RELATÓRIO. PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu A8-0203/

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1 Parlamento Europeu Documento de sessão A8-0203/ RELATÓRIO sobre a aplicação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em especial no que se refere às observações finais da Comissão CDPD das Nações Unidas (2015/2258(INI)) Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais Relatora: Helga Stevens Relatores de parecer (*) Martina Anderson, Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos Rosa Estaràs Ferragut, Comissão das Petições (*) Comissões associadas Artigo 54. do Regimento RR\ doc PE v02-00 Unida na diversidade

2 PR_INI Í N D I C E Página PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU... 3 EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS PARECER DA COMISSÃO DAS LIBERDADES CÍVICAS, DA JUSTIÇA E DOS ASSUNTOS INTERNOS(*) PARECER DA COMISSÃO DAS PETIÇÕES(*) PARECER DA COMISSÃO DOS ASSUNTOS EXTERNOS PARECER DA COMISSÃO DO DESENVOLVIMENTO PARECER DA COMISSÃO DO AMBIENTE, DA SAÚDE PÚBLICA E DA SEGURANÇA ALIMENTAR PARECER DA COMISSÃO DOS TRANSPORTES E DO TURISMO PARECER DA COMISSÃO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL PARECER DA COMISSÃO DA CULTURA E DA EDUCAÇÃO PARECER DA COMISSÃO DOS ASSUNTOS JURÍDICOS PARECER DA COMISSÃO DOS DIREITOS DA MULHER E DA IGUALDADE DOS GÉNEROS RESULTADO DA VOTAÇÃO FINAL NA COMISSÃO COMPETENTE QUANTO À MATÉRIA DE FUNDO VOTAÇÃO FINAL POR VOTAÇÃO NOMINAL NA COMISSÃO COMPENTE (*) Comissões associadas Artigo 54.º do Regimento PE v /103 RR\ doc

3 PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO PARLAMENTO EUROPEU sobre a aplicação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em especial no que se refere às observações finais da Comissão CDPD das Nações Unidas (2015/2258(INI)) O Parlamento Europeu, Tendo em conta os artigos 2.º, 9.º, 10., 19., 168. e 216., n.º 2, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) e os artigos 2.º e 21.º do Tratado da União Europeia (TUE) Tendo em conta os artigos 3.º, 15.º, 21.º, 23.º e 26.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, Tendo em conta a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), bem como a sua entrada em vigor na UE em 21 de janeiro de 2011, em conformidade com a Decisão 2010/48/CE do Conselho, de 26 de novembro de 2009, relativa à celebração, pela Comunidade Europeia, da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 1, Tendo em conta as observações finais do Comité das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência sobre o relatório inicial da União Europeia (setembro de 2015) 2, Tendo em conta a lista de questões aprovada pelo Comité das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência relativamente ao relatório inicial da União Europeia 3, Tendo em conta o Código de Conduta entre o Conselho, os Estados-Membros e a Comissão, que estabelece as modalidades internas para a aplicação pela União Europeia e a representação da mesma no que diz respeito à Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, Tendo em conta a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção para a Proteção dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais, o Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, Tendo em conta a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, Tendo em conta as diretrizes das Nações Unidas sobre a prestação de cuidados alternativos às crianças 4, 1 JO L 23 de , p CRPD/C/EU/CO/1. 3 CRPD/C/EU/CO/1. 4 ARES/64/142. RR\ doc 3/103 PE v02-00

4 Tendo em conta o Regulamento (UE) n.º 1303/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, que estabelece disposições comuns relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão, ao Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, que estabelece disposições gerais relativas ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, ao Fundo Social Europeu, ao Fundo de Coesão e ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1083/2006 do Conselho 1, Tendo em conta a Diretiva 2000/78/CE do Conselho, de 27 de Novembro de 2000, que estabelece um quadro geral de igualdade de tratamento no emprego e na atividade profissional 2, Tendo em conta os acórdãos do Tribunal de Justiça nos processos apensos C-335/11 e C-337/11 HK Dinamarca e nos processos C-363/12 Z e C-356/12 Glatzel, Tendo em conta a comunicação conjunta, de 28 de abril de 2015, da Comissão e da Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança ao Parlamento Europeu e ao Conselho, intitulada "Plano de Ação da UE para os Direitos Humanos e a Democracia : Manter os direitos humanos no centro da agenda da UE" (JOIN(2015)0016), Tendo em conta a proposta de diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho, de 2 de dezembro de 2015, relativa à aproximação das disposições legislativas, regulamentares e administrativas dos Estados-Membros no que respeita aos requisitos de acessibilidade dos produtos e serviços (COM(2015)0615), Tendo em conta o documento de trabalho da Comissão, de 19 de junho de 2015, intitulado "Resposta da União Europeia à lista de questões relacionadas com o relatório inicial da União Europeia sobre a aplicação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência" (SWD(2015)0127), Tendo em conta o documento de trabalho dos serviços da Comissão, de 5 de junho de 2014, intitulado «Relatório referente à aplicação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência pela União Europeia» (SWD(2014)0182), Tendo em conta a Comunicação da Comissão, de 25 de outubro de 2011, intitulada «Iniciativa de Empreendedorismo Social Construir um ecossistema para promover as empresas sociais no centro da economia e da inovação sociais (COM(2011)0682), Tendo em conta a comunicação da Comissão, de 15 de novembro de 2010, intitulada «Estratégia Europeia para a Deficiência : Compromisso renovado a favor de uma Europa sem barreiras» (COM(2010)0636), Tendo em conta a sua resolução, de 25 de fevereiro de 2016, sobre o Semestre Europeu para a coordenação das políticas económicas: aspetos sociais e relativos ao 1 JO L 347 de , p JO L 303 de , p. 16. PE v /103 RR\ doc

5 emprego na Análise Anual do Crescimento para , Tendo em conta a sua resolução, de 10 de setembro de 2015, sobre a criação de um mercado de trabalho da UE competitivo para o século XXI: a adequação das competências e das qualificações à procura e às oportunidades de emprego, como forma de recuperar da crise 2, Tendo em conta a sua resolução, de 10 de setembro de 2015, sobre o empreendedorismo social e a inovação social na luta contra o desemprego 3, Tendo em conta a sua resolução, de 8 de setembro de 2015, sobre a situação dos direitos fundamentais na UE ( ) 4, Tendo em conta a sua posição em primeira leitura, de 8 de julho de 2015, sobre a proposta de decisão do Conselho relativa às orientações para as políticas de emprego dos Estados-Membros 5, Tendo em conta a sua resolução, de 20 de maio de 2015, sobre a lista de questões aprovada pelo Comité dos Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas relativamente ao relatório inicial da União Europeia 6, Tendo em conta a sua resolução, de 4 de julho de 2013, sobre o impacto da crise no acesso dos grupos vulneráveis aos cuidados de saúde 7, Tendo em conta a sua resolução, de 25 de outubro de 2011, sobre a mobilidade e a integração de pessoas com deficiência e a Estratégia Europeia para a Deficiência , Tendo em conta a sua resolução, de 6 de Maio de 2009, sobre a inclusão ativa das pessoas excluídas do mercado de trabalho 9, Tendo em conta a análise aprofundada do Serviço de Estudos do Parlamento Europeu, intitulada "Aplicação da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) pela União Europeia", Tendo em conta a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, Tendo em conta o relatório anual de 2014 do Provedor de Justiça Europeu, Tendo em conta a Decisão da Provedora de Justiça Europeia de dar por encerrado o seu inquérito de iniciativa própria OI/8/2014/AN a respeito da Comissão Europeia, 1 Textos Aprovados, P8_TA(2016) Textos Aprovados, P8_TA(2015) Textos Aprovados, P8_TA(2015) Textos Aprovados, P8_TA(2015) Textos Aprovados, P8_TA(2015) Textos Aprovados, P8_TA(2015) JO C 75, de , p JO C 131 E de , p JO C 212 E de , p. 23. RR\ doc 5/103 PE v02-00

6 Tendo em conta o próximo Relatório Anual de 2015 da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, Tendo em conta o estudo da Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, de dezembro de 2015, intitulado «Violence against children with disabilities: legislation, policies and programmes in the EU» («Violência contra as crianças com deficiência: legislação, políticas e programas na UE»), Tendo em conta as estatísticas do Eurostat de 2014 sobre o acesso das pessoas com deficiência ao mercado de trabalho, à educação e formação, e a pobreza e as desigualdades de rendimentos, Tendo em conta o artigo 52.º do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da Comissão do Emprego e dos Assuntos Sociais e os pareceres da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos, da Comissão das Petições, da Comissão dos Assuntos Externos, da Comissão do Desenvolvimento, Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, da Comissão dos Transportes e do Turismo, da Comissão do Desenvolvimento Regional, da Comissão da Cultura e da Educação, da Comissão dos Assuntos Jurídicos, da Comissão dos Direitos da Mulher e da Igualdade dos Géneros e da (A8-0203/2016), A. Considerando que todas as pessoas portadoras de deficiência, enquanto cidadãos de pleno direito, beneficiam dos mesmos direitos e têm direito à dignidade inalienável, à igualdade de tratamento, à autonomia, ao apoio dos regimes financiados publicamente e à plena participação na sociedade; B. Considerando que vivem na União Europeia aproximadamente 80 milhões de pessoas com deficiência, entre as quais 46 milhões de mulheres e raparigas, que representam 16 % da população feminina total da UE, o que significa que, na União, a prevalência de deficiências entre as mulheres é superior relativamente aos homens; considerando que as mulheres com deficiência são amiúde vítimas de várias formas de discriminação, enfrentando grandes dificuldades no exercício dos respetivos direitos e das respetivas liberdades fundamentais, como o direito à educação e ao emprego, o que pode conduzir ao isolamento social e provocar traumas psicológicos; considerando que as mulheres são afetadas de forma desproporcionada pela deficiência enquanto cuidadoras dos membros da família com deficiência; C. Considerando que o TFUE estabelece que a União, na definição e execução das suas políticas e ações, tem por objetivo combater a discriminação em razão da deficiência (artigo 10.º) e que lhe atribui poderes para adotar legislação para combater esse tipo de discriminação (artigo 19.º); D. Considerando que os artigos 21.º e 26.º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia proíbem explicitamente a discriminação em razão da deficiência e garantem a igualdade de participação na sociedade das pessoas com deficiência; E. Considerando que a CDPD é o primeiro tratado internacional sobre direitos humanos ratificado pela UE e foi também assinado por todos os 28 Estados-Membros da UE e PE v /103 RR\ doc

7 ratificado por 27 Estados-Membros; que os Estados-Membros que ainda o não tenham feito devem concluir as reformas com vista à ratificação da CDPD; F. Considerando que esta é a primeira vez que a União Europeia foi objeto de monitorização por um organismo das Nações Unidas quanto ao cumprimento das suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos; que as observações finais da Comissão CDPD relativas à aplicação da Convenção na UE, publicadas em 2015, enviaram uma mensagem firme no que toca ao empenhamento da UE em prol da igualdade e do respeito dos direitos humanos e proporcionaram um conjunto de orientações para medidas legislativas e políticas que se inserem no âmbito de competência da UE; G. Considerando que a jurisprudência do Tribunal de Justiça confirma que a CDPD é vinculativa na União Europeia e nos seus Estados-Membros aquando da aplicação da legislação da UE, dado que é uma «parte integrante da ordem jurídica da União» que «tem primazia sobre os instrumentos de direito derivado» 1 ; H. Considerando que os princípios da CDPD vão muito além da discriminação, apontando o caminho no sentido do pleno usufruto dos direitos humanos por todas as pessoas portadoras de deficiência e respetivas famílias, numa sociedade inclusiva; I. Considerando que as pessoas com deficiência representam um grupo diverso e que as mulheres, as crianças, os idosos e as pessoas com necessidades de apoio complexas enfrentam dificuldades adicionais e múltiplas formas de discriminação; J. Considerando que a deficiência pode ser causada por uma deterioração gradual e, por vezes, invisível do estado de saúde de uma pessoa, como é o caso das doenças neurodegenerativas ou doenças raras, que pode ter consequências negativas na vida autónoma da pessoa em causa; K. Considerando que, segundo estimativas, 80 % das pessoas com deficiência vivem nos países em desenvolvimento; Considerando que a UE apoia a promoção dos direitos das pessoas com deficiência a nível internacional e é o principal doador de ajuda pública ao desenvolvimento (APD), a nível mundial; L. Considerando que as crianças com deficiência, comparativamente aos seus pares sem deficiência, têm uma probabilidade 17 vezes maior de viver numa instituição, onde o risco de atos de violência, negligência ou abuso é muito superior do que quando vivem junto da família 2 ; M. Considerando que as crianças com deficiência têm o direito de viver com as (suas) famílias ou num ambiente familiar que melhor defenda os seus interesses; que os membros da família têm, muitas vezes, de reduzir ou cessar as atividades profissionais para cuidarem dos familiares com deficiência; 1 TJUE, Processos apensos C-335/11 e C-337/11 HK Dinamarca, de 11 de abril de 2013, n.ºs 29 e 30; TJUE, Processo C-363/12 Z, de 18 de março de 2014, n.º 73; TJUE, Processo C-356/12 Glatzel, de 22 de maio de 2014, n.º Relatório da FRA: «Violence against children with disabilities: legislation, policies and programmes in the EU», RR\ doc 7/103 PE v02-00

8 N. Considerando que a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência salienta que é necessário incorporar uma perspetiva de género em todos os esforços para promover o pleno usufruto dos direitos humanos e das liberdades fundamentais; O. Considerando que a igualdade de tratamento e as medidas e políticas positivas destinadas às mulheres com deficiência e às mães de crianças com deficiência são um direito humano fundamental e uma obrigação ética; P. Considerando que as mulheres e as raparigas com deficiência são expostas a vários níveis de discriminação na sua vida quotidiana; que esta pode assumir diversas formas física, emocional, sexual ou económica e inclui violência nas relações íntimas, violência por parte dos prestadores de cuidados, violência sexual e violência institucional; Q. Considerando que as mulheres com deficiência são mais suscetíveis de ser vítimas de violência doméstica e de abuso sexual, situação que alegadamente perdura mais tempo e é mais intensa do que para as mulheres sem deficiência 1 ; R. Considerando que as mulheres com deficiência, particularmente as mulheres migrantes, estão em maior risco de pobreza e de exclusão social devido às diversas formas de discriminação de que são objeto; S. Considerando que a deficiência é uma causa e pode ser uma consequência da pobreza e que cerca de 30 % da população sem abrigo é portadora de uma deficiência e corre o risco de ser negligenciada 2 ; que a proteção social facultada pelo Estado desempenha um papel importante na prevenção da pobreza entre as pessoas com deficiência e que, em 2012, os dados mostram que 68,5 % das pessoas com deficiência viveriam na pobreza sem as prestações sociais recebidas do Estado 3 ; T. Considerando que é imperioso dar aplicação à legislação em vigor e aos instrumentos políticos da UE, a fim de maximizar a implementação da CDPD; U. Considerando que vários Estados-Membros que ratificaram a CDPD ainda não estabeleceram ou designaram organismos responsáveis pela aplicação e monitorização da Convenção, em conformidade com o seu artigo 33.º; que os organismos já estabelecidos se deparam com dificuldades no cumprimento das suas tarefas, nomeadamente no que toca à monitorização prevista no artigo 33.º, n.º 2, devido à falta de financiamento e recursos humanos, a par da ausência de uma base jurídica para a respetiva designação; V. Considerando que um dos pilares fundamentais para as pessoas com deficiência é a sua 1 Relatório da FRA, «Violence against women: an EU-wide survey». Principais resultados: 2 Van Straaten et al. (2015). «Self-reported care needs of Dutch homeless people with and without a suspected intellectual disability: a 1.5-year follow-up study», publicado em: Health Soc Care Community, 1 de outubro de Epub 1 de outubro de EU-SILC PE v /103 RR\ doc

9 participação no e acesso ao mercado de trabalho, o que continua a ser problemático, com 58.5% contra 80.5% no caso das pessoas sem deficiência, e impede muitas destas pessoas de levarem uma vida autónoma e ativa; W. Considerando que a taxa de emprego das mulheres sem deficiência é de 65 %, contra 44 % para as mulheres com deficiência; considerando que as mulheres com deficiência são amiúde discriminadas em relação aos homens com deficiência no acesso ao emprego e à educação; considerando que a taxa de desemprego das pessoas com deficiência continua a ser inaceitavelmente elevada; considerando que as mulheres e as raparigas com deficiência têm maior dificuldade em entrar no mercado de trabalho; considerando que as barreiras à mobilidade e a maior dependência relativamente aos membros da família e aos cuidadores devem ser superadas, a fim de incentivar a participação ativa das mulheres com deficiência na educação, no mercado de trabalho e na vida económica e social da comunidade; X. Considerando que o emprego remunerado é fundamental para que as pessoas com deficiência possam ser autónomas e contribuam para sustentar as respetivas famílias e os respetivos agregados familiares; considerando que as mulheres e as raparigas com deficiência são frequentemente mal remuneradas; considerando que este grupo de pessoas vulneráveis está em maior risco de pobreza e de exclusão social; Y. Considerando que a UE, enquanto parte na CDPD, tem o dever de garantir a participação estreita e a participação ativa das pessoas com deficiência e das respetivas organizações representativas na elaboração e na aplicação de legislação e políticas para aplicar a Convenção e em todos os processos de decisão sobre questões relacionadas com as pessoas com deficiência; Z. Considerando que as medidas de austeridade aplicadas pelos Estados-Membros conduziram a cortes nos serviços sociais, no apoio às famílias e nos serviços de base comunitária, e causaram, de forma desproporcionada, efeitos negativos no nível de vida das pessoas com deficiência, sobretudo no que diz respeito às crianças com deficiência e às suas famílias; AA. Considerando que a Comissão retirou a sua proposta de Diretiva relativa à licença de maternidade e que, por conseguinte, até à data, a igualdade de direitos das mães e dos pais, adultos e crianças não é suficientemente tida em conta na política de conciliação entre vida profissional e vida privada da UE; AB. Considerando que Diretiva 2011/24/UE relativa ao exercício dos direitos dos doentes em matéria de cuidados de saúde transfronteiriços não proíbe explicitamente a discriminação com base na deficiência; AC. Considerando que, devido às alterações demográficas e sociais, existe uma procura acrescida de trabalhadores domésticos e de cuidadores, em particular no seio da família; considerando que os cuidados a pessoas dependentes e com deficiência são normalmente prestados por mulheres da família, o que implica frequentemente a respetiva exclusão do mercado de trabalho; AD. Considerando que o Comité das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência, nas suas observações finais sobre o relatório inicial da União Europeia, RR\ doc 9/103 PE v02-00

10 recomenda à UE que, por um lado, inclua a perspetiva da deficiência em políticas e programas de género e, por outro lado, integre a perspetiva de género nas suas estratégias relativas à deficiência, e que desenvolva medidas de discriminação positiva, estabelecendo um mecanismo de acompanhamento e financiando a recolha de dados e a investigação sobre mulheres e raparigas com deficiência; considerando que o referido comité recomenda ainda que a União Europeia proporcione uma proteção efetiva contra a violência, os abusos e a exploração, que a política de equilíbrio entre vida pessoal e profissional dê resposta às necessidades das crianças e dos adultos com deficiência, incluindo dos seus cuidadores, e que sejam tomadas medidas para reduzir as elevadas taxas de desemprego das pessoas com deficiência, a maioria das quais são mulheres; AE. Considerando que, na sua resposta à resolução do Parlamento intitulada "Europa, primeiro destino turístico do mundo - novo quadro político para o turismo europeu" 1, de 27 de setembro de 2011, adotada pela Comissão em 13 de dezembro de 2011, a Comissão reconheceu a necessidade de assegurar uma cadeia ininterrupta de serviços acessíveis a todos (transporte, alojamento, restauração, atividades e atrações turísticas), e que, para o efeito, começou a pôr em prática medidas para aumentar a sensibilização, melhorar as competências no sector do turismo e, em última análise, aumentar a qualidade das infraestruturas turísticas para as pessoas com necessidades especiais ou deficiências; AF. Considerando que as necessidades das pessoas com deficiência, diversidade funcional e mobilidade reduzida nos domínios dos transportes, da mobilidade e do turismo correspondem a oportunidades de inovação de negócio no setor dos serviços de mobilidade e transporte e que podem resultar em situações vantajosas para todos, ao servirem pessoas com todos os tipos de deficiências, incluindo mas não só pessoas com mobilidade reduzida, invisuais, pessoas surdas e com deficiências auditivas, pessoas com autismo e pessoas com deficiências intelectuais ou psicossociais, assim como todos os outros utilizadores destes serviços, no espírito do "desenho universal"; Princípios e obrigações de caráter geral 1. Recorda que a plena inclusão das pessoas com deficiência não é só um direito e um justo benefício para as pessoas em causa, mas uma mais-valia para o conjunto da sociedade, por poder beneficiar do valor e da diversidade das competências que estas pessoas detêm; Salienta que todas as pessoas com deficiência têm o direito de viver numa sociedade em que gozam de igualdade de oportunidades com as demais pessoas, de modo a assegurar a sua plena inclusão e participação na sociedade; 3. Insiste em que a inclusão social de pessoas com deficiência na sociedade, independentemente da situação socioeconómica, política ou cultural do país em causa, não é apenas uma questão de desenvolvimento mas, também, de direitos humanos; 4. Chama a atenção para o facto de as deficiências aumentarem à medida que aumenta a idade média da população; 1 JO C 56E de , p. 41. PE v /103 RR\ doc

11 5. Considera que a UE deve liderar o respeito e a promoção dos direitos humanos; enaltece o facto de que, pela primeira vez, o cumprimento pela UE das suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos foi revisto por um órgão das Nações Unidas; considera que as observações finais da CDPD sobre a implementação da CDPD por parte da UE, publicadas em 2015, representam um sinal importante do compromisso da UE para a igualdade e o respeito dos direitos humanos e dão orientações para as ações legislativas e políticas em todos os domínios de competência da UE; 6. Subscreve as conclusões e as recomendações do Comité das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência, e realça que é necessário que as instituições da UE e os Estados-Membros integrem a perspetiva das mulheres e das raparigas com deficiência nas suas políticas, nos seus programas e nas suas estratégias de igualdade de género e incorporem a perspetiva de género nas suas estratégias em matéria de deficiência; solicita ainda a criação de mecanismos para acompanhar periodicamente os progressos realizados; 7. Insta o Parlamento Europeu, o Conselho Europeu e a Comissão Europeia a implementarem cabalmente as recomendações do CNUDPD e a garantirem que a Convenção seja honrada em toda a legislação futura; 8. Insta a Comissão e os Estados-Membros a afetarem os recursos necessários para o cumprimento das suas obrigações ao abrigo da CDPD e do respetivo Protocolo Facultativo; 9. Lamenta profundamente que a UE não tenha consultado formalmente e de forma suficiente as organizações que representam as pessoas com deficiência aquando da preparação do processo de revisão pela Comissão CDPD das Nações Unidas em 2015 e da elaboração do seu relatório de progresso; solicita que as organizações de pessoas com deficiência participem ativamente nas reuniões da CDPD como parte independente, nomeadamente, integrando as delegações oficiais da UE que tenham por objetivo novas revisões; 10. Insta a Comissão a consolidar e a apresentar uma proposta de diálogo estruturado e verdadeiro entre a UE e as organizações representantes das pessoas com deficiência, incluindo o financiamento apropriado que garanta a participação plena e em pé de igualdade das pessoas com deficiência e das suas organizações representativas; 11. Sublinha a importância de uma estreita e sistemática consulta entre as organizações representativas das pessoas com deficiência, os decisores políticos, as empresas e outras partes interessadas pertinentes em relação a todas as novas iniciativas, execução, acompanhamento e avaliação de políticas e ações relacionadas com a educação, formação, cultura, desporto e juventude; 12. Insta ao reforço dos organismos existentes para a igualdade, de forma a auxiliar na integração, promoção e monitorização da CDPD; lembra à UE e aos Estados-Membros a necessidade de colaborarem ativamente com a sociedade civil e, em particular, com organizações que representam as pessoas com deficiência; 13. Exorta a UE a ratificar o Protocolo Opcional à CDPD; RR\ doc 11/103 PE v02-00

12 14. Insta a uma revisão e avaliação abrangente e transversal da legislação e dos programas de financiamento da UE existentes e futuros, incluindo os períodos de programação futuros, a fim de se conformarem totalmente com a CDPD, implicando de forma construtiva as organizações representantes das pessoas com deficiência e os membros do quadro da UE para a CDPD (a seguir designado «Quadro da UE») e integrando a perspetiva da deficiência em toda a legislação e em todas as políticas e estratégias; insta a Comissão e os Estados-Membros a tomarem as medidas necessárias para integrar a perspetiva da deficiência em toda a legislação e em todas as políticas e estratégias; 15. Insta à inclusão dos direitos das pessoas com deficiência na agenda socioeconómica global da UE, particularmente na Estratégia Europa 2020 e no Semestre Europeu; recomenda a adoção de um Pacto para as Pessoas com Deficiência, de modo a garantir que os direitos das pessoas com deficiência sejam integrados nas iniciativas da UE; 16. Solicita à Comissão, no contexto do Semestre Europeu, que, ao avaliar a situação social nos Estados-Membros (relatórios por país e recomendações específicas por país), se concentre também no acompanhamento da situação das pessoas com deficiência, como parte do compromisso comum da UE de construir uma Europa sem barreiras; 17. Considera que as instituições europeias, designadamente o Parlamento, o Conselho e a Comissão se devem assegurar de que a legislação existente e futura cumpre os direitos humanos e está em consonância com a CDPD; 18. Apela à Comissão para que faculte uma lista da legislação com vista a propor uma atualização da declaração de competências à luz das observações finais, a repetir periodicamente com a participação formal das organizações representantes das pessoas com deficiência e do Parlamento; 19. Insta a Comissão a ponderar, neste âmbito, a necessidade de desenvolver um quadro da UE que garanta às pessoas com deficiência a aplicação efetiva dos seus direitos e promova a autonomia pessoal, a acessibilidade, o acesso ao emprego, a inclusão social e a vida autónoma, e a erradicação de todas as formas de discriminação; 20. Partilha a preocupação do Comité das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência (CNUDPD) no que se refere à falta de uma estratégia clara, por parte da União Europeia, para implementar a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; 21. Insta as instituições a atuarem exemplarmente no que respeita à política de integração; 22. Exorta a Comissão a utilizar a revisão da Estratégia Europeia para a Deficiência para desenvolver uma estratégia global da UE para os direitos das pessoas com deficiência que tenha em conta a perspetiva de género e inclua compromissos no domínio da ação externa, dotada de um calendário de aplicação claro, de parâmetros de referência e de indicadores claros relativos à aplicação; 23. Deplora a discriminação e a exclusão de que as pessoas com deficiência ainda hoje são vítimas; insta a Comissão a maximizar as sinergias entre a Estratégia Europeia para a Deficiência e as disposições da Convenção das Nações Unidas sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) e da PE v /103 RR\ doc

13 Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, a fim de garantir o pleno usufruto e o exercício efetivo dos direitos reconhecidos, nomeadamente através da harmonização e aplicação do quadro legislativo e da intervenção cultural e política; 24. Convida a Comissão a introduzir clarificações no que diz respeito a uma ampla definição de deficiência ao nível da UE; 25. Exorta a Comissão a rever o «Guia para ter em conta os aspetos sociais nos concursos públicos» de forma a sublinhar as obrigações sociais, mas também as oportunidades e vantagens de investir em serviços de apoio de elevada qualidade para as pessoas com deficiência; 26. Exorta a Comissão a rever as orientações relativas à avaliação de impacto e a alterá-las, a fim de incluir uma lista mais exaustiva de questões para avaliar melhor a conformidade com a Convenção; Direitos específicos 27. Solicita aos Estados-Membros e à Comissão, a fim de prevenir a vitimização, que tomem medidas para combater todas as formas de discriminação, incluindo a discriminação múltipla, a discriminação por associação e a discriminação intersetorial com base na deficiência, dispensando particular atenção às mulheres e às crianças com deficiência, aos idosos e às pessoas com necessidades complexas de apoio, incluindo os que são portadores de deficiência intelectual e psicossocial, e às pessoas cuja deficiência muda ao longo do tempo; 28. Lamenta que o Conselho ainda não tenha adotado a proposta de diretiva de 2008 que aplica o princípio da igualdade de tratamento entre as pessoas, independentemente da sua religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual; reitera o seu apelo ao Conselho para que o faça o mais brevemente possível; 29. Insta as instituições europeias e os Estados-Membros a integrarem os direitos das mulheres e crianças com deficiência, nomeadamente na próxima Agenda sobre os Direitos da Criança, e a certificarem-se de que os rapazes e as raparigas com deficiência e as suas organizações representativas sejam consultados sobre todas as questões que os afetem, prestando-lhes uma assistência adequada, de acordo com a sua deficiência e idade; 30. Salienta que, a fim de assegurar a proteção dos direitos das crianças com deficiência, é necessário garantir um apoio adequado às suas famílias, reforçando e aperfeiçoando os instrumentos legislativos à disposição da UE, tais como o instrumento de concessão de uma licença parental prolongada aos pais de crianças com deficiência; 31. Solicita à Comissão que vele por que todas as pessoas com deficiência possam usufruir do direito de livre circulação que assiste a todos os cidadãos da UE, introduzindo disposições na legislação atual e futura que garantam a igualdade de oportunidades, os direitos fundamentais, a igualdade de acesso a serviços e ao mercado de trabalho, bem como a igualdade de direitos e obrigações no acesso à segurança social relativamente aos nacionais do Estado-Membro em que beneficiam de cobertura social, de acordo com o princípio da igualdade de tratamento e da não discriminação; convida, além disso, os RR\ doc 13/103 PE v02-00

14 Estados-Membros a respeitarem integralmente, no domínio da igualdade no emprego, as disposições da Diretiva 2006/54/CE reformulada relativa à igualdade entre homens e mulheres; 32. Realça a necessidade de apoiar as mulheres e as raparigas migrantes com deficiência para que desenvolvam competências que lhes permitam aceder a um emprego adequado; 33. Salienta que, para garantir que as pessoas com deficiência, em especial as mulheres, usufruam de uma vida autónoma e independente, a assistência (pessoal ou pública) constitui um meio de apoio para elas e para as respetivas famílias, permitindo-lhes aceder ao local de trabalho e às instituições de educação e formação profissional, e auxiliando-as em situação de gravidez e de maternidade; 34. Destaca a necessidade premente de resolver a questão da violência contra as mulheres e as raparigas com deficiência em contextos privados e institucionais, e solicita aos Estados-Membros que estabeleçam serviços de apoio aos quais as mulheres e as raparigas com todos os tipos de deficiência possam aceder; aconselha a União Europeia a aderir à Convenção do Conselho da Europa para a Prevenção e o Combate à Violência Contra as Mulheres e a Violência Doméstica (Convenção de Istambul), enquanto passo suplementar no combate à violência contra as mulheres e as raparigas com deficiência; 35. Recorda a importância do direito fundamental que assiste às pessoas com deficiência de participar nos processos políticos e no processo decisório sobre a deficiência a todos os níveis, tal como se salienta na CDPD; salienta que as mulheres e as raparigas com deficiência, incluindo as que pertencem a comunidades marginalizadas e a grupos vulneráveis que enfrentam várias formas de discriminação, devem poder participar nos processos decisórios a fim de assegurar a manifestação, o apoio e a proteção dos respetivos interesses e direitos, garantindo uma verdadeira perspetiva de género que emane das bases; insta os Estados-Membros a disponibilizarem instalações e serviços devidamente adaptados, que fomentem uma ação e uma participação ativas, e a investirem em tecnologias de assistência e adaptação, bem como na inclusão digital; 36. Insta as instituições da UE a tomarem medidas efetivas que reforcem a vida das mulheres com deficiência, de acordo com as recomendações do CNUDPD relativas à revisão da implementação da CDPD por parte da União Europeia; 37. Manifesta a sua preocupação com o facto de a educação das crianças com deficiência ser uma tarefa que recai principalmente sobre as mulheres; 38. Exorta a Comissão e os Estados-Membros a lançarem uma campanha de sensibilização para a CDPD e a combaterem os preconceitos e a promoverem uma melhor compreensão de todas as pessoas com deficiência, por forma a que as decisões sejam tomadas com base nas suas verdadeiras necessidades; 39. Apoia as iniciativas que visam sensibilizar para as dificuldades sentidas pelas pessoas com deficiência e a sensibilizar mais estas últimas para as suas capacidades e aos potenciais contributos que podem dar à sociedade, nomeadamente através de programas educativos nas escolas; salienta que a importância da CDPD reside fundamentalmente na concretização de uma mudança nas atitudes culturais neste domínio, reconhecendo PE v /103 RR\ doc

15 que a incapacidade não está na pessoa mas nas barreiras que lhe colocam no seu meio económico e social; 40. Solicita às autoridades competentes dos Estados-Membros que elaborem estratégias de sensibilização para os direitos das pessoas com deficiências, facilitem a participação do pessoal dos transportes e turismo em ações de formação que visem a sensibilização para a deficiência e a igualdade de tratamento das pessoas com deficiência e incentivem a colaboração e o intercâmbio de boas práticas entre as associações europeias que trabalham no domínio da deficiência e os organismos públicos e privados responsáveis pelos transportes; insiste para que o material relativo à formação seja disponibilizado em formatos acessíveis 41. Salienta que o pessoal das companhias aéreas deve receber formação adequada, de modo a que as companhias aéreas possam prestar serviços adequados às pessoas com deficiência; realça que deve ser dada especial atenção para garantir que o pessoal possa manipular as cadeiras de rodas sem as danificar; 42. Saúda a proposta de Lei Europeia da Acessibilidade 1 e compromete-se com a sua rápida adoção, com vista a garantir a acessibilidade de bens e serviços, incluindo os edifícios em que estes serviços são prestados, juntamente com mecanismos nacionais eficazes e acessíveis de execução e de recurso; recorda que é necessária uma abordagem global à acessibilidade e um conjunto de medidas suscetíveis de assegurar que as pessoas com qualquer tipo de deficiência exerçam esse direito como estipulado no artigo 9.º da CDPD; 43. Salienta a necessidade de adotar a Lei Europeia da Acessibilidade, que é fundamental para resolver todos os problemas relacionados com a acessibilidade das pessoas com mobilidade reduzida nos domínios dos transportes, da mobilidade e do turismo, e que garantirá o pleno acesso das pessoas com deficiência aos serviços de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo e fluvial de passageiros, em especial no que diz respeito aos transbordos e aos acessos sem escadas em todos os metropolitanos e estações ferroviárias, aos sítios Web, aos serviços baseados em dispositivos móveis, aos sistemas de bilhética inteligente e à informação em tempo real, bem como aos terminais self-service, às máquinas de emissão de bilhetes e às máquinas de registo automático (check-in) utilizadas na prestação de serviços de transporte de passageiros; 44. Reconhece que, ao invés de terem de se adaptar a diferentes regulamentações nacionais, a observância dos requisitos da UE será vantajosa para as pequenas e médias empresas; lamenta, contudo, que os produtos e serviços turísticos de natureza transfronteiriça não sejam abrangidos pela proposta relativa à lei europeia da acessibilidade; sublinha que não foram tomadas medidas a nível da UE em matéria de instalações e serviços turísticos tendentes a harmonizar progressivamente a classificação do alojamento, tendo em conta critérios de acessibilidade; 45. Apela à Comissão e aos Estados-Membros para que envidem mais esforços tendo em vista promover a investigação e o desenvolvimento, nomeadamente em termos de acessibilidade das novas tecnologias inovadoras por parte de pessoas com deficiência; 1 COM(2015)0615. RR\ doc 15/103 PE v02-00

16 46. Solicita à Comissão que, ao elaborar futuros atos legislativos nos domínios pertinentes, por exemplo na Agenda Digital, tenha em conta o facto de que a acessibilidade é tão importante no ambiente físico como no domínio das TIC; 47. Incentiva os Estados-Membros, ao aplicarem o princípio da acessibilidade, a garantir a aplicação da «conceção universal» nos projetos de construção já existentes e novos, no local de trabalho e, em particular, nos edifícios públicos, nomeadamente as instalações escolares financiadas por fundos públicos; 48. Insta os Estados-Membros e a Comissão a cooperarem com o Parlamento para elaborar uma diretiva clara e eficaz relativa à acessibilidade dos sítios Web dos organismos do setor público, com um vasto âmbito de aplicação e um sólido mecanismo de aplicação, em consonância com a Lei Europeia da Acessibilidade proposta e a CDPD, que garanta que os 80 milhões de pessoas com deficiências e os 150 milhões de idosos na UE gozem de igualdade de acesso aos sítios Web e aos serviços públicos em linha; 49. Convida a Comissão, juntamente com os Estados-Membros, a assegurar que o número de emergência europeu 112 é totalmente acessível e fiável, recorrendo a tecnologias de ponta a nível nacional e em itinerância («roaming»), em particular para as pessoas surdas e com deficiências auditivas, evitando, assim, mortes e ferimentos desnecessários; salienta a necessidade de aplicar medidas a nível nacional que assegurem, nomeadamente, a compatibilidade entre Estados-Membros, incluindo pontos nacionais de emergência acessíveis; 50. Insta a Comissão e os Estados-Membros a assegurem que as aplicações, dispositivos e serviços de saúde eletrónicos e móveis, nomeadamente o número de emergência 112 que tem de ser fácil de utilizar em toda a Europa e o sistema de localização móvel avançada de emergência (AML), são plenamente acessíveis aos doentes com deficiência e respetivos prestadores de cuidados e que continue a explorar o potencial da telemedicina para melhorar o acesso e a prestação de cuidados neste contexto; 51. Salienta a necessidade de aumentar o apoio e as disposições específicas para as pessoas com deficiência em contextos humanitários, nomeadamente as crianças, e insta a Comissão a conceber investimentos e financiamentos para apoiar as pessoas com deficiência em situações de emergência, incluindo dados discriminados por género e idade; 52. Chama a atenção para o facto de os atuais conflitos e desastres naturais também serem fatores que contribuem para o aumento do número de pessoas que são portadoras de deficiência; 53. Apoia as recomendações do perito da CDPD de que a UE deve ser mais acessível e inclusiva para adotar uma abordagem da deficiência baseada nos direitos humanos, a seguir em situações de risco e de emergência, nomeadamente através da aplicação do Quadro de Sendai para a Redução do Risco de Catástrofes ; insta com veemência à integração nas políticas da UE em matéria de migração e de refugiados dos direitos humanos das pessoas com deficiência, que são duplamente discriminadas; destaca que estas medidas devem prever uma resposta adequada às necessidades específicas das pessoas com deficiência e ter em conta o requisito de medidas de alojamento razoável baseado nas necessidades; defende uma maior integração das PE v /103 RR\ doc

17 necessidades das pessoas com deficiência na resposta humanitária prestada pelos Estados-Membros e pela UE; 54. Insta a UE a assumir a liderança da promoção dos direitos das pessoas com deficiência ao proceder à aplicação conjunta do Quadro de Sendai e da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável com os países parceiros, as organizações regionais e a nível mundial; 55. Exorta a Comissão a adotar um plano de implementação em conformidade com as conclusões do Conselho sobre a inclusão das pessoas com deficiência nas estratégias de gestão de catástrofes, de fevereiro de 2015, e o Quadro de Sendai; 56. Reitera a importância das conclusões do Conselho sobre a inclusão das pessoas com deficiência nas estratégias de gestão de catástrofes do Mecanismo de Proteção Civil da UE e nos Estados-Membros; insta à sensibilização das pessoas com deficiência e dos serviços de emergência e de proteção civil para as iniciativas de redução do risco de catástrofes, solicita que lhes sejam facultadas informações sobre estas iniciativas e apela à prestação de apoio psicológico às pessoas com deficiência na fase de recuperação das catástrofes; 57. Sublinha a importância de prestar um apoio especial às pessoas com deficiência em situações de pós-emergência; 58. Reconhece que os membros vulneráveis da sociedade são ainda mais marginalizados se forem portadores de deficiência, e destaca que as instituições da UE e os Estados- Membros devem redobrar esforços para respeitar totalmente os direitos de todas as pessoas com deficiência, incluindo apátridas, sem-abrigo, refugiados, requerentes de asilo e pessoas pertencentes a minorias, e para lhes prestar todos os serviços; sublinha a necessidade de integrar a deficiência nas políticas de migração e de refugiados da UE; 59. Solicita à Comissão e ao Conselho que, em conformidade com o artigo 11.º da CDPD, prevejam medidas especiais para as pessoas com deficiência, no quadro da elaboração de propostas de financiamento ou de apoio, tendo em vista a resolução do problema dos refugiados; 60. Salienta que a UE deve tomar medidas apropriadas para assegurar que todas as pessoas com deficiência privadas da sua capacidade jurídica possam exercer todos os direitos consagrados nos tratados e na legislação da UE, incluindo o acesso à justiça, aos bens e serviços, às instituições bancárias, ao emprego e à saúde, bem como o direito a votar e os direitos do consumidor; 61. Reconhece que a CDPD tem demonstrado ser um instrumento positivo e essencial para promover a reforma legislativa e para requerer que os Estados-Membros reexaminem o modo como as pessoas com deficiência são consideradas; lamenta, contudo, os difíceis desafios que as pessoas com deficiência ainda enfrentam em áreas estratégicas como a justiça criminal e a participação política; considera prioritário o acesso pleno e cabal ao sistema político por parte de todas as pessoas com deficiência; reconhece que este acesso deve ser mais que um mero acesso físico para votar, devendo incluir um vasto leque de iniciativas que abram o processo democrático a todos os cidadãos; considera que isto deve incluir materiais eleitorais assinados, em Braille e de leitura fácil, a cabal RR\ doc 17/103 PE v02-00

18 prestação da assistência necessária às pessoas com deficiência durante os processos de votação, a promoção de votação postal ou através de procuração, quando possível, e a remoção das barreiras para os cidadãos com deficiência que se desejem candidatar, bem como medidas para abordar as regras existentes relativas à capacidade jurídica e o seu impacto na capacidade das pessoas participarem cabalmente no processo democrático; insta a Comissão e os Estados-Membros a assegurar que as disposições do artigo 3.º, n.º 2, da Diretiva 2012/29/UE, que estabelece normas mínimas relativas aos direitos, ao apoio e à proteção das vítimas da criminalidade, da Diretiva 2010/64/UE relativa ao direito à interpretação e tradução em processo penal e da Diretiva 2012/13/UE relativa ao direito à informação em processo penal, e, em particular, da Diretiva 2013/48/UE relativa ao direito de acesso a um advogado em processo penal e nos processos de execução de mandados de detenção europeus, e ao direito de informar um terceiro aquando da privação de liberdade e de comunicar, numa situação de privação de liberdade, com terceiros e com as autoridades consulares, sejam devida e plenamente aplicadas, nomeadamente no caso das pessoas com deficiência; 62. Lamenta profundamente o facto de muitos Estados continuarem a negar ou a restringir a capacidade jurídica das pessoas com dificuldades intelectuais, através do recurso aos tribunais; insta os Estados-Membros a examinarem a questão da capacidade jurídica de forma positiva, pendendo mais para a inclusão sustentada do que para a exclusão automática; 63. Manifesta a sua preocupação face às dificuldades que as pessoas com deficiência ainda enfrentam no acesso à justiça; relembra que o direito de acesso à justiça é um direito fundamental principal e constitui uma parte essencial do Estado de Direito; insta os Estados-Membros a tomarem medidas com vista a proporcionar uma plena adequação processual e a adaptarem os procedimentos a essas pessoas; considera que a Comissão deve ponderar a inclusão de programas de formação específicos sobre a CDPD no Programa da UE no domínio da Justiça para o período ; sugere que os tribunais da UE apliquem as suas regras e instruções internas de um modo que facilite o acesso das pessoas com deficiência à justiça e que, na administração da justiça, sejam igualmente tidas em conta as recomendações gerais da Comissão CDPD; 64. Reconhece que a Convenção da Haia sobre a Proteção Internacional dos Adultos pode proporcionar vários tipos de ajuda funcional na aplicação e no apoio às obrigações internacionais das partes na CDPD; lamenta, neste contexto, o facto de a Comissão não ter dado seguimento à resolução do Parlamento, de 18 de dezembro de 2008, que contém recomendações à Comissão sobre as implicações transfronteiriças da proteção jurídica dos adultos; 65. Destaca a violência, intimidação e os abusos sexuais, seja na escola, em casa ou em instituições, a que as crianças com deficiência são mais vulneráveis; insta a União Europeia e os seus Estados-Membros a agirem de forma mais eficaz e a combaterem a violência contra as crianças com deficiência, através de medidas específicas e de serviços de apoio acessíveis; 66. Exorta a Comissão a adotar medidas eficazes dirigidas às famílias, às comunidades, aos profissionais e às instituições para prevenir a violência contra as crianças com deficiência; observa que as escolas desempenham um papel crucial na promoção da PE v /103 RR\ doc

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