ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP

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1 CONTRATO Nº 66/2016 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RELATÓRIO TÉCNICO R5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE ALTERNATIVAS Revisão 1 Setembro/2017

2 CLIENTE: BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A TÍTULO: Contrato nº. 66/2016 Estudo de Concepção do Sistema de Esgotos Sanitários de Rio Claro/SP NOME DO DOCUMENTO: RELATÓRIO TÉCNICO R5 PRÉ-DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE ALTERNATIVAS TOMO ÚNICO ÍNDICE DE REVISÕES REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 0 Emissão Inicial. 1 Revisão geral conforme solicitação da BRK de 01/08/2017: na Sede Municipal foram removidas as alternativas que consideravam a reversão parcial do Subsistema Jardim Flores para o Subsistema Jardim Palmeiras e acrescentada alternativa com reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistem Jardim Novo; revisado pré-dimensionamento e estimativa de custos das seguintes unidades conforme projetos existentes e informações da BRK: CTs Bacia 12, Bacia 05, Dom Bosco, Industrial 1 e 2, Bacia 03, Bacia 04, Linha de Recalque das EEEs Boa Vista 2 e Maria Cristina; inserida EEE Margarete e Linha de Recalque; revisados custos conforme seguintes orçamentos fornecidos pela BRK: EEE Margarete, melhoria da aeração, reforma dos UASBs e automação da ETE Jardim Flores, e ampliação da unidade UV, automação da ETE Jardim Conduta e finalização de obras da ETE Jardim Novo; revisada base de custo para EEEs acima de 85 L/s; revisada expansão de redes coletoras: considerado somente substituição e manutenção geral (mantida implantação na Bacia 14 e Alan Grey); inserido custos de projeto e aprovação das obras previstas; revisado cronograma de implantação das obras conforme planejamento conjunto entre SEREC e BRK; revisão da análise técnica econômica e ambiental com base nas modificações realizadas; revisão da solução final proposta. REV. 0 REV.1 DATA Maio/2017 Setembro/17 EXECUÇÃO ILO ILO VERIFICAÇÃO JASJ JASJ APROVAÇÃO CEZ CEZ 1

3 APRESENTAÇÃO Contratada com a responsabilidade de coletar, afastar e tratar todo o esgoto gerado no Município de Rio Claro, a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A é diretamente responsável pela operação de aproximadamente 731 km de sistema coletor (redes, coletores principais e emissários), incluindo 11 (onze) Estações Elevatórias de Esgotos EEEs, e as Estações de Tratamento de Esgotos ETEs Flores, Palmeiras, Conduta, Ajapi, Ferraz, Batovi e Assistência, além da nova ETE Jardim Novo, que se encontra em fase final de conclusão das obras. Também faz parte de seus investimentos o compromisso de universalizar os serviços de coleta, afastamento e tratamento de esgoto em sua área de concessão. O resultado da eficiência na gestão é claro: desde 2007, o índice de entupimento nas redes de esgoto reduziu em 46%, e os retornos de esgoto em mais de 63% desde A previsão, com a conclusão das obras da nova ETE e demais obras de menor porte em fase de licenciamento é de que o trabalho da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A em Rio Claro atinja, em breve, seu objetivo, tornando-se referência em atendimento e qualidade dos serviços prestados. Atualmente, considerando o período até Janeiro de 2017, o sistema de esgotamento sanitário permite o tratamento de aproximadamente 55% do esgoto gerado em abrangência de imóveis e 70% em volumes medidos. Neste sentido, o objeto do Contrato Nº 66/2016, firmado entre a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A e a SEREC Serviços de Engenharia Consultiva Ltda., prevê a prestação de serviços de engenharia consultiva referente à elaboração do Estudo de Concepção do Sistema de Esgotos Sanitários do Município de Rio Claro, que contemplará as ações, investimentos e intervenções necessárias para a adequada manutenção deste sistema até o ano meta de Deve-se ressaltar que o desenvolvimento deste estudo denota a ação decisiva da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A no intuito de cumprir com os compromissos acordados com o Município para a implementação de dispositivos que visem estabelecer diretrizes corretas para a preservação dos recursos hídricos que veiculam nas áreas sob sua concessão. 2

4 Ainda, com este propósito, os corpos d água que cortam o Município de Rio Claro estão inseridos na Unidade de Gerenciamento de Recurso Hídricos UGRHI 05, cujos serviços públicos de saneamento básico, dos municípios associados atualmente, são regulados e fiscalizados pela Agência Reguladora ARES PCJ e, portanto, constituem mananciais que contribuem para abastecimento de água de várias cidades à jusante, na bacia do Rio Piracicaba, razão pela qual requerem preservação ainda maior que a naturalmente já requerida pelo senso natural e obrigatório de preservação ambiental. Conforme acordado nos termos contratuais, serão emitidos 6 (seis) relatórios técnicos com base nas atividades consideradas as mais importantes e que sintetizam cada etapa do trabalho, admitindo-se a seguinte estrutura: - Relatório Técnico R1 Serviços Preliminares; - Relatório Técnico R2 Quantificação do Sistema; - Relatório Técnico R3 Diagnóstico do Sistema Existente; - Relatório Técnico R4 Formulação de Alternativas; - Relatório Técnico R5 Pré-dimensionamento e Análise de Alternativas; - Relatório Técnico R6 Estudo de Concepção de Esgotos. O presente documento, 5º evento a ser submetido à análise da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A, corresponde ao Relatório Técnico R5: Pré-Dimensionamento e Análise de Alternativas, em cujo conteúdo se destaca o dimensionamento preliminar dos sistemas alternativos e sua análise técnico-econômica e ambiental, consolidando assim a melhor alternativa para universalização do sistema de esgotos sanitários do município de Rio Claro. É importante destacar que os assuntos ora abordados poderão sofrer ajustes com o desenvolvimento efetivo dos trabalhos, os quais, na medida de suas ocorrências e se necessário, serão justificados à Fiscalização e, somente serão implementados, após a devida aprovação dos mesmos. 3

5 ÍNDICE 4

6 ÍNDICE 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS UNIDADES COMUNS SISTEMAS ALTERNATIVOS Alternativa 1 (Sede) Alternativa 2 (Sede) Alternativa A (Alan Grey) Alternativa B (Alan Grey) PRÉ-DIMENSIONAMENTO UNIDADES COMUNS Subsistema Jardim Flores (Sede) Subsistema Jardim Palmeiras (Sede) Subsistema Jardim Conduta (Sede) Subsistema Jardim Novo (Sede) Ferraz Alan Grey Ajapi SISTEMAS ALTERNATIVOS Alternativa 1 (Sede) Alternativa 2 (Sede) Alternativa A (Alan Grey) Alternativa B (Alan Grey) CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS ANÁLISE TÉCNICA-ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS ASPECTOS TÉCNICOS Interligação das Novas Unidades com o Sistema Existente Obras Civis e Tecnologias Disponíveis Complexidade Operacional Complexidade de Execução da Obra Análise Técnica das Alternativas

7 4.2. LEVANTAMENTO DE CUSTOS Unidades Comuns Sistemas Alternativos Análise Econômica das Alternativas ASPECTOS AMBIENTAIS DAS ALTERNATIVAS Levantamento dos Impactos Ambientais Análise Ambiental das Alternativas ESCOLHA DA SOLUÇÃO ANEXOS ANEXO 01 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES LINEARES E ELEVATÓRIAS ANEXO 02 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO ANEXO 03 ESTIMATIVA DE CUSTOS ANEXO 04 MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL ANEXO 05 ESTUDO DE ALTERNATIVAS DESENVOLVIDO PELA BRK AMBIENTAL 6

8 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 7

9 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Conforme detalhado anteriormente no Relatório Técnico R4 Formulação de Alternativas, foram propostos dois sistemas alternativos para a Sede municipal de Rio Claro (Alternativas 1 e 2), e dois sistemas alternativos para as localidades isoladas (Alternativas A e B). No caso da Sede, os sistemas diferem essencialmente na manutenção ou não da ETE Jardim Palmeiras existente: caso seja mantido o tratamento, a instalação deverá ser reformulada e ampliada para atendimento das demandas previstas; se desativada, a estação de tratamento será substituída por uma estação elevatória de grande porte, revertendo os esgotos para tratamento no Subsistema Jardim Novo. Na localidade isolada de Alan Grey, as alternativas consideram a implantação de uma elevatória para reversão dos esgotos de Alan Grey para tratamento na ETE Ajapi existente, ou implantação de uma ETE Compacta em Alan Grey. Na sequência insere-se a descrição resumida das obras comuns e sistemas alternativos a serem considerados no presente estudo UNIDADES COMUNS - Geral (Sede e demais Localidades): - Substituição e Reforma de Redes Coletoras; - Subsistema Jardim Flores (Sede): - Implantação da EEE Boa Vista 2 e Linha de Recalque; - Implantação do novo Coletor-Tronco CT Bacia 03; - Implantação do Coletor-Tronco CT Bacia 12; - Desativação da EEE Boa Vista, São Caetano, Regina Picelli, Progresso 1 e Progresso 2; - Ampliação da capacidade de tratamento da ETE Jardim Flores; - Melhorias na aeração existente da ETE Jardim Flores e automação plena da estação; - Reforma dos UASBs existentes da ETE Jardim das Flores; - Substituição da Linha de Recalque da EEEB da ETE Jardim Flores existente; - Substituição de trechos danificados do Emissário Cervezão existente; - Reforço dos Emissários Cervezão, Panorama e Coletor-Tronco CT Vila Olinda existente; 8

10 - Subsistema Jardim Palmeiras (Sede): - Implantação da EEE Maria Cristina e Linha de Recalque; - Implantação do Coletor-Tronco CT Bacia 04; - Implantação do Coletor-Tronco CT Dom Bosco; - Implantação da EEE Nova Rio Claro e Linha de Recalque; - Implantação do Coletor-Tronco CT Bacia 05; - Substituição de trechos danificados do Coletor-Tronco CT Bacia 04A existente; - Subsistema Jardim Conduta (Sede): - Implantação das redes coletoras da Bacia 14; - Implantação dos Coletores-Tronco CT Industrial 1 e CT Industrial 2; - Reforma ou substituição da EEE Industrial e Linha de Recalque existente; - Ampliação da Desinfecção por UV da ETE Jardim Conduta existente; - Automação plena das unidades existentes da ETE Jardim Conduta; - Melhorias, adequações e ampliação da ETE Jardim Conduta existente; - Implantação da EEE Margarete e Linha de Recalque; - Reforço do Coletor-Tronco CT Ulisses Guimarães 1 existente; - Substituição de trechos danificados do Emissário Conduta existente; - Subsistema Jardim Novo (Sede): - Finalização das obras de implantação ETE Jardim Novo (arquitetura e urbanização); - Implantação do Coletor-Tronco CT Vila Rica; - Implantação da EEE Vila Rica e Linha de Recalque; - Extensão do Coletor-Tronco CT Bacia 06 existente; - Ferraz: - Implantação da Estação Elevatória EEE Ferraz e Linha de Recalque; - Recuperação da vala de infiltração e execução do sistema de drenagem de águas pluviais da ETE Ferraz; 9

11 - Ajapi: - Recuperação do tratamento preliminar, caixas distribuidoras de vazão, lagoas de tratamento e caixas de passagem; implantação do sistema de drenagem de águas pluviais; melhoria do acesso à ETE Ajapi; - Alan Grey: - Implantação de redes coletoras; 1.2. SISTEMAS ALTERNATIVOS Alternativa 1 (Sede) - Implantação da EEE Palmeiras e Linha de Recalque, que substituirá a ETE Palmeiras existente e reverterá todo o esgoto gerado neste subsistema para o Subsistema Jardim Novo (via conexão com o ramal principal do CT Jardim Novo); - Ampliação da capacidade da ETE Jardim Novo Alternativa 2 (Sede) - Reformulação e ampliação da capacidade de tratamento da ETE Jardim Palmeiras Alternativa A (Alan Grey) - Implantação das novas elevatórias EEE Alan Grey 1 e 2 e Linhas de Recalque, com bombeamento dos esgotos gerados para o novo Coletor-Tronco CT Alan Grey; - Implantação do Coletor-Tronco CT Alan Grey com interligação ao Coletor-Tronco CT ETE Ajapi Alternativa B (Alan Grey) - Implantação da nova ETE Alan Grey (instalação compacta com unidades pré-fabricadas). Os Quadros Q-1/1 e Q-1/2 apresentados na sequência resumem as obras comuns e alternativas para os Subsistemas da Sede Municipal e demais Localidades isoladas da Sede. 10

12 Quadro Q-1/1 Resumo das Obras por Subsistema na Sede Municipal. Localidade Obras Comuns Alternativa 1 Alternativa 2 Geral - Substituição e reforma de Redes Coletoras - - Jardim Flores (Sede) - Novo CT Bacia 03; - Nova EEE Boa Vista2 e Recalque; - Novo CT Bacia 12; - Desativação EEEs existentes: Boa Vista, São Caetano, Regina Picelli, Progresso 1 e 2; - Ampliação e melhorias na ETE Jardim Flores existente; - Substituição do Recalque da EEEB da ETE Jd. Flores existente; - Substituição de trechos do Emissário Cervezão existente - Reforço dos Emissários Cervezão, Panorama e CT Vila Olinda existentes; - - Jardim Palmeiras (Sede) - Novo CT Bacia 04; - Nova EEE Palmeiras e Recalque; - Reforma e ampliação da ETE - Nova EEE Maria Cristina e Recal. - Desativação da ETE Jardim Jardim Palmeiras existente; - Novo CT Bacia Dom Bosco; Palmeiras existente - Novo CT Bacia 05; - Nova EEE Nova Rio Claro e Rec. - Substituição de trechos do CT Bacia 04A existente; Jardim Conduta (Sede) - Novo CT Industrial 1; - Novo CT Industrial 2; - Novas Redes Coletoras e Ligações de Esgoto da Bacia 14; - Ampliação da EEE Industrial e Recalque existente; - Nova EEE Margarete e Recalque; - Ampliação e melhorias na ETE Jardim Conduta existente; - Substituição de trechos do Emissário Conduta existente; - Reforço CT U. Guim. existente; - - Jardim Novo (Sede) - Obras de finalização da ETE - Ampliação da ETE Jardim Novo existente; Jardim Novo existente; - Novo CT Vila Rica; - Nova EEE Vila Rica e Recalque; - Extensão do CT Bacia 06 existente; - 11

13 Quadro Q-1/2 Resumo das Obras nas Localidades Isoladas da Sede. Localidade Obras Comuns Alternativa A Alternativa B - Nova EEE Ferraz e Recalque; Ferraz - Melhorias na ETE Ferraz - - existente (sem ampliação); - Melhorias na ETE Ajapi Ajapi - - existente (sem ampliação); Alan Grey - Novas Redes Coletoras e - Novas EEEs Alan Grey 1 e 2 e - Nova ETE Alan Grey (compacta); Ligações de Esgoto; Recalques; - Novo CT Alan Grey (reversão para CT ETE Ajapi); 12

14 2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO 13

15 2. PRÉ-DIMENSIONAMENTO O pré-dimensionamento das unidades teve como base todas as informações levantadas nas etapas anteriores do trabalho, em especial as distâncias e cotas aproximadas extraídas dos desenhos de projeto, e as vazões de esgotos constantes das planilhas apresentadas anteriormente nos Relatórios Técnicos R2, R3 e R4. Para a estimativa das extensões de substituição e manutenção de redes coletoras de esgoto, foi considerado 100 metros de rede por mês, conforme padrão médio efetuado pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A em Rio Claro desde o início da concessão. Para as novas redes coletoras a serem implantadas nas localidades atualmente atendidas por fossas sépticas Bacia 14 no Subsistema Jardim Conduta (Sede) e toda a localidade de Alan Grey, foi utilizado coeficiente de extensão de redes específico (m/km²), conforme apresentado no Quadro Q-2/1 a seguir. Quadro Q-2/1 Estimativa de Expansão de Redes Coletoras. Localidades Área Atual (km²) (1) Extensão Atual (m) (2) Densidade Atual (m/km²) Área a Expandir (km²) Extensão a Expandir (m) Sub-Sistema Flores 15, , Sub-Sistema Palmeiras 7, , Sub-Sistema Jardim Novo 21, , Sub-Sistema Jardim Conduta 21, ,40 1, Ferraz 0, , Ajapi 1, , Alan Grey (3) 0, , Batovi 0, , Assistência 0, , Total 69, , (1) Corresponde à área de concessão da BRK AMBIENTAL; (2) Corresponde a extensão atual de redes coletoras implantadas (desconsiderando coletores-tronco); (3) Utilizada a densidade média para a área total de concessão; (4) Nas localidades sem extensão a expandir, novas redes serão de responsabilidade do loteador. Deve-se destacar que, com exceção da Bacia 14 e Alan Grey, nas demais áreas de expansão futura a implantação das novas redes coletoras e ligações de esgoto serão de responsabilidade dos empreendedores, como contrapartida para aprovação dos loteamentos. 14

16 Para estimativa do número de novas ligações de esgoto, foi utilizada a projeção de novas economias multiplicada pelo índice de ligações/economias, atualmente igual a 0,86 no município de Rio Claro (conforme histogramas de consumo apresentados no Relatório R2). Para as unidades lineares, foi realizado o carregamento das vazões pontuais trecho a trecho, conforme as memórias de cálculo apresentadas no Anexo 01 deste documento. O prédimensionamento do diâmetro dos tubos coletores levou em conta sua declividade mínima calculada com base nas vazões de autolimpeza de início de plano; no caso das extensões e profundidades foram considerados projetos existentes quando disponíveis, e nos demais casos foram estimados com base em traçados preliminares e curvas de nível com base no IBGE. Também no Anexo 01 constam os pré-dimensionamentos das EEEs, cujas vazões de recalque adotadas são aproximadamente 20% superiores às vazões máximas horárias de esgoto esperadas em final de plano. Para estimativa das potências dos motores, foi utilizado coeficiente de rendimento global dos conjuntos igual a 50%. Os diâmetros das linhas de recalque foram fixados buscando-se velocidades no interior da tubulação próximas de 1,0 m/s. Já no caso das estações de tratamento de esgoto, para o seu pré-dimensionamento foi desenvolvido estudo específico apresentado no Anexo 02 do presente documento, de onde foi possível extrair suas características básicas relevantes para a análise de alternativas. Em especial o pré-dimensionamento para ampliação da ETE Jardim Palmeiras ou ETE Jardim Novo conforme cada alternativa para a Sede municipal, em função da existência de Termo de Confidencialidade contratual aplicável para o processo de tratamento da ETE Jardim Novo, foi desenvolvido estudo específico pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A apresentado no Anexo 05 do presente documento, de onde é possível extrair suas características básicas relevantes para a análise de alternativas. Na sequência, insere-se a descrição resumida do pré-dimensionamento de cada unidade proposta para universalização do sistema de esgotos sanitários de Rio Claro, organizadas entre as Unidades Comuns e os Sistemas Alternativos. 15

17 2.1. UNIDADES COMUNS Subsistema Jardim Flores (Sede) Coletor-Tronco CT Bacia 03 - Diâmetro / Extensão:... Ø 500 mm / m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 3,50 m; - Escoramento:... Contínuo Estação Elevatória EEE Boa Vista 2 - Vazão de Recalque: ,0 l/s; - Potência do Motor: cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 400 mm / m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 2,50 m; - Escoramento:... Contínuo Coletor-Tronco CT Bacia 12 - (Trecho 1): Diâmetro / Extensão:... Ø 200 mm / m; Terreno:... sem pavimentação; Profundidade média:... 3,00 m; Escoramento:... Contínuo. - (Trecho 2): Diâmetro / Extensão:... Ø 400 mm / m Terreno:... sem pavimentação; Profundidade média:... 3,97 m; 16

18 Escoramento:... Especial ETE Jardim das Flores (Ampliação) - Implantação de novo Tratamento Preliminar do tipo estação compacta (gradeamento e caixa de areia em único módulo); - Implantação de mais 02 (dois) novos reatores UASB, similares aos existentes; - Implantação de mais 01 (um) novo tanque de aeração, similar ao existente; - Implantação de mais 02 (dois) novos decantadores lamelares, similares aos existentes; - Implantação de um sistema de desinfecção do efluente final por UV; - Adequação do sistema de desaguamento de lodo para o final de plano (2037); ETE Jardim das Flores (Melhorias) - Melhorias no sistema de aeração existente; - Reforma de 03 (três) reatores UASB existentes; - Automação das unidades existentes Linha de Recalque EEEB da ETE Jardim Flores (Substituição) - Diâmetro / Extensão:... Ø 500 mm / 480 m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,70 m; - Escoramento:... Descontínuo Emissário Cervezão (Substituição de trechos PV-04 ao PV-13) - Diâmetro / Extensão:... Ø 150 mm / 524 m e Ø 400 mm / 572 m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 2,00 m; - Escoramento:... Contínuo. 17

19 Emissário Cervezão (Reforço PV-01 à EEEB) - Diâmetro / Extensão:... Ø 300 mm / 74 m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 2,58 m; - Escoramento:... Contínuo Emissário Panorama (Reforço PV-06 ao PV-07) - Diâmetro / Extensão:... Ø 150 mm / 61 m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 2,05 m; - Escoramento:... Descontínuo Coletor-Tronco CT Vila Olinda (Reforço PV-03 ao PV-04) - Diâmetro / Extensão:... Ø 300 mm / 63 m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 2,85 m; - Escoramento:... Contínuo Subsistema Jardim Palmeiras (Sede) Coletor-Tronco CT Bacia 04 - (Trecho 1): Diâmetro / Extensão:... Ø 300 mm / m; Terreno:... sem pavimentação; Profundidade média:... 2,00 m; Escoramento:... Descontínuo. - (Trecho 2 Método Não-Destrutivo): Diâmetro / Extensão:... Ø 300 mm / 40 m 18

20 Terreno:... sem pavimentação; Profundidade média:... 3,03 m; Escoramento:... MND. - (Trecho 3): Diâmetro / Extensão:... Ø 500 mm / 694 m Terreno:... sem pavimentação; Profundidade média:... 5,00 m; Escoramento:... Metálico-Madeira Estação Elevatória EEE Maria Cristina - Vazão de Recalque:... 80,0 l/s; - Potência do Motor: cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 300 mm / m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,50 m; - Escoramento:... Pontaletes Coletor-Tronco CT Dom Bosco - Diâmetro / Extensão:... Ø 200 mm / 460 m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,42 m; - Escoramento:... Pontaletes Coletor-Tronco CT Bacia 05 - Diâmetro / Extensão:... Ø 300 mm / 459 m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 4,00 m; - Escoramento:... Especial. 19

21 Estação Elevatória EEE Nova Rio Claro - Vazão de Recalque:... 21,0 l/s; - Potência do Motor:... 7,5 cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 150 mm / 142 m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,20 m; - Escoramento:... Pontaletes Coletor-Tronco CT Bacia 04A (Substituição de trechos PV-01 ao PV-11) - Diâmetro / Extensão:... Ø 400 mm / 720 m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 3,00 m; - Escoramento:... Contínuo Subsistema Jardim Conduta (Sede) Redes Coletoras Bacia 14 - Diâmetro / Extensão:... Ø 150 mm / m; - Terreno:... 50% sem pavimentação / 50% asfalto; - Profundidade média:... 1,75 m; - Escoramento:... 50% Pontaletes / 50% Descontínuo; - Ligações de Esgoto: un Coletor-Tronco CT Industrial 1 - Diâmetro / Extensão:... Ø 200 mm / m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,50 m; - Escoramento:... Pontaletes. 20

22 Coletor-Tronco CT Industrial 2 - Diâmetro / Extensão:... Ø 200 mm / m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 4,10 m; - Escoramento:... Especial Estação Elevatória EEE Industrial (Reforma/Ampliação) - Vazão de Recalque:... 30,0 l/s; - Potência do Motor:... 15,0 cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 200 mm / 310 m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 2,00 m; - Escoramento:... Descontínuo ETE Jardim Conduta (Ampliação e Melhorias) - Implantação de mais 02 (dois) módulos UV, de mesmas características do existente; - Complementação da automação das unidades existentes; - Instalação de 01 (uma) grade fina como reserva, similar à existente; - Implantação de mais 02 (dois) reatores UASB, similares aos existentes; - Implantação de mais 02 (dois) tanques de aeração, similares aos existentes; - Implantação de mais 02 (dois) decantadores secundários, similares aos existentes; - Ajuste da vazão de recirculação interna do processo; - Revisão do sistema de remoção de lodo dos decantadores (recomenda-se utilizar solução similar ao atualmente adotado na ETE Jardim Flores, descartando-se a simetria hidráulica e instalação de válvulas de controle individual por decantador); - Implantação de um sistema de adensamento mecânico de lodo secundário, sem passagem do lodo pelos reatores UASB. 21

23 Estação Elevatória EEE Margarete - Vazão de Recalque:... 3,0 l/s; - Potência do Motor:... 3,0 cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 100 mm / 542 m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 1,50 m; - Escoramento:... Descontínuo Coletor-Tronco CT Ulisses Guimarães 1 (Reforço PV-02 ao PV-03) - Diâmetro / Extensão:... Ø 300 mm / 91 m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 1,75 m; - Escoramento:... Descontínuo Emissário Conduta (Substituição de trechos PV-31 ao PV-55) - Diâmetro / Extensão:... Ø 400 mm / m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,85 m; - Escoramento:... Descontínuo Subsistema Jardim Novo (Sede) Coletor-Tronco CT Vila Rica - Diâmetro / Extensão:... Ø 150 mm / m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 2,59 m; - Escoramento:... Contínuo. 22

24 ETE Jardim Novo (Finalização de Obras) - Conclusão das obras de implantação da ETE Jardim Novo (arquitetura, urbanização e paisagismo) Estação Elevatória EEE Vila Rica - Vazão de Recalque:... 5,0 l/s; - Potência do Motor:... 7,5 cv. - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 100 mm / m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,20 m; - Escoramento:... Pontaletes Coletor-Tronco CT Bacia 06 (Prolongamento) - Diâmetro / Extensão:... Ø 300 mm / m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,51 m; - Escoramento:... Descontínuo Ferraz Estação Elevatória EEE Ferraz - Vazão de Recalque:... 5,0 l/s; - Potência do Motor:... 1,0 cv. - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 100 mm / 260 m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,20 m; - Escoramento:... Pontaletes. 23

25 ETE Ferraz (Melhorias) - Recuperação das Valas de Infiltração; - Implantação de um sistema de drenagem de águas pluviais Alan Grey Redes Coletoras - Diâmetro / Extensão:... Ø 150 mm / m; - Terreno:... 50% sem pavimentação / 50% asfalto; - Profundidade média:... 1,75 m; - Escoramento:... 50% Pontaletes / 50% Descontínuo; - Ligações de Esgoto: un Ajapi ETE Ajapi (Melhorias) - Recuperação do tratamento preliminar, caixas distribuidoras de vazão, lagoas de tratamento e caixas de passagem; - Implantação do sistema de drenagem de águas pluviais e melhoria do acesso à ETE SISTEMAS ALTERNATIVOS Alternativa 1 (Sede) ETE Jardim Novo (Ampliação) - Implantação de mais 01 (um) módulo Nereda (ver estudo BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A no Anexo 05 do presente documento). 24

26 Estação Elevatória EEE Palmeiras - Vazão de Recalque: ,0 l/s; - Potência do Motor: cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 400 mm / m; - Terreno:... asfalto; - Profundidade média:... 3,00 m; - Escoramento:... Contínuo Alternativa 2 (Sede) ETE Jardim Palmeiras (Reformulação e Ampliação) - Implantação de novo processo de tratamento do tipo CFIC ou MBBR (ver estudo BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A no Anexo 05 do presente documento) Alternativa A (Alan Grey) Estação Elevatória EEE Alan Grey 1 - Vazão de Recalque:... 5,0 l/s; - Potência do Motor: cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 100 mm / 864 m; - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,30 m; - Escoramento:... Pontaletes Estação Elevatória EEE Alan Grey 2 - Vazão de Recalque:... 5,0 l/s; - Potência do Motor: cv; - Diâmetro / Extensão da Linha de Recalque:... Ø 100 mm / 768 m; - Terreno:... sem pavimentação; 25

27 - Profundidade média:... 1,30 m; - Escoramento:... Pontaletes Coletor-Tronco CT Alan Grey - Diâmetro / Extensão:... Ø 150 mm / m - Terreno:... sem pavimentação; - Profundidade média:... 1,35 m; - Escoramento:... Pontaletes Alternativa B (Alan Grey) Estação de Tratamento ETE Alan Grey - Implantação de uma nova ETE com unidades compactas pré-fabricadas, formada por EE de esgoto bruto, reator anaeróbio seguido de filtro biológico aerado submerso, e sistema de desinfecção por cloração. 26

28 3. CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS 27

29 3. CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO DAS OBRAS Para efeito da análise técnico-econômica, os Quadros Q-3/1 ao Q-3/5 apresentados na sequência, resumem os cronogramas de implantação das obras propostas, organizados entre sistemas alternativos e unidades comuns e, em cada caso, foi estabelecido o ano aproximado para implantação das obras. Para cada quadro, foi realizada também a separação conforme as localidades onde ocorrerão as intervenções. Quadro Q-3/1 Cronograma de Implantação das Obras Alternativa 1 (Sede). LOCALIDADE OBRA ANO JARDIM PALMEIRAS (SEDE) EEE Palmeiras CT Palmeiras JARDIM NOVO (SEDE) ETE Jardim Novo (1) (1) Ampliação da capacidade da ETE exis tente. Quadro Q-3/2 Cronograma de Implantação das Obras Alternativa 2 (Sede). LOCALIDADE OBRA ANO JD. PALMEIRAS (SEDE) ETE Jd. Palmeiras (1) (1) Ampliação e reformulação completa da ETE exis tente. Quadro Q-3/3 Cronograma de Implantação das Obras Alternativa A (Alan Grey). LOCALIDADE OBRA ANO ALAN GREY CT Alan Grey EEE Alan Grey Quadro Q-3/4 Cronograma de Implantação das Obras Alternativa B (Alan Grey). LOCALIDADE OBRA ANO ALAN GREY ETE Alan Grey 28

30 Quadro Q-3/5 Cronograma de Implantação das Obras Comuns. LOCALIDADE OBRA ANO GERAL Redes (1) JARDIM FLORES (SEDE) JARDIM PALMEIRAS (SEDE) JARDIM NOVO (SEDE) JARDIM CONDUTA (SEDE) ETE Jd. Flores (2) CT Bacia 03 EEE Boa Vista 2 Substit. E. Cervezão Reforço E. Panorama Reforço CT V. Olinda LR EEE ETE Flores CT Bacia 12 Reforço E. Cervezão CT Bacia 04 EEE Maria Cristina CT Dom Bosco CT Bacia 05 EEE Nova Rio Claro Substit. CT Bacia 04 ETE Jd. Novo (3) CT Vila Rica EEE Vila Rica CT Bacia 06 (4) Redes Bacia 14 CT Industrial 1 CT Industrial 2 EEE Industrial (5) EEE Margarete ETE Jd. Conduta (6) Reforço CT U. Gui. 1 Substit. E. Conduta FERRAZ EEE Ferraz ETE Ferraz (7) AJAPI ETE Ajapi (7) ALAN GREY Redes (1) Extens ões e manutenções pontuais; (5) Ampliação e reforma da Elevatória existente; (2) Reforma UASBs exis tentes e automação da ETE; (6) Ampliação, melhorias e automação da ETE existente; (3) Finalização das obras de implantação; (7) Melhorias na ETE exis tente. (4) Extens ão do Coletor-Tronco existente; A indicação do ano previsto para implantação de cada unidade foi estimada com base na projeção das vazões de esgotos ao longo do plano. No caso da substituição e manutenção de redes coletoras, foi considerada sua distribuição gradual ao longo do período de planejamento. 29

31 Em especial na Bacia 14 do Subsistema Jardim Conduta (Sede) e Alan Grey, a implantação das redes deverá ocorrer pontualmente quando da substituição do sistema de fossas sépticas individual por lotes. Destaca-se que os cronogramas apresentados anteriormente é resultado de longas discussões entre os técnicos da SEREC e BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A envolvidos nesta problemática e consideram, além do embasamento técnico que norteou a definição das intervenções, também outros a aspectos essenciais, como a previsão de investimentos contida no Plano de Obras do aditivo contratual existente para o atendimento das obrigações do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público em 2012 (com base nas proposições estabelecidas no Antigo Estudo de Concepção), e também a capacidade de investimentos a curto, médio e longo prazo para o novo cenário definido no presente Estudo de Concepção de Esgotos, o que impacta diretamente no sistema tarifário do serviço. 30

32 4. ANÁLISE TÉCNICA-ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS 31

33 4. ANÁLISE TÉCNICA-ECONÔMICA E AMBIENTAL DAS ALTERNATIVAS 4.1. ASPECTOS TÉCNICOS Foi analisada a viabilidade da cada alternativa proposta, em nível preliminar e tendo em vista o dimensionamento preliminar já descrito, relativamente aos seguintes aspectos: interligação das novas unidades com as existentes; estruturas civis; tecnologias disponíveis no mercado; complexidade de execução das obras; e operacionalidade da instalação Interligação das Novas Unidades com o Sistema Existente No caso da Sede do Município, as alternativas analisadas estão restritas à reversão, ou não, do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo. Neste contexto, os cuidados a serem tomados e as dificuldades para a interligação dos novos sistemas com as unidades existentes serão semelhantes para todas as alternativas. Com relação à interferência das novas estruturas com as edificações já existentes, as alternativas destacam-se pelas seguintes singularidades: - Alternativa 1: prevê a implantação da EEE Palmeiras em substituição à ETE Jardim Palmeiras existente que deverá ser desativada; a EEE Palmeiras deverá ser interligada ao ramal principal do Coletor-Tronco CT Jardim Novo através de linha de recalque e um trecho por gravidade (CT Palmeiras); a nova elevatória poderá ser implantada em espaço disponível na área da ETE, podendo sua obra ser toda executada paralelamente à operação da estação existente, o que facilita a sua interligação às unidades existentes; com relação à ampliação da ETE Jardim Novo existente, o amplo espaço disponível e as características das obras (implantação de um novo módulo Nereda e soprador) facilitam a interligação das novas unidades ao sistema existente; - Alternativa 2: prevê a ampliação e reforma da ETE Jardim Palmeiras, incluindo a reformulação completa do processo atual de tratamento, fato que pode trazer alguma dificuldade, em especial para a manutenção das unidades de tratamento existentes em operação paralelamente às obras das novas unidades de tratamento. No caso da localidade isolada de Alan Grey, as alternativas analisadas estão restritas à reversão, ou não, para o sistema existente na localidade de Ajapi: 32

34 - Alternativa A: implantação da nova EEE Alan Grey, Linha de Recalque e Coletor com interligação ao CT-ETE Ajapi existente o que pode trazer alguma dificuldade, em especial para a manutenção da unidade existente em operação durante as obras; - Alternativa B: implantação da nova ETE Alan Grey, sem interligação a nenhum sistema existente, o que traz certa facilidade já que nenhuma unidade de coleta, afastamento e tratamento de esgotos está implantada nesta localidade. Por fim, cabe destacar que, independente da alternativa analisada, as demolições / remoções / interligações previstas são perfeitamente viáveis através de tecnologias e procedimentos amplamente conhecidos no mercado e comumente utilizados em obras dos mais diversos segmentos da engenharia civil Obras Civis e Tecnologias Disponíveis As obras civis previstas, em todas as alternativas, não apresentam maiores dificuldades de execução. Tratam-se basicamente de estruturas em concreto armado e montagens ordinárias, não havendo diferenciação significativa de dimensões (altura ou profundidade) das unidades propostas segundo cada alternativa que implique em diferenças construtivas relevantes. Para todas as alternativas deve haver o mesmo controle tecnológico dos processos executivos. Com relação às tecnologias avaliadas e propostas para a nova ETE Alan Grey e ampliações das ETEs existentes, os materiais e equipamentos previstos nos processos de tratamento cogitados, são amplamente utilizados em outras instalações de mesmo porte, sendo todos os procedimentos executivos, bem como os próprios equipamentos, perfeitamente difundidos e não restritos a poucas empresas do mercado, com exceção do processo Nereda da ETE Jardim Novo, mas neste caso já em operação pela equipe da BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A e, portanto, de conhecimento adquirido por esta Concessionária Complexidade Operacional Com relação à capacitação dos operadores e demais funcionários para a operação das elevatórias e ETEs, as alternativas não encerram grandes diferenças em sua complexidade operacional. Todos os processos alternativos operarão como sistemas de aeração com alguma variação, demandando o mesmo nível de mão-de-obra, tanto em quantidade como em qualificação técnica. 33

35 Sob o aspecto operacional, a Alternativa 1 apresenta alguma vantagem sobre a Alternativa 2, já que seria desativada e ETE Jardim Palmeiras, unidade de tratamento que exigiria atenção adicional quando comparada com a nova EEE Palmeiras. A Alternativa A que propõe elevatórias ao invés de uma nova ETE em Alan Grey, apresenta alguma vantagem sob o ponto de vista operacional, já que a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A deixaria de destinar equipe operacional específica nesta localidade, restando apenas as rotinas de manutenção das elevatórias de esgoto, cuja operação é mais simplificada Complexidade de Execução da Obra As obras de ampliação, melhorias e universalização do SES de Rio Claro deverão ser executadas de forma a manter em operação o sistema pré-existente. Para qualquer alternativa é prevista a execução de todas as novas unidades propostas e, somente após a conclusão das obras e a realização dos testes de estanqueidade e funcionamento é que deverá ser realizada a interligação dos novos sistemas às unidades existentes. Com relação ao espaço disponível para implantação dos novos sistemas, em especial no caso das unidades de tratamento, cabe salientar os seguintes aspectos relevantes: - No caso da implantação da EEE Palmeiras e ampliação da ETE Jardim Novo (Alternativa 1), considera-se a ampliação perfeitamente viável e sem maiores dificuldades, já que na ETE Jardim Palmeiras existe espaço disponível para as obras da elevatória e o local de implantação da ETE Jardim Novo dispõe de grande espaço para execução do novo módulo de tratamento; - No caso da ampliação e reforma da ETE Jardim Palmeiras (Alternativa 2), serão mais unidades de maior porte a serem implantadas nas áreas adjacentes às unidades da estação existente, devendo ser executadas paralelamente à operação do processo de tratamento, o que deverá demandar uma logística de implantação mais complexa; - Por fim, para a localidade de Alan Grey, a implantação de uma nova EEE ou de uma nova ETE seria similar em termos de espaço físico, por se tratar de unidades compactas de tratamento no caso da ETE, em função das reduzidas vazões de esgoto. 34

36 Análise Técnica das Alternativas Embora existam pequenas diferenças operacionais e de implantação conforme cada tecnologia comparada, tecnicamente todas as alternativas podem ser consideradas aptas para a implantação diante dos elementos condicionantes do caso em questão. No caso da implantação da EEE Palmeiras e ampliação da ETE Jardim Novo (Alternativa 1), o espaço exigido para implantação da nova elevatória na ETE Jardim Palmeiras e do novo módulo na ETE Jardim Novo são reduzidos, o que facilita a execução das obras e sua interligação com as unidades existentes já em operação. Deve-se ressaltar que, muito embora o espaço disponível para a ampliação da ETE Jardim Palmeiras seja reduzido, a Alternativa 2 é perfeitamente viável. Acrescenta-se ainda o fato de que a ampliação desta estação pode ser realizada através de processos compactos (CFIC ou MBBR), cujas obras civis e equipamentos são perfeitamente difundidos no mercado. Já no caso da localidade isolada de Alan Grey, muito embora a reversão dos esgotos possa causar alguma dificuldade de interligação ao sistema existente, esta seria uma condição transitória, e neste caso entende-se ser mais vantajosa do que a criação de um novo polo de tratamento, que dispenderia equipe específica permanente após sua implantação. Desta forma, sob o ponto de vista técnico, estritamente, considerando todos os aspectos relativos à implantação e operação da estação, na Sede é indicada como primeira opção a Alternativa 1 reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo, restando a Alternativa 2 em segunda e última opção. Na localidade de Alan Grey, sob o ponto de vista técnico, estritamente, é indicada como primeira opção a Alternativa A reversão total para Ajapi, restando a Alternativa B implantação de nova ETE em segunda e última opção LEVANTAMENTO DE CUSTOS Como instrumento de auxílio para a análise econômico-financeira, e visando unicamente esse propósito, foram realizados os levantamentos de custos de implantação e despesas de exploração pertinentes às alternativas cotejadas. 35

37 A diretriz básica adotada para esta fase do trabalho é a separação das unidades não comuns e dos sistemas alternativos e, em cada caso, estabelecer as dimensões e capacidades características das unidades afetadas, a partir das quais é possível apropriar os custos diferenciais envolvidos. Para a estimativa de custos de implantação, utilizaram-se os preços unitários disponíveis nas curvas de custos SABESP, para redes, coletores-tronco, linhas de recalque e elevatórias, e acervo próprio da SEREC no caso das ETEs (projetos similares, recentemente elaborados). Esses preços unitários foram aplicados aos quantitativos de serviços estimados com base nos pré-dimensionamentos efetuados em nível de concepção, e sua apropriação consta em detalhes no Anexo 03 do presente documento. As despesas operacionais com energia foram estimadas com base nas tarifas médias de energia elétrica praticadas pela Elektro (concessionária de energia de Rio Claro). A apropriação destes custos consta em detalhes também no Anexo 03 do presente documento. Em especial nas Alternativas 1 e 2 da Sede Municipal (ampliação da ETE Jardim Palmeiras ou ETE Jardim Novo), em função da existência de Termo de Confidencialidade contratual aplicável para o processo de tratamento da ETE Jardim Novo, foi desenvolvido estudo específico pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A apresentado no Anexo 05 do presente documento, de onde é possível extrair os valores finais comparativos entre as alternativas, incluindo a implantação das obras e operação das unidades ao longo do plano. Ainda nas Alternativas da Sede, cujos projetos existentes atualmente aguardando aprovação dos órgãos competentes teriam de ser descartados e/ou revisados, foi considerada a perda do investimento de projeto no valor de 3% sobre o custo total de uma obra nova, utilizando para tanto as estimativas com base na metodologia supracitada Unidades Comuns O levantamento de custos de implantação das unidades comuns teve como base os dimensionamentos preliminares das unidades propostas, aplicando-se os preços constantes das curvas de custos SABESP para o caso de redes, coletores-tronco, linhas de recalque e elevatórias, sempre atualizados para março/2017 através do Índice Nacional de Custo da Construção INCC. 36

38 Quando prevista a necessidade de utilização de método não-destrutivo (MND) para travessias subterrâneas de tubulação, foi considerado o custo por metro linear de perfuração e execução dos poços de emboque e desemboque, conforme orçamento do Coletor-Tronco CT10 (Guarulhos/SP) detalhado pela SEREC: diâmetros de 300 e 600 mm tubo cravado. Os custos de implantação das ampliações da ETE Jardim Conduta, incluindo obras civis, materiais e equipamentos eletromecânicos e instalações elétricas/automação, foram estimados a partir de sua participação proporcional por vazão de esgoto tratado, considerados os custos médios dos seguintes orçamentos de instalações similares já detalhadas pela SEREC: - ETE Souzas (Campinas/SP): Qmédia = 99 L/s reatores UASB seguidos por lodos ativados por convencional, e desinfecção por cloração; - ETE Rio Preto (São José do Rio Preto/SP): Qmédia = L/s reatores UASB seguidos de lodos ativados convencional com nitrificação e desnitrificação; desinfecção por cloração; - ETE Várzea do Palácio (Guarulhos/SP): Qmédia = 200 L/s reatores UASB seguidos de lodos ativados convencional com nitrificação e desnitrificação, e desinfecção por UV; - ETE Perus (São Paulo/SP): Qmédia = 684 L/s reatores UASB seguidos de lodos ativados por aeração prolongada, e desinfecção por cloração. Em especial para automação das unidades existentes e ampliação do sistema de Desinfecção por UV da ETE Jardim Conduta, melhoria do sistema de aeração, reforma dos UASBs e automação das unidades existentes na ETE Jardim Flores, finalização das obras da ETE Jardim Novo, bem como o custo de implantação da EEE Margarete, foi considerado orçamento atual e específico para cada caso, realizado pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A junto a tradicionais fornecedores de cada sistema. No caso das melhorias previstas na ETE Ferraz, foi considerado o custo de execução de fossas sépticas considerando área proporcional à vala, e implantação de meia-cana de concreto, com base no banco de preços SABESP atualizados para março/2017 através do Índice Nacional de Custo da Construção INCC. Também na ETE Ajapi, para as melhorias previstas foi considerado o custo de urbanização geral da ETE DAEE (Campos Novos Paulista/SP) detalhada pela SEREC: Qmédia = 16,7 L/s lagoas australianas, e os custos de reparo de concreto e implantação de meia-cana de concreto, com base no banco de preços SABESP atualizados para março/2017 através do Índice Nacional de Custo da Construção INCC. 37

39 Já a avaliação das despesas operacionais ficou centrada nas demandas e consumos de energia elétrica das seguintes unidades: - Subsistema Jardim Flores Sede: EEE Boa Vista 2 e Ampliação da ETE Jardim Flores; - Subsistema Jardim Palmeiras Sede: EEE Nova Rio Claro e EEE Maria Cristina; - Subsistema Jardim Conduta Sede: EEE Industrial, EEE Margarete e Ampliação da ETE Jardim Conduta; - Subsistema Jardim Novo Sede: EEE Vila Rica; - Localidade de Ferraz: EEE Ferraz. Para cada elevatória foi admitido o seu tempo médio de funcionamento para efeito da quantificação do consumo anual (potência, em kw, multiplicada pelo tempo de funcionamento, em horas/ano), além da potência instalada para efeito de cálculo da demanda (potência instalada, em kw/mês, multiplicada pelo tempo de instalação, em meses/ano). No caso das ETEs Jardim Conduta e Jardim Flores, foram utilizadas como referência as potências instaladas e consumidas por vazão de esgoto tratado na ETE Várzea do Palácio (Guarulhos/SP): Qmédia = 200 L/s, reatores UASB seguidos de lodos ativados convencional com nitrificação e desnitrificação, e desinfecção por ultravioleta UV, considerando a sua participação proporcional à capacidade de tratamento. As tarifas adotadas, para consumo e demanda, foram calculadas com base nas médias praticadas pela Elektro, "na ponta" e "fora da ponta e para a faixa de tensão adequada para este tipo de serviço. A metodologia completa do levantamento de custos, incluindo as memórias de cálculo demonstrando todos os aspectos básicos interferentes na composição, bem como as planilhas detalhadas dos custos envolvidos, é apresentada no Anexo 03 deste estudo, sendo que os custos de projeto, implantação e operação das obras comuns encontram-se totalizados no Quadro Q-4/1, segundo cada localidade. 38

40 Quadro Q-4/1 Custos de Implantação e Operação das Unidades Comuns. CUSTOS (R$) LOCALIDADE IMPLANTAÇÃO PROJETOS OPERAÇÃO (ENERGIA) TOTAL REDES (GERAL) , ,00 JD.FLORES (SEDE) , , , ,00 JD. PALMEIRAS (SEDE) , , , ,00 JD. CONDUTA (SEDE) , , , ,00 JD. NOVO (SEDE) , , , ,00 FERRAZ , , , ,00 ALAN GREY , , ,00 AJAPI , , ,00 TOTAL , , , ,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017) Sistemas Alternativos Conforme descrito anteriormente, nas Alternativas 1 e 2 da Sede Municipal em função da existência de Termo de Confidencialidade contratual aplicável para o processo de tratamento da ETE Jardim Novo, foi desenvolvido estudo específico pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A apresentado no Anexo 05 do presente documento, de onde é possível extrair os valores finais comparativos entre as alternativas, incluindo a implantação das obras e operação das unidades ao longo do plano. Estes valores estão resumidos também no Anexo 03. Já o levantamento de custos de implantação das Alternativas A e B teve como base os dimensionamentos preliminares das unidades, aplicando-se os preços das curvas de custos SABESP para redes, coletores-tronco, linhas de recalque e elevatórias, sempre atualizados para março/2017 através do Índice Nacional de Custo da Construção INCC. No caso da ETE Compacta na localidade de Alan Grey, os custos de implantação em geral, incluindo obras civis, materiais e equipamentos eletromecânicos e instalações elétricas/automação, foram estimados a partir do orçamento da ETE DAEE Louveira (Louveira/SP) detalhada pela SEREC: Qmédia = 2,0 L/s; reatores UASB seguidos por filtros biológicos aerados submersos, e desinfecção por cloração. Já a avaliação das despesas operacionais ficou centrada nas demandas e consumos de energia elétrica das seguintes unidades: 39

41 - Alternativa A (Alan Grey): EEEs Alan Grey 1 e 2; - Alternativa B (Alan Grey): ETE Alan Grey. Para cada elevatória foi admitido o seu tempo médio de funcionamento para efeito da quantificação do consumo anual (potência, em kw, multiplicada pelo tempo de funcionamento, em horas/ano), além da potência instalada para efeito de cálculo da demanda (potência instalada, em kw/mês, multiplicada pelo tempo de instalação, em meses/ano). No caso da ETE Alan Grey, foram utilizadas como referência as potências instaladas e consumidas por vazão de esgoto tratado na ETE Várzea do Palácio (Guarulhos/SP): Qmédia = 200 L/s, reatores UASB seguidos de lodos ativados convencional com nitrificação e desnitrificação; desinfecção por ultravioleta UV, a partir da participação proporcional. As tarifas adotadas, para consumo e demanda, foram calculadas com base nas médias praticadas pela Elektro, "na ponta" e "fora da ponta e para a faixa de tensão adequada para este tipo de serviço. A metodologia completa do levantamento de custos, incluindo as memórias de cálculo demonstrando todos os aspectos básicos interferentes na composição, bem como as planilhas detalhadas dos custos envolvidos é apresentada no Anexo 03, e o estudo específico desenvolvido pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A para as Alternativas 1 e 2 na Sede Municipal é apresentado no Anexo 05. Os custos de implantação e operação das obras propostas encontram-se totalizados nos Quadros Q-4/2 ao Q-4/4, segundo cada sistema alternativo. Quadro Q-4/2 Custos de Implantação dos Sistemas Alternativos. CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$) SISTEMA ALTERNATIVO COLETORES ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO TOTAL ALTERNATIVA 1 (SEDE) , , ,00 ALTERNATIVA 2 (SEDE) , ,00 ALTERNATIVA A (ALAN GREY) , , ,00 ALTERNATIVA B (ALAN GREY) , ,00 Notas: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). Inclusos custos de novos projetos e perda de projetos existentes. 40

42 Quadro Q-4/3 Custos de Operação dos Sistemas Alternativos. SISTEMA ALTERNATIVO CUSTOS DE OPERAÇÃO (R$) ALTERNATIVA 1 (SEDE) ,00 ALTERNATIVA 2 (SEDE) ,00 ALTERNATIVA A (ALAN GREY) ,00 ALTERNATIVA B (ALAN GREY) ,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). Quadro Q-4/4 Custos Totais dos Sistemas Alternativos. SISTEMA ALTERNATIVO CUSTOS TOTAIS (R$) IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO TOTAL ALTERNATIVA 1 (SEDE) , , ,00 ALTERNATIVA 2 (SEDE) , , ,00 ALTERNATIVA A (ALAN GREY) , , ,00 ALTERNATIVA B (ALAN GREY) , , ,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017) Análise Econômica das Alternativas As estimativas dos custos diferenciais correspondentes a cada sistema alternativo proposto são apresentadas no Anexo 03, constante deste estudo, sendo que os Quadros Q-4/2 ao Q-4/4 apresentados anteriormente contém um resumo dos investimentos nas instalações e das despesas de exploração concernentes aos aspectos diferentes segundo cada sistema alternativo, convertidos a valor presente mediante taxa de desconto de 11%ªª. O Quadro Q-4/5 na sequência, mostra a classificação das alternativas cotejadas, em termos de custos de Obras Civis, sendo que à alternativa de menor valor presente foi atribuído o índice 100, e para os demais o valor proporcional. 41

43 Quadro Q-4/5 Classificação das Alternativas / Obras Civis. SISTEMA ALTERNATIVO CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$) ÍNDICE ALTERNATIVA 1 (SEDE) ,00 100,00 ALTERNATIVA 2 (SEDE) ,00 136,12 ALTERNATIVA A (ALAN GREY) ,00 159,31 ALTERNATIVA B (ALAN GREY) ,00 100,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). Com vista ao Investimento em Obras Civis, na Sede Municipal a Alternativa 1 apresenta o menor custo, sendo que a Alternativa 2 aparece com custos de investimento inicial 36,12% superior à primeira; em Alan Grey a Alternativa B apresenta o menor custo, sendo que a Alternativa A apresenta custos de investimento inicial 59,31% superior à primeira. Já o Quadro Q-4/6, a seguir, mostra a classificação quanto às despesas operacionais: Quadro Q-4/6 Classificação das Alternativas / Despesas Operacionais. SISTEMA ALTERNATIVO CUSTOS DE OPERAÇÃO (R$) ÍNDICE ALTERNATIVA 1 (SEDE) ,00 100,00 ALTERNATIVA 2 (SEDE) ,00 156,00 ALTERNATIVA A (ALAN GREY) ,00 142,25 ALTERNATIVA B (ALAN GREY) ,00 100,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). Com relação às despesas operacionais, tanto na Sede Municipal como em Alan Grey, o Quadro Q-4/6 mostra maior atratividade também para as Alternativas 1 e B, sendo que a Alternativa 2 aparece com custo 56% superior e Alternativa A com custo 42,25% superior. Por fim, o Quadro Q-4/7 sintetiza a classificação das alternativas cotejadas totalizando os custos de implantação e operação dos sistemas alternativos. 42

44 Quadro Q-4/7 Classificação das Alternativas / Custo Diferencial Total. SISTEMA ALTERNATIVO CUSTOS TOTAIS (R$) ÍNDICE ALTERNATIVA 1 (SEDE) ,00 100,00 ALTERNATIVA 2 (SEDE) ,00 137,77 ALTERNATIVA A (ALAN GREY) ,00 156,89 ALTERNATIVA B (ALAN GREY) ,00 100,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). Como esperado, observa-se que a solução de menor valor presente é a combinação das Alternativas 1 (Sede) e B (Alan Grey); as Alternativa 2 (Sede) e A (Alan Grey) aparecem com custos totais 37,77% e 56,89% superiores, respectivamente, às primeiras colocadas. Muito embora as estimativas de custos tenham sido elaboradas a partir de levantamentos de quantidades extraídas de pré-dimensionamentos, e com base de preços em bancos de dados confiáveis, optou-se por efetuar uma análise de sensibilidade, admitindo, por hipótese, desvios de 20% para mais ou para menos dos orçamentos em relação aos custos reais. Para tanto, os orçamentos foram subdivididos em dois grupos: custos de implantação e despesas operacionais, conforme resume o Quadro Q-4/8. Quadro Q-4/8 Análise de Sensibilidade / Grupos de Análise. SISTEMA ALTERNATIVO CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO (R$) CUSTOS DE OPERAÇÃO (R$) ALTERNATIVA 1 (SEDE) , ,00 ALTERNATIVA 2 (SEDE) , ,00 ALTERNATIVA A (ALAN GREY) , ,00 ALTERNATIVA B (ALAN GREY) , ,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). O Quadro Q-4/9 permite observar em termos percentuais o que aconteceria com a comparação das alternativas, caso os orçamentos referentes aos custos de implantação apresentassem variações de 20% para mais ou para menos, em relação às estimativas deste trabalho. 43

45 Quadro Q-4/9 Classificação das Alternativas com Variação nos Custos de Implantação. 20% MAIS 20% MENOS SISTEMA ALTERNATIVO IMPLANTAÇÃO (R$) OPERAÇÃO (R$) ÍNDICE IMPLANTAÇÃO (R$) OPERAÇÃO (R$) ÍNDICE ALT. 1 (SEDE) , ,00 100, , ,00 100,00 ALT. 2 (SEDE) , ,00 137, , ,00 138,06 ALT. A (ALAN GREY) , ,00 157, , ,00 156,80 ALT. B (ALAN GREY) , ,00 100, , ,00 100,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). Nota-se que uma variação de 20% para mais ou para menos nos custos de implantação em nada mudaria a classificação das alternativas. Entende-se, portanto, que a atratividade em termos econômicos das Alternativas 1 e B mantêm-se inalterada. Por sua vez, o Quadro Q-4/10 mostra o que aconteceria com a comparação das alternativas, caso os orçamentos referentes às despesas operacionais apresentassem variações de 20% para mais ou para menos, em relação às estimativas deste trabalho. Quadro Q-4/10 Classificação das Alternativas com Variação em Despesas Operacionais. SISTEMA ALTERNATIVO IMPLANTAÇÃO (R$) 20% MAIS 20% MENOS OPERAÇÃO (R$) ÍNDICE IMPLANTAÇÃO (R$) OPERAÇÃO (R$) ÍNDICE ALT. 1 (SEDE) , ,00 100, , ,00 100,00 ALT. 2 (SEDE) , ,00 138, , ,00 137,07 ALT. A (ALAN GREY) , ,00 156, , ,67 157,49 ALT. B (ALAN GREY) , ,00 100, , ,67 100,00 Nota: Orçamentos apresentados em Valor Presente Líquido (Março/2017). Da mesma forma que nas simulações anteriores, nota-se que na variação de 20% para mais ou para menos, em despesas operacionais, não haveria troca de posições. Portanto, na análise de sensibilidade, a atratividade econômica das Alternativas 1 e B manteve-se inalterada. Assim, sob o ponto de vista econômico, estritamente, considerando todos os aspectos relativos à implantação e operação da estação, na Sede é indicada como primeira opção a Alternativa 1 reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo, restando a Alternativa 2 manutenção do Subsistema Jardim Palmeiras, em segunda e última opção. 44

46 Na localidade de Alan Grey, sob o ponto de vista técnico, estritamente, é indicada como primeira opção a Alternativa B implantação de nova ETE, restando a Alternativa A reversão total para Ajapi em segunda e última opção ASPECTOS AMBIENTAIS DAS ALTERNATIVAS Além da necessidade de atendimento à legislação, a inserção do aspecto ambiental na avaliação das alternativas justifica-se pela necessidade de aferição das repercussões de cada uma delas, sobretudo, destacando a tecnologia que apresenta maior viabilidade ambiental. A avaliação dos impactos ambientais das alternativas permite a identificação dos principais aspectos ambientais afetados pela implantação do empreendimento, bem como a avaliação do grau de interferência sobre cada um deles. A partir desta análise, é possível estabelecer uma graduação das alternativas com relação à magnitude do impacto em cada aspecto identificado, sendo indicada a alternativa com maior viabilidade ambiental aquela que, no geral, apresentar resultados mais satisfatórios nos critérios relevantes para caracterizá-la. Considere-se que apesar de permitir o cotejo ambiental entre as alternativas propostas, a presente análise é condicionada pelo grau de definição e detalhamento técnico em nível de concepção das alternativas, o que pode ocasionar eventuais imperfeições e/ou variações da análise, sem, contudo, comprometer os resultados finais. Ressalta-se, ainda, que as análises realizadas pretendem apenas indicar as diferentes repercussões ambientais de cada uma das alternativas e, assim, possibilitar o cotejo entre elas. A classificação das alternativas em termos de viabilidade ambiental tem como único objetivo gerar um parâmetro de análise que auxilie a tomada de decisão, a qual deverá ainda levar em conta os aspectos técnicos e econômicos das alternativas cotejadas Levantamento dos Impactos Ambientais A metodologia utilizada para identificação e avaliação dos impactos ambientais do empreendimento em questão foi o método conhecido como "Matrizes de Impactos", e encontrase detalhada no Anexo 04 do presente Estudo. Esse método corresponde basicamente a uma análise de critérios ou aspectos pré-selecionados que melhor representam os principais impactos ambientais das alternativas comparadas. 45

47 Os critérios foram discriminados em cada uma das fases do empreendimento (planejamento e projeto, implantação e operação) e a avaliação foi feita através da definição de valores relativos ao grau potencial de geração de determinado impacto sobre o aspecto considerado em cada alternativa. Os valores são relativos, adotados em função de parâmetros inerentes aos sistemas ambientais, e situam-se dentro de uma escala arbitrária. Ao final da análise, é possível organizar os dados em uma tabela resumo, a Matriz Consolidada de Impactos Ambientais das Alternativas, apresentada a seguir, no Quadro Q-2/1, a qual relaciona os critérios e sua respectiva relevância de impacto segundo cada alternativa. Quadro Q-2/1 Matriz Consolidada de Impactos Ambientais. Item Impacto Adverso Meio Relevância ALT. 1 ALT. 2 ALT. A ALT. B FASE 1 - PLANEJAMENTO E PROJETO 1.1 Corpo receptor Ambiental 0,60 1,00 0,60 1, Área para instalação Ambiental 0,45 0,85 1,00 0, Isolamento urbanístico Sócio-Econômico 0,53 0,93 0,60 1, Desvalorização imobiliária Sócio-Econômico 0,53 0,93 0,80 0,80 Sub-total 2,10 3,70 3,00 3,40 FASE 2 - IMPLANTAÇÃO 2.1 Supressão de vegetação Ambiental 0,15 0,15 1,00 0, Movimento de terra Ambiental 0,30 0,70 1,00 0, Geração de ruídos Ambiental 0,08 0,48 0,80 0, Processos erosivos Ambiental 0,00 0,40 1,00 0, Assoreamento Ambiental 0,08 0,48 1,00 0, Alteração da paisagem Ambiental 0,38 0,78 1,00 0, Aumento do tráfego local Sócio-Econômico 0,08 0,48 0,80 0,80 Sub-total 1,05 3,45 6,60 4,60 FASE 3 - OPERAÇÃO 3.1 Geração de ruídos Ambiental 0,58 0,78 0,80 0, Geração de odores Ambiental 0,58 0,78 0,80 0, Aumento do tráfego local Sócio-Econômico 0,58 0,78 0,80 0, Consumo de energia Ambiental 0,45 0,85 0,60 1,00 Sub-total 2,18 3,18 3,00 3,40 TOTAL 5,33 10,33 12,60 11,40 Impacto adverso: critério de análise (nas áreas de influência do empreendimento); Meio: Meio de análise (Ambiental e Sócio-Econômico); Relevância:Varia de 0 a 1. Peso 0 impacto adverso menos significativo, peso 1 impacto adverso mais significativo. O sub-total corresponde à soma das relevâncias na respectiva fase do empreendimento. Pode variar de 0 a 7. O total corresponde à soma dos sub-totais. Pode variar de 0 a Análise Ambiental das Alternativas O Quadro Q-2/2, a seguir, resume a classificação das alternativas com relação à viabilidade ambiental, sendo que a pontuação final, explicitada na terceira coluna, reflete o resultado da relevância global dos impactos avaliados - ou seja, quanto menor este valor, maior a viabilidade da alternativa. 46

48 Quadro 2/2 Classificação das Alternativas quanto à Viabilidade Ambiental. Classificação Alternativa Relevância 1º. 1 5,33 2º. 2 10,33 1º. B 11,40 2º. A 12,60 Os valores totais apresentados decorrem de ponderações estabelecidas para cada impacto considerado, conforme explicitados no Anexo 04, e permitem comentar o que segue: - Em termos globais, as Alternativas 1 (Sede) e B (Alan Grey) apresentaram a maior viabilidade ambiental; - A Alternativa 2 apresentou-se menos vantajosa em todos os critérios e fases de planejamento; - A Alternativa B apresentou-se maior relevância nas fases de planejamento e operação, entretanto reduzida relevância na fase de implantação, o que reduziu expressivamente sua relevância global. Assim, sob o prisma ambiental, considerando todos os aspectos relevantes do empreendimento, na Sede é indicada como primeira opção a Alternativa 1 reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo, restando a Alternativa 2 manutenção do Subsistema Jardim Palmeiras, em segunda e última opção. Na localidade de Alan Grey, sob o ponto de vista ambiental, estritamente, é indicada como primeira opção a Alternativa B implantação de nova ETE, restando a Alternativa A reversão total para Ajapi, em segunda e última opção. 47

49 5. ESCOLHA DA SOLUÇÃO 48

50 5. ESCOLHA DA SOLUÇÃO A análise global dos sistemas alternativos para definir a solução mais adequada para a universalização do sistema de esgotos sanitários do município de Rio Claro foi efetuada sob os aspectos técnicos, econômicos e ambientais. Do ponto de vista técnico, foi analisada a viabilidade da cada alternativa proposta, em termos de: interligação com as unidades existentes; estruturas civis; tecnologias disponíveis no mercado; complexidade de execução das obras; e operacionalidade das instalações. A análise econômica das alternativas teve como base dois indicadores: investimento inicial para os custos de implantação, considerando execução das obras civis e aquisição de materiais e equipamentos eletromecânicos e automação; e investimento ao longo do plano para os custos de operação com energia elétrica, estimado a valor presente mediante taxa de desconto de 11%ªª. Por sua vez, a análise ambiental das alternativas utilizou como referência a metodologia tradicional de matriz de impactos e levou em conta a viabilidade ambiental comparativa entre as alternativas cotejadas. A análise conjunta destes três fatores permite a definição da melhor solução, sendo que, na sequência, a análise global encontra-se descrita com maior profundidade. O Quadro Q-5/1 resume a classificação das alternativas com relação às viabilidades técnica, econômica e ambiental. Quadro Q-5/1 Classificação das Alternativas - Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental. Viabilidade Alternativas Sede Alan Grey 1 2 A B TÉCNICA 1ª 2ª 1ª 2ª ECONÔMICA 1ª 2ª 2ª 1ª AMBIENTAL 1ª 2ª 2ª 1ª As análises realizadas no presente documento permitiu elencar as alternativas com relação às viabilidades técnica, econômica e ambiental. Na Sede Municipal, observa-se que a Alternativa 1 mostrou maior atratividade em todos os aspectos técnicos e ambiental, e nos custos de implantação e operação. 49

51 Já em Alan Grey, a Alternativa B apresentou elevada atratividade com relação aos aspectos econômicos e ambientais, muito embora não seja muito vantajosa com relação ao quesito técnico quando comparada com a Alternativa A. Face ao exposto, o presente estudo indica como primeira opção de tecnologia para a universalização do sistema de esgotos sanitários de Rio Claro a combinação das Alternativas 1 e B Reversão do Subsistema Jardim Palmeiras para o Subsistema Jardim Novo na Sede Municipal, e Implantação de uma nova ETE compacta em Alan Grey. Evidentemente que a indicação da alternativa foi em princípio uma recomendação da projetista, com impacto direto no planejamento de investimentos e sistema tarifário a ser praticado pela BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A com a anuência do Poder Público, e foi devidamente consolidada depois de discussão com os demais técnicos envolvidos nesta definição. Deve-se salientar que, no âmbito da análise ambiental, não existem aspectos relevantes que pudessem alijar quaisquer das alternativas do presente estudo. O cotejo realizado é relativo entre as possibilidades propostas, porém todas as alternativas compreendem obras com magnitude global dos impactos ambientais muito semelhantes. Cabe, por fim, a ressalva de que, qualquer que seja a alternativa eleita, pequenas variações em relação aos leiautes e dimensionamento preliminares aqui apresentados, podem ser avaliadas na fase inicial de desenvolvimento dos projetos básicos, sem grandes distorções das conclusões apresentadas no presente estudo. 50

52 6. ANEXOS 51

53 ANEXO 01 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS UNIDADES LINEARES E ELEVATÓRIAS 52

54 COLETORES: ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE PRÉ-DIMENSIONAMENTO NOVOS CTS Recobrimento Mínimo (m) EXECUTADO: 1,20 Taxa Contribuição Linear (l/s.km) inicial: 0,10 final: 0,10 DATA: Setembro/2017 Contr. Contr. Recebe Vazão a Vazão a Cota Cota Prof. Lâmina Decliv. Veloc. Trecho Linear Trecho lançame Montan Jusante Terreno Decliv. Decliv. Ger. Inf. Coletor Líquida Veloc. Ext. Mínima Ø (m/s) (l/s.km) (l/s) nto te (l/s) (l/s) (m) Terreno Adotada (m) (m) (Y/D) Crítica (m) Coletor (mm) (m/m) (m/m) (m/s) PVj Qi Qi Qi Qi Qi PVj (m/m) PVj PVj 2035 Vi PVm Qf Qf Qf Qf Qf PVm PVm PVm 2037 Vf CT-Bacia ,10 0,237 39,08 39,08 39,32 549,00 543,98 5,02 0,56 0, ,0004 0,0010 0, ,27 1 0,10 0,237 64,70 64,70 64,94 548,00 546,30 1,70 0,53 0,62 CT-Bacia ,10 0,069 20,15 36,78 36,85 548,00 539,47 8,53 0,53 0, ,0086 0,0010 0, ,33 1 0,10 0,069 38,86 69,41 69,48 542,00 540,17 1,83 0,55 0,63 1 0,00 0,000 0,00 16,63 16,63 542,00 540,17 1,83 0,47 0, ,0000 0,0015 0, ,30 2 0,00 0,000 0,00 30,55 30,55 542,00 540,29 1,71 0,70 0,59 2 0,10 0,101 4,96 16,53 16,63 542,00 540,29 1,71 0,43 0, ,0020 0,0015 0, ,69 3 0,10 0,101 9,14 30,45 30,55 544,00 542,29 1,71 0,63 0,66 3 0,10 0,069 11,50 11,50 11,57 544,00 542,29 1,71 0,37 0,49 1, ,0014 0,0017 0, ,10 0,069 21,24 21,24 21,31 545,00 543,50 1,50 0,52 0,58 CT-Bacia ,10 0,157 0,97 9,98 10,14 556,00 552,86 3,14 0,23 0,50 1, ,0019 0,0019 0, ,10 0,157 1,58 27,72 27,88 559,00 555,86 3,14 0,38 0,64 1,57 1 0,10 0,115 4,76 8,89 9,01 559,00 555,86 3,14 0,21 0,49 0, ,0017 0,0020 0, ,10 0,115 8,96 26,02 26,14 561,00 558,11 2,89 0,36 0,64 1,56 2 0,10 0,073 2,94 4,06 4,13 561,00 558,11 2,89 0,13 0,46 0, ,0054 0,0028 0, ,10 0,073 12,17 16,99 17,06 565,00 560,18 4,82 0,26 0,65 1,73 3 0,10 0,162 0,96 0,96 1,12 565,00 560,18 4,82 0,17 0,43 1, ,0031 0,0052 0, ,10 0,162 4,66 4,66 4,82 570,00 568,60 1,40 0,32 0,60 1,86 CT-Dom Bosco 0 0,10 0,043 5,75 5,75 5,79 544,00 542,56 1,44 0,67 0,47 1, ,0023 0,0024 0, ,10 0,043 10,62 10,62 10,66 545,00 543,60 1,40 0,60 0,55 1,33 CT-Bacia ,10 0,046 9,41 9,41 9,46 544,00 537,62 6,38 0,60 0,49 1, ,0087 0,0019 0, ,10 0,046 17,62 17,62 17,67 540,00 538,50 1,50 0,45 0,57 1,33 CT-Industrial 1 0 0,10 0,137 1,33 1,33 1,46 584,00 582,31 1,69 0,18 0,42 0, ,0044 0,0046 0, ,10 0,137 3,90 3,90 4,03 590,00 588,60 1,40 0,29 0,55 1,51 CT-Industrial 2 0 0,10 0,019 1,33 2,84 2,86 580,00 574,50 5,50 0,26 0,44 1, ,0000 0,0034 0, ,10 0,019 3,90 7,98 8,00 580,00 575,15 4,85 0,45 0,57 1,56 1 0,10 0,187 1,33 1,33 1,51 580,00 575,15 4,85 0,18 0,41 0, ,0027 0,0045 0, ,10 0,187 3,90 3,90 4,08 585,00 583,60 1,40 0,29 0,55 1,50 CT-Vila Rica 0 0,10 0,107 0,22 0,22 0,33 562,50 558,67 3,83 0,22 0,54 1, ,0070 0,0093 0, ,10 0,107 1,82 1,82 1,93 570,00 568,65 1,35 0,24 0,57 2,00 Complemento CT-Bacia ,10 0,122 7,88 7,88 8,00 552,50 550,97 1,53 0,52 0,48 1, ,0020 0,0021 0, ,10 0,122 33,44 33,44 33,56 555,00 553,50 1,50 0,66 0,69 1,80 Reforço Emissário Cervezão EEEB 0,10 0,007 9,30 9,30 9, ,40 0,47 0,64 1, ,0019 0, ,10 0,007 33,49 33,49 33, ,75 0,53 0,88 3,10 Reforço Emissário Panorama 6 0,10 0,006 2,01 2,01 2, ,28 0,27 0,52 1, ,0040 0, ,10 0,006 7,23 7,23 7, ,82 0,54 0,74 2,75 Reforço CT-Vila Olinda 2 0,10 0,006 8,48 8,48 8, ,72 0,40 1,29 8, ,0020 0, ,10 0,006 30,52 30,52 30, ,97 0,53 1,79 13,99 Reforço CT-Ulisses Guimarães 1 2 0,10 0,009 9,56 9,56 9, ,00 0,38 0,38 1, ,0019 0, ,10 0,009 34,40 34,40 34, ,50 0,51 0,53 1,00 Reforço Emissário Conduta 31 0,10 0,223 8,00 14,44 14, ,99 0,49 0,43 1, ,0016 0, ,10 0,223 8,00 51,98 52, ,70 0,68 0,58 1,17 Substituição Emissário Cervezão Substituição CT Bacia 04A Substituição Emissário Conduta DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A REV: 1

55 COLETORES: ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE PRÉ-DIMENSIONAMENTO NOVOS CTS Recobrimento Mínimo (m) EXECUTADO: 1,20 Taxa Contribuição Linear (l/s.km) inicial: 0,10 final: 0,10 DATA: Setembro/2017 Contr. Contr. Recebe Vazão a Vazão a Cota Cota Prof. Lâmina Decliv. Veloc. Trecho Linear Trecho lançame Montan Jusante Terreno Decliv. Decliv. Ger. Inf. Coletor Líquida Ext. Mínima Ø (m/s) (l/s.km) (l/s) nto te (l/s) (l/s) (m) Terreno Adotada (m) (m) (Y/D) (m) Coletor (mm) (m/m) (m/m) PVj Qi Qi Qi Qi Qi PVj (m/m) PVj PVj 2035 Vi PVm Qf Qf Qf Qf Qf PVm PVm PVm 2037 Vf REV: 1 Veloc. Crítica (m/s) ELEVATÓRIAS: EEE Vila Rica Vazão máxima afluente: 1,93 l/s EEE Industrial Vazão máxima afluente: 25,41 l/s Vazão de recalque adotada: 5,00 l/s Vazão de recalque adotada: 30,00 l/s Extensão Linha Recalque: 1163 m Extensão Linha Recalque: 310 m Diâmetro Linha Recalque: 100 mm Diâmetro Linha Recalque: 200 mm Altura manométrica: 47,00 mca Altura manométrica: 17,00 mca Rendimento adotado: 50 % Rendimento adotado: 50 % Potência Calculada: 6,27 cv Potência Calculada: 13,60 cv Potência Adotada: 7,50 cv Potência Adotada: 15,00 cv EEE Nova Rio Claro Vazão máxima afluente: Vazão de recalque adotada: Extensão Linha Recalque: Diâmetro Linha Recalque: Altura manométrica: Rendimento adotado: Potência Calculada: Potência Adotada: 17,62 l/s Vazão máxima afluente: 1,13 l/s EEE Ferraz 21,00 l/s Vazão de recalque adotada: 5,00 l/s 142 m Extensão Linha Recalque: 260 m 150 mm Diâmetro Linha Recalque: 100 mm 12,00 mca Altura manométrica: 7,00 mca 50 % Rendimento adotado: 50 % 6,72 cv Potência Calculada: 0,93 cv 7,50 cv Potência Adotada: 1,00 cv EEE Boa Vista 2 Vazão máxima afluente: 83,30 l/s EEE Maria Vazão máxima afluente: 69,48 l/s Vazão de recalque adotada: 100,00 l/s Cristina Vazão de recalque adotada: 80,00 l/s Extensão Linha Recalque: 1573 m Extensão Linha Recalque: 1355 m Diâmetro Linha Recalque: 400 mm Diâmetro Linha Recalque: 300 mm Altura manométrica: 30,00 mca Altura manométrica: 19,00 mca Rendimento adotado: 50 % Rendimento adotado: 50 % Potência Calculada: 80,00 cv Potência Calculada: 40,53 cv Potência Adotada: 100,00 cv Potência Adotada: 50,00 cv EEE Margarete DIMENSIONADO PELA BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A

56 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE PRÉ-DIMENSIONAMENTO - SISTEMAS ALTERNATIVOS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 Recobrimento Mínimo (m) 1,20 Taxa Contribuição Linear (l/s.km) inicial: 0,10 final: 0,10 COLETOR ALTERNATIVA A: Contr. Contr. Recebe Vazão a Vazão a Cota Cota Prof. Lâmina Decliv. Veloc. Trecho Linear Trecho lançame Montan Jusante Terreno Decliv. Decliv. Ger. Inf. Coletor Líquida Veloc. Ext. Mínima Ø (m/s) (l/s.km) (l/s) nto te (l/s) (l/s) (m) Terreno Adotada (m) (m) (Y/D) Crítica (m) Coletor (mm) (m/m) (m/m) (m/s) PVj Qi Qi Qi Qi Qi PVj (m/m) PVj PVj 2035 Vi PVm Qf Qf Qf Qf Qf PVm PVm PVm 2037 Vf CT-Alan Grey 0 0,10 0,182 1,20 1,20 1,38 670,00 668,65 1,35 0,25 0, ,0055 0,0047 0, ,10 0,182 3,08 3,08 3,26 680,00 678,65 1,35 0,47 0,62 1,99 ELEVATÓRIAS (Alternativa A): ELEVATÓRIA (Alternativa 1): EEE Alan Grey 1 EEE Alan Grey 2 Vazão máxima afluente: Vazão de recalque adotada: Extensão Linha Recalque: Diâmetro Linha Recalque: Altura manométrica: Rendimento adotado: Potência Calculada: Potência Adotada: Vazão máxima afluente: Vazão de recalque adotada: Extensão Linha Recalque: Diâmetro Linha Recalque: Altura manométrica: Rendimento adotado: Potência Calculada: Potência Adotada: 1,63 l/s Vazão máxima afluente: 111,55 l/s EEE Palmeiras 5,00 l/s Vazão de recalque adotada: 130,00 l/s 864 m Extensão Linha Recalque: m 100 mm Diâmetro Linha Recalque: 400 mm 61,00 mca Altura manométrica: 40,00 mca 50 % Rendimento adotado: 50 % 8,13 cv Potência Calculada: 138,67 cv 10,00 cv Potência Adotada: 150,00 cv 1,63 l/s 5,00 l/s 768 m 100 mm 61,00 mca 50 % 8,13 cv 10,00 cv

57 ANEXO 02 PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO 53

58 1. ETE JARDIM CONDUTA 1.1. CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE As principais características do afluente à ETE Jardim Conduta ao longo do tempo são as apresentadas no Quadro que se segue: PARÂMETRO UNID. ANO População Atendida Hab Vazão média L/s 166,18 171,25 177,12 187,24 Vazão média m 3 /dia Vazão máxima L/s 299,13 308,26 318,82 337,04 Carga de DBO Kg/dia Concentração de DBO mg.o 2 /L Carga de DQO Kg/dia Concentração de DQO mg.o 2 /L Carga de N.NKT Kg.N/dia Concentração de N.NKT mg.n/l Carga de P Kg.P/dia Concentração de P mg.p/l 6,82 6,82 6,82 6, A ETE JARDIM CONDUTA EXISTENTE A ETE Jardim Conduta existente é composta de: - Tratamento Preliminar através de gradeamento fino, medidor de vazão e controle de escoamento na grade e desarenador; - Tratamento Biológico Anaeróbio através de reatores tipo UASB para 70% da vazão afluente à ETE; - Tratamento biológico aeróbio através de sistema de lodo ativado com reator anóxico (recebendo 30% de esgoto afluente proveniente do tratamento preliminar e 70% do esgoto afluente à ETE proveniente dos reatores tipo UASB) seguido de reator aeróbio e decantadores secundários, com retorno de lodo dos decantadores para os reatores anóxicos, retorno do efluente dos reatores aeróbios para os reatores anóxicos e sistema de descarte do excesso de lodo da linha de recirculação de lodo. O descarte do excesso de 1

59 lodo ativado vai para estabilização nos reatores tipo UASB, podendo também ir diretamente para o tanque de lodo para desaguamento; - Medição de vazão efluente através de Calha Parshall; - Desinfecção através de radiação UV; - Desaguamento do lodo através de poço de recebimento de lodo, bombas de alimentação e decanters centrífugos. As principais características das unidades da ETE Jardim Contenda são apresentadas a seguir: Tratamento Preliminar - Grade Fina Automatizada: Quantidade un; Espaçamento da grade... 3,0 mm; Largura do canal... 1,0 m; - Calha Parshall: Quantidade un; Largura nominal cm (W = 12 ); - Desarenadores: Quantidade un; Tipo... caixa de areia de tanque quadrado; Dimensões laterais... 4,60 x 4,60 m; Área superficial unitária... 21,16 m² por unidade; Área superficial total... 42,32 m² Tratamento Biológico Anaeróbio - Reatores UASB: Número de unidades implantadas un (08 un projetadas); Formato em planta... retangular; Comprimento... 15,0 m; 2

60 Largura... 8,90 m; Profundidade útil... 5,50 m; Área por unidade ,50 m²; Volume por unidade m³; Descarte de lodo... por gravidade até o poço de lodo para desaguamento; Tratamento Biológico Aeróbio - Número de linhas em paralelo implantadas un (04 un projetadas); - Reatores Anóxicos: Número de reatores implantados un (01 un por linha); Comprimento... 8,0 m; Largura... 17,5 m; Profundidade útil... 5,5 m; Volume por unidade m³ (1.540 m³ no total); Homogeneização dos tanques... misturadores mecânicos; - Reatores Aeróbios: Número de reatores implantados un (01 un por linha); Comprimento... 20,0 m; Largura... 17,5 m; Profundidade útil... 5,5 m; Volume por unidade m³ (3.850 m³ no total); Aeração dos tanques... ar difuso com bolhas finas; Recirculação interna... tanques aerados para a entrada dos tanques anóxicos; Número de bombas un (01 un por tanque); Capacidade de recirculação L/s; - Decantadores Secundários: Tipo... lamelares com módulos de lonas plásticas; 3

61 Número de unidades implantadas un (projeto previa 04 un para o final de plano); Comprimento... 8,0 m; Largura... 6,5 m; Profundidade útil... 4,6 m; Área por decantador m²; - Recirculação de Lodo: Número de bombas (com inversor de frequência) un; Capacidade de recirculação... até 162 L/s; - Descarte de Excesso de Lodo Ativado: Número de bombas un; Tipo de bomba... deslocamento positivo; Capacidade... 7,1 L/s; Desinfecção - Tipo... radiação UV módulos tubulares; - Número de módulos implantados un (03 un projetados); - Capacidade do módulo implantado... Qmax = 162 l/s; Desaguamento do Lodo - Decanters centrífugos: Número de decanters centrífugos un; Capacidade de cada decanter centrífugo... 5 m³/h e 141 kg.ss/h; Número de bombas de alimentação das centrífugas un; Tipo de bombas... deslocamento positivo; Capacidade de cada bomba... 5 m³/h; 4

62 1.3. CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE A ETE Jardim Conduta foi dimensionada para uma primeira etapa para atender a uma população de habitantes com vazão média de 161 L/s e para em final de plano atender a uma população de habitantes com vazão média de 213 L/s Tratamento Preliminar Os desarenadores do tipo gravitacional, a montante de reatores UASB, de acordo com a NBR /2011 tem taxa de escoamento superficial limitada a m³/m².dia, para a vazão máxima horaria. Para uma área de desarenadores implantada de 42,32 m², a capacidade é de até 42,32 x / 86,4 = 490 L/s de vazão máxima. A calha Parshall tem capacidade para até 455 L/s. A grade fina mecanizada aparentemente tem capacidade superior aos 455 L/s, compatível com uma vazão média de projeto de 213 L/s. Assim, o tratamento preliminar teria capacidade adequada para atender à vazão máxima estimada de 337 L/s estimada para a ETE em Apenas seria recomendável se ter um sistema de grade fina como unidade de reserva Tratamento Biológico Anaeróbio O tratamento anaeróbio foi dimensionado para receber apenas 70% da vazão afluente à ETE. Pelo projeto original, cada reator UASB teria capacidade de receber pelo menos 18,8 L/s de vazão média. Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à NBR /2011 da ABNT, são: - Velocidade de subida na câmara de reação 0,7 m/h para a vazão média; - Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação vp 4 m/h, para Qmáx e vp 2,5 m/h, para Qmédia; Taxa de escoamento superficial na zona de decantação qa 1,2 m³ / m².h para Qmáx; - Profundidade útil h = 4,0 a 6,0 m; - Tempo de detenção hidráulico 5 a 6 h para vazão máxima; 5

63 - Tempo de detenção hidráulico 8 h para vazão média; Para atender à vazão média de projeto de 18,8 L/s (67,7 m3/h), os UASBs implantados, com volume individual de 734 m³ e área de 133,5 m², resultam em tempos de retenção hidráulica de 10,8 h e velocidade ascensional na zona de reação de 0,51 m/h, atendendo com folga às recomendações da NBR /2011. Todavia, recebendo atualmente uma vazão afluente à ETE de 151,5 L/s, o que implica em uma vazão de alimentação dos UASBs de 106 L/s (70% da vazão afluente à ETE), ou cerca de 17,7 L/s por reator implantado, que é um valor muito próximo à vazão de projeto dos reatores UASBs, a operação da ETE informou que a operação desses reatores tem apresentado problemas, com elevadas concentrações de SS no efluente desses reatores. Em realidade, as recomendações da NBR /2011 são para reatores UASBs recebendo esgoto sanitário tipicamente doméstico, sem considerar o encaminhamento do excesso de lodo ativado para estabilização nos UASBs. Ainda, a experiência recente de operação de reatores UASBs recebendo lodo secundário para estabilização (várias ETEs no Paraná, ETE de São José do Rio Preto, etc., com os UASBs dimensionados para receber 100% da vazão afluente à ETE) vem apresentando expressivas perdas de SS com o efluente, especialmente nas horas de maior vazão afluente. Controlando o envio de lodo secundário para os UASBs apenas nas horas de menor vazão afluente, o problema é minimizado, e quando o sistema de tratamento secundário é por lodo ativado o efluente final não é prejudicado (com o tratamento secundário por filtros biológicos percoladores o efluente final tem sido prejudicado). Para o caso da ETE Conduta, o efeito do envio do lodo secundário para estabilização nos UASBs é muito mais expressivo, uma vez que os UASBs foram dimensionados para receber apenas 70% do esgoto afluente à ETE, com os restantes 30% sendo encaminhado para o sistema de lodo ativado sem prévio tratamento, aumentando a produção de lodo secundário em cerca de 60% quando comparado ao tratamento secundário de 100% da vazão passando pelos UASBs. Uma vez que os UASBs foram dimensionados para receber apenas 70% da vazão afluente à ETE, por unidade de volume de reator, no caso da ETE Conduta, os reatores recebem cerca de 2,3 vezes mais lodo do que no caso de UASBs dimensionado para tratar 100% do lodo afluente à ETE, e onde já se verifica o efeito adverso do envio do lodo secundário para os UASBs. 6

64 Considerando a capacidade de projeto dos UASBs, pelo menos 07 unidades seriam necessárias para atender ao ano 2037, sendo o uso das 08 projetadas daria maior flexibilidade à ETE. Todavia, o lodo secundário teria que ser melhor administrado, possivelmente não mais sendo encaminhado para estabilização nos UASBs Tratamento Biológico Aeróbio O sistema de lodo ativado foi projetado para, em uma primeira etapa, receber 161 L/s de vazão média (70% efluente de reatores UASBs e 30% de esgoto apenas gradeado e desarenado) para remoção de matéria orgânica e de Nitrogênio N por nitrificação e desnitrificação. Em uma segunda etapa, a vazão média total seria de 213 L/s e se teria ainda a remoção de fósforo pela aplicação de cloreto férrico no sistema. Para as condições de inverno de Rio Claro, sendo o afluente ao sistema de lodo ativado com 70% da vazão proveniente de reatores UASB, para se ter basicamente completa nitrificação e pelo menos razoável desnitrificação, é necessário que se opere o sistema de lodo ativado com idade de lodo 10 dias (idade de lodo de 12 dias seria mais seguro, que corresponde a uma Relação A/M 0,18 kg.dbo/kg.ssvta.dia). Para a previsão de afluente à ETE em 2017, com vazão média de 166,18 L/s, DBO de 356 mg.o 2 /L e N-NKT de 52 mg.n/l, passando 70% da vazão pelos UASBs e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 194 mg.o 2 /L (2.785 kg.dbo/dia) e N-NKT = 50 mg.n/l (720 kg.n/dia). Para o volume de reatores implantados de m 3, sendo a fração anóxica de 29%, para idade de lodo de 12 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 4,4 kg/m 3 e o potencial de desnitrificação ficaria limitado a cerca de 200 kg.n/dia, resultando em uma concentração de N- NKT no efluente abaixo de 3,0 mg.n/l, mas de N-nitrato de cerca de 26 mg.n/l. Apenas o N-nitrato levado aos reatores anóxicos pelo retorno de lodo (retorno de 100% da vazão afluente) seria suficiente para atender ao potencial de desnitrificação no inverno, dispensando o reciclo interno. Já para o verão, o potencial de desnitrificação seria de cerca de 330 kg.n/dia, produzindo um efluente com concentração de N-nitrato de cerca de 18 mg.n/l, requerendo reciclo interno de apenas cerca de 30% da vazão afluente para vazão de retorno de lodo igual à vazão afluente. 7

65 Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 4 decantadores em operação ficaria em 70 m 3 /m 2.dia para a vazão média e 127 m 3 /m 2.dia para a vazão máxima. Com a retirada de operação de um dos decantadores para limpeza, como ocorre com frequência, a taxa de aplicação hidráulica ficaria em 94 m 3 /m 2.dia para a vazão média e 169 m 3 /m 2.dia para a vazão máxima. Essas taxas podem ser consideradas elevadas para decantadores secundários lamelares. O sistema de lodo ativado já estaria trabalhando além do limite do sistema implantado. Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 187,24 L/s, DBO de 356 mg.o 2 /L e N-NKT de 52 mg.n/l, passando 70% da vazão pelos UASBs e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 194 mg.o 2 /L (3.138 kg.dbo/dia) e N-NKT = 50 mg.n/l (799 kg.n/dia). Para o volume de reatores do projeto original com 4 linhas de m 3, sendo a fração anóxica de 29%, para idade de lodo de 12 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 2,5 kg/m 3 e o potencial de desnitrificação ficaria limitado a cerca de 220 kg.n/dia, resultando em uma concentração de N-NKT no efluente abaixo de 3 mg.n/l, mas de N-nitrato de cerca de 26 mg.n/l. Apenas o N-nitrato levado aos reatores anóxicos pelo retorno de lodo (retorno de 100% da vazão afluente) seria suficiente para atender ao potencial de desnitrificação no inverno, dispensando o reciclo interno. Já para o verão, o potencial de desnitrificação seria de cerca de 370 kg.n/dia, produzindo um efluente com concentração de N-nitrato de cerca de 18 mg.n/l, requerendo reciclo interno de apenas cerca de 30% da vazão afluente para vazão de retorno de lodo igual à vazão afluente. Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 4 decantadores em operação ficaria em 79 m 3 /m 2.dia para a vazão média e 143 m 3 /m 2.dia para a vazão máxima. Com a retirada de operação de um dos decantadores para limpeza, como ocorre com frequência, a taxa de aplicação hidráulica ficaria em 106 m 3 /m 2.dia para a vazão média e 190 m 3 /m 2.dia para a vazão máxima. Essas taxas podem ser consideradas muito elevadas para decantadores secundários lamelares. 8

66 Note-se que para a segunda etapa já estaria prevista a aplicação de cloreto férrico no sistema de lodo ativado para a remoção de fósforo, que com dosagens de cerca de 40 mg/l de FeCl 3, o que elevaria a concentração de SSVTA para cerca de 3,2 kg/m 3, que seria um valor bem aceitável. Todavia, seria recomendável aumentar o número de decantadores secundários (para pelo menos 6 unidades) e corrigir os defeitos apresentados pelos decantadores existentes. Com relação à situação atual, com vazão média afluente à ETE com cerca de 151 L/s, portanto relativamente próxima à vazão estimada para 2017, o sistema de lodo ativado vem apresentando um efluente com concentração de DBO 10 mg.o 2 /L (exceto quando se tem problemas de perdas de sólidos do decantador secundário), porém, observa-se que em algumas amostragens a nitrificação é instável (concentração de N-NKT 30 mg.n/l), provavelmente por se trabalhar com uma idade de lodo inferior à necessária para uma boa nitrificação. Infelizmente não existem dados de nitrato no efluente, não sendo possível avaliar a desnitrificação no sistema de lodo ativado Sistema de Desinfecção A desinfecção atualmente é feita por um único módulo tubular de lâmpadas UV com capacidade para uma vazão máxima de 162 l/s. Para a vazão máxima de fim de plano de 337 l/s será necessário mais dois módulos iguais ao existente Desaguamento do Lodo O sistema de desaguamento do lodo é basicamente através de 2 (dois) decanters centrífugos e seus acessórios, com capacidade, cada um para até 5 m 3 /h e até 140 kg.ss/h. Para o afluente previsto para o ano 2017 (166,18 L/s e carga de DBO de kg.dbo/dia) a estimativa de produção de lodo é de cerca de kg.ss/dia (1.000 kg.ss/dia do tratamento anaeróbio e kg.ss/dia de excesso de lodo ativado). Se todo o lodo for retirado dos UASBs, com cerca de 30 kg.ss/m 3, o volume de lodo para desaguamento seria de 100 m 3 /dia. Nestas condições, as duas máquinas funcionando simultaneamente deveriam operar aproximadamente 10,6 h/dia ou uma única centrífuga deveria operar cerca de 21,2 horas por dia, condição bem aceitável. Todavia, para a condição de não de encaminhar o excesso de lodo ativado para os UASBs, seria necessário implantar adensamento mecanizado para o excesso de lodo ativado. 9

67 Para o ano de 2037 (187,24 L/s e carga de DBO de kg/dia) considerando-se a dosagem de 40 mg/l para a remoção de fósforo para efluente com 1,0 mg.p/l, a produção estimada de lodo é de cerca de kg.ss/dia. Neste caso, com as duas centrífugas em operação se teriam cerca de 14 h/dia de trabalho de desaguamento. Com uma centrífuga fora de operação já seria necessário acumular lodo nos UASBs, o que já fica mais difícil em vista das condições de projeto dessas unidades e das quantidades de lodo a eles enviada. Assim, para o ano de 2037, com aplicação de cloreto férrico no sistema de lodo ativado, seria recomendável se fazer um adensamento mecanizado do lodo removido do tratamento secundário (cerca de kg.ss/dia). Poderiam ser usados 1+1 tambor rotativo, cada um com capacidade para kg.ss/dia. Admitindo uma captura de sólidos de 90% no adensamento irá para as centrifugas kg.ss/dia. Uma centrífuga existente operaria por cerca de 20,9 h/dia e com 2 centrífugas 10,4 h/dia, o que é razoável. Ainda, para o ano 2037, com 4 linhas de reatores biológicos, mas sem adição de cloreto férrico para remoção de fósforo, é possível operar o sistema como aeração prolongada, com idade de lodo de 18 dias, produzindo o excesso de lodo ativado já estabilizado CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE CONDUTA Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento da ETE para o final de plano, em 2037, pode-se considerar que: - O tratamento preliminar tem capacidade para atender ao ano de 2037, apenas requerendo uma reserva para a grade fina; - O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 08 UASBs). Os reatores UASBs acabam recebendo uma carga excessiva de lodo secundário, especialmente com a aplicação de cloreto férrico no tratamento secundário, sendo recomendado se estudar o não encaminhamento do lodo secundário para os UASBs; - Para o tratamento biológico aeróbio, incluindo a remoção química de fósforo, por aplicação de cloreto férrico, pode ser feita com as 4 linhas de reatores biológicos previstas no projeto original da ETE, sendo necessário rever a vazão de recirculação interna, que está superdimensionada. Pelo menos mais 2 decantadores secundários devem ser implantados. A hidráulica do sistema de remoção de lodos deverá ser estudada no Projeto Básico, talvez 10

68 adotando a concepção existente na ETE Jardim Flores, que segundo a BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A opera de forma razoável; - O sistema de desinfecção existente deverá ser ampliado com a instalação de mais dois módulos de UV semelhantes ao existente; - O sistema de manuseio do lodo e o desaguamento do lodo necessita ser revisto, possivelmente incluindo adensamento do lodo secundário e encaminhamento para desaguamento sem passar pelos UASBs. 11

69 2. ETE JARDIM FLORES 2.1. CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE As principais características do afluente à ETE Jardim Flores ao longo do tempo são as apresentadas no Quadro que se segue: PARÂMETRO UNID. ANO População Atendida Hab Vazão média L/s 108,68 114,81 119,56 126,04 Vazão média m 3 /dia Vazão máxima L/s 195,62 206,65 215,2 226,87 Carga de DBO Kg/dia Concentração de DBO mg.o 2 /L Carga de DQO Kg/dia Concentração de DQO mg.o 2 /L Carga de N.NKT Kg.N/dia Concentração de N.NKT mg.n/l Carga de P Kg.P/dia Concentração de P mg.p/l 5,7 5,7 5,7 5, A ETE JARDIM DAS FLORES EXISTENTE A ETE Jardim Flores existente é composta de: - Tratamento Preliminar através de peneira estática seguida de desarenador de fluxo vertical com aeração e dispositivo de remoção de gorduras; - Tratamento Biológico Anaeróbio através de reatores tipo UASB; - Tratamento biológico aeróbio através de sistema de lodo ativado com tanques de aeração seguidos de decantadores secundários do tipo lamelar, com retorno de lodo dos decantadores para os tanques de aeração e sistema de descarte do excesso de lodo ativado da linha de retorno de lodo. O descarte do excesso de lodo ativado vai para estabilização nos reatores UASB, podendo também ir diretamente para o tanque de lodo para desaguamento; 12

70 - Desaguamento do lodo através de poço de recebimento de lodo, bombas de alimentação e decanters centrífugos. As principais características das unidades da ETE Jardim Flores são apresentadas a seguir: Tratamento Preliminar - Peneira Estática: Número de unidades un (02 un projetadas); Abertura da peneira:... 1,0 cm; - Desarenadores: Número de unidades un (02 un projetadas); Tipo... caixa de areia de fluxo vertical, com aplicação de ar para remoção gorduras; Diâmetro... 4,8 m; Área superficial... 18,1 m²; Obs. o desarenador está fora de operação Tratamento Biológico Anaeróbio - Reatores UASB: Número de unidades implantadas un (08 un projetadas); Formato em planta... retangular; Comprimento... 14,0 m; Largura... 9,0 m; Profundidade útil... 4,9 m; Área por unidade ,0 m²; Volume por unidade m³; - Descarte de lodo dos UASBs: - Tipo... por gravidade até o poço de lodo para desaguamento; Obs. os reatores UASB da ETE estão em processo de recuperação, com a reforma de um de cada vez. No momento 3 unidades estão em operação. 13

71 Tratamento Biológico Aeróbio - Número de linhas em paralelo implantadas un (02 un projetadas); - Tanques de Aeração Número de tanques implantados un (01 un por linha); Comprimento... 41,0 m; Largura... 17,0 m; Profundidade útil... 3,4 m; Volume por unidade m³; Aeração... aeradores mecânicos de baixa rotação + aerador com injeção de ar; Número de aeradores mecânicos un (30 cv cada); Número de aeradores com injeção de ar un; - Decantadores Secundários: Tipo... decantadores lamelares com módulos plásticos pré-fabricados; Número de unidades implantadas un (02 un por linha); Comprimento... 8,5 m; Largura... 15,0 m; Profundidade útil... 4,6 m; Área útil para os módulos, no total m 2 ; - Recirculação de Lodo: Número de bombas (com inversor de frequência) un; Capacidade das bombas... 16,7 m 3 /h e 5,6 m 3 /h; - Descarte de Excesso de Lodo Ativado Número de bombas un; Tipo de bomba... centrífuga; Capacidade... 16,7 m³/dia; 14

72 Desaguamento de Lodo - Decanters Centrífugos: Número de decanters centrífugos un; Capacidade de cada decanter centrífugo... 1,5 m 3 /h e 60 kg.ss/h; Número de bombas de alimentação das centrífugas un; Tipo de bombas... deslocamento positivo; Capacidade de cada bomba... 1,5 m 3 /h; 2.3. CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE A ETE Jardim das Flores foi dimensionada para uma primeira etapa para atender a uma população de habitantes com vazão média de 91/s e para em final de plano atender a uma população de habitantes com vazão média de 182 L/s Tratamento Preliminar O tratamento preliminar da ETE Jardim Flores, especialmente a caixa de areia tem se mostrado inoperável e necessita ser totalmente reformulado. Atualmente apenas a peneira estática está em operação. A montante de reatores UASB a NBR /2011 recomenda o uso de peneiras com abertura máxima de 6,0 mm quando a vazão máxima afluente for superior a 100 L/s, que é o caso. Considerando que o desarenador existente é inoperável e que a abertura da peneira deve ser de no máximo 6,0 mm, recomenda-se abandonar o sistema de tratamento preliminar existente e implantar novo sistema de tratamento preliminar, utilizando, em princípio, sistema préfabricado contendo em uma única unidade a peneira e o desarenador com aplicação de ar para remoção de escuma. Nessas unidades (conhecidas como tratamento preliminar completo) o material retido na peneira já pode ser lavado e compactado e a areia retida é removida através de parafuso sem fim. Os principais fornecedores desses equipamentos são a Huber, a Estruágua, a Prominas Brasil, a WAM, a Johnson Screens, entre outras. 15

73 Recomenda-se implantar de imediato um sistema pré-fabricado de tratamento preliminar completo com abertura da peneira de 3,0 mm, com capacidade para uma vazão máxima de 240 L/s, que atenderia até o ano de Para segurança do sistema, considerando que o sistema é mecanizado, mais uma unidade deverá ser implantada em uma segunda etapa Tratamento Biológico Anaeróbio Pelo projeto original, cada reator UASB teria capacidade de receber pelo menos 22,8 L/s de vazão média (capacidade de 91 L/s para a primeira etapa com 4 unidades implantadas). Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à NBR /2011 da ABNT, são: - Velocidade de subida na câmara de reação 0,7 m/h para a vazão média; - Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação vp 4 m/h, para Qmáx e vp 2,5 m/h, para Qmédia; Taxa de escoamento superficial na zona de decantação qa 1,2 m³ / m².h para Qmáx; - Profundidade útil h = 4,0 a 6,0 m; - Tempo de detenção hidráulico 5 a 6 h para vazão máxima; - Tempo de detenção hidráulico 8 h para vazão média; Para atender às recomendações da NBR /2011, de 8 h de retenção para a vazão média afluente a cada reator UASB (V = 617,4 m 3 ) seria limitada a 617,4/8 = 77 m3/h = 21,4 L/s. Em realidade, as recomendações da NBR /2011 são para reatores UASB recebendo esgoto sanitário tipicamente doméstico, sem considerar o encaminhamento do excesso de lodo ativado para estabilização nos UASBs. Ainda, a experiência recente de operação de reatores UASB recebendo lodo secundário para estabilização (várias ETEs no Paraná, ETE de São José do Rio Preto, etc.) podem apresentar expressivas perdas de SS com o efluente, especialmente nas horas de maior vazão afluente. Controlando o envio de lodo secundário para os UASBs apenas nas horas de menor vazão afluente, o problema é minimizado e quando o sistema de tratamento secundário é por lodo ativado, o efluente final não é prejudicado. 16

74 Para o caso da ETE Jardim Flores, que vem recebendo vazão média de 77,4 L/s e operando com 3 reatores (25,8 L/s), para maior segurança, visando atender às vazões médias de 108,68 L/s para o ano de 2017 e de 126,04 L/s em 2037, recomenda-se usar um total de 05 reatores para atender até 2020 e 06 reatores a partir de 2025 até Tratamento Biológico Aeróbio O sistema de lodo ativado foi projetado para, em uma primeira etapa, receber 91 L/s de vazão média para remoção de matéria orgânica apenas. Em uma segunda etapa, a vazão média total seria de 182 L/s e se continuaria apenas com remoção de matéria orgânica, sem necessidade de nitrificação. Todavia, para a nova situação de ampliação da ETE Jardim Flores, com vazão média estimada em 126,04 L/s para o ano 2037 deverá somar a vazão da ETE Jardim Palmeiras, com vazão média estimada de 108,26 L/s para lançamento dos efluentes tratados no Rio Corumbataí, que tem vazões mínimas estimadas de Q 7,10 = L/s junto à ETE Jardim das Flores e Q 7,10 = L/s junto à ETE Jardim Palmeiras. Sendo o Rio Corumbataí enquadrado em classe 2, o limite de N-amoniacal no rio é de 3,7 mg.n/l. Considerando apenas o efluente da ETE Jardim Flores, o limite de N-amoniacal no efluente ficaria em 34 mg.n/l, valor este que poderá ser ultrapassado se a ETE não propiciar alguma nitrificação. Se somados os efluentes das duas ETEs, o limite de N-amoniacal ficaria em 24 mg.n/l, o que indica necessidade pelo menos parcial de nitrificação nas duas ETEs. Assim, será feita uma análise da operação da ETE Jardim Flores com nitrificação. Importante notar que em sistemas de lodo ativado é muito difícil se fazer a operação com nitrificação apenas parcial. Assim, será considerada a nitrificação plena na ETE. Para tal, após os reatores UASBs, para se garantir nitrificação no inverno é recomendável uma idade de lodo de 10 dias ou uma relação A/M 0,18 kg.dbo/kg.ssvta.dia. Para a previsão de afluente à ETE em 2017, com vazão média de 108,68 L/s, DBO de 390 mg.o 2 /L e N-NKT de 55 mg.n/l, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 136 mg.o 2 /L (1.281 kg.dbo/dia) e N-NKT = 53 mg.n/l (494 kg.n/dia). 17

75 Para o volume de reator implantado de m 3, totalmente aerados, para idade de lodo de 10 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 4,4 kg/m 3, que é um valor alto para o tratamento de efluente de UASBs. Assim seria recomendável a implantação do segundo módulo do sistema de lodo ativado já para a primeira etapa de ampliação da ETE. Com a implantação do segundo módulo, com volume de tanques de aeração de m 3, a concentração de SSTA ficaria próxima a 4,4 kg/m 3. A concentração de N-amoniacal seria < 3 mg.n/l e a de N-nitrato de cerca de 45 mg.n/l, desde que se forneça oxigênio suficiente para os processos de oxidação da matéria orgânica e nitrificação. A necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico é estimada em cerca de 200 kg.o 2 /h. Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 2 módulos de lodo ativado instalados (4 decantadores em operação) ficaria em 20 m 3 /m 2.dia para a vazão média e 36 m 3 /m 2.dia para a vazão máxima. Essas taxas podem ser consideradas até conservadoras para decantadores secundários lamelares. O sistema de lodo ativado, com as 2 linhas projetadas, com aumento adequado da capacidade de transferência de oxigênio seria necessário para atender ao ano de Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 126,04 L/s, DBO de 390 mg.o 2 /L e N-NKT de 55 mg.n/l, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT nos UASBs de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 136 mg.o 2 /L (1.486 kg.dbo/dia) e N-NKT = 53 mg.n/l (573 kg.n/dia). Para o volume dos 2 tanques de aeração projetados de m 3, para idade de lodo de 10 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 2,6 kg/m 3. A concentração efluente de N- amoniacal seria < 3,0 mg.n/l e a de N-nitrato de cerca de 45 mg.n/l, desde que se forneça oxigênio suficiente para os processos de oxidação da matéria orgânica e nitrificação. A necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico é estimada em cerca de 230 kg.o 2 /h. Em relação aos decantadores secundários, a taxa de aplicação hidráulica com os 4 decantadores projetados em operação ficaria em 23 m 3 /m 2.dia para a vazão média e 42 m 3 /m 2.dia para a vazão máxima. Essas taxas podem ser consideradas até conservadoras para decantadores secundários lamelares. 18

76 O sistema de lodo ativado operando com as 2 linhas projetadas para a ETE, com aumento adequado da capacidade de transferência de oxigênio poderia atender ao ano de 2037, até com certa folga. Com relação à situação atual, com vazão média afluente à ETE de cerca de 77,4 L/s, portanto cerca de 71% da vazão estimada para 2017, o sistema de lodo ativado implantado, com apenas 1 módulo, vem apresentando um efluente com concentração de DBO 15 mg.o 2 /L, porém, observa-se que o sistema opera sem nitrificação (concentração de N-NKT = 30 a 45 mg.n/l), provavelmente por falta de oxigênio nos tanques de aeração e por trabalhar com idade de lodo abaixo daquela necessária para a nitrificação. Note-se que os aeradores mecânicos implantados não são suficientes para atender à demanda da ETE, tendo sido necessário implantar aerador suplementar com injeção de ar em cada tanque de aeração. Os 3 aeradores mecânicos do projeto original, com 30 cv cada, conseguem transferir no máximo 70 kg.o 2 /h. Ainda, se exigida uma remoção química de fósforo, com dosagem estimada de 35 mg/l de cloreto férrico, seria possível operar o sistema de lodo ativado, com SSVTA de cerca de 3,3 kg.ss/m Sistema de Desinfecção A desinfecção atualmente não é feita na ETE Jardim Flores. Todavia, poderá ser exigida pela CETESB quando da solicitação de licença para ampliação da ETE. Seria recomendável se prever um sistema de desinfecção para implantação quando exigida Desaguamento de Lodo O sistema de desaguamento do lodo é basicamente através de 2 decanters centrífugos e seus acessórios, com capacidade, cada um para até 1,5 m 3 /h e até 60 kg.ss/h. Para o afluente previsto para o ano 2017 (108,68 L/s e carga de DBO de kg.dbo/dia) a estimativa de produção de lodo é de cerca de kg.ss/dia (1.050 kg.ss/dia do tratamento anaeróbio e kg.ss/dia de excesso de lodo ativado). Se todo o lodo for retirado dos UASBs, com cerca de 30 kg.ss/m 3, o volume de lodo para desaguamento seria de ~70 m 3 /dia. Para o ano de 2037 (126,04 L/s e carga de DBO de kg/dia) a produção estimada de lodo é de cerca de kg.ss/dia. 19

77 2.4. CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE JARDIM DAS FLORES Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento para o final de plano, em 2037, pode-se considerar que: - O tratamento preliminar necessita ser totalmente substituído por um novo sistema, recomendando-se o uso de um sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar completo (peneira de abertura de 3,0 mm e desarenador com aeração para remoção de escuma, em uma única unidade), com capacidade para vazão máxima de 240 L/s. Uma unidade deve ser implantada de imediato; - O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 6 reatores UASB) para atender até 2037; - Para o tratamento biológico aeróbio, pode ser utilizado o sistema completo do projeto da ETE, com 2 módulos do sistema de lodo ativado (2 tanques de aeração e 4 decantadores lamelares), porém, com a substituição do sistema de aeração de modo a se ter uma capacidade de transferência de oxigênio de pelo menos 230 kg.o 2 /h, para atender às demandas de pico. - É recomendável que o sistema de desinfecção seja previsto para implantação quando exigida pelo órgão ambiental. - O sistema de desaguamento do lodo necessita ser adequado para o final de plano (2037). 20

78 3. ETE JARDIM DAS PALMEIRAS - ALTERNATIVA CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE As principais características do afluente à ETE Jardim Palmeiras ao longo do tempo são as apresentadas no Quadro que se segue: PARÂMETRO UNID. ANO População Atendida Hab Vazão média L/s 48,62 52,63 57,27 61,97 Vazão média m 3 /dia Vazão máxima L/s 87,52 96,54 103,09 111,35 Carga de DBO Kg/dia Concentração de DBO mg.o2/l Carga de DQO Kg/dia Concentração de DQO mg.o 2 /L Carga de N.NKT Kg.N/dia Concentração de N.NKT mg.n/l Carga de P Kg.P/dia Concentração de P mg.p/l 6,8 6,8 6,8 6, A ETE JARDIM DAS PALMEIRAS EXISTENTE A ETE Jardim Palmeiras existente é composta de: - Tratamento Preliminar através de grades de barras, calha Parshall e desarenador de limpeza manual; - Tratamento Biológico Anaeróbio através de reator anaeróbio compartimentado sequencial; - Tratamento biológico aeróbio através de lagoa aerada seguida de lagoa de decantação; - Medição de vazão efluente através de Calha Parshall equipada com medidor ultrassônico; - Desaguamento do lodo através de poço de recebimento de lodo, bombas de alimentação e decanters centrífugos. As principais características das unidades da ETE Jardim Palmeiras são apresentadas a seguir: 21

79 Tratamento Preliminar - Grades de barras: Número de unidades un em série; Abertura da primeira grade... 4,0 cm; Abertura da segunda grade... 1,5 cm; Largura do canal das grades... 0,6 m; - Calha Parshall: Largura nominal... 7,0 cm (W = 3 ); - Desarenadores: Tipo... canal; Número de unidades un; Comprimento... 3,80 m; Largura... 0,3 m; Área por unidade... 1,14 m 2 ; Profundidade do depósito de areia... 0,25 m; Volume do depósito de areia... 0,57 m 3 ; Tratamento Biológico Anaeróbio - Reator anaeróbio compartimentado sequencial: Número de unidades implantadas un; Formato em planta... retangular; Número de câmaras em série un; - Dimensões da 1ª. Câmara: Comprimento... 7,0 m; Largura... 7,0 m; Profundidade útil... 4,6 m; Volume da Câmara ,4 m³; 22

80 - Dimensões da 2ª. Câmara: Comprimento... 12,0 m; Largura... 7,0 m; Profundidade útil... 2,8 m; Volume da Câmara ,2 m³; - Dimensões da 3ª. Câmara: Comprimento... 7,0 m; Largura... 7,0 m; Profundidade útil... 4,2 m; Volume da Câmara ,8 m³; - Descarte de lodo dos compartimentos... por gravidade, porém sem destino; Tratamento Biológico Aeróbio - Número de linhas implantadas un (01 un projetada); - Lagoa Aerada: Número de tanques implantados un; Comprimento interno na crista... 52,0 m; Comprimento ao N.A ,0 m; Comprimento ao fundo... 35,0 m; Largura interna na crista... 36,5 m; Largura ao N.A ,5 m; Largura ao fundo... 19,5 m; Profundidade útil... 3,0 m; Inclinação dos taludes internos... 1V:2,5H; Borda livre... 0,4 m; Volume da lagoa aerada m³; Aeração da lagoa... por aeradores mecânicos flutuantes de alta rotação; 23

81 Número de aeradores mecânicos un; Potência de cada aerador... 5,0 cv; Potência total instalada cv; - Lagoa de Decantação: Número de tanques implantados un; Comprimento interno na crista... 33,0 m; Comprimento ao N.A ,0 m; Comprimento ao fundo... 13,5 m; Largura interna na crista... 33,0 m; Largura ao N.A ,0 m; Largura ao fundo... 13,5 m; Profundidade útil... 3,5 m; Inclinação dos taludes internos... 1V:2,5H; Borda livre... 0,4 m; Volume da lagoa de decantação m³; Remoção de lodo da lagoa... por bombeamento; - Medição de vazão de efluente Tipo... calha Parshall com medidor ultrassônico de nível; Largura nominal da Parshall... 7,0 cm (W = 3 ); Tratamento de Lodo - Não existe na ETE unidade de tratamento de lodo. O lodo encontra-se acumulado na lagoa de sedimentação desde o início de operação da ETE CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE A ETE Jardim Palmeiras foi dimensionada para uma vazão de 19 L/s e está recebendo atualmente para tratamento uma vazão média de 14 L/s. 24

82 Além da capacidade da ETE ser de apenas 18% da vazão estimada para o ano de 2037, o processo utilizado, com lagoa aerada seguida de lagoa de decantação em sua etapa final, produz um efluente com DBO na faixa de 30 a 50 mg.o 2 /L e sem qualquer nitrificação. Após receber o efluente da ETE Jardim Flores pouco a montante, mesmo com DBO < 30 mg.o 2 /L e N-amoniacal < 3,0 mg/l, o Rio Corumbataí, com vazão mínima estimada de Q 7,10 = L/s junto à ETE Jardim Palmeira e enquadrado na Classe 2, teria concentrações de DBO próxima de 3,0 a 4,0 mg.o 2 /L e N-amoniacal entre 0,5 e 1,0 mg.n/l antes de receber o efluente da ETE Jardim Palmeiras. Essa situação recomendaria que o efluente da ETE Jardim Flores apresentasse um efluente com concentração de DBO < 30 mg.o 2 /L e N-amoniacal < 40 mg.n/l, que dificilmente seria obtido com tratamento anaeróbio seguido de lagoa aerada e lagoa de decantação. Ainda, a área disponível para ampliação da ETE não seria suficiente para esse processo com a vazão estimada para o ano de Assim, a única unidade que poderia ser aproveitada na ampliação da ETE para atender ao ano de 2037 seria o tratamento anaeróbio, como parte de um eventual tratamento anaeróbio do novo processo de tratamento da ETE A NOVA ETE JARDIM DAS PALMEIRAS PROPOSTA A nova ETE Jardim das Palmeiras deverá produzir um efluente com DBO < 30 mg.o 2 /L e com N-amoniacal < 40 mg.n/l. Todavia, por se ter um afluente com concentração de N-NKT de 58 mg.n/l, dependendo do sistema de tratamento adotado, este limite de N-amoniacal no efluente pode ser um pouco ultrapassado, caso não se tenha alguma nitrificação no tratamento. Considerando-se que em outras duas ETEs importantes de Rio Claro (Jardim Conduta e Jardim Flores) utilizam a concepção de tratamento biológico anaeróbio seguido de tratamento biológico aeróbio por lodo ativado e visando utilizar o máximo possível as unidades existentes na ETE, propõe-se, para a ETE Jardim Palmeiras a concepção que se segue: - Tratamento Preliminar através de sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar completo ; - Tratamento biológico anaeróbio através de reatores tipo UASB; - Tratamento biológico aeróbio, utilizando a atual lagoa aerada alteada, como tanque de aeração e implantando decantadores secundários; 25

83 - Desinfecção por radiação UV; - Desaguamento do lodo por decanter centrífugo, usando o atual reator anaeróbio compartimentado como poço de lodo para desaguamento. As principais características das unidades da nova ETE Jardim Palmeiras são as apresentadas a seguir: Tratamento Preliminar A montante dos reatores UASB a NBR /2011 recomenda o uso de peneiras com abertura máxima de 6,0 mm quando a vazão máxima afluente for superior a 100 L/s, que é o caso da ETE Jardim Palmeiras. Considerando que o tratamento preliminar existente não pode ser aproveitado na nova ETE recomenda-se implantar novo sistema de tratamento preliminar, utilizando, em princípio, sistema pré-fabricado contendo em uma única unidade peneira com abertura de 3,0 mm e desarenador com aplicação de ar para remoção de escuma. Nessas unidades (conhecidas como tratamento preliminar completo) o material retido na peneira já pode ser lavado e compactado e a areia retida é removida através de parafuso sem fim. Os principais fornecedores desses equipamentos são a Huber, a Estruágua, a Prominas Brasil, a WAM, a Johnson Screens, entre outras. Recomenda-se implantar sistema pré-fabricado de tratamento preliminar completo com abertura da peneira de 3,0 mm, com capacidade para uma vazão máxima de 120 L/s, que atenderia até o ano de Para segurança do sistema, considerando que o sistema é mecanizado, 2 unidades deverão ser implantadas Tratamento Biológico Anaeróbio Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à NBR /2011 da ABNT, são: - Velocidade de subida na câmara de reação 0,7 m/h para a vazão média; - Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação vp 4 m/h, para Qmáx e vp 2,5 m/h, para Qmédia; Taxa de escoamento superficial na zona de decantação qa 1,2 m³ / m².h para Qmáx; 26

84 - Profundidade útil h = 4,0 a 6,0 m; - Tempo de detenção hidráulico 5 a 6 h para vazão máxima; - Tempo de detenção hidráulico 8 h para vazão média; Para atender às recomendações da NBR /2011, serão utilizados: - 04 reatores UASBs com as principais dimensões: Comprimento... 14,0 m; Largura... 8,0 m; Altura útil... 4,7 m; Área por reator m 2 ; Volume por reator m 3 ; Área da zona de decantação... 86,4 m 2 por reator; Área de passagem para a zona de decantação... 25,6 m 2 por reator. Para 2037 os parâmetros operacionais serão: - Tempo de retenção para a vazão média... 9,43 h; - Velocidade ascensional na zona de digestão para vazão média... 0,50m/h; - Velocidade de passagem para zona de decantação para Qmáx.... 3,9 m/h; - Taxa de escoamento superficial na decantação para Qmáx.... 1,16 m/h; Considerando-se que a vazão estimada para 2017 é de 84% daquela estimada para 2037, os 4 reatores devem ser implantados de imediato. Eficiências dos reatores anaeróbios considerada: - Remoção de DBO... 65%; - Remoção de DQO... 60%; - Remoção de N... 5%; 27

85 Tratamento Biológico Aeróbio Como já referido, considerando o tratamento para a ETE Jardim Palmeiras sem nitrificação, é difícil se garantir que o corpo receptor atenda a seu enquadramento na Classe 2, embora se fique próximo do limite superior do parâmetro N-amoniacal de 3,7 mg.n/l. Para maior segurança será considerado o sistema biológico aeróbio com nitrificação. De qualquer maneira, a real necessidade de se ter nitrificação na ETE Jardim Palmeiras deverá ser discutida com a CETESB quando da elaboração do Projeto Básico de ampliação. Assim, será feita uma análise da operação da ETE Jardim Palmeiras com nitrificação. Importante notar que em sistemas de lodo ativado é muito difícil se fazer a operação com nitrificação apenas parcial. Assim, será considerada a nitrificação plena na ETE. Para tal, após reatores UASBs, para se garantir nitrificação no inverno é recomendável uma idade do lodo de 10 dias ou uma relação A/M 0,18 kg.dbo/kg.ssvta.dia. Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 61,97 L/s, DBO de 540 mg.o 2 /L e N-NKT de 60 mg.n/l, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 166 mg.o 2 /L (1.012 kg.dbo/dia) e N-NKT = 57 mg.n/l (305 kg.n/dia). Tanque de Aeração Utilizando-se a atual lagoa aerada, com volume de m³. Para o volume de reator m 3, totalmente aerados, para idade de lodo de 10 dias, a concentração de SSTA ficaria próxima a 2,3 kg/m 3. A concentração de N-amoniacal seria < 3,0 mg.n/l e a de N-nitrato de cerca de 46 mg.n/l, desde que se forneça oxigênio suficiente para os processos de oxidação da matéria orgânica e nitrificação. A necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico é estimada em cerca de 145 kg.o 2 /h. A aeração seria feita através de aeradores mecânicos superficiais flutuantes. Admitindo uma eficiência de 0,85 kg.o 2 /cv.h para este tipo de aeração seriam necessários 6 aeradores de 30 cv. Decantação Secundária - Serão utilizados 02 decantadores secundários com: Diâmetro... 13,5 m; 28

86 Profundidade à parede lateral... 3,6 m; Área por unidade ,2 m 2 ; Taxa de escoamento superficial média... 18,7 m 3 /m 2.dia; Retorno de lodo un (2+1R) bombas, cada uma para 30 L/s; Produção de excesso de lodo ativado... X 780 kg.ss/dia (2037) - QW 130 m 3 /dia; - Descarte do excesso de lodo ativado Será para a entrada dos UASBs, durante à noite, 8h/dia Usar 02 un (1+1R) bombas para 17 m 3 /h cada. Obs. Para o caso de ser necessária a aplicação de cloreto férrico no sistema de lodo ativado para se ter concentração de fósforo no efluente 1,0 mg.p/l, é estimada uma dosagem de FeCl 3 de 35 mg/l. Neste caso, a concentração de SSTA no tanque de aeração ficaria em 2,9 kg.ss/m 3 e a produção de excesso de lodo subiria para kg.ss/dia Sistema de Desinfecção A desinfecção deverá ser feita através de radiação UV, quando for exigida pelo órgão ambiental Tratamento do Lodo O lodo será removido dos reatores UASBs, por bombas e encaminhados para o reator anaeróbio compartimentado que operará como tanque de lodo para desaguamento. A produção total de lodo para desaguamento em 2037 é estimada em: - XT 1560 kg.ss/dia; - QLodo 52 m 3 /dia; O desaguamento de lodo será, em princípio, através de decanters centrífugos. Para operação com 2 decanters durante 8 horas/dia, seriam necessários: - Número de decanters centrífugos un; - Capacidade de cada decanter... > 98 kg.ss/h e > 3,3 m 3 /h; - Consumo de polieletrólito kg/dia; 29

87 - Preparo e dosagem de polieletrólito... 2 un para 0,85 kg.pol/h aplicado a 0,2%; - Quantidade de lodo desaguado (estimada 2037)... 7,2 m³/dia a 20% de sólidos; Para o caso de uso de cloreto férrico no sistema de lodo ativado, para remoção de P, haveria um aumento 13% na produção total de lodo, no consumo de polímero e no número de horas de operação das centrífugas CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE PALMEIRAS ALTERNATIVA 1 Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento para o final de plano, em 2037, pode-se considerar que: - O tratamento preliminar necessita ser totalmente substituído por um novo sistema, recomendando-se o uso de um sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar completo (peneira de abertura de 3,0 mm e desarenador com aeração para remoção de escuma, em uma única unidade), com capacidade para vazão máxima de 120 L/s. Uma unidade deve ser implantada de imediato; - O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 4 reatores UASBs) para atender até 2037; - Para o tratamento biológico aeróbio, pode ser utilizada a lagoa de aeração existente como tanque de aeração com a implantação de decantadores e EE de recirculação e de lodo excedente; - É recomendável que o sistema de desinfecção seja previsto para implantação quando exigida pelo órgão ambiental; - O sistema de desaguamento do lodo necessita ser implantado com capacidade para

88 4. ETE JARDIM PALMEIRAS ALTERNATIVA CARACTERÍSTICAS DO AFLUENTE À ETE As principais características do afluente à ETE Jardim Palmeiras ao longo do tempo são as apresentadas no Quadro que se segue: PARÂMETRO UNID. ANO População Atendida Hab Vazão média L/s 90,75 97,25 102,03 108,26 Vazão média m 3 /dia Vazão máxima L/s 163,35 175,05 183,65 194,86 Carga de DBO Kg/dia Concentração de DBO mg.o2/l Carga de DQO Kg/dia Concentração de DQO mg.o 2 /L Carga de N.NKT Kg.N/dia Concentração de N.NKT mg.n/l Carga de P Kg.P/dia Concentração de P mg.p/l 6,3 6,3 6,3 6, A ETE JARDIM DAS PALMEIRAS EXISTENTE Idem à descrição da ETE Jardim Palmeiras Alternativa CAPACIDADE DA ETE EXISTENTE Idem à descrição da ETE Jardim Palmeiras Alternativa A NOVA ETE JARDIM PALMEIRAS PROPOSTA A nova ETE Jardim das Palmeiras deverá produzir um efluente com DBO < 30 mg.o 2 /L e com N-amoniacal < 40 mg.n/l. Todavia, por se ter um afluente com concentração de N-NKT de 58 mg.n/l, dependendo do sistema de tratamento adotado, este limite de N-amoniacal no efluente pode ser um pouco ultrapassado, caso não se tenha alguma nitrificação no tratamento. 31

89 Considerando-se que em outras duas ETEs importantes de Rio Claro (Jardim Conduta e Jardim Flores) utilizam a concepção de tratamento biológico anaeróbio seguido de tratamento biológico aeróbio por lodo ativado e visando utilizar o máximo possível as unidades existentes na ETE, propõe-se, para a ETE Jardim Palmeiras a concepção que se segue: - Tratamento Preliminar através de sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar completo ; - Tratamento biológico anaeróbio através de reatores tipo UASB; - Tratamento biológico aeróbio, utilizando a atual lagoa aerada alteada, como tanque de aeração e implantando decantadores secundários; - Desinfecção por radiação UV; - Desaguamento do lodo por decanter centrífugo, usando o atual reator anaeróbio compartimentado como poço de lodo para desaguamento. As principais características das unidades da nova ETE Jardim Palmeiras são as apresentadas a seguir: Tratamento Preliminar A montante de reatores UASB a NBR /2011 recomenda o uso de peneiras com abertura máxima de 6,0 mm quando a vazão máxima afluente for superior a 100 L/s, que é o caso da ETE Jardim Palmeiras. Considerando que o tratamento preliminar existente não pode ser aproveitado na nova ETE, recomenda-se implantar novo sistema de tratamento preliminar, utilizando, em princípio, sistema pré-fabricado contendo em uma única unidade peneira com abertura de 3,0 mm e desarenador com aplicação de ar para remoção de escuma. Nessas unidades (conhecidas como tratamento preliminar completo) o material retido na peneira já pode ser lavado e compactado e a areia retida é removida através de parafuso sem fim. Os principais fornecedores desses equipamentos são a Huber, a Estruágua, a Prominas Brasil, a WAM, a Johnson Screens, entre outras. Recomenda-se implantar sistema pré-fabricado de tratamento preliminar completo com abertura da peneira de 3,0 mm, com capacidade para uma vazão máxima de 210 L/s, que atenderia até o ano de Para segurança do sistema, considerando que o sistema é mecanizado, 2 unidades deverão ser implantadas. 32

90 Tratamento Biológico Anaeróbio Os principais parâmetros utilizados para dimensionamento de reatores tipo UASB, atendendo à NBR /2011 da ABNT, são: - Velocidade de subida na câmara de reação 0,7 m/h para a vazão média; - Velocidade de passagem do líquido da zona de reação para a zona de decantação vp 4 m/h, para Qmáx e vp 2,5 m/h, para Qmédia; Taxa de escoamento superficial na zona de decantação qa 1,2 m³ / m².h para Qmáx; - Profundidade útil h = 4,0 a 6,0 m; - Tempo de detenção hidráulico 5 a 6 h para vazão máxima; - Tempo de detenção hidráulico 8 h para vazão média; Para atender às recomendações da NBR /2011, serão utilizados: - 04 reatores UASBs com as principais dimensões: Comprimento... 14,0 m; Largura... 14,0 m; Altura útil... 4,7 m; Área por reator m²; Volume por reator ,4 m³; Área da zona de decantação ,2 m² por reator; Área de passagem para a zona de decantação... 44,80 m² por reator. Para 2037 os parâmetros operacionais serão: - Tempo de retenção para a vazão média... 9,45 h; - Velocidade ascensional na zona de digestão para vazão média... 0,5 m/h; - Velocidade de passagem para zona de decantação para Qmáx.... 3,9 m/h; - Taxa de escoamento superficial na decantação para Qmáx... 1,16 m/h; Considerando-se que a vazão estimada para 2017 é de 84% daquela estimada para 2037, os 04 reatores devem ser implantados de imediato. 33

91 Eficiências dos reatores anaeróbios considerada: - Remoção de DBO... 65%; - Remoção de DQO... 60%; - Remoção de N... 5%; Tratamento Biológico Aeróbio Como já referido, considerando o tratamento para a ETE Jardim Palmeiras sem nitrificação é difícil se garantir que o corpo receptor atenda a seu enquadramento na Classe 2, embora se fique próximo do limite superior do parâmetro N-amoniacal de 3,7 mg.n/l. Para maior segurança será considerado o sistema biológico aeróbio com nitrificação. De qualquer maneira, a real necessidade de se ter nitrificação na ETE Jardim Palmeiras deverá ser discutido com a CETESB quando da elaboração do projeto de ampliação da ETE. Assim, será feita uma análise da operação da ETE Jardim Palmeiras com nitrificação. Importante notar que em sistemas de lodo ativado é muito difícil se fazer a operação com nitrificação apenas parcial. Assim, será considerada a nitrificação plena. Para tal, após os reatores UASB, para se garantir nitrificação no inverno é recomendável uma idade de lodo de 10 dias ou uma relação A/M 0,18 kg.dbo/kg.ssvta.dia. Para a previsão de afluente à ETE em 2037, com vazão média de 108,26 L/s, DBO de 475 mg.o 2 /L e N-NKT de 58 mg.n/l, e considerando uma eficiência de remoção de DBO nos UASBs de 65% e remoção de N-NKT de 5%, o afluente ao sistema de lodo ativado ficaria com concentração de DBO = 166 mg.o 2 /L (1.556 kg.dbo/dia) e N-NKT = 55 mg.n/l (515 kg.n/dia). Tanques de Aeração Uma das possibilidades é a transformação das lagoas aerada e de decantação em tanques de aeração. As duas lagoas possuem um volume de total = = m³. Para o volume de reator m 3, totalmente aerados, para idade de lodo de 10 dias, a concentração de SSTA seria da ordem de 2,3 kg/m 3. A concentração de N-amoniacal seria < 3,0 mg.n/l e a de N-nitrato de cerca de 46 mg.n/l, desde que se forneça oxigênio suficiente para os processos de oxidação da matéria orgânica e nitrificação. A necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico é estimada em cerca de 220 kg.o 2 /h. 34

92 Face à pequena profundidade das lagoas, entre 3,0 e 3,5 m de profundidade, a aeração com ar difuso é impraticável devido à baixa eficiência. Assim, é proposto o uso de aeradores mecânicos superficiais e, por facilidade construtiva, do tipo flutuante. A carga orgânica afluente ao 1º. tanque de aeração (atual lagoa aerada) seria da ordem de 66,5 % da carga total, ou seja x 0,665 = kg.dbo/dia, e a necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico da ordem de 147 kg.o 2 /h. Para o 2º tanque de aeração (atual lagoa de decantação) a carga orgânica afluente seria da ordem de 33,5 % da carga total, ou seja x 0,335 = 521 kg.dbo/dia, e a necessidade de oxigênio para atender às demandas de pico da ordem de 74 kg.o 2 /h Considerando uma eficiência da aeração mecânica superficial flutuante de 0,85 kg.o 2 /cv.h, seriam necessários: no 1º tanque 6 aeradores de 30 cv; no 2º tanque 4 aeradores de 25 cv. Decantadores Secundários - Serão utilizados 02 decantadores secundários com: Diâmetro... 18,0 m; Profundidade à parede lateral... 3,6 m; Área por unidade ,3 m 2 ; Taxa de escoamento superficial média... 18,4 m 3 /m 2.dia; Retorno de lodo un (2+1) bombas, cada uma para 50 L/s; Produção de excesso de lodo ativado... X kg.ss/dia (2037) - QW 200 m 3 /dia; - Descarte do excesso de lodo ativado: Será para a entrada dos UASBs, durante a noite, 8h/dia; Usar 02 un (1+1R) bombas para 25 m 3 /h cada; Obs. Para o caso de ser necessária a aplicação de cloreto férrico no sistema de lodo ativado para se ter concentração de fósforo no efluente 1,0 mg.p/l, é estimada uma dosagem de FeCl 3 de 35 mg/l. Neste caso, a concentração de SSTA no tanque de aeração ficaria em 2,9 kg.ss/m 3 e a produção de excesso de lodo subiria para kg.ss/dia. 35

93 Sistema de Desinfecção A desinfecção deverá ser feita através de radiação UV, quando for exigida pelo órgão ambiental Tratamento do Lodo O lodo será removido dos reatores UASB, por bombas e encaminhados para o atual reator anaeróbio compartimentado que operará como tanque de lodo para desaguamento. A produção total de lodo para desaguamento em 2037 é estimada em: - XT kg.ss/dia; - QLodo 80 m 3 /dia; O desaguamento de lodo será, em princípio, através de decanters centrífugos. Para operação com 02 decanters durante 8 horas/dia, seriam necessários: - Número de decanters centrífugos un; - Capacidade de cada decanter... >150 kg.ss/h e > 5,0 m 3 /h; - Consumo de polieletrólito kg/dia; - Preparo e dosagem de polieletrólito unidades para 1,5 kg.pol/h aplicado a 0,2%; - Quantidade de lodo desaguado (estimada em 2037) m³/dia a 20% de sólidos; Para o caso de uso de cloreto férrico no sistema de lodo ativado, para remoção de P, haveria um aumento de 13% na produção total de lodo, no consumo de polímero e no número de horas de operação das centrífugas CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A ETE PALMEIRAS ALTERNATIVA 2 Da análise da capacidade da ETE implantada e das necessidades de atendimento para o final de plano, em 2037, pode-se considerar que: - O tratamento preliminar necessita ser totalmente substituído por um novo sistema, recomendando-se o uso de um sistema pré-fabricado do tipo tratamento preliminar completo (peneira de abertura de 3,0 mm e desarenador com aeração para remoção de escuma, em uma única unidade), com capacidade para vazão máxima de 210 L/s. Uma unidade deve ser implantada de imediato; 36

94 - O tratamento anaeróbio requer ampliação (recomendado, em princípio, o uso de 04 reatores UASB) para atender até 2037; - Para o tratamento biológico aeróbio, podem ser utilizadas as lagoas existentes como tanques de aeração com a implantação de decantadores e EE de recirculação e de lodo excedente; - É recomendável que o sistema de desinfecção seja previsto para implantação quando exigida pelo órgão ambiental; - O sistema de desaguamento do lodo necessita ser implantado com capacidade para

95 ANEXO 03 ESTIMATIVA DE CUSTOS 54

96 BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1 CUSTOS DE LIGAÇÕES, REDES, COLETORES E LINHAS DE RECALQUE POR METRO LINEAR (R$/m) Fonte:Estudo de Custos de Empreendimentos - TE/TEV (SABESP) Data Base: Julho/2016 LIGAÇÃO DOMICILIAR DE ESGOTO (DN 100 mm) I o = Julho/2016 PAVIM. DA RUA REDE NO PASSEIO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO REDE NO TERÇO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO PASSEIO EM TERRA REDE NO EIXO REDE NO TERÇO OPOSTO REDE NO PASSEIO OPOSTO PASSEIO CIMENTADO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO s/ Pav. 230,24 290,24 465,85 585,83 598,19 718,17 730,51 850,49 966, ,11 c/ Asfalto ,76 662,74 867,38 987, , , , ,48 c/ Paralele ,42 651,40 827,69 947, , , , ,12 REDE COLETORA DE ESGOTOS Ø (mm) - MAT FORN. DE MATERIAL EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO I o = Julho/2016 EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA S/ ESCORAM PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL S/ ESCORAM PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3,50 m Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3,50 m 150 PVC 35,66 97,92 136,49 235,60 387,33 701,05 174,83 213,40 326,93 483,47 806, PVC 56,09 100,22 139,43 239,58 393,44 710,03 181,94 221,15 335,72 494,38 820,59 COLETORES TRONCO DE ESGOTOS Ø (mm) - MAT FORN. DE MATERIAL EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO I o = Julho/2016 EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m PVC 158,24 141,02 253,93 484,91 861, ,62 232,35 359,68 595,47 986, , A3 100,80 168,45 290,15 543,52 947, ,41 293,43 429,55 687, , , A3 141,60 182,93 309,33 574,05 992, ,36 317,52 458,34 727, , , A3 182,40 205,27 339,89 624, , ,78 368,70 517,74 807, , , A3 310,44 252,54 396,07 703, , ,87 435,20 593,15 905, , , A3 483, , , , , , , A3 615, , , , , , ,13 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS VAZÃO (L/s) TIPO DIÂMETRO (m) PROF. (m) 5 A - 0 1,50 6,70 25 A - 1 2,00 6,20 30 A - 2 2,50 6,15 55 A - 3 3,00 6,10 85 A - 4 3,80 6,05 I o = VALOR (R$) , , , , ,19 Julho/2016 REDE DE DISTRIBUIÇÃO EM FERRO FUNDIDO Ø (mm) - MAT FORN. DE MATERIAL EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO I o = Julho/2016 EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m ,07 72,19 164, ,10 251, ,64 78,15 171, ,06 257, ADUTORA EM FERRO FUNDIDO Ø (mm) - MAT FORN. DE MATERIAL EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO I o = Julho/2016 EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m ,92 87,10 190,21 326, ,82 286,35 426, ,98 92,75 195,78 332, ,27 296,72 438, ,56 97,56 203,48 342, ,89 309,23 452, ,76 106,39 215,55 357,29 570,52-207,33 330,92 477,46 695, ,42 117,54 231,69 377,64 596,19-228,10 356,67 507,43 730, ,41-248,89 397,66 619, ,67-383,48 537,06 763, , ,86-284,79 442,56 674, ,78-453,03 615,61 852, , ,80-305,87 467,29 703, ,06-483,72 649,95 890, , ,99-329,25 494,63 734, ,65-516,72 686,91 931, , ,52-360,97 526,11 771, ,96-562,86 728,00 977, ,27

97 BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1 Atualização custos SABESP através do INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - Julho/2016 para Março/2017 Variação do INCC no período: 1, LIGAÇÃO DOMICILIAR DE ESGOTO (DN 100 mm) I o = Mar/2017 PAVIM. DA RUA REDE NO PASSEIO REDE NO TERÇO REDE NO EIXO REDE NO TERÇO OPOSTO REDE NO PASSEIO OPOSTO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO PASSEIO EM TERRA PASSEIO CIMENTADO s/ Pav. 236,95 298,70 479,43 602,91 615,63 739,11 751,81 875,29 994, ,53 c/ Asfalto ,59 682,06 892, , , , , ,59 c/ Paralele ,91 670,39 851,82 975, , , , ,92 CUSTO ADOTADO (R$/un) 580,75 Critério Adotado custo único por ligação, considerada rede coletora no terço, com 50% das ligações executadas em redes localizadas em ruas sem pavimentação e 50% em ruas com pavimentação asfáltica, e ainda com 50% dos ramais prediais em passeios cimentados e 50% em passeios de terra. REDE DE COLETORA DE ESGOTOS EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO I o = EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Mar/2017 Ø (mm) - MAT FORN. DE MATERIAL S/ ESCORAM PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL S/ ESCORAM PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3,50 m Hm = 1,20 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 2,70 m Hm = 3,50 m 150 PVC 36,70 100,78 140,47 242,47 398,62 721,49 179,93 219,62 336,46 497,57 830, PVC 57,73 103,14 143,50 246,57 404,91 730,73 187,24 227,60 345,51 508,79 844,52 CUSTO ADOTADO (R$/m) 271,46 Critério Adotado custo único por metro linear, considerada rede típica no diâmetro de 150 mm, com 50% das valas com escoramento por pontaleteamento e 50% com escoramento descontínuo, e ainda que, 50% estariam localizadas em ruas sem pavimentação e 50% em ruas com pavimentação asfáltica; COLETORES TRONCO DE ESGOTOS Ø (mm) - MAT FORN. DE MATERIAL EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO I o = EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Mar/2017 PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m 150 PVC 36,70 140,47 242,47 398,62 721,49-219,62 336,46 497,57 830, PVC 57,73 143,50 246,57 404,91 730,73-227,60 345,51 508,79 844, PVC 162,85 145,13 261,33 499,05 886, ,27 239,12 370,17 612, , , A3 103,74 173,36 298,61 559,37 975, ,61 301,99 442,07 707, , , A3 145,73 188,26 318,35 590, , ,45 326,78 471,70 749, , , A3 187,72 211,26 349,80 642, , ,00 379,45 532,84 830, , , A3 319,49 259,90 407,62 723, , ,35 447,89 610,44 931, , , A3 497, , , , , , , A3 633, , , , , , ,70 Critério Adotado custo de Rede Coletora de Esgotos para Coletores com diâmetros de 150 e 200 mm. Custo aplicado caso a caso, com base no diâmetro, terreno no local de implantação, e profundidade estimada de cada trecho. ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTOS ATÉ 85 L/S I o = Mar/2017 VAZÃO (L/s) TIPO DIÂMETRO (m) PROF. (m) VALOR (R$) 5 A - 0 1,50 6, ,70 25 A - 1 2,00 6, ,92 30 A - 2 2,50 6, ,10 55 A - 3 3,00 6, ,11 85 A - 4 3,80 6, ,71 Critério Custo aplicado caso a caso, considerando o custo da elevatória com vazão imediatamente superior ao calculado no pré-dimensionamento.

98 BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1 Atualização custos SABESP através do INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - Julho/2016 para Março/2017 Variação do INCC no período: 1, LINHA DE RECALQUE EM FERRO FUNDIDO Ø (mm) - MAT FORN. DE MATERIAL EXECUÇÃO - SEM PAVIMENTAÇÃO I o = EXECUÇÃO - COM PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Mar/2017 PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD PONTALETE DESCONT CONTÍNUO ESPECIAL MET/MAD Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m Hm = 1,50 m Hm = 2,00 m Hm = 3,00 m Hm = 4,00 m Hm = 5,00 m ,46 74,29 169, ,45 258, ,56 80,43 176, ,58 265, ,34 89,64 195,76 335, ,74 294,70 439, ,47 95,45 201,49 342, ,50 305,37 451, ,16 100,40 209,41 352, ,40 318,25 465, ,71 109,49 221,83 367,71 587,15-213,38 340,57 491,38 715, ,42 120,97 238,45 388,65 613,57-234,75 367,07 522,23 752, ,79-256,15 409,25 637, ,73-394,66 552,72 785, , ,15-293,09 455,46 694, ,06-466,24 633,56 877, , ,87-314,79 480,91 723, ,43-497,82 668,90 916, , ,99-338,85 509,05 756, ,20-531,79 706,94 959, , ,90-371,49 541,45 793, ,80-579,27 749, , ,42 Critério Adotado custo de Rede de Distribuição para linhas com diâmetros de 100 e 150; e Adutora de Água Tratada para diâmetros de 200 a 1000 mm. Custo aplicado caso a caso, com base no diâmetro, terreno no local de implantação, e profundidade estimada de cada trecho. MÉTODO NÃO-DESTRUTIVO (MND) Fonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC) Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC ORÇAMENTO (1) Ø (MM)/ OBRA MUNICÍPIO DATA BASE EXT. (M) POÇOS (R$/M) PERF. / MAT. (R$/M) VARIAÇÃO INCC (2) VALOR CORRIGIDO POÇOS (R$/M) PERF. / MAT. (R$/M) CT-10 GUARULHOS/SP , ,00 01/02/2013 1, , ,51 CT-10 GUARULHOS/SP , ,00 01/02/2013 1, , ,37 (1) ORÇAMENTOS DE PROJETO ELABORADO PELA SEREC; (2) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC)- VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017); (3) CANTEIRO DE OBRAS: UTILIZADO O VALOR DE 3% SOBRE O CUSTO GLOBAL DA OBRA. Critério Custo aplicado caso a caso, considerando o custo da perfuração com diâmetro imediatamente superior ao calculado no pré-dimensionamento. ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - UASB SEGUIDO DE LODOS ATIVADOS Fonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC) Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC CAPACIDADE ETE MUNICÍPIO (L/S) (1) ORÇAMENTO (R$) (2) DATA BASE SOUZAS CAMPINAS/SP ,79 01/03/2004 2,49 RIO PRETO S. J. DO RIO PRETO/SP ,31 01/02/2005 2,26 V.PALÁCIO (4) GUARULHOS/SP ,22 01/06/2008 1,83 PERUS SÃO PAULO/SP ,87 01/02/2013 1,32 (1) VAZÃO MÉDIA PARA FINAL DE PLANO; (2) ORÇAMENTOS DE PROJETO ELABORADO PELA SEREC; (3) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017); (4) CANTEIRO DE OBRAS: UTILIZADO O VALOR DE 3% SOBRE O CUSTO GLOBAL DA OBRA. VARIAÇÃO INCC (3) VALOR CORRIGIDO (R$) , , , ,59 CUSTO (R$/[l/S]) , , , ,46 CUSTO MÉDIO POR CAPACIDADE DE TRATAMENTO (R$/[L/S]) ,01 Critério Custo aplicado na ETE Jardim Conduta. ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO - ETE COMPACTA Fonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC) Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC CAPACIDADE ETE MUNICÍPIO (L/S) (1) ORÇAMENTO (R$) (2) DATA BASE DAEE NOVA ODESSA/SP ,00 01/12/2009 1, , ,87 (1) VAZÃO MÉDIA PARA FINAL DE PLANO; (2) CONSULTA FORNECEDOR - SANEVIX; CUSTO MÉDIO POR CAPACIDADE DE TRATAMENTO (R$/[L/S]) ,87 (4) CANTEIRO DE OBRAS: UTILIZADO O VALOR DE 3% SOBRE O CUSTO GLOBAL DA OBRA. VARIAÇÃO INCC (3) VALOR CORRIGIDO (R$) (3) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017); CUSTO (R$/[l/S]) Critério Custo aplicado na ETE Alan Grey.

99 BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1 AUTOMAÇÃO ETEs JARDIM FLORES E JARDIM CONDUTA Fonte: BRK AMBIENTAL. Data Base: Março/2017 CAPACIDADE ETE ORÇAMENTO (R$) (2) DATA BASE - (L/S) (1) JARDIM FLORES JARDIM CONDUTA (1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE; (2) ORÇAMENTOS FORNECIDOS PELA BRK AMBIENTAL (3) VALORES MAJORADOS EM 20% SOBRE O ORÇAMENTO EXISTENTE; ,50 01/03/ ,20 01/03/ VALOR CORRIGIDO (R$) CUSTO ADOTADO (3) (R$) , , , ,00 Critério Custo aplicado na ETE Jardim Flores e ETE Jardim Conduta. FINALIZAÇÃO DAS OBRAS DA ETE JARDIM NOVO Fonte: BRK AMBIENTAL Data Base: Março/2017 CAPACIDADE ETE ORÇAMENTO (R$) (2) (L/S) (1) DATA BASE - JARDIM NOVO ,00 01/03/ (1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE; (2) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL VALOR CORRIGIDO (R$) CUSTO ADOTADO (R$) , ,00 Critério Custo aplicado na ETE Jardim Novo. UV ETE JARDIM CONDUTA Fonte: BRK AMBIENTAL Data Base: Março/2017 CAPACIDADE ETE (L/S) (1) JARDIM CONDUTA (1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE; (2) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL ORÇ. (EURO) (2) TAXA. IMPORT. (2) ORÇ. FINAL (EURO) (2) DATA BASE COTAÇÃO (EURO-R$) ,00 100% ,00 01/03/2017 3,80 VALOR CORRIGIDO (R$) CUSTO ADOTADO (R$) , ,00 Critério Custo aplicado na ETE Jardim Conduta. AERAÇÃO ETE JARDIM FLORES Fonte: BRK AMBIENTAL Data Base: Março/2017 CAPACIDADE ETE (L/S) (1) ORÇAMENTO (R$) (2) DATA BASE - VALOR CORRIGIDO (R$) CUSTO ADOTADO (3) JARDIM FLORES ,00 01/03/ , ,00 (1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE; (2) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL (R$) Critério Custo aplicado na ETE Jardim Flores. TRATAMENTO PRELIMINAR - ETE JARDIM FLORES Fonte: Orçamentos Estimativos de Projetos Similares (Banco de Dados SEREC) Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC ETE MUNICÍPIO CAPACIDADE (L/S) (1) ORÇAMENTO (R$) (2) DATA BASE VARIAÇÃO INCC (3) VALOR CORRIGIDO (R$) HUMAITÁ SÃO VICENTE/SP ,00 01/11/2011 1, ,06 CUSTO (R$/[l/S]) ,00 (1) VAZÃO MÁXIMA; (2) CONSULTA FORNECEDOR - HUBER; ACRESCENTADO 20% DE OBRAS CIVIS E MONTAGEM, E 3% PARA CANTEIRO DE OBRAS. (3) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017); Critério Custo aplicado na ETE Jardim Flores.

100 BASE DE CUSTOS DAS OBRAS - PDE RIO CLARO - Rev.1 REFORMA UASBs ETE JARDIM FLORES Fonte: BRK AMBIENTAL. Data Base: Março/2017 CAPACIDADE ETE (L/S) (1) ORÇAMENTO (R$) (2) DATA BASE - JARDIM FLORES ,36 01/03/ , ,00 (1) VAZÃO MÉDIA DA INSTALAÇÃO EXISTENTE; (2) ORÇAMENTOS FORNECIDOS PELA BRK AMBIENTAL VALOR CORRIGIDO (R$) CUSTO ADOTADO (R$) Critério Custo aplicado na ETE Jardim Flores. URBANIZAÇÃO E DRENAGEM ETE FERRAZ Fonte: Orçamentos Estimativos (Banco de Dados SABESP) Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC SERVIÇO ORÇAMENTO (R$/M) (1) DATA BASE VARIAÇÃO INCC (2) VALOR CORRIGIDO (R$) FOSSA SÉPTICA - DIÂMETRO 1,20 M 863,60 01/03/2016 1,06 917, ,35 MEIA-CANA DE CONCRETO DIÂMETRO 300 MM 42,75 01/03/2016 1,06 45, ,06 (1) PREÇO BANCO DE DADOS SABESP (2) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017); CUSTO (R$) CUSTO TOTAL ,40 Critério Custo aplicado na ETE Ferraz. URBANIZAÇÃO E DRENAGEM ETE AJAPI Fonte: Orçamentos Estimativos (Banco de Dados SABESP) Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC SERVIÇO ORÇAMENTO (R$) DATA BASE VARIAÇÃO INCC (1) VALOR CORRIGIDO (R$) MEIA-CANA CONCRETO DIÂMETRO 300 MM (m) (2) 42,75 01/03/2016 1,06 45, ,28 TUBO DREN.CA, 600MM, PROF.MÉDIA 1,50 M (m) (3) 537,52 01/03/2016 1,06 571, ,36 APLIC. ARGAMASSA DRY PACK P/ REPAROS (m³) (4) 4.559,00 01/03/2016 1, , ,45 URB. GERAL E RECUP. LAGOAS TRATAMENTO (5) ,86 01/10/2009 1, , ,13 (3) UTILIZADO CUSTO DE EXECUÇÃO DE COLETOR-TRONCO - EXTENSÃO 100m- METODOLOGIA EXPLICITADA ANTERIORMENTE; (4) CONSIDERADO REPARO DE 20 CAIXAS 1,0X1,0X1,5, ESP. 5cm - PREÇO SABESP; CUSTO (R$) CUSTO TOTAL ,22 (1) UTILIZADO ÍNDICE NACIONAL DE CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) - VARIAÇÃO A PARTIR DA DATA BASE DOS ORÇAMENTO PARA A DATA ATUAL (01/03/2017); (2) CONSIDERADO 600m - PREÇO SABESP; (5) CONSIDERADO CUSTO DE URBANIZAÇÃO GERAL ETE CAMPOS NOVOS PAULISTA - DAEE (LAGOAS AUSTRALIANAS - QMÉDIA = 16,7 L/S). Critério Custo aplicado na ETE Ajapi. ELEVATÓRIAS DE ESGOTO ACIMA DE 85 L/S Fonte: Curva de Custos SABESP Data Base: Atualizado para Março/2017 via INCC RECALQUE EEE ORÇAMENTO (R$) (1) (L/S) DATA BASE - VALOR CORRIGIDO (R$) CUSTO (R$/[l/S]) A ,71 01/03/ , ,06 CUSTO MÉDIO POR CAPACIDADE DE BOMBEAMENTO (R$/[L/S]) 6.886,06 (1) ORÇAMENTO BASE CURVA DE CUSTOS SABESP, JÁ CORRIGIDO PARA MARÇO/2017; Critério Custo aplicado caso a caso, considerando o custo médio por capacidade de bombeamento. ELEVATÓRIA EEE MARGARETE Fonte: BRK AMBIENTAL Data Base: Março/2017 RECALQUE EEE (L/S) ORÇAMENTO (R$) (1) DATA BASE - VALOR CORRIGIDO (2) MARGARETE 3, ,00 01/03/ , ,00 (1) ORÇAMENTO FORNECIDO PELA BRK AMBIENTAL (2) VALORES MAJORADOS EM 20% SOBRE O ORÇAMENTO EXISTENTE; CUSTO (R$) (R$) CUSTO (R$) ,00 Critério Custo aplicado na EEE Margarete.

101 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 CUSTOS DAS OBRAS COMUNS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: LOCALIDADE IMPLANTAÇÃO CUSTO A VALOR PRESENTE LÍQUIDO (R$) PROJETOS OPERAÇÃO (ENERGIA) GERAL (REDES) , ,00 SUB. JD.FLORES , , , ,00 SUB. JD. PALMEIRAS , , , ,00 SUB. JD. CONDUTA , , , ,00 SUB. JD. NOVO , , , ,00 FERRAZ , , , ,00 ALAN GREY , , ,00 AJAPI , , ,00 TOTAL ,00 TOTAL , , ,00 GERAL (REDES) - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , TOTAL CALCULADO ,06 TOTAL CALCULADO - TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO - 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.

102 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 SUBSISTEMA JARDIM FLORES - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,03 337,18 TOTAL CALCULADO ,74 TOTAL CALCULADO ,55 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO) Ano Demanda [kw] Custo Demanda [R$] Valor Presente [R$] Ano Consumo [MW.h] Custo Consumo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,86 TOTAL CALCULADO ,90 TOTAL CALCULADO ,39 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.

103 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 SUBSISTEMA JARDIM PALMEIRAS - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , ,39 TOTAL CALCULADO ,45 TOTAL CALCULADO ,32 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO) Ano Demanda [kw] Custo Demanda [R$] Valor Presente [R$] Ano Consumo [MW.h] Custo Consumo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,91 TOTAL CALCULADO ,20 TOTAL CALCULADO ,55 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.

104 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 SUBSISTEMA JARDIM CONDUTA - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,14 TOTAL CALCULADO ,42 TOTAL CALCULADO ,01 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO) Ano Demanda [kw] Custo Demanda [R$] Valor Presente [R$] Ano Consumo [MW.h] Custo Consumo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,73 TOTAL CALCULADO ,87 TOTAL CALCULADO ,68 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.

105 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 SUBSISTEMA JARDIM NOVO - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , ,15 TOTAL CALCULADO ,03 TOTAL CALCULADO ,15 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO) Ano Demanda [kw] Custo Demanda [R$] Valor Presente [R$] Ano Consumo [MW.h] Custo Consumo [R$] Valor Presente [R$] , , ,71 782,59 515, , , ,90 838,49 497, , , ,09 894,39 478, , , ,29 950,29 457, , , , ,19 436, , , , ,53 450, , , , ,86 456, ,53 955, , ,20 457, ,53 861, , ,54 453, ,53 775, , ,88 446, ,53 698, , ,63 434, ,53 629, , ,37 420, ,53 567, , ,12 405, ,53 511, , ,87 388, ,53 460, , ,62 371, ,53 414, , ,27 361, ,53 373, , ,91 350,14 TOTAL CALCULADO ,03 TOTAL CALCULADO 7.382,62 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO 8.000,00 1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência.

106 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 FERRAZ - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , ,85 TOTAL CALCULADO ,10 TOTAL CALCULADO ,05 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - DEMANDA) CUSTOS DE OPERAÇÃO (ENERGIA - CONSUMO) Ano Demanda [kw] Custo Demanda [R$] Valor Presente [R$] Ano Consumo [MW.h] Custo Consumo [R$] Valor Presente [R$] ,67 293, ,71 204,96 149, ,67 264, ,71 206,45 136, ,67 238, ,72 207,95 123, ,67 214, ,72 209,44 111, ,67 193, ,73 210,93 101, ,67 174, ,73 212,42 92, ,67 157, ,74 213,91 83, ,67 141, ,74 215,40 75, ,67 127, ,75 216,89 68, ,67 114, ,76 218,38 62, ,67 103, ,76 219,87 56, ,67 93, ,77 222,85 51, ,67 83, ,78 225,83 47, ,67 75, ,79 228,81 43, ,67 68, ,80 231,80 39, ,67 61, ,81 234,78 35, ,67 55, ,81 234,78 32, ,67 49, ,81 234,78 29,12 TOTAL CALCULADO 2.510,77 TOTAL CALCULADO 1.340,98 TOTAL ADOTADO 3.000,00 TOTAL ADOTADO 2.000,00 1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência. ALAN GREY - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , , , , , , , , , ,99 TOTAL CALCULADO ,06 TOTAL CALCULADO ,80 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. AJAPI - CUSTOS A VALOR PRESENTE LÍQUIDO: CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO CUSTOS DE PROJETO Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] Ano Custo [R$] Valor Presente [R$] , , , ,43 TOTAL CALCULADO ,66 TOTAL CALCULADO ,43 TOTAL ADOTADO ,00 TOTAL ADOTADO ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. 2. Verificar memória de cálculo na sequência.

107 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 MEMÓRIAS DE CÁLCULO IMPLANTAÇÃO: LOCALIDADE Ø (MM) EXT / UN. TERR. (1) PROF. MÉDIA (M) GERAL REDES COLETORAS SP/ASF 1,75 P/D 271, ,00 SUBTOTAL ,00 SUBSISTEMA JARDIM FLORES (SEDE) SUBSISTEMA JARDIM PALMEIRAS (SEDE) SUBSISTEMA JARDIM CONDUTA (SEDE) SUBSISTEMA JARDIM NOVO (SEDE) FERRAZ ALAN GREY UNIDADE ESC. (2) CT-BACIA SP 3,50 C 736, ,40 CT-BACIA SP 3,00 C 462, , SP 3,97 E 1.079, ,44 RECALQUE EEE BOA VISTA ASF 2,50 C 1.160, ,80 RECALQUE EEEB FLORES SP 1,70 D 1.120, ,60 SUBSTITUIÇÃO EM. CERVEZÃO ASF 2,00 C 271, , ASF 2,00 C 811, ,11 REFORÇO EM. CERVEZÃO SP 2,58 C 661, ,60 REFORÇO EM. PANORAMA ASF 2,05 D 373, ,76 REFORÇO CT VILA OLINDA ASF 2,85 C 775, ,47 SUBTOTAL , SP 2,00 D 424, ,17 CT-BACIA SP 3,03 MND , SP 5,00 MM 2.196, ,92 CT DOM BOSCO SP 1,42 P 201, ,20 CT BACIA SP 4,00 E 1.049, ,37 RECALQUE EEE MARIA CRISTINA SP 1,50 P 580, ,08 RECALQUE EEE NOVA RIO CLARO SP 1,20 P 359, ,58 SUBSTITUIÇÃO CT BACIA 04A SP 3,00 C 811, ,24 SUBTOTAL ,52 CT INDUSTRIAL SP 1,50 P 201, ,96 CT INDUSTRIAL SP 4,10 E 788, ,68 RECALQUE EEE INDUSTRIAL ASF 2,00 D 627, ,30 RECALQUE EEE MARGARETE ASF 1,50 D 299, ,50 REF. CT U. GUIM ASF 1,75 D 533, ,82 SUBSTIT. EMISSÁRIO CONDUTA SP 1,85 D 402, ,20 REDES COLETORAS SP/ASF 1,75 P/D 271, ,46 LIGAÇÕES DE ESGOTO SP/ASF 1,00-580, ,50 SUBTOTAL ,42 (1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto; QUADRO RESUMO - UNIDADES LINEARES CT VILA RICA SP 2,59 C 435, ,68 COMP. CT BACIA SP 1,51 D 424, ,18 RECALQUE EEE VILA RICA SP 1,20 P 299, ,25 SUBTOTAL ,11 RECALQUE EEE FERRAZ SP 1,20 P 299, ,00 SUBTOTAL ,00 REDES COLETORAS SP/ASF 1,75 P/D 271, ,46 LIGAÇÕES DE ESGOTO SP/ASF 1,00-580, ,75 SUBTOTAL ,21 TOTAL (2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial. CUSTO ADOTADO (R$/M) CUSTO FINAL (R$) ,24 QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS LOCALIDADE UNIDADE Q (L/S) Nº. CJ. Hm (MCA) POT. (CV) CUSTO ADOTADO (R$/EEE) SUBSIST. JD. FLORES (SEDE) EEE BOA VISTA R 30, ,55 SUBSIST. JD. PALMEIRAS (SEDE) SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE) EEE NOVA RIO CLARO EEE INDUSTRIAL (REFORMA) R 1+1R 12,0 17 7, , ,10 EEE MARIA CRISTINA EEE MARGARETE R 1+1R , , ,00 SUBSIST. JD. NOVO (SEDE) EEE VILA RICA 5 1+1R 47,0 7, ,70 FERRAZ EEE FERRAZ 5 1+1R 7,0 1, ,70 TOTAL ,68

108 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO LOCALIDADE UNIDADE Q (L/S) CUSTO ADOTADO (R$/[L/S]) CUSTO FINAL (R$/ETE) SUBSIST. JD. FLORES (SEDE) ETE JD. FLORES (REFORMA UASBs) ETE JD. FLORES (AUTOM.EXISTENTE) ETE JD. FLORES (AERAÇÃO) ETE JD. FLORES (AMPLIAÇÃO) , , , , ,45 ETE JD. CONDUTA (AUTOM.EXISTENTE) SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE) ETE JARDIM CONDUTA (UV) ETE JARDIM CONDUTA (AMPLIAÇÃO) ,01 SUBSIST. JD. NOVO (SEDE) ETE JARDIM NOVO (FINALIZAÇÃO OBRAS) ,00 FERRAZ AJAPI ETE FERRAZ (MELHORIAS) 1, , ,40 ETE AJAPI (MELHORIAS) TOTAL 11, , , , , , ,72 MEMÓRIAS DE CÁLCULO - CUSTOS DE PROJETO E APROVAÇÕES NOVAS UNIDADES (5% VALOR DA OBRA): LOCALIDADE SUBSISTEMA JARDIM FLORES (SEDE) Ø (MM) EXT / UN. TERR. (1) PROF. MÉDIA (M) ESC. (2) CT-BACIA SP 3,50 C 736, ,62 CT-BACIA SP 3,00 C 462, , SP 3,97 E 1.079, ,47 RECALQUE EEE BOA VISTA ASF 2,50 C 1.160, ,39 RECALQUE EEEB FLORES SP 1,70 D 1.120, ,88 SUBSTITUIÇÃO EM. CERVEZÃO ASF 2,00 C 271, , ASF 2,00 C 811, ,51 REFORÇO EM. CERVEZÃO SP 2,58 C 661, ,03 REFORÇO EM. PANORAMA ASF 2,05 D 373, ,14 REFORÇO CT VILA OLINDA ASF 2,85 C 775, ,42 SUBTOTAL , SP 2,00 D 424, ,16 CT-BACIA SP 3,03 MND ,05 SUBSISTEMA SP 5,00 MM 2.196, ,45 JARDIM CT DOM BOSCO SP 1,42 P 201, ,06 PALMEIRAS CT BACIA SP 4,00 E 1.049, ,42 (SEDE) RECALQUE EEE MARIA CRISTINA SP 1,50 P 580, ,75 RECALQUE EEE NOVA RIO CLARO SP 1,20 P 359, ,93 SUBSTITUIÇÃO CT BACIA 04A SP 3,00 C 811, ,76 SUBTOTAL ,58 SUBSISTEMA JARDIM CONDUTA (SEDE) SUBSISTEMA JARDIM NOVO (SEDE) CT INDUSTRIAL SP 1,50 P 201, ,45 CT INDUSTRIAL SP 4,10 E 788, ,53 RECALQUE EEE INDUSTRIAL ASF 2,00 D 627, ,97 RECALQUE EEE MARGARETE ASF 1,50 D 299, ,23 REF. CT U. GUIM ASF 1,75 D 533, ,24 SUBSTIT. EMISSÁRIO CONDUTA SP 1,85 D 402, ,26 REDES COLETORAS SP/ASF 1,75 P/D 271, ,92 LIGAÇÕES DE ESGOTO SP/ASF 1,00-580, ,63 SUBTOTAL ,22 CT VILA RICA SP 2,59 C 435, ,68 COMP. CT BACIA SP 1,51 D 424, ,01 RECALQUE EEE VILA RICA SP 1,20 P 299, ,46 SUBTOTAL ,16 FERRAZ RECALQUE EEE FERRAZ SP 1,20 P 299, ,75 SUBTOTAL 3.896,75 ALAN GREY UNIDADE (1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto; QUADRO RESUMO - UNIDADES LINEARES REDES COLETORAS SP/ASF 1,75 P/D 271, ,02 LIGAÇÕES DE ESGOTO SP/ASF 1,00-580, ,54 SUBTOTAL ,56 (2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial. CUSTO ADOTADO (R$/M) CUSTO FINAL (R$) TOTAL ,56

109 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS LOCALIDADE UNIDADE Q (L/S) Nº. CJ. Hm (MCA) POT. (CV) CUSTO ADOTADO (R$/EEE) SUBSIST. JD. FLORES (SEDE) EEE BOA VISTA R 30, ,28 SUBSIST. JD. PALMEIRAS (SEDE) SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE) EEE NOVA RIO CLARO EEE INDUSTRIAL (REFORMA) R 1+1R , , ,11 EEE MARIA CRISTINA EEE MARGARETE R 1+1R , ,00 SUBSIST. JD. NOVO (SEDE) EEE VILA RICA 5 1+1R 47 7, ,64 FERRAZ EEE FERRAZ 5 1+1R 7 1, ,64 TOTAL ,63 QUADRO RESUMO - ESTAÇÕES DE TRATAMENTO LOCALIDADE UNIDADE Q (L/S) CUSTO ADOTADO (R$/[L/S]) CUSTO FINAL (R$/ETE) SUBSIST. JD. FLORES (SEDE) SUBSIST. JD. CONDUTA (SEDE) ETE JD. FLORES (REFORMA UASBs) ETE JD. FLORES (AUTOM.EXISTENTE) ETE JD. FLORES (AERAÇÃO) ETE JD. FLORES (AMPLIAÇÃO) , ,02 ETE JD. CONDUTA (AUTOM.EXISTENTE) ETE JARDIM CONDUTA (UV) ETE JARDIM CONDUTA (AMPLIAÇÃO) , ,03 SUBSIST. JD. NOVO (SEDE) ETE JARDIM NOVO (FINALIZAÇÃO OBRAS) FERRAZ ETE FERRAZ (MELHORIAS) 1, , ,72 AJAPI ETE AJAPI (MELHORIAS) 11, , ,86 TOTAL ,64 MEMÓRIAS DE CÁLCULO ENERGIA ELÉTRICA: 1. EEE BOA VISTA 2 (1+1R - MOTOR 100CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , , ,20 272, , , ,20 274, , , ,20 275, , , ,20 276, , , ,20 277, , , ,20 279, , , ,20 280, , , ,20 281, , , ,20 282, , , ,20 284, , , ,20 285, , , ,20 287, , , ,20 288, , , ,20 289, , , ,20 291, , , ,20 292, , , ,20 294, , , ,20 295, , , ,20 296, , , ,20 298,18 TOTAL , ,81 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.

110 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 2. ETE JARDIM FLORES (ampliação - vazão média 36 l/s) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , , ,12 265, , , ,12 276, , , ,12 288, , , ,12 298, , , ,12 308, , , ,85 528, , , ,85 544, , , ,85 560, , , ,85 582, , , ,85 605, , , ,85 627, , , ,85 649, , , ,85 672, , , ,85 693, , , ,85 715, , , ,85 736, , , ,85 757, , , ,85 779, , , ,85 801, , , ,85 824,57 TOTAL , ,84 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. 3. Referência ETE Várzea do Palácio - capacidade = 200 L/s / potência consumo = 711 cv / potência demanda cv 4. Adotado 24h/dia de funcionamento em final de plano, e proporcional à vazão nos anos anteriores. 3. EEE NOVA RIO CLARO (1+1R - MOTOR 7,5CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , ,29 15,00 7,50 132,39 18, , ,17 15,00 7,50 132,39 18, , ,06 15,00 7,50 132,39 18, , ,26 15,00 7,50 132,39 18, , ,47 15,00 7,50 132,39 19, , ,67 15,00 7,50 132,39 19, , ,88 15,00 7,50 132,39 19, , ,09 15,00 7,50 132,39 19, , ,30 15,00 7,50 132,39 19, , ,51 15,00 7,50 132,39 20, , ,72 15,00 7,50 132,39 20, , ,93 15,00 7,50 132,39 20, , ,14 15,00 7,50 132,39 20, , ,19 15,00 7,50 132,39 21, , ,25 15,00 7,50 132,39 21, , ,30 15,00 7,50 132,39 21, , ,35 15,00 7,50 132,39 21, , ,40 15,00 7,50 132,39 22, , ,11 15,00 7,50 132,39 22, , ,83 15,00 7,50 132,39 22,53 TOTAL 2.647,80 407,10 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.

111 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 4. EEE MARIA CRISTINA (1+1R - MOTOR 50CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , , , , ,60 127, , , ,60 129, , , ,60 130, , , ,60 131, , , ,60 133, , , ,60 134, , , ,60 136, , , ,60 138, , , ,60 139, , , ,60 141, , , ,60 143, , , ,60 145, , , ,60 146, , , ,60 148, , , ,60 149, , , ,60 151, , , ,60 153, , , ,60 154,91 TOTAL , ,78 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. 5. EEE INDUSTRIAL (1+1R - MOTOR 15CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , ,72 30,00 15,00 264,78 39, , ,16 30,00 15,00 264,78 39, , ,60 30,00 15,00 264,78 39, , ,37 30,00 15,00 264,78 39, , ,14 30,00 15,00 264,78 39, , ,90 30,00 15,00 264,78 40, , ,67 30,00 15,00 264,78 40, , ,44 30,00 15,00 264,78 40, , ,47 30,00 15,00 264,78 40, , ,50 30,00 15,00 264,78 41, , ,54 30,00 15,00 264,78 41, , ,57 30,00 15,00 264,78 41, , ,60 30,00 15,00 264,78 42, , ,71 30,00 15,00 264,78 42, , ,82 30,00 15,00 264,78 42, , ,94 30,00 15,00 264,78 42, , ,05 30,00 15,00 264,78 43, , ,16 30,00 15,00 264,78 43, , ,76 30,00 15,00 264,78 43, , ,36 30,00 15,00 264,78 43,75 TOTAL 5.295,60 827,73 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.

112 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 6. EEE MARGARETE (1+1R - MOTOR 3,0CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9, , ,78 6,00 3,00 52,96 9,05 TOTAL 1.059,12 181,10 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. 7. ETE JARDIM CONDUTA (ampliação - vazão média 27 l/s) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , , , , , , , , ,38 226, , , ,38 241, , , ,38 269, , , ,38 296, , , ,38 324, , , ,38 352, , , ,38 379, , , ,38 412, , , ,38 445, , , ,38 477, , , ,38 510, , , ,38 542, , , ,38 580, , , ,38 618,43 TOTAL , ,40 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. 3. Referência ETE Várzea do Palácio - capacidade = 200 L/s / potência consumo = 711 cv / potência demanda cv 4. Adotado 24h/dia de funcionamento em final de plano, e proporcional à vazão nos anos anteriores.

113 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - UNIDADES COMUNS EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 8. EEE VILA RICA (1+1R - MOTOR 7,5CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , , , ,28 490,56 15,00 7,50 132,39 2, ,30 525,60 15,00 7,50 132,39 2, ,32 560,64 15,00 7,50 132,39 3, ,34 595,68 15,00 7,50 132,39 3, ,36 630,72 15,00 7,50 132,39 3, ,41 721,82 15,00 7,50 132,39 3, ,46 812,93 15,00 7,50 132,39 4, ,52 904,03 15,00 7,50 132,39 4, ,57 995,14 15,00 7,50 132,39 5, , ,24 15,00 7,50 132,39 5, , ,84 15,00 7,50 132,39 6, , ,44 15,00 7,50 132,39 6, , ,04 15,00 7,50 132,39 7, , ,64 15,00 7,50 132,39 7, , ,24 15,00 7,50 132,39 8, , ,88 15,00 7,50 132,39 9, , ,52 15,00 7,50 132,39 9,76 TOTAL 2.250,63 96,45 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. 9. EEE FERRAZ (1+1R - MOTOR 1,0CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , , ,55 963,60 2,00 1,00 17,65 0, ,55 970,61 2,00 1,00 17,65 0, ,56 977,62 2,00 1,00 17,65 0, ,56 984,62 2,00 1,00 17,65 0, ,57 991,63 2,00 1,00 17,65 0, ,57 998,64 2,00 1,00 17,65 0, , ,65 2,00 1,00 17,65 0, , ,66 2,00 1,00 17,65 0, , ,66 2,00 1,00 17,65 0, , ,67 2,00 1,00 17,65 0, , ,68 2,00 1,00 17,65 0, , ,70 2,00 1,00 17,65 0, , ,71 2,00 1,00 17,65 0, , ,73 2,00 1,00 17,65 0, , ,74 2,00 1,00 17,65 0, , ,76 2,00 1,00 17,65 0, , ,76 2,00 1,00 17,65 0, , ,76 2,00 1,00 17,65 0,81 TOTAL 317,74 13,66 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando.

114 Unidade Ano Geral , , , , ,59 - Rec. EEE , ,00 - Palmeiras , ,00 - EEE Palmeiras , , , ,73 - ETE Jd. Novo (Ampliação) , , , , TOTAL , , , , ,00 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA 1 (SEDE) Custo de Implantação 2. Verificar Estudo BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A - Anexo 05. CUSTOS (R$): Custo de Projeto Novo Perda Implantação + Projeto Custos de Operação EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 Custo VPL , , , , , , , , ,80 REV: 1 MEMÓRIAS DE CÁLCULO PERDA PROJETOS EXISTENTES (3% DO VALOR DA OBRA): LOCALIDADE PALMEIRAS UNIDADE RECALQUE EEE PALMEIRAS (1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto; QUADRO RESUMO - CUSTOS PERDA PROJETO EXISTENTE DAS UNIDADES LINEARES Ø (MM) (2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial. EXT / UN. TERR. (1) PROF. (M) ESC. (2) ASF 2,50 C TOTAL CUSTO ADOTADO (R$/M) CUSTO FINAL (R$) 1.160, , ,59

115 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA 2 (SEDE) EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 Unidade Geral Rec. EEE Palmeiras EEE Palmeiras ETE Palm. (Reformulação) TOTAL Ano Custo de Implantação 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar Estudo BRK AMBIENTAL RIO CLARO S/A - Anexo 05. CUSTOS (R$): Custo de Projeto Novo Perda Implantação + Projeto Custos de Operação Custo VPL , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,77 MEMÓRIAS DE CÁLCULO PERDA PROJETOS EXISTENTES (3% DO VALOR DA OBRA): LOCALIDADE PALMEIRAS (1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto; QUADRO RESUMO - CUSTOS PERDA PROJETO EXISTENTE DAS UNIDADES LINEARES UNIDADE RECALQUE EEE PALMEIRAS Ø (MM) (2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial. EXT / UN. TERR. (1) PROF. (M) ESC. (2) CUSTO ADOTADO (R$/M) CUSTO FINAL (R$) ASF 2,50 C 1.160, ,59 TOTAL ,59 LOCALIDADE QUADRO RESUMO - CUSTOS PERDA PROJETO EXISTENTE DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS UNIDADE Q (L/S) Nº. CJ. Hm (MCA) POT. (CV) CUSTO ADOTADO (R$) PALMEIRAS EEE PALMEIRAS R ,62 TOTAL ,62

116 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA A (ALAN GREY) EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. Ano Unidade CT Alan Grey Rec. EEE Alan Grey 1 Rec. EEE Alan Grey 2 EEE Alan Grey 1 EEE Alan Grey 2 Demanda [kw] Ano EEEs (ENERGIA - DEMANDA) Custo Demanda [R$] CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO: Custo de Custo de Projeto (R$) Implantação + Implantação (R$) Novo Perda Projeto (R$) Custo VPL (R$) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,37 TOTAL , ,91 0, , ,36 Valor Presente [R$] CUSTOS DE OPERAÇÃO: , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,19 996, , , ,82 TOTAL CALCULADO ,14 TOTAL CALCULADO ,33 1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" períodos "seco" e "úmido" (MARÇO/2017). 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. Valor Presente [R$] 3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência. Ano Consumo [MW.h] EEEs (ENERGIA - CONSUMO) Custo Consumo [R$] MEMÓRIAS DE CÁLCULO IMPLANTAÇÃO: LOCALIDADE ALAN GREY E AJAPI QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS UNIDADES LINEARES UNIDADE Ø EXT / TERR. (1) PROF. ESC. (2) CUSTO ADOTADO CUSTO FINAL (MM) UN. (M) (R$/M) (R$) CT ALAN GREY SP 1,35 P 177, ,72 RECALQUE EEE ALAN GREY SP 1,30 P 299, ,00 RECALQUE EEE ALAN GREY SP 1,30 P 299, ,00 TOTAL ,72 (1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto; (2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial. LOCALIDADE ALAN GREY QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS UNIDADE Q Nº. Hm CUSTO ADOTADO POT. (CV) (L/S) CJ. (MCA) (R$) EEE ALAN GREY R ,70 EEE ALAN GREY R ,70 TOTAL ,40

117 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA A (ALAN GREY) EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 MEMÓRIAS DE CÁLCULO PROJETOS E APROVAÇÕES (5% DO VALOR DA OBRA): LOCALIDADE ALAN GREY E AJAPI QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS UNIDADES LINEARES UNIDADE Ø EXT / TERR. (1) PROF. ESC. (2) CUSTO ADOTADO CUSTO FINAL (MM) UN. (M) (R$/M) (R$) CT ALAN GREY SP 1,35 P 177, ,04 RECALQUE EEE ALAN GREY SP 1,30 P 299, ,20 RECALQUE EEE ALAN GREY SP 1,30 P 299, ,40 TOTAL ,64 (1) Terreno: SP - Sem Pavimentação / ASF - Asfalto; (2) Escoramentos: P - Pontaletes / D - Descontínuo / C - Contínuo / E - Especial. LOCALIDADE ALAN GREY MEMÓRIAS DE CÁLCULO ENERGIA ELÉTRICA: QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS UNIDADE Q Nº. Hm CUSTO ADOTADO POT. (CV) (L/S) CJ. (MCA) (R$) EEE ALAN GREY R ,64 EEE ALAN GREY R ,64 TOTAL ,27 1. EEE ALAN GREY 1 (1+1R- MOTOR 10CV) Ano Vazão Méd. Funcionamento Potência Demanda Potência Demanda Consumo [L/s] [h/ano] [cv] Consumo [cv] [kw/ano] [MW.h/ano] , , , , , ,28 20,00 10,00 176,52 14, , ,36 20,00 10,00 176,52 15, , ,44 20,00 10,00 176,52 15, , ,52 20,00 10,00 176,52 16, , ,60 20,00 10,00 176,52 16, , ,18 20,00 10,00 176,52 17, , ,75 20,00 10,00 176,52 17, , ,33 20,00 10,00 176,52 18, , ,90 20,00 10,00 176,52 18, , ,48 20,00 10,00 176,52 19, , ,57 20,00 10,00 176,52 19, , ,66 20,00 10,00 176,52 20, , ,74 20,00 10,00 176,52 20, , ,83 20,00 10,00 176,52 21, , ,92 20,00 10,00 176,52 22, , ,92 20,00 10,00 176,52 22, , ,92 20,00 10,00 176,52 22,03 TOTAL 3.000,84 318,28 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. 2. EEE ALAN GREY 2 (1+1R - MOTOR 10CV) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] , , , , , ,28 20,00 10,00 176,52 14, , ,36 20,00 10,00 176,52 15, , ,44 20,00 10,00 176,52 15, , ,52 20,00 10,00 176,52 16, , ,60 20,00 10,00 176,52 16, , ,18 20,00 10,00 176,52 17, , ,75 20,00 10,00 176,52 17, , ,33 20,00 10,00 176,52 18, , ,90 20,00 10,00 176,52 18, , ,48 20,00 10,00 176,52 19, , ,57 20,00 10,00 176,52 19, , ,66 20,00 10,00 176,52 20, , ,74 20,00 10,00 176,52 20, , ,83 20,00 10,00 176,52 21, , ,92 20,00 10,00 176,52 22, , ,92 20,00 10,00 176,52 22, , ,92 20,00 10,00 176,52 22,03 TOTAL 3.000,84 318,28 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano]

118 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA B (ALAN GREY) EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: , , , ,30 ETE Alan Grey , , , ,56 TOTAL , ,09 0, , ,86 1. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Verificar memória de cálculo na sequência. Ano Unidade Demanda [kw] Ano ETE (ENERGIA - DEMANDA) Custo Demanda [R$] CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO: Custo de Custo de Projeto (R$) Implantação + Implantação (R$) Novo Perda Projeto (R$) Valor Presente [R$] CUSTOS DE OPERAÇÃO: Consumo [MW.h] , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,76 966, , , , ,76 870, , , , ,76 784, , , , ,76 706, , , , ,76 636, , , , ,76 573, , , , ,76 516, , , , ,76 465, , , , ,76 419, , , , ,76 377, , , , ,76 340, , , , ,76 306, , , , ,76 276, , , ,22 TOTAL CALCULADO ,35 TOTAL CALCULADO ETE (ENERGIA - CONSUMO) Custo Consumo [R$] 1. CPFL - Tarifa demanda "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 22,76 R$/kW 1. CPFL - Tarifa de consumo "AZUL-A4(2,3 a 25kV)": 289,20 R$/MWh Média para "ponta" e "fora de ponta" (MARÇO/2017). Médio para "ponta" e "fora de ponta" períodos "seco" e "úmido" (MARÇO/2017). 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. 2. Taxa juros crescente: 11% a.a. Valor Presente [R$] ,44 3. Para os valores de demanda, verificar memória de cálculo na sequência. 3. Para os valores de consumo, verificar memória de cálculo na sequência. Ano Custo VPL (R$) MEMÓRIAS DE CÁLCULO IMPLANTAÇÃO: LOCALIDADE QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO UNIDADE ALAN GREY ETE ALAN GREY (NOVA) , ,75 TOTAL ,75 Q (L/S) CUSTO ADOTADO (R$/[L/S]) CUSTO FINAL (R$) MEMÓRIAS DE CÁLCULO PROJETOS E APROVAÇÕES (5% DO VALOR DA OBRA): LOCALIDADE QUADRO RESUMO - CUSTOS DAS ESTAÇÕES DE TRATAMENTO UNIDADE ALAN GREY ETE ALAN GREY (NOVA) , ,09 TOTAL ,09 Q (L/S) CUSTO ADOTADO (R$/[L/S]) CUSTO FINAL (R$)

119 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP RIO CLARO - SEDE CUSTOS ESTIMATIVOS - ALTERNATIVA B (ALAN GREY) EXECUTADO: DATA: Setembro/2017 REV: 1 MEMÓRIAS DE CÁLCULO ENERGIA ELÉTRICA: 1. ETE ALAN GREY (nova - vazão média 2,0 l/s) Ano Vazão Méd. [L/s] Funcionamento [h/ano] Potência Demanda [cv] Potência Consumo [cv] Demanda [kw/ano] Consumo [MW.h/ano] , , , , , , ,88 30, , , ,88 31, , , ,88 32, , , ,88 33, , , ,88 34, , , ,88 35, , , ,88 36, , , ,88 37, , , ,88 38, , , ,88 39, , , ,88 41, , , ,88 42, , , ,88 43, , , ,88 44, , , ,88 45, , , ,88 45, , , ,88 45,81 TOTAL 1.663,97 661,69 1. As potências de demanda estão calculadas para a potência nominal instalada para o número total de equipamentos. 2. As potências de consumo estão calculadas para a potência instantânea para número de equipamentos funcionando. 3. Referência ETE Várzea do Palácio - capacidade = 200 L/s / potência consumo = 711 cv / potência demanda cv 4. Adotado 24h/dia de funcionamento em final de plano, e proporcional à vazão nos anos anteriores.

120 ANEXO 04 MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL 55

121 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 APRESENTAÇÃO A seleção da melhor alternativa para o SES de Rio Claro, deve ser entendida como um processo de tomada de decisão que deve repercutir positivamente sobre a variável ambiental. Este processo consiste na busca pela alternativa que mostrar a maior viabilidade ambiental em relação as outras. Desta forma, uma alternativa será considerada melhor do que a outra se os critérios relevantes para caracterizá-la apresentarem os resultados, em média, mais satisfatórios. Os métodos existentes hoje para a avaliação de impactos ambientais, em grande parte, evoluíram de outros métodos já existentes. Apesar dessa origem, os métodos passaram a se tornar cada vez mais específicos para cada caso, à medida que o aprofundamento dos estudos ambientais permitiu a melhor quantificação dos efeitos das ações antrópicas em diferentes segmentos do meio ambiente. No caso de Rio Claro, a metodologia utilizada para identificação e avaliação dos impactos do sistema a ser implantado é o método universalmente conhecido como "Matrizes de Impactos". Esse método corresponde basicamente a uma análise de diversos critérios pré-selecionados que melhor representam os principais impactos ambientais das alternativas a serem comparadas. Dentro desta metodologia, a avaliação dos critérios é feita através da definição de parâmetros inerentes aos sistemas ambientais, de forma a criar uma escala que classifica as alternativas quanto ao grau potencial de geração de determinado impacto. A descrição detalhada da metodologia utilizada é mostrada a seguir. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS METODOLOGIA Esta etapa consiste no levantamento dos principais impactos ambientais decorrentes do empreendimento em questão. Para melhor entendimento e avaliação, estes impactos foram discriminados dentro das fases de planejamento, implantação e operação das unidades. O levantamento dos impactos teve como ponto de partida a promoção de reuniões com a participação de técnicos e profissionais especializados da SEREC, os quais têm conhecimentos teóricos e práticos nesta tipologia de empreendimento. Desta forma, após conversas e reuniões entre a equipe técnica, foram pré-selecionados os impactos mais representativos, como segue abaixo: Fase 1 - Planejamento e Projeto - Qualidade do corpo receptor; - Necessidade de área para instalação; - Isolamento urbanístico; - Desvalorização imobiliária; - Desapropriação imobiliária. Fase 2 - Implantação - Supressão de vegetação; - Movimento de terra; - Geração de ruídos; - Desenvolvimento de processos erosivos; - Assoreamento dos corpos d'água; - Alteração da paisagem; - Aumento do tráfego local. Fase 3 - Operação - Geração de ruídos; - Geração de odores; - Consumo de energia; - Geração de lodo; - Aumento do tráfego local.

122 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 PARÂMETROS DE ANÁLISE DOS IMPACTOS Os impactos são classificados entre as alternativas, recebendo notas de 0 a 1. Impactos considerados mais relevantes receberão notas maiores (próximas a 1), e aqueles que são avaliados como menos significativos receberão notas menores (próximas a 0). Para avaliação dos impactos, foram levados em consideração cinco parâmetros de análise: Intensidade: A Intensidade representa a magnitude do impacto adverso sobre o meio. A escala adotada varia de 0 a 1. Vale ressaltar que a escala adotada aqui é sempre relativa entre as alternativas comparadas. Desta forma, a alternativa considerada com maior potencial de geração de determinado impacto receberá nota 1, e aquela considerada com menor potencial de geração receberá nota 0. Duração: Consiste no período de duração dentro do qual determinado impacto estará agindo. Para este estudo, a duração foi considerada como sendo temporária ou permanente. Impactos com duração temporária receberão nota 0 e impactos com duração permanente receberão nota 1. Reversibilidade: A reversibilidade indica se o efeito de determinado impacto pode ser revertido ou não. reversíveis receberão nota 0, impactos irreversíveis receberão nota 1. Impactos Abrangência: A abrangência define a esfera de influência dos impactos. Como esfera de influência, entende-se a definição áreas diretamente afetadas, áreas de influência direta e áreas de influência indireta. Para este estudo será considerada área diretamente afetada (ADA), a região delimitada pelos limites da área das unidades. A área de influência direta (AID) é delimitada pelos limites do município. E área de influência indireta (AII) os municípios localizados no entorno da cidade. Os impactos com abrangência definida na ADA receberão nota 0; os impactos influentes na AID receberão nota 0,5; e finalmente os impactos localizados na AII receberão nota 1. Capacidade de mitigação: Este parâmetro indica se o efeito de determinado impacto pode ser minimizado por ações preventivas ou corretivas. Aqui os impactos serão considerados apenas como mitigáveis e não-mitigáveis. Os impactos mitigáveis receberão nota 0, e impactos não-mitigáveis receberão nota 1. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS A avaliação dos impactos consiste no preenchimento das notas de cada impacto para as alternativas comparadas, com base nos parâmetros adotados. Cálculo da intensidade: A seguir são mostradas as tabelas com os valores de intensidade para cada impacto identificado. Na primeira coluna estão representadas as alternativas. A segunda coluna representa o parâmetro físico, químico ou biológico no qual se baseou a análise. Por fim, tem-se a intensidade calculada para cada alternativa. Deve-se ressaltar que os sistemas alternativos para a Sede de Rio Claro (Alternativas 1 e 2) foram comparados isoladamente dos sistemas alternativos da localidade isolada de Alan Grey (Alternativas A e B).

123 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 FASE 1 - PLANEJAMENTO E PROJETO - Qualidade do corpo receptor A intensidade deste impacto refere-se aos processos de tratamento adotados, é dada em termos de oxigênio dissolvido (mg/l), medido logo após todos os lançamentos das ETEs do sistema: Quadro Q-1 - Qualidade do corpo receptor Alternativa 1 2 A B Oxigênio Dissolvido Intensidade [mg/l] 6,52 0,00 6,49 1,00 7,98 0,00 7,92 1,00 - Necessidade de área para instalação É representada diretamente pelo espaço necessário para a implantação das unidades de cada alternativa (para unidades lineares considerou-se faixa de servidão de 4,0 metros, EEEs e ETE compacta, área de 400m 2 ): Quadro Q-2 - Necessidade de área para instalação Alternativa Área [m²] Intensidade 1 2 A B , , , ,00 - Isolamento Urbanístico Na Alternativa 2, deverá ser mantida a ETE Palmeiras, um polo de incômodo para a população vizinha, e neste caso recebeu nota 1. A Alternativa 1 recebeu nota 0. Quadro Q-3 - Isolamento urbanístico Alternativa 1 2 A B Distância (km) Intensidade - 0,00 0,30 1,00-0,00 0,05 1,00 - Desvalorização Imobiliária Corresponde à depreciação dos valores de terrenos e imóveis próximos a unidades do sistema. A intensidade deste impacto é um valor médio calculado em função da intensidade da necessidade de área para instalação e da intensidade do isolamento urbanístico. Quadro Q-4 - Desvalorização imobiliária Alternativa Área para instalação Isolamento urbanístico Intensidade 1 0,00 0,00 0,00 2 1,00 1,00 1,00 A 1,00 0,00 0,50 B 0,00 1,00 0,50

124 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 FASE 2 - IMPLANTAÇÃO - Supressão de Vegetação Considerada a supressão de vegetação das obras lineares, sendo a extensão dos trechos que atravessam vegetação, com faixa de serviço de 4,0 metros. Quadro Q-5 - Supressão de vegetação Alternativa Área [m²] Intensidade 1 2 A B - 0,00-0, ,00 0,00 0,00 - Movimento de terra Os impactos da movimentação de terra são considerados mais intensos onde existe um maior volume de escavação. Desta forma, a intensidade foi calculada com base no volume de terra escavado. Quadro Q-6 - Movimento de terra Alternativa 1 2 A B Volume escavado Intensidade [m³] , , , ,00 - Geração de ruídos Na fase de implantação, considera-se como sendo a maior fonte geradora de ruídos os motores da máquinas e caminhões utilizados para movimentação de terra. Sendo assim, esta intensidade foi calculada como sendo o valor médio entre a intensidade do movimento de terra e a intensidade do isolamento urbanístico (que representa os distúrbios à população vizinha). Alternativa Quadro Q-7 - Geração de ruídos Movimento de terra Isolamento urbanístico Intensidade 1 0,00 0,00 0,00 2 1,00 1,00 1,00 A 1,00 0,00 0,50 B 0,00 1,00 0,50 - Desenvolvimento de processos erosivos Entende-se que nas alternativas onde existirá uma maior movimentação de terra, a intensidade dos impactos decorrentes dessa ação serão maiores. Desta forma, relacionou-se a intensidade do desenvolvimento de erosão diretamente à intensidade do movimento de terra. Quadro Q-8 - Desenvolvimento de processos erosivos Alternativa 1 2 A B Movimento de terra Intensidade 0,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,00

125 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 - Assoreamento dos corpos d'água Assim como os processos erosivos, o assoreamento dos corpos d'água também é um processo natural, resultado do carreamento de partículas de solo pelo escoamento das águas de chuva, o qual pode ser agravado pelas ações antrópicas no meio. Este processo culmina no acúmulo dos sedimentos no fundo dos rios, trazendo impactos significativos ao ecossistema. Também neste caso, associou-se a intensidade deste impacto diretamente com a intensidade da movimentação de terra, já que os processos de escavação e aterro desagregam as partículas de solo, facilitando o seu carreamento pelas águas. Quadro Q-9 - Assoreamento dos corpos d'água Alternativa 1 2 A B Movimento de terra Intensidade 0,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,00 - Alteração da paisagem A intensidade deste impacto está relacionada à quantidade de terra movimentada (escavações) e a necessidade de área para instalação. Alternativa Quadro Q-10 - Alteração da paisagem Movimento de terra Área para instalação Intensidade 1 0,00 0,00 0,00 2 1,00 1,00 1,00 A 1,00 1,00 1,00 B 0,00 0,00 0,00 - Aumento do tráfego local Na fase de implantação, existe um significativo acréscimo no tráfego de máquinas e caminhões utilizados na movimentação de terra. Este impacto está diretamente relacionado ao incômodo da população local. Sendo assim, esta intensidade foi calculada como sendo o valor médio entre a intensidade do movimento de terra e a intensidade do isolamento urbanístico. Quadro Q-11 - Aumento do tráfego local Alternativa Movimento de Terra Isolamento Urbanístico Intensidade 1 0,00 0,00 0,00 2 1,00 1,00 1,00 A 1,00 0,00 0,50 B 0,00 1,00 0,50

126 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 FASE 3 - OPERAÇÃO - Geração de ruídos As Alternativas 1 e 2 deverão gerar ruído nas mesmas localidades (ETE Jd. Palmeiras ou EEE Palmeiras) e receberam nota 1. A Alternativa A gera ruído em dois polos (EEEs Alan Grey 1 e 2) e recebeu nota 1, já a Alternativa B gera ruído em um único polo (ETE Alan Grey) e recebeu nota 0. Para este impacto deve ser considerado também o isolamento urbanístico, já que para o meio sócio-econômico os transtornos à população são relevantes. Alternativa Quadro Q-12 - Geração de ruídos Isolamento urbanístico Núcleos ruídos Intensidade 1 0,00 1,00 0,50 2 1,00 1,00 1,00 A 0,00 1,00 0,50 B 1,00 0,00 0,50 - Geração de odores Utilizado mesmo critério da geração de ruídos no item anterior. Quadro Q-13 - Geração de odores Alternativa Isolamento urbanístico Núcleos odores Intensidade 1 0,00 1,00 0,50 2 1,00 1,00 1,00 A 0,00 1,00 0,50 B 1,00 0,00 0,50 - Aumento do Tráfego Local Utilizado mesmo critério da geração de ruídos no item anterior. Quadro Q-14 - Aumento do tráfego local Alternativa Isolamento urbanístico Núcleos tráfego Intensidade 1 0,00 1,00 0,50 2 1,00 1,00 1,00 A 0,00 1,00 0,50 B 1,00 0,00 0,50 - Consumo de energia Os impactos gerados pelos empreendimentos do setor elétrico são altos e, desta forma, calcula-se que as alternativas mais econômicas energeticamente contribuirão em menor grau para o crescimento da demanda energética e consequentemente terão reduzido grau de impacto ambiental. A análise da intensidade foi baseada na estimativa de consumo total de energia elétrica ao longo do plano. Quadro Q-15 - Consumo de energia Alternativa 1 2 A B Consumo Total [R$] Intensidade , ,00 636,57 0,00 661,69 1,00

127 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 Cálculo das Relevâncias: A relevância de determinado impacto pode ser definida como sendo a agregação das notas dos diversos parâmetros em um único valor. Esta agregação consiste na soma ponderada das notas de cada parâmetro através adoção de pesos. Isto porque entende-se que no momento do cálculo da relevância, alguns parâmetros podem ter importâncias maiores ou menores do que outros. A adoção de pesos, mais uma vez, foi realizada com base em diversas discussões entre técnicos e profissionais especializados da SEREC, os quais têm conhecimentos teóricos e práticos nesta tipologia de empreendimento. Desta forma, as diversas opiniões das pessoas envolvidas, chegaram ao seguinte consenso: a intensidade dos impactos recebeu peso 4 enquanto os outros parâmetros receberam peso 1,5. A soma dos pesos chega a um total de 10. Definidos os pesos de cada parâmetro, foi possível construir tabelas de cálculo das relevâncias dos impactos para cada alternativa. A aplicação das notas para os parâmetros Duração, Reversibilidade, Abrangência e Capacidade de Mitigação, foi feita de maneira direta, inserindo-se as notas no quadro, conforme metodologia já descrita em "Parâmetros de Análise". A seguir serão apresentadas as tabelas contendo as notas para os cinco parâmetros selecionados, já incluindo o cálculo da relevância. Quadro Q-16 - Qualidade do corpo receptor Alternativa Peso 1 2 A B A B Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância 4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 10 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Quadro Q-17 - Necessidade de área para instalação Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 1,00 1,00 0,00 1,00 0,45 2 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 0,85 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 Quadro Q-18 - Isolamento urbanístico Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,53 2 1,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,93 A B 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Quadro Q-19 - Desvalorização imobiliária Alternativa Peso 1 2 A B Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância 4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 10 0,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,53 1,00 1,00 1,00 0,50 1,00 0,93 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80

128 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 Quadro Q-20 - Supressão de vegetação Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,15 2 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,15 A B 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 Quadro Q-21 - Movimento de terra Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,30 2 1,00 0,00 1,00 0,00 1,00 0,70 A B 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 Quadro Q-22 - Geração de ruídos Alternativa Peso 1 2 A B Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância 4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 10 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,08 1,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,48 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 Quadro Q-23 - Desenvolvimento de processos erosivos Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,40 A B 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 Quadro Q-24 - Assoreamento de corpos d'água Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,08 2 1,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,48 A B 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 Quadro Q-25 - Alteração da paisagem Alternativa Peso 1 2 A B Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância 4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 10 0,00 1,00 0,00 0,50 1,00 0,38 1,00 1,00 0,00 0,50 1,00 0,78 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60

129 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 Quadro Q-26 - Aumento do tráfego local Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,08 2 1,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,48 A B 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 Quadro Q-27 - Geração de ruídos Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,50 1,00 1,00 0,50 0,00 0,58 2 1,00 1,00 1,00 0,50 0,00 0,78 A B 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 Quadro Q-28 - Geração de odores Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,50 1,00 1,00 0,50 0,00 0,58 2 1,00 1,00 1,00 0,50 0,00 0,78 A B 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 Quadro Q-29 - Aumento do tráfego local Alternativa Peso 1 2 A B Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância 4,0 1,5 1,5 1,5 1,5 10 0,50 1,00 1,00 0,50 0,00 0,58 1,00 1,00 1,00 0,50 0,00 0,78 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 0,50 1,00 1,00 1,00 1,00 0,80 Quadro Q-30 - Consumo de energia Alternativa Intensidade Duração Reversi- Abran- Capacidade bilidade gência Mitigação Relevância Peso 4,0 1,5 1,5 1,5 1, ,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,45 2 1,00 1,00 1,00 1,00 0,00 0,85 A B 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 0,60 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

130 ESTUDO DE CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DE RIO CLARO/SP MATRIZ DE ANÁLISE AMBIENTAL - METODOLOGIA - rev.1 Matriz Consolidada de Análise das Alternativas Por fim, após a avaliação dos impactos levantados, os dados gerados podem ser reunidos em uma matriz consolidada de análise de alternativas. Esta matriz tem como objetivo mostrar todos os valores de relevância dos impactos nas respectivas alternativas. A análise global é feita através de uma soma simples dos valores de relevância dos impactos nas três etapas do empreendimento. A alternativa que apresentar o menor valor de soma, será a alternativa com maior viabilidade ambiental. A matriz consolidada de impactos é mostrada a seguir, com a tabela de classificação das alternativas em ordem decrescente de viabilidade ambiental. Matriz Consolidada de Análise de Impactos Item Impacto Adverso Meio ALT. 1 Relevância ALT. 2 ALT. A ALT. B FASE 1 - PLANEJAMENTO E PROJETO 1.1 Corpo receptor Ambiental 0,60 1,00 0,60 1, Área para instalação Ambiental 0,45 0,85 1,00 0, Isolamento urbanístico Sócio-Econômico 0,53 0,93 0,60 1, Desvalorização imobiliária Sócio-Econômico 0,53 0,93 0,80 0,80 Sub-total 2,10 3,70 3,00 3,40 FASE 2 - IMPLANTAÇÃO 2.1 Supressão de vegetação Ambiental 0,15 0,15 1,00 0, Movimento de terra Ambiental 0,30 0,70 1,00 0, Geração de ruídos Ambiental 0,08 0,48 0,80 0, Processos erosivos Ambiental 0,00 0,40 1,00 0, Assoreamento Ambiental 0,08 0,48 1,00 0, Alteração da paisagem Ambiental 0,38 0,78 1,00 0, Aumento do tráfego local Sócio-Econômico 0,08 0,48 0,80 0,80 Sub-total 1,05 3,45 6,60 4,60 FASE 3 - OPERAÇÃO 3.1 Geração de ruídos Ambiental 0,58 0,78 0,80 0, Geração de odores Ambiental 0,58 0,78 0,80 0, Aumento do tráfego local Sócio-Econômico 0,58 0,78 0,80 0, Consumo de energia Ambiental 0,45 0,85 0,60 1,00 Sub-total 2,18 3,18 3,00 3,40 TOTAL 5,33 10,33 12,60 11,40 Impacto adverso: critério de análise (nas áreas de influência do empreendimento); Meio: Meio de análise (Ambiental e Sócio-Econômico); Relevância:Varia de 0 a 1. Peso 0 impacto adverso menos significativo, peso 1 impacto adverso mais significativo. O sub-total corresponde à soma das relevâncias na respectiva fase do empreendimento. Pode variar de 0 a 7. O total corresponde à soma dos sub-totais. Pode variar de 0 a 15. Classificação das Alternativas: Posição 1º. 2º. Alternativa (Sede) 1 2 Posição Alternativa (Alan Grey) 1º. B 2º. A

131 ANEXO 05 ESTUDO DE ALTERNATIVAS DESENVOLVIDO PELA BRK AMBIENTAL 56

132 ALTERNATIVAS PARA AMPLIAÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO PALMEIRAS São Paulo, 29 junho de 2017

133 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ALTERNATIVAS AMPLIAÇÃO ETE PALMEIRAS CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR Cálculo da vazão crítica (Q 7,10) Caracterização do corpo receptor Simulação de lançamento dos efluentes Modelo de Street e Phelps Oxigênio Dissolvido DBO Nitrogênio Total Fósforo Total Definição de K1 e K Considerações CONAMA Resultados PROCESSOS ANALISADOS Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater Technology Tratamento preliminar Tratamento secundário CFIC Tratamento de lodo Desinfecção final do efluente Sistema de tratamento ECTAS Peneira rotativa Desarenador de fundo cônico Distribuição de vazão Reator anóxico Reator MBBR Tanque de floculação Decantador lamelar Tanque de desinfecção Bomba dosadora de hipoclorito, antiespumante, alcalinizante e coagulante Adensador de lodo Filtro prensa de lodo Calha parshall com medidor de vazão ultrassônico entrada e saída AMPLIAÇÃO DA ETE JARDIM NOVO: PROCESSO NEREDA... 27

134 6 CAPEX Premissas Processo NEREDA Royal Haskoning DHV Sistema de tratamento ECTAS Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater Technology OPEX Premissas CONCLUSÃO Índice de Quadros Figura Ponto de Mistura... 6 Figura Bacia de Contribuição... 7 Figura Q 7, Figura Estação fluviométrica Figura Curva Chave considerada Figura Perfil OD Cenário Figura Perfil DBO Cenário Figura Perfil do NTK Cenário Figura Perfil OD Cenário Figura Perfil DBO Cenário Figura Perfil NTK Cenário Figura Resumo dos Resultados Figura Distância até encontro com Rio Piracicaba Figura Desenho esquemático do sistema de tratamento ECTAS Índice de Tabelas Tabela Resumo dos resultados do estudo... 4 Tabela Janela operacional... 5 Tabela Dados de Qualidade Rio Corumbataí... 9 Tabela Vazão ETE Palmeiras... 9 Tabela Dados de Qualidade Efluente ETE Palmeiras Tabela Coeficiente K Tabela Coeficiente K Tabela Considerações Área Seção Transversal Tabela Coeficiente K2 de Cálculo Tabela Estimativa de custo sistema de transposição Tabela CAPEX alternativas estudadas Tabela Custos de OPEX para as tecnologias estudadas Tabela Comparação das Alternativas... 32

135 Avaliação de Alternativas e Seleção do Processo de Tratamento - ETE Jardim Palmeiras 1 APRESENTAÇÃO Na concepção original do Plano Diretor de Esgotos (2007) a ETE Palmeiras tinha previsão de ser desativada e os esgotos desta bacia encaminhados para a ETE Jardim Novo. Na revisão do Plano Diretor de Esgotos de Rio Claro, foram avaliadas alternativas para esta concepção. As alternativas avaliadas diferem essencialmente pela manutenção, ou não, da ETE Jardim Palmeiras existente. Caso esta seja mantida, a instalação deverá ser reformulada e ampliada para atendimento das demandas previstas. Em caso de sua desativação, esta estação será substituída por uma estação elevatória de grande porte, para reversão dos esgotos para tratamento na ETE Existente Jardim Novo. Este relatório apresenta o estudo técnico para seleção da alternativa mais adequada para ampliação do Sistema Jardim Palmeiras. O sistema de tratamento existente na ETE Jardim Palmeiras é composto por reator UASB, seguido de lagoa aerada em operação com o único propósito de evitar emanação de odores e finalmente um decantador para sólidos sedimentáveis remanescentes e tem capacidade de tratamento de 14 L/s. Observa-se que a ETE Jardim Palmeiras situa-se em área densamente habitada e considera-se que a tecnologia de Reatores UASB para tratamento de vazão maior que a atualmente praticada poderia gerar aumento de reclamações da vizinhança. A ETE Jardim Novo, para receber a vazão da Bacia da ETE Palmeiras precisa também de uma adequação em sua capacidade de tratamento. Assim, foram estudadas três alternativas a saber:

136 Ampliação da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia CFIC da empresa MEMPHIS/Biowater; Ampliação da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia modulável compacta da empresa ECTAS; Ampliação da ETE Jardim Novo com mais um módulo da tecnologia SBR com Lodo ativado Granular NEREDA da empresa RHDHV; A tabela abaixo resume os resultados do estudo. OPEX Tabela Resumo dos resultados do estudo Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR Químicos ('000 R$/ano) Energia Elétrica ('000 R$/ano) Transporte e Disposição de lodo ('000 R$/ano) TOTAL OPEX ('000 R$/ano) CAPEX CAPEX + Royalties ('000 R$/ano) VPL taxa 11%

137 2 ALTERNATIVAS AMPLIAÇÃO ETE PALMEIRAS Foram avaliadas duas alternativas de processo para ampliação da ETE Jardim Palmeiras. Sistema CFIC da empresa MEMPHIS/Biowater e ETE Compacta ECTAS. Foi solicitada cotação com a empresa PAQUES para implantação do UBOX porem esta informou que não conseguiria atender a janela operacional solicitada. As alternativas em análise utilizaram como parâmetros de processo a seguinte janela operacional. Parâmetros Vazão Média Vazão de pico Tabela Janela operacional Unidade L/s L/s Média Características do esgoto Média Minima Máxima Esgoto Tratado Demanda Química de Oxigênio - DQO mg/l Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO mg/l Sólidos Suspensos Totais - SST mg/l Nitrogênio Amoniacal - NH4+ -N mg/l Nitrogênio Total mg/l Fósforo Total - P mg/l Óleos e graxas mg/l Virt. ausente Temperatura o C ph 7 5 8,5

138 3 CARACTERÍSTICAS DO CORPO RECEPTOR O lançamento do efluente tratado da estação de tratamento de efluentes ETE Jardim Palmeiras será realizado no Rio Corumbataí próximo às coordenadas ,21 S e ,03 O Cálculo da vazão crítica (Q 7,10) Para o cálculo da vazão crítica do Rio Corumbataí na seção de interesse foi definida a área da bacia até o ponto de lançamento da ETE. Para tal, utilizou-se a o software ArqGIS com o Modelo Digital de Elevação de Terreno da área na região da Bacia do Rio Corumbataí. Após a execução destes procedimentos, foi obtida a área da bacia de contribuição de 486 km²: A figura a seguir apresenta o ponto de lançamento, localizado na Latitude ,21 S e ,03 O. Figura Ponto de Mistura

139 Figura Bacia de Contribuição Com os dados de entrada da localização do exutório e área da bacia, foi utilizada a ferramenta de Regionalização Hidrológica do DAEE ( para obtenção do valor da vazão mínima a ser utilizada no modelo de autodepuração. Como dados de entrada, além da localização geográfica do ponto de análise e área da bacia necessitase também do meridiano central, que foi obtido pela seguinte equação. Onde, MC = Meridiano Central; MC = (6 ( Long 6 )) + 3 Long = Longitude do ponto de referência em Graus Decimais (47, ) Desta forma o Meridiano Central considerado foi 45 graus. A tabela a seguir apresenta os dados de entrada no modelo de Regionalização Hidrológica:

140 A seguir são apresentadas as saídas do modelo em relação ao Q 7,10: Figura Q 7,10 Assim, verifica-se que para o ponto de estudo a vazão Q 7,10 a ser considerada é de 1,299 m³/s.

141 3.1. Caracterização do corpo receptor Para os dados de qualidade, utilizou-se como referência os parâmetros médios a montante da ETE Jardim Palmeiras no ano de 2016, enviados pela BRK Rio Claro. Tabela Dados de Qualidade Rio Corumbataí Rio Corumbataí - Montante ETE Palmeiras Parâmetro Valor Unid. ph 7,20 - OD 6,00 mg/l Temp 21,70 C DBO 5,00 mg/l O2 NO3-N 0,90 mg/l NO2-N 0,10 mg/l NTK 2,30 mg/l P Total 0,30 mg/l 3.2. Simulação de lançamento dos efluentes Para as simulações de tratamento dos efluentes e mistura com as águas do corpo receptor, foram utilizados os dados disponibilizados, descritos no item anterior. As vazões de esgotos a serem lançadas no corpo receptor estão apresentadas na tabela a baixo: Tabela Vazão ETE Palmeiras Ano Vazão de Esgoto (LPS) Média Máx. Diária Máx. Horária ,62 58,35 87, ,84 61,01 91, ,63 64,36 96, ,27 68,73 103, ,58 72,7 109, ,97 74,37 111,55 Os dados de qualidade do esgoto tratado usados na simulação estão apresentados na tabela a seguir.

142 Tabela Dados de Qualidade Efluente ETE Palmeiras EFLUENTE TRATADO DBO < 10 mg/l DQO - mg/l Nitrogênio Total < 15 mg/l P < 1 mg/l Modelo de Street e Phelps O modelo de Streeter e Phelps foi utilizado para simulação da autodepuração do corpo receptor para os parâmetros Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e NTK. Para o Fósforo, foi considerado somente o valor de mistura entre manancial e efluente tratado Oxigênio Dissolvido A equação da concentração de OD ao longo do tempo ou distância, é representada por: Onde, C = Cs k1 Lo DBO + k1 N No (e k2 t e k1 t ) (Cs Co) e k2 t k2 k1 Cs = Concentração de Saturação de OD; Cs = 14, 652 (4, T) + (7, T 2 ) (7, T 3 ) T = Temperatura; Um multiplicador deve ser utilizado para a correção do valor de Cs: Lo = DBO da mistura; Q = Vazão ; DBO = Carga de DBO; Lo = fh = (1 Altitude 9450 ) Qr DBOr + Qe DBOe Qr + Qe Co = Concentração da mistura de OD, mesma forma de cálculo de Lo, mas com OD no lugar da DBO. k1 = Coeficiente de desoxigenação, determinado de acordo com a tabela a seguir.

143 Tabela Coeficiente K1 Origem K1 20 C (dia ¹) Esgoto bruto concentrado 0,35-0,45 Esgoto bruto de baixa concentração 0,30-0,40 Efluente primário 0,30-0,40 Efluente secundário 0,12-0,24 Curso d'água com águas limpas 0,08-0,20 A partir do valor obtido na tabela acima, o coeficiente deve ser corrigido para a temperatura local de acordo com a fórmula abaixo. k1 T = K1 20 1, 047 T 20 k2 = Coeficiente de reaeração, determinado de acordo com a tabela abaixo. Onde, V = Velocidade do corpo d água; H = Altura do nível d água; Tabela Coeficiente K2 De forma similar ao k1, deve ser corrigido para a temperatura da mistura, mas com a seguinte fórmula. Pesquisador Fórmula Faixa de Aplicação O'Connor & Dobbins (1958) Churchill et al (1962) Owens et al (apud Branco, 1976) k2 T = K2 20 1, 024 T DBO A equação da concentração de DBO ao longo do tempo ou distância, é representada por: L = Lo e K1 t 3, 3,,,,,,3,, Os parâmetros Lo e k1 são estão já descritos na metodologia do OD.,6,,,,6,,,,,6,, Nitrogênio Total A equação que representa a concentração de Nitrogênio Total ao longo do tempo/distância é similar à citada anteriormente para DBO, a única alteração consiste no coeficiente de desoxigenação.

144 N = No e K1 N t Eduardo Pacheco Jordão e Constantino Arruda Pessôa citam, no livro Tratamento de Esgotos Domésticos, que a taxa de reação devido aos organismos nitrificantes é bem menor que a relativa aos da demanda carbonácea. Assim, a desoxigenação devida à presença da matéria nitrogenada será mais lenta em relação à devida aos compostos de carbono., e por fim, recomendam uma faixa de valor a ser adotado, como indicação geral kn pode variar de 0,10 a 0,60 dˉ¹. O coeficiente adotado para DBO (composto de carbono) foi 0,18, para a taxa de reação devido aos compostos nitrificantes, adotou-se coeficiente de 0, Fósforo Total Como citado anteriormente, não foi considerado relevante a capacidade de depuração de Fósforo que o corpo d água possui, com isso, o valor de saída para análise é a concentração logo após a mistura do rio com o efluente tratado, de acordo com a equação abaixo. Onde: P = Carga de Fósforo P = Qr Pr + Qe Pe Qr + Qe Definição de K1 e K2 Para aplicação do modelo de Streeter Phelps deve-se definir os parâmetros K1 e K2 apresentados anteriormente. Para K1, considerou-se que o valor de 0,18 (intermediário para efluente tratado) a 20 C e valor de 0,195 corrigido para a temperatura de 21,7 C que corresponde ao efluente secundário conforme Tabela Para o coeficiente K2 há a necessidade de estimar a velocidade da água no leito e altura da lamina corresponde a vazão mínima. Na ausência de dados de medição fluviométrica no ponto de emissão do efluente tratado, foram utilizados os dados referentes a estação fluviométrica mais próxima disponível no banco de dados da ANA (Estação ) que possuía medição de cota e vazão, localizada a montante do ponto de estudo e a uma distância de aproximadamente 6,5 km como mostra a figura abaixo:

145 Figura Estação fluviométrica Foram consolidados os dados médios de vazão e cota durante o período de 06/12 até 10/14 para obter a curva chave do Rio Corumbataí. Neste ponto é admitido que a seção transversal entre os pontos é geometricamente homogênea. O gráfico a seguir mostra o resultado da compilação dos dados da Estação. Figura Curva Chave considerada

146 Onde a equação da curva obtida é: Q = a ( ) b A = 14,73; B = 1,157; H 0 = 0,996. Foi considerada uma largura média do leito de 15 metros e uma altura de lâmina para cada vazão de estudo (Q 7,10 + Q méd) de 1,12 m e área calculada de forma retangular com um coeficiente de redução relativo a forma de 80%. Tabela Considerações Área Seção Transversal Dados de entrada: Valor Unidade Largura Média 15,00 m Área Média da Seção 16,80 m² Coef. Corretivo de Área 80% % Área de Cálculo 13,44 m² Com os valores de velocidade e altura da lâmina, utilizou-se a fórmula de O Connor & Dobbins (1958) para obtenção de K2. Como há a dependência da vazão para a cálculo do parâmetro e o presente estudo avaliou os cenários da vazão média atual (Cenário 1) e futura (Cenário 2), a tabela a seguir apresenta os valores considerados em cada cenário com os valores de altura da lâmina para a vazão estimados a partir da equação da curva chave mostrada anteriormente. Tabela Coeficiente K2 de Cálculo Cenário 1 Cenário 2 K2 a 20 C 0,996 1,001 K2 Corrigido 1,037 1,043 Recomenda-se que a medição de vazão, cota e perfil da seção transversal do corpo hídrico seja efetuada logo a montante do ponto de lançamento para em futuros estudos a estimativa de velocidade e nível para a vazão mínima seja mais precisa.

147 Considerações CONAMA O Rio Corumbataí é um corpo hídrico com enquadramento Classe 2. Para rios desta classe de enquadramento a Resolução 357/05 menciona: (...) Art 15. Aplicam-se às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior, à exceção do seguinte: I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais; II - coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274, de Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas durante o período de um ano, com frequência bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente; III - cor verdadeira: até 75 mg Pt/L; IV - turbidez: até 100 UNT; V - DBO 5 dias a 20 C até 5 mg/l O2; VI - OD, em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/l O2; VII - clorofila a: até 30 μg/l; VIII - densidade de cianobactérias: até cel/ml ou 5 mm3 /L; e, 10 IX - fósforo total: a) até 0,030 mg/l, em ambientes lênticos; e, b) até 0,050 mg/l, em ambientes intermediários, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e tributários diretos de ambiente lêntico. Para o Fósforo Total, considerou-se como limite de referência o valor de 1 mg/l, pois foi considerado valor aceitável para negociação com o órgão ambiental por ser economicamente e tecnicamente viável e devido a diluição do corpo receptor. Para o NTK, o limite considerado para referência foi 15 mg/l, seguindo a mesma justificativa da referência do Fósforo Total Resultados Cenário 1 Este cenário analisa o comportamento do corpo hídrico com a vazão média do ano de 2017 (48,62 LPS), os dados de qualidade do esgoto tratado seguem a Tabela e em relação a OD foi considerado como premissa saída de 0 mg/l.

148 Figura Perfil OD Cenário 1 Figura Perfil DBO Cenário 1

149 Figura Perfil do NTK Cenário 1 Cenário 2 Este cenário analisa o comportamento do corpo hídrico com a vazão média do ano de 2037 (61,97 LPS), os dados de qualidade do esgoto tratado seguem a Tabela e em relação a OD foi considerado como premissa saída de 0 mg/l. Figura Perfil OD Cenário 2

150 Figura Perfil DBO Cenário 2 Figura Perfil NTK Cenário 2 Resumo dos cenários A tabela abaixo apresenta o resumo dos resultados das modelagem para o ponto de mistura e a distância para depuração em cada parâmetro.

151 OD DBO Nitrogênio Fósforo Parâmetros Vazão Esgoto Vazão Rio Unidade Cenário 1 Cenário 2 L/s 48,62 61,97 L/s Concentração no Esgoto mg/l 0 0 Concentração no Rio mg/l 6,00 6,00 Concentração na Mistura mg/l 5,78 5,73 Distância para Depuração km 1,7 2,5 Concentração no Esgoto mg/l 10,00 10,00 Concentração no Rio mg/l 5,00 5,00 Concentração na Mistura mg/l 5,18 5,23 Distância para Depuração km 1,7 2,0 Concentração no Esgoto mg/l 15,00 15,00 Concentração no Rio mg/l 2,300 2,300 Concentração na Mistura mg/l 2,76 2,88 Distância para Depuração km * * Concentração no Esgoto mg/l 1,00 1,00 Concentração no Rio mg/l 0,300 0,300 Concentração na Mistura mg/l 0,33 0,33 Distância para Depuração km * * Figura Resumo dos Resultados. Vê-se pela tabela que no ponto de mistura, os parâmetros de OD e Nitrogênio Total (NTK) atendem os parâmetros de qualidade de referência. Para o caso de DBO, a depuração ocorre após 1,7 km para o Cenário 1 e 2,0 km para o Cenário 2 e para o fósforo o ponto de mistura apresenta o valor de 0,33 mg/l em ambos cenários. Especificamente para o Nitrogênio Total (NTK), a concentração no ponto de mistura é de 2,76 mg/l no primeiro cenário e 2,88 mg/l no segundo cenário, entretanto a depuração ao valor inicial de 2,30 mg/l ocorre a 16 km no primeiro cenário e 19 km no segundo. Vale-se comentar ainda que o Rio Corumbataí deságua no Rio Piracicaba a uma distância de aproximadamente 66 km do ponto de mistura (Figura ), e como o Rio Piracicaba é classificado como Classe 2, a emissão não afetará a qualidade deste último nos parâmetros estudados pois a depuração já terá acontecido.

152 Figura Distância até encontro com Rio Piracicaba

153 4 PROCESSOS ANALISADOS 4.1 Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater Technology O sistema CFIC utiliza a tecnologia de biofilmes, onde o crescimento deste se dá em peças de polietileno, chamadas de biomedia. A biomedia proporciona uma superfície segura para o crescimento bacteriano. O biofilme formado nesta biomedia á capaz de absorver altas cargas orgânicas e de nutrientes, sem o problema de obstruir o fluxo. Figura Biomedia CFIC A biomedia do reator CFIC é altamente compacta (tipicamente 90-99% de preenchimento volumétrico) que dificulta o movimento das peças que normalmente ocorre nos reatores MBBR. O processo CFIC é projetado para aumentar a capacidade de tratamento, reduzindo a área e os custos globais de energia. Benefícios: Redução substancial do consumo de energia em até 20-30%. Excelente qualidade de efluentes. Baixo custo de investimento devido ao menor volume de tanques Flexível ampliação de sistemas SBR, MBR ou MBBR existentes para fornecer capacidade adicional. O processo de tratamento proposto para ETE Jardim Palmeiras inclui o processo biológico patenteado pela Biowater, o CFIC ( Continuous Flow Intermitent Cleaning ), com um reator

154 pré-anóxico em modo MBBR/CMFF, dois reatores em série CFIC, um para DBO e outro para nitrificação. Para a remoção de fósforo total, foi incluída uma câmara de floculação com dosagem de sal metálico Al ou Fe, e um decantador terciário. O lodo decantado será enviado para o adensador de lodo, junto com o excesso de lodo biológico. A ETE apresenta duas linhas em paralelo (31 L/s de vazão média cada uma), e possui as seguintes características gerais Tratamento preliminar Tratamento Preliminar, constituído de duas grades finas de 5 mm, e de duas caixas de areia mecanizadas, em paralelo (uma para cada linha paralela). Para efeitos de equalização das propostas, muito embora não previsto na proposta da Memphis, foi considerado sistema de remoção de O&G, com seus respectivos acréscimos de CAPEX e OPEX. O fornecimento nessa fase é de todos os materiais e equipamentos para o fim de plano (230 L/s) Tratamento secundário CFIC Tratamento Secundário, constituído de duas linhas paralelas, cada linha é constituída de reator anóxico, reator aeróbio para a remoção de DBO, e de reator aeróbio para a nitrificação, todos com a tecnologia de biofilme em leito fixo da Biowater CFIC ( Continuous Flow Intermitent Cleaning ). Na saída do efluente, é instalada a elevatória com bombas de recirculação do efluente (nitratos) para a entrada do reator pré-anóxico Tratamento de lodo Tratamento dos lodos gerados no CFIC e do lodo terciário: a água da lavagem do CFIC é encaminhada para um adensador de lodo, de onde o sobrenadante do mesmo é retornado para a chegada do esgoto bruto, e o lodo acumulado no fundo do tanque adensador será bombeado diretamente para a desidratação em centrifuga, passando antes por dosagem de polímero (preparação automática) para a floculação. Serão dois adensadores, um sistema automático de preparação e dosagem de polímero e uma centrífuga. A estação de tratamento terá a sua operação parcialmente automática, exigindo um mínimo de atenção de operadores.

155 4.1.2 Desinfecção final do efluente O efluente final recebe a dosagem de hipoclorito de sódio na entrada da câmara de contato de cloro, para a sua desinfecção. A estação de tratamento terá a sua operação parcialmente automática, exigindo um mínimo de atenção de operadores. 4.2 Sistema de tratamento ECTAS A tecnologia de tratamento adotada foi a denominada MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor). As principais vantagens intrínsecas a este tipo de tratamento são: reduzida possibilidade de geração de odor, insetos e vermes; possibilidade de remoção biológica de N e P; elevada eficiência na remoção de DBO; nitrificação usualmente obtida; flexibilidade operacional; baixo requisito de área. O sistema proposto é modular com capacidade para tratar uma vazão média de final de plano de 61,97L/s e concentração de DBO de 539 mg/l. O sistema biológico proposto poderá ser implantado em etapas a fim de acompanhar o aumento gradativo da vazão afluente (possibilidade: 1ª ETAPA 20L/s; 2ª ETAPA 40L/s; 3ª ETAPA 61,97L/s). Os demais dados considerados para dimensionamento estão descritos na abaixo. Figura Desenho esquemático do sistema de tratamento ECTAS

156 As unidades propostas pela ECTAS para compor o sistema de tratamento, são: Peneira rotativa A peneira rotativa é empregada como tratamento preliminar para estações de tratamento de efluentes sanitários e industriais. Possui como função reter sólidos em suspensão com diâmetros superiores à abertura da tela adotada. Este equipamento possui raspadores para efetuar a limpeza e retirada do material aderido à tela da peneira Desarenador de fundo cônico O desarenador, também conhecido comumente como caixa de areia, é um equipamento que proporciona a remoção da areia e outros detritos por sedimentação. A remoção de areia evita a abrasão nos equipamentos e tubulações, reduz a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques, orifícios, sifões, e facilita o transporte do líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas diversas fases Distribuição de vazão Esta unidade serve para distribuir a vazão de efluente proveniente do Desarenador para os Reatores MBBR. Neste distribuidor ocorre o ajuste e controle do ph do efluente através da dosagem de alcalinizante (opcional), a qual é feita através de uma bomba dosadora com sonda de ph Reator anóxico Esta unidade possui como característica a ausência de oxigênio e presença de elevada concentração de nitrato no efluente. O objetivo deste tanque é promover a conversão de nitrato para gás nitrogênio, processo denominado desnitrificação. A remoção de nitrogênio (nutriente) é de extrema importância para evitar que ocorra a eutrofização dos lagos e lagoas Reator MBBR Nesta unidade ocorrem processos de degradação biológica, sendo os microrganismos aeróbios os responsáveis por efetuarem a remoção da matéria carbonácea e outros componentes presentes no efluente. A fim de aumentar a concentração de bactérias ativas no reator, são inseridos meios suportes (mídias) com elevadas áreas superficiais, possibilitando o crescimento, fixação e formação de biofilme em toda sua extensão de área (para dimensionamento

157 considera-se apenas área interna). Neste reator são monitorados parâmetros como: concentração de oxigênio dissolvido, ph, concentração de sólidos e temperatura Tanque de floculação Nesta unidade o efluente proveniente do reator MBBR recebe a dosagem de coagulante, a adição e homogeneização deste produto com o efluente, proporciona melhora nas características e formação do lodo e consequentemente favorece e otimiza a separação sólido/líquido no decantador secundário, além de possibilitar a remoção de fósforo Decantador lamelar São tanques em fibra de vidro dotado de um sistema de lamelas de decantação que facilitam a decantação dos flocos provenientes do reator MBBR. Parte do lodo decantado no fundo deste tanque retorna para o Reator MBBR e o lodo excedente é encaminhado para o Adensador de Lodo. O efluente, por sua vez, é encaminhado para o sistema de desinfecção Tanque de desinfecção Trata-se de um tanque por onde o efluente é mantido em contato com uma solução desinfetante, propiciando a eliminação quase que total dos coliformes presentes no efluente tratado. O produto utilizado é o Hipoclorito de Sódio e o mesmo é adicionado no sistema através de bomba dosadora Bomba dosadora de hipoclorito, antiespumante, alcalinizante e coagulante Equipamento responsável por efetuar a dosagem automática de produto químico na estação de tratamento de esgoto. A adição destes produtos é importante para manutenção das características adequadas no sistema, bem como para obtenção de elevada eficiência de tratamento. No sistema proposto haverá bomba dosadora de Hipoclorito de Sódio, coagulante, antiespumante e alcalinizante Adensador de lodo É utilizado para adensar lodos provenientes de ETA s e ETE s do tipo físico químico ou biológico, de construção simples e estruturada em fibra de vidro. Com formato dimensionado para obter uma melhor sedimentação de partículas. Atua como um decantador especial terciário, aumentando a densidade do lodo e permitindo que um grande volume de água clarificada retorne ao processo, água com elevada concentração de produtos químicos, coagulantes, polímeros e outros que reduzem o custo operacional no tratamento secundário físico químico

158 e/ou biológico. Porém, a maior economia se obtém pelo fato de tratar um volume menor de lodo nas etapas seguintes de desidratação de lodo (filtros prensa, prensas desaguadoras, leitos de secagem, etc.) ou secadores centrífugos ou térmicos, para destinação o lodo adensado reduz o custo de transporte Filtro prensa de lodo Consiste na introdução do lodo em câmaras onde mantas filtrantes estão alojadas e por aplicação de pressões diferenciais comprime-se o material, fazendo com que a água seja removida pela manta e reste apenas a mistura com elevado teor de sólidos, denominada torta de lodo Calha parshall com medidor de vazão ultrassônico entrada e saída A Calha Parshall uma estrutura mecânica utilizada para medir a vazão instantânea de entrada e saída de água e efluentes, geralmente instalada em canais abertos nas estações de tratamento de água e efluentes. Pode ser usada também, como misturador rápido aproveitando-se da ocorrência do turbilhonamento no trecho imediatamente a jusante de sua garganta (W).

159 5 AMPLIAÇÃO DA ETE JARDIM NOVO: PROCESSO NEREDA Como alternativa à ampliação da ETE Jardim Palmeiras foi também avaliada a ampliação da ETE Jardim Novo que tem implantada a tecnologia Nereda. O sistema Nereda utiliza a tecnologia de lodo biológico granular, onde as bactérias que tratam o esgoto estão concentradas em grânulos compactos com excelentes propriedades de sedimentação. Devido à grande variedade de processos biológicos que ocorrem simultaneamente na biomassa granular, o processo Nereda é capaz de atingir padrões restritos de tratamento. Devido à alta capacidade de sedimentação do lodo e características operacionais, este sistema torna-se compacto, reduzindo a necessidade de grandes áreas para implantação e econômico em relação ao consumo de energia. Trata-se de um sistema bastante similar a um SBR convencional, excetuando-se que, pelo fato da alimentação ser feita na base do sistema e o recolhimento do esgoto tratado ser por vertedores na parte superior, sendo que o reator não é em nenhum momento esvaziado. A ETE Jardim Novo foi dimensionada para atendimento de vazão média de 270 l/s. Suas unidades biológicas são compostas por três reatores com volume unitário de m³. As dimensões acima sugerem uma ampliação que mantenha a unidade distribuída geometricamente, ou seja com a implantação de mais um modulo de iguais dimensões, ou equalizarmos o esgoto a partir da construção de um tanque equalizador. Para efeito dessa comparação já foi discutido com a empresa proprietária da tecnologias Nereda (RHDHV) e foi considerado perfeitamente possível o atendimento de 62 L/s adicionais. O sistema de pré-tratamento existente e os buffers de lodo não necessitariam ser ampliados para receber essa nova vazão, cabendo somente a implantação de mais uma unidade de soprador e mais um tanque de igual tamanho aos tanques existentes.

160 6 CAPEX 6.1 Premissas Abaixo estão listadas as premissas utilizadas para estimar os custos de investimento para as alternativas estudadas: Os investimentos estimados utilizaram como base orçamentos internos à ODEBRECHT, incluindo serviços iniciais e projetos. Para obra civil foram utilizados valores SABESP atualizados para janeiro de Foi utilizado BDI de 24% para serviços e 14% para materiais. O pacote elétrico e de automação foi considerado similar para as duas tecnologias avaliadas de ampliação da ETE Palmeiras. Este inclui subestação, gerador, transformadores, painéis elétricos, e automação completa incluindo centro de controle e operação (CCO). Não foram considerados custos de movimentação de terra para terraplanagem geral dos terrenos para ambas alternativas, somente foi considerada a movimentação de terra referente a implantação das estruturas. Por não haver ainda sondagens do terreno, foi estimado que os tanques serão apoiados e as fundações com estacas Processo NEREDA Royal Haskoning DHV Para estimativa de custos da ampliação da ETE Jardim Novo com tecnologia Nereda, foram utilizados os custos de implantação desta ETE, atualizados. Para obras civis, foram utilizadas as dimensões do tanque novo e valores SABESP atualizados para janeiro de Foi utilizado BDI de 24% para serviços e 14% para materiais. Custo da ampliação da ETE Jardim Novo com tecnologia Nereda foi estimado em R$ Nesta estimativa estão incluídos os custos de mais um Reator Nereda com fornecimento e montagem de equipamentos. Está sendo também avaliado pela RHDHV a possibilidade de execução de um tanque de equalização, assim, não havendo a necessidade de mais um reator. Esta alternativa reduziria substancialmente os custos de investimento para ampliação da ETE Jardim Novo.

161 Para estimativa dos custos do sistema de transferência dos esgotos da Bacia Palmeiras para a ETE Jardim Novo, foram extraídas informações do projeto da ETEP Dimensionamento das Estações Elevatórias de Rio Claro (Setembro de 2011). Este projeto detalha a concepção original Plano Diretor de Esgotos antigo. A capacidade da Estação Elevatória, extensão e diâmetro da linha de recalque e emissário necessários para a transposição estão apresentados na tabela abaixo. Os custos unitários para estimativa da linha de recalque e trecho por gravidade foram extraídos da revisão do Plano Diretor de Esgotos elaborado pela SEREC. A tabela abaixo resume os custos estimados. Tabela Estimativa de custo sistema de transposição Estrutura Unidade Extensão Custo Unitário Custo total Linha de recalque diam 400mm m R$ ,00 Trecho gravidade diam 400mm m R$ ,00 EEE vazão máxima L/s 122,76 Ref EEE Boa Vista 2 R$ ,45 R$ , Sistema de tratamento ECTAS A tecnologia compacta modular MBBR foi cotada com o provedor ECTAS, que apresentou os custos para fornecimento e montagem dos equipamentos desde a etapa de pré-tratamento (gradeamento fino) até o desaguamento de lodo. Os custos das obras civis, foram elaborados com base nas dimensões dos tanques e estruturas informados na proposta da ECTAS. A proposta detalhada da empresa ECTAS está em anexo. No preço informado pela empresa ECTAS, também é apresentada a possibilidade de implantação em 4 etapas. Custo da ampliação da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia ECTAS foi estimado em R$ Sistema CFIC (Continuous Flow Intermittent Cleaning) - Biowater Technology A tecnologia CFIC foi cotada com o provedor da tecnologia Memphis, representante no Brasil da Biowater Technology, que apresentou os custos para fornecimento e montagem dos equipamentos desde a etapa de pré-tratamento (gradeamento fino) até o desaguamento de

162 lodo. Os custos das obras civis, foram elaborados com base nas dimensões dos tanques e estruturas informados na proposta da Memphis. A proposta detalhada da empresa Memphis está em anexo. Custo da ETE Jardim Palmeiras com tecnologia CFIC foi estimado em R$ A tabela abaixo compara o custo de implantação das três alternativas estudadas. Tabela CAPEX alternativas estudadas Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR Estudos e Projetos R$ R$ R$ Obras Civis/ Equipamentos/Montagem R$ R$ R$ Fornecimento e Montagem Elétrica e Automação R$ R$ Transposição ETE Jardim Palmeiras/Jardim Novo R$ ,45 TOTAL CAPEX R$ R$ R$

163 OPEX 7 OPEX 7.1 Premissas Para estimativa do custo de operação foi considerado que as tecnologias CFIC e ECTAS terão o mesmo custo pois ambas são processos aeróbios com uso de biomedia para atingir os mesmos níveis de tratamento. Para a tecnologia Nereda foram utilizados custos estimados de energia, tratamento e disposição de lodo proporcionais a vazão a ser tratada de 62 L/s (calculados com base na ETE Tijuco Preto em Sumaré, que apresenta uma configuração similar a ETE Jardim Novo). Para estimativa de custo de energia na Estação Elevatória de transposição, utilizou-se a potência calculada para esta elevatória segundo projeto da ETEP (2011) de 125 kw para uma vazão média de 68 L/s e vazão máxima de 152 L/s. Abaixo estão listadas as premissas utilizadas para estimar os custos de operação das alternativas estudadas: Custo de energia elétrico médio adotado foi de R$ 0,40/kWh. Custo do transporte e disposição em aterro do lodo: R$ 160 / tonelada. Custo de produtos químicos: o Polímero catiônico: R$ 23/Kg o Cloreto férrico a 40%: R$ 0,69/Kg A tabela a seguir apresenta os custos de operação para as alternativas estudadas. Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR Químicos ('000 R$/ano) Energia Elétrica ('000 R$/ano) Transporte e Disposição de lodo ('000 R$/ano) TOTAL OPEX ('000 R$/ano) Tabela Custos de OPEX para as tecnologias estudadas

164 8 CONCLUSÃO Para avaliar a melhor alternativa foram comparados os valores de investimentos e operação para as três concepções. Pode se observar conforme tabela apresentada abaixo que a ampliação da ETE Jardim Novo é a melhor alternativa. Esta alternativa será ainda mais vantajosa no caso da utilização de um tanque de equalização para o esgoto bruto, substituindo a eventual construção de mais um tanque Nereda. A partir desta avaliação recomenda-se o detalhamento da solução de ampliação da ETE Jardim Novo com a implantação de um tanque de equalização. OPEX Tabela Comparação das Alternativas Fornecedor Royal Haskoning DHV Memphis - Biowater ECTAS Rota Tecnológica Nereda CFIC MBBR Químicos ('000 R$/ano) Energia Elétrica ('000 R$/ano) Transporte e Disposição de lodo ('000 R$/ano) TOTAL OPEX ('000 R$/ano) CAPEX CAPEX + Royalties ('000 R$/ano) VPL taxa 11%

165 Anexo I Proposta ECTAS

166 PROPOSTA COMERCIAL Estação de Tratamento BRK AMBIENTAL ETE Palmeiras Rio Claro - SP ECTAS Saneamento S.A. contato@ectas.com.br (47)

167 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D ODEBRECHT AMBIENTAL RIO CLARO ETE Palmeiras CONTROLE DE REVISÃO 05/04/2017 DATA 01 Condições de pagamento. 13/04/ Adaptações e inclusão de sistema de remoção de nutrientes (anóxico e floculador). 25/05/2017 Prezados Senhores, A ECTAS empresa especializada no tratamento e disposição final do esgoto vem respeitosamente apresentar uma Proposta Técnica e Comercial para o fornecimento de um sistema de tratamento para o município de Rio Claro-SP, ETE Palmeiras. Conforme informações repassadas consideramos um sistema de tratamento modular com capacidade para tratar uma vazão média de final de plano de 61,97L/s e concentração de DBO de 539 mg/l. O sistema biológico proposto poderá ser implantado em etapas a fim de acompanhar o aumento gradativo da vazão afluente (possibilidade: 1ª ETAPA 20L/s; 2ª ETAPA 40L/s; 3ª ETAPA 61,97L/s). Os demais dados considerados para dimensionamento estão descritos na TABELA 1 da presente proposta. Adotou-se como tecnologia de tratamento o MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor). Esta tecnologia de tratamento é uma otimização do processo de Lodos Ativados, foi desenvolvida na Noruega e é baseada no princípio do aumento da concentração dos microrganismos através da fixação dos mesmos no interior do meio suporte inserido no reator biológico. Portanto uma ETE por MBBR é bem similar a uma de Lodos Ativados em termos de operação e manutenção. A ECTAS também trabalha com o sistema de Lodos Ativados e se for solicitado, podemos alterar o projeto. O sistema por MBBR apresenta como principal vantagem o baixo requisito de área, ocupando de 30 a 50% da área que seria necessária para implantar um sistema por Lodos Ativados e consequentemente menor necessidade de obras civis e bases, além da alta eficiência de tratamento. Ressalta-se que a ECTAS utiliza o processo PREMOGEL para a fabricação de seus equipamentos. Esta tecnologia adotada permite que a qualquer momento sejam adicionados novos equipamentos, a fim de adequar o sistema de tratamento para receber possíveis aumentos de contribuição na vazão projetada. Além do fornecimento de todos os equipamentos que farão parte da estação de tratamento, propomos também, a elaboração de projeto do sistema de tratamento, o acompanhamento da instalação, start-up e o treinamento para operação do sistema. O detalhamento dos equipamentos e demais itens inclusos nesta proposta estão detalhados nas TABELAS 2 e 3, respectivamente. Certos de estarmos apresentando uma alternativa de tratamento viável e eficaz, agradecemos a oportunidade ofertada e ficamos à disposição para eventuais esclarecimentos necessários. Atenciosamente, Flavio Sisti Diretor Comercial ECTAS - Saneamento S.A. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 3

168 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D 1. VANTAGENS DA TECNOLOGIA DE TRATAMENTO ECTAS DESENVOLVIMENTO, TECNOLOGIA E EFICIÊNCIA O investimento em desenvolvimento contínuo de novas tecnologias propicia à ECTAS estar sempre conectada com o que há de melhor e mais moderno no mercado. A busca por melhorias contínuas reflete em equipamentos cada vez melhores e ainda mais eficientes. Desde o formato geométrico do tanque, até o posicionamento dos difusores de ar para melhor transferência de oxigênio. Tudo é pensado para proporcionar a melhor eficiência, durabilidade e operacionalidade. MODULARIZAÇÃO Permite a ampliação gradativa do sistema, através da implantação de módulos de tratamento que poderão ser instalados de acordo com o crescimento do empreendimento, progressão populacional de determinada região, ou até mesmo com os recursos disponíveis para investimento. Reduzindo consideravelmente o investimento inicial da obra. FACILIDADE DE INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO Possui aberturas de inspeção amplas que permitem o acesso ao interior do reservatório, além de dispositivo de vedação total, projetadas para evitar exalação de possíveis odores. Os tanques não possuem emendas externas, colagens ou nervuras postiças, características que garantem um sistema muito mais seguro, estanque e impermeável. Seu formato octogonal, patenteado, gera linhas de reforços longitudinais, áreas planas com maior área de contato, facilitando posicionamento no solo bem como a mobilidade de operação sobre os reservatórios. Seja qual for à necessidade, a equipe ECTAS está pronta para atendê-la. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 4

169 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D TECNOLOGIA *PREMOGEL: Sabendo das necessidades dos nossos clientes e da responsabilidade com o meio ambiente a ECTAS desenvolveu um conceito inovador para a construção de seus reservatórios. Trata-se do sistema PREMOGEL, desenvolvido para atender estas necessidades, sejam elas estéticas, funcionais, operacionais, mas principalmente de resistência. Esta tecnologia nos permitiu dar um salto qualitativo importante, marcando assim uma nova geração de equipamentos de alto desempenho em fibra de vidro. 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS: TANQUES E RESERVATÓRIOS ECTAS 2.1. MATERIAL UTILIZADO PARA FABRICAÇÃO DOS TANQUES: A evolução dos polímeros nos últimos anos deu-lhe características de material de engenharia, sua utilização está cada vez mais presentes na construção de reservatórios, cisternas e também em outros projetos como, construções de embarcações, turbinas, pavilhões, aeronaves, etc. O material utilizado pela ECTAS para fabricação de seus tanques é o Polímero Reforçado com Fibra de Vidro PRFV, esta matéria prima tem sido utilizada mundialmente neste ramo, devido suas características, como: elevada resistência mecânica; durabilidade; estanqueidade; resistência a intempéries e luz ultravioleta; baixo peso específico; entre outras ESPECIFICAÇÕES DOS TANQUES E RESERVATÓRIOS: Os tanques construídos pela ECTAS possuem geometria diferenciada, são octogonais. Este formato garante maior estabilidade aos tanques e, proporciona faces planas que facilitam a fixação das tubulações e locomoção do operador sobre o tanque. O acabamento superficial interno (feito com gel coat-isoftálico) e também a pintura externa propiciam ao sistema resistência contra ataques químicos e biológicos, bem como resistência aos danos causados pelos raios ultravioletas. Resistência mínima à ruptura dos tanques de 120Mpa. (Ensaio de tração realizado por instituição de pesquisa, conforme norma ASTM D3039/3039M). ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 5

170 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D 3. TECNOLOGIA DE TRATAMENTO Tendo em vista a característica do efluente a ser tratado, optou-se pela tecnologia de tratamento denominada de MBBR (Moving Bed Biofilm Reactor). Esta tecnologia de tratamento é uma otimização do processo de Lodos Ativados, desenvolvida na Noruega e é baseada no princípio do aumento da concentração dos microrganismos através da fixação dos mesmos no interior do meio suporte inserido no reator biológico. O meio suporte (mídias) é construído com material inerte e possui elevada área interna, propiciando o estabelecimento das bactérias e formação do biofilme. O biofilme também fornece um substrato mais estável para as bactérias se desenvolverem, requerendo assim menor espaço quando comparado com outros sistemas biológicos e muito menos controles. As principais vantagens intrínsecas a este tipo de tratamento são: reduzida possibilidade de geração de odor, insetos e vermes; possibilidade de remoção biológica de N e P; elevada eficiência na remoção de DBO; nitrificação usualmente obtida; flexibilidade operacional; baixo requisito de área. Figura 01. Desenho esquemático do sistema de tratamento através de MBBR. 4. UNIDADES DE TRATAMENTO PROPOSTAS PELA ECTAS 4.1. FLUXOGRAMA DO PROCESSO TOTAL: No Fluxograma, Figura 02, é possível visualizar as unidades básicas de tratamento proposta pelas ECTAS. Vale salientar que existem outros equipamentos não inclusos nesta proposta, mas, que poderão ser adquiridos pelo cliente caso haja interesse. Observar item 11. Figura 02. Desenho esquemático do sistema de tratamento de efluente. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 6

171 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D 4.2. UNIDADES DE TRATAMENTO PROPOSTAS As unidades propostas pela ECTAS para compor o sistema de tratamento, são: PENEIRA ROTATIVA: A peneira rotativa é empregada como tratamento preliminar para estações de tratamento de efluentes sanitários e industriais. Possui como função reter sólidos em suspensão com diâmetros superiores à abertura da tela adotada. Este equipamento possui raspadores para efetuar a limpeza e retirada do material aderido à tela da peneira DESARENADOR DE FUNDO CÔNICO: O desarenador, também conhecido comumente como caixa de areia, é um equipamento que proporciona a remoção da areia e outros detritos por sedimentação. A remoção de areia evita a abrasão nos equipamentos e tubulações, reduz a possibilidade de obstrução em tubulações, tanques, orifícios, sifões, e facilita o transporte do líquido, principalmente a transferência de lodo, em suas diversas fases DISTRIBUIDOR DE VAZÃO: Esta unidade serve para distribuir a vazão de efluente proveniente do Desarenador para os Reatores MBBR. Neste distribuidor ocorre o ajuste e controle do ph do efluente através da dosagem de alcalinizante (opcional), a qual é feita através de uma bomba dosadora com sonda de ph REATOR ANÓXICO: Esta unidade possui como característica a ausência de oxigênio e presença de elevada concentração de nitrato no efluente. O objetivo deste tanque é promover a conversão de nitrato para gás nitrogênio, processo denominado desnitrificação. A remoção de nitrogênio (nutriente) é de extrema importância para evitar que ocorra a eutrofização dos lagos e lagoas REATOR MBBR: Nesta unidade ocorrem processos de degradação biológica, sendo os microrganismos aeróbios os responsáveis por efetuarem a remoção da matéria carbonácea e outros componentes presentes no efluente. A fim de aumentar a concentração de bactérias ativas no reator, são inseridos meios suportes (mídias) com elevadas áreas superficiais, possibilitando o crescimento, fixação e formação de biofilme em toda sua extensão de área (para dimensionamento considera-se apenas área interna). Neste reator são monitorados parâmetros como: concentração de oxigênio dissolvido, ph, concentração de sólidos e temperatura TANQUE DE FLOCULAÇÃO: Nesta unidade o efluente proveniente do reator MBBR recebe a dosagem de coagulante, a adição e homogeneização deste produto com o efluente, proporciona melhora nas características e formação do lodo e consequentemente favorece e otimiza a separação sólido/líquido no decantador secundário, além de possibilitar a remoção de fósforo. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 7

172 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D DECANTADOR LAMELAR: São tanques em fibra de vidro dotado de um sistema de lamelas de decantação que facilitam a decantação dos flocos provenientes do reator MBBR. Parte do lodo decantado no fundo deste tanque retorna para o Reator MBBR e o lodo excedente é encaminhado para o Adensador de Lodo. O efluente, por sua vez, é encaminhado para o sistema de desinfecção TANQUE DE DESINFECÇÃO: Trata-se de um tanque por onde o efluente é mantido em contato com uma solução desinfetante, propiciando a eliminação quase que total dos coliformes presentes no efluente tratado. O produto utilizado é o Hipoclorito de Sódio e o mesmo é adicionado no sistema através de bomba dosadora BOMBA DOSADORA: HIPOCLORITO, ANTIESPUMANTE, ALCALINIZANTE E COAGULANTE: Equipamento responsável por efetuar a dosagem automática de produto químico na estação de tratamento de esgoto. A adição destes produtos é importante para manutenção das características adequadas no sistema, bem como para obtenção de elevada eficiência de tratamento. No sistema proposto haverá bomba dosadora de Hipoclorito de Sódio, coagulante, antiespumante e alcalinizante ADENSADOR DE LODO: É utilizado para adensar lodos provenientes de ETA s e ETE s do tipo físico químico ou biológico, de construção simples e estruturada em fibra de vidro. Com formato dimensionado para obter uma melhor sedimentação de partículas. Atua como um decantador especial terciário, aumentando a densidade do lodo e permitindo que um grande volume de água clarificada retorne ao processo, água com elevada concentração de produtos químicos, coagulantes, polímeros e outros que reduzem o custo operacional no tratamento secundário físico químico e/ou biológico. Porém, a maior economia se obtém pelo fato de tratar um volume menor de lodo nas etapas seguintes de desidratação de lodo (filtros prensa, prensas desaguadoras, leitos de secagem, etc.) ou secadores centrífugos ou térmicos, para destinação o lodo adensado reduz o custo de transporte FILTRO PRENSA DE LODO: Consiste na introdução do lodo em câmaras onde mantas filtrantes estão alojadas e por aplicação de pressões diferenciais comprime-se o material, fazendo com que a água seja removida pela manta e reste apenas a mistura com elevado teor de sólidos, denominada torta de lodo CALHA PARSHALL COM MEDIDOR DE VAZÃO ULTRASSÔNICO ENTRADA E SAÍDA: A Calha Parshall uma estrutura mecânica utilizada para medir a vazão instantânea de entrada e saída de água e efluentes, geralmente instalada em canais abertos nas estações de tratamento de água e efluentes. Pode ser usada também, como misturador rápido aproveitando-se da ocorrência do turbilhonamento no trecho imediatamente a jusante de sua garganta (W). ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 8

173 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D 5. DADOS PARA DIMENSIONAMENTO De acordo com os dados repassados à ECTAS apresentamos a Tabela 01 com os parâmetros utilizados para o dimensionamento da estação de tratamento de efluente para final de plano, no entanto, como mencionado anteriormente o sistema biológico poderá ser implantado em três etapas distintas, sendo cada etapa para 20L/s (vazão média). Os dados deverão ser analisados e confirmados pelo cliente, caso haja alteração de qualquer premissa contida nesta Tabela será necessário um novo dimensionamento. PARÂMETROS DE PROJETO TABELA 1 Tipo de empreendimento Tipo de efluente Vazão diária total Vazão horária média Vazão horária máxima Vazão horária mínima Concentração de DBO Concentração de DQO Concentração de Amônia Concentração de Fósforo Concentração de Óleos e Graxas ETE Palmeiras Sanitário 5354,21 m³/dia 223,09 m³/h 401,57 m³/h 111,55 m³/h 539 mg/l 949 mg/l 40 mg/l 8 mg/l 45 mg/l ph médio 7 Temperatura C k1 1,20 k2 1,50 Tempo de detenção hidráulica Anóxico 1,50h ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 9

174 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D Fator de preenchimento MBBR 0,50 Área superficial da mídia MBBR Massa aderida MBBR Taxa de decantação Decantador Lamelar 525,00 m²/m³ 0,012 kgssv/m² 2,50 m³/m².h 5.1. EFICIÊNCIA NO TRATAMENTO: O sistema de tratamento foi projetado para obter os seguintes índices de eficiência: PARÂMETRO EFICIÊNCIA DBO 93 98% DQO 90 95% Coliformes Termotolerantes 90-99% Sólidos em Suspensão 85 95% Nitrogênio Amoniacal 90 95% Fósforo 90% 6. CONSIDERAÇÕES: - Considerou-se que a montante do sistema de tratamento de efluentes haverá uma estação elevatória de esgoto e gradeamento e que portanto o efluente chegará a peneira rotativa com cota suficiente para adentrar a unidade. Salienta-se que é imprescindível que haja um gradeamento com limpeza mecanizada precedendo a peneira e que caso necessário a ECTAS poderá incluir esta unidade em seu escopo. - Conforme mencionado anteriormente o sistema biológico (reator e decantadores) poderá ser implantado de forma gradativa a fim de acompanhar o crescimento da vazão afluente. No entanto, vale salientar que o tratamento preliminar implantado na etapa inicial possuirá capacidade para a vazão final de plano. - A falta de informação quanto ao aumento ou diminuição de vazão pode acarretar no mau funcionamento da ETE e nos exime de qualquer responsabilidade quanto a sua eficiência. O efluente tratado atenderá aos padrões de lançamento desde que a ETE seja operada corretamente (conforme manual e procedimentos que serão fornecidos) e a caracterização do efluente bruto seja condizente ao que foi considerado em projeto. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 10

175 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D 7. ESCOPO DE FORNECIMENTO Na Tabela 02, são descritos os equipamentos fornecidos pela ECTAS para o correto funcionamento da etapa final do sistema de tratamento proposto. No entanto, a estação poderá ser implantada de forma modular e assim acompanhar o aumento gradativo da vazão afluente. EQUIPAMENTOS DA ETE COMPACTA ETAPA FINAL TABELA 02 ITEM QUANT. MOD. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS CJ D CJ H309 Peneira rotativa com limpeza mecaniza, tambor em aço inoxidável com abertura de 3 mm, caixa em aço carbono e moto redutor com proteção IP55. Gradeamento fino para canal reserva, barras construídas em aço inoxidável e limpeza manual. Conjunto de Calhas Parshall construídas em PRFV. Possui escala graduada fabricada em vinil revestido com fios de fibra impregnado em resina cristal. Medidor de vazão ultrassônico com display para configuração/programação e aferição instantânea, possui registrador digital com memória para armazenamento e interface infravermelho para USB para conexão a PC. Desarenador com fundo cônico construído em PRFV com abertura de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampa de vedação absoluta e ferragens aço inox. Possui sistema de remoção de areia Air Lift. Separador de areia mecanizado, construído em aço inox AlSl 304, possui rosca helicoidal transportadora. Conjunto de distribuidores equitativos de vazão - construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox. Reator Biológico Anóxico - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta Sistema de recirculação e mistura do efluente do reator anóxico V Tanque de Recirculação- octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta. Bomba centrífuga para recirculação do efluente. Possui inversor de frequência para ajuste da vazão. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 11

176 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D H Reator MBBR - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox. Sistema de distribuição e difusão de ar por difusores em aço inox, montados no fundo do reator biológico, dimensionado e construído para se obter o máximo em transferência de oxigênio Soprador de ar para alimentação do sistema de aeração Inversor de frequência para acionamento dos sopradores de ar V D304 Cesto em aço inox para retenção do meio suporte móvel mídias plásticas. Floculador - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox. Agitador mecânico lento para tanque de floculação. Lanterna base flangeada, acoplamento rígido, caixa de mancal auto compensador e vedação. Haste auxiliar, haste principal, flange de ligação e turbina. Partes em contato com o efluente em AISI 304 decapado. Decantador Lamelar - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário Sistema de recirculação e descarte do lodo H Desinfecção - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox. Bomba dosadora eletromagnética para desinfecção. Diafragma de regulagem eletrônica do número de pulsações, com válvula de purga para retirada do ar, válvula de sucção e descarga com dupla esfera. Cabeçote PVDF. Bomba dosadora eletromagnética para antiespumante. Diafragma de regulagem eletrônica do número de pulsações, com válvula de purga para retirada do ar, válvula de sucção e descarga com dupla esfera. Cabeçote PVDF. Bomba dosadora de alcalinizante. Eletromagnética de diafragma, digital micro processada com display retro iluminado com sonda para aferição do ph. Possui válvula de purga para retirada do ar, válvula de sucção e sensor de nível. Bomba dosadora eletromagnética para coagulante. Diafragma de regulagem eletrônica do número de pulsações, com válvula de purga ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 12

177 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D para retirada do ar, válvula de sucção e descarga com dupla esfera D Tanque para diluição e preparo da solução (antiespumante, alcalinizante e coagulante), fabricado em polietileno, com parede interna lisa e resistente a ácidos. Agitador mecânico de pás com turbina de fluxo axial, para tanque de diluição e preparo de produto químico (alcalinizante e coagulante). Partes em contato com o produto construído em AISI 304, decapado e apassivado com posterior polimento. Adensador de Lodo - Tanque octogonal construído em Polímero Reforçado com Fibra de Vidro, de alta resistência mecânica, com proteção UV, de leito autoportante, estacionário. Aberturas de inspeção e limpeza de acesso fácil, com tampas de vedação absoluta e ferragens aço inox. Painel elétrico de controle conforme NR 10. Possui leds indicadores, botão de emergência, com programação de comando individual e geral do fornecimento de energia. Meio Suporte - Biomídias Conjunto de meio suporte plástico cilíndrico, com área superficial protegida de 525 m²/m³ Desidratação do lodo Sistema de desidratação de lodo composto por tanque de preparo, bomba pneumática de alimentação, compressor de ar e filtro prensa semi automático/manual.¹ COMENTÁRIO: ¹ O sistema proposto exige operação diária. Existem outras opções que requerem menor operação se comparado ao filtro prensa, tais como a prensa desaguadora de lodo e centrífuga de lodo. A critério do cliente a ECTAS poderá cotar e fornecer alguma destas unidades. 8. ESCOPO DE SERVIÇO Na Tabela 03, estão descritos os serviços fornecidos pela ECTAS para a correta instalação e operação da estação de tratamento de efluente proposta. SERVIÇOS OFERECIDOS, INCLUSOS NA PROPOSTA TABELA 03 ITEM DESCRIÇÃO Memorial descritivo e de cálculo da estação de tratamento de esgoto, disponibilizado em modelo digital e também impresso. Projeto em AutoCAD da estação de tratamento de esgoto, contendo: planta de alocação, planta de montagem e planta do perfil hidráulico, disponibilizados em modelo digital e também impresso. Anotação de responsabilidade técnica (ART) emitida por profissional qualificado e devidamente registrado no CREA. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 13

178 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D 8.4. Acompanhamento técnico para a instalação da ETE * Start-up da ETE e treinamento de operação * Manual de operações Mão de obra para interligação de todos os equipamentos fornecidos *, em condições normais de trabalho**. *Exceto deslocamentos e estadias para distâncias acima de 100 km da base da empresa ECTAS Saneamento em Joinville- SC.** Não se aplica em condições especiais de trabalho ou que excedam o tempo normal. 9. ESCOPO DO CLIENTE A Tabela 04 descreve os itens adicionais necessários para a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto, cuja responsabilidade fica a cargo do cliente, sob nossa orientação. ESCOPO CONTRATANTE TABELA 04 ITEM DESCRIÇÃO 9.1. Descarregamento e posicionamento dos equipamentos conforme instruções técnicas Aquisição dos materiais hidráulicos e elétrico de interligação entre os equipamentos fornecidos; entre o ponto de geração do efluente e a entrada da ETE e interligação do efluente tratado ao corpo receptor (de acordo com as orientações técnicas e de projeto). Obras civis necessárias, sendo casa de operação, preparação do solo, base de concreto, e outras obras civis pertinentes conforme orientação da ECTAS. Fornecimento de energia elétrica para energização dos painéis de comando, e fornecimento de água para preenchimento dos reservatórios após instalação. Ambiente de trabalho adequado, com segurança necessária para armazenamento de ferramentas e equipamentos da obra. 10. IMAGENS ILUSTRATIVAS Abaixo layout esquemático e indicação da área para implantação da ETE,bem como fotos de estações já implantadas. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 14

179 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 15

180 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D 11. EQUIPAMENTOS OPCIONAIS Além dos equipamentos propostos pela ECTAS e inclusos neste orçamento, possuímos também outras unidades e dispositivos que poderão ser adquiridos para otimizar o processo de tratamento e/ou sua operacionalidade. EQUIPAMENTOS OPCIONAIS TABELA 05 ITEM QUANT. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Gradeamento e Estação Elevatória de Efluente bruto CLP com IHM e outros acessórios para automação do sistema Prensa desaguadora ou centrífuga de lodo (em substituição do filtro prensa). 12. INFORMAÇÕES COMERCIAIS VALORES Valor total para fornecimento de serviços e equipamentos listados nas TABELAS 02 E 03: Apresentamos abaixo a possibilidade de aquisição do sistema de tratamento em etapas, sendo a primeira etapa dimensionada para receber e tratar 20L/s. Para as etapas posteriores foi apresentado o valor médio para aquisição. Caso o cliente opte por implantação em etapa única, considerar a somatória de todos os valores abaixo: 1ª ETAPA 20 L/s Itens 7.1 ao 7.29 e 8.1 ao 8.7 Valor geral dos serviços e equipamentos para Estação de Tratamento de Esgoto, incluindo pré tratamento e tratamento e secagem de lodo 1ªETAPA - Conjunto de meio suporte plástico cilíndrico, com área superficial protegida de 525 m²/m³. Compra direta de terceiros, sob nossa orientação. 1ª ETAPA Sistema de desidratação de lodo composto por tanque de preparo, bomba pneumática de alimentação, compressor de ar e filtro prensa semi automático/manual. OBS.: Este equipamento atenderá as etapas seguintes. R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 DEMAIS ETAPAS (2 e 3) Valor médio para serviços e equipamento para implantação das etapas seguintes. Valor por etapa. DEMAIS ETAPAS Conjunto de meio suporte plástico cilíndrico, com área superficial protegida de 525 m²/m³. Valor por etapa. Compra direta de terceiros, sob nossa orientação R$ ,00 R$ ,00 Impostos Inclusos, exceto DIFAL para consumidor final não contribuinte. FOB Joinville ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 16

181 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D CONDIÇÕES DE PAGAMENTO À combinar GARANTIAS Os produtos fabricados em PRFV têm 10 anos de garantia contra defeitos de fabricação. O seu funcionamento eficiente está condicionado a sua utilização dentro dos parâmetros apresentados para execução do orçamento. Para os acessórios que acompanham os tanques a garantia será de 4 anos contra defeito de fabricação. A garantia dos equipamentos elétricos (bombas submersas, aeradores, bombas centrifugas, etc.), será dada de acordo com cada fabricante VALIDADE DA PROPOSTA: 20 dias. ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 17

182 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D ANEXO I INFORMAÇÕES UTILIZADAS COMO REFERÊNCIA ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 18

183 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 19

184 NINGUÉM CUIDA DA ÁGUA COMO NÓS PC SP-ODEBRECHT_PALMEIRAS-5354-ETE-3P (REV02)D ECTAS. Saneamento S.A. Rua Hans Dieter Schmidt, 1803 Distrito Industrial Norte - Joinville SC. CEP: Fone: (47) contato@ectas.com.br 20

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