez maiores, sob o impacto do crescimento acelerado da população e do maior uso da água, impostos pelos padrões de conforto e bem-estar da vida moderna (MOT, 1995). É nesse contexto que as bacias hidrográficas assumem importante papel no planejamento e gestão ambientais, uma vez que representa a unidade de produção agro-silvo-pastoril mais racional de se trabalhar, porque todos os fatores que afetam a produção e o equilíbrio ambiental refletem sobre suas características físicas, bióticas e até mesmo antrópicas (RESCK,

2 1992). lém do mais, alterações significativas na composição ambiental de uma específica bacia hidrográfica podem refletir em outras áreas situadas a jusante da mesma, o que significa dizer, portanto, que os efeitos hidrológicos e geomorfológicos de processos naturais ou antrópicos a si associados podem propaga-se, de forma sinérgica, sentido foz, com conseqüências deletérias às bacias subsequentes. Segundo TUNDISI (2003), o conceito de bacia hidrográfica aplicado ao gerenciamento de recursos hídricos estende as barreiras políticas tradicionais (municípios, estados, países) para uma unidade física de gerenciamento e planejamento e desenvolvimento econômico e social. falta da visão sistêmica na gestão de recursos hídricos e a incapacidade de incorporar/adaptar o projeto a processos econômicos e sociais atrasam o planejamento e interferem em políticas públicas competentes e saudáveis. capacidade de desenvolver um conjunto de indicadores é um aspecto importante do uso dessa unidade de planejamento. No Brasil, a Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, considera a água como um recurso natural de domínio público, limitado e dotado de valor econômico, sendo a unidade territorial básica para estudo a bacia hidrográfica (MENDES & CIRILO, 2001). caracterização fisiográfica de uma bacia hidrográfica consiste na descrição sucinta dos fatores topográficos, geológicos, geomorfológicos e de ocupação do solo intervenientes na geração de escoamentos e na determinação de coeficientes definidores da forma, drenagem, declividade da bacia, entre outros. fim de entender as inter-relações existentes entre esses fatores de forma e os processos hidrológicos de uma bacia hidrográfica, torna-se necessário expressar as características da bacia em termos quantitativos. Para entender o funcionamento de uma bacia hidrográfica, torna-se necessário expressar quantitativamente importantes parâmetros fisiográficos (área, fator de forma, coeficiente de compacidade, altitude média, densidade de drenagem, número de canais, direção e comprimento do escoamento superficial, comprimento da bacia, comprimento dos canais, padrão de drenagem, orientação, sinuosidade do curso d água, dentre outros). Cabe ressaltar, pois, que nenhum destes parâmetros fisiográficos deve ser entendido como capaz de simplificar a complexidade dinâmica da bacia hidrográfica, a qual, inclusive, tem magnitude temporal. Devido à grande importância da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Taquarussu Grande para a região metropolitana de Palmas/TO, no que tange ao abastecimento humano, recreação, descarga de águas residuárias e outros, faz-se necessário diagnosticar consistente e criteriosamente os tributários que alimentam esta bacia. Desta forma, buscou-se desenvolver a Caracterização Fisiográfica da Microbacia do Córrego Tiúba com o intuito de subsidiar seu diagnóstico ambiental futuro, numa perspectiva de Gestão Integrada e Participativa da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Taquarussu Grande. Vale destacar a importância do conhecimento de suas características fisiográficas, sem detrimento de suas peculiaridades bióticas e antrópicas (e inter-relações que advém), de forma a compreender seu comportamento hidrológico. 2- OBJETIVOS Geral: Definir e avaliar as características fisiográficas da Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba, Município de Palmas/TO, com o intuito de gerar um banco de dados no que se refere ao comportamento hidrológico da bacia. Específicos: Definir as características fisiográficas da Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba, tais como: Área de Drenagem, Forma da Bacia, Coeficiente de Compacidade ou Índice de Compacidade, Fator de Forma ou Índice de Conformação, Sistema de Drenagem, Ordem dos Cursos de Água, Densidade de Drenagem, dentre outros; Confeccionar o mapa de hidrografia detalhada da referida bacia, e Fomentar e subsidiar o diagnóstico ambiental da respectiva bacia, numa perspectiva de Gestão Integrada e Participativa da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Taquarussu Grande. 3- REVISÃO DE LITERTUR Para entender o funcionamento de uma bacia hidrográfica, torna-se necessário expressar quantitativamente importantes parâmetros fisiográficos (área, fator de forma, coeficiente de compacidade, altitude média, densidade de drenagem, número de canais, direção e comprimento do escoamento superficial, comprimento da bacia, comprimento dos canais, padrão de

3 drenagem, orientação, sinuosidade do curso d água, dentre outros). Cabe ressaltar, pois, que nenhum destes parâmetros fisiográficos deve ser entendido como capaz de simplificar a complexidade dinâmica da bacia hidrográfica, a qual, inclusive, tem magnitude temporal.. ssim, as características fisiográficas utilizadas no presente estudo para o entendimento das condições hidrológicas da Microbacia do Córrego Tiúba encontram-se relacionadas a seguir: a) Área de Drenagem: área de drenagem de uma bacia hidrográfica é a área plana, em projeção horizontal. O limite superior de uma bacia hidrográfica é o divisor de água (divisor topográfico) e a delimitação inferior é a saída da bacia (confluência). área de uma bacia é o elemento básico para cálculo das outras características fisiográficas. ssim, após determinado o perímetro da bacia, a área pode ser calculada com auxílio do planímetro, de papel milimetrado, pela pesagem de papel uniforme devidamente recortado ou através de técnicas mais sofisticadas, com o uso de software especializados (CHRISTOFOLETTI, 1980). área de uma bacia normalmente é representada pela letra, que é expressa em km 2 (quilometro quadrado) ou ha (hectares). Este parâmetro é considerado fundamental para definir a potencialidade hídrica da bacia hidrográfica, por que seu valor multiplicado pela lâmina da chuva precipitada define o volume de água recebido pela bacia (TUCCI, 2000). b) Definição da Forma da Bacia: forma superficial de uma bacia hidrográfica reveste-se de importância devido a sua interelação com a variável tempo de concentração. Esta variável é definida como o tempo, a partir da precipitação, necessário para que toda a bacia contribua na seção em estudo ou, em outras palavras, tempo que leva a água dos limites da bacia para chegar à saída da mesma. Em geral, as bacias hidrográficas dos grandes rios apresentam a forma de uma pêra ou de um leque. s pequenas bacias, por sua vez, variam muito no formato, dependendo da estrutura geológica do terreno. Cabe destacar que existem vários índices utilizados para determinar a forma das bacias. Dentre eles, o coeficiente de compacidade que se relaciona com um círculo e o fator de forma com um retângulo. Esses índices são importantes no estudo comparativo das bacias e permitem, em alguns casos, tirar algumas conclusões sobre as vazões (GRCEZ & LVREZ, 1998). b.1) Coeficiente de Compacidade ou Índice de Compacidade: relação do perímetro de uma bacia hidrográfica e a circunferência do círculo de área igual a da respectiva bacia constitui o Índice de Compacidade. Desde que outros fatores não interfiram, valores menores do índice de compacidade indicam maior potencialidade de produção de picos de enchentes elevados (GRCEZ & LVREZ, 1998). Este coeficiente é um número adimensional que varia com a forma da bacia, independentemente de seu tamanho. Quanto mais irregular for a bacia, tanto maior será o Coeficiente de Compacidade. Um coeficiente mínimo igual à unidade corresponderia a uma bacia circular, assim, uma bacia circular que apresentar valor de coeficiente de compacidade mais próximo da unidade, terá maior tendência para ocorrência de enchentes. b.2) Fator de Forma ou Índice de Conformação: É o índice que reflete a relação entre a área de uma bacia hidrográfica e o quadrado de seu comprimento axial, medido ao longo do curso de água, da desembocadura ou seção de referência à cabeceira mais distante, no divisor de águas. No Índice de Conformação, quanto maior o seu valor, maior a potencialidade de ocorrência de picos de enchentes elevados (GRCEZ & LVREZ, 1998). Uma bacia com um fator de forma baixo é menos sujeita à enchentes que outra de mesmo tamanho, porém, com maior fator de forma. Isso se deve ao fato de que numa bacia estreita e longa, com fator de forma baixo, há menos possibilidade de ocorrência de chuvas intensas cobrindo

4 simultaneamente toda sua extensão; e também, a contribuição dos tributários atinge o curso d água principal em vários pontos ao longo do mesmo, afastando-se, portanto, da condição ideal da bacia circular, na qual a concentração de todo o deflúvio da bacia se dá num só ponto. c) Sistema de Drenagem da Bacia: O sistema de drenagem de uma bacia é constituído pelo rio principal e seus tributários. O estudo das ramificações e do desenvolvimento do sistema é importante, pois indica a maior ou menor velocidade com que a água deixa a bacia hidrográfica. c.1) Ordem dos Cursos de Água: ordem dos rios é uma classificação que reflete o grau de ramificação ou bifurcação de uma bacia hidrográfica. Representa-se através de um mapa bem detalhado, no qual são incluídos todos os canais, quer sejam perenes, intermitentes ou efêmeros. c.2) Orientação da bacia: De acordo com RESCK (1992), as direções dos cursos d água de uma rede definem a orientação de drenagem da bacia. Um padrão de drenagem pode apresentar uma ou mais direções, ou não apresentar nenhuma. orientação da bacia define a direção geral para qual a declividade está exposta. ssim, uma bacia de orientação sul drena para sul. c.3) Grau de Controle da bacia: Corresponde ao controle relativo de determinados cursos d água em relação a outros sem direção preferencial. Diz-se que uma área possui alto grau de controle quando há uma direção predominante no padrão de drenagem e vice-versa (RESCK, 1992). c.4) ngularidade da Bacia: À mudanças bruscas de direções dos cursos d água são características da angularidade da bacia. Defini-se bacia com alta angularidade como uma mudança evidente e forte dos cursos d água e baixa angularidade é a mudança pouco evidente e geralmente gradual e suave. Esta característica pode ocorrer num único rio, ou em todos que fazem parte do padrão de drenagem (RESCK, 1992). c.5) Densidade de Drenagem: densidade de drenagem correlaciona o comprimento total dos canais de escoamento com a área da bacia hidrográfica. O cálculo da densidade de drenagem é importante na análise das bacias hidrográficas porque apresenta relação inversa com o comprimento dos rios. À medida que aumenta o valor numérico da densidade há diminuição quase proporcional do tamanho dos componentes fluviais das bacias de drenagem (CHRISTOFOLETTI, 1980). De acordo com GRCEZ & LVREZ (1998), se existir um número bastante grande de cursos de água numa bacia, relativamente a sua área, o deflúvio atinge rapidamente os rios, e, assim sendo, haverá provavelmente picos de enchentes altos e deflúvios de estiagem baixos. densidade de drenagem depende do clima e das características físicas da bacia hidrográfica. O clima atua tanto diretamente, através do regime e da vazão dos cursos d água, como indiretamente, com influência sobre a vegetação.

5 Embora existam poucas informações sobre a densidade de drenagem de bacias hidrográficas, pode-se afirmar que este índice varia de 0,5km/km 2, para bacias com drenagem pobre, a 3,5km/km 2 ou mais, para bacias excepcionalmente bem drenadas. c.6) Densidade de Cursos D'água: É a relação existente entre o número de cursos de água ou de rios e a área da bacia hidrográfica. Seu cálculo reveste-se de importância porque representa o comportamento hidrográfico de determinada área, em um de seus aspectos fundamentais: a capacidade de gerar novos cursos de água (CHRISTOFOLETTI, 1980). De acordo com RESCK (1992), a densidade de cursos d água pode ser classificada em baixa, média e alta. c.7) Extensão Média de Escoamento Superficial: Representa a distância média percorrida pelas enxurradas entre o interflúvio e o canal permanente, correspondendo a uma das variáveis independentes mais importantes, que afeta tanto o desenvolvimento hidrológico como o fisiográfico das bacias de drenagem (CHRISTOFOLETTI, 1980). c.8) Sinuosidade do Curso de Água: sinuosidade de um determinado curso d água pode ser mensurada mediante a relação entre o comprimento do rio principal e o comprimento do talvegue, sendo fator controlador da velocidade do escoamento. 4- METODOLOGI Com área de 2.475km 2, o município de Palmas abrange segmento territorial localizado no quadrante do Estado do Tocantins, interflúvio dos rios Tocantins e Balsas, delimitado pelos meridianos 47º e 49º de longitude oeste e os paralelos 9º e 11º de latitude sul. Confronta com os municípios de Miracema do Tocantins e Porto Nacional a oeste, a norte com Lajeado e parecida do Rio Negro; ao sul com Porto Nacional e Monte do Carmo e a leste com Santa Tereza do Tocantins e Ponte lta do Tocantins. s divisas oeste e leste são respectivamente marcadas pelos rios Tocantins e Balsas (RNZNI, 2002). Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba, pertencente à Bacia Hidrográfica do Ribeirão Taquarussu Grande, localiza-se na parte centro-sul do município de Palmas, entre os paralelos e de latitude sul e os meridianos e de longitude oeste de Greenwich (Fig. 01 Mapa de localização da Microbacia do Córrego Tiúba). O clima corresponde ao das savanas tropicais (w) da classificação de Koppen, caracterizado pela presença de verão úmido-seco e um total de chuvas no mês mais seco inferior a 60mm. temperatura do mês mais quente é superior a 22ºC e a do mês mais frio, nunca inferior a 18ºC. No sistema de classificação de NIMER (1977), o clima do município de Palmas corresponde ao tropical úmido-árido, com temperaturas médias mensais inferiores a 18ºC, chuvas estivais concentradas nos meses de novembro a março, ocorrendo ainda período de 4 a 5 meses de seca (RNZNI, 2002). Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba foi escolhida para estudo devido ao fato de estar inserida na Bacia Hidrográfica do Ribeirão Taquarussu Grande, que por sua vez reveste-se de importância para a região metropolitana de Palmas/TO, no que tange ao abastecimento humano, recreação, diluição de descarga de águas residuárias e outros. Na determinação da área de drenagem (), é o perímetro da área, utilizou-se como ferramenta o SIG (Sistema de Informação Geográfica), através do software rcview 3.2, a partir do qual delineou-se, em imagem prégeorreferenciada, o divisor topográfico da microbacia, obtendo-se, assim, a área juntamente com o perímetro da microbacia. carta topográfica de interesse para o presente estudo foi: VIL CNEL, FOLH SC.22-Z-B-III (MI- 1644), Ministério do Exército Diretoria de Serviço Geográfico (DSG), 1979, escala 1: Onde a partir da

6 imagem gerada, obteve-se o comprimento da bacia, ordem dos cursos de água, a altitude, orientação, grau de controle e angularidade da respectiva bacia. Figura 01 - Mapa de Localização da Microbacia do Córrego Tiúba

7 O coeficiente de compacidade (K c ), o fator de formar (K f ), a densidade de drenagem (D d ), a densidade de cursos de água, Extensão Média do Escoamento Superficial (l), e Sinuosidade do Curso de Água (Sin) são dados pelas expressões abaixo: Kc 0, 28x P = (1) Onde: P = perímetro em km e = área da bacia em km 2 Kf = (2) 2 L Onde: = área da bacia e L = é o comprimento da bacia L Dd = (3) Onde: = área da bacia e L = comprimento total dos cursos d'água na bacia N Dr = (4) Onde: Dr = é a densidade de rios; N = é o número total de rios ou cursos de água e = é a área da bacia l 4L = (5) Onde:L = é o comprimento do rio principal e = é a área da bacia L Sin = (6) L t Onde:L = é o comprimento do rio principal e L t = e o comprimento de um talvegue 5- RESULTDOS E DISCUSSÃO microbacia em questão apresenta sua forma superficial regular, caracteristicamente com a forma de um círculo, cujos coeficiente de compacidade e fator de forma, correspondem a 1,06 e 0,5874, como pode ser observado na Tabela 01 que segue. avaliação destes parâmetros permite inferir que o coeficiente de compacidade próximo à unidade e o fator de forma menor que a unidade são indicativos de uma bacia com menor tempo de concentração, maior possibilidade de ocorrência de chuvas intensas e com maior tendência a enchentes. Tabela 01 que segue apresenta, de forma sucinta, os resultados dos cálculos para a oportuna definição das características fisiográficas da Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba. São apresentados vinte e um parâmetros que melhor delineiam as condições hidrológicas da microbacia em estudo.

8 Tabela 01 - Caracterização fisiográfica da Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba. Parâmetro Descrição 1 Forma da Rede de Drenagem Dendrítica (organização em árvore ) 2 Área 17,13km 2 (1.713ha) 3 Perímetro 15,63km 4 Rede de Drenagem 13,61km 5 Coeficiente de Forma (Kf) 0,59 6 Coeficiente de Compacidade (Kc) 1,06 7 Sentido de Orientação do Córrego Tiúba 9º51 Sul 8 Densidade de Drenagem 0,79km/km 2 9 Largura Média 3,27km 10 Comprimento Médio 3,57km 11 Cota de ltitude Mais lta 377m 12 Cota de ltitude Mais Baixa 232m 13 Comprimento xial 5,4km 14 Sinuosidade 0, ngularidade Baixa 16 Grau de Controle Médio 17 Orientação dos Tributários Levemente não-orientados 18 Orientação do Córrego Tiúba Orientado 19 Ordem do Curso da Microbacia 3 a Ordem 20 Densidade de Cursos D água 0, Extensão Média de Escoamento Superficial 0,7716km plicando-se a classificação de rios, segundo CHRISTOFOLETTI (1974, 1980), verifica-se que a microbacia hidrográfica do Córrego Tiúba apresenta-se de terceira ordem, o que reflete uma bacia com pequeno grau de ramificação. Esta característica encontra-se intimamente relacionada ao elemento orientação, podendo mencionar que o rio principal da microbacia apresentou-se orientado, ou seja, possui basicamente uma direção; no entanto, seus tributários são classificados como levemente não-orientados em relação à rede de drenagem principal da bacia. Cabe destacar, que a microbacia apresenta grau de controle pequeno nos tributários, o que significa dizer que há uma direção quase predominante no seu padrão de drenagem. Permitiu-se mensurar que a microbacia em questão apresentou uma densidade de drenagem de 0,79km/km 2. É possível afirmar, portanto, que esta microbacia apresenta uma drenagem pobre, ou ainda, que sua densidade de drenagem é classificada como leve, o que quer dizer que provavelmente não se deve haver carreamento intenso de nutrientes pelos cursos d água, podendo-se deduzir, pois, que os solos dessa bacia possivelmente sejam mais férteis do que outras bacias de mesmo tamanho, mas que apresentem densidade intensa ou média. Microbacia Hidrográfica do Córrego Tiúba apresenta uma densidade de cursos d água igual a 0,58, sendo este valor considerado baixo pela literatura especializada. extensão média de escoamento superficial indica a distância média do percurso realizado pelo escoamento superficial direto da água de chuva sobre os terrenos, até o ponto mais próximo do leito de um curso de água qualquer da microbacia, onde para a microbacia em questão, seu valor é de 0,7716km. Por sua vez, a sinuosidade é um dos fatores controladores da velocidade de escoamento no canal. Seu valor igual à unidade demonstra que o rio segue exatamente a linha do talvegue, apresentando baixo grau de sinuosidade. O Córrego Tiúba apresentou, pois, um valor de sinuosidade igual a 0,8648, refletindo baixo grau de sinuosidade.

9 6- CONCLUSÕES De acordo com os resultados e suas discussões, podemos enumerar as seguintes conclusões a respeito das características fisiográficas da Microbacia do Córrego Tiúba, município de Palmas/TO, quais sejam: microbacia apresenta forma caracteristicamente regular, demonstrando maior tendência a enchentes, embora sua rede de drenagem apresente baixo grau de ramificação ou bifurcação; área da microbacia é típica de regiões onde há predomínio de rochas com resistência uniforme; Os cursos d água da microbacia possuem direção de escoamento predominante no sentido do padrão de drenagem do rio principal, Córrego Tiúba; onde estes cursos apresentam mudanças de direção pouco evidentes, ou seja, cursos de drenagem com suave e gradual mudança de direção; O rio principal da microbacia segue praticamente a linha do talvegue, uma vez que apresenta baixo grau de sinuosidade, e O fato de se registrarem bacias com mesma área, porém com diferentes densidades de drenagem, é indicativo de baixa fertilidade do solo para aquela com maior densidade de drenagem, uma vez que nesta bacia há alto processo de carreamento de nutrientes. Entretanto, tal alternativa reveste-se de incerteza na medida que a fertilidade de um solo é influênciada, dentre outros aspectos, pelas condições locais da geologia, geomorfologia e precipitação pluviométrica. 7- REFERÊNCIS CHRISTOFOLETTI,. Geomorfologia. São Paulo, Ed. Ltda e EDUSP. 1974, 149p. CHRISTOFOLETTI,. Geomorfologia. São Paulo, Edgard Blucher, 2 a. edição, GRCEZ, L. N. & LVREZ G.. Hidrologia. 2ª.ed. revista e atualizada. São Paulo: Editora Edgard Blucher MENDES & CIRILO, C.. B & J.. Geoprocessamento em Recursos Hídricos: princípios, integração e aplicação. 1º edição. Porto legre: BRH, p. MINISTÉRIO DO EXÉRCITO Diretoria de Serviço Geográfico (DSG). VIL CNEL, FOLH SC.22-Z-B- III (MI-1644), 1979, escala 1: MOT, S. Preservação e Conservação dos Recursos Hídricos. R. J. BES, PINTO et al. Hidrologia Básica. Editora Edgard. Blucher LTD. São Paulo RNZNI, G. Solos e ptidão das Terras do Município de Palmas Tocantins. Unitins, p. RESCK, D.V.S. Manejo e Conservação do Solo em Microbacias Hidrográficas. Planaltina: Embrapa CPC, p. (EMBRP CPC. Documentos, 40).

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