FACULDADES INTEGRADAS PROMOVE CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

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1 FACULDADES INTEGRADAS PROMOVE CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Gerenciamento de Resíduo Sólido da Construção Civil e suas relações com o PBQP-h Estudante: Débora Luciane Bougleux Orientador: MSC Rosangela Laura Picoli BRASÍLIA

2 Débora Luciane Bougleux TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL Gerenciamento de Resíduo Sólido da Construção Civil e suas relações com o PBQP-h Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial do curso de Gestão Ambiental, para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Ambiental sob a orientação da professora mestre Rosângela Laura Picoli. BRASÍLIA 2013

3 Gerenciamento de Resíduo Sólido da Construção Civil e suas relações com o PBQP-h Débora Luciane Bougleux Resumo: Este estudo tem por objetivo, identificar as possíveis contribuições de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil (PGRCC) ao Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade do Habitat (PBQP-h). Dada a grande importância da sustentabilidade na conscientização em relação a conservação do meio ambiente e também a coleta de resíduos sólidos, trabalhar a gestão destes resíduos na construção civil é uma questão primordial ao previsto pela legislação uma vez que, apesar de ser o segmento econômico que mais gera empregos, é também o que mais agride o meio ambiente ao longo de sua cadeia produtiva. Ao considerar esta premissa, este estudo, adotou o método de pesquisa-ação e de pesquisa bibliográfica para atingir seu objetivo. Percebeu-se que, o PGRCC desenvolvido pela MRV PRIME (ambiente deste estudo) gerou resultados que, além de importantes para a redução de custos, poderá auxiliar no atendimento às exigências do PBQP-h. Para isso, será necessária a participação dos gestores e colaboradores do empreendimento fortalecendo as iniciativas já existentes na construção civil. Palavras- Chave: PBQP-h; gerenciamento; construção civil; Abstract This study aims to identify the possible contributions of a program of Solid Waste Management in Construction (PGRCC) the Brazilian Program of Quality and Productivity Habitat (PBQP-h). Given the importance of sustainability in the awareness of the conservation of the environment and also the collection of solid waste, work management of this waste in the construction industry is a major issue to under the law since, despite being the economic segment that generates more jobs, which is also more environmentally friendly throughout its supply chain. When considering this premis, this study adopted the method of action research and literature to reach your goal. It was noticed that the PGRCC developed by MRV PRIME (environmental study) generated results that, in addition to important cost reductions, it may assist in meeting the requirements of PBQP - h. To do so would require the participation of managers and employees of the enterprise strengthening existing initiatives in construction. Keywords: PBQP-h, management, construction.

4 Introdução A MRV Engenharia e a Prime Incorporações e Construções, passaram a sensibilizar-se com a questão ambiental desde o ano de 2012 quando implantaram no seu canteiro de obras o PGRCC voltado para a área da Gestão Ambiental dentro da empresa, tendo como um de seus focos, desenvolver um trabalho sustentável 1 dentro de seu canteiro de obra e nas demais empresas como um todo. Por estar à frente de vários empreendimentos em diversas regiões do território nacional, a preocupação com a grande quantidade de resíduos sólidos, líquidos e gasosos gerados diariamente nas obras despertou e provocou o interesse em iniciar uma mudança no atual quadro ambiental da empresa. Uma das primeiras ações deu-se no inicio do mês de agosto de 2012, quando começou a ser implantado o Gerenciamento de Resíduo Sólido da Construção Civil e a Coleta Seletiva de Lixo no empreendimento Top Life Taguatinga, localizado na QI 24 Lote 01 a 24, Taguatinga Norte DF. E com isso, as etapas de implantação foram: 1) Apresentação do Programa de Gerenciamento de Resíduo da Construção Civil (PGRCC) para diretoria, ADM e frentes de trabalho. 2) Trabalhar com empresas parceiras que atuam no ramo da reciclagem 3) Elaborar treinamento de Integração 4) Construção de baias para o acondicionamento temporário dos resíduos 5) Placas de sinalização nos locais de fácil acesso do canteiro 6) Implantação de lixeiras com placas de sinalização especificando suas cores conforme a Resolução CONAMA 275. Os objetivos do PGRCC foram atingidos conforme será apresentado neste estudo. No entanto, o desafio à empresa e à toda Indústria da Construção Civil (ICC), a partir do ano de 2014 será o PBQP-h. Considerando as etapas 1 Neste estudo entende-se por Trabalho Sustentável a orientação, sensibilização e conscientização dos colaboradores em relação ao ambiente laboral e ao meio ambiente, e a importância de encaminhar os diversos tipos de resíduos gerados nos canteiros de obra para um processo de reciclagem, para que sejam reaproveitados de forma adequada e com danos menores ao meio ambiente.

5 envolvidas na implantação do PGRCC na empresa, como o trabalho já desenvolvido pode auxiliar no novo desafio da ICC que é o PBQP-h? No intuito de contribuir para a resolução desta pergunta, este estudo tenta identificar as complementariedades existentes entre estas ferramentas. Para isso, apresenta a implantação e os resultados do PGRCC; avaliando a eficiência de ações do programa de gerenciamento de resíduos implantado; e verificando as contribuições do PGRCC ao fluxo de atividades demandadas pelo PBQP-H. Materiais e Métodos Ambiente de Estudo O ambiente de estudo deste artigo é o canteiro de obras do empreendimento Top Life Taguatinga, onde foi desenvolvido o Programa de Gerenciamento de Resíduo Sólido. O canteiro é gerido pela MRV Engenharia, construtora que se encontra em 4 lugar no ranking das maiores construtoras do Brasil, abrangendo a região Sul, Sudeste, Centro- Oeste e a região Nordeste com exceção de Tocantins e Piaui. Os resíduos de construção e demolição (RCD) ocupam grande volume para disposição final e considerando que em Brasília não possui aterro sanitário, todo esse resíduo é descartado de forma incorreta no lixão da Estrutural. Pensando nisso e em como não agredir o meio ambiente, a MRV Engenharia S/A e a PRIME Construções e Incorporações decidiram então implantar no canteiro Top Life Taguatinga (Figura 1) a área de Gestão Ambiental, e desenvolver o Projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. O empreendimento Top Life Taguatinga é um condomínio Resort com dois subcondomínios: Long Beach e Miami Beach, tendo em cada condomínio seis torres, cada torre com 19 pavimentos e cobertura, somando num total de 2736 unidades.

6 Top Life Taguatinga Figura 1: Mapa de localização do empreendimento na região de Brasília DF Fonte: Google Mapas. Adaptado pela autora A figura 2 na qual foi registrada em novembro de 2013 mostra que o empreendimento encontra-se com 80% de suas obras finalizadas. Figura 2: Localização do empreendimento Fonte: Patrícia Amorim

7 Sobre este ambiente de estudo, foram aplicados para o desenvolvimento deste artigo os seguintes métodos: Pesquisa bibliográfica: Procura auxiliar na compreensão de um problema a partir de referências publicadas em documentos. Busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado sobre determinado assunto, tema ou problema (Cervo e Bervian, 1983, p. 55). - realizada independentemente ou como parte de outra investigação - Utilizada para levantamento da situação do problema investigado: Fundamentação teórica prévia Justificação dos limites Esclarecimentos das contribuições Pesquisa-ação: A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa participante engajada, em oposição à pesquisa tradicional, que é considerada como independente, não reativa e objetiva. Como o próprio nome já diz, a pesquisa-ação procura unir a pesquisa à ação ou prática, isto é, desenvolver o conhecimento e a compreensão como parte da prática. É, portanto, uma maneira de se fazer pesquisa em situações em que também se é uma pessoa da prática e se deseja melhorar a compreensão desta. A pesquisa-ação surgiu da necessidade de superar a lacuna entre teoria e prática. Uma das características deste tipo de pesquisa é que através dela se procura intervir na prática de modo inovador já no decorrer do próprio processo de pesquisa e não apenas como possível consequência de uma recomendação na etapa final do projeto.

8 Figura 3: Fluxograma da Pesquisa-Ação Fonte: Pesquisa documental: A pesquisa documental é uma técnica decisiva para a pesquisa em ciências sociais e humanas; é indispensável porque a maior parte das fontes escritas ou não é quase sempre a base do trabalho de investigação; é aquela realizada a partir de documentos, contemporânea ou retrospectiva, considerada cientificamente autêntica. A pesquisa documental deve muito à História e, sobretudo aos seus métodos críticos de investigação sobre fontes escritas. A análise documental constitui uma técnica importante na pesquisa qualitativa, seja complementando informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema 2. (Ludke e André, 1986). Estudo de caso: É o tipo de pesquisa no qual um caso (fenômeno ou situação) individual é estudado em profundidade para obter uma compreensão ampliada sobre outros casos (fenômenos ou situações) similares. Os estudos de caso descritivos procuram apenas apresentar um quadro detalhado de um fenômeno para facilitar a 2 Foi com base nos métodos de pesquisa bibliográfica e pesquisa documental que pode ser desenvolvida a cartilha de Educação Ambiental do PGRCC. Algumas das imagens e orientações textuais da mesma serão apresentadas neste resultado.

9 sua compreensão, pois não há a tentativa de testar ou construir modelos teóricos. Na verdade, esses estudos constituem um passo inicial ou uma base de dados para pesquisas comparativas subsequentes e construção de teorias. Os estudos de caso interpretativos também utilizam a descrição, mas o enfoque principal é interpretar os dados num esforço para classificar e contextualizar a informação e talvez teorizar sobre o fenômeno. Os estudos de caso avaliativos envolvem tanto a descrição quanto a interpretação, mas o objetivo principal é usar os dados para avaliar o mérito de alguma prática, programa, movimento ou evento. Motivações para o Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil e amparo legal O ser humano é um constante gerador de resíduos de todos os tipos, quer em casa, quer na rua, em qualquer lugar que esteja está sempre gerando lixo. Como você não é diferente pare e pense na quantidade de lixo que você já gerou hoje... Pensou? E nos últimos dias? É muita coisa não é?! Mas, sua produção de lixo representa quase nada perto dos 2 milhões de toneladas que são gerados diariamente em todo o mundo. No Brasil, cada brasileiro produz diariamente, em média, 1 kg de lixo por dia, podendo chegar a muito mais, dependendo do seu estilo de vida e do seu grau de conscientização sobre o tema. É evidente que estamos vivendo numa sociedade consumista que produz muito lixo, o que gera graves problemas a serem enfrentados por todos. (GIESTA, 2010, p. 8) Todo o tipo de economia gera resíduo e mesmo sendo considerado por uma porcentagem alta, para a sociedade, esse resíduo se torna inservível. Lembrando que 40% desse resíduo se tornam reciclável e essa parte que é reciclável se torna atrativa economicamente e ambientalmente. (GIESTA, 2010) As ações de Gestão de Resíduos Sólidos na Construção Civil (GRSCC) devem ter inter-relacionamento com a saúde e o meio ambiente, pois, juntas contribuem com a melhoria da qualidade ambiental proporcionada à população. Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2000), dos municípios brasileiros, 489 têm entre 50 e 70% dos seus resíduos coletados, 728 entre 70 e 80%, 771 entre 80 e 90%, 525 entre 90 e 99% e têm 100% coletados.

10 Também, foi identificado que 194 municípios não tinham a informação ou não declararam qual a porcentagem coletada. A construção civil, devido às práticas utilizadas, gera grandes volumes de resíduo e que provém de quatro fases: a fundação, a estrutura e alvenaria, o revestimento e o acabamento, sendo que os resíduos devem ser diferenciados em função do tempo, da atividade e da quantidade gerada. A Resolução CONAMA nº 307/02 (CONAMA, 2002, p.01) define RCD como aqueles materiais provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. Esta resolução define, também, o gerenciamento de resíduos como o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implantar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. A composição dos resíduos da construção civil gerados em uma obra é, basicamente, constituída por argamassa, concreto e blocos de concreto, além de madeiras, plásticos, papel e papelão. Além destes, também, podem ser gerados resíduos classificados como perigosos e não inertes. Para todos estes resíduos, o potencial de contaminação pode ser determinado de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR nº /04, nº /04 e nº /04 (ABNT, 2004a; ABNT, 2004b; ABNT, 2004c). De acordo com as especificações da NBR nº /04(ABNT, 2004a) os resíduos são classificados em função das características de periculosidade ou toxicidade, em classe I, classe II A e II B. Os resíduos de classe I são denominados perigosos, apresentam riscos à saúde pública, provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada, devido as suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade. Os resíduos de classe II A, são denominados não inertes, e podem estar relacionados a riscos à saúde ou ao meio ambiente devido às características de

11 combustilidade, biodegradabilidade ou solubilidade. Os resíduos de classe II B, são considerados inertes e não apresentam riscos à saúde ou ao meio ambiente, quando submetidos a testes de solubilização, seus constituintes não são solubilizados a maiores taxas do que as permitidas pelos padrões de potabilidade da água (ABNT, 2004a). O tratamento de resíduos deve definir uma série de ações para reduzir a quantidade ou seu potencial poluidor. Considerando o entulho da construção civil, classificado como Classe II B inerte (ABNT, 2004a), seu tratamento está relacionado à redução da quantidade. O tratamento mais difundido, além da redução, é a segregação, trituração e reutilização. A diminuição de riscos de impactos ambientais e a redução de custos na construção civil são fatores que tornam a reciclagem uma prática sustentável para o setor (ÂNGULO; ZORDAN; JOHN, 2001). A disposição final em aterros ou bota-fora de RCC não é uma opção adequada, pois estes resíduos possuem materiais recicláveis e ocupam grandes volumes. Esta opção é recomendada apenas quando os aterros sanitários não possuem material de cobertura. (SINDUSCON-MG, 2005) Para que o Gerenciamento de resíduo Sólido fosse possível, as políticas públicas precisaram estabelecer as suas diretrizes de execução que estão expressas nas seguintes leis: Resolução CONAMA 307 Caracterização: nesta etapa o gerador deverá identificar e quantificar os resíduos; Triagem: deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitando as classes de resíduos; Acondicionamento: o gerador deverá garantir o confinamento dos resíduos após a geração até a etapa de transporte, assegurando em todos os casos em que sejam possíveis, as condições de reutilização e de reciclagem;

12 Transporte: deverá ser realizado em conformidade com as etapas anteriores e de acordo com as normas técnicas vigentes para o transporte de resíduos; Destinação: deverá ser prevista de acordo com a classificação de cada resíduo. Norma NBR da ABNT Classe I - Perigosos: são os que apresentam riscos ao meio ambiente e exigem tratamento e disposição especiais, ou que apresentam riscos à saúde pública. Classe II - Não-Inertes: são basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico. Classe III - Inertes: são os resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo, são resíduos como restos de construção, os entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações. Os resíduos compreendidos nas Classes II e III podem ser incinerados ou dispostos em aterros sanitários, desde que preparados para tal fim e que estejam submetidos aos controles e monitoramento ambientais. Os resíduos de Classe I - Perigosos, somente podem ser dispostos em aterros construídos especialmente para tais resíduos, ou devem ser queimados em incineradores especiais. Nesta classe, inserem-se os resíduos da área rural, basicamente, as embalagens de pesticidas ou de herbicidas e os resíduos gerados em indústrias químicas e farmacêuticas. A Resolução CONAMA por sua vez faz a classificação dos resíduos conforme apresentado no Quadro1. Tipos de RSCC Quadro 1 Classificações dos RCC Segundo a Resolução 307/2002 CONAMA Definição Exemplos Destinações - resíduos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura,

13 Classe A Classe B Classe C Classe D Resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados São os resíduos recicláveis para outras destinações São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações Economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/ recuperação São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção. inclusive solos provenientes de terraplanagem; - resíduos de componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; - resíduos oriundos de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras. Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros; - produtos oriundos do gesso - tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros. Fonte: Resolução CONAMA 307/2002. Elaborada pela autora. Reutilização ou reciclagem na forma de agregados, ou encaminhados às áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura. Reutilização/reciclagem ou encaminhamento às áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura. Armazenamento, transporte e destinação final conforme normas técnicas específicas. Armazenamento, transporte, reutilização e destinação final conforme normas técnicas específicas. O fato da não incluir os resíduos de amianto na Classe D trouxe como consequência a publicação de um aditivo, constituído pela Resolução 348/2004 que inclui o amianto na Classe D. Quadro 2 Definições Conforme Resolução 307/2002 CONAMA Resíduos da construção civil São os resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

14 Geradores Transportadores Agregado reciclado Gerenciamento de Resíduos Reutilização Reciclagem Beneficiamento Aterro de resíduos da construção civil Pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos da construção civil. Pessoas, físicas ou jurídicas, encarregadas da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação. Material granular proveniente do beneficiamento de resíduos de construção que apresentem características técnicas para a aplicação em obras de edificação, de infraestrutura, em aterros sanitários ou outras obras de engenharia. Sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e programar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. Processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo. Processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação. Ato de submeter um resíduo à operações e/ou processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto. Área onde serão empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil Classe A no solo, visando à preservação de materiais segregados de forma a possibilitar seu uso futuro e/ou futura utilização da área, utilizando princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. Áreas de destinação Áreas destinadas ao beneficiamento ou à disposição final de resíduos. de Resíduos Fonte: Resolução CONAMA 307/2002. Elaborada pela autora. Existem no Brasil, algumas Normas Específicas que deliberam sobre os RSCC. Quadro 3: Diretrizes da NBR Fonte: ABNT, Adaptada pela autora. NORMAS PARA USO NBR Resíduos da construção civil e resíduos volumosos. Áreas de Transbordo e Triagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterros. Diretrizes para projeto, implantação e operação. ASPECTOS CENTRAIS Define procedimentos para o manejo na triagem dos resíduos das diversas classes, inclusive quanto à proteção ambiental e controles diversos. Define procedimentos para o preparo da área e disposição dos resíduos de classe A, proteção das águas e proteção ambiental, planos de controle e monitoramento.

15 NBR Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Diretrizes para projeto, implantação e operação. NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de camadas de pavimentação. Procedimentos. Estabelece procedimentos para o isolamento da área e para o recebimento, triagem e processamento dos resíduos de Classe A. Define as características dos agregados e as condições para uso e controle na execução de reforço de subleito, sub-base, base e revestimento primário (cascalhamento). NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Requisitos Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) A partir da publicação da Lei Federal nº , que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos os princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão integrada dos resíduos sólidos, melhorando a perspectiva de minimização de impactos gerados por estes resíduos. A gestão dos resíduos sólidos passa a apresentar um modelo cíclico, conforme apresentado no fluxograma azul da Figura 4, inferindo que a possibilidade de retorno de matérias primas ao sistema produtivo passa a ser facilitado. No período anterior à legislação, não havia previsão de retorno dos materiais ao sistema produtivo, conforme apresentado no fluxograma verde da figura. Definem condições de produção, requisitos para agregados para uso em pavimentação e em concreto, e o controle da qualidade do agregado reciclado. Produção nos segmentos industriais Venda no atacado e varejo Consumo Descarte pelo consumidor Coleta comum pela prefeitura descarte em aterro ou lixão Produção nos segmentos industriais Venda no atacado e varejo Consumo Descarte pelo consumidor

16 Matérias primas voltam para a indústria Produtos separados pela indústria de processamento de material Coleta seletiva para cooperativa de catadores Centros de coleta para indústria de desmontagem Coleta comum para aterro Embalagens para coleta seletiva Lixo orgânico para coleta comum Eletrônicos; Lâmpadas; Pilhas; Medicamentos; Embalagens de lubrificantes para centros de coleta especializada. Figura 4: Gerenciamento de Resíduos sólidos sem e com a PNRS. Fonte: PNRS, Elaborada pela autora. No caso dos resíduos sólidos da construção civil, há uma diversidade de materiais que são descartados (metal, madeira, blocos de concreto, isopor) neste caso vale destacar o previsto no artigo 30 da PNRS quanto ao ciclo de vida dos produtos e as ações dos atores envolvidos na promoção da responsabilidade compartilhada. Art. 30. É instituída a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, a ser implementada de forma individualizada e encadeada, abrangendo os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, os consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, consoante as atribuições e procedimentos previstos nesta Seção. Parágrafo único. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos tem por objetivo: I - compatibilizar interesses entre os agentes econômicos e sociais e os processos de gestão empresarial e mercadológica com os de gestão ambiental, desenvolvendo estratégias sustentáveis; II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou para outras cadeias produtivas; III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o desperdício de materiais, a poluição e os danos ambientais; IV - incentivar a utilização de insumos de menor agressividade ao meio ambiente e de maior sustentabilidade; V - estimular o desenvolvimento de mercado, a produção e o consumo de produtos derivados de materiais reciclados e recicláveis; VI - propiciar que as atividades produtivas alcancem eficiência e sustentabilidade; VII - incentivar as boas práticas de responsabilidade socioambiental.

17 Art. 31. Sem prejuízo das obrigações estabelecidas no plano de gerenciamento de resíduos sólidos e com vistas a fortalecer a responsabilidade compartilhada e seus objetivos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm responsabilidade que abrange: I - investimento no desenvolvimento, na fabricação e na colocação no mercado de produtos: a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à reutilização, à reciclagem ou a outra forma de destinação ambientalmente adequada; b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade de resíduos sólidos possível; II - divulgação de informações relativas às formas de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos associados a seus respectivos produtos; III - recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logística reversa na forma do art. 33; IV - compromisso de, quando firmados acordos ou termos de compromisso com o Município, participar das ações previstas no plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, no caso de produtos ainda não inclusos no sistema de logística reversa. A PNRS é a referência na gestão dos resíduos, mas cabe salientar que a partir da mesma, outras legislações e instruções têm sido desenvolvidas no intuito de garantir que a efetividade do proposto seja atingida. O mesmo ocorre com os RSCC, por meio da Resolução CONAMA e das NBRs já apresentadas. A Figura 4 remonta os fatos anteriores à consolidação legal que o Brasil possui até o presente momento. Sabe-se que o trajeto para a elaboração de políticas públicas é lento e o envolvimento da sociedade civil, dos fatores econômicos e das instituições públicas de forma congruente é imprescindível para minimizar tal morosidade. Com o passar do tempo, as leis ambientais foram evoluindo, e no Brasil houve algumas que de destacaram dentro da PNRS, como: Leis de Crimes Ambientais e a Rio +20 conforme figura 5.

18 Viena - Proteção da Camada de Ozônio Protocolo de Montreal 1988 Toronto- PAinel da Mudança Climática Eco 92- Rio de Janeiro Agenda 21-4 seções- 40 Capítulos Temáticos Protocolo de Kyoto- Creditos Carbono Brasil - lei de Crimes Ambientais - lei Federal 9605 Brasil -Política Nacional dos Resíduos Sólidos Brasil - Conferencia das NAções Unidas Sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) Figura 5: A Evolução das Leis Ambientais Fonte: Elaborada pela autora PGRCC e PBQP-H O PBQP-H é o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat que foi criado a partir da assinatura da Carta de Istambul, firmando um compromisso com o Governo Federal do Brasil, tendo como meta organizar o ramo da construção civil tendo como objetivos principais a melhoria contínua do habitat, a qualidade do serviço prestado e a modernização produtiva (PERES, 2011) A busca por esses objetivos envolve um conjunto de ações, entre as quais se destacam: avaliação da conformidade de empresas de serviços e obras, melhoria da qualidade de materiais, formação e requalificação de mão-de-obra, normalização técnica, capacitação de laboratórios, avaliação de tecnologias inovadoras, informação ao consumidor e promoção da comunicação entre os setores envolvidos (PERES,2011). Dessa forma, espera-se o aumento da competitividade no setor, a melhoria da qualidade de produtos e serviços, a redução de custos e a otimização do uso dos recursos públicos. O objetivo, em longo prazo, é criar um ambiente de isonomia (igualdade) competitiva, que propicie soluções mais baratas e de melhor qualidade

19 para a redução do déficit habitacional no país, atendendo, em especial, a produção habitacional de interesse social. (PERES, 2011) O PBQP-H procura se articular com o setor privado afim de que este potencialize a capacidade de resposta do Programa na implementação do desenvolvimento sustentável do habitat urbano. A exigência crescente do mercado e o aumento da competitividade tornam cada vez mais importantes a implantação de programas de qualidade e produtividade no setor da construção civil. Nesse contexto, o PBQP-H propõe-se a organizar o setor da construção civil em torno da melhoria da qualidade e da modernização produtiva, gerando um ambiente de isonomia competitiva. Para isso, o Programa conta com a participação ativa dos segmentos da cadeia produtiva, agregando esforços na busca de soluções com maior qualidade e menor custo para redução do déficit habitacional no país (BRASIL, 2013). Estrutura do PBQP-H O PBQP-Habitat está inserido na estrutura do Ministério das Cidades, mais especificamente na Secretaria Nacional de Habitação, como mostra o esquema abaixo: Figura 6: Fluxograma do PBQP-H Fonte:

20 O PBQP-H foi organizado a partir de uma estrutura matricial 3 de seus projetos. Para dar conta do processo de gestão e articulação com a sociedade e setor privado, foram criadas Coordenações, o Fórum de Representantes Estaduais, um Comitê Consultivo e um Grupo de Assessoramento. Outra informação que a figura 17 apresenta é a relação do PBQP-H com o meio ambiente por meio do saneamento ambiental e com isso poder agir juntamente com o PGRCC fazendo um trabalho voltado à sustentabilidade. Segundo a Resolução CONAMA 307/2002, a partir de agosto de 2014, será obrigatório a implantação do PGRCC dentro de todos os canteiros de obra, que por meio do programa irá gerenciar as formas adequadas de tratamento dos resíduos gerados pela ICC, obrigando assim a empresa tornar-se responsável pelo tratamento, descarte e deposição final. Tabela 1: Aplicações do PBQP-H e PGRCC no Brasil. Fonte: resultado da pesquisa, elaborado pela autora. Onde APLICADO A QUE ANO PGRCC PBQP-H Rio de Janeiro Curitiba Belo Horizonte Ponta Grossa Projeto de Gerenciamento dos resíduos da ICC para as obras de Infraestrutura 2011 do Projeto de Revitalização e Operação da Área de especial Interessa Urbanístico (AEIU) da Região Portuária da Cidade do Rio de Janeiro A importância do PGRCC para a Proteção Ambiental e Segurança dos 2009 trabalhadores em obras PGRCC Hospital Metropolitano 2010 Revisão dos Itens de Segurança do Trabalho dentro dos Procedimentos de Execução controlados pelo PBQP-H dentro da Construção Civil 2006 Implantação e resultados parciais do Programa de Gerenciamento de Resíduo da Construção Civil no Top Life Taguatinga A MRV Engenharia por estar no mercado de trabalho a mais de 30 anos e a PRIME Incorporações e Construções a mais de 10 anos, juntas, implantaram em seus canteiros de obras o Programa de Gerenciamento de Resíduo da Construção Civil 3 Estrutura matricial é uma estrutura multidimensional, no qual reúne várias pessoas de diferentes áreas e especialidades para realizar tarefas com características temporárias.

21 (PGRCC), em atendimento a Política Nacional de Resíduo Sólido (Lei /2010) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA 307/2002). Assumindo uma responsabilidade socioambiental e praticando ações ambientalmente corretas e dessa forma procurando trabalhar com sustentabilidade. O programa foi implantado com o objetivo de reduzir o impacto ambiental e a quantidade de resíduo que era descartado no lixão (o que é irregular). Juntamente com esse programa, foi possível reduzir dentro do canteiro os índices de acidentes, a questão de limpeza e organização, o envolvimento de toda equipe de trabalho (Departamento De Pessoal, Segurança do Trabalho, Engenharia, Qualidade e as frentes de trabalho) reduzindo os impactos ambientais dentro do canteiro. Na construção civil, em cada uma das etapas de uma obra acontecem perdas e desperdícios de materiais, gerando RCC tanto na sua concepção, ou seja, a sua sobra, quanto na execução, onde se aproveita o material que se torna desperdício para uma posterior utilização dentro do próprio canteiro de obra. Na execução a geração de RCC ocorre de duas formas distintas, existindo aqueles que são descartados e saem das obras, denominados entulho, e os desperdícios que terminam incorporados à obra, como por exemplo, a sobra da espessura de emboço. Existem estudos que afirmam ser de 50% a taxa de ocorrência de cada um deles. A tabela 2 apresenta taxas de desperdício de materiais na qual aparecem diferenças consideráveis entre os valores de mínimo e máximo, diferenças estas devidas às variações entre metodologias de projeto, execução e controle de qualidade das obras. Tabela 2 Taxas de desperdícios de materiais Materiais Taxa de Desperdício (%) Médio Mínimo Máximo Concreto usinado Aço Blocos e tijolos

22 Placas cerâmicas Revestimento têxtil Eletrodutos Tubos para sistemas prediais Tintas Condutores Gesso Fonte: Elaborado pela autora A área da construção civil é uma das maiores geradoras de resíduos sólidos e também com o maior número de desperdício. A figura 7 demonstra como essa afirmativa se configura no canteiro de obras adotado como ambiente de estudo Taxa de desperdício(%) Médio Taxa de desperdício(%) Mínimo Taxa de desperdício(%) Máximo Figura 7: Taxas de desperdícios de materiais Fonte: Elaborado pela autora Os resíduos de construção e demolição (RCD) ocupam grande volume para a disposição final e considerando que em Brasília não possui aterro sanitário, todo esse resíduo é descartado de forma incorreta no lixão da Estrutural. Pensando nisso e em como não agredir o meio ambiente, a MRV Engenharia S/A juntamente com a Prime Incorporadora, juntas decidiram então implantar no canteiro de obra Top Life Taguatinga a área de Gestão Ambiental, e desenvolver o Programa de Gerenciamento

23 de Resíduos da Construção Civil e levando em consideração ao tamanho da obra, tendo m², sendo ,44 m² de área construída. E com isso, analisou-se a quantidade de resíduo gerado no canteiro e posteriormente o seu desperdício. Em relação à quantidade de materiais, estima-se que em 1m² de construção de um edifício são gastos em torno de uma tonelada de materiais, demandando grandes quantidades de cimento, areia, brita, etc. Ainda são gerados resíduos devido às perdas ou aos desperdícios neste processo e mesmo que se melhore a qualidade, sempre haverá perda de matéria prima. (Figura 8) A B Figura: 8A e 8B: Desperdício de Resíduos antes do PGRCC Fonte: MRV Prime Construções e Incorporações Na tentativa de redução dos resíduos gerados no canteiro, foi implantado B dentro do Programa de Gerenciamento de Resíduo da Construção Civil (PGRCC) a Coleta Seletiva. A coleta seletiva nada mais é uma atividade de separar o lixo, para que ele seja enviado para reciclagem. Separar o lixo é não misturar os materiais passíveis de serem reaproveitados ou reciclados. A coleta seletiva tanto pode ser realizada por uma pessoa sozinha, que esteja preocupada com o montante de lixo que estamos gerando ou por um grupo de pessoas. Organizar um programa de coleta seletiva não é tão complicado, mas exige planejamento cuidadoso.

24 Os resíduos da construção civil NÃO podem ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", encostas, corpos d água, lotes vagos e em áreas protegidas por lei. Na construção civil, a redução das perdas e desperdícios passou a ser importante fator para a sobrevivência das construtoras e para a adequação ao mercado, porém a necessidade de minimizar a geração dos RCC, não resulta apenas da questão econômica, pois se trata fundamentalmente de uma ação importante para a preservação ambiental. E com o grande acúmulo de material de resíduo gerado na obra, entra a parte da separação do resíduo, no qual facilita na parte de reaproveitamento e descarte. Triagem ou Segregação Segundo a resolução 307/2002 CONAMA, a triagem deverá ser realizada, preferencialmente, pelo gerador na origem, ou ser realizada nas áreas de destinação licenciadas para essa finalidade, respeitadas as classes de resíduos estabelecidas. A segregação deverá ser feita nos locais de origem dos resíduos, logo após a sua geração. Por tanto devem ser feitas pilhas próximas a esses locais e que serão transportadas posteriormente para seu acondicionamento. Ao fim de um dia de trabalho ou ao término de um serviço específico deverá ser realizada a segregação preferencialmente por quem realizou o serviço, com o intuito de assegurar a qualidade do resíduo (sem contaminações) potencializando sua reutilização ou reciclagem. Essa prática contribuirá para a manutenção da limpeza da obra, evitando materiais e ferramentas espalhadas pelo canteiro o que gera contaminação entre os resíduos, desorganização, aumento de possibilidades de acidentes do trabalho além de acréscimo de desperdício de materiais e ferramentas. Uma vez segregados, os resíduos deverão ser adequadamente acondicionados, em depósitos distintos, para que possam ser aproveitados numa futura utilização no canteiro de obras ou fora dele, evitando assim qualquer contaminação do resíduo por qualquer tipo de impureza que inviabilize sua reutilização. A contaminação do resíduo compromete a sua reutilização e, em certos

25 casos, até inviabiliza o posterior aproveitamento, dificultando o gerenciamento, ao mesmo tempo em que a segregação bem realizada assegura a qualidade do resíduo. É importante que os funcionários sejam treinados e se tornem conhecedores da classificação dos resíduos, não só para executarem satisfatoriamente a segregação dos mesmos como também pela importância ambiental que essa tarefa representa. Para que esse trabalho seja bem elaborado, todos os colaboradores, ao entrar no canteiro de obras, passam por um treinamento, no qual são abordados assuntos de extrema importância para o desenvolvimento do PGRCC (Figura 9). Figura 9: Treinamento de Integração Fonte: MRV Prime Construções e Incorporações O acondicionamento se divide em duas etapas: Acondicionamento inicial Após a segregação e ao término da tarefa ou do dia de serviço, os RCC devem ser acondicionados em recipientes estrategicamente distribuídos até que atinjam volumes tais que justifiquem seu transporte interno para o depósito final de onde

26 sairão para a reutilização, reciclagem ou destinação definitiva. Os dispositivos de armazenamento mais utilizados na atualidade são as bombonas, bags, baias e caçambas estacionárias, que deverão ser devidamente sinalizados informando o tipo de resíduo que cada um acondiciona visando à organização da obra e preservação da qualidade do RCC. -As bombonas são recipientes plásticos, geralmente na cor azul, com capacidade de 50L que servem principalmente para depósito inicial de restos de madeira, sacaria de embalagens plásticas, aparas de tubulações, sacos e caixas de embalagens de papelão, papéis de escritório, etc. - As bags se constituem em sacos de ráfia com quatro alças e com capacidade aproximada de 1m³. - As bags geralmente são utilizadas para armazenamento de serragem, EPS (isopor), restos de uniformes, botas, tecidos, plásticos, embalagens de papelão etc. - Baias são depósitos A fixos, geralmente construídos em madeira, em diversas B dimensões que se adaptam às necessidades de espaço. São mais utilizadas para depósito de restos de madeira, ferro, aço, arames, EPS, serragem etc. (Figura 10) Figura 10A Bags de descarte Fonte: MRV Prime Construções e Incorporações Figura 10B ilustração de bags: Fonte: Rosimeire Suzuki Lima Ruy Reynaldo Rosa Lima Acondicionamento final O acondicionamento final depende do tipo de resíduo, da quantidade gerada e de sua posterior destinação. Para os resíduos que serão mandados para fora da obra a localização dos depósitos deve ser estudada de tal forma a facilitar os trabalhos de remoção pelos agentes transportadores. Alguns resíduos como restos de alimentos, suas embalagens, copos plásticos, papéis oriundos de instalações sanitárias, devem ser acondicionados em sacos plásticos e disponibilizados para a coleta pública e os resíduos de ambulatório deverão atender à legislação pertinente. Na figura 11A e B mostra o descarte incorreto dos resíduos dentro do canteiro de obras.

27 Figura 11 A e B Descarte inadequado. Fonte: Rosimeire Suzuki Lima Ruy Reynaldo Rosa Lima Fonte: MRV Prime Construções e Incorporações Reutilização e Reciclagem na Obra A A ideia da reutilização de B materiais deve nortear o planejamento da obra desde a fase da concepção do projeto, o que possibilitará, por exemplo, a adoção de escoramento e andaimes metálicos que são totalmente reaproveitáveis até o final da obra. O reaproveitamento das sobras de materiais dentro do próprio canteiro segue as recomendações da Agenda 21 e é a maneira de fazer com que os materiais que seriam descartados com um determinado custo financeiro e ambiental retornem em forma de materiais novos e sejam reinseridos na construção evitando a retirada de novas matérias-primas do meio ambiente conforme figura 12. Figura 12: Reaproveitamento de RBC Fonte: Rosimeire Suzuki Lima Ruy Reynaldo Rosa Lima

28 Para se cumprir esse objetivo, deve-se atentar para as recomendações das normas regulamentadoras e observar seus procedimentos para que os materiais estejam enquadrados no padrão de qualidade por elas exigidos para a reutilização (Figura 13). Para tanto, as empresas podem lançar mão de parcerias com laboratórios de ensaios tecnológicos ou Instituições de Ensino para a realização de análises, ensaios e determinações dos traços que serão empregados na reutilização dos RCC. Criações das baias Figura 13: Reaproveitamento de resíduo Fonte: Rosimeire Suzuki Lima Ruy Reynaldo Rosa Lima

29 Ao implantar esse trabalho aqui no canteiro Top Life Taguatinga, a primeira coisa a se fazer foi pensar em onde colocaria todo o resíduo do canteiro, levando em consideração o tamanho da área. Foi feito um estudo, no qual percebemos que teríamos que ter um espaço grande, para armazenar o resíduo e posteriormente dar a destinação final. Para essa destinação final, procuramos entrar em contato com cooperativas parceiras da reciclagem, para estarem dando a destinação final dos mesmos. Hoje, no canteiro de obra Top Life Taguatinga, praticamente todo o resíduo gerado, é reaproveitado e com isso o custo da empresa foi reduzido. A A B A A C D C A D A Figura 14: Etapas de construção das baias de acondicionamento Fonte: MRV Prime Construções e Incorporações D A Minimização de Resíduos

30 De acordo com a Agenda 21 (1992), os 3R s constituem os primeiros passos da hierarquia de objetivos que formam a estrutura de ação necessária para o manejo ambientalmente saudável dos resíduos. É um conceito que abrange mais do que a simples coleta seletiva e envio do lixo para reciclagem. Pressupõe três regrinhas básicas que devem ser seguidas: primeiro pensar em todas as maneiras de REDUZIR o lixo, depois, REAPROVEITAR tudo o que for possível, e só depois pensar em enviar materiais para RECICLAR. Essa forma de atuação é chamada de 3 Rs. 1. Reduzir: diminuir a quantidade de lixo residual que produzimos é essencial. Os consumidores devem adotar hábitos de adquirir produtos que sejam reutilizáveis, como exemplo: guardanapos de pano, sacos de pano para fazer suas compras diárias, embalagens reutilizáveis para armazenar alimentos ao invés dos descartáveis. 2. Reutilizar: utilizar várias vezes a mesma embalagem, com um pouco de imaginação e criatividade podemos aproveitar sobras de materiais para outras funcionalidades, exemplo: garrafas de plástico/vidro para armazenamento de líquidos e recipientes diversos para organizar os materiais de escritório. 3. Reciclar: transformar o resíduo antes inútil em matérias-primas ou em novos produtos sendo um benefício tanto para o aspecto ambiental como energético. Conforme figura 15, temos o diagrama de como funciona o PGRCC dentro do Condomínio Top Life Taguatinga.

31 Planejamento Aquisições(Logística Reversa) Separação Seletiva Segregação dos Resíduos Destinação Final Figura 15: Diagrama Funcional do PGRCC Fonte: Elaborado pela autora Resultados obtidos com o triturador O resíduo de base cimentícia (RBC) é um agregado que tem por finalidade reduzir o custo na compra de areia para a compactação do solo nos reservatórios de água e demais finalidades. Ex: 01 m³ de areia = R$ 55,00 01 caminhão trucado (14 m³) = R$ 850,00. São 12 torres e cada torre 01 reservatório. Cada reservatório recebe em média de 10 a 12 caminhões trucados de areia, sendo assim: 10 x R$ 850,00 = R$ 8.500,00 12 x R$ 850,00 = R$ ,00 Então: R$ 8.500,00 x 12 = R$ ,00 R$ ,00 x 12 = R$ ,00

32 A economia que o triturador trouxe para o canteiro Top Life Taguatinga está apresentada na Figura 16. R$ ,00 R$ ,00 R$50.000,00 R$- Economia do Triturador Triturador Caminhão Trucado de Areia Triturador Caminhão Trucado de Areia Custos R$5.000,00 R$ ,00 Economia R$ ,00 R$- Figura 16: Economia com o triturador Fonte: Elaborado pela autora Na construção civil, a redução das perdas e desperdícios passou a ser importante fator para a sobrevivência das construtoras e para a adequação ao mercado, porém a necessidade de minimizar a geração dos RCC, não resulta apenas da questão econômica, pois se trata fundamentalmente de uma ação importante para a preservação ambiental. Obrigando assim, as empresas do ramo da construção civil dar a destinação correta para seus resíduos e aqueles que estão passíveis de serem reciclados ou reaproveitados dentro do próprio canteiro. Ex: o resíduo de base cimentícia (RBC) é reutilizado em pavimentação de calçadas, confecção de blocos cerâmicos ecológicos, bancos de praça e até compactação de solo. As etapas de processamento do RBC tem uma finalidade muito nobre dentro do canteiro de obras. A figura 17A mostra a forma como o material é descartado e triturado. Já na figura 17B e C mostra como o agregado apos triturado encontra-se para ser reutilizado numa finalidade mais nobre, como por exemplo, no retrabalho em reboco interno, compactação de solo e pavimentação de calçadas.

33 A B A C Figura 17: Trituração do RBC Fonte: MRV Prime Construções e Incorporações A figura 18 mostra como é o processo de reutilização do agregado dentro do canteiro de obra.

34 Figura 18: Fluxograma do RSCC. Fonte: Rosimeire Suzuki Lima Ruy Reynaldo Rosa Lima Conclusão O objetivo deste estudo foi identificar as possíveis contribuições de um Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil (PGRCC) ao Programa Brasileiro de Produtividade e Qualidade do Habitat (PBQP-h). A implantação do PGRCC no canteiro foi uma questão de necessidade, ao ver a quantidade de resíduo sendo descartado de forma irregular, e com o inicio do treinamento, todos os funcionários começaram a se importar com a questão de descarte e reaproveitamento, envolvendo toda a equipe no processo de qualidade de trabalho. Os benefícios econômicos apresentados neste estudo foram uma contribuição significativa do programa à empresa. No entanto, pensando nos próximos desafios, pode-se afirmar que o PGRCC irá também contribuir com o PBQP-h. As duas metodologias se relacionam por meio da preocupação do PBQP-h com o saneamento ambiental. Sendo assim, a manutenção do programa de gerenciamento de resíduos sólidos por parte da empresa poderá garantir, em um futuro próximo, o alcance dos objetivos a serem atingidos para a qualidade do habitat exigida pelo PBQP-h.

35 Sugere-se a continuidade de estudos que avaliem a implantação voluntária ou não de metodologias de gerenciamento para apresentar a efetividade destas a gestão ambiental no território. No setor privado, a adesão de construtoras ao Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil (SiAC/PBQP-H) está se consolidando como fator de diferenciação no mercado. Já são aproximadamente 3000 construtoras ativas nos três níveis de avaliação do Programa. Isso demonstra o alto grau de aceitação e a credibilidade que o Programa conquistou no segmento de obras e serviços de construção. Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus, por me manter de pé e conseguir chegar ate aqui, apesar dos tropeços da vida, e a mim ter concebido a sabedoria de expor minhas ideias e concluir com êxito esse trabalho. Agradeço aos meus pais, por me tornar a pessoa que sou hoje e dedico esse trabalho a eles. Agradeço aos familiares, amigos, colegas que sempre estiveram do meu lado, e compreendendo a minha ausência. A Profa. Rosângela Laura Picoli, por dedicar o seu tempo em me orientar tirando minhas dúvidas e questionamentos, e contribuindo para a conclusão desse trabalho. Agradeço a empresa MRV/PRIME CONSTRUÇÕES E INCORPORAÇÕES, por abrir as portas e permitir que o trabalho implantado dentro de seu empreendimento fosse utilizado como material de estudo para obtenção do título de graduação. Referências MARIANO, Leila Seleme Gerenciamento de resíduos da construção civil com reaproveitamento estrutural: estudo de caso de uma obra (com 4.000m²). Dissertação de Mestrado, (UFPR) Universidade Federal do Paraná Disponível em:< Acesso em 05/09/2013 PERES, Carmem Pedrosa. Proposta E Implementação De Um Plano De Qualidade Para Obras Públicas De Pequeno Porte. Dissertação de Mestrado. Disponível em: /ISMS- 8UALZQ/disserta o_de_mestrado_carmen.pdf?sequence=1. Acesso em:

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