CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DA COMUNIDADE ARBÓREA DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DA FLONA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS

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1 - 1 - CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DA COMUNIDADE ARBÓREA DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DA FLONA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS Sylviane Beck Ribeiro

2 - 2 - UFSM Tese de Doutorado CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DA COMUNIDADE ARBÓREA DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DA FLONA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS Sylviane Beck Ribeiro PPGEF Santa Maria, RS, Brasil 2004

3 - 3 - CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DA COMUNIDADE ARBÓREA DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DA FLONA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS por Sylviane Beck Ribeiro Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Área de Concentração em Silvicultura, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para o grau de Doutor em Engenharia Florestal PPGEF Santa Maria, RS, Brasil 2004 Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciência Rurais

4 - 4 - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a Tese de Doutorado CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DA COMUNIDADE ARBÓREA DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DA FLONA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS elaborada por Sylviane Beck Ribeiro como requisito parcial para obtenção do grau de Doutor em Engenharia Florestal COMISSÃO EXAMINADORA: Prof. Dr. Solon Jonas Longhi (Presidente/Orientador) Profa. Dra. Sônia Maria Eisinger Prof. Dr. Sylvio Péllico Netto Prof. Dr. Miguel Antão Durlo Prof. Dr. Doádi Antônio Brena Santa Maria, 26 de julho de 2004

5 Dedico aos meus pais Demetrio Ribeiro e Dormecy Beck Ribeiro (in memorian), e às minhas irmãs Rosa Emilia Beck Ribeiro e Rosamari Beck Ribeiro que me apoiaram em todos os momentos de minha vida

6 - 6 - AGRADECIMENTOS Não é fácil agradecer todas as pessoas que participam no desenvolvimento de uma tese de doutorado, logo, peço desculpas a qualquer pessoa que esquecer o nome. Agradeço ao meu orientador Prof. Solon Jonas Longhi, pelas inúmeras vezes que me apoiou; e pela tranqüilidade e paz que me transmitiu para trabalhar. Ao meu co-orientador Doádi Antônio Brena pelo apoio e disponibilidade da logística que foi necessária para o desenvolvimento do trabalho. Aos professores do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da UFSM. Aos amigos Andréa Magalhães Freitas, Maristela Machado Araujo, Juliana Fernandes Gomes, Igor da Silva Narvaes, André Terra Nascimento, Tales Eduardo Rodrigues, Angelise Vieira Mendes, Luis Fernando Alberti. Ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, secretárias Lílian e Tita. Ao Projeto de Longa Duração PELD-CNPQ, pelo aporte financeiro e logístico, ao longo de toda a coleta de dados.

7 - 7 - SUMÁRIO Lista de Tabelas x Lista de Figuras xiv Resumo xv Abstract xvii 1 INTRODUÇÂO 1 2 REVISÃO DA LITERATURA Caracterização geral da Região Geologia Relevo Solo Clima Vegetação primitiva Fatores Ecológicos e de concorrência Umidade do solo Inclinação do solo Profundidade do solo Cor do solo Exposição à luz Quantidade de pedra Densidade do sub-bosque Parâmetros Fitossociológicos Diversidade Análise de Similaridade Classificação e Ordenação Técnicas de Classificação Análise de Agrupamento (Cluster) Análise de Discriminante Técnicas de Ordenação Componentes Principais Análise Fatorial 42

8 Análise de Correspondência Canônica (CCA) Regressão Logística 44 3 MATERIAL E MÉTODOS Caracterização geral da FLONA Histórico da FLONA Métodos de levantamentos Método de amostragem Coleta de dados Inclinação e exposição do terreno Área basal, distribuição de freqüência e densidade do subbosque Fatores físicos do solo Métodos de Análise Análises Fitossociológica e Biométrica Análise de Agrupamento (Cluster) Análise do Discriminante Análise de Similaridade Análise de Correspondência Canônica Análise de Regressão Logística 66 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização geral da floresta Composição florística Estrutura fitossociológica Parâmetros dendrométricos Análise de agrupamento (Cluster - TWINSPAN) Significância dos agrupamentos (Análise Discriminante) Similaridade entre os grupos florísticos obtidos Caracterização geral dos grupos florísticos obtidos Grupo 1 Formação Podocarpus Composição florística Estrutura fitossociológica 101

9 Parâmetros dendrométricos Grupo 2 Formação Sebastiania Composição florística Estrutura fitossociológica Parâmetros dendrométricos Grupo 3 Formação Araucaria Composição florística Estrutura fitossociológica Parâmetros dendrométricos Análise de gradientes ambientais (CCA) Grupo 1 Formação Podocarpus Grupo 2 Formação Sebastiania Grupo 3 Formação Araucaria Regressão Logística Podocarpus lambertii (Pinheiro-bravo) Araucaria angustifolia (Pinheiro - brasileiro) Cryptocarya aschersoniana (Canela-vick) Sebastiania commersoniana (Branquilho-comum) Sebatiania brasiliensis (Branquilho-leiteiro) Contribuição silvicultural CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Conclusões Recomendações REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 149 ANEXOS 162

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Classificação topográfica do terreno de acordo com os graus de declividade do solo 17 TABELA 2 - Classes e valores utilizados para a avaliação da profundidade do solo 17 TABELA 3 - Classificação da pedregosidade na superfície do terreno 22 TABELA 4 - Tabela de contingência entre duas amostras 1 e 2 29 TABELA 5 - Modelo da matriz de dados com a densidade das espécies para análise de agrupamento pelo programa TWINSPAN 62 TABELA 6 - Modelo da primeira matriz de dados para Análise Canônica pelo programa TWINSPAN (densidade das espécies x parcelas) 65 TABELA 7 - Modelo da segunda matriz de dados para Análise de Correspondência Canônica (fatores ecológicos x parcelas) 66 TABELA 8 - Modelo de matriz de dados com a presença/ausência das espécies e fatores ecológicos e de concorrência por parcela para Análise de Regressão Logística 67 TABELA 9 - Parâmetros estimados para o modelo de regressão logística 68 TABELA 10 - Espécies encontradas na área da FLONA de São Francisco de Paula, RS, com as respectivas famílias, nomes científicos e populares 72 TABELA 11 - Parâmetros fitossociológicos para as espécies arbóreas e arbustivas, amostra com CAP 30 cm, na FLONA de São Francisco de Paula, RS 77 TABELA 12 Parâmetros dendrométricos da Floresta Ombrófila Mista da FLONA de São Francisco de Paula, RS e do Estado 79

11 TABELA 13 - Estatística do teste de seleção de espécies (variáveis) discriminantes para a matriz de dados brutos. 84 TABELA 14 - Estatística do teste de seleção de variáveis discriminantes, em ordem de entrada, após 41 Steps. 88 TABELA 15 - Estatística do teste de seleção das funções discriminantes: autovalores, variância explicada e correlação canônica. 89 TABELA 16 - Estatística do teste de seleção das funções discriminantes: Lambda de Wilks, Chi-quadrado, grau de liberdade e significância. 89 TABELA 17 - Coeficientes padronizados das funções discriminantes canônicas, para a matriz de dados brutos. 91 TABELA 18 - Coeficientes das funções discriminantes para cada um dos grupos florísticos obtidos. 93 TABELA 19 - Centróides das funções discriminantes canônicas avaliados para os três grupos florísticos encontrados. 94 TABELA 20 - Número de casos e percentagens de classificações das parcelas nos três grupos florísticos determinados. 96 TABELA 21 - Diversidade e Similaridade entre os grupos florísticos na Floresta Ombrófila Mista da FLONA de São Francisco de Paula, RS 97 TABELA 22 - Espécies exclusivas dos grupos florísticos da Floresta Ombrófila Mista da FLONA de São Francisco de Paula, RS 98 TABELA 23 - Estrutura horizontal do Grupo 1, da FLONA de São Francisco de Paula, RS 102

12 TABELA 24 - Parâmetros dendrométricos dos grupos florísticos da Floresta Ombrófila Mista da FLONA de São Francisco de Paula, RS 104 TABELA 25 - Estrutura horizontal do Grupo 2, da FLONA de São Francisco de Paula, RS 107 TABELA 26 - Estrutura horizontal do Grupo 3, da FLONA de São Francisco de Paula, RS 111 TABELA 27 - Coeficiente de correlação entre as variáveis ambientais e os dois primeiros eixos de ordenação da análise de correspondência canônica do Grupo 1. FLONA de São Francisco de Paula, RS 115 TABELA 28 - Coeficiente de correlação entre as variáveis ambientais e os dois primeiros eixos de ordenação da análise de correspondência canônica do Grupo 2. FLONA de São Francisco de Paula, RS 118 TABELA 29 - Coeficiente de correlação entre as variáveis ambientais e os dois primeiros eixos de ordenação da análise de correspondência canônica do Grupo 3. FLONA de São Francisco de Paula, RS 122 TABELA 30 - Tabela de classificação da regressão logística para a variável dependente Podocarpus lambertii 127 TABELA 31 - Variáveis independentes selecionadas pela regressão logística pelo método Forward Stepwise, para Podocarpus lambertii 127 TABELA 32 - Tabela de classificação da regressão logística para a variável dependente Araucaria angustifolia 130 TABELA 33 - Variáveis independentes selecionadas pela regressão logística pelo método Forward Stepwise, para Araucaria angustifolia 130 TABELA 34 - Tabela de classificação da regressão logística para a variável dependente Cryptocarya aschersoniana 133

13 TABELA 35 - Variáveis independentes selecionadas pela regressão logística pelo método Forward Stepwise, para Cryptocaria aschersoniana 134 TABELA 36- Tabela de classificação da regressão logística para a variável dependente Sebastiania commersoniana 136 TABELA 37 - Variáveis independentes selecionadas pela regressão logística pelo método Forward Stepwise, para Sebatiania commersoniana 137 TABELA 38 - Tabela de classificação da regressão logística para a variável dependente Sebatiania brasiliensis 140 TABELA 39 - Variáveis independentes selecionadas pela regressão logística pelo método Forward Stepwise para Seatiania brasiliensis 140 TABELA 40 - Características dos grupos florísticos obtidos na FLONA de São Francisco de Paula, RS 143

14 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Estado do Rio Grande do Sul, com a localização da Cidade de São Francisco de Paula e Área da FLONA 48 FIGURA 2 - Conglomerado (parcela) quadrado de m 2 de superfície, subdividido em 100 subunidades de 100m 2 51 FIGURA 3 - Fluxograma do procedimento de análise 58 FIGURA 4 - Classificação das unidades amostrais avaliadas na FLONA de São Francisco de Paula, em três grupos florísticos 81 FIGURA 5 - Mapa territorial dos grupos florísticos determinados, com a localização de seus respectivos centróides. 95 FIGURA 6 - Diagrama de ordenação produzidos pela análise de correspondência canônica, baseado nos dados das espécies mais abundantes do Grupo 1. FLONA de São Francisco de Paula, RS 116 FIGURA 7 - Diagrama de ordenação produzidos pela análise de correspondência canônica, baseado nos dados das espécies mais abundantes do Grupo 2. FLONA de São Francisco de Paula, RS 119 FIGURA 8 - Diagrama de ordenação produzidos pela análise de correspondência canônica, baseado nos dados das espécies mais abundantes do Grupo 3 da FLONA de São Francisco de Paula, RS 123

15 RESUMO Tese de Doutorado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DA COMUNIDADE ARBÓREA DA FLORESTA OMBRÓFILA MISTA DA FLONA DE SÃO FRANCISCO DE PAULA, RS Autora: Sylviane Beck Ribeiro Orientador: Solon Jonas Longhi Local e Data da Defesa: Santa Maria, 26 de julho de A Floresta Ombrófila Mista é um ecossistema bastante complexo, que se encontra atualmente bastante fragmentado com escassos remanescentes, que precisam ser manejados e, para isso, necessitam de estudos que visam o entendimento de sua estrutura e dinâmica. A área onde foi realizado o estudo pertence à Floresta Nacional de São Francisco de Paula (FLONA), com área de 1.606,70 ha. Localiza-se a 930 m de altitude, no município de São Francisco de Paula a 27 Km da cidade, entre as coordenadas geográficas e ' de latitude sul e ' e de longitude oeste, na serra gaúcha, nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, na microrregião dos Campos de Cima da Serra. O trabalho teve como objetivos: (i) identificar as espécies que constituem a Floresta Ombrófila Mista de São Francisco de Paula; (ii) encontrar os fatores ambientais que delimitam as comunidades que compõem a floresta e como estes atuam sobre ela; (iii) determinar agrupamentos florísticos distintos e assim; (iv) fornecer subsídios básicos, acerca do comportamento destas espécies na Floresta Ombrófila Mista, podendo tais informações contribuírem para o seu estudo dentro da Ciência Florestal, mais precisamente nas áreas de Manejo Florestal, Silvicultura e Ecologia. A amostragem utilizada para a coleta de dados consistiu-se de 10 conglomerados permanentes de 100 m x 100 m ( m 2 ), os quais foram divididos em 10 faixas de 10 m x 100 m (1.000 m 2 ) e estas subdivididas em 10 subunidades de 10 m x 10 m (100 m 2 ), totalizando 100 subunidades amostrais em cada conglomerado. A Análise de Cluster, utilizando o programa TWINSPAN, foi utilizada para determinar os agrupamentos florísticos da vegetação arbórea da FLONA e a Análise de Correspondência Canônica (CCA) através do programa CANOCO para a determinação dos fatores ecológicos limitantes para a ocorrência das espécies indicadoras dentro dos grupos. As análises delinearam três grandes grupos. O primeiro grupo teve como espécie indicadora Podocarpus lambertii, Myrciaria tenella e Eugenia uruguayensis e os fatores limitantes do grupo foram: cor do solo (50 75 e > 75 de profundidade), profundidade do solo e quantidade de pedra. Obteve uma baixa diversidade (H =1,7986) e uma alta similaridade com os outros grupos florísticos. O segundo grupo apresentou como espécies indicadoras Sebastiania commersoniana, Sebastiania brasiliensis e Cryptocarya aschersoniana e, como fatores ecológicos, umidade, quantidade de pedra, cor do solo e profundidade do solo. Teve, também, baixa diversidade florística (H = 1,6192) e alta similaridade com os outros grupos. A Araucaria angustifolia e Ilex paraguaiensis foram as espécies indicadoras do terceiro grupo, que apresentou como fatores limitantes inclinação, umidade do solo e cor do solo Apresentou uma diversidade baixa de (H = 1,4653) e também

16 uma alta similaridade com os outros grupos florísticos. Conclui-se que os grupos florísticos encontrados não diferem muito entre si, devido à baixa diversidade e alta similaridade florística, porém, as espécies formadoras dos grupos são exigentes a diferentes tipos de fatores ecológicos para sua ocorrência. A Regressão Logística, aplicada às espécies preferencias dos grupos, veio corroborar com os resultados encontrados pela CCA, isto é, foram encontrados os mesmos fatores ambientais relevantes para a presença das espécies indicadoras dos grupos. Palavras-chave: Classificação, Ordenação, Floresta Ombrófila Mista

17 ABSTRACT Tese de Doutorado Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brasil CLASSIFICATION AND ORDINATION OF THE ARBOREAL COMMUNITY OF THE MIXED OMBROPHYLOUS FOREST OF SÃO FRANCISCO DE PAULA S FLONA. Authora: Sylviane Beck Ribeiro Adviser: Solon Jonas Longhi Place and Date of defence: Santa Maria, july, 26, At present, the mixed ombrophylous forest is a very complex kind of phytogeographycal ecosystem, highly fragmented, with rare remanescents, and about which there are few studies. The area where this study was realized is located in the municipality of São Francisco de Paula Rio Grande do Sul State, Brazil 27 km far from the city, between and S, and and W., in the serra gaúcha, northeastern Rio Grande do Sul, in the micro region of the Campos de Cima da Serra. São Francisco de Paula s FLONA s total area is 1, ha and altitude of 930 m. This work aims to: (i) identify which species constitute São Francisco de Paula s mixed ombrophylous forest; (ii) find which environmental factors delimit the communities that compound the forest and how such factors act on it; (iii) determine different floristic groups and then; (iv) provide basic subsidies about these species behavior in the mixed ombrophylous forest, since such information may contribute for its study in Forest Sciences, mainly in the areas of Forest Handling, Silviculture and Ecology. As sampling unities, we applied ten 100 m X 100 m lasting conglomerates (10,000 m² surface), divided into 10 lines of 10 m X 100 m (1,000 m²) and these ones were subdivided into 10 subunities of 10 m X 10 m (100 m²), in a total of 100 subunities. Cluster s Analysis (TWINSPAN program) was used to determine the floristic groups that occurred in the FLONA. And Canonic Correspondence Analysis (CANOCO program, version 3.1) showed the limiting ecological factors to the occurrence of the indicatory species inside the groups. The analyses outlined three big groups. The first group obtained low diversity (H =1,7986) and consequently a high similarity to the other floristic groups. It had Podocarpus lambertii, Myrciaria tenella and Eugenia uruguayensis, as its indicatory species, and its limiting factors were: soil color (50-75 e > 75 depth), soil depth and quantity of stone. The second group showed as indicatory species Sebastiania commersoniana, Sebastiania brasiliensis and Cryptocarya aschersoniana, and as ecological factors inclination, humidity, quantity of stone, soil color, and soil depth. Diversity, calculated by Shannon s Index, was low (H =1,6192) and similarity, calculated by Sorensen s Index, was high among the groups. Araucaria angustifolia and Ilex paraguariensis was the indicatory species of the third group, which showed low diversity (H = 1,4653), else a high similarity to other floristic groups. The conclusion is that the groups are not different one each other, because of low diversity and high floristic similarity, however the groups forming species demand different kinds of ecological factors for their occurrence. Logistic regression corroborates the results found

18 by CCA, that is, the groups indicatory species are determined by the same relevant environmental factors. Keywords: Classification, ordination; community, Mixed Ombrophylous forest

19 INTRODUÇÃO A destruição das florestas é uma das maiores preocupações de nossa época. A cada ano, segundo Perlin (1989), o mundo perde cerca de 15 milhões de hectares de floresta. De acordo com as estimativas das Nações Unidas, entre 1950 e 1980, foram destruídas quase 40% das florestas da América Central. Entre os problemas relacionados com o desmatamento estão o esgotamento dos estoques de madeira, que ainda é fonte primária de energia de três quartos da população dos países em desenvolvimento, graves inundações, destruição acelerada do solo, desertificação gradativa e diminuição da produtividade da terra. Se a taxa atual de desmatamento não diminuir, esses problemas alcançarão enormes conseqüências, como por exemplo, o desaparecimento da maioria das florestas tropicais ainda existentes e, com elas, muitas espécies de plantas e animais da terra. O Brasil apresenta uma expressiva diversidade de ecossistemas florestais devido à sua grande área física e aos diversos tipos de clima e solo existentes em seu território. Porém, os seus ecossistemas vêm sendo explorados de maneira predatória provocando uma redução drástica de diversas comunidades vegetais com características especiais. A Floresta Ombrófila Mista é um destes ecossistemas que se encontram atualmente bastante fragmentados com escassos remanescentes. Existem poucos estudos sobre a dinâmica e estrutura deste tipo fitogeográfico, bastante complexo, constituído de diversos tipos de comunidades, variáveis ao longo de sua área de distribuição natural. Tais estudos são importantes e necessários como subsídios para o estabelecimento de uma política de conservação eficiente desses ecossistemas (Nascimento, 2000). Segundo Braun-Blanquet (1979) o conhecimento seguro do comportamento das espécies em uma comunidade é de vital importância para o entendimento dos aspectos fitossociológicos e dinâmicos das mesmas. Estudos florísticos da vegetação sem um conhecimento suficiente das espécies são cientificamente inúteis. Os objetivos destes estudos são reconhecer a importância das espécies e suas formas de vida na comunidade e, assim, determinar as leis que regulam as relações dos organismos na mesma. Portanto, não é possível alcançar uma definição precisa das unidades

20 fitossociológicas de uma comunidade, sem um conhecimento da composição florística e do habitat (conjunto de fatores externos que atuam sobre a comunidade) das mesmas. Muitos desses conhecimentos podem ser obtidos pela Fitossociologia, que segundo Braun-Blunquet (1979), é a ciência que estuda os agrupamentos de plantas, suas inter-relações e a dependência frente ao meio ambiente vivo e inanimado. Estudos desta natureza foram utilizados para avaliar a composição, estrutura e inter-relações ambientais do remanescente de Floresta Ombrófila Mista localizada na Floresta Nacional (FLONA) de São Francisco de Paula - RS. A FLONA de São Francisco de Paula possui área de ha, das quais 901,2 ha estão cobertas por florestas nativas e as restantes 704,8 ha por reflorestamentos homogêneos com Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Pinus spp. e Eucalyptus spp., açudes, barragens, estradas e outros. Tem uma produção florestal estimada, pelo plano de manejo para comercialização de madeira, de m 3 /ano. Possui uma fauna abundante e bastante diversificada, sendo local propício para estudos de ecologia de espécies, algumas ameaçadas de extinção. Há quantidade de água de boa qualidade, com inúmeras nascentes que possibilitam a criação de peixes e aves aquáticas. A FLONA possui como principais atividades a exploração de produtos e subprodutos florestais, como a madeira, a erva-mate e as sementes de Araucária; a educação ambiental; a pesquisa e a investigação; a conservação e a preservação do Patrimônio Natural, mantendo sempre o contato permanente com unidades e instituições de pesquisa para o desenvolvimento de projetos. O presente trabalho está vinculado a um "projeto-mãe", projeto PELD (Pesquisas Ecológicas de Longa Duração), denominado "Conservação e Manejo Sustentável de Ecossistemas Florestais", com previsão de estudos para até O "projeto-mãe" assumiu características de transdisciplinaridade, pois envolve atividades conjuntas de três Universidades brasileiras, a Universidade Federal do Paraná, a Universidade Federal de Santa Maria e a Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Terão a cooperação de pesquisadores de outras três Universidades do exterior, Universidade de Freiburg - Alemanha, Universidade de Ehime - Japão e Universidade de Michigan - USA. Inicialmente o projeto tinha como enfoque caracterizar detalhada e integradamente os processos, os mecanismos e os fatores relevantes em ecossistemas florestais, principalmente no que diz respeito ao comportamento dinâmico das florestas e de sua

21 capacidade de regeneração natural, para assim propor indicativos concretos sobre a dinâmica de funcionamento destes ecossistemas. Após a coalizão das três Universidades estrangeiras, ao "projeto-mãe", seu objetivo principal passou a ser: "Quantificar e qualificar a longo prazo o grau de alteração na produtividade (biomassa) e biodiversidade de diversos ecossistemas florestais brasileiros em função da magnitude e da intensidade das atividades antrópicas." Entre as metas, no campo científico, que o "projeto-mãe" pretende atingir, estão: (i) montagem de uma coletânea do material de todas as espécies vegetais ocorrentes nos ecossistemas abordados, que permitirá a correta identificação das espécies encontradas, cujas exsicatas serão incorporadas aos herbários dos cursos de Engenharia Florestal; (ii) caracterização da estrutura horizontal e vertical dos ecossistemas abordados, bem como avaliar o comportamento das comunidades arbóreas ocorrentes, para oferecer subsídios básicos para a proposta de Conservação e Manejo destes recursos florestais e; (iii) caracterização dos ecossistemas abordados nas diferentes unidades experimentais incluídas no projeto, para assim conhecer mais profundamente o nível de evolução dos estágios sucessionais nos diferentes ecossistemas abordados para melhor formalizar a proposta de sua conservação e manejo sustentável. O presente trabalho pretende fornecer subsídios ao projeto PELD Conservação e Manejo Sustentável de Ecossistemas Florestais, entre eles da FLONA de São Francisco de Paula. Tem como objetivos: a) identificar quais as espécies que constituem a Floresta Ombrófila Mista de São Francisco de Paula; b) encontrar quais fatores ambientais que delimitam as comunidades que compõem a floresta e como estes atuam sobre ela; c) determinar agrupamentos florísticos distintos e, assim; d) fornecer subsídios básicos acerca do comportamento destas espécies na Floresta Ombrófila Mista, podendo tais informações contribuir para o seu estudo dentro da Ciência Florestal, mais precisamente nas áreas de Manejo Florestal, Silvicultura e Ecologia.

22 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Caracterização geral da Região Geologia Na Região Sul o vulcanismo continental está representado por espessos e extensos derrames de lavas, bem como por diques e soleiras, com pequenos e eventuais corpos de rochas, sedimentares associados. Tal conjunto de litologias constitui a Formação Serra Geral, dividida em duas porções A Seqüência Básica e a Seqüência Ácida (Kaul, 1990). A Seqüência Básica da Formação da Serra Geral, compreende derrames de basalto, andesito e basalto com vidro, além de brechas vulcânicas e sedimentares, diques e soleiras de diabásico e corpos de arenito interderrames. Cada derrame basáltico pode aparecer diferenciado, estruturalmente, em quatro zonas: zona basal, de disjunção horizontal; zona central, de disjunção colunar, normalmente ampla; zona superior, de disjunção horizontal; e zona vesicular, no topo. A Seqüência Ácida da Formação da Serra Geral, que corresponde a áreas de relevo menos dissecado e menos arrasado, compreende derrames de dacitos pórfiros, dacitos felsíticos, riolitos felsíficos, riocitos felsíficos, basaltos pórfiricos e fenobasaltos vítreos. Os dois últimos tipos de rochas têm características petrográficas de vulcânicas básicas; entretanto, quimicamente são vulcânicas ácidas. A seqüência é, essencialmente, produto de contaminação de magma básico, gerado no Manto Superior, com rochas siálicas da Crosta Inferior (Kaul, 1990). Autores, indicam que até o momento, que a formação originou-se em tempos juracretácicos Relevo Na unidade de Relevo Planalto das Araucárias, na sua parte leste, ocorrem cotas altimétricas que ultrapassam 1200 m próximo à escarpa conhecida como Serra Geral. Em alguns pontos registram-se cotas altimétricas superiores a 1500 m, com a presença de

23 relevos residuais acimade 1800 m, como o Morro da Igreja, com 1822 m de altitude, localizado próximo a São Joaquim (SC) (Hermann & Rosa, 1990). A costa da Serra Geral, apresenta um desnível médio de 400 m, aparecendo em quase toda a borda oriental do planalto. Já, na porção oeste, as cotas decaem gradativamente em direção à parte central da Bacia Sedimentar do Paraná, atingindo, no máximo, 300 m. A mudança do desnível está relacionado ao mergulho das camadas da bacia sedimentar, caracterizando o relevo da unidade como um planalto monoclinal. O relevo tem essa variação altimétrica em função do aprofundamento da drenagem dos rios principais, como o Iguaçu e o Uruguai. Esses rios apresentam vários trechos com desníveis entre as partes interfluviais e o fundo do vale acentuados em função da potência e do gradiente do rio. Outro fator importante para compreender a topografia da área são os desníveis existentes nos contatos entre as áreas conservadas e as áreas dissecadas que, em muitos setores, é marcado por forte ruptura do declive (Hermann e Rosa, 1990) Solo Com base no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SBCS (Embrapa, 1999), são encontrados na FLONA, CAMBISSOLO HÚMICO Alumínico, CHERNOSSOLO ARGILÚVICO Férrico e NEOSSOLO LITÓLICO Eutrófico (Streck et al., 2002). Os Cambissolos são solos em processo incipientes de formação, variam de rasos a profundos, a drenagem altera de bem drenados a imperfeitamente drenados, dependendo da posição que ocupa na paisagem. No perfil dos cambissolos ocorre a presença de fragmentos de rochas, assim, pouca intemperização do material (Streck et al., 2002). O Cambissolo Húmico alumínico é o um solo com média quantidade de matéria orgânica, com Al trocável 4 cmol/kg; saturação por Al 50%), logo, extremamente ácido. Este tipo de solo ocorre em ambientes onde a alta pluviosidade e as baixas temperaturas favorecem a acumulação de matéria orgânica, na Região dos Campos de Cima da Serra, em relevo ondulado a forte ondulado (Streck et al., 2002). Os Chernossolos são solos escuros com alta fertilidade química, variam de rasos a profundos. Se caracterizam por apresentar razoáveis teores de material orgânico, o que lhe confere cores escuras ao horizonte superficial que é do tipo A chernozêmico e tem

24 alta fertilidade química (saturação por bases 65%) e alta CTC (Capacidade de Troca Catiônica) em todo o perfil. Um elevado teor de ferro ( 18%) identifica os Chernossolos Argilúvicos férricos, os quais ocupam áreas de pequena extensão, em relevo ondulado a fortemente ondulado, exigem práticas conservacionistas intensivas e oferecem condições para o uso com culturas anuais, fruticulturas e reflorestamento (Streck et al., 2002). Os Neossolos são solos novos, isso é, pouco desenvolvidos; são rasos ou profundos encontrados nas mais diversas condições de relevo e drenagem. Os Neossolos Litólicos, têm pequena espessura, ocorrem em regiões de relevo forte ondulado e montanhoso, geralmente com pedregosidade e afloramento de rochas, têm baixa capacidade de infiltração e armazenamento de água no solo e alta suscetibilidade à erosão hídrica, impossibilitando o seu uso para culturas anuais. Aréas de Neossolos Litólicos com declividade superior a 30% devem ser mantidas com cobertura vegetal natural, constituindo-se área de preservação permanente (Streck et al., 2002) Clima O clima da área de estudo, de acordo com a classificação de Köppen, é do tipo Cfb, mesotérmico médio. Este clima domina as cotas altimétricas entre e 1.000m no norte do Rio Grande do Sul. Compreende apenas 0,7% do Estado, estando relacionado às cotas altimétricas mais elevadas da região, com sua ocorrência esparsa em numerosos e pequenos locais montanhosos, geralmente pouco povoados. Entretanto, duas áreas de ocorrência deste tipo climático merecem destaque pela sua extensão territorial e pelos povoamentos nelas existentes. Trata-se da superfície da chapada de Palmas e da chapada de Vacaria-Lages-São Joaquim, estando a área de estudo compreendida nesta última (Nimer, 1990). Nesta região, de clima característico, há pelo menos um mês com temperatura média inferior a 10 C, possuindo inverno acentuado, cujo frio é uma constante dia e noite, e verão onde calor é praticamente ausente, pelo efeito da altitude. Resulta daí que, na área em estudo, a amplitude térmica é menos importante do que as verificadas nas superfícies baixas da Região Sul, o que determina uma temperatura média anual muito baixa, situando-se entre 12 e 14 C na superfície de Vacaria-Lages-São Joaquim. Mesmo assim, enquanto o verão se caracteriza por

25 temperaturas muito amenas, o inverno é caracterizado por constante e acentuado frio. Como efeito, a média do mês mais quente (janeiro) oscila em torno de 20 C; a média das máximas diárias, em torno de 26 C, e a máxima absoluta tem pouca possibilidade de ultrapassar 34 C. No inverno, entretanto, a temperatura cai diariamente a níveis próximos de 0 C. Por este motivo, a média das mínimas diárias mantém-se abaixo de 6 C durante todo o inverno e o número de noites frias varia de 15 a 20 dias por ano. A nevada, embora não seja um fenômeno muito comum, não constitui uma raridade, como acontece nas áreas de Clima Mesotérmico Brando. Decorre daí que o inverno, nestas áreas de Clima Mesotérmico Médio Cfb, possui média térmica inferior a 10 C, pelo menos em julho, seu mês mais frio (Nimer, 1990) Vegetação primitiva Rambo (1956) divide o Estado do Rio Grande do Sul em duas formações vegetais, a do campo e a da floresta. Da área total do Estado, cerca de km² (46,26%) são campos, 98,327 km² (34,47%) matas e o restante, atribuído à vegetação litorânea, banhados inundáveis e outras formações. Para o mesmo autor, as variações climáticas das diversas partes do Estado não são suficientes para explicar a presença dessas duas formações, uma vez que a formação climática conveniente no Estado do Rio Grande do Sul é a da Floresta Alta Subtropical. Os campos são formações climáticas e edáficas na sua origem e relitos históricos ou manchas no tempo atual. Segundo Jarenkow (1994), a distribuição atual das formações vegetais do sul do Brasil resulta de um processo histórico, cujo entendimento remete a abordagens multidisciplinares, em diferentes momentos de sua evolução, principalmente aqueles ocorridos a partir do final do Terciário. Para o autor, outras formações ou sub-formações florestais, de maior ou menor importância, podem ainda ocorrer no Estado, no interior das diferentes regiões fitogeográficas, como Matas de Restinga, Matas Insulares, Matas de Galeria, entre outras. Segundo Leite & Klein (1990) a vegetação do Estado do Rio Grande do Sul compreende nove regiões fitoecológicas ou fitogeográficas: Região da Floresta Ombrófila Densa (Floresta Atlântica); Região da Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucária);

26 Região da Floresta Estacional Semidecidual (Floresta Subcaducifólia); Região da Floresta Estacional Decidual (Floresta Caducifólia); Região da Savana (Cerrado e Campo); Região da Estepe (Campanha Gaúcha); Região da Savana Estépica (Campanha Gaúcha); Áreas das Formações Pioneiras de Influência Marinha (Restingas e Dunas); e Área de Tensão Ecológica (contatos). Na FLONA de São Francisco de Paula o tipo fitogeográfico predominante é a Floresta Ombrófila Mista ou Floresta de Araucária ou Floresta de Pinheiro. Segundo Rambo (1956), o pinheiro ocorre em toda a borda superior livre do planalto, a começar do norte de Santa Maria até o extremo nordeste; nos vales superiores e nas cabeceiras dos Rios Caí, Taquari, das Antas, Jacuí e Pelotas; em grupos isolados ou densos sociedades, nos capões disseminados por todo o planalto; em indivíduos solitários em pleno campo, como se observa a leste de Cruz Alta; em mistura com a floresta virgem do Alto Uruguai, ao norte de Passo Fundo e Lagoa Vermelha. O mesmo autor afirma que o pinheiro é exclusivo do planalto, ocorrendo em altitudes entre 500 m a Oeste e 1000 m ao Leste. Nunca desce, a não ser em manchas ocasionais. Diferencia-se três núcleos principais do pinheiral: na aba do setor meridional da escarpa, entre o Rio Taquari e o Rio dos Sinos; na borda dos Aparados entre o Rio Maquiné e o Rio das Antas; e em pleno planalto central, no curso superior do Rio Jacuí, ao sul de Passo Fundo. Segundo Leite & Klein (1990) a concepção de Floresta Ombrófila Mista procede da ocorrência da mistura de floras de diferentes origens, definindo padrões fitofisionômicos típicos em zona climática pluvial. A área onde a coexistência de representantes da flora tropical (afro-brasileira) e temperada (austro-brasileira), com marcada relevância fisionômica de elementos Coniferales e Laurales, é denominada Planalto Meridional Brasileiro, área de dispersão natural do pinheiro-brasileiro ou do pinheiro-do-paraná, a Araucaria angustifolia ou curiirama dos indígenas, espécie gregária de alto valor econômico e paisagístico. Segundo Klein apud Leite & Klein (1990) a araucária e outros elementos de origem temperada, em face às suas características heliófilas, encontram-se hoje desfavorecidos, não só pela intervenção destruidora do homem, mas pela incompatibilidade com o clima atual.

27 Os terrenos entre aproximadamente, os 500 e os 800 m de altitude estão enquadrados na formação montana (Leite e Sohn, apud Leite & Klein, 1990) e caracterizam-se por um clima sem época seca, com período frio (Temperatura média Tm 15º C) curto ou ausente e período quente longo (Tm 20º C). A área mais típica e representativa da Floresta Ombrófila Mista é aquela das altitudes superiores aos 800 m, principalmente dos terrenos altomontanos. Seu clima é o mais frio da região e com maiores índices de geadas noturnas. Caracteriza-se pela ausência de período seco e ocorrência de longo período frio (Tm 15º C). O período quente anual (Tm 20º C) é geralmente curto ou ausente. Sob estas condições climáticas e de acordo com a diversificação de outros parâmetros ambientais, poder-se-ia determinar, na área típica da Floresta Ombrófila Mista, dois grupos distintos de comunidades com araucária e lauráceas: um, onde o pinheiro se distribuía de forma esparsa por sobre bosque contínuo, no qual 70 a 90% das árvores pertenciam às espécies: imbuia (Ocotea porosa), espécie mais representativa, canela-amarela (Nectandra lanceolata), canela-preta (Nectandra magapotamica), canelafogo ou canela-pururuca (Cryptocarya aschersoniana) acompanhadas da sapopema (Sloanea monosperma), por vezes bastante freqüente, da guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa) e erva-mate (Ilex paraguariensis); outro grupo, onde a araucária formava um estrato de 60 a 80% de folhosas, principalmente das espécies: canela-lageana (Ocotea pulchella), espécie dominante, canela-amarela (Nectandra lanceolata), canela-guaicá (Ocotea puberula), canela-fedida (Nectandra grandiflora), comboatá-vermelho (Cupania vernalis) e comboatá-branco (Matayba elaeagnoides), acompanhadas de casca-d anta (Drimys brasiliensis), pimenteira (Capsicodendron dinisii), guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa) e diversas mirtáceas e aquifoliáceas. Acompanhando planícies sedimentares recentes dispersas em diferentes altitudes e latitudes e sujeitas a periódicas inundações, ocorre um tipo de formação definida como Aluvial. Nela o pinheiro-do-paraná geralmente consorcia-se com branquilho (Sebastiania commersoniana), jerivá (Syagrus romanzoffiana), murta (Blepharocalyx salicifolius), corticeira-do-brejo (Erythrina cristagalli), tarumã (Vitex megapotamica), açoita-cavalo (Luehea divaricata), salgueiro (Salix humboldtiana), além de aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius) e diversas espécies de mirtáceas (Leite & Klein, 1990).

28 Na região de Floresta Ombrófila Mista é comum a ocorrência de campos. Nestes se verifica grande número de capões e bosques, muitas vezes com a presença de Araucaria angustifolia, denotando o lento processo de invasão das florestas nas áreas de campo. Muito comum nestes campos é a ocorrência de araucária isoladas junto aos capões (SUDESUL, 1978). Segundo Rambo (1956), os capões também são típicos na porção leste do Planalto (São Leopoldo), principalmente nos mananciais de água. Em sua composição destacamse as espécies arborescentes do parque campestre, que são as aroeiras (Schinus spp.), assim como exemplares da mata virgem como cedro (Cedrela fissilis), cangerana (Cabralea canjerana), louro (Cordia trichotoma), figueira (Ficus luschnathiana), jerivá (Syagrus romanzoffiana), chá-de-bugre (Casearia sylvestris), mamica-de-cadela (Zanthoxylum sp.) e camboatá (Matayba elaeagnoides). No interior cresce vegetação lenhosa baixa, constituída de laranjeira-do-mato (Actinostemum concolor = Gymnanthes concolor), cincho (Sorocea bonplandii), rubiáceas e monimiáceas arbustivas, salsaparrilhas (Smylax sp.), entrelaçados por cipós. É uma mata virgem em escala reduzida. 2.2 Fatores Ecológicos e de Concorrência A palavra ecologia deriva do grego oikos que significa casa e logos que significa estudo, logo, ecologia é o estudo do ambiente da casa, incluindo todos os organismos contidos nela e todos os processos funcionais que a tornam habitável. Deste modo, ecologia é o estudo do lugar onde se vive (Odum, 1988). Uma definição concisa da ecologia moderna é dada por Edelbauer (1988): Ciência da inter-relação e das interinfluências das diferentes formas de vida e seu ambiente. Em épocas remotas os homens primitivos, quando escolhiam as plantas para a alimentação e para curar determinadas doenças, além de locais adequados para a caça e pesca, demonstravam o domínio do saber ecológico (Laroca, 1995). As primeiras obras que faziam referências à ecologia foram as de Hipócrates e Aristóteles ( ac). Este último, filósofo e naturalista grego, organizou o conhecimento sobre animais existentes na época, sendo considerado, por certos autores,

29 como um dos precursores da ecologia. No Brasil, o interesse pela ecologia moderna teve início desde a publicação de Ecologia Vegetal ( Plantesamfund ), pelo dinamarquês EUGENE WARMING, em 1895, e da classificação das formas de vida dos vegetais, por RAUNKIAER, em Assim, a ciência que estuda as inter-relações das plantas, entre si e com o meio, é relativamente nova, pois teve um desenvolvimento gradativo durante a história e muito ainda deve ser estudada e desenvolvida (Ferri, 1963; Laroca, 1995; Souza et. al., 1998). Segundo Laroca (1995), a ecologia pode ser dividida em duas grandes áreas: a auto-ecologia e a sinecologia. A AUTO-ECOLOGIA trata da ecologia do indivíduo e das populações e, nesta área, pode-se incluir a genética ecológica, comportamento animal (etologia), ecologia fisiológica, entre outras. A SINECOLOGIA envolve sistemas de muitas espécies: a comunidade, como um todo, ou parte das mesmas, ou ecossistemas (terrestres e aquáticos) e, portanto, nesta grande área pode-se incluir a fitossociologia. Os primeiros trabalhos em fitossociologia no Brasil foram realizados por Davis e Veloso em 1945 apud Souza et al. (1998). Antes disso não existiam dados sobre a vegetação brasileira. Somente a partir da década de 70, surgiram trabalhos nos quais foram avaliados a identificação taxonômica e os parâmetros fitossociológicos quantitativos absolutos e relativos. Atualmente fala-se muito sobre ecologia, fatores ecológicos, meio ambiente e manejo sustentado dos recursos naturais renováveis (Rio+10, encontro em Johanesburgo África do Sul, 2002), mas apenas uma pequena parte da população mundial possui conhecimento para entender a dinâmica e as inter-relações dos ecossistemas. Em um ecossistema natural, cada componente é dependente do outro e, portanto, devem ser estudados conjuntamente, para assim determinar suas influências sobre os seres vivos. Existem fluxos de energia e de matéria em cada ecossistema de forma a manter um equilíbrio ecológico. Com a modificação do equilíbrio ecológico, algumas espécies sucumbem ao passo que outras se multiplicam maciçamente. Assim, torna-se importante à realização de estudos sobre influência dos fatores ecológicos sobre o desenvolvimento das espécies vegetais (Odum, 1988). Durante a sua evolução o homem, muitas vezes, modificou os ecossistemas naturais de maneira a satisfazer suas necessidades. As intervenções humanas geralmente foram feitas sobre a vegetação, sistema hídrico e solo. Em função do

30 desenvolvimento, os ecossistemas naturais, através da retirada da vegetação nativa e do cultivo, se tornaram ecossistemas modificados (Odum, 1988). Estes ecossistemas modificados acabam forçando determinadas espécies a adaptarem-se às novas intensidades que os fatores ambientais ou fatores ecológicos atuam sobre elas. Segundo o autor, os fatores ecológicos são divididos em dois grandes grupos: (i) ABIÓTICOS (fatores físicos e químicos) e; (ii) BIÓTICOS (patógenos, parasitas, predadores, simbiontes, entre outros). Os componentes biótico e abiótico estão intimamente associados no solo, o qual, por definição, consiste na camada intemperizada da crosta terrestre com os organismos vivos e os produtos da sua decomposição intermisturados Umidade do solo A água é uma necessidade fisiológica para todo o ser vivo e, em relação ao ponto de vista ecológico, um fator limitante, principalmente em ambientes terrestres (Odum, 1988). De acordo com o autor, o ritmo diário da umidade da natureza (alta à noite, baixa durante o dia) afeta a umidade do solo juntamente com a temperatura e a luminosidade, ajudam a regular as atividades dos organismos e a limitar sua distribuição. A importância da água para o solo é evidente, pelo simples fato de ser um dos mais ativos agentes de destruição e desagregação das rochas e minerais. A água é um dos componentes do protoplasma das plantas, sendo obrigatória nas reações metabólicas, além de funcionar como transportadora de elementos nutritivos e dos componentes que se formam durante o metabolismo da planta e entre a planta e o solo (Vieira et al., 1988). Para os mesmos autores a capacidade do solo de reter água no estado líquido é resultante da ação conjunta e complexa de duas forças principais que são: (i) força de adesão: a atração que as partículas do solo exercem sobre as moléculas de água e; (ii) força de coesão: a atração que as moléculas de água exercem entre si. Não se deve esquecer que a importância da cada um desses fatores depende do estado de umidade do solo. Segundo Silva Júnior (1998), os solos associados a comunidades com SOLOS ÚMIDOS (glay húmico) apresentam teores mais altos de MO, Al, H + Al, P, Fe, Cu, Zn, e saturação de Al e os maiores conteúdos de areia fina e grossa. As comunidades com

31 SOLOS SECOS podem ter níveis de ph, Ca, Mg, K, Mn e saturação de bases. Já os solos de comunidades INTERMEDIÁRIAS apresentam os mais altos teores de argila e silte. O abastecimento de água é muito importante para o crescimento da floresta, mas a significação deste fator ecológico é naturalmente muito maior e não se limita só às árvores. A floresta regula o lançamento da água local e regional em grande escala, e este sim, é um fator significante para a cultura da terra. Todas as águas de precipitação retornam pela evaporação à atmosfera. Tanto dos continentes, como dos oceanos, sobe vapor à atmosfera sem cessar, sob influência do calor da radiação solar e dos ventos. Neste processo predominam os mares, por sua enorme extensão, como fornecedor da umidade (Silva Júnior, 1998). As circunstâncias de umidade de uma região climática serão determinadas, não somente pelas precipitações, mas também através da temperatura e distribuição de precipitação, ou seja, estes fatores determinarão em conjunto, se o clima será árido ou úmido (Silva Júnior, 1998). Logo, um fator relevante na manutenção da água no solo, é o relevo do lugar, pois sobre um terreno plano a quantidade de água será igual a da chuva. Já em terrenos com declividade, a água da precipitação, terá distribuição diferente, devido a sua lixiviação (Nagy & Cunha,1986). A floresta tem uma grande influência na quantidade de água da precipitação que chega ao solo. O dossel das copas forma uma superfície, que representa uma superfícielimite. Para cada chuva, uma certa parte da água consegue chegar ao solo da floresta sem obstáculos e o que vai influenciar nesta quantidade de chuva será: (i) as espécies de árvores da floresta; (ii) a densidade do povoamento; (iii) a idade; e (iv) o fechamento do dossel. Portanto, quanto mais fechado for o povoamento, menos água de precipitação chega ao solo (Nagy & Cunha, 1986). Para os autores, as características do solo causam diferenças consideráveis na umidade do solo de um sítio, porém, as maiores diferenças e oscilações da sua umidade serão provocadas pela vegetação do sítio.

32 Inclinação do terreno Segundo Silva Júnior (1998) a inclinação (topografia), que condiciona o regime de água nos solos, tem sido indicada como determinante de algumas características ambientais e, conseqüentemente, da distribuição da vegetação. Enfatiza, também, o papel direto da topografia no processo de um regime diferenciado da água. Furley e Oliveira-Filho, citados por Silva Júnior (1998), relatam que a topografia direciona a drenagem para os vales, resultando na presença do lençol freático próximo à superfície, durante quase todo o ano. Ressaltam, então, que a topografia é considerada um determinante primário da vegetação e pode definir a fisionomia, a composição florística, a riqueza em espécies e a densidade de árvores. Vieira et al. (1988) classificam as condições topográficas do relevo de uma região segundo os graus de declividade em: plana, suave ondulada, ondulada, forte ondulada e montanhosa (Tabela 1). TABELA 1 Classificação topográfica de acordo com os graus de declividade do solo. Especificação Porcentagem de declividade Plana < 3 0 Suave ondulada Ondulada Forte Ondulada Montonhosa > 45 0 Fonte: Vieira et al. (1988) Profundidade do solo Esta característica está relacionada com a espessura máxima do solo em que o sistema radicular das plantas não encontra dificuldade ou barreira física para penetrar livremente, facilitando a sua fixação e servindo de meio para a absorção de água e de nutrientes (Lepsch,1993; Sanchez,1981). A profundidade do solo tem influência sobre a fertilidade natural, especialmente se um ou mais nutrientes tem sua disponibilidade limitada, bem como sobre as práticas de manejo a serem utilizadas. Também tem influência no sistema ar-água, o qual, por sua vez, influencia a disponibilidade de nutrientes e sistema radicular das árvores (Vieira et al., 1988).

33 Os autores avaliam a profundidade dos solos através de 4 classes: raso, pouco profundo, profundo e muito profundo (Tabela 2). TABELA 2 Classes e valores utilizados para a avaliação da profundidade do solo. Especificação Profundidade do solo (cm) Raso 50 Pouco profundo Profundo Muito profundo >200 Fonte: Vieira et al. (1988) Cor do solo A cor do solo é uma das características que mais chama a atenção ao se estudar o solo. As várias tonalidades de coloração ajudam a separação dos horizontes e também a evidenciar condições de extrema importância, tais como: teores de matéria orgânica; quantidade de argila, silte e os componentes de ferro, permitem também a avaliação de propriedades relacionadas com a composição, aeração e drenagem do solo (Streck et al., 2002). Existem várias cores de solos, como: escuros, negros, cinzentos, vermelhos, amarelos e ocasionalmente brancos, nas mais variadas intensidades (Streck et al., 2002). Segundo Vieira et al. (1988) e Streck et al. (2002), a matéria orgânica nos horizontes O, H e A e em alguns horizontes B, é responsável pelas cores escuras, porém, a coloração dos horizontes pode, à medida que aumenta o teor de matéria orgânica, variar do branco ao negro. Já as cores brancas são proporcionadas, principalmente, pelo conteúdo de sílica na forma de quartzo, e pela ausência de materiais pigmentantes (matéria orgânica e óxidos de ferros). As cores vermelhas dependem do conteúdo de sesquióxidos e óxidos de Fe nãohidratados, enquanto as cores amarelas e cinza-amareladas, dos óxidos hidratados. O solo é tanto mais vermelho quanto menos hidratados forem os compostos de ferro. A cor avermelhada, apresentada pelos compostos de ferro, pode, também, dar seguras indicações sobre o grau de drenagem dos solos e, em geral, indica boa oxidação, boa drenagem e boa aeração, enquanto que as cores cinzentas ou cinza-azuladas indicam

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