Operação e Controle em Subestações. Claudio S. Mardegan Membro Sênior do IEEE

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2 Operação e Controle em Subestações Claudio S. Mardegan Membro Sênior do IEEE

3 Cláudio Sérgio Mardegan é Diretor da EngePower Engenharia e Comércio Ltda, especialista em proteção de sistemas elétricos industriais e qualidade de energia, com experiência de mais de 38 anos nesta área. Já ministrou por mais de 94 vezes o treinamento de proteção e seletividade, 23 vezes o treinamento de Subestações e 9 vezes o treinamento de Qualidade de Energia, 13 vezes o treinamento de Arc Flash e 5 vezes o treinamento de partida de motores. Apresentou diversos artigos em revistas especializadas e ministrou inúmeras palestras técnicas (Conferências IEEE-IAS e IEEE-I&CPS,IEEE-ESW-Brasil, CINASE, CINAPE, NR- 10, etc). É consultor das principais empresas multinacionais e empresas corporativas. É engenheiro eletricista formado em 1980 pela Escola Federal de Engenharia de Itajubá (Antiga EFEI atualmente UNIFEI). É autor do livro Proteção e Seletividade em Sistemas Elétricos Industriais, patrocinado pela Schneider. É co-autor do Guia de Normas do Setor Elétrico, É Membro Senior do IEEE e participa também dos Working Groups do IEEE para Generator s Grounding e do Buff Book (Série 3004). Neste último participa na revisão do Capítulo de Proteção de Transformadores, é Chair do Capítulo 6 Ground Fault Protection e também é Chair do Capítulo 13 Protection Coordination. É secretário do Capítulo 1 da Série 3003 (antigo Green Book Aterramento). É vice-chair de Surge Protection do IEEE e também participa dos grupos de Forensics e do DC Team do IEEE. É paper reviewer e associated editor do IEEE. Sua empresa realizaou mais de 4500 estudos.

4 A importância da Subestação A subestação é uma das partes do sistema elétrico mais importantes, pois, toda energia elétrica a ser consumida pelas cargas passa por ela, e, assim, a mesma está no caminho crítico. A sua paralisação implica na paralisação das cargas. Assim, de nada adianta se ter um processo extremamente diferenciado, máquinas de última geração, pessoal altamente qualificado e treinado, se a energia elétrica não estiver disponível, com qualidade, disponibilidade onde for necessária. Daí a importância da Operação e Controle de uma Subestação.

5 Uma subestação deve ser concebida dentro de certos requisitos. Lista-se a seguir os principais a serem tomados como base: Confiabilidade e simplicidade Flexibilidade para expansões Segurança Mantenabilidade Operacionalidade Equipamentos de boa qualidade/procedência (Bom Projeto, bons materiais, Testes de Certificações em entidades credenciadas, histórico de boa confiabilidade) Robustez Operação e Controle em Subestações Requisitos desejáveis de uma Subestação Suportabilidade quanto ao curto-circuito (térmica, dinâmica e de interrupção) Capacidade de se restabelecer rapidamente após uma contingência (Resiliência)

6 8.4 Comando/Controle e Proteção Operação e Controle em Subestações DETALHES DE OPERAÇÃO DE SUBESTAÇÃO Aspectos de Segurança a) NR-10 e normas pertinentes b) Painéis arco resistentes c) Vestimentas d) EPI s necessários e) EPC s necessários f) Intertravamentos adequados g) Cumprir rigorosamente as etapas de Desenergização h) Cumprir rigorosamente as etapas de Re-energização 8.2 Operação Remota / Sistema Supervisório /Automação 8.3 Manual de Operação

7 a) NR-10 Treinamento Visto que a estatística mostra que 65% dos acidentes com arco ocorrem durante as manutenções, as primeiras e as mais importantes atitudes a serem tomadas consistem: Elaboração de APR para as atividades a serem desenvolvidas na manutenção. Realização de DDS (Diálogo Diário de Segurança) focando os pontos de maior risco. Seguir os procedimentos de desenergização Elaboração de procedimentos detalhados, passo a passo. Utilização de pessoal qualificado / habilitado para as atividades / empresas especializadas Acompanhamento dos serviços com técnico de segurança Utilizar equipamentos de categoria / classe / isolação apropriadas Executar todas as atividades com supervisão local

8 (b) PAINÉIS ARCO RESISTENTES PAINEL A PROVA DE ARCO INTERNO E A NORMA IEC TR(*) O painel à prova de arco interno é um painel que deve suportar um arco interno de determinado valor por um determinado tempo. Nesse tempo, deve conter o arco dentro do painel. O mesmo é testado como mostrado na figura ao lado, onde bonecos de algodão são colocados a uma distância padronizada (normalmente 100 ou 300 mm) sem haja o chamuscamento do boneco de algodão. (*) Test Report

9 PAINÉIS ARCO RESISTENTES CLASSES DE ARCO SEGUNDO A IEC TR(*) Classe de Arco A É usada para proteção de pessoas. Utiliza os critérios de 1 a 5, mostrados a seguir. Classe de Arco B É usada para proteção de pessoas mais arcos restritos a uma área específica dentro do conjunto de manobra. Utiliza os critérios de 1 a 6, seguintes. Classe de Arc C - É usada para proteção de pessoas mais arcos restritos a uma área específica dentro do conjunto de manobra. É possível a operação limitada após uma falta. Utiliza os critérios de 1 a 7. Classe de Arco I Conjunto de Manobras provendo proteção por meio de zonas protegidas para a ignição do arco. Nota: Se é feito um acordo entre o usuário e o fabricante um critério diferente ou inferior pode ser aplicado. (*) Test Report Operação e Controle em Subestações

10 PAINÉIS ARCO RESISTENTES CLASSES DE ARCO SEGUNDO A IEC TR O item 8.7 da norma IEC TR 61641:2014 cita os critérios usados para validação do teste de arco nas condições detalhadas na Cláusula 4 da mesma norma. Para a proteção das pessoas os critérios de 1 a 5 seguintes devem ser atendidos: 1) As tampas e portas devem estar corretamente seguras e se manterem no lugar e provendo um nível mínimo de proteção de acordo com os requisitos de proteção de invólucro IP1X da norma IEC São aceitas deformações. Alguma ruptura de um número limitado de dobradiças e fixações são aceitáveis. O conjunto de manobra não necessita estar em conformidade com sua classe de IP após o teste. Nota 1: O objetivo do critério 1 é minimizar o risco de lesões às pessoas por impacto de portas, tampas, etc. e assegurar um nível mínimo de proteção às pessoas contra contato acidental perigoso com partes energizadas. 2) Nenhuma parte do conjunto de manobra com mais de 60g deve ser ejetada exceto aquelas que estão desalojadas e caem entre o conjunto de manobra e os indicadores. Nota 2: O objetivo deste critério é minimizar o risco de lesões sérias às pessoas por impacto de partes ejetadas. 3) O arco não deve causar buracos nas partes externas do invólucro abaixo de 2m de altura nos lados declarados acessíveis em caso de queima. Nota 3: O objetivo deste critério é minimizar o risco de lesões às pessoas por queimadura direta.

11 CLASSES DE ARCO SEGUNDO A IEC TR Critérios de 1 a 5 (continuação): 4) Os indicadores não devem ficar chamuscados (chamuscados na pintura ou em adesivos estão exclusos dessa avaliação). 5) Os circuitos de proteção para as partes acessíveis do invólucro ainda devem estar efetivos conforme descrito na norma IEC ) O conjunto de manobra deve ser capaz de confinar o arco à área definida onde o mesmo se iniciou e não deve haver propagação do arco para outras áreas do conjunto de manobra. Efeitos de gases quentes e deposição de fuligem em áreas adjacentes que não estejam sob o arco são aceitáveis, uma vez que apenas uma limpeza é suficiente. Proteção às pessoas e ao conjunto de manobra com capacidade de operação limitada é alcançada quando os critérios de 1 a 7 são atendidos: 7) Após a eliminação da falta ou após o isolamento ou desmontangem da unidade funcional afetada, a operação em caráter de emergência da parte restante do conjunto de manobra deve ser possível. Isto deve ser verificado através de teste de tensão aplicada de 1.5 x vezes a tensão nominal de operação por um minuto, conforme prescrito na norma IEC :2011, item O abaulamento de portas e tampas da unidade sob teste e adjacências é aceitável, as quais providas podem ser prontamente substituídas restaurando a um grau de proteção de invólucro mínimo de IPXXB da IEC Excetuando-se a zona testada declarada pelo fabricante, todas as outras unidades devem permanecer completamente operacionais elétrica e mecanicamente e estarem na mesma condição de antes dos testes.

12 (c) Vestimentas AR ( Arc Rated ) Utilizar as vestimentas adequadas, determinadas através de um estudo minucioso de Arc Flash Evaluation. Luvas / bastões isolantes / Tapetes devem ser ensaiados anualmente.

13 ESTATÍSTICA DE ACIDENTES Operação e Controle em Subestações Deve-se atentar para o fato de que não é somente roupa que importa. Distribuição das lesões por queimaduras provocadas por arco no corpo Um pouco de Estatísticas de acidentes por Arco Um relatório de pesquisa sobre investigação de Acidentes Elétricos realizado na Alemanha em 1998 pela ISSA (International Social Security Association), em 61 casos, apresentou uma estatística conforme indicado na Figura ao lado. Retirado do Paper de Hugh Hoagland da 48th Conferência Annual do IEEE-IAS, em 2012 em Louisville-KY-USA - Myths and Facts in Selection of Personnel Protective Equipment for Arc Flash Hazard Mitigation Utilizing NFPA 70E and applicable ASTM standards.

14 TECNOLOGIAS DAS VESTIMENTAS (a) Nas vestimentas As tecnologias mais usuais são : PIROVATEC (Algodão tratado) Protera Fibra de Aramida (NOMEX da DUPONT) Algodão com 12% de Nylon (ITEX ou Wsek) Nota: A referência [3] cita que mesmo utilizando as metodologias de cálculo das normas NFPA 70E ou IEEE Std 1584 não se consegue 100% de proteção, apenas 95%. Using the methods in NFPA 70E or IEEE Std-1584 does not insure that a worker will not be injured by burns from an arc-flash. Following the NFPA 70E and IEEE 1584 procedures and wearing the proper protective equipment will greatly reduce the possibility of burns. Using the incident energy equations developed from the arc flash tests, it is expected that the personal protective equipment (PPE) classification per the tables in NFPA 70E will be adequate for 95% of the classifications based on test results.

15 TESTE DAS VESTIMENTAS Para garantir as calorias especificadas nas vestimentas, as mesmas são testadas conforme norma IEC de 2009 Protective clothing against the thermal hazards of na electric arc Part 1-1: Test methods Method 1: Determination of the arc rating (ATPV or E bt50 ) of flame resistant materials for clothing (method A) [12]. O material a ser testado deve ser lavado de acordo com a ISSO 6330, método 2 A e seco conforme procedimento E (tumble drying). Após isto as amostras são cortadas e colocadas no painel de teste. Normalmente o programa de testes inclui um número mínimo de 20 amostras. Os seguintes dados são registrados para cada amostra: Condições de exposição ao arco: Número de arcos, corrente de arco RMS, corrente de arco de pico, tensão do arco, duração do arco, energia dissipada no arco, plotagem da corrente e tensão de arco. Resposta da elevação de temperatura dos dois sensores de cada amostra com a plotagem da resposta média, plotagem da distribuição de energia incidente. Fotografia do material exposto nos painéis. Vídeo Operação e Controle em Subestações

16 VESTIMENTAS TECNOLOGIAS DAS VESTIMENTAS Operação e Controle em Subestações Os tecidos são testados para que sua perfomance seja garantida. Aplica-se a fonte de calor de um lado e verifica-se a densidade de calor (cal/cm2) do outro lado. São realizados os testes em várias amostras. Veja figura seguinte: Com base nos resultados das amostras plota-se um gráfico como o mostrado no slide seguinte.

17 Probabilidade (%) 1.10 VESTIMENTAS Operação e Controle em Subestações TECNOLOGIAS DAS VESTIMENTAS Curva de Probabilidade versus cal/cm2. Curva Ajustada ATPV = 10.1 Cal/cm2 Resultados Ensaio Probabilidade de Queima Ei 5% % % 20% % % % Pontos Obtidos do Resultado dos Testes 50% % % cal/cm2 70% % % 11.3 Faixa de Energia Incidente Sob Teste As vestimentas são testadas para verificar se estão atendendo à especificação.

18 1 CONCEITOS BÁSICOS 1.10 VESTIMENTAS Operação e Controle em Subestações TECNOLOGIAS DAS VESTIMENTAS As vestimentas são testadas para verificar se estão atendendo à especificação. Mesmo sendo FR, alguma quantidade de energia passa para dentro da vestimenta

19 1.10 VESTIMENTAS Operação e Controle em Subestações TECNOLOGIAS DAS VESTIMENTAS As vestimentas de algodão tratado normalmente tem um limite de número de lavagens e restrições de produtos para lavar essas vestimentas. Normalmente o número máximo de lavagens é 100, em empresa especializada. A utilização de fibra como a Protera da Du Pont garante um maior número de lavagens além de um peso menor, porque a fibra já fabricada para ser FR.

20 c) Vestimentas Flame Retardantes É interessante a elaboração de placas de advertência para serem fixadas nos painéis, conforme exemplo abaixo: Distância mínima que deve-se ficar EXPLICAÇÃO DA ETIQUETA DE ENERGIA INCIDENTE não estando usando a vestimenta Placas de Advertência para os Painéis Energia Incidente na Barra à distância Categoria da Vestimenta e detalhamento da mesma Tensão da barra Classe da Luva Barra onde está sendo calculada a energia incidente Distâncias de segurança contra choque elétrico para cada zona.

21 A EXIGÊNCIA DA NR-10 Medidas de Proteção Individual (10.2.9) : A norma NR-10 no item (Medidas de Controle) declara que na impossibilidade do uso de Proteção Coletiva; Extra Baixa Tensão ou desenergização das instalações; devem ser empregadas o uso de proteção individual através de vestimentas adequadas que atendam os critérios : Condutibilidade; Inflamabilidade; Influências Externas.

22 (d) Outros EPI s Outros EPI s devem ser especificados e utilizados em função das necessidades apontadas na APR e nos procedimentos passo a passo. BOTA DIELÉTRICA LUVA DIELÉTRICA ROUPA ANTI-ARCO

23 8.1.e) EPC s Operação e Controle em Subestações (e) EPC s Preferencialmente devem ser especificados EPC s ao invés de EPI s. A escolha dos EPC s necessários depende da APR e do(s) procedimento(s) passo a passo

24 8.1.f) INTERTRAVAMENTOS (f) Intertravamentos Operação e Controle em Subestações Para as instalações novas, durante as fases de projeto prever os intertravamentos necessários para garantir a segurança dos operadores, tais como, somente permitir a abertura de uma seccionadora se e somente se o disjuntor estiver aberto. Para instalações existentes implementar intertravamentos.

25 (g) PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO A desenergização somente se completará após todas as etapas abaixo serem realizadas com sucesso. 1. Desligamento 2. Seccionamento 3. Constatação da Ausência de Tensão 4. Executar o aterramento de serviço 5. Bloqueio 6. Impedimento

26 (g) PROCEDIMENTO DE DESENERGIZAÇÃO Os equipamentos mostrados abaixo são utilizados na desenergização. Conjunto de Aterramento de Serviço Bloqueio Bloqueio e Impedimento Detetores de Tensão

27 (i) Proteção física das partes vivas Utilização de trincos/fechos que pessoas leigas não consigam abrir. Utilizar chapas de policarbonato para a proteção de barramentos de quadros Utilizar barreiras Encapsulamento de barramentos

28 (h) Controle de Acesso Operação e Controle em Subestações Criar uma forma de controle de acesso às subestações / salas elétricas (chaves, cartões magnéticos, controle digital, etc).

29 Sistemas Supervisórios Operação e Controle em Subestações Os sistemas supervisórios vem sendo aplicados em subestações atendendo entre outras as seguintes finalidades: Segurança (retira o operador da frente dos equipamentos de manobra) Trabalhista (evita-se o pagamento dos 30% de periculosidade para os operadores) Medição em tempo real monitoramento de variáveis de controle tais como potência ativa, reativa, demanda, fator de potência, harmônicos, sags, swells, etc. Tomada de decisão de forma antecipada quando o software do sistema supervisório permite a simulação (Cálculos) de sistemas de potência seja no sentido de fechar abrir, adicionar ou retirar carga ou geração. Automação desses processos (abertura, fechamento, intertravamento, etc) Facilidade de extração e análise de informações em casos de contingências Facilidade para se iniciar/antecipar uma Load Shedding (Rejeição de Cargas).

30 MANUTENÇÃO A manutenção preventiva/preditiva tem como objetivo minimizar as paradas não programadas, devidas à defeito elétrico, de modo que através de uma parada programada, se possa ter um diagnóstico dos equipamentos e sistema elétrico. Diagnóstico de falhas em equipamentos: 1 Falhas de Operação; 2 Falhas de Isolamento.

31 PRINCIPAIS GRUPOS DE FALHAS Curva de Falha Curva da Banheira

32 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 1. Principais Equipamentos 2. Manutenção Típica Realizada em Cada Equipamento 3. Planejamento da Manutenção Preventiva

33 1. Principais Equipamentos Pára-Raios Chaves-Seccionadoras TCs TPs Disjuntores Isoladores Transformadores Reatores/Filtros Resistores de Aterramento Capacitores/Filtros Harmônicos Malha de Aterramento Painel de Comando, Controle e Proteção Conjunto de Manobra da Casa de Comando Cabos Retificadores/Baterias Serviços Auxiliares Operação e Controle em Subestações MANUTENÇÃO PREVENTIVA

34 MANUTENÇÃO PREDITIVA 1. Objetivo 2. Termografia 3. Ultra-som 4. Análise de óleo

35 Objetivo Operação e Controle em Subestações Através do acompanhamento periódico de vários parâmetros dos equipamentos, baseado na análise de dados coletados através de monitoração ou inspeções em campo, é uma técnica eficaz no sentido de predizer as falhas nos sistemas ou equipamentos. Permitindo a operação contínua pelo maior tempo possível. As técnicas de monitoramento na manutenção preditiva, ou seja, baseadas em condições, incluem: análise de vibração, ultrassom, inspeção visual, e outras técnicas de análise não-destrutivas.

36 INSPEÇÃO TERMOGRÁFICA 1. Objetivo 2. Abrangência 3. Procedimento de Inspeção 4. Imagem real e imagem térmica 5. Exemplos de problemas identificados

37 Objetivo A TERMOGRAFIA APLICADA À EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Mostrar a ferramenta de manutenção preditiva chamada TERMOGRAFIA, aplicada à Sistemas Elétricos, a qual antecipa possíveis curtos-circuitos em sistemas elétricos através da detecção de raios infravermelhos. Criada na década de 60, a Termografia é a ciência da aquisição e análise de informações térmicas a partir de dispositivos de obtenção de imagens térmicas.

38 Transformadores Painéis Motores Geradores Para Raios Cabos e terminações Isoladores Barramentos Barramentos blindados Relés Disjuntores Muflas/ terminações Caixas de passagem Outros Equipamentos Elétricos Áreas de Abrangência

39 TERMOGRAFIA Procedimentos de Inspeção Termográfica Regular emissividade do aparelho 0.80 a 0.95; Verificar carga do circuito inspecionado; Verificar velocidade do ar no momento da medição. Calcular: Tcorrigida = Tmedida x Fcc x Fcw

40 ALGUNS PROBLEMAS QUE PODEM SER IDENTIFICADOS Pontos de aquecimento nos circuitos elétricos Circuitos subdimensionados Má distribuição de carga entre as fases dos circuitos Folgas em conexões elétricas Fugas em buchas de seccionadoras Aquecimentos em barramentos blindados Aquecimentos em corpo de fusíveis Aquecimento em leitos de cabos Problemas em equipamentos

41 LIMITES DE TEMPERATURA TIPOS DE CONEXÃO ELEVAÇÃO MÁXIMA 0 C LIMITES DE PONTOS QUENTES TEMPERATURA MÁXIMA 0 C BARRAS CONEXÕES DE COBRE COM COBRE BARRAS E CONEXÕES PRATEADAS CONEXÕES DE CABOS COBRE COM COBRE CONEXÕES DE CABOS COM SUPERFÍCIES PRATEADAS 45 85

42 LIMITES DE TEMPERATURA 1. Normal: não é necessária intervenção 2. Aquecido: observação 3. Muito aquecido: intervenção em no máximo três meses 4. Severamente Aquecido: desligar equipamento em no máximo 24 horas.

43 IMAGEM REAL E IMAGEM TÉRMICA

44 TERMOGRAFIA APLICADA A PÁRA RAIOS Critérios de análise: Operação e Controle em Subestações Devem ser analisados criteriosamente os dispositivos que apresentarem elevado gradiente de temperatura ao longo da coluna de isoladores.

45 Casos: TERMOGRAFIA APLICADA A PÁRA RAIOS Nesse caso foi realizada a troca do para raios após a análise da imagem térmica do mesmo. Testes com injeção de tensão posteriores confirmaram que o equipamento estava próximo de falha.

46 TERMOGRAFIA APLICADA A PÁRA RAIOS Casos:

47 TERMOGRAFIA APLICADA A PARA RAIOS Diferença entre Fases

48 OUTROS EXEMPLOS PONTO QUENTE

49 OUTROS EXEMPLOS PONTO QUENTE

50 OUTROS EXEMPLOS PONTO QUENTE Isolador com ponto quente

51 ULTRA-SOM APLICADO À EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS O Ultra-som é uma ferramenta de manutenção preditiva muito conhecida na área mecânica, que também é aplicável a Sistemas Elétricos, identificando falhas em sistemas elétricos através da detecção do nível de ruído (por ultra-som).

52 Áreas de Abrangência Transformadores Painéis Motores Geradores Para Raios Cabos e terminações Isoladores Barramentos Barramentos blindados Relés Disjuntores Muflas/ terminações Caixas de passagem Outros Equipamentos Elétricos

53 Problemas Básicos Três problemas básicos podem ser detectados pelo equipamento de ultra-som: Arco elétrico Corona (tracking destrutivo) Descargas elétricas embrionárias (antes de se tornarem um arco propriamente dito)

54 Arco Elétrico e Corona Arco Elétrico O arco elétrico ocorre toda a vez que existe uma disrupção do ar, seguido de passagem de corrente. A maior parte das faltas em sistemas elétricos industriais inicia-se por falha de isolação, ou seja, através de arco. Corona Ocorre quando a tensão em um condutor elétrico excede o gradiente de potencial do ar que circunda este condutor e começa a ionizá-lo e formar uma nuvem azul ou púrpura ao redor.

55 CASO Fuga em Terminação Terminação com falha na isolação, identificado através de Ultrasom Em ago/2008 foi realizada inspeção de Ultrasom no sistema elétrico de uma Subestação Principal, onde foram identificadas anormalidades nos cabos de saída de um cubículo de 13,8 kv (fase A). De imediato foi manobrado o sistema e desenergizado o circuito para avaliação das terminações e cabos. Após análise foi identificado falha elétrica na terminação do cabo da fase A, confirmando o resultado da Ultrasom. Termovisor aplicado dois dias antes não detectou

56 ANÁLISE DO ÓLEO ISOLANTE Ensaios Análise Físico Química Análise Cromatográfica Importante fazer a análise: Num laboratório idôneo Num mesmo laboratório para que se tenha um histórico

57 Análise Cromatográfica Determina a concentração dos gases dissolvidos no óleo mineral isolante. O envelhecimento natural do equipamento pode ser remediado com a eliminação desses gases imersos no óleo. Usar um óleo de má qualidade traz sérios danos ao equipamento. Daí a importância do trabalho de prevenção que detecta qualquer defeito ainda no estágio inicial a partir da composição dos gases e da rapidez com que eles são formados. Hidrogênio (H2) Descargas por corona no óleo; Monóxido de carbono (CO) Degradação de materiais celulosicos; Dióxido de carbono (CO2) Degradação de materiais celulosicos; Metano (C4) Descargas por corona no óleo; Etileno (C2H4) Decomposição do óleo a temperaturas tipicas de sobreaquecimento (1000 a C); Etano (C2H6) e Acetileno (C2H2): Falhas por arco de alta intensidade a milhões de graus celcius.

58 Análise Físico-química Análise Físico Química Determina a condição de isolação e o estado de envelhecimento do óleo mineral isolante. Os resultados são comparados aos valores pré-estabelecidos em Normas. Valores fora dos limites especificados indicam necessidade de tratamento termo vácuo, substituição ou regeneração do óleo mineral. Cor: Um rápido aumento da cor indica deterioração ou contaminação do óleo. Rigidez dielétrica: Serve para medir a capacidade de um óleo suportar tensões elétricas e indicar a presença de contaminantes como água e partículas condutoras. Teor de água: Um elevado teor de água acelera a deterioração química do papel isolante e é indicativo de condições de operações indesejáveis, que requerem correções.

59 Análise Físico Química Acidez: Indica que o óleo contém qualquer material ácido que além de aumentar a oxidação do óleo e formar borras, pode também promover a degradação do papel. Tensão Interfacial: Indica a presença de contaminantes polares que são substâncias quimicamente ativas e, portanto vão acelerar o envelhecimento do óleo. Fator de perdas dielétricas (fator de dissipação ou fator de potência): Um alto fator de perdas é uma indicação de presença de contaminantes ou de produtos de deterioração, como umidade, carbono ou matérias condutoras, sabões metálicos e produtos de oxidação.

60 PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO PREDITIVA 1. Definição dos equipamentos que terão manutenção 2. Definição das inspeções a serem realizadas e variáveis a serem monitoradas 3. Definição da periodicidade das inspeções 4. Definição de procedimentos e limites para o monitoramento 5. Registro dos dados para formar histórico de cada equipamento e emissão de laudos técnicos

61 Conclusões 1. A operação e controle de uma subestação exige aspectos de segurança, operação, manutenção, proteção e treinamento. 2. Para melhor performance todas as possibilidades devem ser planejadas desde a etapa de projeto conceitual para que os custos cresçam devidos a futuras necessidades de alterações. 3. A automação da subestação deve passar pela escolha de protocolo de comunicação que permita a perfeita integração de todos os dispositivos de comando, supervisão, controle e proteção. 4. Preferencialmente as proteções devem ser sincronizadas numa mesma base de tempo de forma a facilitar a análise dos possíveis eventos minimizando o MTTR (mean time to repair), facilitando o retorno da subestação mais rápido após um evento. 5. Registro dos dados e eventos permite formar históricos que auxiliam no gerenciamento dos recursos necessários.

62 OBSERVAÇÃO FINAL TOMANDO-SE AS MEDIDAS DESCRITAS NESTA APRESENTAÇÃO EVITA-SE VÁRIAS PARADAS IMPREVISTAS EM SUBESTAÇÕES, BEM COMO MINIMIZA-SE A QUANTIDADE DE ACIDENTES ÀS PESSOAS.

63 OBRIGADO Claudio S. Mardegan

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