A DITADURA MILITAR NO BRASIL COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 9º

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1 A DITADURA MILITAR NO BRASIL COLÉGIO OLIMPO - BH DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSORA: FABIANA PATRÍCIA FERREIRA SÉRIE/ANO: 9º

2 OS ANOS DE CHUMBO Governo Castelo Branco (AI1; AI2; AI3 e AI4) Governo Costa e Silva (AI5) Decretado o AI5; - Cassação de mandatos; - Assassinato do estudante Edson Luís; -Proibição da UNE e da CGT; - Passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro; - Decretada eleição indireta; - Afastamento do Presidente por motivos de saúde. - Prorrogação de seu mandato; - Extinção dos partidos políticos; - Fundação dos partidos Arena e MDB; - Fim da estabilidade no emprego público; - Criado o FGTS.

3 OS ANOS DE CHUMBO Governo Médici A luta armada (ALN, VPR; MR-8 e PC do B); - Sequestro do embaixador dos EUA, no Rio de Janeiro; - Outros sequestros dos embaixadores alemão, suíço e do cônsul japonês; - O milagre econômico ; - Brasil tornou-se o maior parque industrial da América Latina; - Início da construção da Transamazônica; - Construção da hidrelétrica de Itaipu; - Construção da ponte Rio - Niterói; - Metrôs do Rio de Janeiro e de São Paulo; - Brasil Tricampeão da Copa do Mundo de 1970; - Brasil Campeão da Fórmula I; - Guerrilha do Araguaia, no Pará; - 1º choque do petróleo em 1973; - Aumento da dívida externa brasileira.

4 OS ANOS DE CHUMBO Governo Geisel Governo Figueiredo Lançado o Proálcool; - Construção de Usinas Siderúrgicas; - Usina Nuclear em Angra dos Reis, R.J. - Retorno do Movimento Estudantil; - Greve dos operários do ABC paulista; - Revogação do AI5 em 31/12/1978; - 2º choque do petróleo em 1979; - Aumento da dívida externa brasileira; - Recessão econômica. - Restauração do habeas corpus; - Anistia política; - Formação de novos partidos: PDS, PMDB e PT; - Inflação alta: 110,2% em 1980; - Produção industrial paralisada; - Demissões em massa; - Campanha das Diretas Já; - Emenda Dante de Oliveira; - Eleição indireta de 1984; - Vitória de Tancredo Neves (480 votos); - Fim do regime militar no Brasil.

5 ANÁLISE DE CHARGE Ao chegar ao poder, os militares montaram uma grande rede de informações, de repressão e de censura, com o objetivo de vigiar os oposicionistas, os subversivos os inimigos internos e impedi-los de participar da vida política. Charge de Jaguar sobre a censura publicada no jornal O Pasquim, 1970.

6 OS ATOS INSTITUCIONAIS Ato institucional é um decreto que permite ao governo modificar a legislação sem consultar o poder Legislativo. Durante o regime militar foram introduzidos dezessete atos institucionais, mas os cinco primeiros foram os mais conhecidos. Capa do Jornal da Tarde em 14 de dezembro de 1968, com a manchete sobre a assinatura do AI-5.

7 DESAPARECIDOS Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, esportista, engenheiro, oficial da reserva do Exército e ex - militante do PC do B. Foi um dos primeiros participantes da Guerrilha do Araguaia, na região do Bico do Papagaio, próxima da fronteira entre o Pará e o Tocantins, local onde foi visto com vida pela última vez. Em 1974, um camponês local, Arlindo Piauí, teria entregado Osvaldão às Forças Armadas. Segundo registros oficiais, é dado como morto, embora seus restos mortais nunca tenham sido encontrados.

8 MORTES Carlos Marighella, político, guerrilheiro e poeta, considerado o inimigo número um da ditadura. Foi expulso do PCB, em 1967, por divergências políticas, e fundou a ALN. A organização participou de diversos assaltos a banco e do sequestro do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrik, numa ação conjunta com o MR-8. Depois o embaixador foi trocado por 15 presos políticos. Em 1969, ele foi morto a tiros por agentes do Dops, em uma ação coordenada pelo delegado Sérgio Paranhos Fleury (São Paulo).

9 MORTES Carlos Lamarca, ex - capitão do Exército brasileiro. Dentre suas ações contra a ditadura, está o sequestro do embaixador suíço Giovanni Bucher, em 1970, que resultou na libertação de 70 presos políticos, além de vários assaltos a bancos para financiar as ações do grupo armado. Militante e ex-líder da VPR, em São Paulo, rompeu um cerco de 10 mil soldados, fugindo espetacularmente depois de tomar um caminhão das forças de repressão. Em seguida, passou a integrar o MR-8, que o deslocou para o sertão da Bahia onde foi morto em 1971, aos 34 anos.

10 MORTES Zuleika Angel Jones, ou Zuzu Angel, mineira, nascida na cidade de Curvelo, foi uma das mais importantes estilistas da história da moda no país, além de incansável oponente da violência do governo militar. Mãe de Stuart Angel, militante do MR-8, foi torturado e assassinado pela ditadura. Zuzu passou anos denunciando as arbitrariedades da repressão até morrer em um acidente de carro suspeito em 1976.

11 PRISÕES, TORTURAS E EXÍLIOS Frei Tito de Alencar Lima, ex-militante da UNE, tornou-se alvo de perseguição pela repressão militar. Preso em 1969, em São Paulo, acusado de apoiar e esconder Carlos Marighela. Sofreu torturas tanto físicas quanto psicológicas. Em 1970, foi incluído na lista de presos políticos trocados pelo embaixador suíço sequestrado pela VPR (Vanguarda Popular Revolucionária). Foi exilado para o Chile, fugiu para Roma e depois foi à França. Traumatizado pela tortura, em tratamento psiquiátrico cometeu o suicídio, em 1974, aos 29 anos.

12 PRISÕES, TORTURAS E MORTES Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV Cultura e responsável pelo telejornal Hora da Notícia. Ele foi detido e acusado de ter supostas ligações com o PCB. O jornalista foi então encapuzado, amarrado a uma cadeira, sufocado com amoníaco, submetido a espancamento e choques elétricos e morreu em consequências das torturas no DOI-CODI, o centro do extenso aparato de repressão do regime militar, em São Paulo. Os órgãos de segurança informaram que ele suicidou-se, em 1975.

13 PRISÕES E MORTES Iara Iavelberg, judia, psicóloga, docente e militante. Iniciou-se na política da UNE. Militou na Organização Revolucionária Marxista Política Operária (Polop), na VPR, na VAR-Palmares e, no MR-8, ao qual ingressou junto a seu companheiro, Carlos Lamarca. O casal era um dos mais buscados pela ditadura militar, com fotos espalhadas por todo o país. Na versão dos militares, Iara cometeu o suicídio ao dar um tiro no peito. O corpo foi entregue à família um mês após a sua morte e o laudo desapareceu.

14 PRISÕES E TORTURAS Criméia de Almeida, militante e exgerrilheira no Araguaia. Grávida de sete meses foi presa e torturada em São Paulo. Depois foi levada à Brasília, onde continuou sendo torturada até dar à luz a seu filho. Após o parto, ela foi impedida de vê-lo e conseguiu recuperar o filho 53 dias depois. O seu torturador foi o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

15 PRISÕES E TORTURAS Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil, economista e ex- militante da Vanguarda Armada Revolucionária de Palmares (VAR- Palmares). Em 1970 foi presa e submetida as torturas pelo Dops e Oban, em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As torturas aplicadas foram o pau de arara, a palmatória, choques e socos, que causaram problemas em sua arcada dentária. O seu torturador foi o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

16 PRISÕES E EXÍLIOS José Dirceu, advogado, fundador do PT e foi ministro da Casa Civil durante a primeira gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 1968, aos 22 anos, foi preso em Ibiúna, interior de São Paulo, durante uma tentativa de realização do 30º Congresso da UNE. Em setembro de 1969, foi enviado ao México, com mais 14 presos políticos, em troca da libertação do embaixador norte-americano Charles Burke Elbrick. Durante o exílio, trabalhou e estudou em Cuba.

17 EXÍLIOS Clara Charf, militante política desde os 20 anos. Filiou-se ao PCB, aos 21 anos, onde conheceu Carlos Marighella, seu futuro companheiro de vida e militância. Ao lado dele, viveuna clandestinidade, militoupelo comunismo e contra a ditadura militar. Integrou ALN. Após a morte de Marighela, Clara se exilou em Cuba, onde viveu por dez anos com identidade falsa, trabalhando como tradutora.

18 EXÍLIOS Paulo Freire, pedagogo e educador. A coragem de colocar em prática um trabalho de educação libertadora, fez dele um dos primeiros brasileiros a serem exilados pela ditadura militar. Acusado de subversão e preso em 1964, durante 72 dias, partiu para o exílio no Chile, onde escreveu seu principal livro: Pedagogia do oprimido (1968). Ele ainda passou por Estados Unidos e Suíça. Em 2012, foi criada a Lei que declarou Paulo Freire patrono da educação brasileira.

19 EXÍLIOS Herbert José de Souza, o Betinho, foi sociólogo e ativista de direitos humanos. Na UFMG, foi um dos fundadores da AP. Depois de formado, engajou-se na luta pelas reformas de base do governo João Goulart. Quando a repressão se intensificou, partiu para o exílio, em Morou no Chile, no Canadá e no México. No final dos anos 1970, a volta de Betinho, o irmão do Henfil, virou marca da campanha da anistia por causa da música O bêbado e a equilibrista (Aldir Blanc e João Bosco).

20 EXÍLIOS Darcy Ribeiro, antropólogo, dedicou seus primeiros anos de vida profissional ao estudo dos índios do Pantanal. Criou a Universidade de Brasília, a UnB, da qual foi o primeiro reitor. Mais tarde, foi chamado por João Goulart para ser ministro-chefe da Casa Civil. Coordenava a implantação de reformas de base quando aconteceu o golpe civil - militar de 1964, que o obrigou a se exilar.

21 EXÍLIOS Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, professor emérito da USP, foi ministro das Relações Exteriores e da Fazenda no governo Itamar Franco e ex-presidente do Brasil por dois mandatos seguidos ( ) e ( ). Exilou-se no Chile e na França. Voltou ao Brasil em 1968 e se tornou professor de Ciências Políticas na USP. Meses depois, foi aposentado compulsoriamente como consequência do AI5.

22 PROPAGANDAS UFANISTAS Ao mesmo tempo que o governo censurava os meios de comunicação, ele utilizava-se da propaganda para divulgar sua ideologia e exaltar o regime e suas realizações. Grande parte da propaganda do governo anunciava o crescimento econômico e suas grandes obras, como a rodovia Transamazônica, que pretendia ligar a região Norte e a ponte Rio- Niterói. Cartaz da Assessoria Especial de Relações Públicas durante o governo Médici ( ).

23 CAMPANHA PELA ANISTIA Desde o início de 1978, havia uma campanha popular pela anistia, que envolvia movimentos sociais, militantes e familiares de presos, mortos e desaparecidos. O movimento pedia uma anistia ampla, geral e irrestrita, permitindo a abertura das prisões sem nenhum tipo de restrição e a volta dos exilados de todos os tipos. Já o governo se recusava a anistiar militantes da luta armada.

24 CAMPANHA DAS DIRETAS JÁ Por se tratar de uma emenda constitucional, eram necessários votos favoráveis de dois terços dos deputados (320) para que a emenda seguisse ao Senado. Lideranças de diferentes orientações políticas se uniram na Praça da Sé, no Comício pelas Diretas Já, em São Paulo, em Ulysses Guimarães, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Mário Covas, Franco Montoro, Leonel Brizola, entre outros. Artistas de TV, da música, do jornalismo, jogadores de futebol como o Sócrates, todos na campanha pelas diretas.

25 SUGESTÕES DE FILMES

26 SUGESTÕES DE FILMES

27 SUGESTÕES DE LIVROS

28 SUGESTÕES DE LIVROS

29 REFERÊNCIAS CHIAVENATO, Júlio José. O Golpe de 1964 e a Ditadura Militar. São Paulo: Moderna. VAINFAS, Ronaldo. [et. al.]. História. São Paulo: Saraiva,

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