Sobre os outros que chegam a nós: apontamentos sobre os institutos do asilo e refúgio que tutelam a condição jurídica do estrangeiro no Brasil.

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1 Sobre os outros que chegam a nós: apontamentos sobre os institutos do asilo e refúgio que tutelam a condição jurídica do estrangeiro no Brasil. Júlia Lenzi Silva No dia 9 de Junho de 2015, o portal de notícias G1 divulgou um videoclipe que contou com a participação de mais de 50 refugiados que moram em São Paulo. Nele, os refugiados vindos de países como Congo, Síria e Nigéria contam partes de suas histórias de vida e agradecem a oportunidade de recomeço dada pelo nosso país. O projeto foi financiado pela ACNUR, o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados da ONU, e tem como objetivos principais explicar a condição jurídica internacional de refugiado e, com isso, auxiliar no processo de superação dos preconceitos que vitimam tais pessoas [1]. A divulgação do vídeo é simbólica do atual contexto vivido pelo Brasil, que tem sido buscado por populações vitimadas por guerras, catástrofes naturais, perseguições político-religiosas e mesmo pela miséria absoluta como uma oportunidade de recomeço. Essa situação possui várias condicionantes não-jurídicas, dentre as quais se pode apontar a maior projeção e protagonismo do Brasil nas relações internacionais nos últimos anos e as crescentes restrições legais à entrada de imigrantes na Europa e nos Estados Unidos. Dadas a dimensões deste texto e a vocação do Direito na Íntegra, meu objetivo é expor breves apontamentos sobre os institutos internacionais do asilo e do refúgio que tutelam a condição jurídica de estrangeiros no Brasil, contribuindo para o aprofundamento dos conhecimentos na temática e também para a superação de equívocos e abordagens distorcidas veiculadas por veículos da grande mídia. Nesse sentido, em regra, quando uma pessoa desejar afastar-se de seu país, ela necessita de documento especial (passaporte) e, quando exigido, também do visto de entrada. No âmbito do MERCOSUL e dos países associados, está vigente o Acordo sobre Documentos de Viagem dos Estados-Partes do MERCOSUL e Estados Associados, o qual reconhece a validade dos documentos de identificação pessoal de cada Estado como documento de viagem hábil para trânsito de nacionais e/ou residentes regulares em seus territórios. Ademais, em relação a nacionais de Estados que não são reconhecidos pelo País em que pretendem adentrar, haverá necessidade de um terceiro tipo de documento, chamado laisser-passer, que se reveste do duplo papel de documento de viagem e visto de estrada. Este é o caso, por exemplo, de cidadão nascido em Taiwan

2 que objetive ingressar no Brasil (o Brasil não reconhece Taiwan como Estado soberano e independente). Importante ressaltar que o visto não é um direito, mas sim uma cortesia, vinculada diretamente a soberania do Estado concedente. Por isso, sua concessão ocorre quando as autoridades consulares do país anfitrião entendem que a conduta do estrangeiro é adequada à sua ordem pública e autorizam sua entrada. Atualmente, o art. 7º do Estatuto do Estrangeiro [2] prevê que o Brasil não concederá visto ao estrangeiro [3]: I - menor de dezoito anos, desacompanhado do responsável legal ou sem a sua autorização expressa; II - considerado nocivo à ordem pública ou aos interesses nacionais; III - anteriormente expulso do País, salvo se a expulsão tiver sido revogada; IV - condenado ou processado em outro país por crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira; ou V - que não satisfaça as condições de saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde. Conforme exposto, verifica-se que os requisitos gerais para entra e permanência de estrangeiros no Brasil são: (1) Posse de documento de viagem válido (passaporte, laissez-passer ou identidade); (2) Posse de visto válido para o propósito da viagem [4], exceto quando dispensado e (3) Atendimento ao interesse público do Estado que recebe o estrangeiro, em vista do caráter discricionário da permissão de entrada e permanência. Todavia, existem situações que asseguram a entrada e permanência de estrangeiros no território nacional ainda que não tenham cumprido as exigências formaisburocráticas supracitadas. Dentre essas situações, destacam-se as dos asilados e refugiados que, apesar de estarem ambas fundadas em princípios e normas internacionais de proteção à pessoas humana, são de aplicabilidade distinta. Segundo Valerio de Oliveira Mazzuoli (2015, p. 819): Denomina-se asilo territorial (também chamado de externo ou internacional) o recebimento de estrangeiro em território nacional, sem os requisitos de ingresso, para evitar perseguição ou punição baseada em crime de natureza política ou ideológica, geralmente (mas não obrigatoriamente) cometido em seu pais de origem. Asilo, portanto, consiste na proteção dada por um Estado a um indivíduo cuja vida, liberdade ou dignidade estejam ameaçadas pelas autoridades de outro Estado, normalmente por conta de perseguições de ordem política. Importa destacar que a classificação de um crime como político não deve ater-se a sua tipificação legal, mas sim considerar o contexto político da acusação, denúncia, processo e eventual sentença condenatória, ou seja, por trás da tipificação legal de crime comum, pode subjazer aspectos de perseguição política ao acusado. Em todo caso, esclarece-se que, a princípio,

3 não cabe concessão de asilo em caso de crimes comuns ou crimes contrários aos princípios e objetivos da Carta da ONU (1945) como, por exemplo, a situação de acusado de genocídio ou tortura que pleiteia recebimento de asilo em outro Estado. No Brasil, a concessão de asilo político é um dos princípios regentes das relações internacionais (art. 4º, X da CF). Ademais, o pais é signatário da Convenção sobre Asilo Territorial (promulgada pelo Decreto n , de 19 de abril de 1965) que, em seu art. 1º dispõe: Todo Estado tem direito, no exercício de sua soberania, de admitir dentro, de seu território as pessoas que julgar conveniente, sem que, pelo exercício desse direito, nenhum outro Estado possa fazer qualquer reclamação. O direito de buscar e gozar de asilo também é expresso na Declaração Universal dos Direitos Humanos (art. 14, 1º e 2º) e na Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH), sendo que esta última expressamente atesta que toda pessoa tem direito de buscar e receber asilo em território estrangeiro, em caso de perseguição por delitos políticos ou comuns conexos com delitos políticos, de acordo com a legislação de cada Estado e com as convenções internacionais. O asilo territorial termina com a naturalização do asilado, com a sua saída voluntária [5], sua eventual expulsão (em casos de atentado contra a ordem pública ou os costumes locais, por exemplo) ou com seu recebimento pelo governo de seu Estado de origem por meio da concessão de anistia ou do reconhecimento formal de sua inocência (MAZZUOLI, 2015, p. 822). Mazzuoli destaca, ainda, que a concessão de asilo político a estrangeiros é uma tradição diplomática brasileira, contudo [...] a concessão não significa de modo algum uma simpatia, preferência ou apoio às atitudes que tinha o asilado [...] (MAZZUOLLI, 2015, p. 827). Visto a situação jurídica genérica do instituto do asilo, não há que se confundi-lo com o instituto do Refúgio, este regulado pela Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados (1951), e pelo Protocolo sobre o Estatuto dos Refugiados (1966), ambos tratados internacionais assinados, ratificados e promulgados pelo Brasil, o que os torna capazes de gerar compromissos a serem respeitados pelo país na ordem interna e internacional. Também há que se destacar a Lei n /1997, que disciplina a temática no ordenamento jurídico brasileiro. Nesse sentido, destaca-se que refúgio é o ato pelo qual o Estado concede proteção ao indivíduo que corre risco em outro País por motivos de guerra ou por perseguições de caráter racial, religioso, de nacionalidade, de pertinência a um determinado grupo social ou em virtude de opiniões políticas. Ademais, atualmente, também os riscos decorrentes da penúria, da miséria, em virtude de sua estreita correlação com situações de graves

4 violações a direitos humanos, têm sido considerados como fundamento para concessão do status de refugiado (PORTELA, 2014, p. 363) - caso de alguns africanos, como os oriundos da Somália, que têm emigrado para o Brasil. Constata-se, pois, que, no Brasil, enquanto a concessão de asilo é ato discricionário do país e reflete a análise soberana de uma situação pessoal (perseguição política do indivíduo), a concessão do refúgio é ato condicionado aos compromissos internacionais dispostos nos tratados e ao cumprimento da legislação interna (Lei n /1997), sendo que o controle da aplicação das normas sobre refúgio encontra-se a cargo de órgãos internacionais, como o ACNUR. Ademais, a análise da situação que fundamenta um pedido de refúgio é sempre de ordem coletiva, ou seja, [...] quando se trata do refúgio propriamente dito, não se cuida de situações individuais em que pessoas buscam asilo em dado país para salvaguarda de sua vida, mas de situações em que vários seres humanos saem de seus respectivos Estados por razões econômicas, ou geradas por uma guerra civil, ou baseadas em perseguições por motivos de raça, religião, nacionalidade etc. em direção a outro local onde possam viver sob o manto de um sistema mais protecionista e não arbitrário (MAZZUOLI, 2015, p. 829) Verifica-se, pois, que o refúgio é um instituto cujo caráter político da decisão é diminuto, servindo de amparo a todos aqueles que correm risco em seus países de origem pelas mais variadas razões, de acordo com o princípio do non-refoulment (nãorepulsão), o qual busca evitar que o indivíduo seja submetido à tortura, maus tratos ou morte decorrentes de sua devolução ao país de origem pelo país receptor, através dos mecanismos jurídicos da expulsão, extradição ou deportação. Assim, o país que receber indivíduo na condição de refugiado não poderia, em tese, mandá-lo de volta ao seu país de origem (como ousam sugerir especialista e comentaristas da grande mídia no Brasil), pois isso implicaria ofensa ao princípio do non-refoulment (art. 33 da Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados [6]) que, a par de ser norma jurídica internacional válida para o Brasil, é tipificado como jus cogens pela doutrina e jurisprudência internacionais, alcançado hierarquia máxima como fonte de obrigações jurídicas. Assim, nos termos do art. 1º, incisos I a III da Lei n /97, será reconhecido como refugiado pelo Brasil todo indivíduo que a) devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolherse à proteção de tal país; b) não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das

5 circunstâncias descritas no inciso anterior; c) devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país. O art. 2º complementa ainda que os os efeitos da condição dos refugiados serão extensivos ao cônjuge, aos ascendentes e descendentes, assim como aos demais membros do grupo familiar que do refugiado dependerem economicamente, desde que se encontrem em território nacional. De todo o exposto, espera-se que tenha ficado claro as diferenças entre os institutos do asilo e do refúgio, ressaltando-se que haitianos, sudaneses, congoleses, sírios, palestinos, somalis, etíopes e todos os outros que desembarcam no Brasil para escapar da fome, da miséria, do flagelo da guerra e de perseguições religiosos, étnicas etc. tem o direito, reconhecido em âmbito interno e internacional, de serem declarados como refugiados e aqui recomeçarem suas vidas sob o manto da proteção aos direitos humanos, que não tolera a xenofobia ou o racismos de quem aqui já se encontra. Os tempos não são de globalização? Pois globalizemos as condições para uma vida digna de ser vivida. Esta é a única solução para a questão afeta aos refugiados. REFERÊNCIAS: MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 9.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2014 NOTAS EXPLICATIVAS: [1] REFUGIADOS gravam música e vídeo em que agradecem abrigo no Brasil. G1, 09/06/2015. Disponível em < Acesso em 9 jun [2] Em agosto do ano passado, uma comissão de especialista criada pelo Ministério da Justiça entregou uma proposta de texto para uma nova Lei de Migrações. A nova lei irá substituir o Estatuto do Estrangeiro (Lei n /1980), que está em vigor desde a Ditadura Militar e tem princípios não condizentes com o direito internacional dos direitos humanos (diretriz de segurança nacional e tratamento do estrangeiro prioritariamente como inimigo ). Para um paralelo entre o estatuto em vigor e nova proposta, consultar < [3] Há diversos questionamentos quanto à constitucionalidade e à convencionalidade das situações jurídicas elencadas no rol do art. 7º, sobretudo em relação ao inciso II, que traduz a obtusa doutrina da segurança nacional, e ao inciso V, que confronta normas de proteção internacional à pessoa humana e ao direito humano fundamental à saúde, podendo ser utilizado para justificar práticas de racismo ambiental e xenofobia. [4] Há diversas espécies de visto que condicionam (1) tempo de permanência regular no Brasil e as (2) atividades que podem ser desenvolvidas. Alguns exemplos: Visto de Trânsito (10 dias); Visto de turista (duração de 05 anos, com possibilidade de permanência em território nacional por estadias não superiores a 90 dias, limitados ao máximo de 180 dias por ano não pode exercer atividade remunerada no país); Visto de Permanências (normalmente, limitado a determinadas

6 atividades, com o fim de aumentar a mão de obra especializada e o desenvolvimento nacional é um dos requisitos para futura naturalização). [5] O art. 29 do Estatuto do Estrangeiro estabelece como regra específica para a permanência da condição de asilado que este não poderá sair do País sem prévia autorização do Governo brasileiro, sendo que a inobservância do disposto nesse artigo importará renúncia ao asilo e impedirá o reingresso nessa condição. [6] O mesmo princípio do non-refoulement encontra-se previsto na Convenção Americana de Direito Humanos (CADH), que prevê em nenhum caso o estrangeiro pode ser expulso ou entregue a outro país, seja ou não de origem, onde seu direito à vida ou à liberdade pessoal esteja em risco de violação em virtude de sua raça, nacionalidade, religião, condição social ou de suas opiniões políticas (art. 22, 8º)

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