Política de Inovação das ICTs e Autonomia das Universidades
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- Betty Viveiros Assunção
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1 Política de Inovação das ICTs e Autonomia das Universidades
2 Problemática Nível I. A força política e autonomia institucional das universidades dependem fortemente do modelo de desenvolvimento econômico e social do país. Nível II. A política de inovação das ICTs podem instrumentalizar um processo induzido bottom up de enforcement institucional.
3 Nível I Modelo de desenvolvimento, tese do catching up e três premissas institucionalistas... Desafio do Sec. XXI : Integrar Estado-Mercado-Sociedade para o desenvolvimento sustentável
4 Tese do Catching up Definir políticas e instituições que suportem as forças sociais, tecnologias e setores econômicos capazes de aproveitar as janelas de oportunidade para o desenvolvimento (Estratégias de PMD/BRICs).
5 DESENVOLVIMENTO É necessário focar em setores intensivos em P&D e dinâmicos em tecnologias de produto e processo (TICs, BIO e NANOTEC), usando especializações produtivas inteligentes no contexto das cadeias de valor, mercados e fluxos globais de investimento.
6 Teoria O desenvolvimento depende de aprender rapidamente o jogo na mudança de paradigma tecnológico: tecnologia, instituições, regras, estruturas, estratégias e reconfigurações. A mudança de paradigma gera oportunidades tecnlógicas na fase 1 e 4; As oportunidades são objetivos móveis, seu acesso depende de estratégias em todas as fases do paradigma Perez 2004 Technological Change and Oportunities for Development as a Moving Target.
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8 Proposições: 1. Novas trajetórias tecnológicas geram vantagens e acumulação de experiência em produto, processo e mercado para os inovadores. 2. Tecnologias individuais crescem interconectando-se em sistemas e construindo capacitação social tese da coevolução. 3. Novos paradigmas rejuvenecem setores e atividades produtivas e; 4. Alavancam modelos tecno-organizacionais e de gestão para absorver as melhores vantagens no potencial da revolução tecnológica.
9 Premissa 1 Configurar uma Política Nacional de CT&I estratégica para o desenvolvimento produtivo do país, e um desenho institucional inteligente para o SNCTI. Regulamentar o Artigo 219b da Constituição
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11 ENCTI = Problemas de Institucionalização e Implementação Sequência Lógica de Planejamento: 1. A Política e o Sistema; 2. A Estratégia Governamental e PPA; 3. Planos Setoriais 4. Planejamento das Instituições
12 Premissa 2 Capacidade de uso crítico e estratégico dos Regimes de Apropriação dos DPIs "As condições nas quais um país deseja proteger os direitos de propriedade intelectual dependem, entre outras coisas, da sua posição na escala tecnológica global e das suas preocupações sociais. Fonte: Keith.E. Maskus (2000)
13 Proposições para a Revisão da Lei de Patentes - PL 5.402/2013 (serão suficientes para alavancar a inovação no país?)
14 Recomendações ao Poder Executivo a) Diminuir o backlog no INPI: maior segurança jurídica e sem diminuição da qualidade dos exames; b) Criar sistema de premiação para incentivo à inovação; c) Transferir presidência e diretorias do INPI para a Capital Federal; d) Fortalecer o papel do CADE na observância de práticas anticoncorrenciais e abusivas.
15 Criação do CoDiPI Conselho de Direitos de Propriedade Intelectual, em substituição ao GIPI/CAMEX; a) Vinculação do CoDiPI à Casa Civil da Presidência da República; b) Resoluções com poder vinculante; c) Incluir outros membros: CAMEX, MEC, CADE, ANVISA, CGEN e pessoas de notório saber Debate recente: Transformar o INPI (autarquia) em Agencia Reguladora (?) para dar maior agilidade, autonomia financeira e mandatos regulares aos dirigentes do órgão.
16 Premissa 3 A articulação público-privado como alavanca dos Sistemas de C,T&I (Leis de Incentivos e Fundos Públicos) Explorar as fronteiras entre as formas mercantis e nãomercantis de organização econômica para superar falhas de mercado e gerar efetividade das políticas públicas. A solução gerada na Economia Institucional e não no Neoliberalismo
17 ICTs: Políticas de Inovação no modelo ICT Empreendedora Artigo 15 A da Lei de 2016 reforça desta diretriz
18 Competências em Empreendedorismo Tecnológico: Normas Técnicas, Metrologia e Certificação Gestão do Conhecimento e de Projetos Propriedade Intelectual Transferência de Tecnologia Prospecção, Avaliação e Valoração Forte interação de todas as áreas com: Engenharias Negócios Administração
19 Novo Marco Legal da Inovação Lei da Inovação (Lei n o /2004) Lei do Bem (Cap. III da Lei n o /2005) Lei do FNDCT (Lei n o /2007) Desoneração tributária de subvenções (Lei n o /2010) Debêntures e FIP-PD&I (Lei /2011) Margem de Preferência (Lei n o /2010) Lei das Fundações de Apoio (MP 614 Lei /2013) Portaria MCTI 251 de 2014 Política de Inovação das UPs Plataformas do Conhecimento (Decreto n o 8.269/2014) Lei de Acesso ao Patrimônio Genético (Lei n o /2015)
20 Política de Inovação no Brasil Lei de Inovação n.º , dez. de 2004 Eixo I - Constituição de ambiente propício às parcerias estratégicas entre as universidades, institutos tecnológicos e empresas. Eixo II - Estimulo à participação de instituições de ciência e tecnologia no processo de inovação. Eixo III - Incentivo à inovação na empresa
21 Novo Marco Legal de Inovação - EC 85 de 2015 e Lei de 2016 Desafios da regulamentação: Como fortalecer a Política de Inovação das ICTs, os ambientes promotores da inovação e acelerar a transferência de tecnologia no país?
22 Política de Inovação das ICTS - Empreendedorismo científico e tecnológico alinhados com o desenvolvimento do país em áreas de fronteira e setores estratégicos - Objetivos e metas de desenvolvimento local e regional - Forte percepção e gestão de receitas e benefícios - Autonomia da personalidade jurídica do NIT - Fortalecimento das Fundações de Apoio na gestão da carteira de projetos - Autorização para constituir fundos de investimento e participar no capital de empresas
23 Art. 15-A. A ICT de direito público deverá instituir sua política de inovação, dispondo sobre a organização e a gestão dos processos que orientam a transferência de tecnologia e a geração de inovação no ambiente produtivo, em consonância com as prioridades da política nacional de ciência, tecnologia e inovação e com a política industrial e tecnológica nacional. Parágrafo único. A política a que se refere o caput deverá estabelecer diretrizes e objetivos: I - estratégicos de atuação institucional no ambiente produtivo local, regional ou nacional; II - de empreendedorismo, de gestão de incubadoras e de participação no capital social de empresas; III - para extensão tecnológica e prestação de serviços técnicos; IV - para compartilhamento e permissão de uso por terceiros de seus laboratórios, equipamentos, recursos humanos e capital intelectual; V - de gestão da propriedade intelectual e de transferência de tecnologia; VI - para institucionalização e gestão do Núcleo de Inovação Tecnológica; VII - para orientação das ações institucionais de capacitação de recursos humanos em empreendedorismo, gestão da inovação, transferência de tecnologia e propriedade intelectual; VIII - para estabelecimento de parcerias para desenvolvimento de tecnologias com inventores independentes, empresas e outras entidades.
24 Regulamentação da política de inovação da ICT Art. 14. A ICT pública deverá instituir sua política de inovação, dispondo sobre a organização e a gestão dos processos que orientam a transferência de tecnologia e a geração de inovação no ambiente produtivo, em consonância com as prioridades da política nacional de ciência, tecnologia e inovação e com a política industrial e tecnológica nacional. 1º A política a que se refere o caput deverá estabelecer, além daquelas previstas no art. 15-A da Lei nº , de 2004, as diretrizes e objetivos para: I - a participação, remuneração e afastamento ou licença de servidor ou empregado público nas atividades decorrentes deste Decreto; Decreto. II - a captação, a gestão e a aplicação das receitas próprias decorrentes deste III - a qualificação e a avaliação do uso da adoção dos resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa; e IV - o atendimento do inventor independente. 2º A concessão de recursos públicos para fins da Lei nº , de 2004, fica condicionada ao estabelecimento formal da política de inovação da ICT. 3º O disposto no 2º deste artigo somente será exigido após o prazo de doze meses, a contar da data da publicação deste Decreto. 4º A ICT pública deverá publicar em seu sítio eletrônico oficial documentos, normas e relatórios relacionados a sua política de inovação. 5º A Política de Inovação da ICT deve estabelecer procedimentos para atender o previsto no 3º do artigo 11º e 4º do artigo 13º, deste Decreto.
25 Oportunidades: Maior força de coordenação nas políticas Regionais, Estaduais e Municipais de desenvolvimento: 1) Estruturação de plataformas locais e regionais de NITs para cooperação técnica, execução de programas e de projetos estratégicos; 2) Interação entre NITs, Incubadoras e Parques Tecnológicos para gerar especializações produtivas inteligentes; 3) Alavancamento e coordenação de investimentos em start ups
26 Conclusões A Lei institucionalizou o comando para as ICTs serem empreendedoras e autonomas para formular e operar políticas institucionais de inovação. Há a possibilidade de instrumentalizar um forte processo bottom up de enforcement institucional, que poderá ser reforçado com a integração às políticas nacionais, regionais, estaduais e municipais de desenvolvimento. A regulamentação, em seu estado da arte, confirma esta direção. Entretanto, a falta de uma visão/modelo de longo prazo para o desenvolvimento do país, comprometem e ameaçam a força política e autonomia institucional das ICTs.
27 Edilson Pedro Analista de C&T - SEXEC/MCTIC Prof. Colaborador do Profinit Mail: edilson.pedro@mctic.gov.br edipedro@gmail.com Tel:
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