ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 2 de Outubro de 2003 *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 2 de Outubro de 2003 *"

Transcrição

1 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 2 de Outubro de 2003 * No processo C-12/02, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Bayerisches Oberstes Landesgericht (Alemanha), destinado a obter, no processo pendente neste órgão jurisdicional contra Marco Grilli, uma decisão a título prejudicial sobre a interpretação do artigo 29. CE, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção), composto por: M. Wathelet (relator), presidente de secção, P. Jann e A. Rosas, juízes, advogado-geral: P. Léger, secretario: R. Grass, * Língua do processo: alemão. I

2 GRILLI vistas as observações escritas apresentadas: em representação da Comissão das Comunidades Europeias, por U. Wölker, na qualidade agente, assistido por B. Wägenbaur, Rechtsanwalt, visto o relatório do juiz-relator, ouvidas as conclusões do advogado-geral apresentadas na audiência de 15 de Maio de 2003, profere o presente Acórdão 1 Por decisão de 19 de Dezembro de 2001, que deu entrada no Tribunal de Justiça em 16 de Janeiro de 2002, o Bayerisches Oberstes Landesgericht submeteu, ao abrigo do artigo 234. CE, uma questão prejudicial relativa à interpretação do artigo 29. CE. 2 Esta questão foi suscitada no quadro de um processo penal desencadeado pelo Staatsanwaltschaft (Ministério Público) contra M. Grilli, de nacionalidade italiana, acusado de conduzir nas auto-estradas alemãs um veículo comprado na Alemanha ao qual tinham sido apostas chapas de matrícula provisórias emitidas pelas autoridades de outro Estado-Membro. I

3 Quadro jurídico nacional 3 O 22, n. s 1, ponto 1, e 2, da Straßenverkehrgesetz (Código da Estrada alemão, a seguir «StVG») dispõe: «(1) Todo aquele que, com fim ilícito, 1. apuser uma chapa que possa ter a aparência de chapa oficial num veículo, ou no respectivo atrelado, para o qual não tenha sido emitida qualquer chapa ou que não tenha sido colocado em circulação, 2. [...] 3. [...] será condenado a uma pena de prisão que pode ir até um ano ou a uma pena de multa, se outra disposição não impuser a esta infracção uma sanção mais pesada. (2) Serão condenadas à mesma pena todos aqueles que utilizarem, na rede rodoviária, um veículo, ou o respectivo atrelado, cuja chapa saibam ter sido falsificada, falseada ou retirada da maneira descrita no n. 1, pontos 1 a 3.» I

4 GRILLI 4 O 18, n. 1, do Straßenverkehrszulassungsordnung (regulamento relativo à colocação em circulação dos veículos automóveis, a seguir «StVZO») prevê que: «Obrigação de colocação em circulação (1) Os veículos automóveis que, pela sua construção, atinjam uma velocidade máxima superior a 6 km/h, bem como os respectivos atrelados [...] só podem ser utilizados na rede rodoviária quando uma recepção ou uma homologação CE ou uma chapa de matrícula oficial emitida pelas autoridades administrativas (serviço das matrículas) autorizar a sua colocação em circulação.» 5 Nos termos do 69a, n. 2, ponto 3, do StVZO: «(2) Comete uma infracção na acepção do 24 do Código da Estrada todo aquele que, intencionalmente ou por negligência, 1. [...] 2. [...] I

5 3. utilizar, na rede rodoviária, um veículo automóvel, ou o respectivo atrelado, sem a autorização de colocação em circulação exigida pelo 18, n. 1, ou sem a recepção exigida pelo 18, n. 3.» Contexto factual 6 Em Agosto de 2000, M. Grilli deslocou-se à Alemanha para comprar um veículo particular a um revendedor de veículos usados estabelecido em Hamburgo. 7 M. Grilli apôs nesse veículo chapas de matrícula provisórias italianas com o número «PT-0835» («targa prova»), que lhe haviam sido previamente emitidas pelas autoridades administrativas italianas. Seguidamente, dirigiu-se a Itália através da auto-estrada alemã a bordo do referido veículo. 8 Antes da fronteira austríaca, a polícia alemã procedeu a um controlo do veículo de M. Grilli e confiscou as chapas de matrícula provisórias italianas. No mesmo dia, foram emitidas a M. Grilli, a seu pedido, «chapas de exportação» alemãs, tendo o mesmo prosseguido a sua viagem para Itália. 9 O Staatsanwaltschaft instaurou uma acção penal contra M. Grilli, por utilização abusiva de chapas de matrícula. Alegou que, nos termos do 22, n. s 1, ponto 1, e 2, da StVG e do 18, conjugado com o 69a, n. 2, ponto 3, do StVZO, é I-11600

6 GRILLI ilícito apor chapas de matrícula provisórias italianas num veículo particular comprado na Alemanha e circular nessas condições nas auto-estradas alemãs. 10 O Amtsgericht Ebersberg (Tribunal de Primeira Instância de Ebersberg) (Alemanha) começou por condenar M. Grilli numa multa de DEM, por utilização abusiva de chapas de matrícula, nos termos do 22, n. s 1, ponto 1, e 2, da StVG. 11 M. Grilli recorreu desta condenação para o Amtsgericht. 12 Numa primeira fase, o Amtsgericht confirmou a violação, por parte de M. Grilli, das disposições do 22 da StVG na medida em que, nos termos da Convenção germano-italiana relativa ao reconhecimento mútuo das chapas de matrícula provisórias e das chapas para testes em estrada, celebrada em 22 de Dezembro de 1993 e entrada em vigor em 1 de Janeiro de 1994 (Verkehrsblatt 1994, pp. 94 e segs., a seguir «convenção»), apenas é permitido apor num veículo adquirido num dos dois Estados chapas de matrícula do Estado de aquisição e conduzi-lo até ao outro Estado signatário. Considerou, porém, que a formulação desta convenção era ambígua, pelo que M. Grilli podia ter pressuposto estar autorizado a apor chapas de matrícula provisórias italianas num veículo particular comprado na Alemanha. 13 Em consequência, o Amtsgericht declarou que M. Grilli havia cometido um erro inevitável quanto à proibição em causa e devia ser absolvido. 14 O Staatsanwaltschaft interpôs recurso de revista desta decisão para o Bayerisches Oberstes Landesgericht. I-11601

7 15 Este órgão jurisdicional entende que M. Grilli foi erradamente absolvido e devia ter sido condenado, nos termos do 22, n. s 1, ponto 1, e 2, da StVG, cujas condições de aplicabilidade estavam preenchidas. 16 De facto, segundo o Bayerisches Oberstes Landesgericht, a convenção mencionada pelo Amtsgericht só diz respeito à transferência de Itália para a Alemanha de veículos com matrícula provisória e não autoriza o caso, pertinente no presente processo, da transferência para Itália de um veículo comprado na Alemanha com chapas de matrícula provisórias italianas. O Bayerisches Staatsministerium für Wirtschaft und Verkehr (Ministério da Economia e dos Transportes bávaro) havia, aliás, indicado, num comunicado de imprensa de 28 de Fevereiro de 1994, que, mesmo após a entrada em vigor da convenção, em 1 de Janeiro de 1994, apenas podiam ser transferidos para Itália veículos comprados na Alemanha aos quais tivessem sido apostas chapas de matrícula provisórias alemãs e não italianas. 17 Por último, contrariamente ao Amtsgericht, o Bayerisches Oberstes Landesgericht considera que a culpabilidade de M. Grilli não pode ser excluída em virtude de um erro inevitável, pois as elevadas exigências requeridas pela jurisprudência e pela doutrina para demonstrar o caracter inevitável de um erro dessa natureza não estavam reunidas no caso vertente. 18 Refere, porém, que o artigo 29. CE poderia opor-se a uma condenação de M. Grilli, na medida em que as chapas de matrícula provisórias evocadas na convenção se destinam a facilitar a exportação ou a importação de veículos automóveis entre os dois Estados-Membros e, portanto, em última análise, a troca de mercadorias na Comunidade. A proibição de apor chapas de matrícula provisórias italianas num veículo comprado na Alemanha e de o transferir para Itália poderia, portanto, constituir uma medida de efeito equivalente, uma vez que um exportador alemão poderia obter mais facilmente a colocação em circulação de um veículo do que um importador italiano. I

8 GRILLI 19 As dúvidas do Bayerisches Oberstes Landesgericht acerca da interpretação do artigo 29. CE são reforçadas pelas considerações expressas pelo Tribunal de Justiça no acórdão de 29 de Fevereiro de 1996, Skanavi e Chryssanthakopoulos (C-193/94, Colect., p. I-929). Aquele processo respeitava à obrigação, em caso de transferência de residência de um Estado-Membro para outro Estado-Membro, de substituir, dentro de determinado prazo, a carta de condução emitida no primeiro Estado-Membro. Perguntava-se, mais precisamente, ao Tribunal de Justiça se o artigo 52. do Tratado (actual artigo 43. CE) se opõe a que a condução de um veículo a motor por uma pessoa que poderia ter obtido uma carta de condução no Estado de acolhimento por troca com a carta de condução emitida por outro Estado-Membro, mas que não procedeu a essa troca no prazo fixado, seja equiparada a condução sem carta e seja, por isso, penalmente punida com pena de prisão ou de multa. 20 No n. 36 do acórdão Skanavi e Chryssanthakopoulos, já referido, o Tribunal de Justiça começou por recordar que, segundo jurisprudência constante relativa à inobservância das formalidades exigidas para a declaração do direito de residência de uma pessoa protegido pelo direito comunitário, os Estados-Membros não podem prever uma sanção desproporcionada que crie um entrave à livre circulação de pessoas. Indicou que, devido à incidência que o direito de conduzir um veículo automóvel tem no exercício efectivo dos direitos que se prendem com a livre circulação de pessoas, as mesmas considerações se impõem no que respeita à violação da obrigação de trocar a carta de condução. 21 No mesmo acórdão, o Tribunal de Justiça considerou que a equiparação de uma pessoa que não procedeu à troca da carta de condução a uma pessoa que conduz sem carta, e subsequente aplicação de sanções penais, mesmo de natureza pecuniária, como as que estão previstas na legislação nacional em causa no processo principal, era desproporcionada relativamente à gravidade da infracção, atendendo às consequências que daí resultam no que respeita à livre circulação de pessoas (acórdão Skanavi e Chryssanthakopoulos, já referido, n. 37). 22 O Bayerisches Oberstes Landesgericht interroga-se sobre se a sanção penal do comportamento de M. Grilli deve ser considerada desproporcionada relativa- I

9 mente à gravidade da infracção, na acepção da jurisprudência Skanavi e Chryssanthakopoulos, já referida. Em caso afirmativo, o Bayerisches Oberstes Landesgericht considera, com efeito, que não poderia existir, do ponto de vista do direito comunitário, qualquer motivo que justificasse a aplicação de sanções penais. 23 Considerando que a resolução do litígio dependia, por isso, da interpretação do direito comunitário, o Bayerisches Oberstes Landesgericht decidiu submeter ao Tribunal de Justiça a seguinte questão prejudicial: «Deve o artigo 29. CE ser interpretado no sentido de que se opõe a uma regulamentação nacional que prevê a aplicação de sanções penais a um nacional da República Italiana que aí obtenha uma chapa de matrícula de exportação, concedida pela autoridade administrativa competente, que coloque esta chapa de matrícula num veículo para venda na República Federal da Alemanha e, de seguida, transfira este veículo para Itália, utilizando a rede rodoviária alemã?» Quanto ao mérito 24 Através da sua questão, o órgão jurisdicional de reenvio pretende essencialmente saber se o artigo 29. CE se opõe a que uma regulamentação de um Estado-Membro proíba que um nacional de outro Estado-Membro, sob pena de sanções penais como uma pena de prisão ou de multa, conduza para este outro Estado-Membro um veículo, comprado no primeiro Estado-Membro, ao qual tenham sido apostas chapas de matrícula provisórias emitidas, com vista à sua exportação para esse outro Estado-Membro, pelas autoridades competentes deste último. I

10 GRILLI 25 Resulta, além disso, do capítulo IIIda decisão de reenvio, tal como foi exposto no n. 22 do presente acórdão, que o órgão jurisdicional de reenvio se interroga acerca da proporcionalidade, à luz do artigo 29. CE, das sanções penais previstas pela regulamentação pertinente. 26 Para responder utilmente ao órgão jurisdicional de reenvio, importa, por consequência, examinar, em primeiro lugar, se uma regulamentação nacional como a que está em causa no processo principal constitui uma medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa à exportação, proibida pelo artigo 29. CE, e determinar, em segundo lugar, se as sanções penais previstas por essa regulamentação devem ser consideradas desproporcionadas relativamente à gravidade da infracção, na acepção da jurisprudência Skanavi e Chryssanthakopoulos, já referida. Observações submetidas ao Tribunal de Justiça 27 Para a Comissão, a despeito do seu enunciado, a questão deve ser interpretada como destinando-se a saber, num primeiro momento, se o artigo 29. CE se opõe às disposições do direito alemão que, para a exportação de um veículo automóvel colocado em circulação na Alemanha, exigem a aposição das chapas de matrícula provisórias correspondentes, previamente emitidas pelas autoridades alemãs competentes, e, apenas num segundo momento, se o artigo 29. CE se opõe às disposições do direito alemão que condenam penalmente as infracções às disposições acima mencionadas, a saber, a utilização abusiva de chapas de matrícula. 28 Com base nesta interpretação da questão prejudicial, a Comissão refere que as disposições nacionais que regulam as condições legais para a colocação em circulação de um veículo automóvel na Alemanha com vista à sua exportação I

11 para outro Estado-Membro não são citadas nem mencionadas na decisão de reenvio. A Comissão pergunta-se, consequentemente, se o Tribunal de Justiça dispõe das informações necessárias sobre as disposições alemãs aplicáveis para lhe permitir tomar posição. 29 No entender da Comissão, só existem disposições comuns no que respeita a certas condições relativas à colocação em circulação de veículos automóveis, não pertinentes no processo principal. 30 Daí a Comissão deduz que a determinação das condições legais relativas à colocação em circulação administrativa de veículos e/ou ao transporte para outro Estado-Membro continua, consequentemente, a ser da competência do Estado- -Membro em causa, o qual deve, porém, exercer essa competência de acordo com o direito comunitário. 31 No que respeita à interpretação do artigo 29. CE no quadro do presente processo, a Comissão recorda que o Tribunal de Justiça declarou que esta disposição é directamente aplicável e, como tal, confere aos indivíduos direitos que os órgãos jurisdicionais dos Estados-Membros são obrigados a garantir (v., por exemplo, acórdão de 9 de Junho de 1992, Delhaize e Le Lion, C-47/90, Colect., p. I-3669). 32 Segundo jurisprudência constante, o artigo 29. CE proíbe todas as medidas nacionais que tenham por objecto ou por efeito restringir especificamente as correntes de exportação e estabelecer assim uma diferença de tratamento entre o comércio interno de um Estado-Membro e o seu comércio de exportação, de modo a assegurar uma vantagem especial à produção nacional ou ao mercado interno do Estado interessado (v., por exemplo, acórdão de 23 de Maio de 2000, Sydhavnens Sten & Grus, C-209/98, Colect., p. I-3743, n. 34). I

12 GRILLI 33 A Comissão propõe, por consequência, que se comparem as disposições do direito alemão relativas à colocação em circulação administrativa de veículos automóveis na Alemanha com as que regulam a colocação em circulação administrativa de veículos automóveis na Alemanha com vista à sua exportação para outro Estado-Membro, a fim de examinar se a obrigação de princípio da colocação em circulação é aplicada da mesma forma em caso de colocação em circulação de um veículo automóvel na Alemanha e em caso de exportação de um veículo automóvel da Alemanha para outro Estado-Membro, sendo que, na afirmativa, a exigência da colocação em circulação não representa, em si mesma, uma restrição específica das correntes de exportação. 34 A Comissão sustenta que esta regulamentação opera uma distinção entre, por um lado, a colocação em circulação de veículos que estacionam habitualmente na Alemanha, quer o objectivo seja proceder a uma matrícula duradoura na Alemanha ou, provisoriamente, a realização de testes e/ou o transporte dentro dos limites das fronteiras nacionais e, por outro lado, a colocação em circulação de veículos na Alemanha tendo em vista uma exportação para outro Estado- -Membro. Na prática, porém, na regulamentação nacional em vigor na Alemanha, as condições de colocação em circulação de um veículo destinado a exportação para outro Estado-Membro não são mais restritivas do que as condições de colocação em circulação de um veículo destinado a permanecer definitivamente na Alemanha. 35 A Comissão propõe, por consequência, que se responda à questão prejudicial no sentido de que o artigo 29. CE não se opõe a uma regulamentação como a que está em causa no processo principal. Resposta do Tribunal 36 A título liminar, deve observar-se que, no processo principal, foi evocada a convenção da qual poderia resultar que os nacionais alemães que exportam para I

13 a Alemanha os seus veículos comprados em Itália e os nacionais italianos que exportam para Itália os seus veículos comprados na Alemanha não são tratados da mesma forma. Uma vez que não foi suscitada qualquer questão a este respeito e que o texto dessa convenção não foi comunicado, o Tribunal chama a atenção do órgão jurisdicional nacional para as possíveis repercussões da referida convenção na livre circulação de mercadorias e de pessoas. Assim, seria útil examinar se a convenção não contém uma discriminação na medida em que autoriza a transferência de Itália para a Alemanha de um veículo ao qual tenham sido apostas chapas de matrícula provisórias emitidas pelas autoridades alemãs competentes, mas já não autoriza a transferência da Alemanha para Itália de um veículo ao qual tenham sido apostas chapas de matrícula provisórias emitidas pelas autoridades italianas competentes. 37 Em primeiro lugar, no que toca a saber se o facto de um Estado-Membro proibir que um nacional de outro Estado-Membro conduza um veículo usado comprado no seu território, quando a esse veículo tenham sido apostas chapas de matrícula provisórias emitidas, com vista à sua exportação para o outro Estado-Membro, pelas autoridades deste último Estado, constitui uma medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa à exportação, importa recordar, como sustenta correctamente a Comissão, que não existe qualquer disposição comunitária que regule a colocação em circulação de veículos, quer seja de uma forma geral ou, mais especificamente, para efeitos de exportação para outro Estado-Membro 38 Por outro lado, nenhuma disposição comunitária estabelece quais são as autoridades nacionais competentes para a matrícula de veículos. 39 Não existindo regulamentação comunitária na matéria, só os Estados-Membros são competentes para determinar as condições legais da colocação em circulação administrativa dos veículos, incluindo as dos veículos destinados a exportação para outro Estado-Membro, bem como as sanções aplicáveis em caso de violação dessas condições. I

14 GRILLI 40 Como indica o advogado-geral no n. 19 das suas conclusões, esta competência deve, no entanto, ser exercida no respeito das liberdades fundamentais previstas pelo Tratado CE, designadamente no artigo 29. CE. 41 Segundo jurisprudência constante, esta disposição visa as medidas nacionais que têm por objectivo ou por efeito restringir especificamente os fluxos de exportação e estabelecer assim uma diferença de tratamento entre o comércio interno de um Estado-Membro e o seu comércio de exportação, de forma a garantir uma vantagem particular à produção nacional ou ao mercado interno do Estado interessado, em detrimento da produção ou do comércio de outros Estados- -Membros (acórdão de 8 de Novembro de 1979, Groenveld, 15/79, Recueil, p. 3409, n. 7). 42 Importa recordar que, diversamente do artigo 28. CE, relativo às restrições quantitativas à importação bem como a todas as medidas de efeito equivalente, o artigo 29. CE proíbe apenas as medidas nacionais que estabeleçam uma diferença de tratamento entre os produtos destinados à exportação e os que são comercializados no interior do Estado-Membro em causa (acórdão Groenveld, já referido, n. s 7 e 9). 43 No processo principal, impõe-se concluir que a regulamentação alemã exige que a um veículo usado comprado no território alemão e que circule na rede rodoviária alemã sejam apostas chapas de matrícula provisórias emitidas pelas autoridades alemãs competentes, mesmo que esse veículo se destine a exportação para outro Estado-Membro. 44 Para saber se uma regulamentação dessa natureza constitui uma restrição quantitativa à exportação ou uma medida de efeito equivalente a uma restrição, cabe ao órgão jurisdicional nacional examinar se as regras previstas pela I

15 regulamentação em causa no processo principal para a emissão de chapas de matrícula provisórias são compatíveis com o direito comunitário, à luz das condições enunciadas pela jurisprudência e recordadas nos n. os 41 e 42 do presente acórdão. 45 Assim, o órgão jurisdicional nacional deve comparar as regras previstas pela regulamentação alemã para a colocação em circulação administrativa de veículos na Alemanha com as previstas para a colocação em circulação administrativa na Alemanha de veículos destinados a exportação para outro Estado-Membro. Para se poder concluir pela existência de uma restrição à exportação, há que determinar primeiro se se verifica uma diferença de tratamento entre a colocação em circulação administrativa de um veículo destinado a circular na Alemanha e a de um veículo destinado à exportação e se essa diferença de tratamento é susceptível de restringir as correntes de exportação. Seguidamente, o órgão jurisdicional de reenvio deve verificar se a regulamentação alemã em causa no processo principal cria uma diferença de tratamento entre o comércio interno da Alemanha e o seu comércio externo e, nesse caso, se daí resulta que a referida regulamentação beneficia o comércio nacional em detrimento do de outro Estado-Membro. 46 Como sublinha o advogado-geral no n. 28 das suas conclusões, apenas se se concluir que a regulamentação nacional constitui uma medida de efeito equivalente a uma restrição quantitativa à exportação é que o órgão jurisdicional nacional deverá examinar se a referida regulamentação pode ser justificada ao abrigo do artigo 30. CE, o que inclui a apreciação da proporcionalidade das sanções. 47 Para este efeito, o órgão jurisdicional de reenvio deverá nomeadamente examinar se a regulamentação nacional em causa no processo principal pode ser justificada por razões de ordem pública ou de segurança pública. Caber-lhe-á, sendo caso disso, comprovar que a regulamentação nacional é necessária para atingir o objectivo referido e não constitui uma discriminação arbitrária ou uma restrição dissimulada ao comércio entre os Estados-Membros. I

16 GRILLI 48 Por conseguinte, deve responder-se à primeira parte da questão prejudicial que o artigo 29. CE se opõe a que uma regulamentação de um Estado-Membro proíba que um nacional de outro Estado-Membro, sob pena de sanções penais como uma pena de prisão ou de multa, conduza para este outro Estado-Membro um veículo, comprado no primeiro Estado-Membro, ao qual tenham sido apostas chapas de matrícula provisórias emitidas, com vista à sua exportação para esse outro Estado-Membro, pelas autoridades competentes deste último, se essa regulamentação for susceptível de restringir as correntes de exportação, criar uma diferença de tratamento entre o comércio interno de um Estado e o seu comércio externo e der origem a uma vantagem para o comércio nacional em detrimento do de outro Estado-Membro, desde que a mesma regulamentação não possa ser justificada ao abrigo do artigo 30. CE. Cabe ao órgão jurisdicional nacional verificar se é esse o caso no processo principal. 49 Em segundo lugar, no que toca à proporcionalidade das sanções penais previstas pela regulamentação nacional em causa no processo principal, importa referir que, se esta última não for considerada contrária ao artigo 29. CE, a questão da proporcionalidade não se coloca. Se, pelo contrário, uma regulamentação como a que está em causa no processo principal for considerada contrária ao artigo 29. CE, as sanções por ela previstas são inaplicáveis, pelo que não é útil examinar a questão da sua proporcionalidade relativamente à gravidade da infracção. Quanto às despesas 50 As despesas efectuadas pela Comissão, que apresentou observações ao Tribunal, não são reembolsáveis. Revestindo o processo, quanto às partes na causa principal, a natureza de incidente suscitado perante o órgão jurisdicional nacional, compete a este decidir quanto às despesas. I

17 Pelos fundamentos expostos, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção), pronunciando-se sobre a questão submetida pelo Bayerisches Oberstes Landesgericht, por decisão de 19 de Dezembro de 2001, declara: O artigo 29. CE opõe-se a que uma regulamentação de um Estado-Membro proíba que um nacional de outro Estado-Membro, sob pena de sanções penais como uma pena de prisão ou de multa, conduza para este outro Estado-Membro um veículo, comprado no primeiro Estado-Membro, ao qual tenham sido apostas chapas de matrícula provisórias emitidas, com vista à sua exportação para esse outro Estado-Membro, pelas autoridades competentes deste último, se essa regulamentação for susceptível de restringir as correntes de exportação, criar uma diferença de tratamento entre o comércio interno de um Estado e o seu comércio externo e der origem a uma vantagem para o comércio nacional em detrimento do de outro Estado-Membro, desde que a mesma regulamentação não possa ser justificada ao abrigo do artigo 30. CE. Cabe ao órgão jurisdicional nacional verificar se é esse o caso no processo principal. Wathelet Jann Rosas Proferido em audiência pública no Luxemburgo, em 2 de Outubro de O secretário R. Grass O presidente da Primeira Secção M. Wathelet I

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 * CLUB-TOUR ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 * No processo C-400/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 17 de abril de 2018 * «Reenvio prejudicial Artigo 99. o do Regulamento de Processo do Tribunal de Justiça Imposições internas

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA CAPOLONGO/MAYA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 19 de Junho de 1973 * No processo 77/72, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Pretore

Leia mais

belgo-luxemburguês, Grécia», assinado em Atenas, em 9 de Julho de 1961, e do protocolo 14 visado pela 3, do Regulamento

belgo-luxemburguês, Grécia», assinado em Atenas, em 9 de Julho de 1961, e do protocolo 14 visado pela 3, do Regulamento ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Abril de 1974 * No processo 181/73, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do des artigo 177. do Tratado CEE, pelo tribunal de première

Leia mais

1) Rewe-Zentralfinanz eg, Colónia,

1) Rewe-Zentralfinanz eg, Colónia, REWE/LANDWIRTSCHAFTSKAMMER SAARLAND ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 16 de Dezembro de 1976 * No processo 33/76, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do des artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 1 de Julho de 1969 * Nos processos apensos 2/69 e 3/69, que têm por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo juge

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 * COMISSÃO / ESPANHA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 * No processo C-83/99, Comissão das Comunidades Europeias, representada por M. Díaz-Llanos La Roche e C. Gómez de

Leia mais

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção),

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção), CHARTRY DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Março de 2011 * No processo C-457/09, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. o CE, apresentado pelo

Leia mais

Dunlop AG, com sede em Hanau am Main (República Federal da Alemanha),

Dunlop AG, com sede em Hanau am Main (República Federal da Alemanha), * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Outubro de 1976 * No processo 12/76, 1. que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo do protocolo de 3 de Junho de 1971

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 * INGMAR ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 * No processo C-381/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 * ACÓRDÃO DE 5. 2. 2004 - PROCESSO C-265/02 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 * No processo C-265/02, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 * TOLSMA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 * No processo C-16/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 29 de Novembro de 2007 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 29 de Novembro de 2007 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 29 de Novembro de 2007 * No processo C-68/07, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos dos artigos 68. CE e 234. CE, apresentado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DE 13.7.1972 PROCESSO 48/71 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Julho de 1972 * No processo 48/71, Comissão das Comunidades Europeias, representada pelo seu consultor jurídico Armando Toledano-Laredo,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 * ST. PAUL DAIRY ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 * No processo C-104/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do Protocolo de 3 de Junho de

Leia mais

1612/68, relativo à livre. de secção, A. M. Donner, R. Mónaco, J. Mertens de Wilmars, P. Pescatore, No processo 36/74, 1. Bruno Nils Olaf Walrave

1612/68, relativo à livre. de secção, A. M. Donner, R. Mónaco, J. Mertens de Wilmars, P. Pescatore, No processo 36/74, 1. Bruno Nils Olaf Walrave * n. WALRAVE/UNION CYCLISTE INTERNACIONALE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 12 de Dezembro de 1974 * No processo 36/74, que tem por objecto um pedido apresentado ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 * No processo C-375/09, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. o CE, apresentado pelo Sąd Najwyższy

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 <appnote>*</appnote>

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 <appnote>*</appnote> ACÓRDÃO DE 30.6.1966 PROCESSO 56.65 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 * No processo 56/65, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 6 de Novembro de 2003 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 6 de Novembro de 2003 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 6 de Novembro de 2003 * No processo C-413/01, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Verwaltungsgerichtshof

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * No processo C-384/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 * ACÓRDÃO DE 7. 7. 1992 PROCESSO C-369/90 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 * No processo C-369/90, que tem por. objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos : do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 * No processo 102/86, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela House of Lords e tendente

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 * No processo C-l/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Hoge

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 * ACÓRDÃO DE 21. 7. 2005 PROCESSO C-231/03 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 * No processo C-231/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*)

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*) DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*) «Reenvio prejudicial Conceito de ʻórgão jurisdicional nacionalʼ na aceção do artigo 267. TFUE Tribunal Arbitral necessário Admissibilidade

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987* ACÓRDÃO DE 8. ID. 1987 PROCESSO 80/86 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987* No processo 80/86, que tem como objecto um pedido apresentado no Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 * SEVIC SYSTEMS ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 * No processo C-411/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * ACÓRDÃO DE 27. 9. 1988 PROCESSO 18/87 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * No processo 18/87, Comissão das Comunidades Europeias, representada por Jörn Sack, membro do seu Serviço Jurídico, na

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Setembro de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Setembro de 2005 * KÖHLER ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Setembro de 2005 * No processo C-58/04, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, submetido pelo Bundesfinanzhof

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 22 de Março de 2007 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 22 de Março de 2007 * TALOTTA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 22 de Março de 2007 * No processo C-383/05, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pela

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 * SCHEMPP ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 * No processo C-403/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo Bundesfinanzhof

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 11 de Setembro de 2007 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 11 de Setembro de 2007 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 11 de Setembro de 2007 * No processo C-431/05, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo Supremo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990* ACÓRDÃO DE 4. 12. 1990 PROCESSO C-186/89 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990* No processo C-186/89, que tem por objecto o pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Abril de 2003 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Abril de 2003 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Abril de 2003 * No processo C-437/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do protocolo de 3 de Junho de 1971 relativo

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 6 de dezembro de 2018 * «Reenvio prejudicial Propriedade intelectual Direito das marcas Diretiva 2008/95/CE Artigo 3. o, n. o

Leia mais

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO TRAGHETTI DEL MEDITERRANEO 2003 PROCESSO C-173/03

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO TRAGHETTI DEL MEDITERRANEO 2003 PROCESSO C-173/03 COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO TRAGHETTI DEL MEDITERRANEO 2003 PROCESSO C-173/03 Este processo tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos

Leia mais

Processo T-28/03. Hokim (Deutschland) AG contra Comissão das Comunidades Europeias

Processo T-28/03. Hokim (Deutschland) AG contra Comissão das Comunidades Europeias Processo T-28/03 Hokim (Deutschland) AG contra Comissão das Comunidades Europeias «Artigo 85. do Tratado CE (actual artigo 81. CE) Execução de um acórdão do Tribunal de Primeira Instância Reembolso de

Leia mais

Processo C-540/03. Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia

Processo C-540/03. Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia Processo C-540/03 Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia «Política de imigração Direito ao reagrupamento familiar de filhos menores de nacionais de países terceiros Directiva 2003/86/CE Protecção

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 * ERAUW-JACQUERY/LA HESBIGNONNE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 * No processo 27/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 * MONTE ARCOSU ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 * No processo C-403/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA REWE/BUNDESMONOPOLVERWALTUNG FÜR BRANNTWEIN ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 20 de Fevereiro de 1979 * No processo 120/78, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM

DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM DECLARAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DOS INDIVÍDUOS QUE NÃO SÃO NACIONAIS DO PAÍS ONDE VIVEM Adotada pela resolução 40/144 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 13 de dezembro de 1985 DECLARAÇÃO DOS DIREITOS

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 3 de Dezembro de 2001 *

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 3 de Dezembro de 2001 * VESTERGAARD DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 3 de Dezembro de 2001 * No processo C-59/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo

Leia mais

CONVENÇÃO, ESTABELECIDA COM BASE NO ARTIGO K.3 DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA, RELATIVA À PROTECÇÃO DOS INTERESSES FINANCEIROS DAS COMUNIDADES

CONVENÇÃO, ESTABELECIDA COM BASE NO ARTIGO K.3 DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA, RELATIVA À PROTECÇÃO DOS INTERESSES FINANCEIROS DAS COMUNIDADES CONVENÇÃO, ESTABELECIDA COM BASE NO ARTIGO K.3 DO TRATADO DA UNIÃO EUROPEIA, RELATIVA À PROTECÇÃO DOS INTERESSES FINANCEIROS DAS COMUNIDADES As Altas Partes Contratantes na presente Convenção, Estados

Leia mais

Processo 0524/04. Test Claimants in the Thin Cap Group Litigation contra Commissioners of Inland Revenue

Processo 0524/04. Test Claimants in the Thin Cap Group Litigation contra Commissioners of Inland Revenue Processo 0524/04 Test Claimants in the Thin Cap Group Litigation contra Commissioners of Inland Revenue [pedido de decisão prejudicial apresentado pela High Court of Justice (England & Wales), Chancery

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 * ACÓRDÃO DE 3. 3. 1988 PROCESSO 434/85 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 * No processo 434/85, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Câmara

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Dezembro de 2011 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Dezembro de 2011 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Dezembro de 2011 * No processo C-191/10, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 267. o TFUE, apresentado pela Cour

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Janeiro de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Janeiro de 2004 * ACÓRDÃO DE 13. 1. 2004 PROCESSO C-453/00 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Janeiro de 2004 * No processo C-453/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 *

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 * JUERS PHARMA DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 * No processo 040/06, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 * ACÓRDÃO DE 20. 6. 1991 PROCESSO C-60/90 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 * No processo C-60/90, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 * No processo C-99/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Hovrätt för Västra Sverige (Suécia),

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 7 de Maio de 1998*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 7 de Maio de 1998* ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 7 de Maio de 1998* No processo C-350/96, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE, pelo Verwaltungsgerichtshof

Leia mais

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias Processo C-321/99 P Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias «Recurso de decisão do Tribunal de Primeira Instância Auxílios de Estado Política

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 * No processo C-260/97, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do protocolo de 3 de Junho de 1971 relativo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 * ACÓRDÃO DE 5. 10. 1988 PROCESSO 238/87 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 * No processo 238/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Fevereiro de 1963 * No processo 26/62, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal nos termos do artigo 177, primeiro parágrafo, alínea a),

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 * ACÓRDÃO DE 22. 11. 2001 PROCESSO C-184/00 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 * No processo C-184/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 12 de Junho de 2003 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 12 de Junho de 2003 * GERRITSE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 12 de Junho de 2003 * No processo C-234/01, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Finanzgericht

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004* ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004* No processo C-442/02, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do 234. CE, apresentado pelo Conseil d'état (França),

Leia mais

PARECER DO C.S.M.P. ( Proposta de Lei n.º 272/XII)

PARECER DO C.S.M.P. ( Proposta de Lei n.º 272/XII) PARECER DO C.S.M.P. ( Proposta de Lei n.º 272/XII) I. INTRODUÇÃO Solicitou-nos a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República a elaboração de parecer

Leia mais

JORNADAS DE JURISPRUDÊNCIA FISCAL

JORNADAS DE JURISPRUDÊNCIA FISCAL JORNADAS DE JURISPRUDÊNCIA FISCAL ACÓRDÃO MILAN BOŽIČEVIČ JEŽOVNIK (PROC. C-528/17) SOFIA RIJO 26 DE MARÇO DE 2019 1 FACTOS - O empresário esloveno Milan Božičevič Ježovnik procedeu à importação de 30

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990* ACÓRDÃO DE 11. 12. 1990 PROCESSO C-47/88 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990* No processo C-47/88, Comissão das Comunidades Europeias, representada por J. Fons Buhl, membro do seu Serviço

Leia mais

ECLI:PT:TRL:2015: PQLSB.L1.5

ECLI:PT:TRL:2015: PQLSB.L1.5 ECLI:PT:TRL:2015:393.14.2PQLSB.L1.5 http://jurisprudencia.csm.org.pt/ecli/ecli:pt:trl:2015:393.14.2pqlsb.l1.5 Relator Nº do Documento José Adriano rl Apenso Data do Acordão 09/06/2015 Data de decisão sumária

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 6 de setembro de 2012 (*)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 6 de setembro de 2012 (*) ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 6 de setembro de 2012 (*) «Competência judiciária em matéria civil e comercial Competência em matéria de contratos celebrados pelos consumidores Regulamento

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Junho de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Junho de 2000 * ANGONESE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Junho de 2000 * No processo C-281/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 * No processo C-173/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 * No processo 320/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, em aplicação do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Sø- og Handelsret de Copenhaga

Leia mais

1.º Curso de Estágio de de Janeiro de 2009 Teste de Deontologia Profissional

1.º Curso de Estágio de de Janeiro de 2009 Teste de Deontologia Profissional 1.º Curso de Estágio de 2008 19 de Janeiro de 2009 Teste de Deontologia Profissional Analise a seguinte hipótese e responda, depois, às questões que lhe são colocadas, justificando as respostas com as

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Dezembro de 1997 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Dezembro de 1997 * LANDBODEN-AGRARDIENSTE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Dezembro de 1997 * No processo C-384/95, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo

Leia mais

Tribunal de Justiça da União Europeia Secção Minhota. Processo M-6/16

Tribunal de Justiça da União Europeia Secção Minhota. Processo M-6/16 Tribunal de Justiça da União Europeia Secção Minhota Processo M-6/16 Construções TimeAgain, Lda. c. Reino de Allegoria Data: 08/02/2016 Órgão jurisdicional de reenvio: Supremo Tribunal de Allegoria (Reino

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Outubro de 1987*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Outubro de 1987* FOTO-FROST / HAUPTZOLLAMT LÜBECK-OST ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 22 de Outubro de 1987* No processo 314/85, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Finanzgericht

Leia mais

O Governo da República Portuguesa e o Governo do Reino de Marrocos:

O Governo da República Portuguesa e o Governo do Reino de Marrocos: CONVENÇÃO DE ASSISTÊNCIA MÚTUA ADMINISTRATIVA ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E O REINO DE MARROCOS COM O FIM DE PREVENIR, INVESTIGAR E REPRIMIR AS INFRACÇÕES ADUANEIRAS. O Governo da República Portuguesa

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 16 de janeiro de 2014 * «Reenvio prejudicial Competência judiciária em matéria civil e comercial Regulamento (CE) n. o 44/2001

Leia mais

Comentário às Conclusões da Advogada-Geral Juliane Kokott no Processo C-116/08 (Meerts), tendo como reportação o Acórdão de 22 de Outubro de 2009

Comentário às Conclusões da Advogada-Geral Juliane Kokott no Processo C-116/08 (Meerts), tendo como reportação o Acórdão de 22 de Outubro de 2009 Comentário às Conclusões da Advogada-Geral Juliane Kokott no Processo C-116/08 (Meerts), tendo como reportação o Acórdão de 22 de Outubro de 2009 Ementa Directiva 96/34/CE Licença parental a tempo parcial

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 15 de Junho de *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 15 de Junho de * ACÓRDÃO DE 15. 6. 2000 PROCESSO C-365/98 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 15 de Junho de. 2000 * No processo C-365/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

Artigo 1.º Aprovar, para ratificação, a Convenção, estabelecida com base no

Artigo 1.º Aprovar, para ratificação, a Convenção, estabelecida com base no Resolução da Assembleia da República n.º 86/2000 Convenção, estabelecida com base no artigo K.3 do Tratado da União Europeia, Relativa à Protecção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias Aprova,

Leia mais

-APOIO JUDICIÁRIO- Um Direito Fundamental em toda a União Europeia

-APOIO JUDICIÁRIO- Um Direito Fundamental em toda a União Europeia -APOIO JUDICIÁRIO- Um Direito Fundamental em toda a União Europeia Declaração Universal dos Direitos do Homem Artigo 10º Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 * No processo C-254/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Julho de 2001 *

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Julho de 2001 * DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Julho de 2001 * No processo C-241/99, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Tribunal Superior

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 13 de Julho de 2006 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 13 de Julho de 2006 * GAT ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 13 de Julho de 2006 * No processo C-4/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do Protocolo de 3 de Junho de 1971 relativo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 16 de Outubro de 1997 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 16 de Outubro de 1997 * ACÓRDÃO DE 16. 10. 1997 PROCESSO C-258/95 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 16 de Outubro de 1997 * No processo C-258/95, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 * No processo 302/86, Comissão das Comunidades Europeias, representada pelo seu consultor jurídico R. Wainwright e por J. Christoffersen, membro do seu Serviço

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 18 de Março de 1986 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 18 de Março de 1986 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 18 de Março de 1986 * No processo 24/85, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado, pelo Hoge Raad der Nederlanden, visando

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 * No processo C-55/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Setembro de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Setembro de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Setembro de 1999 * No processo C-391/97, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual artigo 234.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 * Nos processos apensos C-158/04 e C-159/04, que têm por objecto pedidos de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentados

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Dezembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Dezembro de 2000 * ACÓRDÃO DE 14. 12. 2000 PROCESSO C-446/98 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Dezembro de 2000 * No processo C-446/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia As suas questões sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia PORQUÊ UM TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA (TJUE)? Para construir a Europa, os Estados (actualmente 27) celebraram entre si Tratados

Leia mais

Jornal Oficial da União Europeia L 322/33. (Actos adoptados em aplicação do título VI do Tratado da União Europeia)

Jornal Oficial da União Europeia L 322/33. (Actos adoptados em aplicação do título VI do Tratado da União Europeia) 9.12.2005 Jornal Oficial da União Europeia L 322/33 (Actos adoptados em aplicação do título VI do Tratado da União Europeia) DECISÃO 2005/876/JAI DO CONSELHO de 21 de Novembro de 2005 relativa ao intercâmbio

Leia mais

CIRCULAR. Direitos de Autor, despacho do Tribunal de Justiça da União Europeia

CIRCULAR. Direitos de Autor, despacho do Tribunal de Justiça da União Europeia CIRCULAR N/REFª: 66/2015 DATA: 29/07/2015 Assunto: Direitos de Autor, despacho do Tribunal de Justiça da União Europeia Exmos. Senhores, Tendo a CCP sido questionada por algumas associações, sobre qual

Leia mais

Mestrado em Direito da União Europeia

Mestrado em Direito da União Europeia Mestrado em Direito da União Europeia Contencioso da União Europeia Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias Processo C-210/06 Cartesio Oktató és Szolgáltató Bt Comentário elaborado por Célia Marques

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sétima Secção) 6 de outubro de 2015 * «Reenvio prejudicial Livre circulação de mercadorias Medidas de efeito equivalente Produtos em livre circulação

Leia mais

Regulamento (CE) n.º 1991/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006

Regulamento (CE) n.º 1991/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006 L 411/18 PT Jornal Oficial da União Europeia 30.12.2006 Regulamento (CE) n.º 1991/2006 do Conselho de 21 de Dezembro de 2006 que altera o Regulamento (CEE) n.º 2092/91 relativo ao modo de produção biológico

Leia mais

COMUNICAÇÃO AOS MEMBROS

COMUNICAÇÃO AOS MEMBROS PARLAMENTO EUROPEU 2009-2014 Comissão dos Assuntos Jurídicos 15.6.2011 COMUNICAÇÃO AOS MEMBROS (50/2011) Assunto: Parecer fundamentado do Senado da República Italiana sobre a Proposta de Regulamento do

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Primeira Secção) de 6 de Junho de 1990 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Primeira Secção) de 6 de Junho de 1990 * UNIFERT ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Primeira Secção) de 6 de Junho de 1990 * No processo C-ll/89, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça pelo Bundesfinanzhof, nos termos do artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Setembro de 2007 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Setembro de 2007 * BENETTON GROUP ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Setembro de 2007 * No processo C-371/06, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado

Leia mais

Processo T-315/01. Yassin Abdullah Kadi contra Conselho da União Europeia e Comissão das Comunidades Europeias

Processo T-315/01. Yassin Abdullah Kadi contra Conselho da União Europeia e Comissão das Comunidades Europeias Processo T-315/01 Yassin Abdullah Kadi contra Conselho da União Europeia e Comissão das Comunidades Europeias «Política externa e de segurança comum Medidas restritivas contra pessoas e entidades ligadas

Leia mais

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições 2001R1207 PT 18.02.2008 002.001 1 Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições B M1 Regulamento (CE) n. o 1207/2001 do Conselho, de 11 de Junho de 2001, relativo

Leia mais

ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS ESTATAIS SOB A FORMA DE COMPENSAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS ESTATAIS SOB A FORMA DE COMPENSAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO COMISSÃO EUROPEIA Direcção-Geral da Concorrência SAC Bruxelas, DG D (2004) ENQUADRAMENTO COMUNITÁRIO DOS AUXÍLIOS ESTATAIS SOB A FORMA DE COMPENSAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO 1. OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 4 de Março de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 4 de Março de 2004 * ACÓRDÃO DE 4. 3. 2004 PROCESSO C-334/02 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 4 de Março de 2004 * No processo C-334/02, Comissão das Comunidades Europeias, representada por R. Lyal e C. Giolito,

Leia mais