A Energia Nuclear sob a perspectiva do Planejamento Energético: uma avaliação acerca do âmbito estratégico e econômico.

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1 SP93 XIV SYMPOSIUM OF SPECIALISTS IN ELECTRIC OPERATIONAL AND EXPANSION PLANNING A Energia Nuclear sob a perspectiva do Planejamento Energético: uma avaliação acerca do âmbito estratégico e econômico. R. F. OTOBE JUNIOR, A. P. ARAGÃO, P. T. L. ASANO, J. M. L. MOREIRA. Fundação Universidade Federal do ABC (UFABC) Brasil RESUMO Sabe-se que a produção de energia elétrica no Brasil é predominantemente de geração hidroelétrica, uma vez que a abundância de recursos hidráulicos e renováveis fez com que se direcionassem a política energética e do planejamento da operação e expansão, buscando essencialmente utilizar a hidroeletricidade e havendo necessidade de complementação, utilizam-se termoelétricas baseadas em fontes não renováveis. Em um sistema hidrotérmico de geração, o custo de operação é dado pelo custo do combustível utilizado na operação das usinas termelétricas, o custo de importação de energia de outros sistemas, e o custo da falta de suprimento de energia (penalidade devido ao não suprimento de carga), o chamado custo déficit, sendo todos eles representados por uma única função do custo das fontes térmicas, resultando no Despacho Econômico Termoelétrico. Quando há a necessidade de energia elétrica para o atendimento a demanda, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prioriza a geração de energia tendo em vista o critério de menor custo de combustível. Diante da perspectiva do Planejamento Energético, reitera-se a suma importância da termoeletricidade para que se possa garantir uma operação ótima dos reservatórios em um determinado período de planejamento. Evidenciando se que a termoeletricidade, quando utilizada de forma eficiente, apresenta um valor estratégico e operativo de suma importância dentro da matriz elétrica brasileira, o presente trabalho analisará a termoeletricidade no contexto do Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos de Potência (POSHP). Considerando que não há custo de combustível atrelado a hidroeletricidade, esse trabalho irá analisar as formas presentes de planejamento e debater sobre alternativas para se otimizar a geração de energia elétrica complementada pela termoelétrica, em especial a térmica nuclear, que se apresenta como uma fonte complementar de base, constante praticamente todo o período de planejamento, dada o seu menor custo de combustível se comparado as demais fontes, além evidentemente, do aspecto estratégico e de segurança energética, pelo fato da energia nuclear ser uma tecnologia em domínio de nossa nação. Pode-se observar em notícias atuais vários questionamentos de cunho econômico e estratégico acerca da finalização de Angra 3. Espera-se também discutir neste trabalho a importância estratégica que a inclusão de Angra 3 no Sistema Interligado Nacional (SIN) vai apresentar ao Brasil. Por isso, serão analisados também os aspectos econômicos de Angra 3 quando comparadas as demais fontes existentes. Finalizando espera-se que este trabalho também possa auxiliar os agentes do setor elétrico a fomentar programa de incentivo a geração de energia elétrica através de fontes termonucleares. PALAVRAS-CHAVE Angra 3, Energia Nuclear, Despacho Termoelétrico, Planejamento Energético, Planejamento da Operação, Segurança Energética, Termoeletricidade Nuclear, Viabilidade. Reinaldo Fugitaro Otobe Junior rei.fugitaro@gmail.com 1

2 1. Introdução O Brasil, país com um dos maiores sistemas de geração de energia elétrica do mundo, possui características únicas de dimensões continentais, o que implica em uma complexidade significativa para os agentes do setor elétrico a coordenar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e promover um Planejamento Energético que contemple de forma eficiente as diversas fontes de geração de energia. Tendo em vista a significativa participação de geração hidroelétrica na matriz energética brasileira, pode-se utilizar a energia potencial da água armazenada nos reservatórios, gerenciando-a convenientemente, para atender a demanda e substituir de forma racional a geração dispendiosa das usinas termelétricas (UTE) de forma confiável e evitar o esvaziamento dos reservatórios, pois já é de conhecimento em especial dos agentes do setor, que o volume de água afluente aos reservatórios é incerto, pois depende basicamente das afluências que ocorrerão no futuro [1]. Em sistemas com predominância de geração hidroelétrica, pode-se utilizar a energia armazenada nos reservatórios para atender a demanda, substituindo assim a geração das unidades térmicas [1]. Entretanto, o volume de água que chega aos reservatórios é desconhecido, pois depende das afluências que irão ocorrer no futuro. Além disso, a disponibilidade de energia hidroelétrica é limitada pela capacidade de armazenamento nos reservatórios [2]-[3]. Isso introduz uma relação entre uma decisão de operação em uma determinada etapa e as consequências futuras desta decisão [4]. A decisão deve equilibrar o compromisso entre o beneficio presente do uso da água para geração hidroelétrica e o benefício futuro esperado advindo do seu armazenamento. Em termos de custo beneficio, toma-se, inicialmente, por base a economia de combustível, o que caracteriza um problema dinâmico [3]. O custo de operação de um sistema hidrotérmico é dado pela complementação térmica do sistema, ou seja, pelo custo do suprimento da parcela da demanda que não foi atendida pela geração hidroelétrica e sim pela geração termoelétrica. Logo, a não linearidade da função objetivo deste problema deve-se, em primeiro lugar, à não linearidade do custo de geração térmica [4]. Em outras palavras, o custo de operação é dado pelo custo do combustível utilizado na operação das usinas termelétricas, o custo de importação de energia de outros sistemas, e o custo da falta de suprimento de energia (penalidade devido ao não suprimento de carga), o chamado custo déficit, sendo todos eles representados por uma única função do custo das fontes térmicas, sendo o resultado do Despacho Econômico Termoelétrico [2]-[3]. Quando há a necessidade de energia elétrica para o atendimento a demanda, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) prioriza a geração de energia tendo em vista o critério de menor custo de combustível [5]. Diante do contexto do Planejamento Energético, reitera-se a suma importância da termoeletricidade para que se possa garantir uma operação ótima dos reservatórios em um determinado período de planejamento [1]. Em outras palavras, pode-se afirmar através de resultados obtidos por simulações computacionais que a termoeletricidade, com enfoque na nuclear, tem papel fundamental para o atendimento a demanda de energia elétrica em um Sistema Hidrotérmico de Potência. 2. O Planejamento Hidrotérmico Brasileiro e o Despacho Termolétrico Em um determinado momento, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) verifica a necessidade de se atender a demanda de energia tendo que optar pela termoeletricidade, tal ação é baseada, basicamente, no despacho seguindo o critério de ordem de mérito, conforme demonstrado na Figura 1. Dentro desse contexto do despacho termoelétrico, nota-se que cada vez mais está se fazendo necessário o despacho de usinas termoelétricas de custo cada vez mais elevado. Isso pode ser explicado pela necessidade de se ter um planejamento da operação (PO) mais efetivo, principalmente 2

3 no que se refere ao chamado Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos de Potência (POSHP) que seja capaz de contemplar estratégias nas usinas hidroelétricas que otimize a geração hidroelétrica de forma a haver uma dependência cada vez menor da termoeletricidade, o que por consequência, reduziria os custos de energia ao consumidor final. Mas, por outro lado, verifica-se a importância da termoeletricidade, principalmente por se tratar de uma fonte complementar e que pode atuar nos períodos de estiagem, onde a geração hidroelétrica pode ficar comprometida. Figura 1 Função de custo de operação de um sistema não-hidráulico [6] Observa-se na Figura 1 que pela ordem de mérito está disponível para ser despachada em primeiro lugar a fonte termonuclear, pois esta possui o menor custo. Tendo em vista o custo dos combustíveis, vale reiterar que de modo geral, as fontes termonucleares estão menos suscetíveis a variações de preços nos commodities, em especial o que ocorre com fontes de origem de petróleo e derivados [7]. Desta forma, usinas nucleares possuem um custo competitivo, apresentando valores menores do que a maioria das usinas a biomassa e a carvão usualmente despachadas pelo ONS. Tal fato pode ser explicado devido à existência de extensas reservas de urânio e a capacidade de fabricação de combustível garantem baixos custos e estabilidade de preço [8]. 3. Aspectos Gerais da Energia Nuclear no Brasil Sob a perspectiva do planejamento energético, o presente trabalho visará a análise da hidroeletricidade e a termoeletricidade no contexto do Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos de Potência fundamentado por um modelo computacional baseado em técnicas de inteligência artificial [9]. Considerando que o custo de combustível associado à hidroeletricidade é praticamente nulo [4], analisam-se as formas presentes de planejamento e possíveis alternativas para se otimizar a operação da geração de energia elétrica complementada pela termoelétrica, em especial a térmica nuclear, que se apresenta como uma fonte complementar de base, que pode operar de forma bastante constante durante do o período de planejamento, conforme pode ser observado na Figura 2, a operação efetiva das usinas de Angra 1 e Angra 2 no ano de 2017, segundo dados da ONS. Importante ressaltar que outra vantagem significativa para a utilização de usinas nucleares é que a mesma apresenta um custo de combustível baixo, se comparado às demais fontes não renováveis, conforme dados publicados no deck de preços do Newave. Além disso, as fontes termonucleares são capazes garantir uma energia firme ao sistema elétrico para atendimento da demanda. 3

4 Figura 2: Geração Efetiva das Usinas de Angra 1 e 2 em 2017 [10] Destaca-se ainda o âmbito estratégico da energia nuclear no Brasil, tida como uma fonte de geração que fortalece a segurança energética não apenas pela disponibilidade de combustível, mas também por ser uma tecnologia em domínio de nossa nação. Sendo assim, na seção 5 será apresentada uma análise de um cenário operativo onde a fonte complementar adotada será a Usina Nuclear de Angra Aspectos estratégicos e econômicos de Angra 3 A Usina Nuclear Angra 3 possui características técnicas semelhantes a Usina Nuclear Angra 2. Inicialmente foi projetada para uma potência instalada de MWe mas atualmente possui uma capacidade instalada prevista de 1.405MWe utilizando tecnologia KWU/ Siemens/ Areva. A inserção de Angra 3 no Sistema Interligado Nacional (SIN) pode representar uma redução de custos relacionados ao despacho termoelétrico, principalmente se for considerado um período de estiagem, onde há menor afluência natural nas Usinas Hidroelétricas. Ao se inserir Angra 3, o benefício econômico para o SIN se traduzirá na troca de usinas termoelétricas de custos mais elevados, por uma geração constante e confiável como é o caso das usinas de Angra 1 e 2. O estudo de [11] mostra que para Angra 3, com um projeto de MW (como Angra 2) o custo total da usina era, para o ano de 2011, cerca de R$ 190,00/MWh. Importante reiterar que esse valor encontrado teve como base os custos de construção, descomissionamento, despesas do concessionário, manutenção, entre outros aspectos que relacionam o custo de energia como um todo. Tendo em vista que a parâmetro decisivo para despacho de uma termoelétrica pelo ONS envolve os custos relacionados a combustível, este presente trabalho desmembrará os custos totais e será dado um enfoque nos custos de combustível que Angra 3 teria numa situação de despacho termoelétrico, seguindo as diretrizes comumente utilizadas pelo ONS. Analisando os dados de [11], foi feito a consideração de que o custo de combustível de Angra 3 era igual ao custo de Angra 2. A título comparativo, os R$ 190,00/MWh que seria a tarifa de geração calculado à época (novembro de 2011) representaria em maio de 2018 um valor de R$ 274,32/MWh, seguindo correção monetária pelo Banco Central do Brasil tendo em vista a metodologia IGP-M (FGV). Com certeza, um valor bem próximo aos R$ 240/MWh divulgados recentemente. Reitera-se que segundo noticias atuais, existe uma previsão de revisão tarifária de modo a elevar os R$ 240,00/MWh para R$ 400,00/MWh a fim de cobrir as despesas e a necessidade inclusive de fazer com que a obra seja finalizada, uma vez que Angra 3 precisa de mais 17 bilhões de reais, perfazendo ao todo, 24 bilhões de reais em investimento. 4

5 A Figura 3, a seguir, representa a relação entre potência disponível (em MW) e o custo (em R$/MWh) das usinas termoelétricas atualmente em operação no SIN. Este gráfico foi criado a partir dos dados presentes nos arquivos do deck do Newave. A potência disponível de cada usina foi obtida a partir dos respectivos parâmetros presentes nesses arquivos. No tópico 5 deste trabalho será abordado com mais detalhes os respectivos cálculos. Por meio da análise da Figura 3 nota-se que Angra 2, por exemplo, tem papel fundamental de complementação de base, ao menor custo possível. Com Angra 3 incorporada ao SIN, haverá a disponibilidade de cerca de MW para ser utilizado na base, o que acarretaria, por consequência em um custo menor de complementação. Os MW disponíveis foram estimados utilizando os mesmos parâmetros da Usina de Angra 2. Tendo em vista que o Custo Marginal de Operação (CMO) é o custo de atender uma unidade adicional de carga, possuindo um valor próximo da última térmica despachada [12], pode-se presumir que com MW a mais no SIN a um custo inferior, teremos uma tendência a uma redução do valor do CMO. Para efeito comparativo, segundo dados do ONS, o CMO do subsistema Sudeste/Centro-Oeste na semana compreendida entre os dias 21/10/2017 e 27/10/2017 teve uma média de CMO de R$ 860,45/MWh [13]. O valor da revisão tarifária de R$ 400/MWh contempla, portanto, a geração de energia em Angra 3 considerando todos os investimentos realizados. Desta forma, para um cenário onde o CMO fica num patamar muito acima do valor de Angra 3, logo, a inserção de Angra 3 no SIN pode ajudar significativamente na redução do CMO, uma vez que muitas usinas termoelétricas que possuem um custo próximo aos R$ 800/MWh têm uma potência disponível baixa quando comparada aos MW que Angra 3 poderia entregar a rede. Em outras palavras, a inserção de Angra 3 no SIN iria substituir a utilização de fontes mais caras, realocando a geração de energia para Angra 3. Figura 3: Potência Disponível e Custo das Usinas Termoelétricas atualmente em operação 5. Estudo de Caso: Inserção de Angra 3 no Sistema Interligado Nacional (SIN) Para analisar e discutir a viabilidade da inserção de Angra 3 no Sistema Interligado Nacional (SIN) considerando o cenário de Despacho Termolétrico, foi feita uma simulação utilizando uma ferramenta computacional baseada em técnicas de Inteligência Artificial [9]. 5

6 Essa ferramenta computacional irá gerar como resultado um planejamento da operação das usinas envolvidas no caso teste, seguindo as diretrizes do Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos de Potência (POSHP), definindo estratégias de geração de forma a otimizar o funcionamento das usinas hidroelétricas, maximizando portanto a geração hidroelétrica e minimizando a necessidade de complementação térmica. O caso teste desenvolvido compreende as usinas hidrelétricas de Emborcação, Itumbiara, São Simão e Ilha Solteira, todas pertencentes ao Sistema Sudeste Brasileiro. Para o planejamento e controle de sistemas hidrotérmicos de potência, foi utilizado um horizonte de planejamento de 24 meses, adotando-se o mês de maio, início do período de planejamento. Importante reiterar que foram utilizadas vazões afluentes naturais iguais à 80 % da MLT (Média de Longo Termo) e também optou-se por uma política operativa que busca ao final do período de planejamento que os reservatórios atinjam volume final em 100% do volume útil. Nesta simulação, a demanda é representada pela soma das potências instaladas das usinas envolvidas neste caso teste e o volume inicial é dado, sendo igual a 100% do volume máximo [14]. A Figura 4 representa o volume das usinas envolvidas no sistema no caso teste realizado. Já a Figura 5 apresenta a geração hidráulica dessas 4 usinas bem como a complementação térmica necessária para o atendimento da demanda. Figura 4: Volume das usinas envolvidas Figura 5: Geração Hidráulica e Geração Térmica do Sistema 6

7 Fazendo a análise e tratamento dos dados de saída obtidos com esta ferramenta computacional, identificou-se que a máxima complementação térmica necessária para período de planejamento é de MW. Utilizando os dados de deck de preços do Newave (referência Maio de 2018) e os dados das usinas termoelétricas, foram criados 2 cenários distintos baseados no despacho de usinas termoelétricas seguindo o critério de ordem de custo de combustível: No cenário 1, a complementação térmica de MW é atendida por meio do despacho das usinas termoelétricas existentes; No cenário 2, a complementação térmica de MW é atendida por meio do despacho das usinas termoelétricas existentes e adicionando neste despacho a Usina Nuclear de Angra 3; Para analisar o comportamento de Angra 3 dentro do contexto do Despacho Termoelétrico, a partir dos 2 cenários buscou-se verificar como seria o custo da energia desta fonte e a vantagem estratégica e econômica da inserção de Angra 3. Para isso, foram realizados os cálculos necessários para se encontrar a potência disponível (Pd) por cada usina despachada, tendo em vista as suas características próprias, tais como potência (POT), fator de capacidade máxima (FCMAX), taxa equivalente de indisponibilidade forçada no ano (TEIF), índice de indisponibilidade programada no ano e fator de disponibilidade média (Fd), conforme apresentado pelas Equações 1 e 2, a seguir: Pd = Fd.POT (1) Fd = (1-TIF).(1-IP).FCMAX (2) Os cálculos realizados foram baseados no estudo de [4]. Para o cálculo do custo da energia elétrica por essas usinas, adotou-se o valor médio de 730 horas por mês. No caso de Angra 3, como ainda não há maiores detalhamentos acerca de suas características técnicas, para este trabalho foram consideradas as características iguais as de Angra 2, com exceção a potência instalada, que passou de MWe para MWe. O cenário 1 compreende o despacho das usinas ANGRA 2, ANGRA 1, NORTEFLU-1, MAUA 3, NORTEFLU-2, MARANHAO III, CANDIOTA 3, BAIXADA FLU, PARNAIBA IV, TERMOPE, P. MEDICI A, P. MEDICI B, MARANHAO IV, MARANHAO V e ST. CRUZ NOVA perfazendo, portanto, 15 usinas. O cenário 2 compreende o despacho das usinas ANGRA 2, ANGRA 3, ANGRA 1, NORTEFLU-1, MAUA 3, NORTEFLU-2, MARANHAO III, CANDIOTA 3, BAIXADA FLU, PARNAIBA IV e TERMOPE, perfazendo, portanto, 11 usinas. De maneira sintética, as Tabelas I e II revelam os dados obtidos tendo em vista esses 2 cenários. A Tabela III, de caráter comparativa, apresenta o custo total por mês nos 2 cenários bem como a respectiva potência disponível entregue a rede. 7

8 Tabela I Características das usinas despachadas nos Cenários 1 e 2 Tabela II Custo por mês no despacho de cada usina nos Cenários 1 e 2 Tabela III Custo total por mês em cada Cenário e Potência disponível entregue na rede Fica evidente que a inserção de Angra 3 seria vantajosa tendo em vista o preço competitivo desta fonte quando comparada as demais termoelétricas existentes. Isso representaria, por consequência, uma redução expressiva de custo necessário para se atender essa demanda, considerando a variação do custo do cenário 1 (sem Angra 3) com relação ao cenário 2 (com Angra 3). Isso pode ser constatado uma vez o custo total do cenário 2 representa aproximadamente 69% do custo total do cenário 1. No que diz respeito a potência disponível entregue a rede, vale reiterar que os cenários criados tinham em vista atender minimamente a demanda e as usinas seriam despachadas de forma integral, ou seja, considerou-se que toda a energia disponível seria injetada na rede e não apenas o suficiente para atender a demanda. Desta forma, para se atender a demanda de MW, o cenário em que se incluiu Angra 3 no despacho termoelétrico apresentou uma redução expressiva de custo com o atendimento a demanda de forma confiável e com pouca indisponibilidade. Vale reiterar ainda que assim como Angra 2 e Angra 1, espera-se que Angra 3 apresente uma taxa equivalente de indisponibilidade forçada no ano (TEIF) e índice de indisponibilidade programada no ano (IF) baixos. A garantia de 8

9 geração das usinas nucleares de uma forma geral ainda é um fator positivo uma vez que para o cenário de despacho termoelétrico, a garantia de geração fica comprometida pelo fato de algumas termoelétricas como P. MEDICI A e P. MEDICI B apresentarem TEIF e IF altas o que por consequência, apresenta uma potência disponível baixa. 6. Conclusões Como se pode constatar por meio dos resultados obtidos, a termoeletricidade nuclear tem suma importância a matriz energética brasileira, agregando valores estratégico e econômico. Pelo caso teste realizado, pode-se notar uma redução expressiva do custo total de complementação térmica para atender a demanda quando se inclui Angra 3 no SIN. No que se refere ao atendimento a demanda de energia elétrica, conclui-se que a geração por usinas nucleares é constante, como o que o pode ser constatado pelos dados de geração divulgados pela ONS. Tal fato representa a garantia de uma operação confiável e econômica, haja vista a disparidade de valores de custo (expresso em R$/MWh) necessário para atender a demanda se comparada a usinas termoelétricas de outras fontes. Além disso, a termoeletricidade nuclear com operação uniforme e constante acaba sendo, em suma, como uma termoelétrica de base, o que, dentro do contexto do POSHP, é uma estratégia que permite a capacidade de regular os reservatórios das usinas hidroelétricas ao longo de um período de planejamento. Inserindo Angra 3 no SIN, temos como consequência um custo de geração mais baixo, uma vez que a usina apresenta uma potência instalada com capacidade superior a muitas outras usinas termoelétricas de fontes convencionais. No que diz respeito ao despacho termoelétrico, ressalta-se a grande importância da energia nuclear na matriz elétrica brasileira, uma vez que esta fonte representa ao Brasil uma garantia de suprimento de carga a um dos custos de combustíveis mais baixos possíveis dentre as termoelétricas existentes bem como a confiança na disponibilidade de geração. Finalizando, espera-se que as questões econômicas e estratégicas da termoeletricidade nuclear sejam analisadas e discutidas pelos agentes do setor elétrico de modo a fomentar uma operação confiável e econômica com um programa de incentivo a geração de energia elétrica através de fontes termonucleares. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o apoio e o incentivo da UFABC - Universidade Federal do ABC e do CNPq pelo apoio financeiro do Projeto Universal processo Nº / BIBLIOGRAFIA [1] P. T. Leite, A. A. F. M Carneiro, A. C. P. L. F. Carvalho. Aplicação de Algoritmos Genéticos na Determinação da Operação Ótima de Sistemas Hidrotérmicos de Potência. SBA: Controle & Automação Sociedade Brasileira de Automática, [2] I. C. Silva Jr. Planejamento da Operação de Sistemas Termoelétricos através de Análise de Sensibilidade Associada a Procedimentos Heurísticos. Tese de doutorado Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, [3] M. T. Tolmasquim. Novo Modelo do Setor Elétrico Brasileiro. 1ª. ed. Rio de Janeiro: Synergia, v p,

10 [4] J. Gramulia Jr. Gerenciamento e controle de transferência não natural de água entre rios em contribuição ao planejamento de sistemas hidrotérmicos. Dissertação de doutorado Universidade Federal do ABC UFABC. Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas CECS. Programa de pós-graduação em Energia, [5] R. C. Souza, A. L. M. Marcato, F. L. C. Oliveira, P. C. Ferreira, B. H. Dias, T. P., R. B. S. Brandi, Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos no Brasil: Geração de Cenários e Otimização. 1. ed. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, v p, [6] R. A. L. Rabelo. Componentes de software no planejamento da operação energética de sistemas hidrotérmicos. Doutorado pela Escola de Engenharia de São Carlos. Universidade de São Paulo [7] ELETROBRAS. Energia Nuclear no Brasil. Disponível em:< [8] P. Carajilescov, J. M. L. Moreira. Aspectos técnicos, econômicos e sociais do uso pacífico da energia nuclear. Ciência e Cultura, v. 60, p , [9] A. P. Aragão, W. T. Coimbra, R. A. L. Rabelo, P. T. L. Asano, F. G. Ferreira. Development of a Computational Model based on Particle Swarm Optimization and Network Flow applied to the problem of Hydrothermal Coordination. In: IEEE SMC IEEE International Conference on Systems, Man and Cybernetics, 2017, p [10] ONS. Histórico da Operação: Geração de Energia. Disponível em:< [11] J. F. Carvalho, I. L. Sauer. Cálculo do custo da energia de Angra III, Disponível em:< [12] M. L. D. Deusa, R. C. Souza. Séries temporais aplicadas ao planejamento da operação do sistema interligado nacional - SIN Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica)-Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2008 [13] ONS. Histórico da Operação: Custo Marginal de Operação (CMO). Disponível em:< [14] P. T. Leite, A. A. F. M. Carneiro, A. C. P. L. F. Carvalho. Hybrid Genetic Algorithm Applied to the Determination of the Optimal Operation of Hydrothermal Systems. In: SBRN, 2006, Ribeirão Preto. IX Brazilian Neural Networks Symposium. Los Alamitos, CA, USA: IEEE Computer Society, p. 15. BIOGRAFIAS Reinaldo Fugitaro Otobe Junior Santo André - SP, Bacharel em Ciência e Tecnologia (BCT) pela Fundação Universidade Federal do ABC UFABC (2016), atualmente é discente do curso de Engenharia de Energia na mesma instituição de ensino. Está participando de pesquisas voltadas para a área de Engenharia Elétrica e Energia, mais especificamente para a otimização de problemas relacionados ao Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos de Potência (POSHP) e Planejamento Energético considerando aspectos relacionados a Termoeletricidade Nuclear e a Integração Elétrica entre países. 10

11 Anderson Passos de Aragão São Paulo - SP, Bacharel em Ciência da Computação (2010) e Mestre em Biotecnologia (2013) pela Universidade Estadual do Piauí. Atualmente é discente do Programa de Doutorado em Energia na Fundação Universidade Federal do ABC UFABC. Realiza pesquisas na área de Redes Neurais Artificiais, Algoritmos Genéticos, Otimização de Enxame de Partículas, Nanotecnologia e Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos de Potência. Patrícia Teixeira Leite Asano Formiga - MG, Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Mato Grosso (1995), Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade de São Paulo (1999) e Doutorado em Engenharia Elétrica São Carlos pela Universidade de São Paulo (2003). Atualmente é professora associada da Fundação Universidade Federal do ABC. Tem experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Operação de Sistemas Hidrotérmicos de Potência, atuando principalmente nos seguintes temas: algoritmos genéticos, sistemas hidrotérmicos, geração distribuída, mercado e regulação de energia elétrica, planejamento da operação, otimização e inteligência artificial. Ela é sócia individual do IEEE e do Cigré-Brasil. João Manoel Losada Moreira Londrina - PR, Possui graduação em Física pela Universidade de Brasília (1977), Mestrado em Nuclear Engineering and Radiological Science pela University of Michigan (1981) e Doutorado em Nuclear Engineering and Radiological Science pela mesma instituição (1984). Atualmente é professor titular de Energia na Fundação Universidade Federal do ABC (UFABC) na graduação, no curso de Engenharia de Energia, e na pós-graduação, no Mestrado e Doutorado em Energia. Tem experiência na área de Energia Nuclear, atuando nos seguintes temas: engenharia nuclear, licenciamento ambiental e nuclear, descomissionamento de usinas nucleares e planejamento energético. 11

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