FERNANDO CÉSAR CAMPOS GURGEL JULIANA DA SILVA FELIPE BAYMA. Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 955

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1 DIREITO ALIENAÇÃO PARENTAL E A EFICÁCIA DOS MECANISMOS PREVISTOS NA LEI /2010 PARENTAL ALIENATION AND TTHE MECHANISMS PROVIDED FOR IN LAW /2010 FERNANDO CÉSAR CAMPOS GURGEL JULIANA DA SILVA FELIPE BAYMA Resumo Projeta-se aqui um estudo cujo objetivo é analisar sob aspectos comportamental e jurídico, utilizando-se o método dedutivo, através de pesquisas bibliográficas e documentais, as consequências que a Alienação Parental desencadeia no comportamento e condutas de uma criança que vivencia o processo de dissolução conjugal de seus progenitores e analisar a eficácia das medidas previstas na Lei /2010. O fundamento teórico para análise se concentra na Lei n /2010, e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O presente trabalho também se propõe a verificar o conceito de Alienação Parental, conforme a legislação brasileira, tendo como caminho a elucidação das mudanças na formação e dissolução da entidade familiar no decorrer dos últimos anos, a relação da Alienação Parental com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e as intervenções previstas no referido estatuto, com a finalidade de inibir a prática da Alienação Parental. Palavras-chave: Alienação Parental; Dissolução Conjugal; Eficácia da Lei nº12318/2010. Abstract A study is designed here whose objective is to analyze under behavioral and legal aspects, using the deductive method, through bibliographical and documentary research, the consequences that the Parental Alienation triggers in the behavior and behaviors of a child that experiences the process of dissolution Marital status of their parents and to analyze the effectiveness of the measures provided for in Law 12,318 / The theoretical basis for analysis focuses on Law n / 2010, on the Statute of the Child and Adolescent (ECA). The present work also proposes to verify / define the concept of Parental Alienation, according to the Brazilian legislation, having as a "way" the elucidation of the changes in the formation and dissolution of the familiar entity during the last years, the relation of Parental Alienation with the Statute of the Child and Adolescent (ECA) and the interventions foreseen in the referred statute, with the purpose of inhibiting the practice of Parental Alienation. Keywords: Parental alienation. Conjugal Dissolution. Effectiveness of Law No /2010 INTRODUÇÃO O presente trabalho visa o estudo da alienação parental, que, apesar de existente há muitas décadas, foi positivado somente em 2010, através da Lei nº A Alienação Parental afronta aos princípios constitucionais mais basilares, principalmente aos direitos da criança e do adolescente, tornando tal atitude inaceitável. Este trabalho examina a Alienação Parental: ato geralmente praticado por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância, após processo de dissolução conjugal, que não se conformando, utiliza-se do menor envolvido para vingar-se do outro genitor, prejudicando os laços e vínculos afetivos entre estes, bem como, a Síndrome de Alienação Parental SAP, que tem por definição as consequências advindas da Alienação Parental, causando dentre outros sintomas, transtornos psicológicos e emocionais na maior vítima da situação, que é a criança ou adolescente, buscando encontrar respostas e trazer uma forma que ajude na resolução desses embates, amenizando suas consequências. Com relação à metodologia adotada, utilizouse o método dedutivo, através de pesquisa do tipo documental e bibliográfica. Desse modo, o presente estudo foi baseado em livros, artigos científicos, dispositivos legais vigentes no ordenamento jurídico brasileiro bem como decisões judiciais proferidas pelos nossos Tribunais. No primeiro capítulo tratou-se da previsão legal da alienação parental à luz da Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente, aborda-se, também, sobre os direitos da criança e do adolescente ante a nossa Carta Magna, Estatuto da Criança e do Adolescente, e também sobre os direitos da criança e do adolescente na convivência familiar. Já no segundo capítulo, tratou-se dos novos aspectos sobre a família. No terceiro capítulo apresentou-se a definição do termo alienação parental, trazendo seu conceito, como também, a diferença entre alienação parental e síndrome da alienação parental, explicando as formas como acontecem e suas consequências. Por fim, no último capítulo, analisou-se o contexto da lei /2010, ressaltando-se os meios de combate, medidas provisórias e a guarda compartilhada como forma de amenizar alienação. Previsão Legal no Brasil Os direitos na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente Antigamente, os direitos da criança e do adolescente eram previstos apenas no código do menor, sendo as medidas aplicadas em sanções e não havia direito e nenhum tipo de apoio à família. Com o transcorrer do tempo, e em consequência de transformações apresentadas pelo contexto familiar, passou-se a observar a proteção do estado, família e sociedade. Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 955

2 No artigo da Carta Magna, ficaram instituídos, quanto à família, seus deveres, encarregando aos pais o dever de assistir, criar e educar os filhos menores. O Estatuto da Criança e do Adolescente traz em seus artigos 16 e 17 2 definições de direito à liberdade e o direito ao respeito à criança e ao adolescente, sendo imprescindíveis à sua formação, devendo ser respeitados e seguidos pelos seus pais ou guardiões. As decisões judiciais têm ganhado espaço, mas, ainda assim, há muito que percorrer para que se possa efetivar a doutrina da proteção completa para crianças e adolescentes. De acordo com o STJ, num recente julgado, do ano de 2014, Informativo 538, entende que configura erro grosseiro do recorrente quando o juiz decide a questão da alienação parental no curso do processo, de forma incidental, e a parte interpõe apelação em vez de agravo de instrumento. No mesmo tema, decidiu o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: DESTITUIÇÃO DO PODER FAMILIAR. ABUSO SEXUAL. SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL. Estando as visitas do genitor à filha sendo realizadas junto a serviço especializado, não há justificativa para que se proceda a destituição do poder familiar. A denúncia de abuso sexual levada a efeito pela genitora, não está evidenciada, havendo a possibilidade de se estar frente a hipótese da chamada síndrome da alienação parental. Negado provimento. (STJ. 3a 1 Artigo 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < onstituicao.htm> Acesso em: 12 de junho de Artigo 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais; II opinião e expressão; III crença e culto religioso; IV brincar, praticar esportes e divertir-se; V participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação; VI participar da vida política, na forma da lei; VII buscar refúgio, auxílio e orientação. Artigo 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de Disponível em: < mpilado.htm> Acesso em: 13 de junho de Turma. Resp /MS, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 11/03/2014). Outro exemplo da aceitação da SAP nos tribunais é o acórdão do agravo de instrumento no qual ao genitor, após ter evidenciado indício de alienação parental, resta a possibilidade de alteração da guarda da criança. MODIFICAÇÃO DE GUARDA DE MENOR ALIENAÇÃO PARENTAL. Designação de audiência de conciliação antes da análise do pedido de tutela antecipada Inocorrência de prejuízo. É dever e responsabilidade do juiz tentar a conciliação das partes, visando o superior interesse do menor. Gravidade das consequências advindas do reconhecimento que reclama tutela e prova técnica robusta acerca de sua ocorrência. Situação que exige diagnóstico seguro quanto aos sinais de deterioração da figura materna, unicamente em razão da conduta do genitor, e condições plenas desta em assumir o exercício da guarda. Estudo social realizado preliminarmente que não restou conclusivo. Necessidade de ao menos se instalar o contraditório. Agravo a que nega provimento. (Tribunal de Justiça de São Paulo,6ª Câmara de Direito Privado, Comarca de Barueri, Agravo de Instrumento n , Relator: José Percival Albano Nogueira Júnior, julgado em 04 de abr. de 2013). Quanto à regulamentação de visitas paternas, vale destacar o seguinte exemplo de agravo: AGRAVO DE INSTRUMENTO. REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS PATERNAS. SÍNDROME DA ALIENAÇÃO PARENTAL. O direito de visitas, mais do que um direito dos pais constitui direito do filho em ser visitado, garantindo-lhe o convívio com o genitor não guardião a fim de manter e fortalecer os vínculos afetivos. Evidenciando o alto grau de beligerância existente entre os pais, inclusive com denúncias de episódios de violência física, bem como acusações de quadro de síndrome de alienação parental, revela-se adequada a realização das visitas em ambiente terapêutico. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO. Observando-se os julgados proferidos pelos Tribunais Pátrios, é possível verificar como tem se posicionado em questões e situações que envolvam a Alienação e a Síndrome e desdobramentos destas. Direito da criança e do adolescente na convivência familiar No Brasil, o direito da criança de convivência familiar, é tido como um direito fundamental indisponível e prioritário, conforme estabelece nossa constituição e corrobora a legislação infraconstitucional específica. Assim prescreve nossa constituição federal em seu artigo 227 (BRASIL, 1988): Artigo É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 956

3 saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Na legislação infraconstitucional, corrobora o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Artigo. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Certo é que a convivência familiar garante o cumprimento de outros direitos previstos e expressos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e na própria Constituição Federal, quais sejam: direito à vida e à saúde, direito à alimentação, direito à liberdade, ao respeito e à dignidade, direito à convivência familiar e comunitária, direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer e direito à profissionalização e proteção do trabalho. Como se pode averiguar tanto do ponto de vista constitucional quanto da lei específica, a convivência familiar é assegurada como direito fundamental da criança, indisponível e prioritário, cabendo para a sua garantia a intervenção familiar, comunitária e estatal. A Legislação é redundante e taxativa, não deixando dúvidas quanto a isso. Novos aspectos sobre família A família é a base de qualquer sociedade, é o princípio de tudo, é nela em que o sujeito aprende pela primeira vez a conviver com as pessoas e sentir o afeto, o vínculo de amor. Conforme ensinamento de Sílvio de Salvo Venosa (2007, p.2), a família é definida como: [.] parentesco, ou seja, o conjunto de pessoas unidas por vínculo jurídico de natureza família. Nesse sentido, compreende os ascendentes, descendentes e colaterais de uma linhagem, incluindo-se os ascendentes, descendentes e colaterais do cônjuge, que se denominam parentes por afinidade ou afins. Nessa compreensão, inclui-se o cônjuge, que não é considerado parente. Em conceito restrito, família compreende somente o núcleo formado por pais e filhos que vivem sob o pátrio poder ou poder familiar. Esse conceito é entendido como tradicional e para os dias de hoje, ultrapassado, haja vista que houve uma ampliação da Família, um reconhecimento de outras modalidades de entidades familiares, quais sejam: a Nãomatrimonial, a Adotiva, a União Estável, a Monoparental, a Anaparental, a Unipessoal, a Homoafetiva, a Pluriparental e a existência da Família Moderna, sendo aquela em que a mulher é mais independente, não passa mais o dia em casa cuidando dos filhos e da casa, ela está fora do lar, inserida no mercado de trabalho. Em contrapartida, o homem está mais participativo nas tarefas domésticas, dando mais atenção aos filhos. Assim, torna-se clara a mudança na estrutura familiar. Hoje em dia, com as separações, e os divórcios, o homem está reivindicando a guarda de seu filho, questionando o porquê da guarda unilateral para a genitora, algo que não acontecia há alguns anos. O fim do relacionamento, na grande maioria das vezes, gera na mãe um sentimento de abandono e consequentemente, de vingança. E o filho é usado como um instrumento para agredir, atacar o ex-cônjuge ou convivente. Isso ocorre quando o genitor não consegue superar suas dificuldades, sua separação sozinho, sem envolver o filho, que é a maior vítima e o maior prejudicado de todo esse comportamento. O genitor guardião, normalmente a mãe, começa a dificultar as visitas, insere falsas memórias na cabeça da criança para que ela odeie seu genitor e usa todas as formas para destruir a imagem do genitor não guardião, denegrindo-o. Desse modo, surge a alienação parental. Contudo, convém esclarecer que a alienação parental poderá ser praticada não apenas pelos genitores, mas também pelos avós, pelos que tenham a criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância. Alienação Parental Definição Legal Apesar de existente há muitas décadas, a alienação parental foi positivada somente em 2010, por intermédio da Lei nº , que a define como sendo: Artigo 2 Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. A Alienação parental geralmente tem início com a separação do casal, quando um dos cônjuges, por não conseguir superar o sentimento de abandono, rejeição, traição, passa a sentir uma imensa necessidade de vingança contra o outro, utilizando para isso, os filhos. Desse modo, essa prática faz com o que o não guardião seja afastado do seu filho da pior forma possível. Pois, a criança será induzida, manipulada a odiá-lo. O guardião denegrirá e desmoralizará a imagem do genitor não guardião e dificultar de todas as formas as visitas. E, aos Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 957

4 poucos, esse perderá não apenas o convívio com o menor, como também o seu poder familiar, que nada mais é que a participação, a interferência no crescimento e da educação do menor. Alienação Parental versus Síndrome da Alienação Parental A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é termo proposto por Richard Gardner, em 1985, para a situação em que a mãe ou o pai de uma criança a treina para romper os laços afetivos com o outro cônjuge, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor em relação ao outro genitor. Richard Gardner definiu a Síndrome de Alienação Parental (SAP) como sendo: Um distúrbio da infância que aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua manifestação preliminar é a campanha denegatória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a lavagem cerebral, programação, doutrinação ) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão presentes, a animosidade da criança pode ser justificada, e assim a explicação de Síndrome de Alienação Parental para a hostilidade da criança não é aplicável. (GARDNER, 1985, p.2). Alienação parental tem muitas causas, por exemplo, a negligência parental, abuso (físico, emocional e sexual), abandono e outros comportamentos alienantes parentais. Todos esses comportamentos, por parte dos pais, podem produzir alienação nas crianças. Neste ponto, faz-se necessário a diferenciação entre Alienação Parental (AP) e Síndrome da Alienação Parental (SAP). Por alienação parental, entende-se que é um termo genérico que engloba práticas diferenciadas de alienação, não só psicológica e que não tem um fim específico. Quanto à segunda, síndrome da alienação parental, esta decorre da alienação parental, é o processo patológico, diz respeito às sequelas emocionais e o comportamento que a criança vem a sofrer quando é vítima dessa alienação. É o conjunto de sintomas de correntes da alienação, e caracterizam uma doença específica. Definição legal de alienador, alienado e vítima O alienador é aquele que comete a alienação parental, é quem tem a criança ou adolescente sob a sua guarda. Geralmente é aquele genitor que não se conforma com o fim do casamento, com o fim da família e se sente traído, assim, encontra na criança ou adolescente uma forma de se vingar, transferindo seu sentimento de ódio e raiva para o menor. O alienado é o genitor não guardião, prejudicado pela alienação parental, aquele que é afastado por diversos motivos de seu filho e tendo sua imagem afetada. E a vítima é a parte mais prejudicada pela alienação parental, ou seja, a criança ou o adolescente. Nesse sentido, a referida lei dispõe que a prática desse ato fere direitos fundamentais prejudicando toda a convivência familiar (alienador, alienado e vítima ) e suas as relações de afeto. 3 Logo, torna-se claro que a maior preocupação da referida lei é a criança e o adolescente, tendo como finalidade a proteção e melhor interesse do menor. Preservando os direitos fundamentais resguardados pela Carta Magna e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, como a vida, o respeito, a dignidade e a convivência familiar. Meios de praticar Alienação Parental O parágrafo único do artigo 2 da lei encontra-se algumas formas exemplificativas de 3 Artigo. 3 o A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda. BRASIL. Lei nº , de 26 de agosto de Disponível em: < Acesso em: 10 de junho de Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros: I realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; II dificultar o exercício da autoridade parental; III dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; IV dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; V omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; VI apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; VII mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. BRASIL. Lei nº , de 26 de agosto de Disponível em: < Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 958

5 alienação parental. Vale ressaltar que o artigo não se trata de rol taxativo, havendo a possibilidade, ainda, de atos diversos declarados pelo Juiz ou constatados por perícia. As hipóteses mais comuns para identificar a alienação parental, são: a campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; dificultar o exercício da autoridade parental; dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; omitir deliberadamente do genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. É importante identificar o mais rápido possível à alienação parental, pois, essa prática atrapalha a sadia convivência entre a criança ou adolescente com o seu genitor e viola direitos fundamentais resguardados pela Constituição Federal de 1988 e pelo Estatuto da Criança ou do Adolescente. Consequências psicológicas na criança e no adolescente Nesse sentido, Maria Antonieta Pisano Motta (2008, p. 37) preleciona: A criança tem necessidade de continuidade de seus vínculos psicológicos fundamentais e necessita que haja estabilidade nos mesmos. Estas características devem, igualmente, estender-se a todas as relações emocionalmente significativas para as crianças, sejam familiares, amigos, vizinhos, professores ou colegas de escola. As crianças vivem o afastamento de um dos genitores como uma perda de grande vulto (ainda que não saibam disto) e permanente. Sentem-se abandonadas e vivenciando profunda tristeza. Uma das consequências mais prejudicial para a criança e adolescente, são as implantações de falsas memórias pelo alienador, sendo uma das mais graves as falsas denúncias de abuso físico, emocional ou sexual, o que traz uma reação de medo da parte dos filhos, e uma deterioração do genitor não guardião após a separação. Assim, nascem os sentimentos de destruição, ódio e raiva e incapacidade de gratidão, gerando um distanciamento da criança e do genitor alienado /2010/lei/l12318.htm>. Acesso em: 10 de junho de Com base nas estatísticas fornecidas pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família IBDFAM, Juliana Mezzaroba Tomazoni de Almeida Pinto relata várias consequências em detrimento da ausência ou distanciamento por parte de um dos genitores do menor, sendo elas: 72% de adolescentes que cometem crimes graves e homicídios vivem em lares de pais separados; 70% dos delinquentes adolescentes e pré-adolescentes cresceram distantes de um genitor; Crianças sem a presença do pai têm 2 vezes mais probabilidades de baixo rendimento escolar e desenvolverem quadros de rebeldia a partir da 3ª infância; A taxa de suicídio (ou tentativa) entre adolescentes de 16 e 19 anos de idade triplicou nos últimos 5 anos, sendo que de um em cada quatro suicídios ou tentativas de auto-extermínio, três ocorreram em lares de pais ausentes ou distantes; Crianças na ausência do pai estão mais propensas a doenças sexualmente transmissíveis; Crianças na ausência do modelo do pai estão mais propensas ao uso de álcool e tabagismo e outras drogas; Filhas distantes de pai têm 3 vezes mais chances de engravidarem ou abortarem ao longo da adolescência; Crianças na ausência do pai são mais vulneráveis a acidentes, asma, dores, dificuldade de concentração, faltar com a verdade e até mesmo desenvolver dificuldades de fala; Vivendo em uma família sem o pai, a disciplina cai vertiginosamente e as chances da criança se graduar com êxito em nível superior cai em 30%; Meninas que crescem apenas com a mãe têm o dobro de probabilidade de se divorciarem; Meninas que crescem distantes da figura do pai têm 5 vezes mais chances de perderem a virgindade antes da adolescência; Meninas distantes do pai têm 3 vezes mais chances serem vítimas de pedofilia ou mesmo de procurarem em qualquer figura masculina mais velha; O pai é o normatizador da estrutura mental e psíquica da criança; o excesso de presença materna põe em risco a construção mental dos filhos e isto ocorre em 100% dos casos, mormente com filhos únicos, onde nem sequer haverá mais o referencial do pai, gerando o clássico processo da chamada " fusão" da mãe; A ausência do amor paterno está associada à falta de autoestima, instabilidade emocional, irregularidades hormonais, introspecção, depressão, ansiedade, rejeição, negação, vivendo um mundo irreal num universo paralelo, fantasiando um pai e desencadeando outras inverdades e surtos; O pai volta-se mais para as características da personalidade e limites necessários para o futuro, mormente limites da sexualidade, independência, capacidade de testar limites e assumir riscos e saber lidar com fracassos e superação. (IBDFAM apud PINTO, 2012, p. 6). Sendo assim, os efeitos da alienação são preocupantes para a evolução das crianças e adolescentes, pois, a partir do momento em que Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 959

6 começam a passar por processo de acompanhamento psicológico, os alienados apresentam mudanças de comportamento. A prática da alienação parental é um transtorno que assola várias crianças e adolescentes, mas o que efetivamente preocupa o judiciário é que esta prática se torna responsável pela inversão de sentimentos do menor, nos dizeres de Gagliano e Pamplona Filho (2014, p. 620): mais profunda do que a responsabilidade jurídica existente é a responsabilidade espiritual que jamais poderá ser desprezada. O contexto da lei /2010 Os meios de combate à alienação parental A Lei nº /2010 estabelece, em seu artigo 6 5, sanções ao alienador, que poderão ser impostas de pronto pelo juiz, sem prejuízo da posterior responsabilização civil e criminal. Dentre essas possibilidades de efetivação dos direitos das crianças e dos adolescentes, destaca-se o acompanhamento psicológico e biopsicossocial, a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão, e a suspensão da autoridade parental. Tomadas às medidas previstas no artigo 6 da Lei e ainda assim persistirem os fatores que ocasionam a alienação parental, o que não se espera, poderá o juiz, como representante do poder estatal, em última ratio, determinar a paralisação do poder familiar, isto é, a perda da guarda da criança, com a declaração da suspensão da autoridade parental, para que a criança ou o adolescente permaneçam 5 Artigo 6 o Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: I declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; II ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; III estipular multa ao alienador; IV determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; V determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; VI determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; VII declarar a suspensão da autoridade parental. BRASIL. Lei , de 26 de agosto de Disponível em: < Acesso em: 28 de maio de afastados dos seus genitores enquanto estes não entrarem em um acordo. Tal decisão pode parecer radical no início, uma vez que significaria extrema mudança de rotina e estilo de vida da criança, porém tem-se que as consequências, em longo prazo, seriam menos desastrosas que as impostas pela síndrome de alienação parental, razão pela qual essa sanção poderá ser eficaz. Dessa forma, a legislação busca a interrupção dos atos de alienação criminal e o imediato retorno da criança ao convívio com o genitor alienado, podendo o juiz, cumulativamente ou não, aplicar as medidas elencadas. Tais medidas devem ser aplicadas o mais rápido possível, quando da primeira percepção de hipótese de alienação parental por parte do juiz ou dos profissionais que acompanham o caso concreto, de forma a evitar que as consequências dos atos do genitor alienante se alastrem de forma irreparável. Priscila M. P. da Fonseca (2006, p.4) afirma que: É imperioso que os juízes se deem conta dos elementos identificadores da alienação parental, determinando, nesses casos, rigorosa perícia psicossocial, para então ordenar as medidas necessárias para a proteção do infante. Observe-se que não se cuida de exigir do magistrado que não tem formação em Psicologia o diagnóstico da alienação parental. No entanto, o que não se pode tolerar é que, diante da presença de seus elementos identificadores, não adote o julgador, com urgência máxima, as providências adequadas, dentre elas, o exame psicológico e psiquiátrico das partes envolvidas. A autora também elenca algumas providências judiciais que podem ser adotadas pelo juiz, a depender do estágio da alienação parental, a saber: a) ordenar a realização de terapia familiar, nos casos em que o menor já apresente sinais de repulsa ao genitor alienado; b) determinar o cumprimento do regime de visitas estabelecido em favor do genitor alienado, valendo-se, se necessário, da medida de busca e apreensão; c) condenar o genitor alienante ao pagamento de multa diária, enquanto perdurar a resistência às visitas ou à prática que enseja a alienação; d) alterar a guarda do menor, principalmente quando o genitor alienante apresentar conduta que se possa reputar como patológica, determinando, ainda, a suspensão das visitas em favor do genitor alienante, ou que elas sejam realizadas de forma supervisionada; e) dependendo da gravidade do padrão de comportamento do genitor alienante ou diante da resistência dele perante o cumprimento das visitas, ordenar sua respectiva prisão. (FONSECA, 2006, p.4). Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 960

7 Caetano Lagrasta (2011, p.3), diz que o mais importante é que a punição seja exemplar e de aplicação imediata, assim que o magistrado perceber a elaboração de alienação ou o encaminhamento à respectiva síndrome. As Medidas Provisórias em processo que envolva o ato de alienação parental Declarado o indício de alienação parental, o artigo 4º da lei / dispõe o procedimento a ser seguido. Desse modo, os processos que envolvem indícios de alienação parental terão prioridade de tramitação, haja vista que deve preservar os interesses do menor. Pois, dificilmente os processos judiciais têm um andamento célere. Sendo assim, o Judiciário não pode contribuir para a continuidade da prática de alienação parental. Ademais, esse tipo de prática no ambiente familiar poderá ser reconhecido em ação autônoma ou incidental a requerimento ou de ofício. As medidas de urgência, de natureza cautelar, determinada pelo juiz, além de fazer prevalecer o melhor interesse para a criança ou adolescente, manterão a convivência entre o menor e o genitor alienado e em casos mais sérios de alienação parental, fará com que ocorra a reaproximação entre eles. A Lei nº /2010 ainda prevê no parágrafo único do artigo 4º 7, a convivência assistida, ou seja, a continuidade de visitas entre o genitor não guardião e o menor, entretanto, de forma assistida, com a presença de uma terceira pessoa. Esse tipo de visita diminuiria o prejuízo sofrido pelo afastamento da criança ou 6 Artigo. 4 o Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso. BRASIL. Lei , de 26 de agosto de Disponível em: < Acesso em: 28 de maio de Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas. BRASIL. Lei , de 26 de agosto de Disponível em: < Acesso em: 28 de maio de adolescente com o genitor não guardião, pois, continuaria o vínculo entre eles, um exemplo disso, é quando ocorre a acusação de abuso sexual cometido por um dos genitores. Até a comprovação, permaneceria o convívio entre o genitor acusado e seu filho. Porém, em casos que apresentam risco à vida da criança ou adolescente, de forma a atingir a sua integridade física ou psicológica atestado por profissional indicado pelo juiz, as visitas serão suspensas. Assim, quando houver necessidade, depois de constatados os indícios de prática da alienação parental, o juiz poderá determinar perícia psicológica ou biopsicossocial, tudo isso com a intenção de medir a gravidade em que se encontra a alienação por parte dos pais para com a criança ou adolescente. Desta forma, entendese que há uma junção de profissionais tanto do direito, como da psicologia e até mesmo da medicina, com o intuito de tentar, ao menos, com que a dimensão da alienação parental seja diminuída, enfraquecendo o potencial nefasto das consequências desta prática deplorável à saúde mental dos menores. Existem várias vertentes de alienação parental. O juiz poderá tratar o caso conforme seu entendimento e sempre para o melhor interesse da criança e do adolescente, se não forem cumpridas o alienador poderá sofrer punições e até mesmo poderá ser afastado do convívio da criança. Destarte, vale ressaltar a importância das medidas provisórias em processos que apresentam a alienação parental, pois, evita o agravamento da prática desse ato tão prejudicial para a criança ou adolescente. Ademais, o uso da medida de urgência tem, por fim, resguardar os direitos do menor e efetivar a convivência com o genitor alienado. Eficácia dos Mecanismos previstos na Lei de 2010 A lei de 2010 foi criada com o objetivo de criar e coibir os atos de alienação parental, praticados pelo genitor alienante em face do genitor não detentor da guarda por meio da utilização da prole, como se esta fosse um instrumento de vingança. A referida lei é extremamente eficaz, porque suscita mecanismos hábeis de combate aos atos alienatórios, de modo que serve para proteger a criança, e ou adolescente, bem como o genitor alienado, basta, para isso, a sensibilidade, cautela e atenção do magistrado e membro do Ministério Público, que analisarão e aplicar as disposições da supramencionada lei, visando à resolução do caso. Após estudos e laudos de diversos especialistas, o artigo 6 da referida lei trouxe com avanço e muito louvor às sanções eficazes para coibir ou mais, proibir o alienante que der causa ao processo e prejudicar o infante. Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 961

8 Tais sanções, com seu caráter pedagógico, exemplificativo e punitivo, reduz o sofrimento e ameniza a distância da criança e do adolescente do alienado e sua família após o divórcio, confirmando a hipótese desenvolvida no trabalho e atingindo de forma gradual os objetivos traçados no estudo. O alcance protetivo da lei e das medidas de proteção que podem ser aplicadas nos casos de alienação parental, dependem principalmente da educação e conscientização da sociedade e dos profissionais envolvidos no combate de tal problemática, que pode gerar consequências irreversíveis para a prole. Com a análise dos princípios constitucionais e das medidas protetivas que podem ser aplicadas ao tema, assim como a lei que regula à alienação parental, percebe-se que seu objetivo principal não é punir o genitor alienante, mas sim a restauração do convívio familiar como forma de resguardo dos direitos da criança e do adolescente. Em suma, a alienação parental é um problema que expressa desequilíbrio existente nas relações familiares, que se reflete de forma invisível, pois costuma ocorrer longe dos olhos do meio social, e pode ocasionar danos ao menor, tais como danos psicológicos e emocionais, e mais gravemente a aquisição da síndrome da alienação parental, sendo, portanto necessário o diagnóstico precoce através da perícia judicial, com posterior aplicação das medidas de proteção e conscientização da sociedade a respeito dos seus reflexos da vida social e familiar. Logo, a conclusão mais sensata é de que os genitores devem administrar os conflitos decorrentes da antiga relação, matrimonial ou amorosa, e seguir em frente, com maturidade, visando à proteção integral da prole e que não seja necessária a aplicação das medidas protetivas. Considerações Finais O presente trabalho apresentou-se os atos da alienação, mostrando a gravidade da síndrome da alienação parental e como ela afronta o poder familiar e influência no afeto entre os filhos e os pais. Discorreu-se sobre a criança ou adolescente, a garantia dos seus direitos, em virtude do seu bem-estar e uma vida digna. A partir do momento em que há uma dissolução conjugal, ao alienar a criança para denegrir a imagem de outrem, um dos genitores afronta a lei, com isso, o trabalho obteve o foco em salientar o melhor interesse do menor. A Lei de 2010 é excelente documento legislativo, pois possui potencialidade não somente de diminuir, mas pode também nulificar esse ato de alienação parental. Foi publicada em 27 de agosto de 2010, no intuito de proteger os direitos individuais do menor no ato em que são vítimas de abuso exercido pelos genitores. A questão aqui é se isso ocorre efetivamente. O artigo 6º da referida lei, diz claramente que uma vez caracterizados atos típicos de alienação parental ou conduta que implique afastamento do genitor de um dos filhos, o juiz poderá declarar a ocorrência da alienação parental, e com isso advertir o alienador, logo se o advogado entra com uma petição sobre a alienação parental, por exemplo, numa ação de regulamentação de guarda, ou mudança de guarda, ou até mesmo determinação de visita, e nessa petição informa que a mãe ou pai está praticando condutas tendentes ao afastamento dos filhos com os seus genitores, isto já é suficiente na dicção claríssima da nossa lei, para que o juiz advirta a parte que está agindo assim. Os juízes sistematicamente mandam o processo para o setor de assistência social ou de psicólogos para apresentarem um laudo. É obvio que se o advogado fez uma petição bem-feita e embasada em fatos concretos e com prova evidentes, o juiz já tem elementos suficientes. No entanto, ele ainda não está advertindo, não está julgando e decidindo nada, apenas está avisando o cônjuge infrator que se ele continuar a agir assim sofrerá as punições previstas na lei. Nas varas de família quando se entra com uma ação dessa natureza, que é gravíssima, porque implica numa tragédia, e não é exagero, visto que a interferência de um genitor de alterar a conduta do filho ao ponto dele repudiar o outro genitor é uma tragédia familiar e é uma conduta cruel, pois a criança está sendo vítima de uma situação que ela não tem maturidade de avaliar. Porém, na forma como são feitas as decisões preliminares nesses processos, acaba retardando sua decisão e com isso o maior prejudicado será o menor, uma vez que em muitos casos o genitor tem a visita suspensa e passa muito tempo sem ver a criança, com isso o distanciamento entre o filho e o genitor vai aumentando a cada dia. Ao se reencontrarem a criança o encara como um monstro, pois nesse período já foi feita uma lavagem cerebral no infante, chamada de alienação parental implantação de falsas memórias. Os danos a essas crianças são terríveis, uma boa medida para solução de tal ato, seria a aplicação de uma multa com o valor elevado, a cada vez que não permitisse a visita à criança, por exemplo, deste modo diminuiria ou até mesmo evitaria a alienação parental, visto que o alienador ficaria com medo de responder por essa multa, com isso tornaria o judiciário mais eficiente. A alienação parental, conforme dito acima, consiste num conjunto de ações ou omissões causadas por um dos genitores ou parente próximo, com o intuito de denegrir a imagem do genitor alienado e desfavorecer sua convivência com o filho. A própria legislação e a doutrina especializada aduzem diversos modos de prática desses atos. Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 962

9 Dessa forma, a legislação busca a interrupção dos atos de alienação criminal e o imediato retorno da criança ao convívio com o genitor alienado, podendo o juiz, cumulativamente ou não, aplicar as medidas elencadas no referido artigo. No ordenamento jurídico, existem diversos mecanismos que objetivam coibir a prática de alienação parental. Assim, deve-se continuar assistindo à criança, de modo que ela seja estudada pelos profissionais competentes, a fim de avaliar a necessidade de uma sanção mais efetiva. Tais medidas devem ser aplicadas o mais rápido possível, quando da primeira percepção de hipótese de alienação parental por parte do juiz ou dos profissionais que acompanham o caso concreto, de forma a evitar que as consequências dos atos do genitor alienante se alastrem de forma irreparável. A depender da gravidade da conduta do genitor alienante, atribui-se como punição a simples advertência do mesmo ou aplicação de multa, o que, em certos casos, pode caracterizar medidas extremamente ineficazes. Neste estudo analisa-se que a alienação acontece quando há revanche e intrigas entre os genitores, e nisso, colocando a mercê o menor nos conflitos dos casais, onde, a lei ampara a proteção e prevenção dos direitos da criança e concede a dignidade de vida para o desenvolvimento de sua personalidade. No momento em que foram analisadas as sanções previstas diante do interesse da criança e do adolescente, salienta-se que na prática de acordo com as jurisprudências julgadas, a criança fica em segundo plano, pois os genitores apenas pensam no seu bem-estar e o direito do filho por vez é negligenciado por parte de um ou outrem. De acordo com esta perspectiva teoricamente os direitos ficam por fora do que deve ocorrer na prática diante do interesse da criança e do adolescente, e nisso, causam diversos transtornos psicológicos e a não convivência saudável entre familiares. Em comunhão dos direitos a convivência familiar o menor sente amparado quando é protegido e acolhido pelos entes familiares, fornecendo amor, carinho, tranquilidade, enfim, um processo de acolhimento onde os genitores devem esquecer os conflitos que causaram durante o casamento e partir para o melhor interesse do menor. Portanto, com o estudo objeto deste trabalho, conclui-se que, apesar da necessidade de alguns ajustes de melhoria e otimização referentes a adequação da aplicabilidade das sanções previstas na legislação brasileira, os mecanismos previstos na Lei nº /2010, são eficazes, sendo considerados como um divisor de águas, uma vez que antes de sua vigência não havia definição clara sobre os atos considerados de alienação parental, nem tão pouco havia previsão legal para prevenir tais atos, bem como não havia definição de medidas e sanções legais. Como pontos de destaque da referida lei o estudo em questão ressaltou a previsão legal dos artigos: 2º que elenca os atos considerados de alienação parental; 4º que define a tramitação prioritária do processo em favor do melhor interesse do menor; 5º que determina a possibilidade da perícia psicológica ou biopsicológica, visando assegurar a integridade do menor e o 6º que estabelece as penalidades cabíveis ao responsável ou genitor alienador. Referencial bibliográfico ABRAHÃO, Ingrith Gomes. Uma releitura da guarda compartilhada à luz do direito brasileiro. Belo Horizonte, f. Dissertação (Mestrado) Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba. BRASIL. Código Civil. Lei n , de 10 de janeiro de Disponível em: < 406.htm> Acesso em: 01 de junho de BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < constituicao.htm> Acesso em: 12 de junho de BRASIL. Lei 8.069, de 13 de julho de Disponível em: < ompilado.htm> Acesso em: 13 de junho de BRASIL. Lei nº , de 26 de agosto de Disponível em: < Acesso em: 10 de junho de BRASIL. Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Apelação Cível Nº Disponível em: < cao-civel-ac rs-tjrs/inteiro-teor > Acesso em: 15 de junho de CARBONERA, Silvana Maria. Guarda de filhos: na família constitucionalizada. Porto Alegre: Fabris, DIAS, Maria Luíza. Vivendo em família. São Paulo: Moderna, DUARTE, Lenita Pacheco Lemos. Qual a posição da criança envolvida em denúncias de abuso sexual quando o litígio familiar culmina em situações de alienação parental: inocente, vítima ou sedutora? In: DIAS, Maria Berenice (Coord.). Incesto e alienação parental. 3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, FONSECA, Priscila Maria Pereira Corrêa da. Síndrome de alienação parental. Revista Pediatria, nº 3, p , FREITAS, Douglas Phillips. Alienação parental: comentários à lei / ª ed. Rio de Janeiro: Forense, GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Direito de Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 963

10 Família. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, GARDNER, Richard. O DSM-IV tem equivalente para o diagnóstico de Síndrome de Alienação Parental (SAP)? Tradução de Rita Rafaeli. Disponível em: < Acesso em: 12 de abril de LAGRASTA, Caetano. O que é a síndrome de Alienação Parental. Disponível em: < Acesso em: 29 de maio de LIBERATI, Wilson Donizeti. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 3ª ed.; São Paulo: Editora Malheiros, MADALENO, Ana Carolina Carpes; MADALENO, Rolf. Síndrome da alienação parental: importância da detecção aspectos legais e processuais. Rio de Janeiro: Forense, MENDONÇA, Martha. Filhos: amar é compartilhar. In: VITORINO, Daniela; MINAS, Alan (Org.). A morte inventada: alienação parental em ensaios e vozes. São Paulo: Saraiva, MOTTA, Maria Antonieta Pisano. A síndrome da alienação parental. In: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MÃES SEPARADOS APASE (org.). Síndrome da alienação parental e a tirania do guardião: aspectos psicológicos, sociais e jurídicos. Porto Alegre: Equilíbrio, PINTO, Juliana Mezzaroba Tomazoni de Almeida. Síndrome da Alienação Parental: a implantação de falsas memórias em desrespeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Jus Navigandi, Teresina, ano 17, n. 3112, 8 jan Disponível em: < Acesso em: 25 de março de RIZZARDO, Arnaldo. Direito de família: de acordo com a Lei , de ª ed. Rio de Janeiro: Forense, SANDRI, Jussara Schmitt. Alienação parental: o uso dos filhos como instrumento de vingança entre os pais. Curitiba: Juruá, VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: direito de família. 7. ed. São Paulo: Atlas, p. 2. Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 2º 964

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