REFLORESTAMENTO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE REALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR
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- Débora Lemos
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1 REFLORESTAMENTO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE REALIZADO NO MUNICÍPIO DE APUCARANA-PR VALERIO, Natan Fedrigo 1 ; MIKALOUSKI, Udson 2 RESUMO Neste trabalho, esperamos demonstrar o processo de reflorestamento realizado no centro-norte do estado do Paraná no município de Apucarana, na qual existe a presença de uma nascente que foi constatado irregularidades na área, e portanto se faz necessário promover a recomposição da vegetação nativa, que será realizada através de técnicas de reflorestamento, obtendo a regularização de áreas protegidas e assim a valorização e preservação do ecossistema e dos recursos naturais. Palavra-chave: Áreas protegidas; meio ambiente; recomposição vegetal. ABSTRACT In this work, we hope to demonstrate the process of reforestation carried out in the north-central part of the state of Paraná, in the municipality of Apucarana, where there is a spring that has been found irregularities in the area and therefore it is necessary to promote the recomposition of native vegetation, which will be carried out through reforestation techniques, obtaining the regularization of protected areas and thus the valuation and preservation of the ecosystem and natural resources. Keyword: Protected areas; environment; plant recomposition. INTRODUÇÃO Há décadas o homem vem degradando a natureza para seu crescimento e desenvolvimento de forma desequilibrada, através da grande busca por recursos naturais, como também atividades degradadoras ou modificadoras do meio ambiente como, por exemplo, o desmatamento para retirada da madeira (extrativismo vegetal) para diversos usos, principalmente de áreas para a agricultura e agropecuária como também para crescimento de construção civil, implantação de barragens e rodovias e a grande busca de recursos através do extrativismo mineral, 1 Discente do curso de Ciências Biológicas Faculdade de Apucarana (FAP) 2 Docente do curso de Ciências Biológicas Faculdade de Apucarana (FAP)
2 vegetal e animal (REIS et al,1999). Devido a essa degradação passamos por diversos impactos no ecossistema como também problemas ambientais que atingem diariamente a humanidade, alguns grandes exemplos disso é o aquecimento global, a perda da biodiversidade e a falta de água em algumas regiões (SOARES, 2009). Políticas brasileiras de proteção ambiental incluem que haja as Áreas Protegidas (Unidades de Proteção Integradas e Unidades de Uso Sustentável) e a implantação da Lei Nacional de Florestas (Áreas de Preservação Permanentes e Reservas Legais) (NUNES,et al, 2017). A ultima lei instituída para proteção da vegetação foi a lei n , de 25 de Maio de 2012, que estabelece normas para Áreas de Preservação Permanente (APP), e as Áreas de Reserva Legal (ARL), que indica segundo a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima, o controle da procedência de produtos florestais como também o controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos (BRASIL, 2012). OBJETIVO Demonstrar o processo de reflorestamento realizado no centro-norte do estado do Paraná no município de Apucarana, com alguns subsídios básicos de manejo de recuperação de áreas degradadas, no sentido de despertar a consciência para incentivo de regularização de áreas protegidas e assim a valorização e preservação do ecossistema e dos recursos naturais presentes nessas áreas, e conseguintemente proporcionar melhor qualidade de vida para as futuras gerações. MÉTODOLOGIA O seguinte trabalho, localizasse no norte-central do estado do Paraná, no município de Apucarana, em relação a sua vegetação apresenta floresta ombrófila mista, também conhecida como mata de araucária. O local aonde irá ocorrer o reflorestamento situasse no fundo de vale localizado atrás da Faculdade de Apucarana (FAP), tratasse de uma Área de Preservação Permanente (APP) com uma área de aproximadamente 141 mil metros quadrados e um perímetro de aproximadamente 1,8 km², com ponto central com as coordenadas 23 33'55.60"S e 51 26'15.53"O. No seguinte reflorestamento foi feito o mapeamento da área de preservação permanente, seguindo o Código florestal vigente para que assim fosse diagnosticado
3 a amplitude da área e as técnicas necessárias que seriam realizadas ali, sendo fundamental o uso de espécies nativas da região, com base nos catálogos de estudos florísticos e fitossociológicos de espécies nativas fornecido pelo IAP- Instituto Ambiental do Paraná, visando o uso de sem por cento de espécies nativas e pioneiras para um melhor resultado, se faz necessário promover a nucleação que consiste em núcleos de vegetação com maior capacidade ecológica, transporte de solo e de galharia, técnicas de enriquecimento, controle de plantas competidoras e o monitoramento da área. RESULTADOS poleiros naturais ou artificiais, Como o reflorestamento se trata de um dito processo, já é esperado que seus resultados sejam obtidos de forma lenta e gradativa. Fazendo parte do processo foi realizado plantio de cerca de mudas de arvores nativas entre elas frutíferas, medicinal e de paisagem. Somente alguns anos após ser executado a atividade na área é que vamos poder comparar com novas analises se foi possível atingir o objetivo esperado. CONCLUSÃO Por tanto, é de extrema importância que seja executada a recomposição de vegetação, através do plantio de mudas de espécies vegetais (herbáceas, arbustivas e arbóreas) nativas, por meio de sementes e/ou mudas seguindo listagens de espécies nativas da região e utilizando técnicas que permitam atingir um resultado positivo nessa recuperação. Para que ao longo desse processo, o ecossistema presente ali volte a estar em estado de equilíbrio ecológico, gerando benefícios para a comunidade ao redor dela. REFERÊNCIAS BRASIL. Nº, L. E. I , DE 25 DE MAIO DE Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, p , BRUEL, Betina Ortiz. Restauração da floresta atlântica no litoral do Paraná: avaliação de dois sistemas de plantio e da regeneração natural CAMPOS, Wanuza Helena et al. Contribuição da fauna silvestre em projetos de restauração ecológica no Brasil. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 32, n. 72, p. 429, 2012.
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