152 São Paulo, 124 (41) Diário Oficial Empresarial sexta-feira, 28 de fevereiro de Yasuda Seguros S/A. CNPJ nº

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1 152 São Paulo, 124 (41) Diário Oficial Empresarial sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Senhores Acionistas, A Yasuda Seguros S.A. submete a apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras referente ao ano findo em 31 de dezembro de, acompanhadas do relatório dos auditores independentes em cumprimento as normas vigentes. I. Perfil A Yasuda Seguros, seguradora pertence ao Grupo Sompo Japan, completou em maio desse ano 54 anos de história, destacando-se no mercado corporativo de seguros com atuação nos segmentos de automóvel, riscos especiais e pessoas. II. Planejamento Estratégico Desde a aprovação da compra da Marítima Seguros pelo Grupo Sompo Japan através da Yasuda Seguros, que é sua subsidiária no Brasil, tanto Marítima como Yasuda iniciaram o projeto de integração visando obter maximização de resultados pela sinergia de suas áreas de negócio, comercial e backoffice, de suas tecnologias, produto e gestão. Para tanto, a estratégia do Grupo no Brasil é manter as duas marcas de tal forma que a Yasuda Seguros especialize-se ainda mais no segmento corporativo e Marítima Seguros no segmento de seguros massificados. A previsão de conclusão de boa parte dessa integração é de 3 anos. III. Governança Corporativa A companhia vem desenvolvendo trabalhos em busca do fortalecimento da estrutura dos controles internos e do padrão de compliance. Um comitê com executivos da empresa vem acompanhando o desenvolvimento desses trabalhos. IV. Desempenho Econômico Prêmios emitidos líquidos Os prêmios emitidos líquidos da Companhia totalizaram no ano de Ativo Nota Circulante Disponível Caixas e bancos Aplicações Créditos das operações com seguros e s Prêmios a receber Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Outros créditos operacionais Ativos de Resseguros - Provisões Técnicas Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Outros créditos operacionais Outros créditos Outros valores e bens Bens à venda Outros valores Despesas antecipadas Custos de aquisição diferidos Ativo não circulante Realizável a longo prazo Aplicações Ativos de Resseguro - Provisões Técnicas Títulos e créditos a receber Créditos tributários e previdenciários Depósitos judiciais e fiscais Empréstimos e depósitos compulsórios Custos de aquisição diferidos Seguros Investimentos Participações societárias Imóveis destinados à renda Outros Investimentos Imobilizado Imóveis de uso próprio Bens móveis Outras imobilizações Intangível Outros Intangíveis do Ativo Relatório do Conselho de Administração R$ mil, aumento de R$ mil ou 41,38% em relação aos R$ mil no ano de. Sinistros Ocorridos Os sinistros ocorridos totalizam no ano de R$ mil, aumento de R$ mil ou 50,07% em relação aos R$ mil no ano de. Lucro líquido O lucro líquido perfez a importância de R$ no ano de, representando um aumento de R$ mil ou 130,8% em relação aos R$ mil do mesmo período de. Índice combinado Percentual obtido pelo total de gastos com sinistros retidos, despesas de comercialização, outras despesas e receitas operacionais, despesas com tributos e despesas administrativas sobre o prêmio ganho menos o resultado com o, apresentou uma piora de 2,7 pontos percentuais, passando de 107,5% em para 110,2% em. Política de reinvestimentos de lucros A política de investimentos de lucros e de distribuição de dividendos da Companhia leva em consideração os resultados auferidos pela seguradora, observados a destinação da reserva legal e estatutária, bem como a disposição do dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido ajustado. V - Acordo para Aquisição da Marítima Seguros S.A. pelo Grupo Sompo Japan Em 25 de Janeiro de, foi firmado acordo para aquisição pelo Grupo Sompo Japan, através da Yasuda Seguros S.A., de parte das ações detidas pelo Grupo Vidigal na Marítima Seguros S.A. Em 11 de de, Balanços Patrimoniais Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) Passivo Nota Circulante Contas a pagar Obrigações a pagar Impostos e encargos sociais a recolher Encargos trabalhistas Impostos e contribuições Débito das operações com seguros e s Prêmios a restituir Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Corretores de seguros e s Outros débitos operacionais Depósitos de terceiros Provisões técnicas - Seguros Danos Pessoas Passivo não Circulante Contas a pagar Obrigações a pagar Tributos diferidos Empréstimos e financiamentos Outras contas a pagar Provisões técnicas - Seguros Danos Pessoas 4 Outros débitos Provisões judiciais Patrimônio líquido Capital social Aumento de Capital Reservas de capital Reservas de lucro Reservas de reavaliação Ajustes de avaliação patrimonial Lucros acumulados ( ) Ações em tesouraria (331) do Passivo e do Patrimônio Líquido Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) Reservas De lucros Aumento de De Lucros Ações Capital capital em De reava- Esta- De Ajuste acumu- em tesocial aprovação capital liação Legal tutária lucros TVM lados souraria Saldos em 31 de dezembro de Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos (30) 30 Ajustes com títulos e valores mobiliários Ajustes com títulos e valores mobiliários - controladas e coligadas Resultado líquido do exercício Reserva legal (1.384) Reserva estatutária (22.757) Dividendos retidos - AGO de 30 de março de Juros s/capital próprio (7.000) (7.000) Ações em tesouraria (331) Saldos em 31 de dezembro de (331) Reservas De lucros Aumento de capital em aprovação De De reavacapital liação Lucros acumulados Ações em tesouraria Capital Esta- De Ajuste social Legal tutária lucros TVM Saldos em 31 de dezembro de (331) Aumento de capital em aprovação Realização da reserva de reavaliação líquida de impostos (30) 30 Ajustes com títulos e valores mobiliários (15.925) (15.925) Cancelamento de ações em tesouraria (331) 331 Ganhos atuariais líquidos dos efeitos tributários Resultado líquido do exercício Reserva legal (2.388) Reserva estatutária (38.918) Dividendos (3.342) (3.342) Juros s/capital próprio (8.000) (8.000) Saldos em 31 de dezembro de Notas explicativas às demonstrações financeiras Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) 1. Contexto Operacional: A Yasuda Seguros S.A., denominada também como Seguradora, é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede no Brasil e matriz domiciliada à Rua Cubatão, São Paulo/SP, que tem como objeto a exploração das operações de seguros de danos e pessoas, autorizada a operar em todas as modalidades de seguros de ramos elementares e vida e opera em todo o território nacional. A Seguradora é subsidiária da Sompo Japan Insurance Inc, que atua no ramo de seguros (elementares e vida), com sede no Japão, no qual detém 99,88% da ações da Yasuda Seguros, sendo as demais ações (0,12%) detidas por acionistas minoritários. A Seguradora é controladora da Vistomar Serviços de Vistoria Ltda., no qual detém 90% do capital social, que atua no ramo de vistorias e regulação de sinistros. A Seguradora é também Controladora da Yasuda Seguros S/A CNPJ nº / Marítima Seguros S.A. (Marítima Seguros), que tem por objeto social operar com seguros dos ramos elementares e pessoas, e Marítima Saúde Seguros S.A. (Marítima Saúde), entidade especializada em saúde - constituída nos termos da Lei nº /2001. A participação da Yasuda Seguros S.A. no capital social consolidado da Marítima Seguros S.A. e Marítima Saúde Seguros S.A., corresponde a 99,75197%, sendo 99,74% das ações ordinárias e 99,80% das ações preferenciais. A operação foi aprovada junto à SUSEP - Superintendência de Seguros Privados - através da Carta SUSEP/GABIN nº de 08 de dezembro de 2009 e pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar - por meio do Despacho nº 222/2009/ GGAME/DIO/ANS. 2. Base de Preparação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras, aprovada pela Administração da a Yasuda Seguros S.A. adquiriu o restante da participação detida pelos antigos controladores. Dessa forma, a Yasuda Seguros S.A., subsidiária do Grupo Sompo Japan no Brasil detém uma participação de 99,75% do capital da Marítima Seguros S.A., sendo 99,74% das ações ordinárias e 99,80% das ações preferenciais. Com a aquisição, o grupo Sompo Japan passou a ser o único controlador. Após a conclusão da operação, Marítima Seguros e Yasuda Seguros continuam a ser duas empresas com operações independentes, pertencentes ao Grupo Sompo Japan, sendo a primeira voltada para o segmento de massificados e a segunda com atuação forte no segmento corporativo do mercado segurador brasileiro. Estão sendo definidas estratégias de colaboração e sinergia entre ambas, de forma a executar as ações operacionais de maneira mais eficiente, com o objetivo de ampliar a participação no mercado. Em 20 de dezembro de, Marítima Seguros S.A. e Yasuda Seguros S.A. protocolaram na SUSEP pedido de aprovação prévia para incorporação de suas atividades. Agradecimentos Aproveitamos a oportunidade para renovar os agradecimentos aos nossos clientes e corretoras pela confiança depositada ao longo do período e aos colaboradores pela eficiência e dedicação reveladas no desempenho de suas atividades. São Paulo, 24 de Fevereiro de 2014 Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação) Nota Prêmios emitidos líquidos Variação das provisões técnicas 21.2 (53.737) (34.101) Prêmios ganhos Receita com emissão de apólices Sinistros ocorridos 21.5 ( ) ( ) Custo de aquisição 21.6 (95.983) (76.225) Outras receitas e despesas operacionais 21.7 (17.050) (9.785) Resultado com 21.8 (33.194) (24.909) Receita com Despesa com (64.889) (42.084) Despesas administrativas 21.9 (87.116) (69.706) Despesas com tributos (11.532) (9.762) Resultado financeiro Resultado patrimonial Resultado operacional Ganhos e perdas com ativos não correntes (24) 185 Resultado antes dos impostos e participações Imposto de renda (1.747) Contribuição social (1.067) Participações sobre o resultado 22 (1.683) (2.352) Lucro líquido no exercício Quantidade de ações (=) Resultado por lote de mil ações 0,41 0,40 Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) Lucro líquido do exercício Variação no valor justo dos ativos financeiros disponíveis para venda (26.542) Imposto de renda e contribuição social (2.073) (15.925) Ganho Atuarial Imposto de renda e contribuição social (3.241) Realização da reserva de reavaliação Imposto de renda e contribuição social (20) (20) Resultados abrangentes total Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) Atividades operacionais Nota Lucro líquido do exercício Ajustes para: Depreciação Amortização Equivalência patrimonial 11 (39.313) (16.591) Ajustes com títulos e valores mobiliários (15.925) Ganhos atuariais com impostos Lucro líquido ajustado (579) Aplicações 4 (26.851) (30.537) Créditos das operações de seguros e 5 (52.692) (31.828) Ativos de s - Provisões técnicas 6 (3.042) Títulos e créditos a receber (30.761) Outros valores e bens (1.319) (3.465) Despesas antecipadas (9.807) (7.494) Outros créditos operacionais Custos de aquisição diferidos 9 (11.876) (6.693) Depósitos judiciais e fiscais 10 (1.447) (2.136) Obrigações a pagar Tributos diferidos 396 (166) Encargos trabalhistas Impostos e encargos sociais a recolher Impostos e contribuições 15 (2.519) (1.028) Outras contas a pagar Débitos de operações com seguros e s Depósitos de terceiros Provisões técnicas - Seguros e s Provisões judiciais Outros Caixa gerado pelas operações Atividades de investimento Aquisição de imobilizado 12 (622) (1.783) Aquisição de investimentos 11 ( ) 177 Aquisição de intangível 13 (3.302) (3.461) Dividendos a receber Baixa imobilizado Baixa intangível Baixa de investimentos 236 Caixa líquido consumido nas atividades de investimento ( ) (4.890) Atividades de financiamento Aporte de capital Dividendos e JCP propostos (11.342) (3.580) Ações em tesouraria (311) Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento (3.911) Aumento líquido de caixa e bancos (4.083) Caixa e bancos no início dos exercícios Caixa e bancos no final dos exercícios Aumento líquido de caixa e bancos (4.083)

2 sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 124 (41) 153 Seguradora em 26 de fevereiro de 2014, foram elaboradas, em conformidade com as normas internacionais de contabilidade, os pronunciamentos técnicos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e orientações emitidas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. a) Continuidade: A Administração avaliou a habilidade da Seguradora em continuar operando normalmente e está convencida de que a Seguradora possui recursos para dar continuidade a seus negócios no futuro. Adicionalmente, a Administração não tem o conhecimento de nenhuma incerteza material que possa gerar dúvidas significativas sobre a capacidade de continuar operando. Portanto, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nesse princípio. b) Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às sociedades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), as quais abrangem as normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis quando referendados pela SUSEP. Os pronunciamentos emitidos pelo CPC visam à harmonização das práticas contábeis brasileiras as normas internacionais de contabilidade prescritas pelo International Accounting Standards Board (IASB). A SUSEP editou Circulares a respeito do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade no sentido de regulamentar este processo de convergência. Em 01 de março de, a SUSEP emitiu a Circular nº 464 que dispõe sobre as alterações das Normas Contábeis a serem observadas pelas entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização, sociedades seguradoras e resseguradoras locais, com efeitos retroativos a partir de 1º de janeiro de. Essa circular homologa os pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e revoga Circulares SUSEP nºs 379/08, 385/09, 406/09, 408/10, 424/11, 426/11, 430/12. As demonstrações financeiras estão sendo apresentadas com informações comparativas de períodos anteriores, conforme disposições do CPC 21 e instruções do órgão regulador. c) Base para mensuração: Os valores contidos nas demonstrações financeiras são expressos em Reais (R$), arredondados em milhares (R$ 000), exceto quando indicado de outra forma, e foram elaboradas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos no balanço patrimonial: Instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; Ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo; Provisões técnicas, mensuradas de acordo com as determinações da SUSEP. Conforme permitido pelo CPC 11 (IFRS 4) - Contratos de Seguro, a Seguradora aplicou as Práticas Contábeis Geralmente Aceitas no Brasil (BRGAAP) aos seus contratos de seguro, de acordo com as normas emitidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e pela SUSEP. A elaboração das demonstrações financeiras requer que a Administração use julgamento na determinação e no registro de estimativas contábeis. Os ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas, envolvem, dentre outros, a avaliação de passivos de contratos de seguros, a determinação do valor justo de ativos financeiros e de instrumentos financeiros, o teste de perda do valor recuperável de ativos não financeiros, avaliação da obrigação por benefícios de pensão e tributos diferidos ativos. A liquidação das transações que envolvem essas estimativas poderá sofrer alteração em relação ao valor estimado em razão de imprecisões inerentes ao processo de suas determinações (Nota 4). d) Moeda funcional e de apresentação: A moeda funcional da Seguradora é o Real (R$). Essa é a moeda do principal ambiente econômico em que a Seguradora opera. As transações em moeda estrangeira são inicialmente convertidas pela taxa de câmbio para a moeda funcional da data da transação. Ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional utilizando a taxa de câmbio vigente na data do fechamento do balanço. As diferenças decorrentes da conversão são lançadas diretamente contra o resultado do exercício. 3. Principais Políticas Contábeis: As principais políticas contábeis utilizadas na preparação das demonstrações financeiras da Seguradora estão demonstradas a seguir. Estas políticas foram aplicadas consistentemente para os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 3.1 Caixa e equivalentes de caixa: Caixa equeivalentes de caixa abrangem saldos de caixas e bancos. 3.2 Ativos financeiros: A Seguradora classifica seus ativos financeiros conforme as categorias segundo do CPC 38 (IAS 39): i) mensurados ao valor justo por meio de resultado; ii) empréstimos e recebíveis; iii) ativos disponíveis para venda e; iv) ativos financeiros mantidos até o vencimento. a) Políticas contábeis de reconhecimento e mensuração de ativos financeiros: A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação dos ativos financeiros na data inicial de aquisição dos ativos e reavalia a sua classificação a cada data de balanço. b) Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio de resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de negociação no curto prazo, sendo reconhecido inicialmente pelo valor justo. Esses ativos são mensurados ao custo atualizado, acrescido dos rendimentos auferidos, e avaliados subsequentemente ao valor justo, com variações no valor justo reconhecidas imediatamente no resultado do período. Os custos de transação incorridos na aquisição dos ativos financeiros classificados nesta categoria são reconhecidos imediatamente no resultado do período conforme incorridos. Os títulos nessa categoria são classificados no ativo circulante independentemente da data de vencimento do título, exceto para os ativos derivados do consórcio para regularização do mercado segurador - CRMS. A Seguradora não possui instrumentos financeiros derivativos na data de encerramento das demonstrações financeiras nem efetuou transações com instrumentos derivativos durante os exercícios findos em 31 de dezembro de e. c) Empréstimos e recebíveis: Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 (doze) meses após a data-base do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis originados de contratos de seguros, tais como saldo de prêmios a receber de segurados, são classificados pela Seguradora nesta categoria e são mensurados inicialmente pelo valor justo e, subsequentemente, valorizados pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros deduzidos da redução ao valor recuperável. Na prática são normalmente reconhecidas ao valor faturado através da emissão da apólice, ajustado pela redução ao valor recuperável, quando aplicável. d) Ativos financeiros disponível para venda: A Seguradora classifica nesta categoria todos os ativos financeiros, não derivativos, que não sejam designados em uma das outras três categorias de ativos financeiros previstos no IAS 39 (CPC 38). Esses ativos são registrados no grupo de ativos não circulantes, a menos que a administração pretenda aliená-lo, ou o seu vencimento decorra, em até 12 (doze) meses após a data-base do balanço. São reconhecidos inicialmente pelo valor de compra (valor justo) mensurados ao custo atualizado, acrescido dos rendimentos auferidos, e posteriormente ajustados ao seu valor justo, com efeitos da variação do valor justo reconhecidos no patrimônio líquido, líquidos dos efeitos tributários. Quando um investimento classificado nesta categoria é baixado, o resultado acumulado no patrimônio líquido é transferido para o resultado do exercício. e) Ativos financeiros mantidos até o vencimento: Os ativos financeiros mantidos até o vencimento são avaliados pelo valor de aquisição (valor justo), acrescido dos rendimentos auferidos até a data- -base das demonstrações financeiras. A Seguradora deve ter a intenção e a capacidade de mantê-los até o vencimento. Na data-base do balanço, a Seguradora não possuía ativos financeiros classificados nessa categoria. 3.3 Políticas contábeis de reconhecimento e mensuração de contratos de seguro: Contratos de seguros são os contratos em que a Seguradora aceitou risco de seguro significativo de outra parte (o detentor da apólice), concordando em pagar indenização de seguro aos detentores da apólice no caso de ocorrência de um evento futuro incerto especificado (o evento segurado), com efeito adverso sobre o detentor da apólice. De forma geral, a Seguradora determina se apresenta risco de seguro significativo, por meio da comparação dos benefícios pagos com os benefícios a pagar se o evento segurado não tivesse ocorrido. Os contratos de seguro podem também transferir risco financeiro. Quando um contrato for classificado como um contrato de seguro, ele deve continuar classificado como um contrato de seguro durante o período remanescente da sua vigência, mesmo que haja redução significativa no risco de seguro durante este período, a menos que todos os direitos e obrigações sejam extintos ou expirem. Contratos de investimento podem, contudo, ser reclassificados para Notas explicativas às demonstrações financeiras - Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) contratos de seguro após a data do seu reconhecimento inicial se o risco de seguro se tornar significativo. Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são registrados quanto da emissão das apólices ou faturas, líquidos dos respectivos custos de emissão, sendo a parcela de prêmios ganhos reconhecidas no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como receitas financeiras em base pro rata dia ao longo do período de pagamento das referidas parcelas. As operações de cosseguro aceito e de retrocessão são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres e dos resseguradores respectivamente. a) Ativos e passivos de s: Os ativos de são representados por valores a receber de resseguradores a curto e a longo prazo, dependendo do prazo esperado de realização (ou recebimento) dos ativos junto aos resseguradores. Os ativos de são avaliados consistentemente com os passivos de seguro que foram objeto de e com os termos e condições de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmios pagáveis em contratos de. Quaisquer ganhos ou perdas originados na contratação inicial de são amortizados durante o período de expiração do risco dos contratos. A Seguradora atesta a recuperabilidade dos ativos de regularmente e no mínimo a cada data de balanço. Quando há evidência objetiva de perda do valor recuperável, a Seguradora reduz o valor contábil do ativo de ao seu valor estimado de recuperação e reconhece imediatamente qualquer perda no resultado do período. As perdas do valor recuperável são avaliadas utilizando-se metodologia similar à aplicada para ativos financeiros, conforme permitido pelo CPC 11 (IFRS 4). Esta metodologia também leva em consideração disputas e casos específicos que são analisados pela Administração quanto à documentação e trâmite do processo de recuperação junto às resseguradoras. b) Passivos de seguro: A Seguradora utilizou as diretrizes do CPC 11 (IFRS 4) para avaliação dos contratos de seguro. Segundo o CPC 11 (IFRS 4), a Seguradora optou pela isenção de utilizar as políticas contábeis anteriores para avaliação dos ativos e passivos de contratos de seguro e ativos de contratos de. Além da utilização desta isenção, a Seguradora aplicou as regras de procedimentos mínimos para avaliação de contratos de seguro tais como: (i) teste de adequação de passivos, (ii) teste de recuperação de ativos de, (iii) avaliação de nível de prudência utilizado na avaliação de contratos de seguro, dentre outras políticas aplicáveis. A Seguradora não aplicou os princípios de contabilidade reflexa (shadow accounting) já que não possui contratos cuja avaliação dos passivos, ou benefícios aos segurados, seja impactada por ganhos ou perdas não realizados de títulos classificados como disponíveis para a venda segundo o CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (IAS 39). Adicionalmente, a Seguradora não identificou situações onde tenha utilizado excesso de prudência na avaliação de contratos de seguro segundo a sua prática contábil anterior. As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguros, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às sociedades autorizadas a funcionar pela SUSEP, são constituídas de acordo com as determinações da Resolução CNSP Nº 162/2006 e alterações posteriores, da SUSEP, cujos critérios, parâmetros e fórmulas são documentados em Notas Técnicas Atuariais (NTA): Provisão de prêmios não ganhos (PPNG): é constituída pelo valor dos prêmios de seguros retidos (bruto do cedido) correspondente ao período ainda não decorrido de cobertura do risco, calculada linearmente pelo método pro rata die. A PPNG inclui um valor que corresponde aos prêmios estimados dos riscos vigentes, mas cujas apólices ou faturas ainda não foram emitidas (RVNE - Riscos vigentes e não emitidos). Essa estimativa é calculada com base em cálculos atuariais que levam em consideração a média ponderada de atrasos observados na emissão das apólices dos períodos anteriores; Provisão para insuficiência de prêmios (PIP): é calculada de acordo com a NTA. Os cálculos efetuados não indicaram necessidade de constituição de provisão na data do balanço; Provisão de sinistros a liquidar (PSL): é constituída por estimativa de pagamentos prováveis, líquidos de recuperações de cosseguro, determinada com base nos avisos de sinistros recebidos até a data do balanço e atualizada monetariamente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC; Provisão de sinistros a liquidar em discussão judicial (PSLJ): inclui estimativa para cobrir o pagamento de indenizações e custos associados, acrescida de atualização monetária, conforme índice determinado pelo tribunal, e tem por base as notificações de ajuizamento recebidas até a data do balanço e sua constituição leva em consideração a opinião dos assessores jurídicos em relação ao desfecho final das ações em curso; Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR): é constituída com base em estudos atuariais que consideram a experiência histórica do período transcorrido entre a data do evento coberto e do aviso de sua ocorrência, utilizando-se triângulos de run-off para o período de 120 meses na Seguradora (exceto para o ramo responsabilidade civil facultativa - automóvel, que utiliza o período desde janeiro de 1996). c) Custo de aquisição e diferidos: De acordo com a prática contábil adotada no Brasil e aspectos regulatórios do setor, somente as comissões e certos custos originados de contratos são diferidos de acordo com o prazo de vigência das apólices. As despesas de comercialização são registradas quando da emissão das apólices ou faturas e apropriadas ao resultado de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. O diferimento dos prêmios de s cedidos é realizado de forma consistente com o respectivo prêmio de seguro relacionado. d) Reconhecimento de sinistros e despesas: Os sinistros decorrentes de seguros gerais incluem todos os eventos que ocorrem durante o exercício, avisados ou não, os respectivos custos internos e externos com tratamento de sinistros diretamente relacionados ao processamento e liquidação dos mesmos, o valor reduzido representado por salvados e outros montantes recuperados e eventuais ajustes de sinistros a liquidar de exercícios anteriores. e) Sinistros a recuperar de : Os sinistros de são registrados quando do reconhecimento do valor bruto do sinistro de seguro correspondente, de acordo com os termos do respectivo contrato. 3.4 Propriedade para investimento: A propriedade para investimento é mensurada pelo seu custo histórico, incluindo custos de aquisição, mais reavaliação, menos depreciação acumulada. Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando a propriedade de investimento deixa de ser permanentemente utilizada e não se espera nenhum benefício econômico futuro da sua venda. Eventuais ganhos ou perdas na baixa ou alienação de propriedade de investimento são reconhecidos na demonstração do resultado no ano da referida baixa ou alienação. Transferências são realizadas para a conta de propriedade de investimento, ou desta conta, apenas quando houver uma mudança no seu uso, evidenciada pelo término da ocupação pelo proprietário, início de arrendamento mercantil para outra parte ou conclusão da construção ou incorporação. Para uma transferência de propriedade de investimento para propriedade de uso próprio, o custo considerado para fins de contabilização subsequente corresponde ao custo histórico reavaliado, quando o caso, na data da mudança no seu uso. Se o imóvel de uso próprio se tornar uma propriedade de investimento, a Seguradora contabiliza a referida propriedade de acordo com a política descrita no item de imobilizado até a data da mudança no seu uso. 3.5 Imobilizado: Terrenos e edificações compreendem basicamente a escritórios de propriedade da Seguradora. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico mais reavaliação, menos depreciação acumulada, o custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e as manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Edificações - 40 a 55 anos; Equipamentos - 05 anos; Móveis e utensílios - 10 anos; Veículos - 05 anos. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienação são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em Outros ganhos/(perdas), líquidos na demonstração do resultado. 3.6 Intangível: O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisição de controladas em conjunto é registrado no grupo de ativo intangível. Se o adquirente apurar deságio, deverá registrar o montante como ganho no resultado do período, na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas de recuperabilidade (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. As perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. Os ganhos e as perdas da alienação de uma entidade incluem o valor contábil do ágio relacionado com a entidade vendida. O ágio é alocado a unidades geradoras de caixa para fins de teste de recuperabilidade. A alocação é feita para as unidades geradoras de caixa ou para os grupos de unidades geradoras de caixa que devem se beneficiar da combinação de negócios da qual o ágio se originou, e são identificadas de acordo com o segmento operacional. As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada de cinco anos. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente atribuíveis ao projeto e aos testes de produtos de software identificáveis e exclusivos, controlados pela Seguradora, são reconhecidos como ativos intangíveis quando os seguintes critérios são atendidos: É tecnicamente viável concluir o software para que ele esteja disponível para uso; A administração pretende concluir o software e usá- -lo ou vendê-lo; O software pode ser vendido ou usado; Pode-se demonstrar que é provável que o software gerará benefícios econômicos futuros; Estão disponíveis adequados recursos técnicos, financeiros e outros recursos para concluir o desenvolvimento e para usar ou vender o software; O gasto atribuível ao software durante seu desenvolvimento pode ser mensurado com segurança. Os custos diretamente atribuíveis, que são capitalizados como parte do produto de software incluem os custos com empregados alocados no desenvolvimento de softwares e uma parcela adequada das despesas diretas aplicáveis. Os custos também incluem os custos de financiamento incorridos durante o período de desenvolvimento do software. Outros gastos de desenvolvimento que não atendam a esses critérios são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento previamente reconhecidos como despesa não são reconhecidos como ativo em período subsequente. Os custos de desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados durante sua vida útil estimada, não superior a cinco anos. 3.7 Recuperabilidade de ativos financeiros: Por ocasião de encerramento de balanço, a Seguradora avalia se há evidências objetivas de que um determinado ativo financeiro, ou grupo de ativo financeiro, está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e os prejuízos originados pela não recuperabilidade do ativo são incorridos somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos. Os critérios utilizados para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairment incluem: dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor; quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal; garantia de concessão à um devedor com dificuldades econômicas que um credor não consideraria; torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira; desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro em virtude das dificuldades financeiras. a) Ativos contabilizados ao custo amortizado: Quando houver evidência clara da ocorrência de perda de valor recuperável de ativos contabilizados ao custo amortizado, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas mas ainda não incorridas), descontada à taxa de juros efetiva original do ativo financeiro. O valor contábil do ativo é reduzido e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. A Seguradora inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda de valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativo, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se for concluído que não existe real evidência de perda de valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e os avalia em conjunto com relação à perda de valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda de valor recuperável e para os quais uma perda de valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida, não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda de valor recuperável. Eventual perda no valor recuperável é sempre avaliada na data de encerramento do balanço. Para fins de impairment, da Seguradora designa os prêmios de seguros a receber nesta categoria. A constituição de impairment é feita através de percentual de cancelamento de prêmios a receber (prêmio líquido mais adicional de fracionamento), vincendos e vencidos, de emissão própria (direto) e cosseguro aceito. O percentual é determinado através de média aritmética simples sobre o índice de cancelamento de apólice vigente, com prêmio pendente por falta de pagamento, em relação ao total de prêmio a receber, observado a partir de janeiro de 2006 até o mês da data-base do balanço. Se, em período subsequente, houver redução no montante da perda no valor recuperável claramente relacionada a um evento ocorrido após o reconhecimento da referida perda, a perda no valor recuperável anteriormente reconhecida será estornada. Qualquer estorno subsequente de perda no valor recuperável é reconhecido na demonstração do resultado, na medida em que o valor contábil do ativo não ultrapasse o seu respectivo custo amortizado na data do estorno. b) Ativos financeiros avaliados ao valor justo: A Seguradora avalia, a cada data do balanço, se existem evidência objetiva de que um ativo classificado como disponível para a venda está individualmente impaired. No caso de investimentos em instrumentos de capital (ações) a Seguradora avalia se há declínio significativo ou prolongado entre o valor de mercado do ativo e o seu custo. Caso tal evidência existir, a perda acumulada (avaliada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor de mercado atual do ativo, menos quaisquer perdas para impairment registradas previamente) é removida do patrimônio líquido e reconhecida imediatamente no resultado do período. Perdas para impairment em instrumentos de capital que são registradas no resultado não são revertidas. Para instrumentos de dívida, as perdas com impairment registradas são revertidas no momento em que o valor justo do instrumento financeiro aumentar e se o aumento puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após a data que a perda por impairment foi inicialmente registrada. c) Recuperabilidade de ativos não-financeiros: Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para a verificação de impairment. Os ativos que estão sujeitos à depreciação e amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Um perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o maior valor entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Para fins de avaliação de impairment, os ativos são agrupados por categoria. Os ativos não-financeiros, exceto ágio, que tenham sofrido impairment, são revisados para análise de uma possível reversão do impairment na data-base do balanço. 3.8 Contas a pagar: O contas a pagar são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, ainda que mais longo), ou no passivo não circulante se este período for superior a um ano. O contas a pagar é, inicialmente, reconhecido pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, é normalmente reconhecido pelo valor das faturas correspondentes. 3.9 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia periodicamente, as posições assumidas nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. Entre-

3 154 São Paulo, 124 (41) Diário Oficial Empresarial sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 tanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o lucro tributável ( prejuízo fiscal). O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que o lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributária ou diferentes entidades tributáveis em que há intenção de liquidar os saldos em uma base líquida Passivos financeiros - Empréstimos e financiamentos: Os passivos originados de empréstimos e financiamentos são reconhecidos inicialmente ao valor justo, líquido de custos e transações incrementais diretamente atribuíveis à origem do passivo financeiro. Determinados contratos de arrendamento mercantil transferem parcela substancial dos riscos e benefícios inerentes a propriedade de um ativo. Esses contratos são caracterizados como contratos de arrendamento financeiro. Os bens objeto desses contratos são reconhecidos como ativos e depreciados pelas taxas de depreciação aplicáveis a cada grupo de ativo. As obrigações decorrentes dos contratos de arrendamento financeiro são apresentadas no passivo e os encargos financeiros são apropriados ao resultado ao longo do prazo das operações Teste de adequação de passivo: Conforme requerido pela (IFRS 4) e Circular SUSEP nº 457/12, a cada data de balanço deve ser elaborado o Teste de Adequação dos Passivos (TAP) para todos os contratos de seguros em curso na data-base do teste. Desta forma, deverão ser avaliadas as obrigações decorrentes dos contratos e certificados cuja vigência tenha se iniciado até a data-base do teste e, na modalidade de extensão de garantia do seguro de garantia estendida, os riscos que tenham sido contratados até a data-base do teste, excluindo-se, ainda, os contratos e certificados relativos as ramos DPVAT, DPEM e SFH/SH e os planos com estrutura meramente financeira, durante o prazo de diferimento, que prevejam benefícios exclusivamente sob forma de renda certa. Os fluxos de caixas projetados são descontados pelas estruturas a termo das taxas de juros (ETTJ), referente ao mês de dezembro de, livres de riscos correspondentes à garantia oferecida em cada produto, e, para a identificação de possíveis insuficiências, são comparados com os valores contábeis dos passivos líquidos das despesas de comercialização diferidas (DCD) e ativos intangíveis diretamente relacionados às provisões técnicas. Para esse teste, a Seguradora aplica uma metodologia que considera a sua melhor estimativa de todos os fluxos de caixa futuros bruto de que também incluem as despesas incrementais e acessórias de liquidação de sinistros utilizando-se premissas atuais para o teste, os contratos são agrupados com base nos riscos similares ou quando o risco de seguro é gerenciado em conjunto pela Administração. O teste realizado para a data-se de 31 de dezembro de não apresentou insuficiência em nenhum dos grupos de contratos de seguros. Alguns contratos permitem que a Seguradora adquira a titularidade sobre determinados ativos ou adquira o direito de venda do ativo danificado que tenha sido recuperado. Tais ativos são denominados salvados de sinistros. Conforme permitido pelo pronunciamento CPC 11, estimativas de recuperação de salvados e de reembolsos originados de sub-rogação de direitos são incluídos como um redutor na avaliação dos contratos de seguros e na execução dos testes de adequação dos passivos. A Seguradora também possui o direito contratual de buscar ou cobrar ressarcimentos de terceiros, tais como sub- -rogação de direitos, para pagamentos de danos parciais ou tais cobertos em contrato de seguro Outras provisões, ativos e passivos contingentes: Segundo o CPC 25 (IAS 37), uma provisão contingente de natureza trabalhista, cível e tributária, é reconhecida quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) como resultado de evento passado, cujo valor tenha sido estimado com segurança e que seja provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação. Quando alguma destas características não é atendida, a Seguradora não reconhece uma provisão. As provisões são constituídas a partir de uma série de análise individualizada, efetuada pela assessoria jurídica da Seguradora, dos processos administrativos e judiciais em curso e das perspectivas de resultado desfavorável implicando em um desembolso futuro. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeir a. Eventuais contingências ativas não são reconhecidas até que as ações sejam julgadas favoravelmente à Seguradora em caráter definitivo e quando a probabilidade de realização do ativo seja provável. Os depósitos judiciais realizados em garantia das ações em curso são contabilizados na rubrica depósito judiciais e fiscais no ativo realizável a longo prazo. Os depósitos judiciais de natureza fiscal, são atualizados monetariamente com base na variação da Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). Os depósitos de natureza cível são atualizados monetariamente com base no índice da poupança. O valor da atualização é reconhecido na demonstração do resultado do exercício como receita financeira Benefícios a empregados: a) Obrigações de aposentadoria: A Seguradora é patrocinadora de planos de benefícios à empregados participantes, estruturado na modalidade de benefício definido e contribuição definida. Um plano de contribuição definida é um plano segundo o qual a Seguradora faz contribuições fixas a uma entidade separada. A Seguradora não tem obrigações legais nem construtivas de fazer contribuições se o fundo não tiver ativos suficientes para pagar a todos os empregados participantes os benefícios com o serviço do empregado no período corrente e anterior. Um plano de benefício definido é diferente de um plano de contribuição definida. Em geral, os planos de benefício definido estabelecem um valor de benefício de aposentadoria que um empregado receberá em sua aposentadoria, normalmente dependente de um ou mais fatores, como idade, tempo de serviço, remuneração, etc. A obrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o método da unidade de crédito projetado. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão. A política adotada pela Companhia para reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais segue o método do corredor, conforme parágrafo 98 da Deliberação CVM nº 600, que estabelece o reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais como despesa ou receita se no final do exercício exceder o maior valor entre: a) 10% do valor presente da obrigação de benefício definido nessa data (antes da dedução dos ativos do plano); e b) 10% do valor justo de quaisquer ativos do plano nessa data. Os ganhos e as perdas atuarias reconhecidos decorrentes de ajustes baseados na experiência e na mudança das premissas atuariais de cada plano de benefício definido é o excesso determinado conforme supracitado, dividido pelo tempo médio remanescente de vida laborativa dos funcionários participantes de cada plano de benefício definido e desta maneira reconhecidos no resultado. Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanças do plano estejam condicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período de tempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante o período em que o direito foi adquirido. Com relação aos planos de contribuição definida, a Seguradora faz contribuições para uma entidade separada e não tem nenhuma obrigação adicional de pagamento depois que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas. As contribuições feitas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na proporção em que um reembolso em dinheiro ou uma redução dos pagamentos futuros estiver disponível. b) Benefícios de rescisão: Os benefícios de rescisão são exigíveis quando o emprego é rescindido pela Seguradora antes da data normal de aposentadoria ou sempre que o empregado aceitar a demissão voluntária em troca desses benefícios. A Seguradora reconhece os benefícios de rescisão quando está, de forma demonstrável, comprometido com a rescisão dos atuais empregados de acordo com um plano formal detalhado, o qual não pode ser suspenso ou cancelado, ou o fornecimento de benefícios de rescisão como resultado de uma oferta feita para incentivar a demissão voluntária. Os Notas explicativas às demonstrações financeiras - Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) benefícios que vencem em mais de 12 meses após a data do balanço são descontados a valor presente. c) Participação nos lucros: A Seguradora reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em uma fórmula que considera a distribuição dos juros aos acionistas após certos ajustes. A Seguradora reconhece uma provisão quando está contratualmente obrigado ou quando há uma prática que criou uma obrigação não formalizada Capital social: As ações ordinárias e as preferenciais são classificadas no patrimônio líquido. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos Apuração do resultado: O resultado é apurado pelo regime contábil de competência e considera que, a contabilização dos prêmios de seguros ocorre na data de emissão das apólices ou faturas. Os prêmios de seguros e as correspondentes despesas de comercialização e agenciamento são reconhecidas no resultado de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. a) Reconhecimento de receita: A receita compreende o valor da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Seguradora. A receita é apresentada líquida dos cancelamentos, devoluções, abatimentos e dos descontos concedidos. O reconhecimento ocorre quando: i.) o valor desta pode ser mensurado com segurança; ii.) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade e; iii.) quando critérios específicos tiverem sido atendidos. b) Prêmios emitidos: Os prêmios bruto emitidos de seguros gerais contemplam o total de prêmios a receber por todo o prazo da cobertura, previsto por contratos celebrados durante o período contábil e são reconhecidos na data de início de vigência da apólice. Os prêmios incluem eventuais ajustes que venham a surgir no período contábil para prêmios a receber com relação a prêmios emitidos em períodos contábeis anteriores. Os prêmios cobrados por intermediários, mas ainda não recebidos, são avaliados com base em estimativas de subscrições ou no histórico de operações e incluídos nos prêmios emitidos. Os prêmios não ganhos (PPNG) correspondem às parcelas de prêmios emitidos no ano relacionado a períodos de risco posteriores à data de encerramento do balanço. Prêmios não ganhos são calculados em base pro rata die. A proporção relacionada a períodos subsequentes é diferida na provisão para prêmios não ganhos. Os prêmios brutos emitidos de s do ramo de seguros gerais contemplam os prêmios totais a pagar por todo o prazo da cobertura previsto por contratos celebrados durante o período e são reconhecidos na data de início de vigência da apólice. Os prêmios incluem eventuais ajustes que venham a surgir no período contábil com relação a contratos de seguro que começaram a vigorar em períodos contábeis anteriores. Os prêmios de s não ganhos correspondem às parcelas de prêmios emitidos em determinado ano, relacionados a períodos de risco posteriores à data do balanço. Prêmios de s não ganhos são diferidos ao longo do prazo das apólices de seguro, diretamente subjacentes para riscos vinculados a contratos e pelo prazo do contrato de para contratos em que ocorram sinistros. c) Receita financeira: A receita financeira sobre os juros cobrados no parcelamento de prêmios é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método de taxa linear de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, reduz-se o valor contábil ao seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida em que o tempo passa, os juros são incorporados ao contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. d) Receita de juros dividendos recebidos: As receitas de juros de instrumentos financeiros (incluindo as receitas de juros de instrumentos financeiros avaliados ao valor justo através do resultado) são reconhecidas no resultado do exercício segundo o método do custo amortizado e pela taxa efetiva de retorno. A receita de dividendos, decorrentes de investimentos em ativos financeiros representados por instrumentos de capital (ações), é reconhecida quando o direito de receber o pagamento é estabelecido. e) Operações de arrendamento operacional (leasing operacional): A Seguradora e sua controlada em conjunto possuem contratos de arrendamento de equipamentos (servidores e matrizes de impressão) e determinou com base na avaliação dos termos e condições dos contratos firmados, observado os dispostos no CPC 6 (IAS 17), que não retém todos os riscos e benefícios associados à posse dos equipamentos e, portanto, contabiliza as operações como arrendamento operacional. O valor de despesa com operações de leasing operacional de equipamentos está apresentado na demonstração do resultado incluída na rubrica outras receitas e despesas operacionais. A Seguradora e a controlada em conjunto possuem também, contratos de arrendamento com terceiros de propriedades para investimento destinado à renda. Os contratos de arrendamento prevêem a opção de renovação e possuem cláusula que possibilita aumento anual no valor do aluguel, conforme práticas e condições adotadas no mercado. A Seguradora, na figura de arrendador, determinou que com base na avaliação dos termos e condições dos contratos de arrendamento firmados, observado os dispostos no CPC 06 (IAS 17), que retém todos os riscos e benefícios significantes associados à posse das propriedades e, portanto, contabiliza as operações como de arrendamento operacional. As receitas de aluguéis são reconhecidos no resultado do período, como receitas patrimoniais, pelo método linear e proporcionalmente ao período do contrato celebrado. Quaisquer tipo de incentivo ou despesa relacionada ao aluguel são reconhecidas seguindo o mesmo padrão de reconhecimento de receita. f) Distribuição de juros sobre o capital próprio: A distribuição de juros sobre o capital próprio para os acionistas da Seguradora é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras no final do exercício, com base no estatuto social da Seguradora. Para fins de divulgação é realizada a demonstração a título de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) conforme estabelecido pela SUSEP. O benefício tributário dos juros sobre o capital próprio é reconhecido na demonstração do resultado Principais julgamentos, estimativas e premissas contábeis: A elaboração das demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis e o exercício de alto grau de julgamento da Administração da Seguradora na utilização de determinadas políticas contábeis. No processo de aplicação das práticas contábeis, a Administração fez os seguintes julgamentos, além daqueles que envolveram estimativas e premissas, que tiveram os principais efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras. a) Avaliação de passivos de contratos de seguros: Conforme permitido pelo pronunciamento CPC 11 (IFRS 4) - Contratos de Seguro, a Seguradora aplicou as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil aos seus contratos de seguro. Para contratos de seguro dos ramos elementares (compreendendo seguros gerais e de vida), as estimativas devem ser feitas para o custo final esperado dos sinistros avisados (PSL) e dos sinistros incorridos mas ainda não avisados (IBNR) na data do balanço. Pode levar um tempo considerável para estabelecer, com certeza, o custo final dos sinistros e, para determinados tipos de apólices, os sinistros avisados (PSL) representam a maior parte da obrigação registrada no balanço. O custo final de sinistros a liquidar é estimado utilizando uma série de técnicas atuariais, conforme definido em Nota Técnica Atuarial. A principal premissa considerada pelas referidas técnicas é a de que experiência passada sobre sinistros da Seguradora pode ser utilizada para projetar sinistros futuros e, assim, os custos finais dos sinistros. 4.2 Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: Valor do custo atualizado Desta forma, esses métodos extrapolam o comportamento de sinistros incorridos e pagos, custos médios por sinistro e número de sinistros com base no comportamento observado nos exercícios anteriores e índices esperados de perdas. O comportamento histórico de sinistros é analisado basicamente com base nos anos das ocorrências, podendo ser analisado em maiores detalhes por área geográfica, bem como por principal linha de negócio e tipo de sinistro. Grandes sinistros são, em geral, considerados separadamente, por meio da constituição de reserva pelo valor nominal das estimativas de ajuste de perda ou por meio da projeção separada para refletir o seu comportamento futuro. Na maioria dos casos, nenhuma premissa explícita é considerada sobre taxas futuras de inflação para sinistros ou de taxas de perdas. Ao contrário, as premissas utilizadas são aquelas implícitas nos dados sobre comportamento histórico de sinistros nos quais as projeções se baseiam. Julgamento qualitativo adicional é utilizado para avaliar a extensão em que tendências passadas podem não se aplicar no futuro (por exemplo, para refletir ocorrências únicas, mudanças em fatores externos ou de mercado, como comportamentos do público em relação a sinistros, condições econômicas, níveis de inflação para sinistros, decisões judiciais e legislação, bem como fatores internos como composição de carteira, características da apólice e procedimentos para tratar de sinistros) de forma a determinar o custo final estimado de sinistros considerados possíveis e prováveis, levando em conta todas as incertezas envolvidas. b) Determinação do valor justo de ativos e passivos financeiros e de instrumentos financeiros derivativos: Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando uma série de técnicas de avaliação que incluem o uso do modelo de fluxo de caixa descontado e/ou modelos matemáticos. Os dados utilizados nesses modelos resultam de dados observáveis de mercado, quando possível, contudo quando não houver dados observáveis de mercado disponíveis, uso de julgamento profissional é necessário para estabelecer os valores justos. Os julgamentos incluem a consideração de risco de liquidez, risco de crédito e dados utilizados no modelo como, por exemplo, premissas de volatilidade para derivativos de longo prazo, taxas de desconto, taxas de pagamentos antecipados e taxa de inadimplência. Para a análise de fluxo de caixa descontado, o fluxo de caixa futuro estimado e as taxas de desconto se baseiam em informações correntes de mercado e taxas aplicáveis a instrumentos financeiros com rendimentos, qualidade de crédito e vencimento semelhantes. Os fluxos de caixa futuros estimados são influenciados por fatores, como condições econômicas ( incluindo riscos específicos do país), concentrações em setores específicos, tipos de instrumentos ou moedas, liquidez de mercado e condições financeiras das contrapartes. As taxas de desconto são influenciadas por taxas de juros sem considerar risco e risco de crédito. Mudanças nas premissas relativas a esses fatores podem afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. c) Teste de perda do valor recuperável ( impairment) do ágio: A Seguradora determina se houve perda de valor recuperável de ágio no mínimo uma vez por ano. Isto requer que se faça uma estimativa do valor recuperável do investimento com base em resultados futuros da unidade de negócio à qual foi gerado o ágio, calculados a valores presente na data do balanço. d) Avaliação da obrigação por benefícios a empregados: O custo de planos de pensão/aposentadoria com benefícios definidos e de outros benefícios são determinados utilizando avaliações atuariais. A avaliação atuarial envolve premissas sobre taxas de desconto, taxas esperadas de retorno sobre ativos, futuros aumentos salariais, taxas de mortalidade e aumentos futuros de pensões/aposentadorias. Devido a natureza de longo prazo dos referidos planos, essas estimativas estão sujeitas a incertezas significativas. e) Tributos diferidos ativos: Tributos diferidos ativos são reconhecidos sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para a compensação dos tributos. São reconhecidos também, ativos de tributos diferidos sobre adições temporárias, decorrentes de ajuste entre resultado contábil e fiscal. Julgamento profissional é necessário para determinar o valor dos impostos diferidos ativos que pode ser reconhecido, com base na época provável e nível de lucros tributáveis futuros, além de estratégias futuras de planejamento tributário. 4. Aplicações: % % Ativos financeiros Ativos financeiros disponíveis para venda % % Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado % % do circulante e não circulante % % 4.1 Abertura por vencimento: Apresentamos a seguir a composição das aplicações por prazo e por título: Aplicações financeiras até 1 ano 1 a 2 anos acima 2 anos Valor justo por meio do resultado Títulos públicos federais Quotas de fundos de investimentos abertos Certificados de depósito bancários Disponível para venda Títulos públicos federais Letras financeiras Ações Letras financeiras circulante e não circulante até 1 ano 1 a 2 anos acima 2 anos Aplicações financeiras Valor justo por meio do resultado Títulos públicos federais Quotas de fundos de investimentos abertos Certificados de depósito bancários Disponível para venda Títulos públicos federais Ações Letras financeiras circulante e não circulante Ajuste a Valor justo Valor do custo valor justo /contábil atualizado Ajuste a valor justo Valor justo /contábil Ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado Valores mobiliários privados - Quotas de fundos de investimentos abertos Certificados de depósitos bancários circulante e não circulante

4 sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 124 (41) Ativos financeiros disponíveis para venda: Valor do investimento atualizado Ganhos e perdas não realizados Valor justo/ contábil Ativos financeiros disponíveis para venda Títulos públicos federais (9.418) Ações Letras financeiras (1.046) circulante e não circulante Valor do investimento atualizado Ganhos e perdas não realizados Valor justo/ contábil Ativos financeiros disponíveis para venda Títulos públicos federais Ações Letras financeiras circulante e não circulante Hierarquia do valor justo das aplicações financeiras: A divulgação por nível, relacionada à mensuração do valor justo, é realizada com base nos seguintes níveis: Nível 1 - Preços cotados (não acumulados) em mercados ativos; Nível 2 - Inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado dos preços); Nível 3 - Premissas, para o ativo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação. Os diferentes foram definidos como se segue: Nível 1 Nível 2 Nível 1 Nível 2 Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Valores mobiliários privados - Quotas de fundos de investimentos abertos Certificados de depósitos bancários Outras aplicações financeiras 627 Ativos financeiros disponíveis para venda Títulos públicos federais Letras financeiras Ações Movimentação das aplicações: 1º de janeiro de Aplicações Resgates ( ) Rendimentos Ganho/perda das ações Ajuste a valor justo - Disponível para venda de dezembro de Aplicações Resgates ( ) Rendimentos Ajuste a valor justo - Disponível para venda (22.710) 31 de dezembro de Notas explicativas às demonstrações financeiras - Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) 5. Crédito das Operações com Seguros e Resseguros: Crédito das operações com seguros Composição dos créditos das operações com seguros Prêmios a receber de segurados Operações com seguradoras Operações com resseguradoras Outros créditos operacionais Provisão para riscos de créditos (imparidade) sobre: Prêmios a receber de segurados (2.567) (2.008) Prêmios a receber de seguradoras (15) (15) Sinistros a recuperar de resseguradoras (2.582) (2.023) do circulante Movimentação de prêmios a receber: Movimentação dos prêmios a receber de segurados Saldo de prêmios a receber em 1 de janeiro (+) Prêmios emitidos (+) IOF ( ) Recebimentos ( ) ( ) ( ) Prêmios cancelados (60.798) (43.320) Saldo de prêmios a receber em 31 de dezembro Ativos de Resseguro e Operações com Resseguradora: Composição dos ativos de Sinistros a recuperar Sinistros administrativos pendentes de liquidação Sinistros em discussão judicial Sinistros pagos Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR Subtotal Prêmios de s diferidos das apólices emitidas Prêmios de s diferidos das apólices não emitidas Subtotal do circulante e não circulante Os custos de aquisição diferidos diretamente relacionados a contratos de seguros são considerados no teste de adequação dos passivos (nota 3.11), segundo o CPC 11 (IFRS 4). 7. Créditos Tributários e Previdenciários Os créditos tributários oriundos de diferenças temporárias, decorrem substancialmente de provisões judiciais, ficando o prazo de sua realização condicionado ao desfecho das ações em andamento. Créditos tributários de diferenças temporárias (nota 7.1) Créditos tributários de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social (nota 7.2) Créditos de PIS e COFINS Imposto de renda e contribuição social a compensar Antecipação de imposto de renda e contribuição social do circulante e não circulante Movimentação de créditos tributários e previdenciário 1º de Janeiro/ Adição Baixas 31/12/ Adição Baixas 31/12/ Imposto de renda e contribuição social a compensar (591) (1.360) Antecipação de imposto de renda e contribuição social (6.641) (3.905) Créditos de PIS e COFINS Créditos tributários de diferenças temporárias Créditos tributários de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social 664 (664) (7.896) (7.642) Créditos tributários de diferenças temporárias: 8.2 Período em aberto (aging): Composição e natureza da origem dos Base de créditos de ajustes temporários cálculo IRPJ CSLL Aging de Salvados 25% 15% De 1 a 30 dias Provisão para contingências fiscais De 31 a 60 dias Provisão para contingências cíveis De 61 a 180 dias De 181 a 365 dias Provisão para contingências Superior a 365 dias trabalhistas Outras provisões do circulante e não circulante Composição do estoque: Salvados à venda Composição e natureza da origem Base de IRPJ CSLL Automóvel dos créditos de ajustes temporários cálculo 25% 15% Transporte Provisão para contingências fiscais Demais ramos Provisão para contingências cíveis Provisão para contingências trabalhistas Custos de Aquisição Diferido: Outras provisões Composição Automóveis Demais ramos elementares Pessoas Movimentação 1º de janeiro de (+) Constituição ( ) Reversões ( ) Saldos em 31 de dezembro de do circulante e não circulante O IRPJ e a CSLL diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis, bem como sobre os prejuízos fiscais e base de cálculo negativa de CSLL não utilizada. Impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis, e os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, na medida em que for provável que haverá lucro tributável para futuras compensações. Os tributos diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito legal de compensar os ativos fiscais circulantes contra os passivos fiscais circulantes e quanto estiverem relacionados a impostos sobre a renda lançados pela mesma autoridade fiscal, e esta permitir a liquidação dos saldos em uma base líquida. 7.2 Créditos tributários de prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social: Origem dos créditos tributários de prejuízos fiscais Prejuízos fiscais Base negativa de CSLL Crédito tributário de Crédito tributário sobre base Descrição Ano da constituição Base de prejuízos Base de negativa do crédito cálculo fiscais cálculo CSLL Cronograma de realização dos créditos tributários Prejuízos fiscais Base negativa de contribuição social Saldo final do período 31 de dezembro de (2.694) (1.612) 8. Bens à Venda - Salvados: 8.1 Composição do estoque: Salvados à venda Redução do valor recuperável (+) Constituição ( ) Reversões ( ) Saldos em 31 de dezembro de Realização do custo de aquisição diferidos das operações de seguros Acima de meses meses meses meses anos 3 anos Automóveis Demais ramos elementares Pessoas Depósito Judiciais e Fiscais: Depósitos judiciais e fiscais Composição Depósitos judiciais Depósitos judiciais de sinistros do circulante e não circulante Detalhamento de depósitos judiciais Fiscal Trabalhista Cíveis Sinistros Investimentos: Informações sobre a controlada Marítima Vistomar Patrimônio líquido Capital social Informações sobre o investimento Porcentagem de participação 99,75197% 90,00000% Quantidade de ações possuídas Movimentação 1º de janeiro Aquisição de participações Aporte de capital Resultado de equivalência patrimonial Outros (11.462) (11.462) 31 de dezembro de e Outras participações societárias - IRB Outras participações societárias - DPVAT 259 Outras participações societárias - Golf Club/ Obras de Arte Outras participações societárias - Imóveis Imobilizado: 12.1 Composição do ativo imobilizado % Depreciação Custo Depreciação Valor a.a. aquisição acumulada líquido Composição Sistemas aplicativos 20% (5.566) 921 Imóveis de uso próprio 0,48% a 4% (7.569) Instalação 10% (1.218) 257 Móveis, máquinas e utensílios 10% (1.425) Equipamentos 10% (569) 767 Veículos 20% (515) Telecomunicações 10% 464 (417) 47 Refrigeração 10% (17.279) Composição Depreciação a.a. % Custo Depreciação aquisição acumulada Valor líquido Sistemas aplicativos 20% (6.122) 967 Imóveis de uso próprio 0,48% a 4% (7.543) Instalação 10% (1.142) 333 Móveis, máquinas e utensílios 10% (1.320) Equipamentos 10% (486) 874 Veículos 20% (723) Telecomunicações 10% 460 (403) 58 Refrigeração 10% (17.739) Movimentação do ativo imobilizado Imóveis de uso próprio Bens móveis Instalações e benfeitoria 1º de janeiro de (+) Adições ( ) Baixas (3) (78) (6) (88) ( ) Depreciação (122) (611) (404) (1.137) 31 de dezembro de Imóveis de uso próprio Bens móveis Instalações e benfeitoria 1º de janeiro de (+) Adições ( ) Baixas (292) (108) (400) ( ) Depreciação (168) (727) (441) (1.336) 31 de dezembro de Intangível: 13.1 Composição do saldo de intangíveis Sistemas de computação Amortização acumulada (4.817) (4.074) Movimentação do saldo de intangíveis 1º de janeiro de (+) Adições ( ) Amortização (482) ( ) Baixas (183) 31 de dezembro de (+) Adições ( ) Amortização (743) ( ) Baixas (163) 31 de dezembro de Encargos Trabalhistas e Obrigações a Pagar: Encargos Trabalhistas Férias Encargos sociais Obrigações a pagar Dividendos e Juros sobre capital próprio Outras obrigações Imposto de renda e contribuição social a pagar Participação nos lucros Aluguéis Impostos e Contribuições, Encargos Sociais a Recolher: Composição Impostos sobre operações financeiras Imposto de renda Contribuição social Contribuições previdenciárias PIS e COFINS Imposto de renda retido na fonte - IRRF Outros impostos retidos do circulante e não circulante

5 156 São Paulo, 124 (41) Diário Oficial Empresarial sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Notas explicativas às demonstrações financeiras - Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) 16. Provisões Técnicas: Líquido de Provisão para Prêmios não Ganhos - (PPNG) Provisão de Sinistros a Liquidar - Administrativo (PSL) Provisão de Sinistros a Liquidar - Administrativo (DPVAT) Provisão de Sinistros a Liquidar - Judicial (DPVAT) Provisão de Sinistros a Liquidar - Judicial (PSLJ) Provisão de Despesas Relacionadas (PDR) Provisão de Sinistros Ocorridos mas não Avisados (IBNR) Outras provisões do circulante e não circulante Líquido de Provisão para Prêmios não Ganhos - (PPNG) Provisão de Sinistros a Liquidar - Administrativo (PSL) Provisão de Sinistros a Liquidar - Judicial (PSLJ) Provisão de Sinistros Ocorridos mas Não Avisados (IBNR) Outras provisões do circulante e não circulante Movimentação da provisão de sinistro em discussão judicial Saldo do início do exercício pago no período (8.296) (27) (5.148) (1.959) provisionado até o fechamento do exercício anterior para as ações pagas no período Novas constituições no período Baixa da provisão por êxito (11.379) (79) (2.083) (98) Baixa da provisão por alteração de estimativas ou probabilidade Alteração da provisão por atualização monetária e juros (2.604) (1.655) Saldo final do exercício Desenvolvimento de sinistro Composição dos sinistros judiciais por classificação de risco 16.2 Movimentação das provisões técnicas Líquido de Provisão para prêmios não ganhos (PPNG) 31 de dezembro de (+) Constituição ( ) Reversão (475) (3.839) de dezembro de Provisão de sinistros a liquidar (PSL) Resseguro Líquido de 31 de dezembro de Sinistros avisados e ajustados no período Sinistros pagos ( ) (27.543) ( ) 31 de dezembro de Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (IBNR) Líquido de 31 de dezembro de (+) Constituição ( ) Reversão (5.662) (2.013) (3.649) 31 de dezembro de Líquido de Provisão para despesas relacionadas (PDR) 31 de dezembro de (+) Constituição ( ) Reversão 31 de dezembro de Líquido de Outras Provisões 31 de dezembro de (+) Constituição ( ) Reversão (5.408) (5.408) 31 de dezembro de Sinistros brutos de Bruto do efeito de No final do ano do registro do sinistro Após um ano Após dois anos Após três anos Após quatro anos Após cinco anos Após seis anos Após sete anos Após oito anos Pagamentos de sinistros No próprio ano Após um ano Após dois anos Após três anos (10) Após quatro anos Após cinco anos Após seis anos Após sete anos Após oito anos 227 Pagamentos acumulados Reconciliação com o balanço patrimonial Subtotal Provisão referente a anos anteriores Saldo reconhecido no balanço patrimonial Subtotal Dif. (43.320) DPVAT Retrocessão PSL Anterior a Dif. Sinistros líquidos de Bruto do efeito de No final do ano do registro do sinistro Após um ano Após dois anos Após três anos Após quadro anos Após cinco anos Após seis anos Após sete anos Após oito anos Pagamentos de sinistros No próprio ano Após um ano Após dois anos Após três anos Após quadro anos Após cinco anos Após seis anos Após sete anos Após oito anos 227 Pagamentos acumulados Reconciliação com o balanço patrimonial Subtotal Provisão referente a anos anteriores Saldo reconhecido no balanço patrimonial Subtotal Dif. (37.954) DPVAT Retrocessão PSL Anterior a Dif Garantias das provisões técnicas Provisões técnicas Nota 7 (66.400) (63.356) Direitos creditórios (84.570) (69.407) Provisões retidas pelo IRB (315) Provisões DPVAT (43.580) de Exclusões: ( ) ( ) (=) a ser coberto Ativos Garantidores Letras financeiras teseouro nacional Notas do tesouro nacional Outras aplicações 384 Letras financeiras de aplicações Imóveis, líquidos de depreciação de aplicações e Imóveis Ativos livres Débitos das Operações com Resseguradoras Resseguradora local Resseguradora admitida Resseguradora eventual Aging de Estimativa de realização dos débitos com resseguradoras De 1 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 180 dias De 181 a 365 dias *Reintegração de prêmio de, aguardando indenização final para pagamento. 18. Depósitos de Terceiros 18.1 Aging de depósitos de terceiros Cobrança antecipada de prêmios Outros depósitos Outros depósitos Aging de depósitos de terceiros De 1 a 30 dias De 31 a 60 dias De 61 a 120 dias De 121 a 180 dias (62) De 181 a 365 dias Superior a 365 dias

6 sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 124 (41) Provisões Judiciais Quantidades valores envolvidos e provisionados por probabilidade de risco Cíveis Quantidade Valor envolvido Provisão Quantidade Valor envolvido Provisão Perda Provável Perda Possível Perda Remota Trabalhistas Perda Provável Perda Possível Perda Remota Fiscais Perda Provável Perda Possível Perda Remota Geral Perda Provável Perda Possível Perda Remota Movimentação das provisões judiciais Provisões Judiciais Encargos Encargos Natureza 31/12/2011 Principal moratórios Baixas 31/12/ Principal Moratórios Baixas 31/12/ 1 - Fiscal (2.000) (587) Trabalhista (551) Cíveis (195) Outras (169) (2.746) (756) Descrição resumida dos processos: IRPJ - Imposto de renda da pessoa jurídica e CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - A Seguradora recebeu auto de infração referente ao Imposto de Renda e Contribuição Social, sobre glosa de despesas dos exercícios de 1992 e 1993, no qual vem questionando judicialmente. No exercício de 2009, por ocasião da adesão ao programa de anistia fiscal, instituído pela Lei nº /2009, no qual a Seguradora optou pela adesão parcial do processo em referência e mantém provisão de R$ em 31 de dezembro de (R$ em ), correspondente ao montante com parecer de perda provável, julgados suficientes para a realização de eventual pagamento na decisão final do processo. CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - A Seguradora questiona judicialmente a Emenda Constitucional - EC nº 10/96, sobre a elevação da alíquota da Contribuição Social de 18% para 30% no primeiro semestre do exercício de O montante da provisão constituída sobre o referido processo em 31 de dezembro de é de R$ 775 (R$ 759 em ). PIS - Programa de Integração Social - A Seguradora vem questionando judicialmente a inconstitucionalidade das Emendas Constitucionais - EC nº 10/96 e 17/97, especificamente no que diz respeito ao alargamento da base de cálculo do PIS, no qual mantém provisão de R$ em 31 de dezembro de (R$ em ). COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social e PIS - Programa de Integração Social - É mantida a constituição da provisão de R$ em 31 de dezembro de (R$ em ) sobre a suspensão do recolhimento das contribuições em referência, em decorrência da consulta protocolada junto à Receita Federal do Brasil - RFB, questionando a incidência das contribuições sobre as receitas financeiras e patrimoniais. INSS - Instituto Nacional de Seguro Social - É mantida no período a constituição da provisão de R$ 587 em 31 de dezembro de (R$ 587 em ) sobre a contribuição incidente sobre as participações pagas aos administradores, no qual a Seguradora questiona judicialmente. Demais processos de natureza fiscal - Os demais processos de natureza fiscal para os quais foram constituídas provisões, que totalizam R$ 246 em 31 de dezembro de (R$ 228 em ). A Seguradora também responde a processos cíveis e trabalhistas em diversas fases de tramitação, tendo sido constituídas provisões de acordo com os valores estimados pela assessoria jurídica da Seguradora. Contingências trabalhistas - A Seguradora responde por processos de natureza trabalhista que encontram-se em diversas fases de tramitação. Para fazer face a eventuais perdas que possam resultar da resolução final destes processos, foi constituída provisão para os casos cuja probabilidade de perda foi considerada provável pela assessoria jurídica da Seguradora. Contingências cíveis - A Seguradora responde por processos de natureza cível, relacionadas a pedidos de indenização que encontram-se em diversas fases de tramitação. Foi constituída provisão para os casos em que a probabilidade de perda foi considerada provável pela assessoria jurídica da Seguradora. Os valores envolvidos classificados como parecer possível, referem-se basicamente à processos de sinistros. 20. Patrimônio Líquido: a) Capital social: O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. b) Reserva de capital: Refere-se a incentivos fiscais, ágio na subscrição de ações e correção monetário do ativo imobilizado. c) Reserva legal: Constituí da ao final de cada exercício social na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para compensação de prejuízos ou para aumento de capital social. d) Reserva estatutária: Destinada a futuro aumento do capital social e constituída do resultado do período após a destinação da reserva legal e dos dividendos ou juros sobre o capital próprio, quando distribuídos. Foram retidos no período, conforme assembleia geral ordinária realizada em 30 de março de, o montante de R$ referente aos dividendos destinados em 31 de dezembro de e) Dividendos e juros sobre o capital próprio: A Seguradora atribuiu aos acionistas, remuneração de juros sobre o capital próprio no montante de R$ (R$ em 2011), conforme art. 9º da Lei nº 9.249/1995, procedendo ao cálculo sobre as contas do patrimônio líquido com base na variação pró rata da taxa de juros de longo prazo (TJLP). Os juros foram contabilizados como despesas financeiras e reduziram as despesas do imposto de renda e contribuição social em R$ (R$ em 2011) e estão sendo apresentadas nas demonstrações financeiras como destinação do lucro do exercício no patrimônio líquido, conforme determinado na Circular SUSEP nº 430/. f) Ajustes com títulos e valores mobiliários: O saldo da rubrica ajustes com títulos e valores mobiliários compreende as variações acumuladas líquidas (do imposto de renda e contribuição social) dos ajustes de ativos financeiros disponíveis para venda. 21. Detalhamento das contas da demonstração do resultado: Prêmios emitidos líquidos Prêmios diretos Cosseguro aceitos de congêneres Cosseguro cedido de congêneres (17.763) (19.495) Prêmios DPVAT Prêmios - Riscos vigentes não emitidos (967) Retrocessões Variação das provisões técnicas de prêmios (53.737) (34.101) Provisão de prêmios não ganhos (58.847) (35.816) Outras provisões técnicas (PCP) Prêmios ganhos Receita com emissão de apólices Receita com emissão de apólices Sinistros ocorridos ( ) ( ) Indenizações avisadas ( ) ( ) Serviços de assistência (22.107) (18.304) Salvados Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (3.986) Recuperação de sinistros Ressarcimentos Custo de aquisição (95.983) (76.225) Comissões sobre prêmios retidos ( ) (80.049) Outras despesas de comercialização (4.703) (5.022) Recuperação de comissões Variação do custo de aquisição diferido Notas explicativas às demonstrações financeiras - Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) 22. Despesas de imposto de renda e contribuição social Resultado antes dos impostos IRPJ CSLL IRPJ CSLL e participações Ajustes temporários Provisões judiciais Provisões para devedores duvidosos Ajuste ao valor de mercado de TVM Provisões com funcionários Outros ajustes temporários Ajustes permanentes (49.547) (49.547) (18.554) (18.755) Ajustes de equivalência patrimonial (45.850) (45.850) (15.468) (15.468) Outros ajustes permanentes (3.697) (3.697) (3.086) (3.287) Base de cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social (10.680) (10.680) ( ) Compensação de prejuízo fiscal e base negativa CSLL (1.557) (1.768) Base de cálculo após compensação (10.680) (10.680) Imposto de renda e contribuição social (2.670) (1.602) Complemento do imposto de renda e contribuição social 685 Incentivo Fiscal (43) Tributos diferidos sobre ajuste ao valor de mercado de TVM Créditos tributários sobre diferenças temporárias (529) (317) Créditos tributários sobre prejuízo fiscal em IRPJ e base negativa na CSLL Outros ajustes (246) (186) (296) (137) de imposto de renda e contribuição social (2.953) (1.733) Partes Relacionadas: Partes Relacionadas Outras receitas e despesas operacionais (17.050) (9.785) Outras despesas operacionais (17.315) (9.873) Despesa com cobrança (3.683) (1.407) Despesa com encargos sociais Despesa com administração de apólices (7.230) (1.798) Redução ao valor recuperável para recebíveis (560) (1.290) Outras despesas com operações de seguros (4.958) (5.378) Despesas diversas (884) Outras receitas operacionais Outras receitas com operações de seguro Outras receitas DPVAT Resultado com (33.194) (24.909) Receitas com s Recuperação de sinistro de cedido Despesas com sinistro Variação da provisão de sinistros ocorridos mas não avisados (7.933) Despesas com s (64.889) (42.084) Prêmios de s (83.963) (52.147) Local (64.755) (40.263) Admitida (17.446) (10.505) Eventual (1.762) (1.378) Cancelamento de Local Admitida Eventual Restituição de Local Admitida Eventual 2 2 Prêmios - Riscos vigentes e não emitidos (1.563) Variação da despesa de Salvados (1.629) (795) Local (1.629) (795) Despesas administrativas (87.116) (69.706) Despesas com pessoal próprio (50.074) (42.157) Despesas com serviços de terceiros (18.311) (12.093) Despesas com localização e funcionamento (11.993) (11.870) Despesas com publicidade e propaganda (3.339) (2.955) Despesas com publicações (228) (180) Despesas com donativos e contribuições (337) (242) Outras despesas administrativas (167) (210) Despesas administrativas do convênio DPVAT (2.667) Despesas com tributos (11.532) (9.762) Cofins (8.249) (7.079) Pis/Pasep (1.340) (1.150) Outros (1.521) (1.225) Impostos Municipais (349) (255) Contribuição Sindical Impostos Estaduais (70) (21) Impostos Federais (2) (31) Resultado financeiro Receitas financeiras Receitas com títulos de renda fixa privados Receitas com títulos de renda fixa públicos Receita com títulos de renda variável Receitas financeiras com operações de seguros Receita com créditos tributários Receita financeiras DPVAT 140 Receita com atualização de depósitos judiciais Outras Despesas financeiras (10.087) (8.689) Despesas com títulos de renda variável (49) (41) Despesas financeiras com operações de seguros (1.439) (1.241) Juros 60 Outras (12) Oscilação cambial (878) (1.061) Cosseguro aceito (114) (112) Cosseguro cedido (108) (52) Resseguro cedido (321) (63) Retrocessão DPVAT (16) Outras (599) (408) Resultado patrimonial Receitas com imóveis de renda Despesas com imóveis destinados à renda ou venda (1.952) (2.150) Ajustes de investimentos em controladas e coligadas Outros investimentos (344) (489) Ganhos e perdas com ativos não correntes (24) 185 Resultado na alienação de bens do ativo permanente (77) 157 Outras receitas não correntes de de Ativo Controlada Marítima Seguros S.A Prêmios a receber de cosseguro aceito Juros a apropriar cosseguro aceito Sinistro a recuperar de cosseguro aceito Comissão de cosseguro Aceito 7 do Ativo Passivo Marítima Seguros S.A Prêmio a pagar de cosseguros cedido Provisão de sinistro a liquidar de cosseguro cedido 12 Comissão cosseguro cedido do Passivo Receitas de Despesas de Demonstração do Resultado de de Controlada Marítima Seguros S.A (495) (842) Prêmios de cosseguro cedido (210) (1.261) Sinistros Recuperação de sinistro Comissões a receber Vistomar Serviços de Vistoria Ltda. (616) (482) Serviços de vistoria (616) (482) Resultado (1.111) (1.324) 24. Gestão de risco: A Seguradora, de forma geral, está exposta a riscos provenientes de suas atividades, que podem afetar com maior ou menor grau, seus objetivos estratégicos. Desta forma, a Seguradora estabelece diretrizes de gerenciamento destes riscos, com o objetivo de fortalecer a estrutura organizacional, através de uma gestão integrada dos diversos tipos de riscos, estruturada nos principais conjuntos de riscos enfrentados pela Seguradora, tais como risco de subscrição, risco de crédito, risco de mercado, risco legal e risco operacional, que possam afetar a realização dos objetivos estratégicos e capaz de garantir a sustentabilidade da Companhia. A gestão integrada dos diversos tipos de riscos é continuamente desenvolvida e mantida de forma a possibilitar a mensuração de riscos de maneira integrada, onde a gestão é correlacionada com a capacidade administrativa da Seguradora, através do desenvolvimento e manutenção de mapa de riscos, contendo a avalição de risco realizada periodicamente em relação aos principais riscos inerentes. Compete a administração, dentro de suas respectivas atribuições, promover a adequada alocação de recursos, em consonância com os objetivos estratégicos da Seguradora e implantar a estrutura de controle das respectivas atividades, considerando o tipo, a natureza e característica de cada risco. É de responsabilidade integrante da estrutura organizacional, a realização das atividades observando as diretrizes da política de gestão de riscos, de modo a gerenciar os riscos inerentes às suas atribuições. a) Risco de seguro: O principal risco para a Seguradora nos contratos de seguro é o de que sinistros e pagamentos efetivos de benefícios a sua época não correspondam às expectativas. Isso é influenciado pela frequência dos sinistros, gravidade dos sinistros, benefícios efetivamente pagos e histórico de sinistros de longo prazo. Desta forma, o objetivo da Seguradora é o de assegurar a disponibilidade de reservas suficientes para cobrir esses passivos. A exposição de risco de seguro é reduzida por meio de diversificação em uma carteira de contratos de seguros. A variabilidade de riscos é também melhorada por meio de seleção criteriosa e implementação de diretrizes sobre a estratégia de subscrição, bem como o uso de contratos de. Para a gestão dos riscos de seguros, a Seguradora mantém políticas, processos e procedimentos operacionais para avaliação de riscos nos principais ramos que opera, sendo: Automóveis: A política de subscrição para a carteira de automóveis, atende dois mercados alvos principais: o mercado de varejo, referente a seguros individuais, sendo em sua maioria composta por segurados pessoas física e; o mercado de atacado, referente ao segmento de frotas, normalmente seguradas por pessoas jurídicas. Tanto o mercado de varejo como o de atacado recebe tratamento estatístico-atuarial de massa, sendo que neste último ainda incorre a aplicação de modelos tarifários mais específicos, de acordo com a característica do risco. O acompanhamento e monitoramento do resultado da carteira é baseado em análise de indicadores estatísticos e periodicamente é avaliada a necessidade de revisões tarifárias. Fazem parte do processo de subscrição dos ramos da carteira de automóveis, normas de aceitação, de comercialização e manuais internos de subscrição. Estes materiais são divulgados internamente, com respectivos treinamentos aos subscritores e revisões periódicas. Diversos: Para os ramos diversos, são adotadas medidas contínuas para avaliação e acompanhamento da forma de subscrição dos riscos. A política determina que a subscrição seja realizada de forma com que a qualidade dos riscos sempre prevaleça em detrimento do volume de produção. No processo de susbscrição, são realizados procedimentos de inspeção e identificação de acúmulos de risco, bem como procedimentos de controle de facultativo para o risco assumido. Os critérios para subscrição de riscos, são constantemente avaliados e formalizados em normas e manuais. Pessoas: A política de subscrição norteia a tomada de decisões, as ações e os procedimentos adotados na subscrição de riscos da carteira. Os parâmetros adotados para a elaboração de orçamento e definição das metas (produção, comissionamento, sinistralidade, resultado industrial, entre outros), são atingíveis e sustentáveis, condizente com a estrutura da Seguradora e visando a geração de lucros estáveis e contínuos. A Seguradora subscreve riscos, seja em seguros diretos ou cosseguros aceitos, nos ramos Vida em Grupo, Acidentes Pessoais e Acidentes Individuais, considerando fatores técnicos de risco, tanto para proponente pessoa jurídica (estipulante de contratação coletiva), como para proponente pessoa física. Para fins de precificação dos riscos da carteira, com o objetivo de formar preços comerciais que proporcionem resultados positivos individuais e para a carteira, são adotadas como referências a composição tarifária, tabelas e carregamentos previstos em Nota Técnica Atuarial, eventualmente ajustados às características particulares de cada risco analisado, incluindo experiência

7 158 São Paulo, 124 (41) Diário Oficial Empresarial sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Notas explicativas às demonstrações financeiras - Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) histórica de sinistros, resultado industrial e custo de. A política de subscrição é suportada pela norma de subscrição de riscos da carteira e manuais internos de procedimentos de subscrição, documentos formalmente aprovados e periodicamente revisados e devidamente divulgados a todas as alçadas envolvidas. Transportes: A aceitação de riscos dos ramos de transporte obedece a uma análise individualizada. Com base nas características do risco apresentado, nos limites de responsabilidade e garantias pretendidas, nos níveis de cessão de, dentre outros fatores correlatos, é analisada a possibilidade de aceitação do risco e em caso afirmativo, são fornecidas condições e taxas que visam um resultado positivo. Baseada na política de subscrição adotada pela Seguradora e na estrutura de precificação dos produtos, é elaborada a norma de aceitação para os produtos do ramo de transporte, estabelecendo as classes de aceitação entre normal, restrito e sem aceitação, baseadas na avaliação de fatores de riscos, principalmente: interesse segurável; tipo, dimensões e natureza (nova ou usada) da mercadoria; tipo de embalagem e meios de acondicionamento e utilização de mercadorias; tipo de operação de transporte (compra, venda, transferência, remessa para beneficiamento, devolução, carga/descarga, movimentação interna); modalidades (aquaviário, terrestre, aéreo) e meios de transporte (navio, balsa, carreta, trem, aeronave); percurso (ponto de origem, eventual transbordo e destino); valores em risco por embarque e/ou acumulação de risco em locais segurados; medidas preventivas de gerenciamento de risco, tais como: roteirização e pontos de apoio; cadastro e consulta prévia de motoristas, ajudantes e veículos; utilização de sistemas de rastreamento e monitoramento de veículo e carga; escolta armada. experiência histórica de sinistro (causa, natureza, extensão). A política de subscrição é suportada pela norma de subscrição de riscos da carteira e manuais internos de procedimentos de subscrição, documentos formalmente aprovados e periodicamente revisados e devidamente divulgados a todas as alçadas envolvidas. e Prêmios de Seguros 12/ Prêmios de Seguros 12/ Ressegurada 12/ Ressegurada 12/ Prêmios Retidos 12/ Prêmios Retidos 12/ Prêmios Retidos % 12/ Prêmios Retidos % 12/ Segmentos Automóvel (419) (119) ,16% 56,40% Demais ramos elementares (32.844) (24.170) ,25% 41,96% Patrimonial (25.299) (14.226) ,28% 20,65% Rural (12) (6) ,01% 0,02% Responsabilidades (2.809) (6.568) ,72% 0,33% Transportes (4.726) (3.370) ,13% 20,84% Outros ,11% 0,13% Pessoas (620) ,59% 1,64% Pessoas coletivo (615) ,59% 1,64% Pessoas individual (6) (4) ,00% 0,00% Subtotal (33.194) (24.909) ,00% 100,00% DPVAT (33.194) (24.909) ,00% 100,00% Prêmios emitidos líquidos Automóvel Demais ramos elementares Pessoas São Paulo Rio Grande do Sul Paraná Rio de Janeiro Minas Gerais Santa Catarina Ceará Goiás Brasília - DF Demais Contratos proporcionais Ramo Prêmios Emitidos Prêmios Cedidos em Resseguro % Ressegurado Auto ,17% Diversos ,86% Pessoas ,58% Transporte ,20% Geral Admitida Eventual Local Código Agência Prêmio Prêmio Prêmio Resseguradores Resseguro Classificadora Avaliação Cedido % Cedido Cedido % Cedido Cedido % Cedido IRB Brasil Resseguros S.A A. M. Best Company BBB 0% 0% % Mapfre Re do Brasil Companhia de Resseguros A. M. Best Company A 0% 0% % XL Resseguros Brasil S.A A. M. Best Company A 0% 0% (3) 0% (3) Austral Resseguradora S.A Standard & Poor s/fitch A- 0% 0% % Munich Re do Brasil Resseguradora S.A A. M. Best Company A+ 0% 0% % Swiss Re Brasil Resseguros S.A A. M. Best Company A+ 0% 0% ( 9) 0% (9) Odyssey Reinsurance Company A. M. Best Company A 918 5% 0% 0% 918 Hannover Ruck SE A. M. Best Company A % 0% 0% 592 Scor Reinsurance Company A. M. Best Company A 885 5% 0% 0% 885 Lloyd s A. M. Best Company A % 0% 0% Scor Global Life Americas Reinsurance Company A. M. Best Company A 365 2% 0% 0% 365 Everest Reinsurance Company A. M. Best Company A % 0% 0% Transatlantic Reinsurance Company A. M. Best Company A (14) 0% 0% 0% (14) Swiss Reinsurance America Corporation A. M. Best Company A % 0% 0% General Insurance Corporation of India A. M. Best Company A- 0% (36) 100% 0% (36) (36) Análise de sensibilidade da sinistralidade da Companhia: A Companhia efetua análise de sensibilidade da sinistralidade considerando cenários otimista e pessimista, com base na sinistralidade histórica da Companhia. Esse estudo é submetido à apreciação da Administração no mínimo semestralmente, para determinação das diretrizes e ajustes nos planos de negócios, quando aplicável. O quadro abaixo demonstra os impactos de uma piora e / ou melhora no índice de sinistralidade da Companhia: Piora de - 10 p.p.s Piora de - 5 p.p.s Cenário-base Melhora de Melhora de (valores reais) + 5 p.p.s + 10 p.p.s Sinistros ocorridos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Índice de sinistralidade -73,18% -68,18% -63,18% -58,18% -53,18% Impacto bruto (53.123) (26.561) Impacto líquido de impostos (31.874) (15.937) de Prêmios Sinistros Custo de Índices - % Composição por segmento ganhos ocorridos aquisição Sinistralidade Comissionamento Automóvel ( ) (41.735) -69,9% -18,7% Demais ramos ( ) (50.513) -58,7% -17,1% Patrimonial (43.383) (18.489) -61,8% -26,3% Transportes (64.641) (23.570) -53,4% -19,5% Outros (64.971) (8.454) -62,8% -8,2% Pessoas (6.647) (3.735) -50,0% -28,1% ( ) (95.983) -63,2% -18,1% de Prêmios Sinistros Custo de Índices - % Composição por segmento ganhos ocorridos aquisição Sinistralidade Comissionamento Automóvel ( ) (37.505) -72,5% -19,8% Demais ramos (83.806) (37.153) -45,7% -20,3% Patrimonial (36.535) (15.444) -65,4% -27,6% Transportes (39.625) (16.264) -45,3% -18,6% Outros (7.646) (5.445) -19,1% -13,6% Pessoas (2.506) (1.567) -36,2% -22,7% ( ) (76.225) -58,9% -20,1% 24.3 Gestão de riscos financeiros: Para mitigar os riscos financeiros significativos a Companhia utiliza uma abordagem de gestão de ativos e passivos, considerando principalmente os vencimentos e a estrutura de classes dos passivos, em comparação com os ativos financeiros. Consideram-se também os requerimentos regulatórios no Brasil e o ambiente macroeconômico. Os métodos desse gerenciamento de ativos e passivos avaliam o desempenho das carteiras de ativos e o horizonte de liquidação das obrigações originadas de contratos de seguros e passivos financeiros em curtos e longos prazos. O risco de liquidez é o risco de que os recursos de caixa possam não estar disponíveis para pagar obrigações futuras quando vencidas. Consequentemente, a política de gestão de risco de liquidez não possui tolerância ou limites para risco de liquidez mantendo o compromisso de honrar todos os passivos de seguros e passivos financeiros até o vencimento. A Companhia tem a política de indenizar os segurados em prazos inferiores à média de liquidação de sinistros praticada pelo mercado. A política de gestão de risco de liquidez leva em consideração a necessidade de recursos de caixa e controles internos operacionais eficientes e dinâmicos para honrar os compromissos assumidos. A gestão de risco de liquidez considera como parte essencial do ciclo operacional a coleta dos prêmios de todos os contratos emitidos para reinvestimento destes recursos e conjunto com a política de gestão de capital. A ferramenta utilizada pela Companhia para avaliação do risco de liquidez é a gestão do fluxo de caixa operacional considerando o casamento dos ativos e passivos no curto e longo prazos. A administração avalia periodicamente o resultado desse estudo e realinha sua estratégia de investimentos quando necessário. A tabela a seguir apresenta todos os ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia classificados segundo o fluxo contratual de caixa não descontado. Os passivos de seguros estão alocados no tempo segundo a melhor expectativa quanto à data de liquidação destas obrigações, levando em consideração o histórico de liquidação de sinistros passados e período de expiração do risco dos contratos de seguro. Fluxos de caixa contratuais não descontados em 31 de dezembro de 0-6 meses 6-12 meses Acima de 1 ano Sem vencimento determinado Caixa e equivalentes de caixa Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Título de renda fixa privado Ativos financeiros disponíveis para a venda Título de renda fixa público Título de renda fixa privado Título de renda variável Créditos das operações com seguros e s Prêmios a receber de segurado - a decorrer Prêmios a receber de segurado - decorridos Operações com segurados Operações com resseguradoras Outros créditos operacionais Títulos e créditos a receber Títulos e créditos a receber Outros créditos Depósitos judiciais e fiscais Outros valores e bens Bens à venda Ativos de - Provisões técnicas dos ativos financeiros Passivos financeiros Provisões técnicas Contas a pagar Empréstimos e financiamentos BNDES - Obrigações por arrendamento mercantil - Fornecedores - Impostos e encargos sociais a recolher Tributos diferidos - Outras contas a pagar Débitos das operações com seguros e s Operações com resseguradoras Corretores de seguro e Outros débitos dos passivos financeiros A Companhia define risco financeiro como risco de mercado e risco de crédito. Esses riscos surgem de posições mantidas em ativos financeiros denominados em títulos de renda fixa públicos e privados, e oscilações em cotas de fundos de investimento. A política de gestão de riscos financeiros tem como princípio assegurar que limites apropriados de risco sejam seguidos para garantir que riscos significativos originados de grupos individuais de emissores não venham a impactar os resultados de forma adversa. A Companhia possui passivos financeiros com taxas de juros pós-fixadas cujo valor de principal e juros são alterados conforme oscilações de certos índices financeiros. Determinados contratos com fornecedores de serviços e outros tipos de fornecimento são atualizados periodicamente por índices de inflação ou índices gerais de preços ao consumidor. O risco de taxa de juros é inversamente correlacionado a mudanças nas taxas de juros de mercado para os ativos financeiros com taxas pré-fixadas. Consequentemente, caso as taxas de juros sejam reduzidas em períodos futuros o valor justo destes ativos tende a subir e vice-versa. A Companhia utiliza análises de sensibilidade e testes de stress (VaR - Value at Risk) desenvolvidos pelo custodiante da carteira de investimentos como ferramenta de gestão de riscos financeiros. Os resultados são reportados mensalmente para o Comitê de Investimentos que avalia a exposição ao risco de mercado, a duration da carteira e a diversificação do portfólio de acordo com a Política de Investimentos. O resultado destas análises são utilizados para gestão desses riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e a Administração utiliza esses resultados no processo de decisão, planejamento e também para identificação de riscos financeiros específicos originados de certos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. A tabela apresentada a seguir apresenta uma análise de sensibilidade para riscos financeiros sobre ativos financeiros designados a valor justo por meio do resultado e os disponíveis para venda, levando em consideração a melhor estimativa da Administração sobre uma razoável mudança esperada destas variáveis e impactos potenciais sobre o

8 sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Diário Oficial Empresarial São Paulo, 124 (41) 159 resultado do exercício e sobre o patrimônio líquido da Companhia. O impacto apresentado é uma combinação das variáveis taxa de juros, inflação e Ibovespa. Premissas Impacto estimado para os próximos 12 meses calculados em 31 de dezembro de Variável financeira /2014 Resultados abrangentes * Resultado do exercício Taxa de juros p.ps (2.101) Taxa de juros p.ps (3.030) Ibovespa ** 8,77% Ibovespa ** 8,77% (1.556) Inflação *** 6,98% Inflação *** 4,98% (3) (341) 24.4 Limitações da análise de sensibilidade: Os quadros demonstrados nessa seção apresentam o efeito de uma mudança importante em algumas premissas enquanto outras premissas permanecem inalteradas. Na realidade, existe uma correlação entre as premissas e outros fatores. Deve-se também ser observado que essas sensibilidades não são lineares, impactos maiores ou menores não devem ser interpolados ou extrapolados a partir desses resultados. As análises de sensibilidade não levam em consideração que os ativos e os passivos são gerenciados e controlados. Além disso, a posição financeira poderá variar na ocasião em que qualquer movimentação no mercado ocorra. À medida que os mercados de investimentos se movimentam através de diversos níveis, as ações de gerenciamento poderiam incluir a venda de investimentos, mudança na alocação da carteira, entre outras medidas de proteção. Outras limitações nas análises de sensibilidade incluem o uso de movimentações hipotéticas no mercado para demonstrar o risco potencial que somente representa a visão da Companhia de possíveis mudanças no mercado em um futuro próximo, que não podem ser previstas com qualquer certeza, além de considerar como premissa que todas as taxas de juros se movimentam de forma idêntica Gestão de risco de crédito: Risco de crédito é o risco de perda de valor de ativos financeiros como consequência de uma contraparte no contrato não honrar a totalidade ou parte de suas obrigações para com a Companhia. A Companhia monitora o cumprimento da política de risco de crédito para garantir que os limites ou determinadas exposições ao risco de crédito não sejam excedidos. Esse monitoramento é realizado sobre os ativos financeiros, de forma individual e coletivo, que compartilham riscos similares e leva em consideração a capacidade financeira da contraparte em honrar suas obrigações e fatores dinâmicos de mercado. Limites de risco de crédito são determinados com base no rating de crédito da contraparte para garantir que a exposição global ao risco de crédito seja gerenciada e controlada dentro das políticas estabelecidas. Os ativos financeiros são investidos (ou reinvestidos) somente em instituições financeiras com alta qualidade de rating de crédito, seguindo as determinações da Política Corporativa de Investimentos Financeiros, que determina como rating mínimo BBB, exceto para Depósitos a Prazo com Garantia Especial. A exposição máxima de risco de crédito originado de prêmios a serem recebidos de segurados é substancialmente reduzida (e considerada como baixa) onde em certos casos a cobertura de sinistros pode ser cancelada (segundo regulamentação brasileira) caso os pagamentos dos prêmios não sejam efetuados na data de vencimento. A exposição ao risco de crédito para prêmios a receber difere entre os ramos de riscos a decorrer e riscos decorridos, onde nos ramos de risco decorridos a exposição é maior uma vez que a cobertura é dada em antecedência ao pagamento do prêmio de seguro. Os ramos de riscos decorridos comercializados são: vida em grupo e transporte. A tabela a seguir apresenta todos os ativos financeiros detidos pela Companhia em 31 de dezembro de distribuídos por rating de crédito. Foram utilizadas classificações de crédito das agências, S&P, Moody s ou Fitch, em conjunto ou isoladamente, sempre considerando a menor avaliação entre as três agências. Os ativos classificados na categoria Sem Rating compreendem substancialmente valores a serem recebidos de segurados que não possuem ratings de crédito individuais. Ativos financeiros/rating AAA AA Sem rating A valor justo por meio do resultado Título de renda fixa público Título de renda fixa privado Disponíveis para a venda Título de renda fixa público Título de renda fixa privado Título de renda variável Caixa e equivalentes de caixa Prêmios a receber de segurados do circulante e não circulante A tabela a seguir apresenta o total de ativos financeiros agrupados por classe de ativos e divididos entre ativos deteriorados (impaired) e ativos vencidos e não vencidos não classificados como deteriorados (impaired). Posição em 31 de dezembro de Ativos não vencidos e não 0 a 6 Ativos vencidos 6 a 12 Acima de deteriorados meses meses 1 ano Provisão para perda Saldo contábil 31/12/ Valor justo por meio do resultado Título de renda fixa privado Disponíveis para a venda Título de renda fixa público Título de renda fixa privado Título de renda variável Prêmios a receber (2.567) Prêmios a receber de segurados (2.567) Caixa e equivalentes de caixa do circulante e não circulante (2.567) Gestão de risco de mercado: A Companhia utiliza análises de sensibilidade e testes de stress, desenvolvidos pelo custodiante da carteira de investimentos como ferramenta de gestão de riscos de mercado. Para o cálculo do VaR (Value at Risk), a Marítima utiliza como limite 0,5 ao dia, com 99% de nível de confiança. O resultado destas análises são utilizados para gestão desses riscos e para o entendimento do impacto sobre os resultados e sobre o patrimônio líquido em condições normais e em condições de stress. Esses testes levam em consideração cenários históricos e cenários de condições de mercado previstas para períodos futuros e a Administração utiliza esses resultados no processo de decisão, planejamento e também para identificação de riscos financeiros específicos originados de certos ativos e passivos financeiros detidos pela Companhia. Os resultados são reportados mensalmente para o Comitê de Investimentos que avalia a exposição ao risco de mercado Gestão de risco de capital: Nos termos da Resolução CNSP nº 282/13 o capital mínimo requerido (CMR) para funcionamento das sociedades seguradoras é composto por um capital-base e parcelas adicionais para cobertura dos riscos de subscrição, de crédito e operacional para o ano corrente. Até que o CNSP regule o capital adicional pertinente a todos os riscos identificados na regulamentação, a eventual insuficiência de patrimônio líquido ajustado deverá ser aferida em relação ao maior dos valores entre o capital mínimo requerido e a margem de solvência calculada na forma estabelecida pela Resolução CNSP nº 55/01. A Companhia executa sua gestão de risco de capital através de um modelo de gestão centralizado com o objetivo primário de atender aos requerimentos de capital mínimo regulatório segundo critérios de exigibilidade de capital mínimos requeridos pela SUSEP. A estratégia de gestão de risco de capital é de continuar a maximizar o valor do capital da Companhia por meio da otimização de ambos os níveis e manter níveis de precificação adequados para os contratos subscritos. As decisões sobre a alocação dos recursos de capital são conduzidas como parte da revisão do planejamento estratégico e Comitês de planejamento financeiro e orçamentário. Durante o período de reporte, a Companhia manteve níveis de capital acima dos requerimentos mínimos regulatórios. A tabela apresentada a seguir demonstra o cálculo do capital mínimo regulatório em 31 de dezembro de. Ao Conselho de Administração e Acionistas da Yasuda Seguros S/A Foi realizada a Avaliação Atuarial da Yasuda Seguros, sendo respeitados os princípios, as definições e as exigências estabelecidas na Circular SUSEP nº 272/04, com base até 31 de dezembro de. Os estudos efetuados visaram, principalmente, avaliar a capacidade da Companhia em cumprir todos os compromissos com os segurados. Neste sentido foi feita a análise estatística-atuarial das provisões: PSL (Provisão de Sinistros a Liquidar), PPNG (Provisão de Prêmios Não Ganhos), PPNG-RVNE (Provisão de Prêmios Não Ganhos Riscos Vigentes e Não Emitidos), IBNR (Sinistros Ocorridos e ainda Não Avisados), bem como foi verificado o Direito Creditório utilizado como redutor da cobertura da PPNG. Exclusivamente, para este Parecer, foi observada a constituição ou Notas explicativas às demonstrações financeiras - Em 31 de dezembro de e (Em milhares de Reais) Parecer Atuarial reversão da(s) provisão(ões) necessária(s), e efetuadas as respectivas análises, de acordo com o estabelecido na circular nº 462. Foram realizados todos os testes de consistência das provisões técnicas, quando possíveis, que permitiram verificar e assegurar que as mesmas foram constituídas adequadamente no período analisado. Foi realizado, também, o Teste de Adequação dos Passivos e, com isso, verificada a não necessidade de constituição da PCC (Provisão Complementar de Cobertura). Foi verificado e analisado ainda, que os limites de retenção praticados estavam compatíveis com as características dos riscos assumidos e que os mesmos foram estabelecidos observando a regulamentação em vigor. Após as devidas análises, concluímos que as provisões foram contabilizadas de acordo com os critérios contábeis estabelecidos na regulamentação em Patrimônio líquido contábil ( ) Participação direta e indireta ( ) ( ) ( ) Despesa antecipada (273) (257) ( ) Créditos tributários e prejuízos fiscais (4.296) ( ) Ativos intangíveis (8.916) (6.520) ( ) Obras de arte (13) (13) Patrimônio líquido ajustado (PLA) % dos prêmios retidos anuais (últimos 12 meses) % dos sinistros retidos anuais (média dos últimos 36 meses) Margem de solvência (I) Capital-Base (II) Capital adicional (III) Capital adicional baseado no risco de subscrição Capital adicional baseado no risco de crédito Capital baseado no risco operacional Correlação (6.805) Benefício da diversificação (3.594) Capital mínimo requerido (CMR) maior entre (I) e (III) Suficiência de capital (PLA - CMR) Benefícios a empregados Principais premissas utilizadas na avaliação atuarial a) Principais premissas atuariais 31/dez/ 31/dez/ 31/dez/ 31/dez/ 30/dez/ 31/dez/ Taxa de desconto 12,25% 9,72% 12,25% 9,72% 12,25% 9,72% Taxa esperada de retorno dos ativos do plano nominal 12,25% 10,68% 12,25% 10,68% 12,25% 10,68% Taxa de inflação 5,50% 5,50% 5,50% 5,50% 5,50% 5,50% b) Composição do investimento 31/12/13 31/12/12 Cotas de fundo de investimento Títulos públicos federal c) Reconciliação do valor das obrigações atuariais 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ Valor das obrigações no início do período Custo do serviço corrente Juros sobre obrigação atuarial Benefícios pagos no exercício (1.802) (1.689) 224 (210) (2.222) (1.832) Ganho/(perda) atuarial das obrigações (3.801) (2.503) (606) (3.527) Obrigações no final do exercício d) Reconciliação do valor justo dos ativos 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ Valor justo dos ativos no início do ano Rendimento esperado no ano Contribuições da patrocinadora no exercício Benefícios pagos no exercício (1.802) (1.689) 224 (210) (2.222) (1.832) Ganho/(perda) atuarial das obrigações (1.498) 147 (1.151) Valor justo dos ativos Principais premissas utilizadas na avaliação atuarial e) Conciliação dos valores reconhecidos no balanço 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ Valor presente das obrigações atuariais com cobertura Valor justo dos ativos do plano (19.629) (20.973) (9.913) (9.621) (26.247) (25.187) (Superávit)/déficit do plano (16) (5.267) (3.557) (47) (Ganho)/perda atuarial líquida (2.302) (1.351) (1.493) (4.449) (Ativo)/passivo atuarial líquido (16) (1.755) (5267) (2.064) (47) (670) Efeito do limite do parágrafo (58b) (Ativo/passivo atuarial líquido) (2.302) (1.351) (4.449) f) Componente da (receita)/despesa reconhecida no resultado 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ 31/12/ Custos do serviço corrente Juros sobre a obrigação atuarial Rendimento esperado no ano (1.956) (2.381) (937) (1.003) (2.359) (2.611) Contribuições da patrocinadora no exercício (281) (251) Efeito do limite do item 58b (Receita)/despesa reconhecida no resultado do exercício 203 (358) 390 Conforme Deliberação CVM 695/ passam a ser reconhecidos no resultado ou como outros resultados abrangentes na data base da análise, segundo o pronunciamento contábil CPC 33 Benefícios a Empregados. A avaliação atuarial em 31 de dezembro de dos benefícios previdenciários patrocinados pela Yasuda Seguros, através da Yasuda Sociedade de Assistência e Previdência Complementar demonstrou que no recalculo para os três planos de benefícios a Companhia teria que reconhecer os ganhos e perdas atuariais em outros resultados abrangentes. O efeito dessa mudança em decorrência da aplicação desta norma no exercício findo em 31 de dezembro de é o reconhecimento do superavit atuarial no valor total de R$ líquido dos efeitos tributários, abrangendo todos os planos de benefícios previdenciários oferecidos pela Companhia. 26. Outros Assuntos MP 627: Em 17 de setembro de, foi publicada a Instrução Normativa RFB (IN 1.397) e em 12 de novembro de foi publicada a Medida Provisória 627 (MP 627) que: (i) revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a introdução de novo regime tributário; (ii) altera o Decreto-Lei nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica e a legislação sobre a contribuição social sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto na MP 627 passa a vigorar a partir de 2014, caso a entidade exerça tal opção. Dentre os dispositivos da MP 627, destacam-se alguns que dão tratamento à distribuição de lucros e dividendos, base de cálculo dos juros sobre o capital próprio e critério de cálculo da equivalência patrimonial durante a vigência do RTT. A Seguradora preparou um estudo dos potenciais efeitos da aplicação da MP 627 e IN e concluiu que não resultam em efeitos relevantes em suas operações e em suas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de, baseada na nossa melhor interpretação do texto corrente da MP. A possível conversão da MP 627 em Lei pode resultar em alteração na nossa conclusão. A Seguradora aguarda a definição das emendas à MP 627 para que possa optar ou não pela sua adoção antecipada no exercício fiscal vigor e que as estimativas foram feitas de acordo com metodologia adequada e constante nas Notas Técnicas Atuariais à disposição da SUSEP. Duarte Marinho Vieira Atuário Responsável Técnico MIBA nº 1112 São Paulo, 21 de fevereiro de Luiz Macoto Sakamoto Diretor Técnico Responsável

9 160 São Paulo, 124 (41) Diário Oficial Empresarial sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014 Diretoria Mikio Okumura - Diretor Presidente Luiz Macoto Sakamoto - Diretor Vice-Presidente Hidenori Endo - Diretor Executivo Tatsuo Kimura - Diretor Executivo Eduardo Satoru Koyama - Diretor Executivo Hiroshige Ando - Diretor Executivo Naohiro Yonezawa - Diretor Executivo Issei Abe - Diretor Executivo Regivaldo José Dallemole - Contador - CRC 1SP /O-9 Duarte Marinho Vieira - Atuário - MIBA Aos Acionistas e Diretores da Yasuda Seguros S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Yasuda Seguros S.A. ( Companhia ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações Financeiras Individuais: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras individuais com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras individuais estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Yasuda Seguros S.A. em 31 de dezembro de, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados - SUSEP. Ênfase: Conforme mencionado na nota explicativa 2, em decorrência das mudanças nas práticas contábeis adotadas pela Seguradora em, examinamos também a demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de dezembro de, que foi reapresentada pelo método indireto, como previsto no CPC 23 Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 São Paulo, 26 de fevereiro de 2014 Eduardo Wellichen Contador CRC-1SP184050/O-6 Ativo Nota Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Impostos a compensar Outros ativos circulantes Não Circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas Depósitos judiciais Imobilizado e intangível do Ativo Demonstração do fluxo de caixa - Método indireto - MR$ Lucro líquido do exercício Ajustado por: Depreciação e amortização Valor residual imobilizado baixado - 5 Provisão para contingências Ajuste de exercícios anteriores (52) - Resultados conciliados Var. nos ativos e passivos:contas a receber de clientes (1.917) (2.514) Impostos a compensar 562 (602) Outros ativos Partes relacionadas (120) (787) Fornecedores 482 (313) Obrigações sociais e trabalhistas (22) 383 Tributos e contribuições a recolher (110) 249 mento de impostos (249) Comissões a pagar (29) Outros passivos (287) (315) Caixa e equiv. de caixa aplicados nas ativ. operacionais 651 (171) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Variação de ativo imobilizado e intangível (395) (464) Caixa e equivalentes de caixa gerado pela (aplicado nas) nas atividades operacionais (395) (464) Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Aumento (diminuição) do Caixa e equivalentes de caixa 256 (635) Dem. do aumento (diminuição) do caixa e equiv. de caixa No fi m do exercício No início do exercício April Brasil Turismo Viagens e Assistência Internacional S/A CNPJ/MF nº / Demonstrações Financeiras em 31/12/ e de Balanço Patrimonial em 31/12 - MR$ Passivo Nota Circulante Fornecedores Obrigações sociais e trabalhistas Tributos e contribuições a Pagar mento de impostos federais Comissões a pagar Outros passivos circulante Não Circulante mento de impostos federais Provisão para contingências Partes relacionadas Patrimônio Líquido Capital social Reserva Legal Ajuste de avaliação patrimonial Reserva de lucros do Passivo Demonstração do resultado Exercício - MR$ Nota Receita líquida de serviços Custo dos serviços prestados 13 (20.468) (20.863) Lucro Bruto Despesas operacionais: Vendas 14 (19.522) (19.312) Administrativas 14 (11.784) (8.678) Outras despesas operacionais (2.010) (3.103) Result. antes das despesas e receitas financeiras Receitas fi nanceiras Despesas fi nanceiras 15 (6.349) (5.157) Receitas (despesas) financeiras, líquidas (682) (1.533) Lucro antes do I.R. e da contribuição social Contribuição social (209) (193) Imposto de renda (550) (513) (759) (706) Lucro do Exercício das operações continuadas Lucro por Ação do Capital Social - R$ 53,19 11,22 Demonstração das mutações do patrimônio líquido Exercício findo em 31/12 - MR$ Capital Reserva Ajuste de avaliação Reserva de Lucros (Prejuízos) Social Legal patrimonial Lucros Acumulados Em 1º de Janeiro de Lucro líquido do exercício Apropriação do lucro líquido: Reserva de Lucros (405) - Em 31 de de Lucro líquido do exercício Apropriação do lucro líquido: Reserva de Lucros (1.920) (635) Notas explicativas da Administr. às Demonstrações financeiras - MR$ 1. Contexto Operacional: A Coris foi fundada em 1987 em Paris e em 2010 teve 100% de suas ações adquiridas pelo Grupo April. A excelência e qualidade da estrutura CORIS, possibilita soluções rápidas e efetivas para os diversos imprevistos que podem ocorrer durante uma viagem, em qualquer parte do mundo. O compromisso da Coris Assistência de viagem é oferecer aos seus clientes o mais alto grau de qualidade, efi ciência e tecnologia em cada um de seus serviços de assistência prestados ao redor do Mundo. O Objeto social da Companhia é dedicar-se exclusivamente às atividades de agencias de viagens, prevista na legislação turística em vigor e, em especial os serviços turísticos complementares tais; (i) Prestação de serviços de organização de congressos, convenções e eventos congêneres; (ii) Serviços de recepção, transferência e assistência; (iii) Intermediação, planejamento e venda de cartões de assistência ao viajante; e (iv) Outros serviços de interesse do viajante correlatos à assistência. 2. Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações fi nanceiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e às normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), NBC TG Base de mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico exceto quando indicado de outra forma. 2.2 Moeda funcional e moeda de apresentação: As demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Entidade. Operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações financeiras. a) Estimativas contábeis: A preparação de demonstrações fi nanceiras de acordo com as novas normas contábeis exige que a Administração da Entidade faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incertezas relacionadas com premissas e estimativas que possuam um risco signifi cativo de resultar em um ajuste material dentro do exercício fi nanceiro e julgamentos críticos referentes às políticas contábeis adotadas que apresentam efeitos sobre valores reconhecidos nas demonstrações fi nanceiras estão incluídas em notas explicativas pertinentes. Itens signifi cativos sujeitos a estimativas incluem: determinação das vidas úteis dos ativos imobilizados e dos ativos intangíveis, perda ao valor realizável de contas a receber, análise de valor recuperável de investimentos, imobilizados e intangíveis, imposto de renda e contribuição social diferidos e correntes, provisões de contingências judiciais e ou construtivas. b) Ativos circulantes e não circulantes: Caixa e equivalentes de caixa: Incluem valores em caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e vencimento igual ou inferior a 90 (noventa) dias e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendo demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos. Aplicações fi nanceiras: Refere-se a investimentos com vencimento igual ou superior a 91 (noventa e um) dias, sendo demonstrados pelo custo acrescido de juros auferidos. Contas a receber de clientes: As contas a receber de clientes por prestação de serviços são registradas quando da emissão da nota fi scal ao cliente e pelo valor do faturamento. Perdas com créditos de liquidação duvidosa: Constituída em montantes considerados sufi cientes pela Administração da empresa para fazer face à eventuais perdas na realização dos créditos, quando necessário. Imobilizado: Itens do ativo imobilizado são mensurados pelo cus- Em 31 de de to histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada e perdas ao valor recuperável (impairment) acumuladas. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis a aquisição de um ativo. A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor, substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado do exercício, baseando-se no método linear com relação 8. Tributos e Contribuições a Pagar PIS e COFINS Imposto sobre serviços Contribuição de intervenção no domicílio econômico Outros às vidas úteis estimadas de cada parte de um item de ativo imobilizado, 9. mento de Tributos Federais: Refere-se a parcelamento espon- já que esse método é o que mais perto refl ete o padrão de consumo de benefícios futuros econômicos futuros incorporados no ativo. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais serão revistos a cada encerramento tâneo de impostos federais devidos em exercícios anteriores (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS), reconhecidos pela Companhia em dezembro de junto a Receita Federal no montante de R$ a ser liquidado em 60 parcelas. de exercício fi nanceiro e eventuais ajustes serão reconhecidos como O saldo encerrado em 31/12/ contempla R$ 249 no passivo circulante e mudanças de estimativas contábeis. A administração da Companhia analisou 748 no passivo não circulante a serem liquidados em 48 parcelas remanes- os efeitos de depreciação, decorrentes da análise periódica do prazo de centes. 10. Comissões a Pagar: Referem-se a comissões a pagar oriundas vida útil econômica remanescente dos ativos imobilizados e concluiu quanto da receita de prestação de serviços. 11. Provisão para Contingências: a não necessidade de alteração das taxas de depreciação. Desta forma, A Companhia é parte envolvida em processos de natureza trabalhista que permanecerão as taxas anuais previstas pela legislação tributária brasileira. estão em discussão na esfera judicial. Para tanto, conta com equipe jurídica c) Passivos circulantes e não circulantes: Os passivos circulantes e que julga os passivos contingentes classifi cando-os em possíveis, prová- não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis veis e remotos. Conforme (NBC TG 25), somente serão escopo de provisão acrescidos, quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. d) Provisões: nas demonstrações financeiras as contingências prováveis com estimativas confi áveis. Diante da previsão da Norma e do embasamento jurídico, a Ad- Uma provisão é reconhecida no balanço quando a empresa possui ministração da Companhia informa que constituiu uma provisão represen- uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, tando o provável desembolso futuro, por estimativas confiáveis desenvolvidas e é provável que em recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas pelos assessores jurídicos. 12. Patrimônio Líquido: (a) Capital social: O Capital social em 31/12/ e de está representado por do risco envolvido. e) Receita: A receita por prestações de serviço é ações ordinárias, no valor de R$ 10,00 cada, sendo o principal acionista registrada no resultado em conformidade com o regime contábil de competência. GDA General Assistência com 99,99% das ações, e Maria Silvia de Oliveira Uma receita não é reconhecida se há incerteza signifi cativa na sua Zeppini com 0,01% das ações. (b) Reserva Legal: Constituída no valor cor- realização. f) Receitas financeiras e despesas financeiras: As receitas respondente a 5% do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital fi nanceiras abrangem basicamente as receitas de juros sobre aplicações social. 13. Receita Operacional Líquida e Custo dos Serviços Prestados: fi nanceiras e variações cambiais. As despesas fi nanceiras abrangem basicamente as despesas com variações cambiais, juros e multas. São reconhecidas Abaixo apresentamos a conciliação entre a receita bruta para fins fis- cais e as receitas apresentadas na demonstração do resultado do exercício: no resultado em conformidade com o regime contábil de competência. g) Imposto de Renda e a Contribuição Social: A Companhia é optante Receita bruta de prestação de serviços pelo lucro real anual. O imposto de renda e a contribuição social do exercício (-) Deduções da Receita: Imp. s/os serviços prestados (5.366) (4.982) corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional Cancelamentos (152) (139) de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil (base anual) da receita líquida de serviços para imposto de renda, e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social Os custos dos serviços prestados no montante de R$ (R$ sobre o lucro líquido e consideram a compensação limitada a 30% dos em ) referem-se aos gastos incorridos para cobertura das operações prejuízos fi scais e base negativa de contribuição social, como previsto na de clientes em viagens, bem como a mão de obra para manutenção das legislação fi scal. h) Instrumentos financeiros: A Companhia possui ativos atividades. 14. Despesas com Vendas e Administrativas e passivos fi nanceiros do tipo básico. Os ativos e passivos fi nanceiros são (a) Vendas reconhecidos somente quando a Companhia torna-se parte das disposições Comissões de vendas contratuais do instrumento. A mensuração inicial é pelo custo da operação (19.522) (19.312) (19.522) (19.312) e no encerramento do exercício são avaliados pelo custo de amortização. (b) Administrativas Caixa e Equivalentes de Caixa Despesas com pessoal (7.388) (6.691) Caixa e Bancos Ocupacionais (1.264) (498) Aplicações Financeiras Serviços de terceiros (*) (2.769) (725) Contingências trabalhistas (134) (320) Refere-se a aplicações mantidas em CDB e fundo de investimento, remuneradas Outras despesas (229) (444) a taxas a valor de mercado pela variação do CDI nos bancos: Santan- (11.784) (8.678) der e Bradesco. 5. Contas a Receber de Clientes (*) Refere-se basicamente a honorários advocatícios, auditoria e contábeis. Títulos a receber de clientes Resultado Financeiro Provisão para crédito de liquidação duvidosa (825) (888) Receitas financeiras Rendimentos aplicações fi nanceiras A perda para crédito de liquidação duvidosa foi constituída em montante Variações cambiais sufi ciente para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos, e Outras considera principalmente os títulos vencidos acima de 361 dias. A posição Despesas financeiras (6.349) (5.157) dos títulos, por data de vencimento, está assim demonstrada: De 1 a 180 = 0; Variações cambiais (5.081) (3.400) De 181 a 360 = 50%; Acima de 360 = 100% Juros e multas sobre impostos (32) (637) A vencer Tarifas com cartão de crédito (1.029) (846) Vencidos de 1 a 180 dias Outras (207) (274) Vencidos de 181 a 360 dias Demonstração de Resultado Abrangente: A Companhia não apresentou Vencidos acima de 361 dias a demonstração de resultado abrangente para os exercícios findos em e, considerando que não houve ajuste pertinente a ser evidenciado 6. Impostos a Compensar como abrangente. 17. Gestão de Riscos: A Companhia, assim PIS e COFINS como qualquer empresa no segmento, está sujeita a riscos operacionais e Imposto de renda e Contribuição social financeiros. Os riscos operacionais são decorrentes da própria natureza de Outros 6 1 atividade desenvolvida. Já os riscos fi nanceiros refl etem o comportamento de variáveis econômicas, taxas de juros, entre outros fatores externos. 7. Partes Relacionadas: Referem-se a operações realizadas com empresa A Companhia possui uma política sólida e sustentável de gestão de recursos, ligada sediada no Uruguai, conforme Instrumento Particular de Contrato de instrumentos e riscos financeiros. A política desenvolvida tem como firme Prestação de Serviço, para cobertura de gastos, no exterior, de pessoas físicas propósito preservar a liquidez, a solidez e garantir recursos financeiros para em viagens de turismo, proveniente de despesas terrestres, tais como o desenvolvimento da empresa. O fator preponderante para a política de ges- médicos, clínicas, hospitais, bagagens, locomoções e outras. Maria Silvia de Oliveira Zeppini - Sócia Administradora - CPF: tão pauta-se na vivência operacional e gerencial de seus administradores. Luciano Perrone - Contador - CRC: 1SP

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