ESTUDO DA COMUNIDADE ICTÍICA, ESTRUTURA EM COMPRIMENTO E ASPECTOS REPRODUTIVOS DE Astyanax sp. C DO RESERVATÓRIO DO IRAÍ

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1 Lucas Eduardo de Souza Santos ESTUDO DA COMUNIDADE ICTÍICA, ESTRUTURA EM COMPRIMENTO E ASPECTOS REPRODUTIVOS DE Astyanax sp. C DO RESERVATÓRIO DO IRAÍ Monografia apresentada ao Departamento de Biologia Celular, Setor de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná, para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Biológicas. Orientador: Prof. Dr. Luís Fernando Fávaro Curitiba 2005

2 Só depois de muito tempo fui entender aquele homem. Eu queria ouvir muito, mas ele me disse pouco. Quando se sabe ouvir não precisam muitas palavras. Muito tempo eu levei pra saber que nada sei... Ira. 111

3 AGRADECIMENTOS Aos meus pais, Paulo Roberto dos Santos e Helena Maria de Souza Santos, que acreditaram, confiaram e financiaram todos os meus 24 anos. Aos meus Pais por me ensinarem o verdadeiro significado da palavra AMOR. As minhas irmãs: Ana e Viane por serem as mulheres da minha vida. Aos meus familiares, por fazerem parte da minha vida. Ao amigo Zão "Prof. Dr. Luís Fernando Fávaro", pela sua inestimável amizade, alegria, companheirismo e é claro pela orientação e apoio durante todo este trabalho. Ao amigo Zão, pelas conversas, muitas vezes de cunho Paterno, pela confiança depositada em nós (Elton e Lucas) e por todas as broncas que, certamente, vão contribuir para o nosso sucesso. Ao inigualável amigo Elton, por sua fiel amizade, companheirismo e momentos vividos juntos. Que se conta em vários Km. Às minhas amigas-irmãs: Camila, Flávia e Márcia, por suas amizades eternas e por me mostrarem o quanto a amizade é importante e maravilhosa. À minha namorada Karime, pela sua paixão, seu amor e sua beleza, que deixou a minha vida mais bela. Aos amigos Tivolenses, pelo companheirismo, amizade e muitos, muitos eventos repletos de alegria. Ao Dr. Vinícius Abilhoa, por disponibilizar os dados fundamentais para a realização deste trabalho. Minha sincera gratidão! À força maior pela qual acredito, por me manter no caminho correto. À minha "negrinha", por estar sempre ao meu lado. iv

4 SUMÁRIO SUMÁRIO DE TABELAS... vi SUMÁRIO DE FIGURAS... viii RESUMO... ix INTRODUÇÃO... 1 OBJETIVOS... 5 MATERIAL E MÉTODOS... 6 RESULTADOS Aspectos da ictiofauna do Reservatório do Iraí Estrutura em comprimento e aspectos reprodutivos da população de Astyanax sp. C DISCUSSÃO Aspectos da ictiofauna do Reservatório do Iraí Estrutura em comprimento e aspectos reprodutivos da população de Astyanax sp. C CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS v

5 sumário DE TABELAS Tabela 01. Famílias e espécies de peixes capturadas no Reservatório do Iraí. Número de exemplares por espécie coletados por diferentes artes de pesca. (*) - espécie exótica, (.) - espécie endêmica do Alto Iguaçu. Pág. 11 Tabela 02. Proporção de captura total (PCT %) das espécies de peixes do reservatório do Iraí. n = número de indivíduos. Pág. 12 Tabela 03. Proporção de captura sazonal (PCS %) das espécies de peixes do reservatório do Iraí. n = número de indivíduos. Pág. 15 Tabela 04. Freqüência percentual das espécies de peixes de maior representatividade na participação da massa corpórea total, relacionada com a proporção de captura total (PCT). n = número absoluto de indivíduos. MC = massa corpórea total. PBT = participação da massa corpórea por espécie na massa corpórea total (todas as espécies). Pág. 18 Tabela 05. Valores de massa corporal média (MCM) e participação percentual desta na massa corpórea total (PCT %). n = número de indivíduos. Pág. 21 Tabela 06. Valores do índice de dominância (ID) registrado para as espécies obtidas através de coletas padronizadas no período de estudo. n = número de indivíduos. Pág. 22 Tabel 07. Constância de ocorrência (C) das espécies de peixes capturadas, através de coletas padronizadas, no Reservatório do Iraí durante o período de estudo. Pág.23 Tabela 08. Índices de Riqueza (S), diversidade de Shannon (H'), diversidade máxima (Hmax) e equitabilidade (E) para dois padrões de analise. 1 - Coletas padronizadas + coletas não padronizadas, 2 - Coletas padronizadas. Pág. 24 VI

6 Tabela 09. Distribuição da freqüência absoluta mensal de machos e fêmeas de Astyanax sp. C com valor do Qui-quadrado Cr:), significância de 5 %. Pág.28 vii

7 sumário DE FIGURAS Figura 01. Proporção de captura mensal (PCM %) das espécies que apresentaram captura total (PCT) 1 %. Pág. 14 Figura 02. Proporção de captura sazonal (PCS %) das espécies de peixes do Reservatório do lraí com captura total 1 %. número sobre as barras = número de indivíduos. Pág. 16 Figura 03. Variação mensal da massa corpórea das principais espécies de peixe. Pág. 19 Figura 04. Variação percentual sazonal da massa corpórea das principais espécies de peixes. Pág.20 Figura 05. Distribuição das freqüências percentuais de ocorrência por classe de comprimento total para sexos agrupados de Astyanax sp. C coletados no Reservatório do lraí durante o período de estudo. número sobre as barras = número de indivíduos. Pág.25 Figura 06. Distribuição das freqüências percentuais de ocorrência por classe de comprimento total de machos e fêmeas de Astyanax sp. C coletados no Reservatório do lraí durante o período de estudo. número sobre as barras = número de indivíduos. Pág.26 Figura 07. Distribuição da freqüência percentual mensal dos estádios de desenvolvimento ovariano. Pág. 27 Figura 08. Distribuição mensal das freqüências percentuais de machos e fêmeas de Astyanax sp. C no período de estudo. Pág.28 VIll

8 RESUMO o Reservatório do Iraí (bacia do Rio Iguaçu) que auxilia no abastecimento de água, localizase na Região Metropolitana de Curitiba-PR. Teve sua construção finalizada em 1999 e o primeiro extravasamento ocorreu em janeiro de Não havendo estudos pretéritos sobre a ictiofauna deste local, o presente trabalho busca conhecer a composição ictiofaunística e dados da estrutura da população das espécies de maior proporção de captura. F oram realizadas coletas mensais padronizadas (rede de espera) e não padronizadas (tarrafas, arrasto e anzol) no período de março/02 a fevereiro/03. Em laboratório os espécimes foram identificados, e os dados morfométricos tomados (comprimento total e peso total), posteriormente o sexo e o desenvolvimento gonadal foram determinados macroscopicamente. Dos 8615 peixes capturados identificou-se 21 espécies, das quais duas são exóticas. As espécies que apresentaram proporção de captura total 2: 1 % foram Astyanax sp. C, Geophagus brasiliensis, Astyanax sp. B, Astyanax altiparanae e Oligosarcus longirostris. As maiores participações em massa, na massa corpórea total, foram observadas para Astyanax sp. C, Geophagus brasiliensis e Hoplias malabaricus. Entretanto Rhamdia quelen e Hoplias malabaricus apresentaram as maiores massas corpóreas médias. O Índice de Dominância aponta Astyanax sp. C como espécie dominante. A constância de ocorrência das espécies mostrou que seis (28,6% do total de espécies) espécies são constantes. A diversidade encontrada no reservatório foi baixa (H' = 0,4), perfazendo 33,6% da diversidade máxima calculada para o ambiente. Por ser a espécie em maior abundância, Astyanax sp. C teve sua estrutura em comprimento e aspectos reprodutivos analisados. A estrutura em comprimento de Astyanax sp. C mostra o mesmo padrão quando analisada para sexos agrupados e separados, tendo os maiores percentuais de captura nas classes de comprimento de intervalos de 9,0-9,5cm e 9,6-10,lcm. Quanto à reprodução foi observado que indivíduos maduros e esvaziados foram observaqos em todos os meses do período estudado com o predomínio de indivíduos maduros de julho a fevereiro e expressiva quantidade de indivíduos esvaziados de fevereiro a julho. As características biológicas verificadas para Astyanax sp. C conferem a mesma uma tendência r-estrategista. IX

9 INTRODUÇÃO A escassez da água que era considerada no passado recente como uma hipótese restrita a regiões áridas, assume uma importância estratégica em todas as regiões do mundo. A compreensão da água como recurso natural renovável mais limitado foi consensada recentemente. No contexto atual os recursos hídricos começam a ser entendidos como sinônimo de oportunidade de desenvolvimento, e que muito provavelmente será o grande limitador do crescimento humano (ANDREOLI et ai., 2000). A limitação na disponibilidade de água tomou-se mais evidente em grandes centros urbanos, uma vez que o grande e rápido crescimento populacional provoca crises no abastecimento de água em inúmeras regiões do mundo (ANDREOLI & CARNEIRO, 2005). A ocupação desordenada no processo de urbanização juntamente com atividades agropecuárias mal implementadas e o descaso das indústrias quanto à emissão de poluentes nos cursos de água fazem com que a disponibilidade hídrica para consumo esteja sempre em declínio, causando uma disputa entre os setores da agricultura, da indústria e do abastecimento humano, que se acentua a cada dia (ANDREOLI & CARNEIRO., 2005). No Brasil, 18 % do potencial hídrico superficial utilizável do planeta estamos distribuídos por extensas redes fluviais, sendo que a maior parte da água disponível para uso está concentrada nas regiões norte e centro-oeste, com 89% das águas superficiais do país. Os 11 % restantes estão distribuídos pelas regiões: nordeste, sudeste e sul. Estas três regiões, que abrigam 85,5 % da população, são responsáveis pelo consumo de 90,8% da demanda de água do Brasil (ANDREOLI et ai (2003) apud ANDREOLI & CARNEIRO (2005)). A carência na disponibilidade de água implica na construção de Reservatórios destinados a regularizar as diferenças entre o abastecimento e o consumo humano, alem de proporcionar maior altura de queda de água para produção de energia elétrica e regularizar vazão de cursos de água (ANDREOLI et ai., 2000). No Brasil um grande número de rios foi represado nos últimos trinta anos. O primeiro Reservatório construído no Brasil, localizado no rio Paraibuna, no município de Juiz de Fora, estado de Minas Gerais, teve sua inauguração em 1889, para obtenção de energia elétrica. Em 1980 o número de hidroelétricas subira para 154. Atualmente 70% dos Reservatórios para captação de energia elétrica se encontram no estado de São Paulo e do Paraná. Os 45

10 2 pnncipais Reservatórios estão localizados no Rio Paraná e seus tributários (Grande, Paranaíba, Tietê, Paranapanema, Iguaçu) (PETRERE et ai., 2002). Especificamente, no estado do Paraná, a Bacia Hidrográfica do Rio Iguaçu é a maior do estado abrangendo uma área de aproximadamente km 2, da qual 79% pertencem ao estado do Paraná, 19% ao de Santa Catarina e 2% à Argentina, percorrendo 1060 km desde suas nascentes na vertente ocidental da Serra do Mar, proximidades de Curitiba, até a foz no rio Paraná (JÚLIO Jr et ai., 1997). A bacia do rio Iguaçu, apresenta-se como grande atrativo para o aproveitamento hidroelétrico, o que resultou na construção de quatro grandes Reservatórios (Foz Areia, Segredo, Salto Santiago, Salto Osório) e vários pequenos que tiveram seus atributos físicos, químicos e biológicos alterados. Estes aproveitamentos são responsáveis por cerca de 26,5% de toda energia hidrelétrica produzida no estado do Paraná (JÚLIO Jr et ai., 1997). Segundo ROSA FILHO et a!. (2002) o grande crescimento da população da Região Metropolitana de Curitiba fez com que fosse necessária a construção de Reservatórios destinados ao abastecimento publico. A Região Metropolitana de Curitiba está localizada próxima as cabeceiras da Bacia do Iguaçu, na Serra do Mar, que é o seu principal manancial de abastecimento (ANDREOLI et ai., 2000). Os mananciais captados na Serra do Mar, da ordem de 120 Lls, foram suficientes para abastecer Curitiba até o ano de 1945; nessa época a população era de apenas pessoas. Com o aumento da população da ordem de quatro vezes em apenas 20 anos, o abastecimento passou a ser feito através da captação do rio Iraí, com uma produção máxima de 800 Lls, e através do rio Iguaçu, com mais Lls. No final da década de 80, foi concluída a barragem do Passaúna, a qual possui uma capacidade nominal de Lls. O total disponível atualmente corresponde a Lls. Em 2002 o abastecimento acumulava um déficit de 600Lls, o que deixava sem água uma população de 320 mil pessoas durante 60 horas por semana (ROSA FILHO et a!., 2002). Para suprir este déficit na demanda de água em Curitiba, DALARMI (1995) apud ROSA FILHO et a!. (2002) propôs a construção de mais cinco Reservatórios para captação de água dos seguintes rios: Iraí, Piraquara, Pequeno, Miringuava e Cotia/Despique, com previsão de produção destes sistemas para Com uma área de 113km 2 e vazão de produção de 18001/s, a Represa do Irai localizada na Região do Alto Iguaçu, teve sua construção finalizada em 1999 e seu primeiro extravasamento em janeiro de 2001.

11 3 A construção de um Reservatório acarreta mudanças na dinâmica da água, alterando o ambiente de lótico para lêntico, afetando direta ou indiretamente os atributos físicos, químicos e biológicos do manancial, levando muitas vezes à formação de um novo ecossistema. Esta drástica mudança do ambiente pode produzir alterações na composição especifica e na estrutura das comunidades de peixes autóctones, sendo as espécies reofílicas as mais atingidas. (AGOSTINHO & GOMES, 1997; CESP, 1998; PETRERE, 1996). Entre os impactos produzidos pelos barramentos pode-se ressaltar a redução dos sítios de desova nos tributários, berçários (lagoas e alagadiços) e locais de desenvolvimento de formas jovens (ovo-iarva-alevino) (CESP, 1998). Associado a este processo encontra-se a regularização da vazão do rio, atenuando sensivelmente os picos de cheia, podendo também reduzir as áreas de desova, interferindo diretamente no mecanismo anual de enchimento e esvaziamento das áreas de reprodução (CESP, 1998; LOWE-MCCONNELL, 1999). Grandes perturbações não cíclicas relacionadas à operação de barragem, além de contribuírem para a instabilidade na estrutura da comunidade, reduzem a riqueza de espécie e o tamanho dos estoques (AGOSTINHO & GOMES, 1997). De todos os impactos considerados negativos causados pelo represamento de rios, um dos mais importantes diz respeito à ictiofauna (CESP, 1998). Segundo LOWE-MCCONNELL (1999) um Reservatório recente oferece áreas de alimentação expandidas, mas geralmente, com tipos de alimentos diferentes daqueles disponíveis nos rios. Muitos peixes de ambientes fluviais alimentam-se de algas e invertebrados bênticos de fundos rochosos ou pedregosos; conforme o novo Reservatório se forma, estes substratos permanecem em águas desoxigenadas e os peixes têm que procurar outros alimentos, sendo que as adaptações para a desova sob as novas condições podem ser muito mais difíceis. De acordo com a portaria 0001, de 04/01/77, da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca - SUDEPE (incorporada ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA), que regulamentou o artigo 36 do Decreto Lei 221, de28/02/67, conhecido como "Lei de Pesca", todas as entidades que, sob qualquer condição, pretendam construir barragens que impliquem na alteração de cursos d'água, deverão dar conhecimento ao IBAMA e adotar medidas de proteção à fauna aquática através da adoção de procedimentos minimizadores do impacto (CESP, 1998). Para que os procedimentos de atenuação do impacto, provocado pelo represamento de um rio, sejam empregados e bem sucedidos estudos em Reservatórios são importantes, uma

12 4 vez que nos permitem acompanhar as mudanças que estão ocorrendo no local (LOWE MCCONNELL, 1999). Para isto, os estudos como caracterização da ictiofauna, assim como todos os trabalhos que de alguma forma abordem aspectos bióticos e/ou abióticos deste novo ecossistema, são essenciais.

13 5 OBJETIVOS O presente estudo, realizado no Reservatório do Irai, teve como objetivos analisar a comunidade ictíica através de: levantamento ictiofaunístico; determinação da proporção de captura; massa corpórea; índice de dominância das espécies; constância de ocorrência das espécies e determinação da riqueza específica, diversidade e equitabilidade. A espécies Astyanax sp. C, por ter obtido a maior proporção de captura no período de estudo, foi analisada quanto: a estrutura em comprimento e aos aspectos reprodutivo (ciclo reprodutivo de fêmeas e proporção sexual).

14 6 MATERIAL E MÉTODOS As coletas foram realizadas mensalmente no período de março de 2002 a fevereiro de 2003 no Reservatório do lrai, localizado no município de Piraquara, região metropolitana de Curitiba. Os peixes foram capturados com a utilização de redes de espera de diferentes malhagens (1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0 e 4,5cm, entre nós adjacentes) expostas por 24h. As redes foram armadas junto à região mais profunda do Reservatório. Coletas não padronizadas foram realizadas para contribuir com o levantamento ictiofaunístico, não obedecendo a urna periodicidade, utilizando-se de tarrafas, redes de arrasto e anzol. Os peixes coletados foram fixados em formol 10% e transferidos ao Museu de História Natural Capão da ImbuialPMC (Rua Prof. Benedito Conceição, 407, Bairro Capão da Imbuia, Curitiba, PRo CEP ), onde foram identificados pelo Grupo de Pesquisa em Ictiofauna (GPIc) tendo os dados morfométricos tornados (comprimento total em centímetros e peso total em gramas). Posteriormente, os ammals foram seccionados ventralmente para a determinação macroscópica do sexo e do desenvolvimento gonadal. Gônadas de alguns indivíduos foram destinadas ao estudo reprodutivo através de análises histológicas de rotina, sendo as gônadas fixadas em Bouin, incluídas em parafina e coradas com Hematoxilina-Eosina. Os estádios de maturação das gônadas foram determinados com base nas escala proposta por VAZZOLER (1996). Através dos dados obtidos no período de estudo foi determinada a composição ictiofaunística da área estudada. Utilizando somente as coletas padronizadas (redes de espera), foi estimada a freqüência percentual de ocorrência ou proporção de participação das espécies (proporção de captura), calculada pela freqüência de ocorrência de indivíduos de urna dada espécie em relação ao número total de peixes capturados e expressa em percentagem. A proporção de captura (PC) das espécies foi analisada para três abordagens distintas: 1- proporção de captura total (PCT) - considerando o período de estudo; 2- proporção de captura mensal (PCM) - considerando as capturas em cada mês durante o período de estudo para as espécies mais representativas, e 3- proporção de captura sazonal (PCS) - considerando

15 7 as capturas em cada estação do ano. A abundância das espécies foi estimada pelo número total de indivíduos das espécies capturadas. Com os dados de massa corpórea totalizados para o período de estudo e considerando a captura de todas as espécies obtidas a partir das coletas padronizadas determinou-se a massa corpórea total. Da mesma maneira foram determinadas as massas corpóreas mensais e sazonais para as espécies com maior representatividade na massa corpórea total. Foi realizada também a análise da massa corporal média por espécie, estimada pela somatória da massa corporal de cada indivíduo dividida pelo número total de indivíduos coletados da referida espécie. A análise de dominância foi determinada pelo Índice PonderaI (AGOSTINHO & GOMES, 1997), com o intento de determinar quais são as espécies mais representativas do Reservatório. Para isto, foi utilizada a formula: IP (%) = (Ni.PI).1001I(Ni.PI) onde: Ni = ao número de indivíduos da espécie i e Pi = ao peso dos indivíduos da espécie i. Outras análises foram realizadas com a finalidade de se caracterizar a comunidade ictíica. Determinou-se a Constância de ocorrência segundo a classificação de DAJOZ (1973), utilizando somente os espécimes obtidos a partir das coletas padronizadas. A ocorrência das espécies da ictiofauna de área de coleta foi estimada pela fórmula: C = (nj/n) x 100 onde: C = constância de ocorrência, n = número de coletas onde a espécie i ocorreu e N = número total de coletas. As espécies foram agrupadas segundo a constância em: acidentais (C < 25%), acessórias (25% C 50%) e constantes (C > 50%). A Riqueza específica (S), os índices de Diversidade de Shanonn e Wiener (H'), Diversidade máxima (Hmax) e de Equitabilidade (E) segundo PIELOU (1984), foram analisadas para duas situações: 1- para as espécies obtidas nas coletas padronizada (rede de espera) e não padronizadas (tarrafa, anzol e arrasto); 2- para as espécies oriundas somente das

16 8 coletas padronizadas. Os resultados foram obtidos utilizando-se o programa computacional Multi-Variate Statisticas Package (MVSP). A riqueza de espécies (S) foi considerada como o número de espécies coletadas na área amostrada. A diversidade (H ) foi determinada através da utilização do índice de diversidade de Shannon e Wiener (MAGURRAN, 1988; ZAR, 1999), estimada pela fórmula: H = -L (pi x logpi) onde: pi = frequência relativa de cada espécie i. Este índice de diversidade mostra a participação numérica das espécies numa comunidade, indicando a uniformidade dessa participação. Quanto maior for o índice de diversidade, maior semelhança entre a participação das espécies. A diversidade máxima (Hmax), que representa o valor máximo teoricamente esperado do índice de diversidade, foi calculada através da expressão: Hmax log S onde: S = riqueza (n. de espécies). Na determinação do índice de diversidade e diversidade máxima utilizou-se log na base 10 e portanto, a unidade dos valores de diversidade estimados foi decits por indivíduos. Juntamente com a determinação da riqueza, do índice de diversidade (H ) e do índice de diversidade máximo (Hmax), foi calculada a equitabilidade (E), segundo PIELOU (1984) empregando-se a fórmula: E = (H /Hmax) x 100 Onde: H = índice de diversidade e Hmax = diversidade máxima. A equitabilidade demonstra, em termos relativos ou percentuais, o quanto a diversidade (H ) representa da diversidade máxima (Hmax). Estes índices foram aplicados considerando todo o período amostrado (análise anual). Os meses de coleta foram agrupados através das estações do ano definidas neste trabalho como sendo: primavera - setembro, outubro e novembro; verão - dezembro, janeiro e fevereiro; outono - março, abril e maio e inverno - junho, julho e agosto.

17 9 A espécie Astyanax sp C, que obteve a maior proporção de captura e elevada dominância indicada pelo Índice PonderaI, foi analisada quanto a sua estrutura em comprimento e aspectos reprodutivos. A análise da estrutura em comprimento tomou possível determinar para a referida espécie, a amplitude de comprimento, as classes de comprimento com as maiores freqüências de captura para sexos agrupados e separados, para todo o período (anual) e sazonalmente. Os dados da biologia reprodutiva permitem descrever como a espécie utiliza o ambiente em questão para o referido processo. Os estádios de maturação gonadal de fêmeas de Astyanax sp. C, determinados macroscopicamente, foram distribuídos mensalmente, durante o período de estudo, com o intuito de determinar o período reprodutivo da espécie. A proporção sexual é uma informação importante para a caracterização da estrutura de uma espécie ou população, mostrando a variação temporal entre fêmeas e machos. A proporção sexual mensal dos indivíduos de Astyanax sp. C foram testadas pelo método do "Qui-quadrado" (X 2 ) para determinar a existência de diferenças significativas nas proporções entre os sexos (nível de significância de 5%), de acordo com V AZZOLER (1996).

18 10 RESULTADOS Aspectos da ictiofauna do Reservatório do Iraí No presente estudo foram capturados 8615 indivíduos pertencentes a 21 espécies as quais se distribuem em 9 famílias. Os exemplares foram obtidos a partir de coletas padronizadas (6926 indivíduos) e não padronizada (1689 indivíduos) no Reservatório do lraí no período de estudo (Tab. 01). Das 21 espécies coletadas, duas são introduzidas: Tilapia rendalli e Cyprinus carpio, e quatro são morfotipos ainda não descritos: Astyanax sp. B; Astyanax sp. C; Astyanax sp. D e Astyanax sp. E; Os morfotipos de Astyanax apresentados aqui com letras correspondem nominalmente às espécies designadas em SAMPAIO (1988). As espécies Geophagus brasiliensis, Tilapia rendalli, Hyphessobrycon bifasciatus, Corydoras paleatus, Rineloricaria sp e Corydoras ehrhardti foram mais representativas na pesca não padronizada, principalmente com o uso da tarrafa (Tab. 01). A proporção de captura quando calculada para todo o período de estudo (Tab. 02), utilizando somente os exemplares obtidos pela coleta padronizada, registrou apenas cinco espécies com a proporção 2: 1 %, sendo Astyanax sp C, Geophagus brasiliensis, Astyanax sp B, Astyanax altiparanae e Oligosarcus longirostris (Fig. 01). A soma da proporção de captura dessas espécies totaliza 98,8% do total capturado no período. É importante ressaltar que Astyanax sp C é responsável por 90,5 % do total coletado.

19 11 Tabela 01. Famílias e espécies de peixes capturadas no Reservatório do Irai. Número de exemplares por espécie coletados por diferentes artes de pesca. (*) - espécie exótica, (.) - espécie endêmica do Alto Iguaçu. Espécies Padronizada Não adronizada Rede de ESl;!era Tarrafa Anzol Arrasto Família: Cyprinidae Cyprinus carpio (Linnaeus, 1758) * 1 Família: Crenuchidae Characidium sp. 1 Família: Characidae Astyanax altiparanae Garutti& Britski, Astyanax sp. B Astyanax sp. C Astyanax sp. D 1 Astyanax sp. E 6 2 Hyphessobrycon bifasciatus Ellis, Hyphessobrycon griemi Hoedeman, Hyphessobrycon reticulatus Ellis, Oligosarcus longirostris Menezes & Géry, Família: Erythrinidae Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) Família: Gymnotidae Gymnotus carapo Linnaeus, Família: Heptapteridae Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard, 1824) Família: Callichthyidae Corydoras ehrhardti Steindachner, Corydoras paleatus (Jenyns, 1842) Família: Loricariidae Hypostomus sp. 1 Rineloricaria sp Família: Cichlidae Cichlasoma facetum (Jenyns, 1842) 3 1 Geophagus brasiliensis (Quoy & Gaimard, 1824) Tilapia rendalli (Boulenger, 1898) *

20 12 Tabela 02. Proporção de captura total (PCT %) das espécies de peixes do Reservatório do Irai. n = número de indivíduos. ESl!écies n PCT % Astyanax sp. C ,50 Geophagus brasiliensis 220 3,20 Astyanax sp. B 171 2,50 Astyanax altiparanae 121 1,70 Oligosarcus longirostris 66 1,00 Hoplias malabaricus 48 0,70 Rhamdia quelen 8 0,12 Astyanaxsp.E 6 0,09 Tilapia rendalli 5 0,07 Corydoras paleatus 4 0,06 Rineloricaria sp. 4 0,06 Cichlasoma facetum 3 0,04 Astyanax sp. D 1 0,01 Corydoras ehrhardti 1 0,01 Cyprinus carpio 1 0,01 Gymnotus carapo 1 0,01 HYl!.0stomus sp. 1 0,01 As CInCO espécies com as maiores proporções de captura foram analisadas mensalmente, possibilitando verificar a oscilação nas capturas ao longo do período estudado. Astyanax sp C teve a maior proporção de captura no mês de janeiro, apresentando 94,5% do total capturado neste mês e a menor proporção no mês de novembro, com 74% do total coletado. As espécies Geophagus brasiliensis, Astyanax sp B e Astyanax altiparanae apresentaram as maiores proporções de captura mensais no mês de novembro, com 12,5%, 8,7% e 10,9%, respectivamente. Oligosarcus longirostris teve a maior proporção de captura no mês de maio com 3,9% do total capturado (Fig. 01).

21 Frequência percentual(%) 00 o I,C o o r'-l "CS n I n w Frequência percentual(%) Frequência percentual(%) o W 0\ I,C mar/02 T I abr/02 mai/02 mar/02 abr/02 mai/02 junlo2 junlo2 jul102 jul102 := s: ago/02 r'-l ago/02 (li CIl (li CIl setlo2 outlo2 lõo!l = (li "CS n CIl (li CIl setlo2 nov/02 nov/02 dezj02 dezj02 janlo3 janlo3 fev/03 fev/03 o w 0\ I,C outl02 I L I -N VI ==- mar/02 abr/02 mai/02 jun/02..., t: jul102 ago/02 s:. (li CIl := (li lõo!l CIl. setlo2 n outlo2 3: nov/02 dezj02 janlo3 fev/ ) o +

22 14 12 Astyanax altiparanae - PCM,... 8.a c:: Q) g Q) c..(3 c:: 4 <Q) ;::3 c:::r' O 4 N N N N N N N N N N M M o o o ; g g I:::; :-;::, o ;> 1 ;> Q).D ;::3 o Q).2.,.2., Vl E E o c:: "'O Meses Oligosarcus longirostris - PCM 3.a c:: Q) u Q) '"" 2 c..(3 c:: <Q) &1 O N N N N N N N N N N M M Q o o ; g g I:::; :-;::, a o ;> ;>.D ;::3 Q).2., OJ) ;::3 o Q). E E..., Vl o c:: "'O Meses Figura 01. Proporção de captura mensal (PCM %) das espécies que apresentaram captura total (PCT) 2: 1%. A oscilação na proporção de captura mensal (PCM) reflete em uma proporção de captura sazonal (PCS) diferenciada para a área estudada. A espécie Astyanax sp C foi a mais capturada em todas as estações, entretanto as segundas e terceiras espécies mais representativas em cada estação se alternaram, demonstrando uma dinâmica no ambiente. A espécie Hoplias malabaricus que na proporção de captura total apresentou-se com captura < 1 %, na estação de outono representou 1,19% do total de peixes capturados nesta estação (Tab. 03 e Fig. 02).

23 15 Tabela 03. Proporção de captura sazonal (PCS %) das espécies de peixes do Reservatório do Irai. n = número de indivíduos. Eseécies Outono Inverno Primavera Verão Total n PCS (%) n PCS (%) n PCS (%) 'n PCS (%) n Astyanaxsp.C , , , , Geophagus brasiliensis 87 7, , , , Astyanaxsp.B 11 1, , , , Astyanax altiparanae 7 0, , ,58 2 0, Oligosarcus 27 2, ,32 6 0,40 9 0,36 66 longirostris Hoplias malabaricus 13 1, ,55 7 0, ,72 48 Rhamdia quelen 2 0,11 2 0,13 4 0,16 8 Astyanax sp. E 2 0,18 4 0,22 6 Tilapia rendalli 1 0,09 4 0,22 5 Corydoras paleatus 1 0,09 1 0,05 2 0,13 4 Rineloricaria. sp 3 0,16 1 0,07 4 Cichlasoma facetum 3 0,12 3 Astyanaxsp.D 1 0,07 1 Corydoras ehrhardti 1 0,05 1 Cyprinus carpia 1 0,09 1 Gymnotus carapo 1 0,07 1 Hf.fostomus sp. 1 0,04 1 PROPORÇÃO DE CAYTIlRA NO OUTONO Astyanax sp C G. brasiliensis o. longirostris H malabaricus Astyanax sp B Espécies

24 16 PROPORÇÃO DE CAPTURA NO INVERNO 1677 Astyanax sp C Astyanax sp B G. brasiliensis o. longirostris Espécies PROPORÇAo DE CAPTURA NA PRIMAVERA Astyanax sp C A. altiparanae Astyanax sp B G. brasiliensis Espécies PROPORÇAo DE CAPTURA NO VERÁO , C 80 E 1l 60 :;; O-.::l u 40 c: "" ::l cr" e 20 "" o Astyanax sp C G. brasiliensis Astyanax sp B Espécies Figura 02. Proporção de captura sazonal (PCS %) das espécies de peixes do Reservatório do Iraí com captura total 1 %. número sobre as barras = número de indivíduos.

25 17 A massa corpórea total, estimada pela somatória das massas de todos os indivíduos de cada espécie (6884 indivíduos), correspondeu a g. As espécies que apresentaram as maiores participações, em massa, na massa corpórea total (Astyanax sp. C, Hoplias malabaricus, Geophagus brasiliensis, Rhamdia quelen, Oligosarcus longirostris, Astyanax sp. B, Astyanax altiparanae) são praticamente as mesmas que apresentaram as proporções de capturas totais com valores 2: 1 %, com exceção das espécies Hoplias malabaricus e Rhamdia quelen, que obtiveram proporções de captura total com valores menos representativos quando comparada as demais. Quando analisada a massa corpórea das espécies em relação ao número de indivíduos obtidos, Astyanax sp. C, Hoplias malabaricus e Geophagus brasiliensis, apresentaram as maiores participações, correspondendo a 67,52%, 13,81% e 7,95% da massa corpórea total, respectivamente (Tab. 04). Os resultados obtidos a partir das análises de massa corpórea mensal e sazonal revelaram que Astyanax sp. C foi a espécie mais representativa, apresentando maior importância, em massa, no ambiente estudado. A importância das demais espécies quanto à massa corpórea variou mensal (Fig. 03) e sazonalmente (Fig. 04). A análise da massa corporal média por espécie, estimada pela somatória da massa corporal de cada indivíduo dividida pelo número total de indivíduos coletados da referida espécie, reflete a importância da espécie quanto ao porte, deixando de considerar o número total coletado. Os resultados demonstrados através da análise da massa corporal média de cada espécie (Tab. 05) evidenciou que a importância das espécies, quanto à massa corpórea, é diferente da obtida pela análise de massa corporal total e também distinta do padrão estabelecido pela proporção de captura. Nesta análise, a espécie Rhamdia quelen apresentou a maior participação da massa corporal média na massa corpórea total, no ambiente estudado.

26 18 Tabela 04. Freqüência percentual das espécies de peixes de maior representatividade na participação da massa corpórea total, relacionada com a proporção de captura total (PCT). n = número absoluto de indivíduos. MC = massa corpórea total. PBT = participação da massa corpórea por espécie na massa corpórea total (todas as espécies). Espécies n PCT (%) MC (g) PBT (%) Astyanax sp. C , ,9 67,52 Geophagus brasiliensis 219 3, ,8 7,95 Astyanax sp. B 170 2, ,6 2,14 Astyanax altiparanae 121 1, ,9 1,24 Oligosarcus longirostris 62 0, ,4 2,57 Hoplias malabaricus 48 0, ,5 13,81 Rhamdia quelen 8 0, ,1 3,91 Astyanax sp. E 6 0,09 63,8 0,06 Tilapia rendalli 5 0,07 54,2 0,05 Rineloricaria sp 4 0,06 42,9 0,04 Corydoras paleatus 4 0,06 34,7 0,03 Cichlasoma facetum 3 0,04 64,9 0,06 Gymnotus carapo 1 0,01 300,6 0,29 Hypostomus sp. 1 0,01 287,7 0,27 Cyprinus carpio 1 0,01 29,4 0,03 Astyanax sp. D 1 0, ,01 Corydoras ehrhardti 1 0,01 3,6 0,00

27 19 VARIAÇÃO MENSAL DA MASSA CORPÓREA TOTAL DE CADA ESPÉCIE _ Astyanaxsp. C --'-G. Brasiliensis -.-Astyanaxsp. B A. altiparanae O. longirostris -)I( - H. rnalabaricus u ci '" )K x cá s::: cá >. O) "O,.-.,. cá 'o e o (,) cá 1000 cá '" '" S O) "O '" cá "O,.-.,. '" ' G cá, O), e- o (,) i}l '" cá O rnar/02 abr/02 rnai/02 jun/o2 juv02 ago/o2 set/o2 out/02 nov/02 dez/02 jan/o3 fev/o3 Meses O Figura 03. Variação mensal da massa corpórea das principais espécies de peixe. OUTONO ::s s:: (1) 8 (1) o.. 'ü s:: <(1) ::s C" o Astyanax sp. Hoplias Geophagus Oligosarcus Astyanax B C malabaricus brasiliensis longirostris Espécies

28 80 -- :::R C; ::s c Q) 2 Q) 40 Q.. «I '(3 C <Q) ::s 20 O'" O Astyanax sp. C INVERNO Hoplias Oligosarcus Rhamdia malabaricus longirostris quelen Espécies Geophagus brasiliensis --?f( C; ::s c Q) 2 40 Q) Q.. «I '(3 20 c <Q) ::s O'" O Astyanax sp. C PRIMAVERA Hoplias Astyanax Geophagus malabaricus altiparanae brasiliensis Espécies Rhamdia quelen -- :::R C;... ::s c Q) Q) Q.. «I '(3 c 20 <Q) ::s O'" O Astyanax sp. C VERÃO Hoplias Geophagus Rhamdia malabaricus brasiliensis quelen Espécies Astyanax sp. B Figura 04. Variação percentual sazonal da massa corpórea das principais espécies de peixes.

29 21 Tabela 05. Valores de massa corporal média (MCM) e participação percentual desta na massa corpórea total (PCT %). n = número de indivíduos. Espécies n PCT(%) MCM Rhamdia quelen 8 0,12 514,9 Hoplias malabaricus 48 0,70 302,8 Gymnotus carapo 0,01 300,6 Hypostomus sp. 0,01 287,7 Oligosarcus longirostris 62 0,90 43,6 Geophagus brasiliensis 219 3,18 38,2 Cyprinus carpio 0,01 29,4 Cichlasoma facetum 3 0,04 21,6 Astyanax sp. B 170 2,47 13,3 Astyanax sp. D 0,01 13,0 Astyanax sp. C ,49 11,4 Tilapia rendalli 5 0,07 10,8 Astyanax altiparanae 121 1,76 10,7 Rineloricaria sp 4 0,06 10,7 Astyanax sp. E 6 0,09 10,6 Corydoras paleatus 4 0,06 8,7 Cordoras ehrhardti 0,01 3,6 o índice de dominância para o Reservatório do Iraí, baseado no número de indivíduos e nas massas corpóreas dos mesmos, são apresentados na Tabela 06. O padrão de importância das espécies, estabelecidos por esta análise, mostrou-se diferente do padrão verificado para a proporção de captura. A espécie Astyanax sp. C apresenta-se fortemente dominante, seguida da espécie Geophagus brasiliensis.

30 22 Tabela 06. Valores do índice de dominância (ID) registrado para as espécies obtidas através de coletas padronizadas no período de estudo. n = número de indivíduos. Espécies n PCT(%) ID Astyanax sp. C Geophagus brasiliensis Hoplias malabaricus Astyanax sp. B Oligosarcus longirostris Astyanax altiparanae Rhamdia quelen Astyanax sp. E Gymnotus carapo Hypostomus sp. Tilapia rendalli Cichlasoma facetum Rineloricaria sp. Corydoras paleatus Cyprinus carpio Astyanax sp. D Corydoras ehrhardti ,49 99, ,18 0, ,70 0, ,47 0, ,90 0, ,76 0, ,12 0, ,09 0, ,01 0, ,01 0, ,07 0, ,04 0, ,06 0, ,06 0, ,01 0, ,01 0, ,01 0,

31 23 A análise da constância de ocorrência demonstrou que seis espécies foram constantes durante o período de coleta no Reservatório do lrai, correspondendo a 99,49% de todos os espécimes coletados com a utilização da rede de espera, onde a espécie Astyanax sp. C representa sozinha mais de 90%. As espécies classificadas como acessórias e acidentais representam respectivamente, 0,26% e 0,25% do total de indivíduos coletados (Tab. 07). Tabela 07. Constância de ocorrência (C) das espécies de peixes capturadas, através de coletas padronizadas, no Reservatório do lraí durante o período de estudo. Espécies C Classificação Astyanax sp. C 100 Constante Geophagus brasiliensis 100 Constante Astyanax sp. B 91,67 Constante Hoplias malabaricus 91,67 Constante Oligosarcus longirostris 75,00 Constante Astyanax altiparanae 66,67 Constante Astyanax sp. E 33,33 Acessório Corydoras paleatus 25,00 Acessório Rhamdia quelen 25,00 Acessório Rineloricaria sp. 16,67 Acidental Tilapia rendalli 16,67 Acidental Astyanax sp. D 8,33 Acidental Cichlasoma facetum 8,33 Acidental Corydoras ehrhardti 8,33 Acidental Cyprinus carpio 8,33 Acidental Gymnotus carapo 8,33 Acidental Hypostomus sp. 8,33 Acidental

32 24 Com base nas análises de riqueza, diversidade e equitabilidade, realizadas para todos os indivíduos coletados no período de estudo e para os indivíduos obtidos somente pela captura com rede de espera, pode-se verificar que, apesar da riqueza possuir diferenças entre os dois padrões de análise, a diversidade teve urna pequena variação, determinando em ambos os casos um baixo valor de equitabilidade, indicando heterogeneidade na distribuição. Assim ocorreu com a diversidade máxima e conseguinte com a equitabilidade que obteve o mesmo índice nos dois padrões de coletas analisados (Tab. 08). Tabela 08. Índices de Riqueza (S), diversidade de Shannon (H'), diversidade máxima (Hmax) e equitabilidade (E) para dois padrões de análise. 1 - Coletas padronizadas + coletas não padronizadas, 2 - Coletas padronizadas. 1- COLETAS PADRONIZADAS + COLETAS NÃO PADRONIZADAS Riqueza Diversidade Diversidade Máxima Equitabilidade (S) (H') (Hmax) (E%) 21 0,444 1,32 33,6 2 - COLETAS PADRONIZADAS Riqueza Diversidade Diversidade Máxima Equitabilidade (S) (H') (E %) 17 0,414 1,23 33,6

33 25 Estrutura em comprimento e aspectos reprodutivos da população de Astyanax sp. C. Por ser a espécie com maior proporção de captura e a mais dominante no sistema estudado a referida espécie foi analisada quanto a estrutura em comprimento e aspectos reprodutivos. A análise gráfica da estrutura em comprimento da espécie Astyanax sp. C, para o conjunto dos pontos amostrados e sexos agrupados durante o período estudado, mostrou que as maiores capturas deram-se nas classes de 9,0 a 10,lcm, tendo a maior captura na classe de 9,0-9,5cm, correspondendo ao comprimento médio total de 9,51cm (Fig. 05). ESTRUTURA EM COMPRIMENTO TOTAL PARA Astyanax s p. C 60,-, '-" "@ E 40 I: <I) <I) o. 'ü '" 20 I: <<I) ::l o-... o 2 0\ <ri', '<t <ri' 3279 O , r-:, r-;' 00' orf, 0\, o o 'rl ("-- M 0\ 'rl ("-- M lci \O \O lci N 00 ("--' ("--' Classes de Comprimento (em), '<t 0\ C1Ó \O N 00 0\ o o' 0\, '<t, - Figura 05. Distribuição das freqüências percentuais de ocorrência por classe de comprimento total para sexos agrupados de Astyanax sp. C coletados no Reservatório do lraí durante o período de estudo. número sobre as barras = número de indivíduos. Os resultados obtidos para sexos separados na área estudada demonstraram que as maiores capturas deram-se nas classes de 9,0 a 10,lcm igualmente para fêmeas e machos (Fig. 06). As fêmeas possuem predomínio de captura na classe de 9,0-9,5cm, a qual corresponde ao comprimento total médio de 9,5cm. Nos machos observa-se um pico expressivo na classe de 9,0-9,5cm que totaliza sozinho mais de 60% do total de captura de machos, a qual corresponde ao comprimento total médio de 9,3cm (Fig. 06).

34 26 ESTRUTURA EM COMPRIMENTO PARA MACHOS E FÊMEAS DE Astyanax sp. C Fêmea. Macho -.. e..., - 50 ::::s c 40 o o c.. 30 ü c <o ::::s C'" e o 2 o V) V) 2006 I o o o 3 o o () 1 V) V'l., t--- O\ t--- - \O I I I I t--- t \ o o o \O N 00 o \O \Ô r-: r-: \O 00 0\ Classes de Comprimento (em) M O\ N oo 0\ o o Figura 06. Distribuição das freqüências percentuais de ocorrência por classe de comprimento total de machos e fêmeas de Astyanax sp. C coletados no Reservatório do Iraí durante o período de estudo. número sobre as barras = número de indivíduos. As análises reprodutivas efetuadas para Astyanax sp. C, no período de estudo, foram realizadas para esclarecer aspectos do ciclo reprodutivo no ambiente estudado. A distribuição mensal da freqüência percentual dos estádios de desenvolvimento ovariano (imaturo, maturação, maduro e esvaziado) possibilitou verificar a presença de fêmeas em maturação no período de janeiro a junho, de maneira mais expressiva. Fêmeas maduras ocorreram durante todo o período de estudo, apresentando as maiores frequências percentuais (> 60%) nos meses de agosto a janeiro, enquanto fêmeas esvaziadas tiveram ocorrência durante todo o ciclo, com as maiores frequências percentuais de fevereiro a junho (Fig. 07).

35 27 DISTRIBUIÇÃO DOS ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO OVARIANO Maturação Maduro Esvaziado _ ,.-- r_ _= ,.-- r_._-- 40 t I o s::: - :::::. o ;> N s::: ;>. E E N N N N N N N N N N M M o o o o o o o o o o o o $::; D ;::3 ;::3 Q) ;::3 00 o Q). r:n o. s::: "'O Meses Figura 07. Distribuição da freqüência percentual mensal dos estádios de desenvolvimento ovanano. A distribuição mensal das freqüências percentuais de machos e fêmeas (Fig. 08) demonstra um predomínio de fêmeas em todos os meses do período estudado, com diferença estatística significativa entre os sexos, testada pelo método do X 2 (Tab. 09).

36 e t; :::3... C Q) Q) Q.. t'à 'ü c <Q) 40 :::3 O'" O FREQUÊNCIAPERCENTUAL MENSALDE MACHOS E FÊMEAS DE Astyanax sp. C N N N N N o o o o o = - - I:: :::::. '- 'a = e e '--' '--' - - N N o o o r/l Meses N o -... o = Fêmea Macho N o -> o c M o -> Figura 08. Distribuição mensal das freqüências percentuais de machos e fêmeas de Astyanax sp. C no período de estudo. Tabela 09. Distribuição da freqüência absoluta mensal de machos e fêmeas de Astyanax sp. C com valor do Qui -quadrado (X 2 ), significância de 5 %, com 1 gl. * = valores significativos. Meses Fêmeas Número Machos mar/ ,01 * abr/ ,20* mai/ ,45* jun/ ,88* juv ,32* ago/ ,37* setl ,44* outl ,09* nov/ ,12* dezl ,56* jan./ ,73* fev/ ,33* TOTAL ,80 t

37 29 DISCUSSÃO Aspectos da ictiofauna do Reservatório do Iraí A Região Metropolitana de Curitiba vem se beneficiando da construção de Reservatórios para suprir a sua grande e crescente demanda de água para o abastecimento público (ROSA FILHO et ai., 2002). A Represa do Iraí é tida como uma das mais novas fontes para captação de água nesta região, e assim como tantos outros Reservatórios é passível de inúmeras modificações quanto ao antigo ambiente. De todos os impactos avaliados como negativos, causados pela construção de Reservatórios, um dos mais relevantes diz respeito à ictiofauna (CESP, 1998). No presente estudo, realizado no Reservatório do Iraí, foram registradas 21 espécies distribuídas em 9 famílias. Este número de espécie corresponde a cerca de 50% das espécies encontradas para a região do Alto Rio Iguaçu e a 25% do total de espécies catalogadas na bacia do Rio Iguaçu (INGENITO et ai., 2004). Diante disso podemos dizer que o Reservatório do Irai mantém uma representatividade relevante da bacia hidrográfica onde se encontra inserido, uma vez que a área física desse Reservatório corresponde a menos que 3% da referida bacia. No Reservatório do Iraí foi constatado um elevado número de espécies simpátricas de lambaris do gênero Astyanax (5 espécies) sendo esta simpatria descrita também por AGOSTINHO & GOMES (1997). O fato de espécies do mesmo gênero ocorrerem num mesmo ambiente pode não significar partilha de recursos, podendo as espécies estarem ocupando nichos distintos no ambiente. Assim, o ambiente contribuiria de maneira diferenciada, beneficiando determinadas espécies em relação a outras, como por exemplo, em relação a disponibilidade de alimento ou área de reprodução e por isso mostrando grandes diferenças nos valores das proporções de captura de espécies simpátricas. Considerando o presente estudo no Reservatório do Iraí, foi verificado que poucas espécies mostram-se abundantes, sendo a mais representativa Astyanax sp. C (90,5% de proporção de captura total). Por não haver dados pretéritos do ambiente analisado, os resultados obtidos permitem-nos a inferir que possivelmente, as alterações ocorridas no ambiente, após o represamento, juntamente com as características biológicas favorecidas por essas alterações (alimentação, reprodução, crescimento), são responsáveis pela alta abundância.

38 30 A análise de proporção de captura mensal, para as cinco espécies mais expressivas em número, evidenciou uma queda na captura de Astyanax sp. C no mês de novembro. Mesmo durante o período de menor captura de Astyanax sp. C, o número de indivíduos capturados desta espécie foi muito superior ao número máximo de indivíduos capturados de outras espécies em seus períodos de maior captura. A alta abundância de Astyanax sp. C pode estar ligada ao alto nível de oportunismo ou amplo espectro alimentar retratado para o gênero Astyanax por (AGOSTINHO & GOMES, 1997; ESTEVES, 1996). Outras espécies do mesmo gênero podem não estar sendo beneficiadas pelas características que o ambiente apresenta neste momento. Por ser um ambiente ainda recente, considerado instável quanto aos parâmetros ambientais, pode em outra fase beneficiar outras espécies fazendo com que ocorra um equilíbrio em número de indivíduos. Sazonalmente, o Reservatório do lraí mostrou através de análises gráficas que Astyanax sp. C foi a espécie mais capturada em todas as estações, enquanto as outras espécies que apresentaram as maiores proporções de captura total se alternam, variando a proporção de captura de acordo com as estações. A traíra Hoplias malabaricus, que na proporção de captura total apresentou valor inferior a 1 %, teve captura relevante no outono, sendo registrada como a quarta espécie de maior importância em número nesta estação. Esta espécie pode ser uma das beneficiadas após o represamento, sendo considerada sedentária e possuidora de hábitos lacustres, beneficiando-se das áreas de remanso, formada após o barramento do rio, para a desova (AGOSTINHO& GOMES, 1997). Além das espécies mais capturadas, que contribuíram em número de indivíduos na análise de massa corporal, Hoplias malabaricus e Rhamdia quelen, apesar da baixa abundância nas capturas, foram representadas por indivíduos de maior porte quando comparadas às demais espécies, assumindo assim papel importante na produtividade em massa do Reservatório do lraí. Sazonalmente, a espécie Astyanax sp. C apresentou maior massa corpórea total no inverno, enquanto H. malabaricus apresentou maior massa corpórea total no verão, período que corresponde ao pico de maior proporção de captura do Astyanax sp. C, podendo esta última estar sendo predada por H. malabaricus neste período. Quando se analisa a massa corpórea média por espécie, estimada pela somatória da massa corporal de cada indivíduo dividida pelo número total de indivíduos coletados da referida espécie, a importância das espécies no ambiente mostra-se diferente de quando

39 31 obtidas pela massa corpórea total. Astyanax sp. C que era tida como a mais expressiva na contribuição da massa corpórea total, agora representa menor importância no sistema, devido ao seu pequeno porte, com uma massa corporal média de 11,4g. Nesta análise o grau de importância das espécies para o ambiente é dado em função do porte das espécies e não em função do número de espécimes coletados, assim, R. quelen e H. malabaricus são tidas como as espécies mais expressivas, com massa corporal média de 514,9g e 302,8g, respectivamente. O alto valor de massa corpórea média apresentado pelas espécies Hoplias malabaricus (piscívora) e Rhamdia quelen (piscívora/onívora) pode ser explicado pela grande disponibilidade de alimento no ambiente. A alta disponibilidade alimentar pode estar relacionada as modificações ambientais, decorrentes do represamento do rio, fato este que favoreceu a explosão em número de indivíduos de uma determinada espécie, por exemplo, Astyanax sp. C. A comparação da estrutura trófica exibida pelas comunidades de diferentes Reservatórios é dificultada pelo fato das tendências de estruturação durante o processo de colonização depender da composição específica da ictiofauna do rio que lhe deu origem e das características particulares de cada Reservatório, que moldam o processo sucessional, tais como local da bacia, morfologia, tempo de residência da água, procedimentos operacionais, entre outros (AGOSTINHO & GOMES, 1997). Espécies piscívoras tiveram maior participação na biomassa capturada no Reservatório de Foz do Areia-PR e a segunda no Reservatório de Segredo, com predomínio da espécie H. malabaricus para os mesmos (AGOSTINHO & GOMES, 1997). Segundo HAHN (1991) as capturas em peso, nas fases iniciais do Reservatório de Itaipu, eram compostas respectivamente, por piscívoros, detritívoros e planctófagos. Sete anos após o fechamento da barragem de Itaipu, os piscívoros se mantiveram dominantes e as outras duas categorias tiveram suas participações reduzidas. O índice de dominância mostrou que Astyanax sp. C foi a espécie dominante no Reservatório do Irai, seguida de G. brasiliensis e H. malabaricus. A elevada dominância do gênero Astyanax foi encontrada para os Reservatórios de Segredo e Foz do Areia (AGOSTINHO & GOMES, 1997), de Alagados (AGOSTINHO et ai., 2003), da UHE Nova Avanhandava (CESP, 1998). Um das causas para Astyanax sp. C e G. brasiliensis possuírem alta abundância pode estar no aumento da produção primária no ambiente, que pode estar fazendo parte direta e/ou

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