A CORRUPÇÃO DE MENORES NA LEI Nº /09

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1 A CORRUPÇÃO DE MENORES NA LEI Nº /09 Breve histórico. O crime de corrupção de menores foi criado a partir da iniciativa do juiz de direito Waldyr de Abreu, após o exercício, por um ano, no cargo de Juiz de Menores. O nobre magistrado encaminhou ao Governo Federal uma minuta de anteprojeto de lei e sua exposição de motivos, que foi acolhida. A Presidência da República apresentou o Projeto de Lei nº 2.033/52, que, aprovado pelo Congresso Nacional, se tornou a Lei nº 2.252, de 01/07/ Com o advento da Lei nº /09, a Lei nº 2.252/54 foi revogada expressamente (art. 7º) e o crime de corrupção de menores foi reintroduzido no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90) como o art. 244-B, com a seguinte redação: Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou induzindo-o a praticá-la: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. 1 o Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet. 1 Cf. A Corrupção Penal Infanto-Juvenil, Rio de Janeiro, Ed. Forense, 1ª Ed., 1995, PP. 37/38,

2 2 o As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de a infração cometida ou induzida estar incluída no rol do art. 1 o da Lei n o 8.072, de 25 de julho de O novo dispositivo, como se verá, foi alterado, com a inclusão dos 1º e 2º, mas manteve no seu caput a redação original da Lei nº 2.252/54. Objetividade jurídica. A repressão a essa conduta visa proteger a integridade moral dos menores de 18 (dezoito) anos de idade e coibir a prática de delitos em que existe sua exploração. As crianças e os adolescentes exigem uma proteção maior, uma vez que sua personalidade ainda não está formada e muitas vezes estão em situação de risco ou de insuficiente assistência de seus responsáveis e expostos ao fácil alcance da manipulação criminal, como adverte Waldyr de Abreu 2. Sujeito ativo. Qualquer pessoa, homem ou mulher, penalmente responsável, pode responder pelo crime. Naturalmente, aplicam-se as agravantes do art. 61 do Código Penal, como, por exemplo, se o agente for, em relação ao menor de dezoito anos, ascendente, irmão, atuar com abuso de autoridade ou prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade. 2 Cf. A Corrupção..., ob. Cit., p. 47.

3 Sujeito passivo. É o menor de dezoito anos, homem ou mulher, que se está corrompendo ou facilitando a corrupção. É indiferente a relação de parentesco com o agente, que somente releva na aplicação da pena, como já observado. A criança ou o adolescente não precisam estar corrompidos ou ser, ainda, uma pessoa ainda inexperiente. No dizer de Waldyr de Abreu, o processo de corrupção iniciado, ou em curso, é sempre passível de agravar-se a cada nova infração 3. Por tal motivo, a corrupção anterior do menor não descaracteriza o delito, apesar de existir entendimento diverso na jurisprudência (STJ, REsp /DF, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em 30/11/2006, DJ 09/04/2007 p. 286) Elemento objetivo. No tipo penal pune-se duas condutas: a corrupção e a facilitação à corrupção do menor de 18 anos. São dois os meios executivos: praticando infração penal com o menor ou induzindo-o a praticá-la. É irrelevante para a sua configuração de quem seja a proposta para praticar um delito ou se este vem a consumar-se, bastando a tentativa. Também não releva o número de infrações penais praticadas, bastando um fato criminoso. O induzimento pode ocorrer com o incitamento ou o reforço ou estímulo a uma resolução delituosa prévia do menor, que se dar, também, com a promessa de ajuda material ou moral antes ou depois do da prática delituosa. Elemento subjetivo. O crime de corrupção de menores é de dolo genérico, bastando a vontade de praticar quaisquer das condutas do tipo penal. O erro 3 Cf. A Corrupção..., ob. Cit. P. 50.

4 justificável quanto à idade do jovem, que se supõe ter mais de dezoito anos, pode excluir o dolo. Consumação e tentativa. O crime do art. 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente é formal. Consuma-se com qualquer ato de execução da infração penal empreendida com o menor ou o simples induzimento. Nesta última modalidade, a infração penal consuma-se apenas com o incitamento, sugestões, aconselhamento sobre a realização delito, sendo desnecessário, portanto, que o jovem venha a praticar uma infração. A tentativa, assim, é impossível. Na hipótese do agente praticar uma infração penal com o menor de dezoito anos, por se tratar de delito formal, prescinde-se de prova da corrupção do menor, bastando a participação do inimputável em empreitada criminosa na companhia de agente maior de 18 anos. Esse entendimento é assente nos Tribunais Superiores: STF, RHC , Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 03/04/2012, DJe-074 de , publicação em ; STF, RHC , Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 03/04/2012, DJe-077 de , publicação de ; STJ, HC /RJ, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 16/08/2012, DJe 27/08/2012; AgRg no HC /DF, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RJ), QUINTA TURMA, julgado em 02/08/2012, DJe 21/08/2012). Sobre o tema, o Ministro AYRES BRITTO bem fundamentou o pensamento dominante nas Cortes Superiores no julgamento do RHC nº , Segunda Turma, j. em 09/08/2011, DJe-239 de , publicação de , destacando que a criminalização da conduta insere-se no conjunto de garantias e proteções à criança e ao adolescente, previsto no art. 227 da CF:

5 6. Pois bem, não posso deixar de mencionar que a tese defensiva me fez refletir sobre a jurisprudência aqui já consolidada. Isso porque, de fato, uma leitura prefacial dos autos pode desembocar na seguinte conclusão: só se pode corromper o jovem que já não está corrompido. Lógico! Aliás, seria lógico não fosse o fato de estarmos a falar d ua norma que não tem outro fim imediato senão a proteção da criança e do adolescente. Proteção que concretiza o conjunto de direitos e garantias constitucionais que se lê na cabeça do art. 227 da Constituição Federal, in verbis: Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 7. Com efeito, acolher a tese de que o delito em causa exige prova da efetiva corrupção do menor implica, por via transversa, a aceitação do discurso de que nem todas as crianças e adolescentes merecem (ou podem receber) a proteção da norma penal. Ou seja: antes de se criminalizar o adulto que, na companhia de menor de dezoito anos, comete crime, acabar-se-ia precarizando (com a desproteção) aquele que a Constituição quis mais fortemente proteger. Conclusão inadmissível, se se tem em mente que a principal diretriz hermenêutica do cientista e operador do direito é conferir o máximo de eficácia à Constituição, mormente naqueles dispositivos que mais nitidamente revelem a identidade ou os traços fisionômicos dela própria, como é o tema dos direitos e garantias individuais. Confira-se:

6 [...] A Constituição é norma em sentido material, tem força normativa própria (KONRAD HESSE) e deve ser interpretada de acordo com a sua mais alta hierarquia; ou seja, à lei maior deve corresponder u'a maior eficácia. Exceto se a própria norma constitucional, inequivocamente, pedir o adjutório de regra intercalar para a plenificação dos seus efeitos. Noutros termos, no ápice do dilema entre reconhecer a pleno-operância de uma norma constitucional e sua dependência de regração de menor estirpe, a opção do exegeta só pode ser pela operância plena da regra maior. [...] Nessa mesma direção, imaginemos uma fundada hesitação exegética entre ampliar ou restringir a eficácia de uma norma constitucional que outorgue direito individual oponível ao Estado. Qual a preferência do intérprete? A preferência é pelo fortalecimento eficacial da norma, sabido que os direitos e garantia individuais cumprem o papel técnico e até mesmo histórico de afirmar o princípio da dignidade da pessoa humana e assim conter o Poder em certos limites. E a Democracia política vive é de técnicas restritivas do Poder, ora diretamente, ora de esguelha, e não de mecanismos ampliadores das competências governamentais para além dos estritos limites da necessidade do exercício delas. [...] (Teoria da Constituição, Editora Forense, ano de 2003, pp. 198/200, 1ª tiragem.)

7 8. Assim postas as coisas, não tenho alternativa senão acompanhar a linha de interpretação prevalecente no Supremo Tribunal Federal. Forma de equacionar a controvérsia, segundo a qual, ainda que o menor possua antecedentes infracionais, resta configurado o delito de corrupção de menores, porquanto o bem jurídico tutelado pela norma incriminadora refere-se à defesa da moralidade da criança e do adolescente e visa, sobretudo, a impedir que o maior de 18 anos induza ou facilite a inserção do menor na esfera criminal (trecho do voto do ministro Gilmar Mendes, relator do RHC , julgado em 26/04/2011). Equivale a dizer: para a caracterização do delito de corrupção de menores, basta que se comprove a associação criminosa do agente adulto com a criança ou com o adolescente. Em sentido contrário, sustentando ser imprescindível essa prova: TJSP, 13ª Câm. Cr., Apel. Cr. Nº /5, rel. Des. França Carvalho; TJSP, 11ª Câm. Cr., Apel. Cr. Nº /4, rel. Des. Aben-Athar; TJSP, 14ª Câm. Cr., Apel. Cr. Nº /4, rel. Des. Alfredo Fanuchi. Concurso de Crimes. O sujeito ativo responderá, em concurso formal, pelo crime praticado em conjunto e prévio acordo com o menor de 18 anos e pelo delito de corrupção de menores, mesmo naqueles casos em que a presença de duas ou mais pessoas representa uma figura qualificada do delito. O concurso de delitos é possível porque o crime qualificado e a corrupção de menores apresentam bens jurídicos totalmente diversos.

8 Figura equiparada. O 1º do art. 244-B do ECA prevê uma conduta equiparada ao delito de corrupção de menores e punida com as mesmas penas: quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet. O 1º do art. 244-B do ECA apresenta uma relação de especialidade em relação ao caput desse dispositivo. Possui os mesmos elementos descritivos, mas apresenta circunstâncias especiais, no caso, a forma de seu cometimento, por meio de quaisquer meios eletrônicos, inclusive sala de bate-papo da internet. O legislador não precisava de uma nova disposição sobre o tema, porque a conduta é a mesma daquela prevista no caput, salvo se punisse de modo diferente o fato, o que não ocorreu. A especialização do modo de execução nada acresce à repressão penal, uma vez que a ação não deixaria de ser atípica pela eventual ausência do 1º do art. 244-B. Causa especial de aumento de pena. O 2º do art. 244-B da Lei nº 8.069/90 aumenta a pena do sujeito ativo em um terço, no caso de a infração cometida ou induzida estar incluída no rol do art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de julho de Este dispositivo cuida dos crimes hediondos, consumados ou tentados, como o latrocínio e o estupro, e da figura equiparada do genocídio, previsto nos arts. 1º, 2º e 3º da Lei nº 2.889, de 1º de outubro de 1956, tentado ou consumado. Se a infração penal cometida ou induzida for um dos delitos equiparados a hediondos (tortura, tráfico de entorpecentes e drogas e o terrorismo) não se aplica a majorante, por não estarem dispostos no art. 1º da Lei nº 8.087/90.

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