ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 *

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 *"

Transcrição

1 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 13 de Janeiro de 2000 * No processo C-254/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos artigo 177. do Tratado CE (actual artigo 234. CE), pelo Oberster Gerichtshof (Áustria), destinado a obter, no litígio pendente neste órgão jurisdicional entre Schutzverband gegen unlauteren Wettbewerb e TK-Heimdienst Sass GmbH, uma decisão a título prejudicial sobre a interpretação do artigo 30. do Tratado CE (que passou, após alteração, a artigo 28. CE), O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção), composto por: D. A. O. Edward, presidente de secção, L. Sevón (relator), J.- -P. Puissochet, P. Jann e M. Wathelet, juízes, * Lingua do processo: alemão. I-161

2 advogado-geral: A. La Pergola, secretário: R. Grass, ACÓRDÃO DE PROCESSO C-2J4/98 vistas as observações escritas apresentadas: em representação da Schutzverband gegen unlauteren Wettbewerb, por L. Pfleger, advogado em Viena, em representação da TK-Heimdienst Sass GmbH, por P. Lewisch, advogado em Viena, em representação do Governo austríaco, por C. Stix-Hackl, Gesandte no Ministério Federal dos Negócios Estrangeiros, na qualidade de agente, em representação da Comissão das Comunidades Europeias, por R. Wainwright, consultor jurídico principal, e K. Schreyer, funcionária nacional destacada junto do Serviço Jurídico, na qualidade de agentes, visto o relatório preliminar do juiz-relator, ouvidas as conclusões do advogado-geral apresentadas na audiência de 18 de Maio de 1999, profere o presente I-162

3 Acórdão 1 Por despacho de 30 de Junho de 1998, que deu entrada no Tribunal de Justiça em 13 de Julho seguinte, o Oberster Gerichtshof submeteu, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual artigo 234. CE), uma questão prejudicial relativa à interpretação do artigo 30. do Tratado CE (que passou, após alteração, a artigo 28. CE). 2 Esta questão foi suscitada no quadro de um litígio que opõe a Schutzverband gegen unlauteren Wettbewerb (a seguir «Schutzverband») à sociedade TK- -Heimdienst Sass GmbH (a seguir «TK-Heimdienst») a proposito da actividade de venda ambulante por esta exercida. O quadro jurídico nacional 3 Nos termos do artigo 53. a, n. 1, do Gewerbeordnung 1994 (código do comercio e indústria austríaco de 1994, a seguir «GewO»), os padeiros, talhantes e comerciantes de produtos alimentares são autorizados a proceder à venda ambulante, no decurso de giros de uma localidade a outra ou sob a forma de porta em porta, das mercadorias que a licença comercial de que são titulares os autoriza a vender. O artigo 53. a, n. 2, do GewO precisa que a referida venda ambulante só pode ser praticada numa dada Verwaltungsbezirk (circunscrição administrativa austríaca que abrange vários municípios) pelos comerciantes que também exercem a sua actividade num estabelecimento fixo nessa Verwaltungsbezirk ou num município limítrofe. Só as mercadorias postas à venda nestes estabelecimentos fixos podem ser objecto da venda ambulante. 4 Resulta do despacho de reenvio que, segundo a jurisprudência austríaca, quem violar as disposições do artigo 53. a do GewO com a intenção de obter uma vantagem no plano da concorrência relativamente a concorrentes que respeitam a I -163

4 ACÓRDÃO DE PROCESSO C-254/98 lei age de modo contrário aos bons costumes na acepção do artigo 1. da Gesetz gegen den unlauteren Wettbewerb (lei sobre a repressão da concorrência desleal), na medida em que tal violação seja objectivamente susceptível de afectar a livre concorrência em matéria de prestação de serviços. O litígio no processo principal 5 A TK-Heimdienst, cuja sede social se situa em Haiming, no Tirol, e que possui sucursais em Vols, também no Tirol, e em Wolfurt, no Vorarlberg, dedica-se ao comércio a retalho. As suas actividades englobam ainda o fornecimento de produtos congelados ao consumidor final. No decurso dos seus giros, organizados segundo itinerários previamente estabelecidos e efectuados a intervalos regulares, os motoristas da TK-Heimdienst distribuem o catálogo dos produtos congelados propostos pela demandada no processo principal, bem como formularios de encomenda. As encomendas podem ser dirigidas à sede ou entregues directamente aos motoristas e a entrega é efectuada no giro seguinte. Os veículos das entregas transportam ainda uma determinada quantidade de mercadorias destinadas à venda directa sem prévia encomenda. Um destes giros de entrega é organizado na Verwaltungsbezirk de Bludenz que, segundo o despacho de reenvio, não é limítrofe de Haiming, de Vols ou de Wolfurt. 6 A Schutzverband, que é uma associação de defesa dos interesses económicos das empresas que tem especialmente por objecto combater a concorrência desleal, pediu em juízo que fosse nomeadamente proibido à TK-Heimdienst proceder à venda ambulante de géneros alimentícios numa dada Verwaltungsbezirk austríaca, desde que não exercesse a sua actividade comercial num estabelecimento fixo nessa Verwaltungsbezirk ou num município limítrofe, e isto com base no artigo 53. a do GewO. 7 Este pedido foi deferido pelo órgão jurisdicional de primeira instância, cuja decisão foi confirmada pelo tribunal de segunda instância. Resulta do despacho I- 164

5 de reenvio que este considerou que o artigo 53. a do GewO constitui uma simples regulamentação de uma determinada modalidade de venda, na acepção do acórdão de 24 de Novembro de 1993, Keck e Mithouard (C-267/91 e C-268/91, Colect., p. I-6097), e que não é portanto objecto da proibição imposta pelo artigo 30. do Tratado. 8 Recordando a jurisprudência do Tribunal de Justiça relativa ao artigo 30. do Tratado, nomeadamente o acórdão Keck e Mithouard, já referido, o Oberster Gerichtshof, para o qual foi interposto recurso, considera que o facto de o artigo 53. a do GewO não definir as características das mercadorias mas regulamentar uma determinada forma de venda, ser aplicável a todos os operadores económicos em causa que exercem a sua actividade no território austríaco e que apenas tem por consequência uma restrição do círculo dos vendedores autorizados vai no sentido da sua qualificação como modalidade de venda compatível com o artigo 30. do Tratado. Segundo o órgão jurisdicional de reenvio, esta disposição é expressão de uma especificidade austríaca, uma vez que se destina a proteger o abastecimento de proximidade em benefício das empresas locais, objectivo que, sem tal disposição, seria posto em perigo atendendo à variedade do relevo do território austríaco. 9 O Oberster Gerichtshof realça no entanto que a esta análise se opõe o facto de o artigo 53. a do GewO ser susceptível de constituir uma restrição dissimulada, como segundo resulta, nomeadamente, dos acórdãos de 27 de Maio de 1986, Legia e Gyselinx (87/85 e 88/85, Colect., p. 1707), e de 30 de Abril de 1991, Boscher (C-239/90, Colect., p. I-2023). Com efeito, diferentemente dos empresários austríacos, um empresário de outro Estado-Membro que queira proceder à venda ambulante de mercadorias na Áustria está obrigado a criar e a explorar, para além do seu estabelecimento no Estado-Membro em que tem a sua sede, pelo menos um outro estabelecimento fixo na República da Austria. I- 165

6 ACÓRDÃO DE PROCESSO C-254/98 10 Nestas circunstâncias, o Oberster Gerichtshof decidiu suspender a instância e submeter ao Tribunal de Justiça a seguinte questão prejudicial: «O artigo 30. do Tratado CE deve ser interpretado no sentido de que obsta à validade de uma legislação segundo a qual os padeiros, talhantes e comerciantes em produtos alimentares só podem vender de forma ambulante, de localidade em localidade ou porta-em-porta, as mercadorias que estejam autorizados a pôr à venda segundo a autorização de comércio de que são titulares, quando exerçam a mesma actividade comercial num estabelecimento permanente na circunscrição administrativa em que propõem para venda os produtos em causa na modalidade referida, ou num município limítrofe, só podendo ser objecto dessa venda ambulante, de localidade em localidade ou porta-em-porta, as mercadorias que são igualmente postas à venda nesse estabelecimento permanente?» Quanto à admissibilidade 11 A Schutzverband considera que a questão prejudicial é inadmissível. Por um lado, o artigo 53. a do GewO constitui uma modalidade de venda e a sua compatibilidade com o direito comunitário pode ser suficientemente apreciada com base na jurisprudência relativa a tais modalidades, nomeadamente os acórdãos Keck e Mithouard, já referido, e de 29 de Junho de 1995, Comissão/ /Grécia (C-391/92, Colect., p ), sem que seja necessário submeter uma questão prejudicial. Por outro lado, os factos do processo principal não dizem respeito a outros Estados-Membros. 12 Deve recordar-se que o processo previsto no artigo 177. do Tratado é um instrumento de cooperação entre o Tribunal de Justiça e os juízes nacionais, graças ao qual o primeiro fornece aos segundos os elementos de interpretação do direito comunitário que lhes são necessários para a solução do litígio que lhes foi submetido (v., nomeadamente, o despacho de 25 de Maio de 1998, Nour, C-361/97, Colect., p. I-3101, n. 10). I- 166

7 13 Resulta de jurisprudência constante que compete apenas ao juiz nacional, a quem foi submetido o litígio e que deve assumir a responsabilidade pela decisão jurisdicional a tomar, apreciar, tendo em conta as especificidades de cada processo, tanto a necessidade de uma decisão prejudicial para poder proferir a sua decisão como a pertinência das questões que coloca ao Tribunal de Justiça. Consequentemente, como as questões colocadas pelo juiz nacional são relativas à interpretação do direito comunitário, o Tribunal de Justiça é, em princípio, obrigado a decidir (v., nomeadamente, os acórdãos de 15 de Dezembro de 1995, Bosman, C-415/93, Colect., p. I-4921, n. 59, e de 1 de Dezembro de 1998, Ecotrade, C-200/97, Colect., p. I-7907, n. 25). 1 4 Ora, no presente processo, a questão suscitada pelo órgão jurisdicional de reenvio é a de saber se uma regulamentação nacional como a que está em causa no processo principal tem um efeito puramente interno ao Estado-Membro em causa ou se, pelo contrário, constitui um entrave potencial ao comércio intracomunitário susceptível de ser abrangido pelo artigo 30. do Tratado. Assim, a objecção suscitada pela Schutzverband não tem a ver com a admissibilidade do processo mas com o seu mérito. 15 Há, pois, que responder à questão prejudicial. Quanto ao mérito 16 Pela sua questão, o órgão jurisdicional de reenvio pergunta, em substância, se o artigo 30. do Tratado se opõe a uma legislação nacional que estipula que os padeiros, talhantes e comerciantes de produtos alimentares só podem praticar a venda ambulante numa dada circunscrição administrativa, como uma Verwaltungsbezirk austríaca, se também exercerem a sua actividade comercial num estabelecimento fixo, no qual ponham igualmente à venda as mercadorias objecto da venda ambulante, situado nessa circunscrição administrativa ou num município limítrofe. I-167

8 ACÓRDÃO DE PROCESSO C-254/98 17 A Schutzverband e o Governo austríaco consideram que o artigo 53. a, n. 2, do GewO se limita a regulamentar uma modalidade de venda e é aplicável a todos os 9peradores económicos em causa que exerçam as suas actividades comerciais na Austria, de acordo com a jurisprudência Keck e Mithouard, já referida. Segundo a Schutzverband, esta disposição mais não faz do que limitar o número de pessoas autorizadas a praticar a venda ambulante. 18 A Schutzverband sustenta ainda que os comerciantes dos Estados-Membros limítrofes da Áustria podem a qualquer momento proceder a fornecimentos directos ao consumidor final austríaco, do outro lado da fronteira, se exercerem o seu comércio num município limítrofe da Verwaltungsbezirk austríaca em que pretendem praticar a venda ambulante. E pois lícito aos empresários de outros Estados-Membros exportar para a Áustria as mercadorias mencionadas no artigo 53. a do GewO, sem necessidade de terem um estabelecimento fixo nesse Estado. 19 A TK-Heimdienst argumenta, em primeiro lugar, que o artigo 53. a, n. 2, do GewO não entra no âmbito de aplicação da jurisprudência Keek e Mithouard, já referida, uma vez que, reservando a venda ambulante de gêneros alimentícios unicamente aos vendedores estabelecidos no local, não constitui unicamente uma regra de comercialização. Em segundo lugar, sustenta que esta disposição não é indistintamente aplicável a todos os operadores económicos em causa, contrariamente ao que exige a referida jurisprudência para validar uma regulamentação que limite ou proíba determinadas modalidades de venda. 20 Em contrapartida, a Comissão considera que o artigo 53. a, n. 2, do GewO constitui uma modalidade de venda. Esta disposição de modo algum se destina a regulamentar a circulação das mercadorias entre os Estados-Membros. Não incide sobre as características dos produtos e não estabelece qualquer distinção entre os produtos fabricados na Áustria e os provenientes de outros Estados- -Membros. Para mais, a referida disposição aplica-se a todos os operadores económicos em causa que exerçam a sua actividade no território austríaco. I-168

9 21 A TK-Heimdienst e a Comissão argumentam, no entanto, que o artigo 53. a, n. 2, do GewO constitui uma restrição dissimulada ao comércio intracomunitário por ser, na realidade, mais limitativa para os operadores dos outros Estados- -Membros, aos quais impõe dificuldades e/ou despesas suplementares (acórdãos de 2 de Março de 1983, Comissão/Bélgica, 155/82, Recueil, p. 531; de 28 de Fevereiro de 1984, Comissão/Alemanha, 247/81, Recueil, p. 1111; Legia e Gyselinx, já referido, e de 23 de Outubro de 1997, Franzén, C-189/95, Colect., p. I-5909). Com efeito, um padeiro, um taillante ou um comerciante de produtos alimentícios de outro Estado-Membro que deseje escoar os seus produtos através da venda ambulante na Áustria está obrigado a adquirir e a conservar pelo menos um estabelecimento suplementar neste Estado. Isto acarreta necessariamente despesas suplementares e torna esta forma de venda não rentável, em particular para os pequenos empresários. O acesso ao mercado austríaco é assim particularmente difícil, e mesmo impossível, para as suas mercadorias, que provêem de outros Estados-Membros. 22 Há que recordar que, segundo jurisprudência constante, qualquer regulamentação comercial dos Estados-Membros susceptível de entravar directa ou indirectamente, actual ou potencialmente o comércio intracomunitário deve ser considerada como uma medida de efeito equivalente a restrições quantitativas e, a este título, proibida pelo artigo 30. do Tratado (v., nomeadamente, o acórdão de 11 de Julho de 1974, Dassonville, 8/74, Recueil, p. 837, n. 5, Colect., p. 423). 23 No n. 16 do acórdão Keck e Mithouard, já referido, o Tribunal de Justiça considerou, no entanto, que a aplicação a produtos provenientes de outros Estados-Membros de disposições nacionais que limitam ou proíbem determinadas modalidades de venda no território do Estado-Membro em causa não é abrangida pelo artigo 30. do Tratado desde que, por um lado, tais disposições se apliquem a todos os operadores interessados que exerçam a sua actividade no território nacional e que, por outro, afectem da mesma forma, tanto juridicamente como de facto, a comercialização dos produtos nacionais e dos provenientes de outros Estados-Membros. 24 Uma regulamentação nacional, como o artigo 53. a, n. 2, do GewO, que determina que os padeiros, talhantes e comerciantes de produtos alimentícios só I-169

10 ACÓRDÃO DE PROCESSO C-254/98 podem praticar a venda ambulante numa dada circunscrição administrativa, como uma Verwaltungsbezirk austríaca, se exercerem também a sua actividade comercial num estabelecimento fixo, no qual igualmente ponham à venda as mercadorias objecto da venda ambulante, situado nessa circunscrição administrativa ou num município limítrofe, diz respeito às modalidades de venda de determinadas mercadorias, na medida em que determina as zonas geográficas em que cada um dos operadores interessados pode comercializar as suas mercadorias através desse método de venda. 25 Em contrapartida, não afecta do mesmo modo a comercialização dos produtos nacionais e a dos produtos provenientes de outros Estados-Membros. 26 Com efeito, uma tal regulamentação impõe aos padeiros, talhantes e comerciantes de produtos alimentícios que já têm um estabelecimento fixo noutro Estado- -Membro e que desejam comercializar as suas mercadorias através da venda ambulante numa dada circunscrição administrativa, como uma Verwaltungsbezirk austríaca, que abram ou adquiram outro estabelecimento fixo nessa circunscrição administrativa ou num município limítrofe, enquanto os operadores económicos locais já satisfazem o critério do estabelecimento fixo. Em consequência, para que os produtos provenientes de outros Estados-Membros possam ter o mesmo acesso ao mercado do Estado-Membro de importação que os produtos nacionais, devem suportar custos suplementares (v., neste sentido, os acórdãos já referidos Legia e Gyselinx, n. 15, e Franzén, n. 71). 27 Esta conclusão não é infirmada pela consideração de que, para cada determinada parte do território nacional, a regulamentação afecta tanto o escoamento dos produtos provenientes das outras partes do território nacional como o dos I-170

11 produtos importados dos outros Estados-Membros (v. o acórdão de 15 de Dezembro de 1993, Ligur Carni e o., C-277/91, C-318/91 e C-319/91, Colect., p , n. 37). Para que urna medida estatal possa ser qualificada de discriminatória ou protectora, na acepção das regras relativas à livre circulação das mercadorias, não é necessário que essa medida tenha por efeito favorecer o conjunto dos produtos nacionais ou apenas desfavorecer os produtos importados com exclusão dos produtos nacionais (v. o acórdão de 25 de Julho de 1991, Aragonesa de Publicidad Exterior e Publivía, C-1/90 e C-176/90, Colect., p. I-4151, n. 24). 28 Nestas condições, é destituído de pertinência averiguar se, como afirma a Schutzverband, a regulamentação nacional em causa é também aplicável aos operadores económicos que tenham estabelecimento fixo num município limítrofe situado noutro Estado-Membro. Com efeito, mesmo que seja esse o caso, a sua natureza restritiva não desaparece pela simples razão de, numa parte do território do Estado-Membro em causa, a saber, na zona fronteiriça, tal regulamentação afectar do mesmo modo a comercialização dos produtos nacionais e a dos provenientes de outros Estados-Membros. 29 Daqui resulta que, ainda que seja aplicável a todos os operadores que actuam no território nacional, uma regulamentação nacional como a que está em causa no processo principal dificulta o acesso ao mercado do Estado importador dos produtos provenientes de outros Estados-Membros mais do que dificulta o acesso dos produtos nacionais (v., neste sentido, o acórdão de 10 de Maio de 1995, Alpine Investments, C-384/93, Colect., p , n. 37). 30 Os efeitos restritivos de uma tal regulamentação não podem, contrariamente ao que sustentou a Schutzverband, ser considerados demasiado aleatórios e demasiado indirectos para que a obrigação que impõe não possa ser considerada como de natureza a entravar o comércio entre Estados-Membros. A este respeito, basta constatar que as mercadorias provenientes dos outros Estados-Membros I - 171

12 ACÓRDÃO DE PROCESSO C-254/98 nunca poderiam ser objecto de venda ambulante numa circunscrição administrativa, como uma Verwaltungsbezirk austríaca, situada numa zona não fronteiriça. 31 Daqui resulta que uma regulamentação nacional que proíbe aos talhantes, padeiros e comerciantes de produtos alimentícios a prática da venda ambulante numa dada circunscrição administrativa, como uma Verwaltungsbezirk austríaca, se não exercerem também a sua actividade comercial num estabelecimento fixo em que igualmente proponham a venda das mercadorias objecto da venda ambulante, situado nessa circunscrição administrativa ou num município limítrofe, é susceptível de entravar o comércio intracomunitário. 32 O órgão jurisdicional nacional indica, no entanto, que a regulamentação nacional tem por objectivo proteger o abastecimento de proximidade em benefício das empresas locais, objectivo que, de outro modo, seria posto em perigo num país com um relevo tão variado como a Áustria. Há pois que examinar se esta regulamentação se justifica a este título. 33 A este respeito, há que recordar de imediato que objectivos de natureza puramente económica não podem justificar um entrave ao princípio fundamental da livre circulação de mercadorias (v. o acórdão de 28 de Abril de 1998, Decker, C-120/95, Colect., p. I-1831, n. 39). 34 Se, em contrapartida, não pode excluir-se que a necessidade de evitar uma deterioração das condições de abastecimento de proximidade em regiões relativamente isoladas de um Estado-Membro possa,em determinadas condições, I-172

13 justificar uni entrave ao comercio intracomunitário, uma regulamentação como a que está em causa no processo principal, que se aplica ao conjunto do território nacional, é em todo o caso desproporcionada em relação a esse objectivo. 35 O Governo austríaco afirmou, no entanto, que o objectivo de garantir o abastecimento de proximidade nas situações limite criadas pelo relevo variado da Áustria é prosseguido pelo artigo 53. a, n. 1, do GewO, que autoriza os talhantes, padeiros e comerciantes de produtos alimentícios a efectuar a venda ambulante, enquanto a restrição contida no artigo 53. a, n. 2, do GewO é, quanto a ela, fundada em considerações de higiene. 36 A este respeito, é forçoso constatar que, embora a protecção da saúde pública conste do número dos motivos susceptíveis de justificar derrogações ao artigo 30. do Tratado, pode ser atingida por medidas que tenham efeitos menos restritivos sobre o comércio intracomunitário do que uma regulamentação nacional tal como a do artigo 53. a, n. 2, do GewO, como, por exemplo, através de normas relativas ao equipamento em instalações frigoríficas dos veículos utilizados. 37 Há pois que responder à questão submetida que o artigo 30. do Tratado se opõe a uma legislação nacional que determina que os padeiros, talhantes e comerciantes de produtos alimentícios só podem efectuar a venda ambulante numa dada circunscrição administrativa, como uma Verwaltungsbezirk austríaca, se exercerem também a sua actividade comercial num estabelecimento fixo, no I- 173

14 ACÓRDÃO DE PROCESSO C-254/98 qual também ponham à venda as mercadorias objecto da venda ambulante, situado nessa circunscrição administrativa ou num município limítrofe. Quanto às despesas 38 As despesas efectuadas pelo Governo austríaco e pela Comissão, que apresentaram observações ao Tribunal, não são reembolsáveis. Revestindo o processo, quanto às partes na causa principal, a natureza de incidente suscitado perante o órgão jurisdicional nacional, compete a este decidir quanto às despesas. Pelos fundamentos expostos, O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção), pronunciando-se sobre a questão submetida pelo Oberster Gerichtshof, por despacho de 30 de Junho de 1998, declara: O artigo 30. do Tratado CE (que passou, após alteração, a artigo 28. CE) opõe- -se a uma legislação nacional que determina que os padeiros, talhantes e I - 174

15 comerciantes de produtos alimentares só podem efectuar a venda ambulante numa dada circunscrição administrativa, como uma Verwaltungsbezirk austríaca, se exercerem também a sua actividade comercial num estabelecimento fixo, no qual também ponham à venda as mercadorias objecto da venda ambulante, situado nessa circunscrição administrativa ou num município limítrofe. Edward Sevón Puissochet Jann Wathelet Proferido em audiência pública no Luxemburgo, em 13 de Janeiro de O secretário R. Grass O presidente da Quinta Secção D. A. O. Edward I-175

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 25 de Março de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 25 de Março de 2004 * ACÓRDÃO DE 25. 3. 2004 PROCESSO C-71/02 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 25 de Março de 2004 * No processo C-71/02, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 17 de abril de 2018 * «Reenvio prejudicial Artigo 99. o do Regulamento de Processo do Tribunal de Justiça Imposições internas

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 * CLUB-TOUR ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 30 de Abril de 2002 * No processo C-400/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 1 de Julho de 1969 * Nos processos apensos 2/69 e 3/69, que têm por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo juge

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 8 de Março de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 8 de Março de 2001 * ACÓRDÃO DE 8. 3. 2001 PROCESSO C-405/98 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 8 de Março de 2001 * No processo C-405/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção),

O TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção), CHARTRY DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Março de 2011 * No processo C-457/09, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. o CE, apresentado pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 * INGMAR ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Novembro de 2000 * No processo C-381/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE

Leia mais

1) Rewe-Zentralfinanz eg, Colónia,

1) Rewe-Zentralfinanz eg, Colónia, REWE/LANDWIRTSCHAFTSKAMMER SAARLAND ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 16 de Dezembro de 1976 * No processo 33/76, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do des artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Setembro de 2000 * No processo C-384/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Setembro de 2006 * Nos processos apensos C-158/04 e C-159/04, que têm por objecto pedidos de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentados

Leia mais

Dunlop AG, com sede em Hanau am Main (República Federal da Alemanha),

Dunlop AG, com sede em Hanau am Main (República Federal da Alemanha), * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Outubro de 1976 * No processo 12/76, 1. que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo do protocolo de 3 de Junho de 1971

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 * TOLSMA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Março de 1994 * No processo C-16/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 * ERAUW-JACQUERY/LA HESBIGNONNE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Quinta Secção) 19 de Abril de 1988 * No processo 27/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA CAPOLONGO/MAYA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 19 de Junho de 1973 * No processo 77/72, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Pretore

Leia mais

1612/68, relativo à livre. de secção, A. M. Donner, R. Mónaco, J. Mertens de Wilmars, P. Pescatore, No processo 36/74, 1. Bruno Nils Olaf Walrave

1612/68, relativo à livre. de secção, A. M. Donner, R. Mónaco, J. Mertens de Wilmars, P. Pescatore, No processo 36/74, 1. Bruno Nils Olaf Walrave * n. WALRAVE/UNION CYCLISTE INTERNACIONALE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 12 de Dezembro de 1974 * No processo 36/74, que tem por objecto um pedido apresentado ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Abril de 1994 * No processo C-l/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Hoge

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 * COMISSÃO / ESPANHA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Janeiro de 2001 * No processo C-83/99, Comissão das Comunidades Europeias, representada por M. Díaz-Llanos La Roche e C. Gómez de

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA REWE/BUNDESMONOPOLVERWALTUNG FÜR BRANNTWEIN ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 20 de Fevereiro de 1979 * No processo 120/78, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 26 de Junho de 1997 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 26 de Junho de 1997 * FAMILIAPRESS ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 26 de Junho de 1997 * No processo C-368/95, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE, pelo Handelsgericht

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 * ACÓRDÃO DE 5. 2. 2004 - PROCESSO C-265/02 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 5 de Fevereiro de 2004 * No processo C-265/02, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 * ACÓRDÃO DE 21. 7. 2005 PROCESSO C-231/03 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 21 de Julho de 2005 * No processo C-231/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 15 de Março de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 15 de Março de 2001 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 15 de Março de 2001 * No processo C-165/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 * ACÓRDÃO DE 3. 3. 1988 PROCESSO 434/85 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 3 de Março de 1988 * No processo 434/85, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela Câmara

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 * SCHEMPP ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 12de Julho de 2005 * No processo C-403/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo Bundesfinanzhof

Leia mais

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO GUIMONT PROCESSO C-448/98

COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO GUIMONT PROCESSO C-448/98 COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS ACÓRDÃO GUIMONT PROCESSO C-448/98 Este processo tem origem num pedido do Tribunal de Police de Belley (França) nos termos do artigo

Leia mais

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias

Processo C-321/99 P. Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias Processo C-321/99 P Associação dos Refinadores de Açúcar Portugueses (ARAP) e o. contra Comissão das Comunidades Europeias «Recurso de decisão do Tribunal de Primeira Instância Auxílios de Estado Política

Leia mais

belgo-luxemburguês, Grécia», assinado em Atenas, em 9 de Julho de 1961, e do protocolo 14 visado pela 3, do Regulamento

belgo-luxemburguês, Grécia», assinado em Atenas, em 9 de Julho de 1961, e do protocolo 14 visado pela 3, do Regulamento ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Abril de 1974 * No processo 181/73, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do des artigo 177. do Tratado CEE, pelo tribunal de première

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 <appnote>*</appnote>

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 <appnote>*</appnote> ACÓRDÃO DE 30.6.1966 PROCESSO 56.65 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 30 de Junho de 1966 * No processo 56/65, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 3 de Dezembro de 2001 *

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 3 de Dezembro de 2001 * VESTERGAARD DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 3 de Dezembro de 2001 * No processo C-59/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990* ACÓRDÃO DE 11. 12. 1990 PROCESSO C-47/88 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Dezembro de 1990* No processo C-47/88, Comissão das Comunidades Europeias, representada por J. Fons Buhl, membro do seu Serviço

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Março de 1988 * No processo 102/86, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela House of Lords e tendente

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Junho de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Junho de 2000 * ANGONESE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 6 de Junho de 2000 * No processo C-281/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Dezembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Dezembro de 2000 * ACÓRDÃO DE 14. 12. 2000 PROCESSO C-446/98 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 14 de Dezembro de 2000 * No processo C-446/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 * ACÓRDÃO DE 20. 6. 1991 PROCESSO C-60/90 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 20 de Junho de 1991 * No processo C-60/90, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 1 de Julho de 1999 * No processo C-173/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 * ACÓRDÃO DE 22. 11. 2001 PROCESSO C-184/00 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 22 de Novembro de 2001 * No processo C-184/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990* ACÓRDÃO DE 4. 12. 1990 PROCESSO C-186/89 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Sesção) 4 de Dezembro de 1990* No processo C-186/89, que tem por objecto o pedido dirigido ao Tribunal, nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 7 de Maio de 1998*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 7 de Maio de 1998* ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 7 de Maio de 1998* No processo C-350/96, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE, pelo Verwaltungsgerichtshof

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 22 de Março de 2007 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 22 de Março de 2007 * TALOTTA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 22 de Março de 2007 * No processo C-383/05, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pela

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 * ST. PAUL DAIRY ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 28 de Abril de 2005 * No processo C-104/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do Protocolo de 3 de Junho de

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 20 de Setembro de 1988 * No processo 302/86, Comissão das Comunidades Europeias, representada pelo seu consultor jurídico R. Wainwright e por J. Christoffersen, membro do seu Serviço

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004* ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 5 de Outubro de 2004* No processo C-442/02, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do 234. CE, apresentado pelo Conseil d'état (França),

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 6 de dezembro de 2018 * «Reenvio prejudicial Propriedade intelectual Direito das marcas Diretiva 2008/95/CE Artigo 3. o, n. o

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Abril de 2003 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Abril de 2003 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 10 de Abril de 2003 * No processo C-437/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do protocolo de 3 de Junho de 1971 relativo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA ACÓRDÃO DE 13.7.1972 PROCESSO 48/71 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Julho de 1972 * No processo 48/71, Comissão das Comunidades Europeias, representada pelo seu consultor jurídico Armando Toledano-Laredo,

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*)

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*) DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Oitava Secção) 13 de fevereiro de 2014 (*) «Reenvio prejudicial Conceito de ʻórgão jurisdicional nacionalʼ na aceção do artigo 267. TFUE Tribunal Arbitral necessário Admissibilidade

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 * ACÓRDÃO DE 5. 10. 1988 PROCESSO 238/87 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 5 de Outubro de 1988 * No processo 238/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 4 de Junho de 2002 * No processo C-99/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Hovrätt för Västra Sverige (Suécia),

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 12 de Maio de 1989 * No processo 320/87, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal, em aplicação do artigo 177. do Tratado CEE, pelo Sø- og Handelsret de Copenhaga

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 22 de Outubro de 1998 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 22 de Outubro de 1998 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 22 de Outubro de 1998 * No processo C-184/96, Comissão das Comunidades Europeias, representada por Hendrik van Lier, consultor jurídico, e Jean-Francis Pasquier,

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 29 de Abril de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 29 de Abril de 1999 * ACÓRDÃO DE 29. 4. 1999 PROCESSO C-311/97 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 29 de Abril de 1999 * No processo C-311/97, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 *

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 * JUERS PHARMA DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 9 de Janeiro de 2007 * No processo 040/06, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 3 de Maio de 2011 * No processo C-375/09, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. o CE, apresentado pelo Sąd Najwyższy

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Dezembro de 2011 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Dezembro de 2011 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Dezembro de 2011 * No processo C-191/10, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 267. o TFUE, apresentado pela Cour

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 17 de Junho de 1999 * No processo C-260/97, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do protocolo de 3 de Junho de 1971 relativo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sétima Secção) 28 de Julho de 2011 (*)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sétima Secção) 28 de Julho de 2011 (*) Decisão copiada em 2 de agosto de 2011 do endereço: http://curia.europa.eu/jurisp/cgi-bin/form.pl? lang=pt&jurcdj=jurcdj&newform=newform&docj=docj&docop=docop&docnoj=docnoj&typeord=alltyp&numaff=&ddatefs=26&mda

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Maio de 1995 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Maio de 1995 * ALPINE INVESTMENTS ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 10 de Maio de 1995 * No processo C-384/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 16 de Outubro de 1997 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 16 de Outubro de 1997 * ACÓRDÃO DE 16. 10. 1997 PROCESSO C-258/95 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 16 de Outubro de 1997 * No processo C-258/95, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Novembro de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Novembro de 2000 * FLORIDIENNE E BERGINVEST ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 14 de Novembro de 2000 * No processo C-142/99, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 4 de Outubro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 4 de Outubro de 2001 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 4 de Outubro de 2001 * No processo C-438/99, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Juzgado de

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Dezembro de 1995 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Dezembro de 1995 * PETERBROECK ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Dezembro de 1995 * No processo C-312/93, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CEE, pela cour

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 13 de Julho de 2006 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 13 de Julho de 2006 * GAT ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 13 de Julho de 2006 * No processo C-4/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do Protocolo de 3 de Junho de 1971 relativo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Setembro de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Setembro de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 14 de Setembro de 1999 * No processo C-391/97, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual artigo 234.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 7 de Outubro de 2004*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 7 de Outubro de 2004* SINTESI ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Segunda Secção) 7 de Outubro de 2004* No processo C-247/02, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial, nos termos do artigo 234. CE, submetido pelo Tribunale

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 * MONTE ARCOSU ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 11 de Janeiro de 2001 * No processo C-403/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * ACÓRDÃO DE 27. 9. 1988 PROCESSO 18/87 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL 27 de Setembro de 1988 * No processo 18/87, Comissão das Comunidades Europeias, representada por Jörn Sack, membro do seu Serviço Jurídico, na

Leia mais

Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a adubos e suportes de cultura

Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a adubos e suportes de cultura COMISSÃO EUROPEIA DIRECÇÃO-GERAL DAS EMPRESAS E DA INDÚSTRIA Bruxelas, 14.2.2011 - Documento de orientação 1 Aplicação do Regulamento «Reconhecimento Mútuo» a adubos e suportes de cultura 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 29 de Novembro de 2007 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 29 de Novembro de 2007 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 29 de Novembro de 2007 * No processo C-68/07, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos dos artigos 68. CE e 234. CE, apresentado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 * SEVIC SYSTEMS ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Grande Secção) 13 de Dezembro de 2005 * No processo C-411/03, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, apresentado

Leia mais

Processo 0524/04. Test Claimants in the Thin Cap Group Litigation contra Commissioners of Inland Revenue

Processo 0524/04. Test Claimants in the Thin Cap Group Litigation contra Commissioners of Inland Revenue Processo 0524/04 Test Claimants in the Thin Cap Group Litigation contra Commissioners of Inland Revenue [pedido de decisão prejudicial apresentado pela High Court of Justice (England & Wales), Chancery

Leia mais

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Julho de 2001 *

DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Julho de 2001 * DESPACHO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 3 de Julho de 2001 * No processo C-241/99, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Tribunal Superior

Leia mais

TEXTOS JURÍDICOS E LEGISLATIVOS. Declaração de direitos de autor. Consulte:

TEXTOS JURÍDICOS E LEGISLATIVOS. Declaração de direitos de autor. Consulte: TEXTOS JURÍDICOS E LEGISLATIVOS Declaração de direitos de autor União Europeia, 1998-2011 Salvo disposições em contrário, é autorizado o telecarregamento e a reprodução, para uso pessoal ou para difusão

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Março de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Março de 2002 * LEITNER ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 12 de Março de 2002 * No processo C-168/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Landesgericht

Leia mais

TEXTOS JURÍDICOS E LEGISLATIVOS. Declaração de direitos de autor. Consulte:

TEXTOS JURÍDICOS E LEGISLATIVOS. Declaração de direitos de autor. Consulte: TEXTOS JURÍDICOS E LEGISLATIVOS Declaração de direitos de autor União Europeia, 1998-2011 Salvo disposições em contrário, é autorizado o telecarregamento e a reprodução, para uso pessoal ou para difusão

Leia mais

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia

As suas questões. sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia As suas questões sobre o Tribunal de Justiça da União Europeia PORQUÊ UM TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA UNIÃO EUROPEIA (TJUE)? Para construir a Europa, os Estados (actualmente 27) celebraram entre si Tratados

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Setembro de 2005 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Setembro de 2005 * KÖHLER ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 15 de Setembro de 2005 * No processo C-58/04, que tem por objecto um pedido de decisão prejudicial nos termos do artigo 234. CE, submetido pelo Bundesfinanzhof

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Dezembro de 1997 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Dezembro de 1997 * LANDBODEN-AGRARDIENSTE ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 18 de Dezembro de 1997 * No processo C-384/95, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 8 de Junho de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 8 de Junho de 2000 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 8 de Junho de 2000 * No processo C-375/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

Processo C-415/93. Union royale belge des sociétés de football association ASBL contra Jean-Marc Bosman e o.

Processo C-415/93. Union royale belge des sociétés de football association ASBL contra Jean-Marc Bosman e o. Processo C-415/93 Union royale belge des sociétés de football association ASBL contra Jean-Marc Bosman e o. (pedido de decisão prejudicial apresentado pela cour d'appel de Liège) «Livre circulação dos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Janeiro de 2004 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Janeiro de 2004 * ACÓRDÃO DE 13. 1. 2004 PROCESSO C-453/00 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 13 de Janeiro de 2004 * No processo C-453/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 23 de Abril de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 23 de Abril de 2002 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 23 de Abril de 2002 * No processo C-443/99, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Oberlandesgericht Wien (Áustria),

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 11 de Maio de 2000 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 11 de Maio de 2000 * RENAULT ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 11 de Maio de 2000 * No processo C-38/98 que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do protocolo de 3 de Junho de 1971

Leia mais

Coletânea da Jurisprudência

Coletânea da Jurisprudência Coletânea da Jurisprudência ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quarta Secção) 16 de janeiro de 2014 * «Reenvio prejudicial Competência judiciária em matéria civil e comercial Regulamento (CE) n. o 44/2001

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 2 de Outubro de 2003 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 2 de Outubro de 2003 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 2 de Outubro de 2003 * No processo C-12/02, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Bayerisches

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Março de 1997 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Março de 1997 * ACÓRDÃO DE 11. 3. 1997 PROCESSO C-13/95 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 11 de Março de 1997 * No processo C-13/95, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177.

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 29 de Setembro de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 29 de Setembro de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 29 de Setembro de 1999 * No processo C-56/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 24 de Outubro de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 24 de Outubro de 2002 * LINHART E BIFFL ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 24 de Outubro de 2002 * No processo C-99/01, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 15 de Junho de *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 15 de Junho de * ACÓRDÃO DE 15. 6. 2000 PROCESSO C-365/98 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 15 de Junho de. 2000 * No processo C-365/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987*

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987* ACÓRDÃO DE 8. ID. 1987 PROCESSO 80/86 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL (Sexta Secção) 8 de Outubro de 1987* No processo 80/86, que tem como objecto um pedido apresentado no Tribunal, nos termos do artigo 177. do Tratado

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 7 de Outubro de 2010 (*)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Primeira Secção) 7 de Outubro de 2010 (*) INFORMAÇÃO JURÍDICA IMPORTANTE: As informações contidas neste sítio são objecto de uma declaração de exoneração de responsabilidade e de uma declaração de direitos reservados ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 17 de Julho de 1997 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 17 de Julho de 1997 * ACÓRDÃO DE 17. 7. 1997 PROCESSO C-28/95 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 17 de Julho de 1997 * No processo C-28/95, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177.

Leia mais

Processo C-540/03. Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia

Processo C-540/03. Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia Processo C-540/03 Parlamento Europeu contra Conselho da União Europeia «Política de imigração Direito ao reagrupamento familiar de filhos menores de nacionais de países terceiros Directiva 2003/86/CE Protecção

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 21 de Novembro de 2002»

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 21 de Novembro de 2002» ACÓRDÃO DE 21. 11. 2002 PROCESSO C-473/00 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 21 de Novembro de 2002» No processo C-473/00, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 6 de Novembro de 2003 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 6 de Novembro de 2003 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 6 de Novembro de 2003 * No processo C-413/01, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 234. CE, pelo Verwaltungsgerichtshof

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 5 de outubro de 2016 (*)

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 5 de outubro de 2016 (*) ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Terceira Secção) 5 de outubro de 2016 (*) «Reenvio prejudicial Fiscalidade Imposto sobre o valor acrescentado Diretiva 2006/112/CE Isenções a favor de certas atividades

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 25 de Abril de 2002 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 25 de Abril de 2002 * COMISSÃO / GRÉCIA ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 25 de Abril de 2002 * No processo C-154/00, Comissão das Comunidades Europeias, representada por M. Patakia, na qualidade de agente, com

Leia mais

C Estatísticas judiciárias do Tribunal Geral

C Estatísticas judiciárias do Tribunal Geral C do Actividade geral do 1. Processos entrados, findos, pendentes (2006 2010) Processos entrados 2. Tipos de processos (2006 2010) 3. Tipos de acções e recursos (2006 2010) 4. Objecto das acções e dos

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 * ACÓRDÃO DE 7. 7. 1992 PROCESSO C-369/90 ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA 7 de Julho de 1992 * No processo C-369/90, que tem por. objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos : do artigo

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Sexta Secção) 28 de Outubro de 1999 * No processo C-55/98, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE (actual

Leia mais

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 11 de Julho de 1996 *

ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 11 de Julho de 1996 * ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (Quinta Secção) 11 de Julho de 1996 * No processo C-306/94, que tem por objecto um pedido dirigido ao Tribunal de Justiça, nos termos do artigo 177. do Tratado CE, pela cour

Leia mais