SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO EMPREGO DE MICROSSÍLICA EM PISOS ESPECIAIS...

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO CONVÊNIO CAMARGO CORRÊA INDUSTRIAL - CPGEC/NORIE/UFRGS ANO 1995 Porto Alegre 1996

2 2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO EMPREGO DE MICROSSÍLICA EM PISOS ESPECIAIS Materiais Cimento Areia Microssílica Aditivo superplastificante Variáveis e proporcionamento dos materiais Experimentos Resistência à abrasão Ataque químico Agentes químicos empregados e concentrações: Resultados COMPARAÇÃO DE MICROSSÍLICA NÃO-DENSIFICADA E DENSIFICADA Materiais utilizados e proporção dos materiais Microssílica Variáveis analisadas e proporcionamento dos materiais Ensaios e técnicas de análise Ensaio de resistência à compressão axial Microscopia eletrônica de varredura (MEV) Superfície específica por adsorção superficial de nitrogênio Resultados e análise Resistência à compressão Microscopia eletrônica de varredura - elétrons secundários Adsorção de nitrogênio Considerações sobre a comparação de microssílica densificada e não densificada ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ATAQUE DE NITRATO DE AMÔNIA Materiais utilizados e proporção dos materiais Variáveis e proporcionamento dos materiais Resultados COMPARAÇÃO ENTRE CP II-F COM MICROSSÍLICA E CP V-ARI RS - RESISTÊNCIA A SULFATOS Materiais Variáveis e proporcionamento dos materiais Experimentos Ensaio de resistência a sulfatos Planejamento de experimentos Apresentação e análise dos resultados Análise dos resultados PARTICIPAÇÕES EM EVENTOS E PUBLICAÇÕES...88 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...89 ANEXO I...Erro! Indicador não definido.

3 3

4 4 1. INTRODUÇÃO A partir do convêncio firmado entre a Camargo Corrêa Industrial S.A. e o NORIE/UFRGS foram realizados trabalhos em laboratório, publicações técnicas e participação em palestras e eventos. A parte experimental desenvolvida ao longo de seis meses pode ser dividida em quatro estudos principais, sendo eles estudo de agressão química envolvendo seis soluções agressivas, estudo comparativo entre microssílica densificada e não densificada, estudo comparativo de cimento do tipo CP II-F 32 contendo alguns teores de adição de microssílica com cimento CP V-ARI RS em relação ao ataque de sulfatos e estudo de resistência ao ataque de nitrato de amônia. O presente relatório tem por objetivo descrever os métodos empregados na realização da parte experimental do convênio firmado entre a Camargo Corrêa Industrial e o NORIE/CPGEC/UFRGS, bem como os resultados obtidos.

5 5 2. EMPREGO DE MICROSSÍLICA EM PISOS ESPECIAIS Pisos especiais são aqueles empregados em ambientes industriais, devendo ter resistência à abrasão e resistência a ataques químicos. Normalmente os revestimentos especiais empregados para tal finalidade apresentam em sua composição polímeros e resinas epoxídicas. Estas soluções tornam-se onerosas, o que leva à busca de materiais alternativos. A microssílica, em função de suas propriedades pozolânicas e de microfíler, é proposta como um material alternativo para melhorar as características de concretos e argamassas de revestimento superficial. O emprego deste material melhora as condições de porosidade, melhora a aderência pasta/agregado e a reação com os produtos de hidratação do cimento resulta em compostos mais resistentes, diminuindo a lixiviação e aumentando a resistência à abrasão. Este programa experimental tem como objetivo avaliar, comparativamente, concretos com e sem adição de microssílica, para emprego em pisos industriais, através de ensaio de agressão química, comparando também com revestimento epoxídico e argamassa especial (SIKADUR) Materiais Os materiais utilizados na confecção dos corpos de prova, comercializados usualmente, estão descritos na seqüência Cimento No programa experimental foi utilizado cimento Portland composto com fíler (CP II-F), oriundo de um único lote de fabricação Areia Foi utilizada areia quartzosa, encontrada no comércio local, proveniente de afluentes do estuário do Guaíba. As características físicas da areia estão apresentadas na tabela 2.1.

6 6 Tabela 2.1. Características físicas da areia Peneira (ABNT) % Média retida % Média retida Dimensão máxima característica (mm) 2,4 Abertura (mm) acumulada Módulo de finura 2,09 4,8 0,00 0,00 Massa específica aparente (g/cm 3 ) 2,56 2,4 1,22 1,22 Graduação (zona) 1 ( muito fina) 2,0 0,77 1,99 1,2 3,03 5,02 0,6 12, ,42 21,64 39,26 0,3 46,56 85,82 0,15 13,22 99,04 < 0,15 0,96 100, Agregado Graúdo Utilizou-se um agregado graúdo de origem basáltica, britado, com diâmetro máximo de 19 mm. As características físicas do agregado graúdo encontram-se na tabela 2.2. Tabela 2.2. Características físicas do agregado graúdo Peneira (ABNT) % Média % Média retida Abertura (mm) retida acumulada 19,0 0,42 0,42 12,5 39,96 40,38 9,5 40,71 81,09 6,3 17,09 98,18 4,8 1,76 99,94 < 4,8 0,06 100, Microssílica A microssílica utilizada no programa experimental é do tipo não densificada, oriunda de um mesmo lote de fabricação, apresentando uma superfície específica média de 14,95 m 2 /g, obtida em ensaio de adsorção de nitrogênio Aditivo superplastificante Utilizou-se um aditivo superplastificante a base de naftaleno sulfonado, com uma densidade média de 1,05 g/cm 3.

7 Variáveis e proporcionamento dos materiais As variáveis utilizadas neste programa experimental foram: - fator água/aglomeranrte (a/agl) - 0,37 e 0,59; - teor de microssílica (ms) - 0 e 6%. Os traços dos concretos utilizados na confecção dos corpos de prova estão descritos na tabela 2.3. Tabela 2.3. Proporcionamento dos materiais Traço a/agl* % ms C (kg/m 3 ) cimento:areia:brita(mass % aditivo abatimento 1 0, ,6 1 : 2,15 : 3, (50)(55)(70)(55) 2 0, ,9 1 : 2,15 : 3,85 0,20 (60)(60)(60)(50) 3 0, ,1 1 : 0,8 : 2,2 --- (70)(65)(80)(60) 4 0, ,9 1 : 0,8 : 2,2 0,61 (80)(75)(65)(80) *Foram realizadas 4 betonadas para cada traço. Os abatimentos estão registrados na ordem das betonadas (I,II,II,IV). 2.2.Experimentos Os pisos considerados industriais devem apresentar como principais características uma boa resistência à abrasão, bem como uma resistência a ataques químicos adequados ao meio de exposição. Desta forma, os ensaios selecionados para o programa experimental foram resistência à abrasão e resistência a ataques químicos Resistência à abrasão O ensaio de resistência à abrasão foi realizado conforme métoda da Fundação de Ciência e Tecnologia - CIENTEC. Para a realização deste ensaio foram moldados corpos de prova com dimensões de (12 x 10 x 5) cm, dos quais foram retiradas duas amostras para a realização do ensaio de resistência à abrasão Ataque químico O método de ensaio para ataque químico seguiu o apresentado por CAMPS et al. (1990), onde as soluçõe químicas utilizadas são detergentes que capturam íons cálcio. As dimensões dos corpos de prova e avaliação de propriedades físicas dos materiais, após sofrerem

8 8 o ataque, seguem a prescrição da norma americana ASTM C Test for lenght change of hydraulic-cement mortars exposed to sulfate solution. Os corpos de prova para a realização deste ensaio são prismáticos, com dimensão de 4 x 4 x 16 cm. Após a moldagem, os corpos de prova são curados em câmara úmida por 28 dias, a partir do qual inicia-se os ciclos de 11 dias, repetidos 6 vezes. Foram utilizados 3 corpos de prova por traço, para cada solução. O volume de solução correspondeu a 4 vezes o volume total dos corpos de prova. O ciclo compreende: - pesar os corpos de prova; - colocar os corpos de prova em imersão nas soluções químicas por cinco dias; - depois deste primeiro passo, os corpos de prova são lavados em água corrente e escovados suavemente para eliminar eventuais produtos de corrosão da superfície; - após serem mantidos em câmara úmida por 5 dias, os cp's são novamente pesados, completando o ciclo de 11 dias. A cada novo ciclo a solução de agente agressivo é renovada. Após os seis ciclos, avalia-se a resistência à tração na flexão conforme a norma americana ASTM C1012. A figura 2.1. apresenta o esquema dos ciclos de agressão. Figura 2.1. Esquema dos ciclos de agressão.

9 Agentes químicos empregados e concentrações: As soluções para ataque químico foram selecionadas a partir do Boletim Técnico da ABCP n o 55 (1990), MEHTA e MONTEIRO (1994) e DURNING e HICKS (1991). As soluções relacionadas na seqüência estão presentes em indústrias de alimentos, indústrias de fertilizantes, em compostos utilizados para higiene, entre outros usos. - Ácido lático; - Hidróxido de sódio, também conhecido como soda cáustica; - Sal de sódio de E.T.D.A., ácido etilena diamina tetraacético, detergente; - Ácido fórmico; - Ácido sulfúrico; - Ácido acético, presente em indústrias de alimentos; Tendo em vista acelerar o processo de degradação dos concretos, a concentração utilizada para as soluções de ácido e de NaOH foi de 17,14%, e para a solução de sal de E.D.T.A. foi de 10%. Os traços de concretos para a moldagem dos corpos de prova utilizados nos experimentos de agressão química e resistência à abrasão, foram rodados em quatro dias distintos (I, II, III e IV). Os corpos de prova para imersão em solução de ácido lático e sal de EDTA foram moldados no dia I, os cp s para imersão em solução de NaOH e ácido fórmico foram moldados no dia II e os cp s para imersão em solução de ácido acético e ácido sulfúrico foram moldados no dia III. No dia IV foram moldados os corpos de prova para resistência à abrasão Resultados Os resultados de resistência à compressão aos 7 e 28 dias podem ser obtidos na tabela 2.4 e nas figura 2.2 e 2.3.

10 10 Tabela 2.4. Resistência à compressão aos 7 e 28 dias. TRAÇO GRUPO MPA max. Média (traço) 7 DIAS 28 DIAS MPA max. Média (traço) I 21,90 21,90 23,62 24,48 21,04 24,48 II 21,47 21,47 27,99 27, ,75 19,32 26,20 23,95 III 17,18 18,04 24,91 24,91 18,04 22,33 IV 18,89 18,89 20,61 21,47 16,32 21,47 I 22,76 22,76 32,21 32,21 22,76 30,49 II 21,47 21,47 33,07 33, ,47 22,12 30,49 31,08 III 20,61 22,33 32,21 32,21 22,33 29,20 IV 23,19 23,19 29,20 29,,20 22,33 31,78 I 36,93 36,93 42,08 45,09 32,21 45,09 II 30,06 32,64 38,65 41, ,64 35,80 41,23 43,64 III 40,37 40,37 51,96 51,96 38,65 45,09 IV 36,93 38,65 41,23 43,,80 38,65 43,80 I 39,51 39,51 51,96 51,,96 38,65 48,53 II 41,23 42,94 50,24 57, ,94 41,17 57,11 52,39 III 39,51 44,23 51,96 54,54 44,23 54,54 IV 39,51 43,80 47,67 57,11 43,80 57,11

11 11 fc 7 dias (MPa) I II III IV Grupos Traço 1-0,59 / 0% 2-0,59 / 6% 3-0,37 / 0% 4-0,37 / 6% Figura 2.2. Resistência à compressão aos sete dias de idade. fc 28 dias (MPa) I II III IV Grupos Traço 1-0,59 / 0% 2-0,59 / 6% 3-0,37 / 0% 4-0,37 / 6% Figura 2.3. Resistência à compressão aos vinte e oito dias de idade. As medidas de perda de massa dos corpos de prova, após a realização dos ciclos de agressão, podem ser observados nas tabelas 2.5 a 2.10, bem como na figura 2.4.

12 12 Tabela 2.5. Resultados de perda de massa para ciclos de agressão em E.D.T.A. (grupo I). Traço Exemplar Pesagem (g) E1 637,70 623,50 600,40 T1 E2 617,00 600,60 583,00 0,59 / 0% E3 639,60 621,10 601,90 média 631,43 615,07 595,10 perda ( % ) - - 5,75 E1 607,50 595,20 585,20 T2 E2 655,60 644,20 630,70 0,59 / 6% E3 637,10 622,10 610,80 média 633,40 620,50 608,90 perda ( % ) - - 3,87 E1 651,20 629,30 611,50 T3 E2 623,30 608,20 596,10 0,37/0% E3 651,00 633,10 617,70 média 641,83 623,53 608,43 perda ( % ) - - 5,20 E1 623,60 612,10 598,90 T4 E2 615,80 606,20 593,80 0,37/6% E3 627,70 617,10 604,70 média 622,37 611,80 599,13 perda ( % ) - - 3,73 E1 591,40 580,90 567,50 T5 E2 582,00 572,00 560,60 SIKAPISO E3 583,50 571,50 560,80 (AR-4) média 585,63 574,80 562,97 perda ( % ) - - 3,87

13 13 Tabela 2.6. Resultados de perda de massa para ciclos de agressão em ácido lático (grupo I). Traço Exemplar Pesagem (g) 0 1 E1 610,50 424,50 T1 E2 629,00 437,70 0,59 / 0% E3 636,20 474,60 média 625,23 445,60 perda - 28,73 E1 627,50 544,10 T2 E2 618,00 554,10 0,59 / 6% E3 625,40 529,40 média 623,63 542,53 perda - 13,00 E1 658,40 523,30 T3 E2 635,80 531,00 0,37 / 0% E3 641,00 553,90 média 645,07 536,07 perda - 16,90 E1 632,00 569,90 T4 E2 643,60 562,10 0,37 / 6% E3 630,50 517,40 média 635,37 549,80 perda - 13,47 E1 588,40 504,40 T5 E2 587,80 511,20 SIKAPISO E3 591,50 504,70 (AR-4) media 589,23 506,77 perda ( % ) - 14,00

14 14 Tabela 2.7. Resultados de perda de massa para ciclos de agressão em Na (OH)2 (grupo II). Traço Exemplar Pesagem (g) E1 621,00 629,50 629,70 630,40 T1 E2 640,70 649,20 649,30 649,80 0,59 / 0% E3 645,60 654,20 654,80 655,00 media 635,77 644,30 644,60 645,07 perda ( % ) ,46 E1 616,70 625,70 625,90 625,70 T2 E2 646,50 655,60 656,90 656,40 0,59 / 6% E3 626,00 635,00 635,50 634,80 media 629,73 638,77 639,43 638,97 perda ( % ) ,47 E1 649,00 553,60 653,20 653,10 T3 E2 631,50 636,40 637,00 637,50 0,37 / 0% E3 621,00 625,30 625,80 625,70 media 633,83 605,10 638,67 638,77 perda ( % ) ,78 E1 636,00 640,30 641,20 640,80 T4 E2 632,60 636,30 636,40 636,20 0,37 / 6% E3 630,20 632,50 632,90 632,80 media 632,93 636,37 636,83 636,60 perda ( % ) ,58 E1 559,30 560,00 569,40 569,20 T5 E2 611,30 622,00 621,50 621,40 SIKAPISO E3 598,40 607,80 608,60 608,50 (AR-4) media 589,67 596,60 599,83 599,70 perda ( % ) ,70

15 15 Tabela 2.8. Resultados de perda de massa para ciclos de agressão em ácido fórmico (grupo II). Traço Exemplar Pesagem (g) 0 1 E1 621,10 424,50 T1 E2 619,70 437,70 0,59 / 0% E3 611,50 474,60 media 617,43 445,60 perda ( % ) - 27,83 E1 627,90 544,10 T2 E2 628,70 554,10 0,59 / 6% E3 636,40 529,40 media 631,00 542,53 perda ( % ) - 14,02 E1 625,10 523,30 T3 E2 635,10 531,00 0,37 / 0% E3 650,60 553,90 media 636,93 536,07 perda ( % ) - 15,84 E1 642,90 569,90 T4 E2 625,50 562,10 0,37 / 6% E3 617,50 517,40 media 628,63 549,80 perda ( % ) - 12,54 E1 589,20 504,40 T5 E2 598,40 511,20 SIKAPISO E3 583,00 504,70 (AR-4) media 590,20 506,77 perda ( % ) - 14,14

16 16 Tabela 2.9. Resultados de perda de massa para ciclos de agressão em ácido acético (grupo III). TRAÇO EXEMPLAR Pesagem (g) E1 625,90 598,50 577,40 564,30 T1 E2 643,60 609,30 593,60 579,70 0,59 / 0% E3 618,20 591,10 574,60 560,30 media 629,23 599,63 581,87 568,10 perda ( % ) ,72 E1 618,80 595,40 587,20 582,80 T2 E2 617,50 592,60 590,10 582,10 0,59 / 6% E3 632,80 569,40 574,40 555,70 media 623,03 585,80 583,90 573,53 perda ( % ) ,95 E1 630,30 614,10 598,00 591,10 T3 E2 619,40 603,10 586,10 574,40 0,37 / 0% E3 655,20 633,80 625,70 611,50 media 634,97 617,00 603,27 592,33 perda ( % ) ,71 E1 606,80 590,90 588,70 580,00 T4 E2 622,40 605,30 605,30 597,00 0,37 / 6% E3 619,70 607,50 604,40 595,30 media 616,30 601,23 599,47 590,77 perda ( % ) ,14 E1 577,90 589,60 579,70 565,10 T5 E2 611,90 556,70 551,10 536,40 SIKADUR E3 591,60 605,90 605,90 592,80 media 593,80 584,07 578,90 564,77 perda ( % ) ,89

17 17 Tabela Resultados de perda de massa para ciclos de agressão em ácido sulfúrico (grupo III). TRAÇO EXEMPLAR Pesagem (g) E1 641,30 531,70 499,00 457,10 T1 E2 618,40 538,00 520,80 479,90 0,59 / 0% E3 630,60 552,10 498,80 454,00 media 630,10 540,60 506,20 463,67 perda ( % ) ,41 E1 616,70 539,20 509,80 471,70 T2 E2 614,10 561,70 500,80 458,00 0,59 / 6% E3 617,90 538,70 491,80 439,80 media 616,23 546,53 500,80 456,50 perda ( % ) ,92 E1 633,10 554,80 506,90 455,60 T3 E2 618,60 543,00 480,70 432,00 0,37 / 0% E3 640,60 568,80 491,20 449,10 media 630,77 555,53 492,93 445,57 perda ( % ) ,36 E1 626,70 537,60 525,80 486,80 T4 E2 611,60 528,50 504,20 466,50 0,37 / 6% E3 640,40 555,70 513,20 471,30 media 626,23 540,60 514,40 474,87 perda ( % ) ,17 E1 574,40 515,50 438,20 367,90 T5 E2 586,70 514,70 445,50 373,60 SIKAPISO E3 577,70 508,20 443,70 377,00 (AR-4) media 579,60 512,80 442,47 372,83 perda ( % ) ,67 AGRESSÃO QUÍMICA perda de massa (%) E.D.T.A. ác. lático NaOH ác. fórmico ác. acético ác. sulfúrico 1-0,59 / 0% 2-0,59 / 6% 3-0,37 / 0% 4-0,37 / 6% SIKAPISO EPÓXI

18 18 Figura 2.4. Resultados dos ciclos de agressão química, em perda de massa (%). As figuras 2.5 a 2.10 apresentam os corpos de prova após serem submetidos aos ciclos de agressão química. Figura 2.5. Corpos de prova submetidos à solução de E.D.T.A.

19 Figura 2.6. Corpos de prova submetidos à solução de ácido lático. 19

20 Figura 2.7. Corpos de prova submetidos à solução de NaOH. 20

21 Figura 2.8. Corpos de prova submetidos à solução de ácido fórmico. 21

22 Figura 2.9. Corpos de prova submetidos à solução de ácido acético. 22

23 23 Figura Corpos de prova submetidos à solução de ácido sulfúrico. A análise dos resultados indicam que tanto a diminuição do fator água/aglomerante quanto a adição de microssílica melhoram consideravelmente a resistência do concreto frente à ação de agentes agressivos. A adição de 6% de microssílica diminui, em média, 20% na perda de massa para os corpos de prova com fator a/agl 0,37 e 50% para os corpos de prova com fator a/agl 0,59.

24 24 No que se refere aos corpos de prova imersos em hidróxido de sódio, os resultados indicam um aumento de massa. Este fato é explicado pela geração de produtos expansivos, que é tanto maior quanto mais permeável é o concreto. Os dados resultantes do ensaio de abrasão estão apresentados na tabela 2.11 e na figura Tabela Resultados do ensaio à abrasão (grupo IV). TRAÇO índice de desgaste (mm) exemplar média T1 10,2 10,6 0,59 / 0% 10,9 T2 10,7 10,9 0,59 / 6% 11,2 T ,33 0,37 / 0% 9,13 T4 8,76 8,88 0,37 / 6% 8,99 T5 8,25 8,42 SIKAPISO (AR-4) 8,59 T6 RESINA + 1,91 RESINA + 3,43 EPÓXI (4mm) RESINA + 4,94 índice de desgaste (mm) Traço 1-0,59 / 0% 2-0,59 / 6% 3-0,37 / 0% 4-0,37 / 6% 5 - SIKADUR 6 - EPÓXI Figura Resultados de resistência à abrasão.

25 25 Os dados resultantes do ensaio de resistência à tração na flexão, realizado em corpos de prova submetidos à agressão química, estão apresentados na tabela 2.12 e na figura Tabela Resultados do ensaio de resistência à tração na flexão (MPa) em concretos submetidos à ação de agentes agressivos. TRAÇO E.D.T.A. Ác. Lático Ác. Acético Ác. Sulfúrico NaOH Ác. Fórmico 0,59 / 0% 4,89 5,33 2,93 2,28 7,14 2,97 0,59 / 6% 6,37 6,07 3,64 2,95 8,12 4,62 0,37 / 0% 4,85 4,80 4,18 3,05 7,22 5,77 0,37 / 6% 5,92 5,05 4,49 3,95 8,22 6,50 SIKAPISO (AR- 4) EPÓXI (4mm) 5,04 6,12 4,40 3,08 7,63 5,90 8,72 9,56 10,34 11,89 7,06 9,46 Resistência à tração na flexão após agressão química ft (MPa) E.D.T.A. Ác. Lático Ác. Acético Ác. Sulfúrico NaOH Ác. Fórmico Traço 0,59 / 0% 0,59 / 6% 0,37 / 0% 0,37 / 6% SIKAPISO EPÓXI Figura Resultados de resistência à tração na flexão após agressão química.

26 26 3. COMPARAÇÃO DE MICROSSÍLICA NÃO-DENSIFICADA E DENSIFICADA Para a obtenção de dados sobre a influência da utilização de elevados teores de microssílica no concreto e avaliar o comportamento de concretos com adição de diferentes tipos de microssílica (não-densificada e densificada), foi realizado um programa experimental envolvendo ensaios de resistência à compressão (NBR 5739), ensaios de microscopia eletrônica, bem como análise, por adsorção de nitrogênio, da superfície específica das partículas de microssílica Materiais utilizados e proporção dos materiais no item 2.1. Os materiais utilizados na confecção dos corpos de prova, seguem aqueles descritos Microssílica Para a realização desta etapa do estudo foram utilizadas microssílica densificada e não-densificada, oriundas de um mesmo lote de fabricação. A caracterização das microssílicas foi realizada apenas no que se refere à superfície específica das partículas, obtendo-se para a microssílica densificada um valor de 14,58 m 2 /kg e para a microssílica não-densificada 14,95 m 2 /kg Variáveis analisadas e proporcionamento dos materiais As variáveis analisadas na realização dos ensaios foram: - fator água/aglomerante: 0,37; 0,49 e 0,59; - teor de microssílica: 0, 6, 12 e 30% de adição; - tipo de microssílica: não-densificada ou densificada; - idade: 7 e 28 dias. Os traços utilizados para a realização da parte experimental deste estudo estão descritos na tabela 3.3.

27 27 Tabela 3.3. Proporcionamento dos materiais Traço a/agl* % ms / C (kg/m 3 ) cimento:areia:brita(mass % aditivo abatimento 7 ND 0,59 12 / nd 313,2 1 : 2,15 : 3,85 0,55 45 (78) 8 D 0,59 12 / d 313,2 1 : 2,15 : 3,85 0, ND 0,49 12 / nd 394,0 1 : 1,48 : 3,02 0, D 0,49 12 / d 394,0 1 : 1,48 : 3,02 0, ND 0,37 12 / nd 536,9 1 ; 0,8 : 2,2 1, D 0,37 12 / d 536,9 1 ; 0,8 : 2,2 1, ND 0,59 30 / nd 305,3 1 : 2,15 : 3,85 1,5 (+0,39) 43 (62) 14 D 0,59 30 / d 305,3 1 : 2,15 : 3,85 1, ND 0,49 30 / nd 381,7 1 : 1,48 : 3,02 1,5 (+0,28) 44 (70) 16 D 0,49 30 / d 381,7 1 : 1,48 : 3,02 1, ND 0,37 30 / nd 514,3 1 ; 0,8 : 2,2 1,5 (+0,90) 49 (70) 18 D 0,37 30 / d 514,3 1 ; 0,8 : 2,2 1,5 (+0,58) 51 (74) S 59 0,59 sem ms 318,6 1 : 2,15 : 3, S 49 0,49 sem ms 402,6 1 : 1,48 : 3, S 37 0,37 sem ms 553,1 1 ; 0,8 : 2, Ensaios e técnicas de análise Esta parte do estudo foi realizada, basicamente, em duas etapas distintas. Em uma primeira etapa os corpos de prova foram ensaiados objetivando-se o estudo do comportamento mecânico do material em questão. Em um segundo momento, após a realização do ensaio de resistência à compressão axial, foram colhidas amostras dos corpos de prova ensaiados e as mesmas foram analisadas por meio de microscopia eletrônica de varredura (elétrons secundários). Estas análises objetivam o estudo da microestrutura do material, através do qual é possível, muitas vezes, explicar algum comportamento identificado quando do estudo das propriedades mecânicas do material Ensaio de resistência à compressão axial O ensaio de resistência à compressão axial foi realizado segundo a norma brasileira NBR 5739 (1980). Os corpos de prova utilizados foram cilíndricos de 9,5 x 19 cm, menores que o determinado pela norma brasileira NBR 5738 (1984), devido à capacidade da prensa, limitada em 120 toneladas. Segundo WOLF (1991), existem alguns trabalhos que endossam e justificam o uso de corpos de prova menores para concreto de alta resistência.

28 28 Foram moldados três corpos de prova para cada traço do concreto e o resultado final foi a média dos três valores. Os corpos de prova foram adensados em duas camadas, com quinze golpes cada uma e, após a moldagem, permaneceram cobertos por sacos de aniagem umedecidos durante 24 horas, sendo posteriormente colocados em câmara úmida até o dia do ensaio. O ensaio foi realizado em prensa automática, por um único operador, que procurou manter sempre a mesma velocidade de carregamento em todos os ensaios realizados, e o capeamento dos corpos de prova foi feito com enxofre no dia da execução do ensaio Microscopia eletrônica de varredura (MEV) O microscópio eletrônico de varredura constitui um dos mais modernos métodos de análise no auxílio à ciência dos materiais. A sua alta resolução e a profundidade de foco permitem ampliações de até vezes e imagens em três dimensões (MEV por elétrons secundários). Principalmente na química do cimento, a microscopia eletrônica de varredura tem possibilitado analisar as características microestruturais e morfológicas das fases do clínquer, das adições ao cimento e ao concreto (pozolanas, escórias, gessos, calcários) e dos compostos hidratados presentes nas argamassas e concretos. Sua aplicação sistemática tem possibilitado novas pesquisas e um maior conhecimento do comportamento dos materiais de construção civil (SAAD e RAMIRES, 1990). Através do uso da MEV por elétrons secundários foi possível observar o comportamento do teor de adição de 30% de microssílica, bem como realizar comparações entre a microssílica não-densificada (natural) e a microssílica densificada Superfície específica por adsorção superficial de nitrogênio O método mais usual para determinar a área superficial de cimentos e pozolanas é o método de Blaine. Contudo, alguns pesquisadores (MEHTA, 1986), estudando a microssílica, ao observaram que os dados obtidos para o tamanho de partícula através do método de Blaine (área superficial e superfície específica) não acordavam com o tamanho de partícula obtido através de microscopia eletrônica, concluíram que o método de Blaine não é adequado para análise de materiais muito finos, como a microssílica. Desta forma, o método mais indicado para analisar a superfície específica de materiais muito finos é o método de adsorção de nitrogênio (método BET). O princípio de análise consiste em

29 29 se determinar a quantidade de moléculas de nitrogênio que ficam adsorvidas às partículas em análise. Sabendo-se a quantidade de moléculas e o seu tamanho é possível determinar a área superficial das partículas. O nitrogênio, no estado liquido, é utilizado em função de ser um gás com tamanho de molécula pequeno entre os que oferecem um baixo custo, uma vez que são utilizadas grandes quantidades nas análises. seu tamanho é: Segundo MEHTA (1986), a relação entre a área superficial de uma partícula esférica e 6 A = D S, onde: A é a área superficial, em m 2 /g; D é o diâmetro médio das partículas, em µm, e S é a massa específica das partículas. Assim, por meio do método BET e através da relação acima é possível obter uma idéia a respeito do tamanho médio das partículas Resultados e análise Na seqüência são apresentados os resultados obtidos nos ensaios realizados para a verificação da influência do tipo de microssílica no desempenho de concretos com diferentes fatores água/aglomerante e diferentes idades. É válido salientar que os resultados obtidos para o teor de 6% não apresentaram uma tendência de comportamento definida. Desta forma são apresentados apenas os resultados para 12 e 30% de adição de microssílica Resistência à compressão As tabelas 3.1 e 3.2 apresentam os valores de resistência à compressão para as idades de 7 e 28 dias, respectivamente, bem como as figuras 3.1 e 3.2.

30 30 Tabela 3.1. Resistência à compressão aos 7 dias. Desvio Coeficiente a/agl ms (%)/ tipo Resistência à compressão Média padrão de variação (MPa) (MPa) (MPa) (MPa) CP1 CP2 CP3 (MPa) (MPa) (%) 0,37 0 / nd 40,4 36,1 40,4 39,0 2,48 6,36 0,37 0 / d 40,4 36,1 40,4 39,0 2,48 6,36 0,37 12 /nd 46,81 35,21 42,94 40,65 4,73 11,64 0,37 12 / d 36,93 41,22 43,81 40,65 3,47 8,55 0,37 30 / nd 37,8 45,1 45,5 42,8 4,33 10,13 0,37 30 / d 48,5 46,4 46,4 47,1 1,21 2,57 0,49 0 / nd 27,5 27,5 26,6 27,2 0,52 1,91 0,49 0 / d 27,5 27,5 26,6 27,2 0,52 1,91 0,49 12 /nd 30,06 29,2 30,92 30,06 0,86 2,86 0,49 12 / d 28,36 28,36 26,62 27,78 1,00 3,62 0,49 30 / nd 31,80 34,40 33,50 33,23 1,32 3,97 0,49 30 / d 29,20 30,9 31,8 30,63 1,32 4,31 0,59 0 / nd 17,2 18,0 18,0 17,73 0,46 2,61 0,59 0 / d 17,2 18,0 18,0 17,73 0,46 2,61 0,59 12 /nd 22,33 21,47 22,33 22,04 0,50 2,25 0,59 12 / d 19,75 21,47 19,75 20,32 0,99 4,89 0,59 30 / nd 33,5 36,9 36,9 35,77 1,96 5,49 0,59 30 / d 24,0 22,3 23,2 23,17 0,85 3,67 nd = microssílica não densificada d = microssílica densificada

31 31 Tabela 3.2. Resistência à compressão aos 28 dias. a/agl ms (%)/ tipo Resistência à compressão (MPa) Média (MPa) Desvio padrão (MPa) Coeficiente de variação (MPa) CP1 CP2 CP3 0,37 0 / nd 48,1 47,2 48,1 47,8 0,52 1,09 0,37 0 / d 48,1 47,2 48,1 47,8 0,52 1,09 0,37 12 /nd 52,39 54,54 53,25 53,40 1,05 1,97 0,37 12 / d 48,96 57,97 45,52 50,83 6,45 12,69 0,37 30 / nd 52,8 62,3 54,5 56,53 5,07 8,96 0,37 30 / d 45,5 56,3 63,1 54,97 8,88 16,15 0,49 0 / nd 28,3 27,5 31,8 29,2 2,29 7,83 0,49 0 / d 28,3 27,5 31,8 29,2 2,29 7,83 0,49 12 /nd 40,37 33,5 39,51 37,8 3,75 9,92 0,49 12 / d 36,93 34,75 37,79 36,5 1,54 4,22 0,49 30 / nd 45,5 47,7 45,5 46,23 1,27 2,75 0,49 30 / d 40,4 41,2 40,4 40,6 0,53 1,3 0,59 0 / nd 24,9 25,8 20,6 23,77 2,78 11,69 0,59 0 / d 24,9 25,8 20,6 23,77 2,78 11,69 0,59 12 /nd 30,92 33,5 30,92 31,77 1,50 4,73 0,59 12 / d 33,49 29,2 32,64 31,77 2,27 7,14 0,59 30 / nd 43,8 51,5 43,8 46,23 4,21 9,12 0,59 30 / d 30,9 29,2 30,9 30,33 0,98 3,24

32 32 60 Resistência à compressão aos 7 dias % e tipo ms fc (MPa) nd 12 - d 30 - nd 30 - d 0 0,37 0,49 0,59 fator água/aglomerante Figura 3.1. Resistência à compressão média aos 7 dias. 60 Resistência à compressão aos 28 dias % e tipo ms fc (MPa) nd 12 - d 30 - nd 30 - d 0 0,37 0,49 0,59 fator água/aglomerante Figura 3.2. Resistência à compressão média aos 28 dias. A partir dos resultados individuais de resistência à compressão foi realizada a análise de variância (NANNI e RIBEIRO, 1992), com o objetivo de identificar os fatores (fator água/aglomerante, teor de microssílica, tipo de microssílica e idade) com efeito significativo 1 sobre a resistência à compressão, conforme a tabela Neste trabalho os testes estatísticos foram realizados adotando-se um nível de significância de α = 0,05.

33 33 Tabela 3.4. Análise de variância (ANOVA) da resistência à compressão. Fonte SQ GDL MQ F Ftab Significância Fator a/agl (A) 7327, ,89 444,30 3,13 significativo % ms (B) 1754, ,21 106,37 3,13 significativo Tipo de ms (C) 145, ,72 17,67 3,98 significativo Idade (D) 2041, ,98 247,62 3,98 significativo Interação AB 118, ,61 3,59 2,51 significativo Interação AC 117, ,58 7,10 3,13 significativo Interação BC 157, ,84 9,56 3,13 significativo Interação AD 44, ,15 2,68 3,13 não significativo Interação BD 127, ,98 7,75 3,13 significativo Interação CD 12, ,03 1,46 3,98 não significativo Interação ABC 261, ,27 7,91 2,51 significativo Interação ABD 55, ,76 1,67 2,51 não significativo Interação ACD 7,4 2 3,70 0,45 3,13 não significativo Interação BCD 24, ,39 1,50 3,13 não significativo Interação ABCD 4,28 4 1,07 0,13 2,51 não significativo Erro ,25 Total 12794, utilizada é a seguinte: Em relação ao cabeçalho das colunas da tabela ANOVA (tabela 3.3), a notação SQ = Soma Quadrada GDL = Graus de Liberdade MQ = Média Quadrada = SQ/GDL; FFonte =MQFonte/MQErro Valor calculado de F, a ser comparado com o valor tabelado de F (distribuição de Fischer) Se F calculado for maior que F0,05 (ν1, ν2) rejeita-se a hipótese de que o efeito do fator correspondente não seja significativo. ν1 e ν2 são, respectivamente, os graus de liberdade do numerador e do denominador. Maiores detalhes sobre o teste F e a análise de variância podem ser vistos em NANNI e RIBEIRO (1992) ou em MONTGOMERY (1986). Através da análise de variância, verifica-se os fatores e interações com influência significativa sobre a resistência à compressão. Os gráficos apresentados na seqüência ilustram a significância dos fatores estudados.

34 34 A influência do fator água/aglomerante pode ser observada na figura 3.3, onde verificase, conforme o esperado, que quanto maior o fator água/aglomerante maior a resistência à compressão do concreto. 50 Resistência à Compressão (MPa) ,37 0,49 0,59 Fator Água/Aglomerante Figura 3.3. Influência dos níveis de fator água/aglomerante na resistência à compressão. A figura 3.4 ilustra a influência dos níveis do teor de adição de microssílica na resistência à compressão. Alguns autores (WOLF, 1991; FORNASIER, 1995), ao estudarem teores de adição de microssílica de 5, 10 e 20%, constataram que os concretos com adição de 20%, na maioria das vezes, não apresentaram uma diferença significativa no aumento da resistência à compressão, enquadrando-se no mesmo grupo de resistência de teores de adição de 10%. FORNASIER (1995) coloca que, possivelmente, este comportamento deve-se ao fato que em teores mais elevados de adição pode ocorrer um aumento na coesão a ponto de prejudicar a compactação do concreto por método convencional na moldagem de corpos de prova, o que pode propiciar um aumento do número de vazios e levar a uma diminuição da resistência. Nos concretos estudados no presente trabalho, o comportamento verificado por WOLF (1991) e FORNASIER (1995) não foi constatado, uma vez que o teor de adição de microssílica apresenta uma influência significativa na resistência à compressão. Ou seja, o aumento médio encontrado na resistência à compressão, quando se passa de 12 para 30% de adição de microssílica, é de 14%.

35 Resistência à Compressão (MPa) Teor de adição (%) Figura 3.4. Influência dos níveis de teor de adição na resistência à compressão. O tipo de microssílica apresenta uma influência significativa na resistência à compressão, constatando-se uma diminuição média na resistência à compressão de 7% quando se utiliza microssílica densificada. Este efeito provavelmente pode ser explicado pelo fato do efeito microfíler ficar prejudicado quando utiliza-se microssílica densificada, um vez que as partículas encontram-se aglutinadas, tornando difícil a dispersão no concreto. Neste caso, supõe-se que o aumento de resistência deve-se principalmente à ação pozolânica. A figura 3.5 mostra a influência do tipo de microssílica na resistência à compressão Resistência à Compressão (MPa) % 93% ND D Tipo de microssílica Figura 3.5. Influência tipo de microssílica na resistência à compressão.

36 36 A influência da interação do teor de adição x fator água/aglomerante na resistência à compressão é apresentada na figura 3.6. Analisando-se esta figura, percebe-se que para o fator água/aglomerante mais elevado (0,59), o efeito dos teores de adição de microssílica é mais acentuado do que em fatores mais baixos (0,49 e 0,37), ou seja, as adições de microssílica apresentam-se mais efetivas à medida que se eleva o fator água/aglomerante. O aumento médio na resistência `a compressão para o fator água/aglomerante 0,59, quando comparados os níveis de adição, é de 30%, enquanto que para o fator água/aglomerante 0,37 o aumento é de 10%. Não existe um consenso à respeito da relação entre fator água/aglomerante e adição de microssílica no que se refere à resistência à compressão. Alguns autores (MALHOTRA, 1984; MAAGE, 1989) colocam que as adições de microssílica são mais eficientes em concretos de resistência mais elevada, menor fator água/aglomerante. Entretanto, outros estudos (SANDVIK e GJØRV, 1993; MALHOTRA e CARETTE, 1983) apontam que a eficiência da adição de microssílica, na resistência à compressão, é maior quando o fator água/aglomerante é mais elevado (acima de 0,40) A falta de convergência nos resultados reside, provavelmente, na diversidade dos parâmetros envolvidos nos ensaios. De acordo com MEHTA (1989), a resistência final do concreto com microssílica e a sua evolução com o tempo dependem, entre outros fatores: a) da quantidade e características da microssílica adicionada (tamanho das partículas, quantidade de SiO2 em forma amorfa, etc.); b) do proporcionamento do concreto (tipo e consumo de cimento, relação água/cimento, presença de superplastificante, etc.); c) das condições de cura. Neste estudo, onde foram utilizadas relações água/aglomerante mais elevadas (de 0,37 a 0,59), o aumento no fator água/aglomerante implica num aumento da eficiência das adições de microssílica, onde foi possível constatar que o teor de 30% de adição de microssílica contribui de forma acentuada para o aumento da resistência à compressão.

37 37 55 Teor de adição x Fator Água/Aglomerante 50 Resistência à Compressão (MPa) ,37 0,49 0,59 Teor de adição 0% 12% 30% Fator Água/Aglomerante Figura 3.6. Influência da interação dos fatores água/aglomerante e teor de adição de microssílica na resistência à compressão. O comportamento da resistência à compressão frente à interação do fator água/aglomerante com o tipo de microssílica é apresentado na figura 3.7. A partir da análise desta figura, verifica-se que o efeito do tipo de microssílica é maior quanto maior o fator água/aglomerante (ou menor a resistência à compressão). Uma explicação para este fato pode ser que o efeito microfíler das adições de microssílica fica prejudicado quando utiliza-se o tipo densificado, uma vez que no fator água/aglomerante mais elevado, onde o efeito microfíler é mais acentuado na contribuição para o aumento na resistência à compressão, ocorre uma queda na propriedade em estudo na faixa de 20% quando utiliza-se a microssílica densificada. Em fatores água/aglomerante mais altos, com maiores vazios capilares, o efeito microfíler das partículas de microssílica é mais importante. Já em fatores mais baixos, o espaço disponível para a microssílica atuar como fíler é reduzido, sendo o efeito mais importante das partículas de microssílica a ação pozolânica. Visto que as superfícies específicas da microssílica não densificada e densificada utilizadas neste trabalho apresentam pouca diferença e, sendo esta propriedade que rege a atividade pozolânica deste material, no fator água/aglomerante mais baixo não existe diferença na resistência à compressão quando utiliza-se microssílica não densificada ou densificada.

38 38 50 Tipo de microssílica x Fator Água Aglomerante Resistência à Compressão (MPa) Tipo de microssílica 20 0,37 0,49 0,59 Fator Água/Aglomerante ND D Figura 3.7. Influência da interação dos fatores água/aglomerante e do tipo de adição de microssílica. Na figura 3.8 é apresentada a influência da interação do teor de adição e tipo de microssílica na resistência à compressão. Verifica-se que quanto maior o teor de adição de microssílica, maior o efeito do tipo de microssílica incorporado ao concreto. 46 Tipo de microssílica x Teor de adição 44 Resistência à Compressão (MPa) Tipo de microssílica ND D Teor de adição (%) Figura 3.8. Influência da interação dos fatores teor e tipo de adição de microssílica. Sabe-se que a resistência à compressão do concreto cresce com a idade. A figura 3.9 ilustra este comportamento para concretos com e sem adição de microssílica, nas idades de 7 e 28

39 39 dias. A análise desta figura mostra que existe diferença na evolução da resistência para concretos com e sem adição de microssílica. No entanto, concretos com adição, seja 12 ou 30%, apresentam o mesmo comportamento na resistência à compressão (observado pelo paralelismo entre as retas). Teor de adição x Idade 50 Resistência à Compressão (MPa) Teor de adição 0% 12% 30% Idade (dias) Figura 3.9. Influência do comportamento do teor de adição de microssílica, nas idades de 7 e 28 dias na resistência à compressão. A figura 3.10 mostra o comportamento da resistência à compressão frente à interação dos fatores teor de adição, tipo de microssílica e fator água/aglomerante, aos 28 dias de idade.

40 40 28 dias Teor de adição x Tipo de microssílica x Fator Água/Aglomerante Resistência à Compressão Teor de adição TIPO ND D A/AGL 0,37 TIPO ND D A/AGL 0,49 TIPO ND D A/AGL 0,59 0% 12% 30% Figura Influência da interação do teor de adição de microssílica, tipo de microssílica e fator água/aglomerante na resistência à compressão, aos 28 dias de idade. Com base no gráfico da figura 3.10, onde se percebe que alguns traços encontram-se dentro de um mesmo nível de resistência, é possível realizar um outro tipo de análise considerandose o consumo de cimento destes traços. Esta análise está ilustrada na figura Para o traço 0,37/0%, tem-se um consumo de cimento de 553 kg/m 3 e uma resistência à compressão de 47,8 MPa. Já para o traço 0,59/30%, tem-se um consumo de cimento de 305 kg/m 3 e uma resistência à compressão de 46,2 MPa. Ou seja, tem-se uma redução de 45% no consumo de cimento para apenas uma perda de resistência de 3,3%.

41 41 50 fc 28 dias (MPa) C = 553 Kg/m3 C = 382 Kg/m3 C = 305 Kg/m ,37 / 0% 0,49 / 30% 0,59 / 30% Comparação da resistência à compressão com consumo de cimento Microscopia eletrônica de varredura - elétrons secundários A análise por microscopia foi realizada apenas para os teores de 0 e 30%, com microssílica não-densificada e densificada. Além disso esta análise foi realizada para microssílica pura na forma de pó e misturada com aditivo superplastificante. As figura 3.12 e 3.13 apresentam a microscopia da microssílica não densificada e densificada, respectivamente, na forma de pó. Figura Microssílica não densificada, com aumento de 500 vezes.

42 42 Figura Microssílica densificada, com aumento de 500 vezes. A figura 3.14 mostra a microssílica não densificada com aditivo superplastificante, o que possibilita visualizar a forma e tamanho das partículas. Verifica-se partículas isoladas e aglomeradas. Estas aglomerações, algumas vezes, podem confundir a interpretação do tamanho das partículas. Figura Microssílica não densificada com aditivo superplastificante (2000 vezes).

43 43 A microscopia do concreto com fator água/aglomerante 0,37 e adição de microssílica não densificada é apresentada nas figuras 3.15 e 3.16 Verifica-se cristais de hidróxido de cálcio (placas hexagonais grandes), com alguma reação pozolânica, e silicatos de cálcio hidratado (formações semi-amorfas aglomeradas). Algumas vezes, as reações pozolânicas podem ser identificadas pela superfície mais rugosa dos hidróxidos de cálcio. Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,37 e microssílica não densificada (500 vezes).

44 44 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,37 e microssílica não densificada (1000 vezes). As figuras 3.17 e 3.18 mostram concretos com fator água/aglomerante 0,37 e microssílica densificada. Neste caso, as reações pozolânicas são menos evidentes, pois os cristais de hidróxido de cálcio apresentam uma superfície mais lisa, possivelmente em função da maior dificuldade de dispersão das partículas da microssílica densificada. Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,37 e microssílica densificada (500 vezes).

45 45 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,37 e microssílica densificada (1000 vezes). A estrutura interna do concreto de fator água/aglomerante sem adição de microssílica é mostrada nas figuras 3.19 e É possível observar a presença de formações de cristais de hidróxido de cálcio em planos orientados. Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,37 sem microssílica (500 vezes).

46 46 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,37 sem microssílica (2000 vezes). Os concretos com fator água/aglomerante 0,49 e adição de microssílica não densificada são apresentados nas figuras 3.21 e Percebe-se a distribuição de partículas de microssílica inertes, podendo agir como microfíler, e partículas de microssílica atuando como ponto de nucleação, formando C-S-H a partir de reações pozolânicas. Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,49 e microssílica não densificada (500 vezes).

47 47 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,49 e microssílica não densificada (2000 vezes). A microscopia dos concretos com fator água/aglomerante 0,49 e adição de microssílica densificada podem ser vistas nas figuras 3.23 e Nestas figuras pode-se observar um cristal de hidróxido de cálcio bem definido, e C-S-H. Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,49 e microssílica densificada (500 vezes).

48 48 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,49 e microssílica densificada (2000 vezes). As figuras 3.25 e 3.26 mostram a estrutura interna de concretos com fator água/aglomerante 0,49 sem adição de microssílica. Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,49 sem microssílica (500 vezes).

49 49 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,49 sem microssílica (2000 vezes). A microscopia dos concretos com fator água/aglomerante 0,59 e adição de microssílica não densificada é apresentada nas figuras 3.27 e Por se tratar de concreto com maior teor de água, os cristais encontrados apresentam-se com tamanho maior do que aqueles observados anteriormente. Grandes cristais podem ser hidróxido de cálcio, com forma hexagonal, ou monossulfato de cálcio, que apresenta forma similar à forma do Ca(OH)2. Conjectura-se que os cristais encontrados nestas figuras possam ser monossulfato de cálcio. Figura3.27. Concreto com fator água/aglomerante 0,59 e microssílica não densificada (500 vezes).

50 50 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,59 e microssílica não densificada (2000 vezes). O aspecto do concreto com adição de microssílica densificada e fator água/aglomerante 0,59 é mostrado nas figuras 3.29 e Verifica-se placas hexagonais de Ca(OH)2 parcialmente transformado pela reação pozolânica com a microssílica e formação de C-S-H. Figura3.29. Concreto com fator água/aglomerante 0,59 e microssílica densificada (500 vezes).

51 51 Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,59 e microssílica densificada (2000 vezes). A figura 3.31 apresenta o concreto com fator água/aglomerante 0,59, sem adição de microssílica. Pode ser observado um cristal de hidróxido de cálcio fraturado e um aglomerado de C-S-H. Figura Concreto com fator água/aglomerante 0,59 sem microssílica (2000 vezes).

52 Adsorção de nitrogênio A análise de adsorção de nitrogênio foi realizada para amostras em pó de microssílica não densificada e densificada. A tabela 3.5 apresenta os valores encontrados. É válido ressaltar que ocorreu alguma dificuldade para a conversão dos valores para a amostra de microssílica não densificada, o que levou à obtenção de um valor muito próximo da superfície específica da microssílica densificada. Talvez este problema possa ser decorrente de uma faixa muito ampla de distribuição granulométrica das partículas, gerando um desvio padrão muito grande e interferindo na análise do aparelho de adsorção de nitrogênio. Tabela 3.5. Superfície específica da microssílica. Microssílica Superfície específica (m 2 /g) não densificada 14,95 densificada 14, Considerações sobre a comparação de microssílica densificada e não densificada A partir da realização deste trabalho é possível inferir que a adição de microssílica beneficia o aumento da resistência à compressão, sendo que teores mais elevados de adição de microssílica apresentam um melhor desempenho para fatores água/aglomerante mais altos. Contudo, o uso de teores mais elevados deve ser considerado através de uma avaliação do custo/benefício do material. Até pouco tempo, teores de adição acima de 12-15% eram completamente descartados em função do alto custo da microssílica (que era importada). O emprego deste tipo de material era, então, considerado apenas para um uso mais nobre, ou seja, em concretos com fator água/aglomerante mais baixos (maior resistência), onde pequenos teores já mostravam um desempenho satisfatório. Tendo em vista a redução do custo da microssílica, uma vez que é produzida no Brasil e houve aumento da sua comercialização, o uso em concretos de resistências mais baixas (a/agl mais altos) passa a ser viabilizado, proporcionando o emprego de teores mais elevados. Com relação ao tipo de microssílica, pode-se afirmar que a microssílica densificada não apresenta o mesmo desempenho que a microssílica não densificada. Nos concretos com microssílica não-densificada o aumento da resistência deve-se ao efeito pozolânico e, principalmente, ao efeito microfíler. Já nos concretos com adição de microssílica densificada o

53 53 efeito microfíler não contribui tanto para o incremento da resistência à compressão. Provavelmente este comportamento deve-se ao fato de ocorrer uma maior dificuldade na dispersão das partículas densificadas. 4. ENSAIO DE RESISTÊNCIA AO ATAQUE DE NITRATO DE AMÔNIA O ensaio de agressão ao concreto por nitrato de amônia foi realizado conforme o método descrito no item 3, utilizando-se solução de nitrato de amônia à 10% (em peso). Este tipo de agente agressivo é encontrado, normalmente, em indústrias de fertilizantes Materiais utilizados e proporção dos materiais Os materiais utilizados para a confecção dos corpos de prova estão caracterizados no item 2.1. A microssílica empregada neste estudo foi a não-densificada, na forma de pó Variáveis e proporcionamento dos materiais As variáveis utilizadas para a realização deste estudo seguem aquelas empregadas na primeira parte do estudo de agentes agressivos, sendo que, a partir dos resultados obtidos no referido estudo, foram empregados outros níveis (teores) de adição de microssílica. Desta forma, as variáveis empregadas neste experimento foram: - Fator água/aglomerante (a/agl) - 0,37 e 0,59; - Teor de microssílica (ms) - 0, 9 e 12%. Na tabela 4.1 estão descritos os traços empregados na confecção dos corpos de prova de concreto. Tabela 4.1. Proporcionamento dos materiais Traço a/agl* % ms C (kg/m 3 ) cimento:areia:brita(mass % aditivo abatimento NA/59/0 0, ,6 1 : 2,15 : 3, NA/59/9 0, ,5 1 : 2,15 : 3,85 0,51 70 NA/59/12 0, ,2 1 : 2,15 : 3,85 0,52 70 NA/370 0, ,1 1 : 0,8 : 2,20 0,10 70 NA/37/9 0, ,8 1 : 0,8 : 2,20 0,70 60 NA/3712 0, ,9 1 : 0,8 : 2,20 0,90 63

54 Resultados Na seqüência são apresentados os resultados de resistência à compressão aos 28 dias obtidos neste estudo, bem como os resultados do ensaio de agressão química. A tabela 4.2 e a figura 4.1 apresentam os resultados obtidos para a resistência à compressão aos 28 dias. Tabela 4.2. Resistência à compressão aos 28 dias. Traço Exemplar Resistência à compressão (MPa) x média maior x E1 30,90 59/0 E2 27,50 28,90 30,90 E3 28,30 E1 31,30 59/9 E2 32,60 32,47 33,50 E3 33,50 E1 32,60 59/12 E2 30,90 32,60 34,30 E3 34,30 E1 30,90 37/0 E2 49,40 40,80 49,40 E3 42,10 E1 48,50 37/9 E2 49,40 50,10 52,40 E3 52,40 E1 50,70 37/12 E2 42,90 49,93 50,70 E3 56,20

55 55 Resistência à compressão (MPa) ,59 0,37 Fator água/aglomerante Microssílica (%) Figura 4.1. Resistência à compressão aos 28 dias. Os dados de perda de massa, referentes ao ensaio de agressão química por nitrato de amônia, são apresentados na tabela 4.3 e nas figuras 4.2 e 4.3.

56 56 Tabela 4.3. Resultados de perda de massa para ciclos de agressão em nitrato de amônia. Traço Exemplar Pesagem (g) E1 630,20 629,10 622,40 619,60 616,50 614,30 610,70 59/0 E2 593,50 595,70 591,20 589,40 586,80 585,80 583,40 E3 631,40 644,60 626,90 624,50 622,20 618,70 615,50 média 618,37 623,13 613,50 611,17 608,50 606,27 603,20 perda (%) total 2,45 E1 611,00 612,20 606,20 604,20 600,90 597,90 595,00 59/9 E2 599,70 602,30 597,40 596,50 592,20 590,60 588,20 E3 639,40 638,70 632,90 631,10 627,50 624,30 621,10 média 616,70 617,73 612,17 610,60 606,87 604,27 601,43 perda (%) total 2,48 E1 618,30 619,80 613,90 612,00 609,00 606,90 603,50 59/12 E2 640,80 640,70 635,20 632,70 629,50 627,80 624,40 E3 611,30 613,20 608,90 606,10 603,20 601,00 597,30 média 623,47 624,57 619,33 616,93 613,90 611,90 608,40 perda (%) total 2,42 E1 616,20 615,00 609,90 606,10 602,70 600,10 596,50 37/0 E2 647,80 646,20 640,60 636,60 633,40 632,20 629,30 E3 657,60 656,10 650,90 647,90 644,60 642,40 639,60 média 640,53 639,10 633,80 630,20 626,90 624,90 621,80 perda (%) total 2,92 E1 652,60 653,30 647,50 644,80 641,30 638,60 635,90 37/9 E2 635,50 637,00 632,90 630,20 628,10 626,10 623,90 E3 616,20 619,20 615,90 613,90 611,70 608,80 606,60 média 634,77 636,50 632,10 629,63 627,03 624,50 622,13 perda (%) total 1,99 E1 635,60 636,10 631,10 629,10 626,20 623,80 621,60 37/12 E2 639,10 641,50 636,20 634,30 630,70 629,40 626,90 E3 644,20 631,90 638,90 636,00 632,60 630,40 627,40 média 639,63 636,50 635,40 633,13 629,83 627,87 625,30 perda (%) total 2,24

57 57 Peso (g) Ciclos Traços 0,59 / 0% 0,59 / 9% 0,59 / 12% 0,37 / 0% 0,37 / 9% 0,37 / 12% Figura 4.2. Perda de massa (g) ao longo dos ciclos. Perda de massa (%) 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 0,59 0,37 Microssílica (%) Fator água/aglomerante Figura 4.3. Perda de massa % total, após 6 ciclos de agressão em solução de nitrato de amônia. Os resultados referentes à tração na flexão, obtidos após os ciclos de agressão por nitrato de amônia, são apresentados na tabela 4.4. e na figura 4.4.

58 58 Tabela 4.4. Resistência à tração na flexão. Traço Exemplar Resistência à compressão (MPa) x média maior x E1 4,22 59/0 E2 4,59 4,88 5,81 E3 5,81 E1 4,35 59/9 E2 5,38 4,90 4,97 E3 4,97 E1 4,03 59/12 E2 4,88 4,91 5,81 E3 5,81 E1 5,53 37/0 E2 7,88 6,75 7,88 E3 6,84 E1 8,06 37/9 E2 7,65 7,71 8,06 E3 7,41 E1 6,66 37/12 E2 7,69 6,88 7,69 E3 6,28 Resistência à tração (MPa) ,59 0,37 Microssílica (%) Fator água/aglomerante Figura 4.4. Resistência à tração na flexão, pós os ciclos de agressão por nitrato de amônia. As figuras 4.5, 4.6 e 4.7 apresentam o aspecto visual dos corpos de prova ao término do experimento de agressão química por nitrato de amônia.

59 59 Figura 4.5. Corpos de prova submetidos à solução de nitrato de amônia, teor de adição de microssílica de 0 e 9%.

60 60 Figura 4.6. Corpos de prova submetidos à solução de nitrato de amônia, teor de adição de microssílica de 0 e 12%.

61 61 Figura 4.7. Corpos de prova submetidos à solução de nitrato de amônia, teor de adição de microssílica de 9 e 12%.

62 62 5. COMPARAÇÃO ENTRE CP II-F COM MICROSSÍLICA E CP V-ARI RS - RESISTÊNCIA A SULFATOS Este estudo tem como objetivo avaliar o comportamento da microssílica no que se refere a degradação do concreto por ação de íons sulfatos. Desta forma, a partir de um planejamento de experimentos, decidiu-se trabalhar com cinco níveis de teor de adição de microssílica e três níveis de relação água/aglomerante. Para fins de referência foi utilizado um cimento classificado comercialmente como resistente a sulfatos. Com base nos resultados que serão obtidos neste experimento, pretende-se traçar uma curva de comportamento das adições de microssílica frente à ação do íon sulfato, uma vez que o palnejamento seguiu todo o rigorismo exigido quando se trabalha com um número bastante elevado de variáveis e, conseqüentemente, de corpos de prova Materiais Os materiais empregados neste estudo são caracterizados no item 2.1. Além destes, foi empregado o cimento CP V-ARI RS Ciminas Variáveis e proporcionamento dos materiais No programa experimental foram empregadas as seguintes variáveis: - Fator água/aglomerante (a/agl) - 0,37; 0,49 e 0,59; - Tipo de cimento (tc) - CP V-ARI RS (ARI), CP II-F 32 (0), CP II-F % de microssílica (3), CP II-F % de microssílica (6), CP II-F % de microssílica (9) e CP II-F % de microssílica (12). Os traços de concreto utilizados na confecção dos corpos de prova estão descritos na tabela 5.1. Deve-se salientar que, em função de um projeto fracionado de experimentos, nem todas as combinações de variáveis foram rodadas neste experimento, conforme explicado no item 5.3 (Planejamento dos experimentos).

63 63 Tabela 5.1. Proporcionamento dos materiais Traço a/agl* % ms C (kg/m 3 ) cimento:areia:brita(mass % aditivo* abatimento 37/0 0, ,1 1 : 0,8 : 2,20 0,07 (0,07) 75 (58) 37/6 0, ,9 1 : 0,8 : 2,20 0,6 (0,6) 70 (73) 37/12 0, ,9 1 : 0,8 : 2,20 1,2 (1,0) 85 (60) 37/A 0, ,1 1 : 0,8 : 2,20 0,6 (0,6) 54 (45) 49/3 0, ,5 1 : 1,48 : 3,02 0,08 (0,1) 60 (70) 49/9 0, ,2 1 : 1,48 : 3,02 0,4 (0,4) 60 (62) 49/A 0, ,6 1 : 1,48 : 3,02 0,1 (0,1) 52 (49) 59/0 0, ,6 1 : 2,15 : 3, (64) 59/6 0, ,9 1 : 2,15 : 3,85 0,2 (0,2) 65 (55) 59/12 0, ,2 1 : 2,15 : 3,85 0,5 (0,5) 61 (45) 59/A 0, ,6 1 : 2,15 : 3,85 0,2 (0,2) 45 (40) * Os valores entre parênteses referem-se àqueles obtidos na segunda mistura (betonada) Experimentos Os experimentos envolvidos na avalição dos diversos teores de adição de microssílica ao cimento CP II-F com o cimento CP V-ARI RS, e entre as combinações, foram resistência à compressão aos 28 dias e ataque por íons sulfatos Ensaio de resistência a sulfatos Segundo SILVEIRA (1995), vários são os métodos utilizados para avaliar a resistência de cimentos com adições ao ataque de íons sulfatos. Basicamente, estes métodos medem a variação da resistência à compressão e à tração de concretos, argamassas e pastas, após serem submentidos à agressão de íons sulfatos quando submersos em solução de sulfato de sódio por um determinado período de tempo, normalmente 120 dias. Este programa experimental foi baseado nestes diversos métodos, bem como naquele empregado no experimento de ataque químico (2.2.2). A solução empregada neste estudo foi a de sulfato de magnésio à 5%. Utilizou-se sulfato de magnésio para acelerar o processo de degradação, uma vez que este sal é mais agressivo que o sulfato de sódio, conforme MEHTA e MONTEIRO (1994). Também objetivando acelerar o processo de degradação, empregou-se ciclos de 11 dias de molhagem e secagem, simulando o efeito da lixiviação. A proporção de solução para cada corpo de prova foi de 4:1 como recomendam os métodos citados por SILVEIRA (1995). Foram moldados corpos de prova prismáticos, de 4x4x16 cm, para, depois de finalizados os seis ciclos de agressão, serem submetidos à flexão, verificando-se a resistência à

64 64 tração. Além disso foram moldados corpos de prova cilíndricos para verificação da resistência à compressão após a agressão por íons sulfatos. Estes corpos de prova, ao longo dos ciclos de imersão/secagem, também foram monitorados no que se refere à perda de massa, medindo-se o peso de cada corpo de prova antes de entrarem em imersão na solução de sulfatos. Para cada corpo de prova imerso em solução de sulfato existe um corpo de prova irmão imerso em água, para fins de referência Planejamento de experimentos Para efeitos de aleatorização da moldagem dos corpos de prova, decidiu-se rodar cada traço em duas misturas (betonadas). Desta forma, em cada betonada foram moldados quatro corpos de prova cilíndricos e quatro corpos de prova prismáticos, dois de cada tipo para imersão em sulfato e dois de cada tipo para imersão em água. Assim, para cada combinação - tipo de cimento/fator água/aglomerante - foram moldados 8 corpos de prova prismáticos e 8 corpos de prova cilíndricos. Se fossem moldados 22 corpos de prova para cada combinação (8 para solução de sulfatos, 8 para imersão em água e 6 para resitência à compressão) teríamos um total de 396 corpos de prova. Para resuzir o número de corpos de prova, algumas células da combinação foram eliminadas através de um planejamento de experimentos, obtendo-se um projeto de experimentos fracionado. Com este fracionamento do experimento o número de corpos de prova foi reduzido para 242 corpos de prova. A tabela 5.2 mostra, esquematicamente, as combinações eliminadas. a/agl Tabela 5.2. Esquema das combinações ensaiadas. tipo ARI 0,37 NÃO NÃO 0,49 NÃO NÃO NÃO 0,59 NÃO NÃO OBS.: As células sombreadas representam as combinações ensaiadas.

65 Apresentação e análise dos resultados e na figura 5.1. Os resultados de resistência à compressão aos 28 dias são apresentados na tabela 5.3 Tabela 5.3. Resistência à compressão aos 28 dias. a/agl tipo Resistência à compressão (MPa) Média (MPa) Desvio padrão (MPa) CV (%) 1CP1 1CP2 1CP3 2CP1 2CP2 2CP3 0, ,67 50,67 50,67 56,26 56,26 51,33 52,64 2,81 5,34 0, ,07 46,38 43,80 54,54 60,55 55,40 51,46 6,38 12,40 0, ,40 39,27 55,40 63,13 63,13 42,08 55,83 8,6 15,41 0,37 A 51,10 48,53 48,53 48,53 51,10 51,10 49,82 1,41 2,83 0, ,5 38,22 36,07 47,24 43,80 44,66 41,08 4,74 11,54 0, ,10 48,96 43,80 43,80 48,53 41,23 44,4 3,66 8,25 0,49 A 31,78 33,50 31,78 33,50 33,50 36,93 33,50 1,88 5,61 0, ,19 23,19 23,19 30,06 31,78 32,64 27,34 4,62 16,91 0, ,93 34,35 34,35 40,37 40,37 32,21 37,27 3,02 8,09 0, ,78 36,09 35,21 39,51 41,23 38,65 38,07 2,22 5,82 0,59 A 33,50 32,64 24,05 32,64 31,78 31,78 32,47 0,72 2,22 Obs.: As células marcadas foram desprezadas. fc 28 dias (MPa) ,37 0,49 0,59 Fator água/aglomerante Tipo 0_% 3_% 6_% 9_% 12_% ARI Figura 5.1. Resistência à compressão aos 28 dias. Os resultados de perda de massa após a realização de parte dos ciclos de imersão em solução de sulfatos são apresentados na tabela 5.4. e na figura 5.2.

66 66 Tabela 5.4 Resultados de perda de massa. peso dos corpos de prova ao longo dos ciclos a/agl tipo peso1 peso2 peso3 peso4 peso5 peso6 peso7 perda 1 perda de massa( %) ao longo dos ciclos perda 2 perda 3 perda 4 perda 5 perda 6 perda média d.p. c.v. %total (%) (%) (%) ,00 628,20 628,00 627,60 627,70 627,60 626,60 0,6731 0,0318 0,0637-0,0159 0,0159 0,1593-0, ,70 650,50 651,50 650,80 651,20 651,40 650,60 0,7434 0,1537 0, ,0615 0,0307 0,1228-0, ,70 623,80 622,50 622,90 622,30 621,30 620,80 0,9875 0,2084-0,0643 0,0963 0,1607 0,0805-0, ,00 647,70 647,30 648,30 647,80 646,70 645,90 0,8879 0,0618-0,1545 0,0771 0,1698 0, ,5712 0,6075 0, , ,00 612,90 612,80 612,80 613,10 612,10 611,70 0,6404 0,0163 0,0000-0,0490 0,1631 0,0653-0, ,40 614,80 614,50 614,70 614,50 613,90 613,70 0,7208 0,0488-0,0325 0,0325 0,0976 0,0326-0, ,00 635,90 635,70 635,90 636,10 635,50 635,90 0,4581 0, ,0315 0,0315 0, ,0629 0, ,60 662,50 662,10 662,20 662,40 661,60 662,30 0,7451 0, ,0151 0,0302 0, ,5392 0,1058 0,7147 0, , ,40 638,70 638,90 639,10 639,50 639,30 638,90 0,6778 0,0313 0,0313 0,0626 0,0313 0,0626-0, ,30 642,00 641,90 641,80 641,90 641,70 641,10 0,5797 0,0156 0,0156-0,0156 0,0312 0,0935-0, ,30 632,30 632,00 632,50 631,90 631,20 630,80 0,6366 0,0474-0,0791 0,0949 0,1108 0,0634-0, ,00 647,10 646,60 647,00 646,50 646,20 645,70 0,6376 0,0773-0,0619 0,0773 0,0464 0, ,4915 0,4199 0, , A - 628,20 636,20 635,20 634,40 634,40 634,30 633,40 1,2735 0,1572 0,1259 0,0000 0,0158 0,1419-0, A - 629,50 638,20 637,70 636,90 636,90 636,60 636,00 1,3820 0,0783 0,1255 0,0000 0,0471 0,0943-1, A ,70 652,20 652,50 652,70 653,20 652,70 653,00 1,0067 0,0460 0,0307 0,0766 0, ,0460 1, A ,20 623,80 624,50 624,50 625,40 624,90 625,50 0,9059 0,1122 0,0000-0,1441 0, ,0429 0,0960 1,1808 0, , ,90 630,50 629,50 629,50 630,30 628,70 628,20 1,0579 0,1586 0,0000-0,1271 0,2538 0,0795-0, ,20 647,90 646,20 646,40 646,00 644,80 644,40 1,2027 0,2624-0,0310 0,0619 0,1858 0,0620-0, ,70 634,50 632,80 633,50 632,4 631,30 630,70 1,0833 0,2679-0,1106 0,1736 0,1739 0,0950-0, ,10 652,70 652,40 654,60 653,2 651,60 651,10 1,8094 0,0460-0,3372 0,2139 0,2449 0, ,8458 1,5598 0, , ,10 630,80 629,50 630,00 629,30 628,30 628,00 1,0735 0,2061-0,0794 0,1111 0,1589 0,0477-0, ,50 618,60 617,90 618,00 617,30 616,20 615,40 1,3268 0,1132-0,0162 0,1133 0,1782 0,1298-0, ,80 613,30 612,70 612,30 612,20 611,70 635,10 0,7392 3,7176 0,0653 0,0163 0, ,8254 4, ,50 636,70 636,10 635,50 635,30 634,70 612,40 3,7694 0,0943 0,0315 0,0944 3,5135 3,0245-0,6807 0,8234 2, , A - 618,10 625,60 625,40 625,40 625,50 623,80 623,20 1,2134 0,0320 0,0000-0,0160 0,2718 0,0962-0, A - 596,60 604,80 604,30 605,20 605,60 603,70 602,90 1,3745 0, ,1489 0,0661 0,3137 0,1325-1,0560

67 67 49 A ,70 615,40 616,50 617,20 618,60 617,80 618,70 0,7696 0,1787 0,1135 0,2268 0, ,1457 1, A ,50 632,20 635,50 634,00 635,10 634,30 635,20 0,9098 0,5220 0,2360-0,1735 0, ,1449 0,1419 1,3887 0, , ,60 628,90 629,50 631,00 631,50 629,20 629,00 0,8499 0,0954 0,2383 0,0792 0,3642 0,0318-0, ,60 612,90 613,00 613,10 613,50 612,00 611,50 0,8723 0,0163 0,0163 0,0652 0,2445 0,0817-0, ,80 626,20 626,90 626,80 627,60 626,70 627,30 0,5459 0,1118 0,0160-0,1276 0, ,0957 0, ,30 634,90 635,50 635,60 636,60 635,70 636,10 0,2526 0,0945 0,0157 0,1573 0, ,6681 0,0629 0,4421 0, , ,00 631,30 631,90 630,70 630,30 630,20 629,40 1,0080 0,0950 0,1899 0,0634 0,0159 0,1269-0, ,10 617,80 617,70 616,80 616,50 616,20 615,10 1,0964 0,0162 0,1457 0,0486 0,0487 0,1785-0, ,80 635,30 548,50 636,00 635,00 633,50 633,10 1, ,663-15,953 0,1572 0,2362 0,0631-0, ,20 611,50 610,50 611,20 610,40 609,10 608,60 1,2082 0,1635-0,1147 0,1309 0,2130 0, ,7328 0,7282 0, , ,60 599,80 599,70 599,40 599,40 599,50 598,60 1,0445 0,0167 0,0500 0,0000-0,0167 0,1501-0, ,20 636,20 636,40 635,90 636,00 635,90 635,10 0,9521 0,0314 0,0786-0,0157 0,0157 0,1258-0, ,70 635,60 634,80 634,20 634,30 633,80 634,30 0,9370 0,1259 0,0945-0,0158 0, ,0789 0, ,30 608,30 607,30 606,50 606,60 606,00 606,50 0,8288 0,1644 0,1317-0,0165 0, ,7202 0,0825 0,5304 0, , A ,40 628,30 630,30 629,40 629,10 628,90 627,70 0,7860 0,3183 0,1428 0,0477 0,0318 0,1908-0, A ,70 630,80 632,90 631,90 631,40 630,80 629,30 0,8151 0,3329 0,1580 0,0791 0,0950 0,2378-0, A ,70 623,60 624,00 625,50 624,40 622,90 621,50 0,9552 0,0641 0,2404 0,1759 0,2402 0,2248-0, A ,60 624,40 624,60 627,10 625,90 623,80 622,80 1,1010 0,0320 0,4003 0,1914 0,3355 0, ,6806 0,8420 0, ,2776 perda massa (%) 0-0,2-0,4-0,6-0,8-1 Tipo 0_% 3_% 6_% 9_% 12_% ARI -1,2 0,37 0,49 0,59 Fator água/aglomerante Figura 5.2. Perda de massa, após seis ciclos de agressão.

68 68 As tabelas 5.5 e 5.6, bem como as figuras 5.3, 5.4, 5.5 e 5.6 apresentam os resultados de resistência à compressão e à tração aos 99 dias de idade. Estes resultados referem-se aos concretos que sofreram a ação de sulfatos, bem como aos concretos íntegros, que ficaram submersos em água ao longo do desenvolvimento do experimento.

69 69 Tabela 5.5 Resultados de resistência à compressão, aos 99 dias de idade. ÁGUA SULFATO TRAÇO CP1 CP2 CP3 CP4 MÉDIA D.P. C.V.(%) CP1 CP2 CP3 CP4 MÉDIA D.P. C.V.(% ) 37/0 63,13 66,99 72,14 69,57 67,96 3,84 5,66 54,97 57,97 63,55 62,69 67,95 3,85 5,66 37/6 53,67 50,24 66,99 67,42 59,58 8,91 14,96 51,10 52,82 63,98 64,41 58,08 7,10 12,2 2 37/12 66,99 66,13 63,55 69,56 66,56 2,47 3,72 66,99 55,82 76,00 74,29 68,27 9,17 13,4 4 37/A 63,55 59,26 68,70 48,09 59,90 8,76 14,63 52,39 61,40 65,70 60,97 60,12 5,57 9,27 49/3 47,66 46,37 49,81 49,81 48,41 1,69 3,50 45,09 41,22 48,09 51,53 46,48 4,38 9,43 49/9 53,24 54,96 54,53 52,39 53,78 1,18 2,19 49,81 56,68 59,26 55,39 55,28 3,98 7,21 49/A 44,23 40,36 48,09 47,23 44,98 3,49 7,77 37,78 39,50 47,23 48,09 43,15 5,26 12,2 0 59/0 32,20 29,63 42,94 40,79 36,39 6,46 17,77 33,49 33,06 36,50 41,22 36,07 3,76 10,4 2 59/6 43,80 39,07 47,23 46,37 44,12 3,66 8,31 45,51 41,22 41,22 48,95 44,23 3,74 8,46 59/12 40,36 39,93 45,51 48,95 43,69 4,32 9,90 41,65 43,80 51,53 52,39 47,34 5,41 11,4 3 59/A 37,36 33,92 40,36 39,50 37,78 2,87 7,59 43,80 37,36 33,92 38,21 38,32 4,09 10, Tipo fc 99 dias (MPa) - água _% 3_% 6_% 9_% 12_% ARI 0 0,37 0,49 0,59 Fator água/aglomerante Figura 5.3. Resistência à compressão, aos 99 dias (água).

70 70 70 Tipo fc 99 dias (MPa) - sulfato ,37 0,49 0,59 0_% 3_% 6_% 9_% 12_% ARI Fator água/aglomerante Figura 5.4. Resistência à compressão, aos 99 dias (sulfato). Tabela 5.6 Resultados de resistência à tração na flexão, aos 99 dias de idade. ÁGUA SULFATO TRAÇO CP1 CP2 CP3 CP4 MÉDIA D.P. C.V.(%) CP1 CP2 CP3 CP4 MÉDIA D.P. C.V.(% ) 37/0 7,81 6,34 7,72 7,44 7,33 0,67 9,23 7,30 7,08 7,81 8,18 7,59 0,49 6,56 37/6 6,80 6,89 6,89 5,88 6,62 0,49 7,43 6,43 6,56 8,18 7,06 7,06 0,79 11,2 5 37/12 6,60 5,05 5,79 8,82 6,57 1,63 24,83 5,94 7,21 9,19 9,10 7,86 1,57 20,0 2 37/A 5,57 5,13 6,25 6,43 5,84 0,60 10,35 7,35 6,36 7,94 7,54 7,30 0,67 9,20 49/3 6,52 5,15 8,27 6,16 6,52 1,30 19,95 6,62 7,04 7,44 6,52 6,91 0,42 6,12 49/9 8,00 6,52 5,59 5,00 6,28 1,30 20,81 8,77 6,98 6,73 6,23 7,18 1,10 15,3 9 49/A 5,79 5,15 7,17 5,61 5,93 0,87 14,68 5,61 6,16 7,26 5,84 6,22 0,73 11,7 5 59/0 5,15 4,41 7,72 7,44 6,18 1,65 26,69 6,52 6,34 6,62 4,96 6,11 0,77 12,6 7 59/6 5,90 4,23 6,16 6,43 5,68 0,99 17,46 6,64 5,84 6,52 7,44 6,61 0,65 9,91 59/12 5,88 5,33 5,48 5,61 5,57 0,23 4,20 6,98 7,63 5,03 5,70 6,34 1,18 18,6 4 59/A 3,86 5,51 5,51 4,69 4,89 0,79 16,18 6,73 5,79 6,89 6,52 6,48 0,48 7,50

71 71 ft 99 dias (MPa) - água Tipo 0_% 3_% 6_% 9_% 12_% ARI 0 0,37 0,49 0,59 Fator água/aglomerante Figura 5.5. Resistência à tração na flexão, aos 99 dias (água). ft 99 dias (MPa) - sulfato Tipo 0_% 3_% 6_% 9_% 12_% ARI 0 0,37 0,49 0,59 Fator água/aglomerante Figura 5.6. Resistência à tração na flexão, aos 99 dias (sulfato) Análise dos resultados Análise dos resultados foi realizada através do uso da análise de regressão múltipla, usando como ferramenta o programa computacional Statgraphics for Windows. Na seqüência são apresentadas tabelas e figuras obtidas a partir da análise estatística, bem como o comentário pertinente a este tipo de análise. identificadas por: Na análise estatística realizada as variáveis independentes e de resposta são relação água/aglomerente = aag; teor de sílica ativa = msi;

72 72 resistência à compressão para cp s submersos em água = rea; resistência à compressão para cp s submersos em sulfato = res; resistência à tração para cp s submersos em água = rta; resistência à tração para cp s submersos em sulfato = rts; perda de massa dos cp s submersos em sulfato = pma. As tabelas 5.7 e 5.8, bem como a figura 5.7 apresentam a análise estatística para os resultados de resistência à compressão após 66 dias de imersão em água (rea), sendo a idade de ruptura de 99 dias. Tabela 5.7. Análise de regressão múltipla para resistência à compressão aos 99 dias de idade, após imersão em água (rea). Parâmetro Coeficiente Erro T p constante 50,5537 1, ,4482 0,0000 aag -12,1538 1, ,8416 0,0000 msi 2, , ,8764 0,0714 msi 2 3, , , ,1287 aag msi 2, , , ,0483 Tabela 5.8. Análise de variância do modelo obtido para resistência à compressão aos 99 dias de idade, após imersão em água (rea). Fonte S Q GDL MQ F p Modelo 3516, ,064 35,51 0,0000 Resíduo 668, ,7533 Total (corr) 4184,59 31 Os parâmetros obtidos a partir da análise de regressão são: r 2 = 84,0286%; r 2 (ajustado para GDL) =.81,6625%; desvio padrão dos resíduos = 4,97526; teste estatístico Durbin-Watson = 1,59963 Os parâmetros obtidos a partir da análise de regressão mostram que o modelo ajustado pode descrever a relação entre rea e as 4 variáveis independentes. A equação do modelo ajustado para rea, a partir da análise de regressão, é: rea= 50, , 1538aag + 2, 16608msi + 3, 35982msi + 2, 52559( aag)( msi) Equação 5.1 Visto que o valor de p da análise de variância é menor que 0,01, pode-se dizer que a relação entre as variáveis é estatisticamente significante a um nível de significância de 99%. 2

73 73 O valor de r 2 indica que o modelo ajustado explica 84,0286% da variabilidade para a resistência à compressão dos cp s submersos em água aos 99 dias de idade. O valor de r 2 ajustado, que é mais apropriado para comparar modelos com diferentes números de variáveis independentes, é 81,6625%. O teste estatístico Durbin-Watson (DW) testa os resíduos para determinar se existe alguma correlação entre os dados obtidos, gerados a partir das variáveis independentes. Uma vez que o valor de DW é maior que 1,4 provavelmente não existe nehuma autocorrelação importante nos resíduos. O modelo poderia ser simplificado a partir da exclusão do termo msi 2, pois sendo o valor de p obtido para este termo, apresentado na tabela 5.8, maior do que 0,1, msi 2 não é estatisticamente significante para um nível de confiança de 90%. A figura 5.7 apresenta os valores obtidos verso os valores calculados, a partir do modelo obtido na análise de regressão, para rea. Pode-se observar que os dados não apresentam grande dispersão Plot of rea observed predicted Figura 5.7. Valores de rea observados verso valores de rea calculados. A figura 5.8 apresenta as curvas obtidas a partir do modelo de regressão para rea, onde são plotados os dados obtidos com o cimento ARI-RS.

74 74 fc 99 (MPa) Modelo de regressão - "rea" rea=50,553-12,154aag + 2,166msi + 3,360msi msi) 2 +2,526(aag x 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante Figura 5.8. Curvas para do modelo de regressão para rea. x x msi (%) ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) O comportamento apresentado na figura 5.8 é o esperado no que se refere à relação água/aglomerante, isto é, quanto menor a relação água/aglomerante maior é a resistência à compressão. Percebe-se, também, que as adições de microssílica são benéficas para esta propriedade mecânica do concreto, sendo o seu efeito mais acentuado para relações água/aglomerante maiores. Para relações água/aglomerante menores o efeito das adições de microssílica não é significativo. O comportamento dos concretos com ARI-RS é, em média, inferior aos concretos com adições de microssílica, no que se refere à resistência à compressão para corpos de prova submersos em água. As tabelas 5.9 e 5.10, bem como as figuras 5.9 e 5.10 apresentam a análise estatística para os resultados de resistência à compressão após a realização dos ciclos de agressão por sulfatos (res), à idade de 99 dias Tabela 5.9. Análise de regressão múltipla para resistência à compressão aos 99 dias de idade, após ciclos de agressão por sulfatos (res). Parâmetro Coeficiente Erro T p constante 50,052 1, ,8715 0,0000 aag -10,3022 1, , ,0000 msi 5, , , ,0001 msi 2 3, , , ,2034

75 75 Tabela Análise de variância do modelo obtido para resistência à compressão aos 99 dias de idade, após ciclos de agressão por sulfatos (res). Fonte S Q GDL MQ F p Modelo 2878, ,492 33,13 0,0000 Resíduo 810, ,9606 Total (corr) 3689,37 31 Os parâmetros obtidos a partir da análise de regressão são: r 2 = 78,0207%; r 2 (ajustado para GDL) =.75,6658%; desvio padrão dos resíduos = 5,38151 teste estatístico Durbin-Watson = 1,92618 Os parâmetros obtidos a partir da análise de regressão mostram que o modelo ajustado pode descrever a relação entre res e as 3 variáveis independentes. A equação do modelo ajustado para rea, a partir da análise de regressão, é: res= 50, , 3022aag + 5, 47656msi + 3, 01193msi Equação 5.2 Sendo o valor de p da análise de variância menor que 0,01, pode-se dizer que a relação entre as variáveis é estatisticamente significante a um nível de significância de 99%. O valor de r 2 indica que o modelo ajustado explica 78,0207% da variabilidade para a resistência à compressão dos cp s sujeitos aos ciclos de agressão por sulfatos, aos 99 dias de idade. O valor de r 2 ajustado, que é mais apropriado para comparar modelos com diferentes números de variáveis independentes, é 75,6658%. O valor de DW é 1,92618, maior que 1,4, e, desta forma, provavelmente não existe nehuma autocorrelação importante nos resíduos. O modelo poderia ser simplificado a partir da exclusão do termo msi 2, pois sendo o valor de p obtido para este termo igual a 0,2034, apresentado na tabela 5.10, e maior do que 0,1, msi 2 não é estatisticamente significante para um nível de confiança de 90%. As figuras 5.9. e 5.10 apresentam as curvas que representam o comportamento modelado para resistência à compressão aos 99 dias, para concretos submetidos aos ciclos de agressão por sulfatos. 2

76 76 fc 99 (MPa) Modelo de regressão - "res" res=50,052-10,302aag + 5,477msi + 3,012msi 2 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante x x msi (%) ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) Figura 5.9. Curvas do modelo de regressão para resistência à compressão de concretos submetidos a ciclos de agressão por sulfatos. Modelo de regressão - "res" fc 99 (MPa) res=50,052-10,302aag + 5,477msi + 3,012msi teor de microssílica (%) água/aglom. 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 Figura Curvas do modelo de regressão para resistência à compressão de concretos submetidos a ciclos de agressão por sulfatos.

77 77 O paralelismo apresentado nas retas da figura 5.9 indica que não existe uma interação entre a relação água/aglomerante e o teor de adição de microssílica. Nesta mesma figura estão plotados os dados referentes aos concretos executados com cimento ARI-RS que, da mesma forma que os resultados de rea, apresenta em média um comportamento inferior aos concretos com adição de microssílica. Pela análise da figura 5.10, pode-se dizer que para res pequenos teores de adição de microssílica não apresenta um efeito significativo. Contudo, ao aumentar-se o teor de adição, o efeito sobre res começa a aparecer, sugerindo um comportamento representado pela curva da figura A área a marcada na figura 5.11 representa os resultados mostrados na figura Desta forma, é sugerido o estudo de teores mais elevados para verificar se o comportamento da microssílica acompanha o comportamento representado pela curva da figura fc (MPa) a msi (%) Figura Curva representativa do comportamento resistência à compressão em função do teor de adição de microssílica. A análise estatística dos dados referentes à resistência à tração para os concretos submersos em água está apresentada nas tabelas 5.11 e 5.12., bem como nas figuras 5.12 e Tabela Análise de regressão múltipla para resistência à tração aos 99 dias de idade, após imersão em água (rta). Parâmetro Coeficiente Erro T p constante 6, , ,212 0,0000 aag -0, , , ,0322

78 78 msi -0, , , ,1745 Tabela Análise de variância do modelo obtido para resistência à tração aos 99 dias de idade, após imersão em água (rta). Fonte S Q GDL MQ F p Modelo 8, , ,82 0,0337 Resíduo 32, ,10539 Total (corr) 40, Os parâmetros obtidos a partir da análise de regressão são: r 2 = 20,8448%; r 2 (ajustado para GDL) =.15,3858%; desvio padrão dos resíduos = 1,05138 teste estatístico Durbin-Watson = 2,11715 O modelo obtido para a resistência à tração para os concretos submersos em água (rea) é descrito através da equação: rta= 6, , aag 0, msi Equação 5.3 De acordo com a análise de variância apresentada na tabela 5.12, a relação entre as variáveis é estatisticamente significante a um nível de significância de 95% (p<0,05). A análise dos dados indica uma grande variabilidade nos resultados obtidos, sendo que apenas 20,8448% (r 2 ) da variabilidade encontrada pode ser explicada através do modelo de regressão. O valor do teste de Durbin-Watson é de 2,11715, maior do que 1,4, e, desta forma, podese afirmar que não existe nenhuma correlação significativa entre as varáveis. A figura 5.12 apresenta as retas do modelo de regressão para rta, bem como os resultados obtidos para os concretos executados com cimento ARI-RS.

79 79 ft 99 (MPa) 7,4 7,2 7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0 5,8 5,6 5,4 5,2 5,0 4,8 Modelo de regressão - "rta" rta=6,381-0,484aag - 0,388msi 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante Figura Retas do modelo de regressão para rta. x x msi (%) ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) De acordo com esta análise preliminar, msi não contribui para melhorar as propriedades no que se refere a rta. Contudo, os resultados referentes a ARI-RS parecem ser piores do que aqueles obtidos para concretos com adição de microssílica. O valor de p para a variável msi é de 0,1745, maior do que 0,1. Isto é, para um nível de significância de 90% msi não apresenta um comportamento estatisticamente significativo para os experimentos de resistência à tração em concretos submersos em água. Desta forma o termo msi poderia ser suprimido da equação 5.3. Refazendo a análise de regressão para rta, foi obtida a equação 5.4, que representa o comportamento de rta. rta = 6, 630 0, 512aag Equação 5.4 A figura 5.13 apresenta a reta obtida a partir do modelo descrito pela equação 5.4, onde pode-se perceber que os resultados dos concretos executados com cimento ARI-RS, para rta são inferiores aos resultados obtidos com o cimento CP II-F, com e sem adição de microssílica.

80 80 ft 99 (MPa) 7,4 7,2 7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0 5,8 5,6 5,4 5,2 5,0 4,8 Modelo de regressão - "rta" rta=6,360-0,512aag 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante x x ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) Figura Reta para o modelo de regressão de rta. A análise estatística dos dados referentes à resistência à tração para os concretos submetidos aos ciclos de agressão por sulfatos (rts) está apresentada nas tabelas 5.13 e Tabela Análise de regressão múltipla para resistência à tração aos 99 dias de idade, após ciclos de agressão por sulfatos (rts). Parâmetro Coeficiente Erro T p constante 6, , ,8655 0,0000 aag -0, , , ,0034 msi 0, , , ,4564 Tabela Análise de variância do modelo obtido para resistência à tração aos 99 dias de idade, após ciclos de agressão por sulfatos (rts). Fonte S Q GDL MQ F p Modelo 8, , ,18 0,0119 Resíduo 23, , Total (corr) 31, Os parâmetros obtidos a partir da análise de regressão são: r 2 = 26,3315%; r 2 (ajustado para GDL) = 21,2509%; desvio padrão dos resíduos = 0, teste estatístico Durbin-Watson = 1,84517

81 81 O modelo obtido para a resistência à tração para os concretos submetidos a ciclos de agressão por sulfatos (rts) é descrito através da equação: rts= 6, , aag + 0, msi Equação 5.5 De acordo com a análise de variância apresentada na tabela 5.14, a relação entre as variáveis é estatisticamente significante a um nível de significância de 95% (p<0,05). O valor de r 2 indica que apenas 26,3315% da variabilidade dos resultados de rts pode ser explicada pelo modelo obtido a partir da análise de regressão. A correlação entre as variáveis não apresenta significância estatística, uma vez que o valor do teste de Durbin-Watson obtido é de 1,84517, maior do que 1,4. A figura 5.14 apresenta as retas que representam o comportamento para rts, obtidas a partir do modelo descrito na equação 5.5. ft 99 (MPa) 7,8 7,6 7,4 7,2 7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0 Modelo de regressão - "rts" rts=6,965-0,584aag + 0,156msi 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante Figura Retas do modelo de regressão para rts. x x msi (%) ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) De acordo com esta análise preliminar, msi não contribui para melhorar as propriedades no que se refere a rts. Contudo, os resultados referentes a ARI-RS também parecem ser piores do que aqueles obtidos para concretos com adição de microssílica.

82 82 O valor de p para a variável msi é de 0,4564, maior do que 0,1. Isto é, para um nível de significância de 90%, ou para um nível de confiança maior, msi não apresenta um comportamento estatisticamente significativo para os experimentos de resistência à tração em concretos submetidos aos ciclos de agressão por sulfatos. Desta forma o termo msi poderia ser suprimido da equação que representa o modelo para rts. Refazendo a análise de regressão para rts excluindo o termo msi, obteve-se a equação 5.6, conforme segue. rts= 6, 975 0, 571aag Equação 5.6 A figura 5.15 apresenta a reta obtida a partir da equação 5.6, que desecreve o modelo de regressão para rts sem o termo msi. Pode-se verificar que os resultados para concretos feitos com cimento ARI-RS permanecem, em média, inferiores aos resultados obtidos com cimento CP II- F, com ou sem adição de microssílica. ft 99 (MPa) 7,8 7,6 7,4 7,2 7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0 Modelo de regressão - "rts" rts=6,975-0,571aag 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante Figura Reta do modelo de regressão para rts, sem o termo msi. x x ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) As tabelas 5.15 e 5.16 apresentam a análise estatística realizada para os resultados obtidos para perda de mssa dos concretos submetidos aos ciclos de agressão por sulfatos.

83 83 Tabela Análise de regressão múltipla para perda de massa, após ciclos de agressão por sulfatos (pma). Parâmetro Coeficiente Erro T p constante -0, , ,0321 0,0000 aag -0, , , ,0024 msi -0, , , ,8704 Tabela Análise de variância do modelo obtido para perda de massa, após ciclos de agressão por sulfatos (pma). Fonte S Q GDL MQ F p Modelo 0, , ,71 0,0086 Resíduo 0, , Total (corr) 0, Os parâmetros obtidos a partir da análise de regressão são: r 2 = 29,716%; r 2 (ajustado para GDL) = 24,5098%; desvio padrão dos resíduos = 0, teste estatístico Durbin-Watson = 1,87117 O modelo obtido para perda de massa submetidos a ciclos de agressão por sulfatos (pma) é descrito através da equação: pma = 0, , aag + 0, msi Equação 5.7 De acordo com a análise de variância apresentada na tabela 5.16, a relação entre as variáveis e a perda de mssa é estatisticamente significante a um nível de significância de 99% (p<0,01). O valor de r 2 indica que apenas 29,716% da variabilidade dos resultados de pma pode ser explicada pelo modelo obtido a partir da análise de regressão. A correlação entre as variáveis não apresenta significância estatística, uma vez que o valor do teste de Durbin-Watson obtido é de 1,87117, maior do que 1,4. A figura 5.16 apresenta as retas obtidas a partir da equação 5.7, que representa o modelo de comportamento para pma. O comportamento dos concretos com cimento ARI-RS para pma repete o comportamento para rts, apresentando, em média resultados inferiores aos obtidos com cimento CP II-F, com ou sem adição de microssílica. As retas para os diversos teores de adição de microssílica, apresentam-se quase sobrepostas, indicando que o efeito da microssílica não é significativo para os resultados obtidos neste estudo.

84 84 perda de massa (%) -0,52-0,56-0,60-0,64-0,68-0,72-0,76-0,80-0,84-0,88-0,92-0,96-1,00-1,04-1,08-1,12-1,16 Modelo de regressão - "pma" pma= - 0,622-0,086aag - 0,005msi 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante Figura Retas do modelo de regressão para pma. x x msi (%) ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) O valor de p para a variável msi é de 0,8704, maior do que 0,1. Isto é, para um nível de significância de 90%, ou para um nível de confiança maior, msi não apresenta um comportamento estatisticamente significativo para os dados obtidos no experimentos perda de massa em concretos submetidos aos ciclos de agressão por sulfatos. Desta forma o termo msi poderia ser suprimido da equação que representa o modelo para pma. A equação 5.8 apresenta o modelo de regressão oriundo da análise estatística realizada não considerando-se o termo msi. pma = 0, 622 0, 087aag Equação 5.8 A figura 5.17 apresenta a reta obtida a partir do modelo de pma e os resultados referentes ao desempenho de concretos feitos com cimento ARI-RS.

85 85 perda de massa (%) -0,52-0,56-0,60-0,64-0,68-0,72-0,76-0,80-0,84-0,88-0,92-0,96-1,00-1,04-1,08-1,12-1,16 Modelo de regressão - "pma" pma= - 0,622-0,086aag - 0,005msi 0,37 0,43 0,48 0,54 0,59 relação água/aglomerante x x ARI-RS (0,37) ARI-RS (0,49) ARI-RS (0,59) Figura Reta do modelo de regressão para pma sem o termo msi. As figuras 5.18 e 5.19 apresentam o aspecto visual dos corpos de prova após serem submetidos aos ciclos de agressão em solução de sulfato de magnésio.

86 86 Figura Corpos de prova submetidos à solução de sulfato de magnésio, relação água/aglomerante 0,37 e 0,59.

87 87 Figura Corpos de prova submetidos à solução de sulfato de magnésio, relação água/aglomerante 0,37, 0,49 e 0,59.

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