POSICIONAMENTO GERAL. Diretoria Geral de Negócios / Diretoria Global de regulação

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1 POSICIONAMENTO GERAL Diretoria Geral de Negócios / Diretoria Global de regulação 17 / Maio / 2017

2 1. INTRODUÇÃO Nosso setor se encontra em um momento de mudanças interessantes antes de atuar. Não vivemos em uma revolução tecnológica que afete nosso produto (efeito Kodak), mas vivemos em uma revolução com maior caráter social energético, com maior entrada de renováveis e com um maior dinamismo entre nossos clientes, que agora tem mais opções de fornecimento. O risco advém de uma má regulação, que foge da responsabilidade em aplicação dos custos que esta revolução social leva consigo: Migramos para uma maior entrada de renováveis. As renováveis têm os custos de sua própria tecnologia (ainda que haja barateamento). Ademais sua intermitência significa que esta não pode ser a única fonte de abastecimento. O sistema elétrico, em seu todo, segue necessitando de energia firme e flexível para dar a resposta à dinâmica da demanda e da produção. Os mercados não retribuem a esta energia corretamente, eles precisavam de capacidade específica como um sinal de pagamentos a longo prazo. A rede elétrica permite integrar os recursos distribuídos, mas tem que ser remunerada por isto. O autoconsumidor tem que pagar pela rede que usa e que lhe garante a energia em última instância. Não obstante, a Distribuidora tem que mudar para fornecer estes novos serviços. A ação pelo clima não é algo filosófico, custa dinheiro. É necessário que outros setores em que há contaminação (petróleo, carvão, gás) contribuam no pagamento de renováveis, a única alternativa limpa realista que existe. A sociedade tem uma maior consciência sobre o cliente vulnerável, o qual quer proteger. Se deve promover a competição onde é possível (mercado atacadista e varejista) e preservar uma remuneração eficiente de acordo com seus serviços e custos nas atividades reguladas. NÃO VIVEMOS EM UMA REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA QUE AFETE NOSSO PRODUTO (EFEITO KODAK), MAS VIVEMOS EM UMA REVOLUÇÃO COM MAIOR CARÁTER SOCIAL ENERGÉTICO Felizmente, todas as instituições de prestígio tem essa mesma visão: MIT, EPRI, NARUC, CEER,etc. Em 2017 os desafios regulatórios serão fundamentais sobre a consciência ambiental e social e a nossa missão será a de que os custos dispendidos tem que ser retribuídos. Neste link, encontram-se os documentos com mais detalhes sobre os posicionamentos de cada tema. 2

3 2. DESCARBONIZAÇÃO DA ECONOMIA A Iberdrola apoia a estratégia de descarbonização da economia A mudança climática é um fato incontestável e a luta para combatê-la é necessária, por essa razão, a descarbonização da economia é um caminho obrigatório. A Iberdrola lidera a transformação do setor energético, com 66% da sua potência instalada livre de emissões, sendo líder mundial de energia eólica com mais de 14 GW instalados. Para descarbonizar é necessário a) substituir o consumo de combustíveis fósseis por energias renováveis, b) garantir o fornecimento de energia e c) conseguir preços acessíveis para a energia limpa. A IBERDROLA LIDERA A TRANSFORMAÇÃO DO SETOR ENERGÉTICO, COM 66% DA SUA POTÊNCIA INSTALADA LIVRE DE EMISSÕES Substituir o consumo de energias fósseis por energias renováveis O setor elétrico é composto principalmente de grandes tipos de energias: a) petróleo, b) gás e c) eletricidade. Nos setores de petróleo e gás quase não é possível introduzir renováveis. Por isso, a eletricidade é a chave que permite a introdução massiva de energias renováveis. Embora os objetivos de renováveis sejam estabelecidos em função do consumo total de energia (combustíveis, gás e eletricidade), foi o setor elétrico que desenvolveu a maioria deles até a presente data e continuará fazendo isto no futuro. As usinas que utilizam renováveis concentram a maioria de seus custos no momento do investimento, com um custo variável muito baixo e, além disso, não podem decidir quando produzem sua energia. Por outro lado, quanto maior for a entrada dos renováveis, menor será o preço da eletricidade cobrado no mercado atacadista. Este fato provoca a necessidade de esquemas remuneratórios complementares ao preço de venda da eletricidade no mercado atacadista para garantir os investimentos em energias renováveis. 3

4 O transporte é um dos setores que consome mais energia fóssil e que mais emite. A eletrificação é a forma mais eficiente e sustentável de descarbonizar o setor do transporte, sendo então necessário que se favoreça o desenvolvimento de veículos elétricos como meio para melhorar a qualidade do ar e atingir os objetivos de luta contra as mudanças climáticas. Garantir o fornecimento de energia A produção das usinas renováveis está baseada em fatores naturais (existência de vento ou sol). Aquelas usinas cuja produção se baseia em decisões do homem denominamos usinas com capacidade firme, as quais são necessárias para garantir que os clientes tenham eletricidade de forma imediata quando assim o desejarem. Sempre que for possível, é preferível produzir com energias renováveis, deixando para as usinas firmes a incumbência de produzir na falta de recursos renováveis. Este novo papel reduz a produção de eletricidade destas usinas, tornando impossível que recuperem seus investimentos através da venda da mesma. Por esse motivo, e como ocorre no caso das renováveis, as usinas com capacidade firme (necessárias para o funcionamento correto do sistema) requerem esquemas remuneratórios complementares ao preço de venda da eletricidade. Estes mecanismos de remuneração adicionais se denominam Mecanismos de Capacidade e deveriam ser implantados incentivando a concorrência entre as usinas existentes, novas usinas e capacidade firme proveniente de outros países através das interconexões. O Reino Unido já se antecipou a esta necessidade criando leilões competitivos de capacidade firme. Estes mercados também estão em processo de formação na França, Itália e Polônia, por exemplo. SEMPRE QUE FOR POSSÍVEL, É PREFERÍVEL PRODUZIR COM ENERGIAS RENOVÁVEIS, DEIXANDO PARA AS USINAS FIRMES A INCUMBÊNCIA DE PRODUZIR NA FALTA DE RECURSOS RENOVÁVEIS Preços Acessíveis para a energia limpa Em só seis anos, os custos das políticas públicas (fundamentalmente ambientais) e os impostos incluídos nos preços finais da eletricidade subiram em média 47% na Europa. Na Espanha, o custo de políticas e impostos chegou em 2014 a 45% do valor da fatura final, 42% em Portugal, e na Alemanha e Dinamarca já é superior a 50% do total do preço elétrico final. 4

5 Este aumento do preço da eletricidade se deve principalmente ao fato de os Estados terem financiado o desenvolvimento de renováveis (realizado pelo setor elétrico para todas as fontes de energia) exclusivamente por meio dos preços da eletricidade. Além disso, a eletricidade inclui no preço o custo de suas emissões de CO2, fato que não acontece nos combustíveis e no gás natural. Este modelo de financiamento é antiecológico, pois dificulta a eletrificação, encarecendo a energia mais limpa e barateando as energias mais emissoras. Assim, a quota de renováveis que corresponde ao usuário de um carro é paga através do consumo elétrico. A estratégia de descarbonização corresponde à totalidade do consumo energético e, por essa razão, a descarbonização deve ser paga por todos os tipos de energias de forma coerente com seu dano ecológico. Portanto, todos os produtos energéticos (combustíveis, gás e eletricidade) devem incluir no preço final o custo de suas emissões e sua quota proporcional de renováveis. Este modelo financeiro, baseado no princípio quem contamina paga, viabiliza a descarbonização e permite que o cliente saiba o dano ambiental da energia que está consumindo. Além disso, para enviar o sinal adequado é necessário que o CO2 tenha um preço que reflita o custo ambiental que produz. Dessa forma, envia-se aos clientes os sinais adequados no momento de comprar seus equipamentos, promovendo a eletrificação da economia e permitindo a substituição de usinas de carvão por centrais de gás, muito menos emissoras. A DESCARBONIZAÇÃO DEVE SER PAGA POR TODOS OS TIPOS DE ENERGIAS DE FORMA COERENTE COM SEU DANO ECOLÓGICO A Iberdrola apoia o objetivo de descarbonização e age com liderança. As renováveis e as usinas firmes requerem esquemas remuneratórios complementares ao preço da eletricidade. Para descarbonizar é necessário um sinal forte do preço do CO2. Deve existir um preço mínimo que permita a mudança de usinas de carvão por usinas de gás. É necessário modificar o modelo de financiamento das medidas contra a mudança climática. Todas as energias (gás, eletricidade, combustíveis) devem assumir o custo tanto das emissões que produzem como das renováveis que devam ser desenvolvidas. 5

6 3. SETOR ELÉTRICO DO FUTURO A rede: o eixo central O sistema elétrico está evoluindo de um modelo unidirecional (eletricidade desde grandes usinas a clientes) para um sistema mais descentralizado e multidirecional. Esta maior descentralização ocorre pela redução de custos de novas tecnologias como, por exemplo, painéis solares, baterias etc. A Iberdrola está imersa neste progresso, oferecendo aos clientes soluções de autoconsumo. Dos exemplos disso são o produto Smart Solar na Espanha e a participação em empresas de baterias nos EUA. Estes progressos tecnológicos foram utilizados como argumento para afirmar que as redes elétricas são um ativo cuja utilização será menos necessária no futuro, ou que inclusive possa chegar a ser um ativo obsoleto. Nada poderia estar mais longe da verdade: os serviços prestados pelas redes elétricas convertem-na no eixo central do setor elétrico do futuro. As redes, por meio de sua conectividade, asseguram o fornecimento quando a geração distribuída não é capaz de produzir, minimizam os investimentos globais e permitem transações de energia e serviços entre todos os conectados à rede (vendas de excessos de produção, gestão da demanda, flexibilidade, etc.). É muito mais econômico estar conectado à rede, do que não estar, o que converte a rede na chave da modernização do setor elétrico. OS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS REDES ELÉTRICAS CONVERTEM-NA NO EIXO CENTRAL DO SETOR ELÉTRICO DO FUTURO Da mesma forma que a rede, os esquemas remuneratórios de distribuição também devem ser modernizados, pois não é a mesma coisa investir em redes e instalações com uma vida útil de 40 anos que em equipamentos de software, hardware e tecnologias inovadoras; os parâmetros de remuneração tradicionais devem ser completados com novos incentivos que possibilitem a modernização da operação da rede. 6

7 Regulação sustentável de novas tecnologias A geração distribuída renovável (autoconsumo) ajuda na redução de emissões e permite que o cliente seja um agente mais ativo. Dessa forma, devem ser evitados entraves administrativos ao seu desenvolvimento mediante um marco administrativo simples. A Iberdrola já possui ofertas de autoconsumo disponíveis para os clientes interessados. É necessário que exista uma regulamentação sustentável para o autoconsumo. O CEER (Conselho Europeu dos Reguladores de Energia) indicou que para que a regulação do autoconsumo seja sustentável, devem ser evitados os subsídios cruzados: isso significa que os autoconsumidores também devem participar na manutenção da rede (que eles seguem utilizando) e nas políticas sociais e medidas contra a mudança climática financiada através das tarifas elétricas. Também indicam que os esquemas de balanço líquido físico (direito a injetar kwh na rede e de consumi-los mais tarde) devem ser evitados pelos subsídios cruzados associados. A GERAÇÃO DISTRIBUÍDA RENOVÁVEL (AUTOCONSUMO) AJUDA NA REDUÇÃO DE EMISSÕES E PERMITE QUE O CLIENTE SEJA UM AGENTE MAIS ATIVO Os clientes podem injetar na rede seus excedentes, mas estes devem ser avaliados com referência ao preço da energia do momento em que são injetados, pois o preço da energia não é o mesmo ao longo do dia. A Iberdrola acompanha esta posição do Conselho de Reguladores Europeus. O cliente: a razão de tudo O cliente é a razão dos progressos tecnológicos e da modernização do setor elétrico. Para que os clientes tomem decisões adequadas, precisam de informações reais, suficientes e claras. Os medidores inteligentes oferecem ao cliente uma melhor informação sobre seu consumo (demandas máximas, horas de consumo, comportamento histórico, etc.). Esta informação pertence ao cliente e seu uso por terceiros deve ser autorizado pelo mesmo. A disposição desta informação pelo cliente permite avançar em uma das grandes vantagens da liberalização: que os clientes recebam ofertas feitas sob medida. 7

8 A crise econômica aumentou o número de famílias no limiar da pobreza. Este fato, juntamente com um aumento nas contas de eletricidade (causado principalmente por uma menor demanda), erros regulatórios e o financiamento de políticas públicas através da eletricidade (chegando a significar 50% do preço final da eletricidade em alguns países), implica que cada vez mais famílias tenham problemas para pagar a conta de luz. OS MEDIDORES INTELIGENTES OFERECEM AO CLIENTE UMA MELHOR INFORMAÇÃO SOBRE SEU CONSUMO Reconfigurar as tarifas elétricas, evitar subsídios cruzados, retirar das tarifas os custos das políticas públicas e repartir os custos das medidas contra a mudança climática entre todas as energias, reduziria o preço final da eletricidade, minimizando consideravelmente este problema. Os clientes que, ainda assim, permanecerem em situação de vulnerabilidade, devem ser incluídos nos planos contra a pobreza desenvolvidos pelos serviços sociais de cada país. Por exemplo, na Espanha, a Iberdrola firmou convênios com distintas administrações autonômicas, Prefeituras e ONGs para aplicar medidas de proteção aos clientes mais vulneráveis que sejam identificados por serviços sociais. 100% dos clientes residem em zonas onde há algum convênio em vigor. A rede é o eixo central do setor elétrico do futuro, otimizando os investimentos globais e permitindo novos serviços através de sua conectividade. As tarifas de uso da rede elétrica devem ser modernizadas, respeitando a realidade dos custos fixos e variáveis, enviando sinais corretos para a instalação do autoconsumo e baterias e evitando subsídios cruzados entre clientes. O modelo de remuneração atual das redes de distribuição deve ser complementado para contemplar o novo tipo de investimentos que deve ser realizado, de maior risco e menor prazo de amortização (comunicações, software, etc.). Retirar das tarifas os custos das medidas contra a mudança climática e a nova informação disponível através dos medidores inteligentes favorecem a concorrência entre energias e entre comercializadores de eletricidade. 8

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