EFEITO DO TEMPERAMENTO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE BOVINOS DA RAÇA NELORE

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL JATAÍ CURSO DE ZOOTECNIA PROJETO ORIENTADO NAYANA ASSIS SOUZA EFEITO DO TEMPERAMENTO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE BOVINOS DA RAÇA NELORE JATAÍ-GO 2018

2 ii NAYANA ASSIS SOUZA EFEITO DO TEMPERAMENTO SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE BOVINOS DA RAÇA NELORE Orientador: Profª. Dr.ª Adriana Luize Bocchi Projeto Orientado apresentado à Universidade Federal de Goiás UFG, Regional Jataí, como parte das exigências para a obtenção do título de Bacharel em Zootecnia. JATAÍ-GO 2018

3 FOLHA DE APROVAÇÃO iii

4 iv Dedico, Aos meus pais Luiz Antônio de Souza e Ana Maria Assis Souza, por sempre se sacrificam para proporcionar saúde e educação a mim e meu irmão, por serem sempre tão presentes na minha vida, pelo esforço, carinho e compreensão em todos os momentos desta e de outras caminhadas.

5 v AGRADECIMENTOS A Deus por me dar saúde e força para alcançar os meus objetivos e superar as dificuldades. A esta universidade, seu corpo docente, direção е administração que oportunizaram esta conquista. A todos os professores que contribuíram para minha formação desde o ensino fundamental até a graduação, sem o ensinamento de cada um de vocês nunca seria possível chegar até aqui. A minha orientadora, Adriana Luize Bocchi pelo empenho dedicado não só para elaboração deste trabalho, como também desde quando chegou a esta universidade, e principalmente pelo carinho que sempre teve comigo. Aos professores Roberta de Moura Assis Lima, Vera Lúcia Banys e André Luis da Silva Valente, juntamente com os integrantes dos núcleos de estudos NEPROC (Núcleo de Estudos de Produção e Reprodução em Ovinos e Caprinos) e NEFOT (Núcleo de Estudos em Forrageiras Tropicais), em que tive oportunidade de realizar trabalhos extracurriculares, agradeço pelo grande conhecimento teórico e pratico que a foi passado por vocês. Ao Centro Acadêmico de Zootecnia, onde tive oportunidade de participar em 2 gestões. Aos meus colegas de faculdade que sempre compartilhei minhas facilidades e dificuldades durante a minha jornada acadêmica Amanda, Otávio, Felipe, Reginaldo, Rosana, Milena, Raul, Taynara, Bruna entre tantos outros, muito obrigada por cada momento, feliz ou não, que vocês estiveram ao meu lado, tenho muito carinho por todos vocês. Aos meus pais amados pelo incentivo, apoio e amor incondicional, que sempre dedicaram a vida deles pela minha, o amor que sinto por vocês é inexplicável, palavras não definem. Cheguei até aqui por vocês e para vocês. Ao Jeová, meu namorado, por todos os momentos que esteve ao meu lado, apoiando e ajudando no que estava ao seu alcance, sou eternamente grata por tudo que fez e faz por mim. A minhas amigas, Fabíola e Jéssica, que participaram desta minha jornada desde o inicio, que sei que vão estar presentes em muitas outras caminhadas que tenho pela frente. A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigada.

6 vi Resumo Intuitivamente, devido a facilidade de manejo, muitos produtores selecionam os animais para temperamento, com isso tem-se notado que há relação entre o temperamento animal com a variação na sua produção, sendo animais com temperamento menos reativos, melhores em produção do que animais mais reativos. Entretanto, o principal desafio para estudar a base genética do temperamento é a definição de testes padronizados que possibilitem avaliar o fenótipo comportamental em diferentes populações, raças e condições ambientais. Existem várias possibilidades de como se medir a reatividade, uma delas é o método que adota a escala numérica de razão, como o teste de tempo de saída, e teste de velocidade de fuga (ou flight speed ), onde animais com menor tempo de saída são classificados como mais reativos enquanto os animais com menor velocidade de fuga são considerados menos reativos. O objetivo deste trabalho foi verificar a correlação entre a característica de velocidade de fuga com o peso à desmama fenotípico ajustado aos 210 dias e o ganho de peso pós desmama. As variáveis analisadas foram ganho pós desmama entre 210 e 365 dias (GPD), peso ajustado aos 210 dias (P210), tempo de saída (TS) e velocidade de saída (VS). As correlações entre P210 e TS (P=0,0592) e entre P210 e VS (P=0,0378) foram medianas com valores de 0,20 e -0,22 respectivamente, mostrando que há uma associação entre as características de temperamento e P210. Os resultados demonstram que animais mais dóceis tem maior produção do que os animais mais reativos. Observou-se também que em média animais menos reativos são os de maior peso, portanto a seleção animal através do temperamento torna-se uma ferramenta útil, podendo contribuir em melhorias no desempenho dos animais. Palavras-chave: reatividade, tempo de saída, velocidade de fuga

7 vii SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 8 MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÃO REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 15

8 8 INTRODUÇÃO O rebanho bovino no Brasil é constituído basicamente por animais zebuínos (Bos Taurus Indicus) e seus cruzamentos e animais taurinos (Bos Taurus Taurus) em menor quantidade. A maior parte do gado Zebu é representada pelos animais da raça Nelore e seus mestiços, onde os animais zebuínos são considerados mais reativos que os animais europeus (BURROW, 2001). Em bovinos a reatividade pode ser instigada facilmente pelo medo que o animal sente, ou seja, a reação que o animal apresenta frente a percepção de um perigo imediato, que ameaça a sua serenidade, uma vez que opera um papel importante na prevenção de situações eventualmente perigosas (BOISSY, 1995). Existem várias formas para se controlar a reatividade dos animais, entre elas está a prática de manejo adequado (realizado a partir de treinamento da mão de obra) e a adoção de critérios de seleção que avaliem essa característica (reatividade). Intuitivamente, devido a facilidade de manejo, muitos produtores selecionam os animais para temperamento. Tem-se notado que há relação entre o temperamento animal com a variação na sua produção, sendo animais com temperamento menos reativos melhores em produção do que animais mais reativos. Em testes realizados durante manejo de rotina, bovinos mais reativos tiveram menor ganho médio diário de peso do que os bovinos que mostraram ser mais calmos. (FORDYCE et al., 1985; BURROW & DILLON, 1997; VOISINET et al., 1997a; GAULY et al., 2001). Voisinet et al. (1997) também encontraram resultados semelhantes com animais cruzados, aqueles mais agitados ganharam 10 a 14% menos peso diário, quando comparados com animais mais calmos. De acordo com Grandin e Deesing (1998) animais classificados como pior temperamento são mais irritáveis, consomem menor quantidade de alimento, são mais agitados, mais difíceis de manejar e apresentam maiores ricos de acidente com os trabalhadores. Também foi demonstrado que a seleção para peso e ganho de peso influenciou positivamente a reatividade dos animais, diminuindo-a (PIOVESAN, 1998). Em outros estudos também foram demonstrados que animais menos reativos ganharam até 0,227 Kg/dia a mais que os mais reativos. O mesmo autor também observou carcaças mais pesadas em animais de melhor temperamento (KIRKPATRICK, 2002). Segundo Battes (1989), o temperamento não é uma expressão comportamental ou um padrão comportamental observado em si, mas sim, um conceito criado para definir

9 9 uma característica individual que influencia respostas comportamentais. Em análises realizadas por Müller et al. (2008) e Petherick et al. (2009) concluíram que a velocidade de fuga não foi influenciada pelo tipo de contato humano-animal anteriormente. Uma das ferramentas utilizadas para melhoria dos rebanhos é a avaliação genética, onde os animais são classificados de acordo com as características desejadas pelos criadores, conforme o seu objetivo de seleção, critérios como produção de leite, porcentagem de gordura do leite, ganho de peso, etc. são exemplos de direcionamento de seleções que podem ser realizadas. É comprovado que o temperamento dos bovinos esta sob influência direta de vários genes, que interagem entre si e com os fatores ambientais. Entretanto, o principal desafio para estudar a base genética do temperamento é a definição de testes padronizados que possibilitem avaliar o fenótipo comportamental em diferentes populações, raças e condições ambientais (MORMEDE, 2005; SANT ANNA et al., 2013), podendo comparar os resultados obtidos nos diversos estudos. Existem várias possibilidades de como se medir a reatividade, uma delas é o método que adota a escala numérica de razão, como exemplos temos o teste de tempo de saída, adaptado de Burrow et al. (1988) e teste de velocidade de fuga (ou flight speed ) proposto por Burrow et al. (1988). Onde é cronometrado o tempo que cada animal gasta para percorrer determinada distância conhecida, obtendo-se o tempo de saída, que depois é transformado em velocidade de saída dividindo a distância percorrida pelo tempo gasto pelo animal para percorrê-la. Animais que apresentam menor tempo de saída foram considerados mais reativos, em contraponto animais com maior velocidade de fuga foram considerados mais reativos (BARBOSA SILVEIRA et al., 2008). Entre 1988 e 1999 BURROW et al. concluíram que a avaliação de velocidade de fuga deve ser o teste de escolha em programas de melhoramento, quando são usados em Bos taurus indicus ou seus derivados, já que apresentam alto coeficiente (0,64) para herdabilidade do temperamento. Suas principais vantagens são a objetividade e facilidade da avaliação, podendo ser analisada automaticamente, por meio de um dispositivo eletrônico (SANT ANNA, 2013). Entretanto, os trabalhos em sua maioria analisam a associação entre temperamento e peso ao sobreano e características de carcaça. Este trabalho teve por finalidade verificar se há uma associação entre temperamento e desempenho, por meio da analise da correlação entre a característica de velocidade de fuga e tempo de saída com o peso à desmama ajustado aos 210 dias.

10 10 MATERIAL E MÉTODOS Os dados foram fornecidos pela Fazenda Fortaleza, localizada no município de Barra do Garça/MT, participante do Programa Nelore Brasil, programa de melhoramento genético da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores). A Fazenda Fortaleza trabalha com ciclo completo com dois rebanhos, um núcleo para a produção de tourinhos com alto potencial genético para comercialização e outro rebanho para venda de bezerros comerciais. Todo o rebanho núcleo é registrado pela ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e avaliado geneticamente pela ANCP. Foram fornecidos pela fazenda dois arquivos: um com as informações de temperamento e um segundo com os pesos à desmama. Os animais foram analisados no período de desmama, sendo avaliados tanto os animais machos e fêmeas da Raça Nelore nascidos nos meses de janeiro e fevereiro de 2015 e setembro de 2016, totalizando 87 animais avaliados. Na analise de comportamento a fazenda utilizou o sistema Flight Speed, que apura eletronicamente a velocidade de reação de cada animal na saída do brete (Figura 1). Figura 1. Cronometro utilizado no sistema Flight Speed

11 11 Figura 2. Sensor fotocélula que aciona o cronometro. O Flight Speed é composto por dois pares de fotocélulas, instalados na saída da balança e separadas entre si por uma distância de 2,20 m (Figura 2). O dispositivo dispara um cronômetro quando o animal passa pelo primeiro par de fotocélulas, após a saída de um manejo em que os animais estavam contidos isoladamente na balança ou tronco de contenção, e o interrompe quando passa pelo segundo par, mostrando o tempo gasto pelo animal para percorrer esta distância através de um visor digital. O tempo de saída de cada animal foi transformado em velocidade de saída (VS) obtida pela distância percorrida pelo animal dividido pelo tempo gasto para percorrê-la, sendo os animais mais rápidos considerados mais reativos, procedimento adaptado de BURROW et al. (1988). As variáveis analisadas foram ganho pós desmama entre 210 e 365 dias (GPD), peso ajustado aos 210 dias (P210), tempo de saída (TS) e velocidade de saída (VS). As consistências foram realizadas utilizando a Microsoft Office e o Software Estatístico SAS (SAS, 2009). Foram mantidos somente animais com avaliação para temperamento. A influência do temperamento sobre as características de P210 e GPD foi verificada por meio do procedimento PROC GLM SAS (2009), utilizando no modelo o efeito fixo de grupo contemporâneo, definido por sexo, grupo de manejo e mês de nascimento. A verificação da correlação entre as características foi realizada por meio do procedimento PROC CORR do software SAS (2009). Os animais foram divididos em 4 classes de acordo com o P210, para realizar analise dos animais em grupos mais homogêneos de acordo com o peso, sendo: Classe 1: Animais com P210 abaixo de menos 1,5 desvios-padrões em relação à média da característica; Classe 2: Animais com P210 entre 1,5 desvios-padrões e a média da característica; Classe 3: Animais com P210 entre média e mais 1,5 desvios-padrões em

12 12 relação à média da característica; Classe 4: Animais com P210 acima de 1,5 desviospadrões em relação à média da característica. Para cada Classe de P210 foram calculadas as médias de P210, GPD, TS e VS. RESULTADOS E DISCUSSÕES De acordo com a análise descritiva (Tabela 1) a característica que apresentou maior variação foi a TS com 61,29%. Já a VS apresentou uma variação menor, de 34,14% (Tabela 3). Entretanto, o erro padrão da média de TS foi baixo. Barbosa Silveira et al. (2008), avaliando efeitos de sistema produtivo, grupo genético e sua interação sobre variáveis comportamentais de temperamento de bovinos de corte, obteve variações de 52,03% para TS e 36,86% para VF, valores estes próximos aos encontrados neste trabalho. Tabela 1. Análise descritiva dos efeitos de Ganho pós desmama (GPD), peso fenotípico ajustado aos 210 dias (P210), tempo de saída (TS) e velocidade de saída (VS) Variável Erro Quantidade Média Desvio Padrão Padrão de Animais Média Mínimo Máximo CV GPD (kg) 71 34,06 13,54 1,61 5,00 66,00 39,75 P210 (kg) ,41 13,90 1,49 118,29 187,73 8,77 TS (s) 87 0,93 0,57 0,06 0,41 3,91 61,29 VS (m/s) 87 2,87 0,98 0,11 0,56 5,37 34,14 GPD = ganho de peso pós desmama entre 210 e 365 dias; P210 = peso fenótipo ajustado aos 210 dias; TS = tempo de saída; VS = velocidade de saída; CV = coeficiente de variação. A VS teve um efeito significativo sobre o GPD (P<0,05) e apresentou uma significância de P=0,0824 sobre o P210, mostrando que a velocidade de saída interfere no ganho de peso dos animais do desmame à um ano de idade e que há um significativo efeito sobre o P210. Já o TS não foi significativo para nenhuma das características. Isso ocorre, pois apesar de uma variável ser calculada pela outra, a correlação é de 83,94% (Tabela 4). Da mesma forma, Barbosa Silveira et al (2008) encontraram valores de correlação entre TS e VS de 73%. Barbosa Silveira (2005) analisando a variável tempo de saída (TS) apresentou diferenças significativas entre os grupos (P=0,0540), onde os puros indianos apresentaram menor TS, caracterizando maior reatividade. A média geral foi de 1,54 ± 0,67 s, onde os animais puros indianos apresentaram 1,30 s, os cruzados 1,37 s e puros europeus 1,84 s. Mesma autora e colaboradores em 2008, avaliaram bovinos,

13 13 machos castrados Bos taurus taurus e cruzas encontraram média de TS e VS de 1,69 e 1,50 respectivamente, mostrando que o genótipo interfere no temperamento do animal. Tabela 2. Valores das significâncias para cada efeito utilizado no modelo para estudo das variáveis de peso ajustado aos 210 dias (P210) e ganho de peso pós desmama entre 210 e 365 dias (GPD). P210 GPD P210 GPD GC 0,0192 <0,0001 0,021 <0,0001 VS 0,0824 0,0403 TS 0,1492 0,4441 R 2 0,33 0,32 0,52 0,49 CV 7, ,28 31,25 GC= grupo contemporâneo TS = tempo de saída; VS = velocidade de saída; R 2 = Coeficiente de determinação do modelo; CV = Coeficiente de variação do modelo. Verificou-se que de acordo com as classes de peso (Quadro 1) os animais com maior P210 foram os que apresentaram maior média de TS e menor média de VS, mostrando que a reatividade dos animais apresenta influência sobre o desempenho dos animais, com animais mais pesados menos reativos, ou seja, mais dóceis, com maior tempo de saída e menor velocidade de saída, concordando com as analises de Piovesan (1998). Quadro 1. Média das características avaliadas de acordo com a classe de peso ajustado aos 210 dias de idade (P210). CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4 Variável Medições Média Medições Média Medições Média Medições Média P , , , ,49 GPD 4 21, , , ,50 TS 5 0, , ,08 6 1,13 VS 5 3, , ,50 6 2,82 GPD = ganho de peso pós desmama entre 210 e 365 dias; P210 = peso fenótipo ajustado aos 210 dias; TS = tempo de saída; VS = velocidade de saída. Trabalhando com terneiros de corte pós-desmama Burns (2003) também encontrou animais com maiores velocidades de saída, com menores desempenhos para idade de 50 dias de desmama. Os terneiros com alta velocidade de saída (2,72 m/seg.) perderam 5 kg em média, enquanto os animais de baixa velocidade de saída (1,83 m/seg.) obtiveram em média um ganho de 13,62 kg. O autor atribuiu esse fato ao menor consumo pelos animais mais agitados. Brown et al. (2004) encontraram diferenças nos valores de velocidade de saída, onde aqueles que apresentaram valores de velocidade de fuga superiores a

14 14 média do lote acrescida de 0,5 desvio padrão ganharam menos peso e consumiram menos alimento. As correlações de Pearson entre as variáveis GPD, P210, TS e VS variaram de muito baixas a altas (Tabela 4). A correlação entre TS e VS foi de -0,84 (P<0,0001) mostrando que apesar da correlação ser muito alta, por uma variável ser calculada com base na outra, não é uma correlação perfeita, desta forma devem ser analisadas separadamente. As correlações entre P210 e TS (P=0,0592) e entre P210 e VS (P=0,0378) foram medianas com valores de 0,20 e -0,22 respectivamente, mostrando que há uma associação entre as características de temperamento e P210. Tabela 4. Correlações de Pearson entre as variáveis estudadas GPD P210 TS VS GPD 1 0, , ,19986 P 0,0726 0,7945 0,0947 n P , ,22313 P 0,0592 0,0378 N TS 1-0,83940 P <,0001 n 87 GPD = ganho de peso pós desmama entre 210 e 365 dias; P = probabilidade de significância; n = número de avaliações; P210 = peso fenótipo ajustado aos 210 dias; TS = tempo de saída; VS = velocidade de saída. Barbosa Silveira et al. (2008) considerando a média de cinco avaliações, verificaram que as variáveis comportamentais foram altamente correlacionadas entre si onde, TS foi negativamente relacionado com VS (r= -0,77, p<0,0001, n= 40), mas positivamente relacionado com o ganho médio de peso (r= 0,031, p<0,05, n= 40). A seleção de bovinos de temperamento calmo pode converter-se em mais um fator para maximizar a eficiência produtiva, pois apresenta herdabilidade média a alta (BURROW ET AL., 1988), com diferenças de temperamento persistindo ao longo do tempo. Segundo Paranhos da Costa (2000), os argumentos para avaliar o temperamento nos sistemas de produção são vários e todas elas partem da pressuposição de que o temperamento contribui para a otimização do sistema de produção. A seleção de animais com temperamento dócil poderia auxiliar para a melhoria da segurança dos animais e dos trabalhadores, como também os resultados em produtividade e eficiência produtiva, com reflexos benéficos sobre a qualidade final do produto (AGUILAR ET AL., 2004;

15 15 CARNEIRO, 2007). O produtor pode estabelecer índices para critérios de descarte dos animais do rebanho, aliando a avaliação de temperamento dentro das suas necessidades, visto a maior propensão ao estresse dos animais mais reativos. CONCLUSÃO Animais com maiores tempos de saída e menores velocidades de saída, apresentam em médias maiores pesos à desmama. A velocidade de saída apresentou efeito sobre o ganho de peso e correlação mediana favorável, portanto a seleção para essa característica impacta positivamente sobre o desempenho dos animais. As variáveis de temperamento foram altamente correlacionadas entre si, mostrando uma base comum que permite a escolha de qualquer uma delas para a avaliação da reatividade dos animais. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aguilar, N.M.A., O. Balbuena, and M.J.R. Paranhos da Costa Evaluacion del temperamento em bovinos cruza cebu. In: ENCONTRO ANUAL DE ETOLOGIA. Comportamento e Desenvolvimento Sustentavel, 22., 2004, Campo Grande. Anais... Campo Grande: Sociedade Brasileira de Etologia/ Elohim Reproducoes (CD-ROM). BATES, J.E. Temperament in childhood, local 1.John Wiley & Sons, 1989, p BARBOSA SILVEIRA, I.D. Influência da genética bovina na suscetibilidade ao estresse durante o manejo e seus efeitos na qualidade da car Tese (Doutorado em Ciências) - Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. BARBOSA SILVEIRA, I.D.; Fischer, V.; Wiegand, M.M. Temperamento em bovinos de corte: Métodos de medida em diferentes sistemas produtivos, Archivos de Zootecnia, vol. 57, núm. 219, 2008, pp BOISSY, A. Fear and fearfulness in animals. The Quarterly Rewiew of Biology, v. 70, n. 2, p , BURNS, R. Study shows temperamental cattle eat less, gain less. AgNews Agricultural Communications, v BURROW, H.M.; DILLON, R.D. Relationships between temperament and growth in a feedlot and commercial carcass traits of Bos indicus crossbreds. Australian Journal of Experimental Agriculture, v.37, p , BURROW, H. W.; SEIFERT, G. W.; COBERT, N. J. A new technique for measuring temperament in cattle. Proceedings of Australian Society of Animal Production, v. 17, p , 1988.

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