PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO EPÍSTOLA AOS FILIPENSES

Transcrição

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2 PANORAMA DO NOVO TESTAMENTO EPÍSTOLA AOS FILIPENSES

3 Painel dos Livros Evangelhos (4) Histórico (1) Cartas Paulinas (13) Cartas Gerais (8) Profético (1) Agrupamento dos Livros (27) Romanos Rm 1 Coríntios 1 Co 2 Coríntios 2 Co Gálatas Gl Efésios Ef Filipenses Fp Colossenses Cl 1 Tessalonicenses 1 Ts 2 Tessalonicenses 2 Ts 1 Timóteo 1 Tm 2 Timóteo 2 Tm Tito Tt Filemon Fm

4 Painel dos Livros Livro Idéia principal Autor Romanos 1 Coríntios 2 Coríntios Gálatas Efésios Filipenses Colossenses A Vida pela Fé As várias desordens na Igreja Paulo defende sua Autoridade Apostólica Pela Graça, não pela Lei Unidade da Igreja Alegria em Cristo Caráter de Jesus Paulo

5 Cidade de Filipos

6 As raízes históricas dessa cidade asseguram que em 358 a.c, Felipe II, rei da Macedônia, conquistou-a, e deu-lhe seu nome. Atualmente fica na parte norte do que conhecemos por Grécia. Notável por suas minas de ouro. Posteriormente, Filipos foi conquistada pelo Imperador Romano, Marco Antônio, tornando-se parte do Império. Por ela passava a maior rota de acesso do Império ao Oriente, sendo um ponto de estratégico de parada para os viajantes.

7 Em 31 a.c Otaviano, combateu e venceu Marco Antônio de quem tomou muitas de suas colônias, inclusive Filipos. Após a batalha, essa cidade, Filipos teve seu nome alterado para Colônia Iulia augusta phillip(i)ensis e passou a gozar de privilégio políticos: liberdade de compra e venda; a isenção de impostos provinciais e individuais e a proteção do Império Romano.

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9 Contexto

10 A igreja em Filipos foi fundada por Paulo por ocasião da sua segunda viagem missionária (49 d.c.; cf. At ). Alguns membros da igreja são mencionados em Atos e também nessa carta: Lídia e o carcereiro com sua família (At 16); Epafrodito (Fl 2.25ss); Evódia e Síntique (Fl 4.2); Clemente (Fl 4.3). Os nomes mostram que essa era uma igreja de cristãos-gentios, o que está em conformidade com o fato de que Filipos era uma colônia romana.

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12 Deus comissionou Paulo espalhar o evangelho, mas ele impediu o apóstolos e seus companheiros de seguir o plano original deles, e ao invés disso, os direcionou a Filipos (Atos 16:6-12). Deus não apenas controlou a estratégia geral do ministério de Paulo, mas também controlou as oportunidades individuais de pregação e as respostas aos ouvintes. Portanto, Deus é soberano sobre qualquer aspecto da redenção, desde o progresso do evangelho na história aos mínimos detalhes de cada conversão.

13 Deus pode usar pequenas coisas para grandes fins. Um pequeno grupo de mulheres na beira de um rio foi o começo da igreja de Filipos, a congregação que recebeu uma carta de Paulo alguns anos depois. A aceitação da palavra por Lídia foi o início de um trabalho que deu muito fruto na Europa. Nos anos seguintes, a palavra foi levada para outras regiões da Grécia, Itália, Espanha e, com certeza, para muitas outras partes do continente europeu.

14 Local de Escrita: Roma (1.13;4.22) Data: 61 a.d. Mensagem: Alegria e unidade no serviço a Cristo e uns aos outros. Os termos alegria e alegrar-se (chara, chairo) ocorrem 14 vezes.

15 O Autor Paulo = Saulo, da cidade de Tarso, perseguidor de cristãos, convertido em Damasco pelo Senhor Jesus com o propósito de ser apóstolo aos gentios, missionário da Igreja de Antioquia, adotou o nome Paulo em sua 1ª viagem missionária, durante sua estada em Pafos, na ilha de Chipre, quando ocorreu a conversão do procônsul Sérgio Paulo (At ). Saulo, do hebraico lwav (Shaul), significa desejado. Paulo, do latim, significa pequeno ou menor.

16 Propósito da carta Esta epístola versa sobre vários assuntos, no entanto o que lhe deu origem foi o recebimento de uma oferta em dinheiro enviada para o apóstolo. Paulo, normalmente não recebia pagamento por seu trabalho, pois se mantinha trabalhando em seu ofício de fabricante de tendas.

17 Propósito da carta Sua decisão em não receber das igrejas era para não ser confundido com os falsos mestres que abusariam de seu exemplo ou lhe atribuiriam má intenção. A única igreja da qual ele recebeu foi de Filipos, e não apenas uma vez, mas duas oportunidades lhe mandaram ofertas quando ele estava em Tessalônica, Fp 4:16, e também quando estava em Corinto, 2 Co 11:9.

18 Propósito da carta Filipenses, é a epístola mais pessoal e espontânea de todas as que Paulo já escreveu. É a epístola da alegria e da gratidão. Paulo, mesmo estando na prisão, alegrava-se e regozijava-se por tudo. Vejas os seguintes trechos: 1:3; 2:2, 17, 18; 3:1; 4:4, 10;

19 Esboço da Epístola aos Filipenses

20 Capítulo 1 Paulo saúda e agradece a igreja pela cooperação com seu ministério, além de encorajar a igreja a viver de modo digno do evangelho, lutando diante de perseguição e do sofrimento. Capítulo 2 Paulo faz um apelo à unidade e à humildade, legando um belíssimo hino cristão sobre esvaziamento de Cristo. Informa o desejo de enviar Timóteo e recomenda Epafrodito, informando que, embora ele tivesse ficado doente, ele já estava recuperado. Capítulo 3 Paulo faz severas advertências contra dois grupos heréticos assediando a igreja, testemunhando sobre sua falsa autoconfiança enquanto era fariseu, e apresentando sua fé e a maturidade da fé em Cristo Jesus. Capítulo 4 Paulo faz novo apelo à unidade e à alegria no Senhor. Conclui a carta agradecendo novamente o auxílio financeiro enviado, demonstrando estar satisfeito com o que foi enviado.

21 Saudação inicial: Paulo e Timóteo desejam a graça e a paz de Cristo aos líderes e demais crentes da igreja de Filipos (1.1-2) Sofrimento (1.3-30) Paulo se alegra com a colaboração e piedade dos filipenses, mesmo estando preso (1.3-11). Paulo se alegra em Cristo a despeito de seu sofrimento e estimula os filipenses a seguirem o seu exemplo ( ). Paulo se alegra com a expansão do evangelho mesmo estando preso ( ). Paulo se alegra pois sabe que Cristo será exaltado por sua libertação ou por seu martírio ( ). Paulo exorta os filipenses a permanecerem unidos na luta pela fé, ainda que lhes sobrevenha sofrimentos como estava ocorrendo com o Apóstolo ( ).

22 Submissão (2.1-30) Paulo exorta os filipenses a completarem a sua alegria praticando a humildade como Cristo exemplificou (2.1-11). Paulo exorta os filipenses a continuarem cultivando a submissão a Deus por causa do exemplo de Cristo para se diferenciar do mundo ( ). Paulo demonstra a submissão que ele espera dos filipenses nos exemplos de Timóteo e Epafrodito ( ). Salvação ( ) Paulo destaca a alegria de possuir a Salvação pela fé em contraste com a inutilidade dos valores dos judaizantes (3.1-11). Paulo afirma o caráter dinâmico e transformador da salvação em contraste com o perfeccionismo e a libertinagem ( ).

23 Conclusão

24 Santificação (4.2-20) Paulo ordena aos filipenses que vivam a santificação através da reconciliação, da amabilidade, da oração e do cuidado com as próprias mentes (4.2-9). Paulo agradece as ofertas enviadas pelos filipenses, ensinando-os, pelo exemplo, a viverem uma vida de simplicidade e desprendimento ( ). Saudação final: Paulo se despede dos seus leitores com o cumprimento dos que estão com ele e clama pela graça de Deus sobre os seus leitores ( ).

25 Resumo

26 Saudação e ação de graças, e orações pelos amados filipenses (1.3 11) A maior razão de Paulo para continuar vivo é Jesus Cristo ( ) Essa é a motivação para pregar sempre e a todos (1.12,13) Mesmo preso Paulo ensina e evangeliza em Roma (1.14) A atitude de Paulo reflete o Espírito de Jesus Cristo ( )

27 Querer estar com Jesus Cristo, mas viver pelos irmãos ( ) Todo o sentido da vida reside em Jesus Cristo ( ) Um estilo de vida de acordo com o Evangelho ( ) Agir como Jesus agiria em cada situação (2.1 18) Timóteo e Epafrodito são exemplos de servos ( ) Não há nada que se compare a conhecer a Jesus Cristo (3.1 11) É sempre preciso crescer e amadurecer mais ( ) Inimigos da Cruz x Amigos de Jesus ( )

28 Exortações finais (4.2 23) Chamado à unidade cristã e à concórdia (4.2 9) Testemunho final e ação de graças ( ) Saudação final e bênção apostólica ( )

29 Temas da Epístola aos Filipenses

30 A Alegria: Alegria na oração (1.4) Alegria no Evangelho (1.18) Alegria na comunhão cristã (2.1-2) Alegria nos sacrifícios pela causa ( ) Alegria no cuidado entranhável pela Igreja (4.10)

31 Perseverança e a preservação dos santos Fp 1:6-10

32 A Confissão de Westminster A Confissão de Westminster devota o capítulo XVII à perseverança dos santos: I. Os que Deus aceitou em seu Bem-amado, os que ele chamou eficazmente e santificou pelo seu Espírito, não podem decair do estado da graça, nem total, nem finalmente; mas, com toda a certeza hão de perseverar nesse estado até o fim e serão eternamente salvos.

33 A Confissão de Westminster II. Esta perseverança dos santos não depende do livre arbítrio deles, mas da imutabilidade do decreto da eleição, procedente do livre e imutável amor de Deus Pai, da eficácia do mérito e intercessão de Jesus Cristo, da permanência do Espírito e da semente de Deus neles e da natureza do pacto da graça; de todas estas coisas vêm a sua certeza e infalibilidade.,

34 A Confissão de Westminster III. Eles, porém, pelas tentações de Satanás e do mundo, pela força da corrupção neles restante e pela negligência dos meios de preservação, podem cair em graves pecados e por algum tempo continuar neles; incorrem assim no desagrado de Deus, entristecem o seu Santo Espírito e de algum modo vêm a ser privados das suas graças e confortos; têm os seus corações endurecidos e as suas consciências feridas; prejudicam e escandalizam os outros e atraem sobre si juízos temporais.

35 Conclusão Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:12,13)

36 Bibliografia Araújo Neto, Cuiabá-MT, 07 de dezembro de Berti, M. Esboço de Filipenses. Teologando. Acesso em: Cheung, V. Comentário sobre Filipenses. Gundry, R. Panorama do Novo Testamento. Ed.Vida Nova, Halley, H. Manual bíblico de Halley: Edição revista e ampliada - nova versão internacional.ed. Vida, Langston, A. Esboço de Teologia Sistemática. Ed. Juerp, Money, N. Geografia Histórica do Mundo Bíblico. Ed. Vida, Reese, E & Klassen, F. Biblia Em Ordem Cronologica - Nvi. Ed. Vida, Shreiner, J & Dautzenberg, G. Forma e Exigências do Novo Testamento. Editora: Teológica, 2004.

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