DIREITO DE FAMÍLIA. Art. 226, 6º, da CF/88. 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.

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1 1. DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE E DO VÍNCULO CONJUGAL (1.571 a 1.582, do CC/2002) Uma história construída a quatro mãos tende ao sentido da permanência. Todavia, a liberdade de casar convive com o espelho invertido da mesma liberdade, a de não permanecer casado (FACHIN, 2003, p ) Conceitos Iniciais: 1 A promulgação da Emenda Constitucional 66/2010 2, conhecida como a Emenda do Divórcio foi considerada uma verdadeira revolução 3 para o Direito de Família, colocando fim ao prazo de separação de fato ou judicial para a concessão do divórcio. Constata-se que apenas houve mudança na CF/88, sem qualquer modificação ou revogação de dispositivos do CC/2002 ou de leis específicas. Outrossim, atualmente com o Código Processual Civil de 2015 também temos significativas mudanças. Assim, Art. 226, 6º, da CF/88 redação antes da EC 66/2010 O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos. Art. 226, 6º, da CF/88 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. A corrente majoritária, entende, que a nova redação do artigo extinguiu a figura da separação, pois não há que se falar em processo de separação quando a lei máxima reconhece o divórcio como única forma de dissolução do casamento. A corrente majoritária entende, portanto, que por meio do Princípio da não intervenção do Estado, não se deve continuar com o requisito temporal para a dissolução do casamento. Assim, como primeiro impacto da Emenda do Divórcio a ser apontado, verifica-se que não é mais viável juridicamente a separação de direito, a englobar a separação judicial e extrajudicial, banidas do ordenamento jurídico. De modo que, seja pela revogação tácita (entendimento consolidado do STF), seja pela inconstitucionalidade superveniente pela perda da norma validante, a doutrina majoritária recai sobre a tese da extinção da separação judicial. Temos assim, o Enunciado n. 514, da V JDC: A Emenda Constitucional n. 66/2010 não extinguiu o instituto da separação judicial e extrajudicial. Nesse sentido: 1 TARTURCE, 2017, p a extinção da separação, judicial ou em cartório; superação dos prazos estabelecidos para o divórcio (sendo possível o divórcio mesmo que o casamento tenha sido celebrado a pouquíssimo tempo) elevação da Dignidade Humana; impossibilidade de discussão da causa da dissolução nupcial (inclusive a culpa, que não pode ser mais debatida na ação de divórcio); Princípio da facilitação da dissolução do núcleo familiar mero exercício de direito potestativo. 3 Termo utilizado por SIMÃO, 2010.

2 APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO DIRETO. EMENDA CONSTITUCIONAL 66 /2010. O entendimento da Corte é pacífico no sentido de que o divórcio pode ser requerido pela parte interessada, independente de prévio tempo de separação de fato ou judicial. Precedentes jurisprudenciais. APELAÇÃO PROVIDA. EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 27/01/2014) Ementa: Apelação cível- Divórcio consensual- Emenda Constitucional 66 de Nova redação dada ao art. 226, 6º, da Constituição da República- Supressão do requisito temporal- Direito potestativo- Recurso a que se nega provimento. 1. A dissolução do casamento pelo divórcio independe de prazo de separação prévia do casal. 2. Se as partes não possuem mais interesse em se manter casados não há porque impedir o divórcio. Fala-se agora em direito potestativo extintivo. 3. Precedentes jurisprudenciais (TJ-MG - Apelação Cível AC MG (TJ-MG) Data de publicação: 19/05/2014). a) Norma constitucional autoexecutável: A primeira discussão que se traz à baila é a corrente majoritária do reconhecimento da força normativa da Constituição. Constata-se que apenas houve alteração da CF/88, sem qualquer modificação ou revogação de dispositivos do CC/2002. Compreende-se que a Emenda do Divórcio atende fins sociais e adequação aos costumes (diminuição da burocracia), não sendo mais viável juridicamente a separação de direito (separação judicial e extrajudicial). Trata-se da atenção ao Princípio da Liberdade e não intervenção do Estado nas relações afetivas, visto que, permite sem empeços e sem intervenção na intimidade dos cônjuges, que estes possam exercer com liberdade o direito de desconstituir a sociedade conjugal. Nesse sentido: Em síntese: numa interpretação histórica, sociológica, finalística, teleológica do texto constitucional, diante da nova redação do art. 226, 6o, da Carta Magna, sou levado a concluir que a separação judicial ou por escritura pública foi figura abolida em nosso direito, restando o divórcio que, ao mesmo tempo, rompe a sociedade conjugal e extingue o vínculo matrimonial. Alguns artigos do Código Civil que regulavam a matéria foram revogados pela superveniência da norma constitucional - que é de estatura máxima - e perderam a vigência por terem entrado em rota de colisão com o dispositivo constitucional superveniente. (ZELOSO, 2010) 4 Nessa mesma esteira, compreende-se então que as regras legais sobre separação judicial, instituto que passa a ser extinto no ordenamento jurídico, seja pela revogação tácita (entendimento consolidado do STF), seja pela inconstitucionalidade superveniente pela perda da norma validante. b) Exercício de direito potestativo 5 ; 4 Disponível em: < %20O%20Novo%20Divórcio%20e%20o%20Que%20Restou%20do%20Passado%20-%20Por%20Zeno%20Veloso.pdf> 5 Ementa: DIVÓRCIO - EMENDA CONSTITUCIONAL 66/10 - DIREITO POTESTATIVO DO CÔNJUGE - DECRETAÇÃO IMEDIATA, INDEPENDENTEMENTE DE JUSTIFICATIVA OU CUMPRIMENTO DE LAPSO TEMPORAL. ALIMENTOS EM FAVOR DA EX-ESPOSA - PROVA CABAL DA IMPOSSIBILIDADE DO EX-MARIDO - PESSOA IDOSA, PORTADORA DE DOENÇAS GRAVES, SUBMETIDA A CURATELA - DESPESAS QUE SUPLANTAM O BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO - PEDIDO IMPROCEDENTE. RECURSO DESPROVIDO. - Com a ordem inaugurada pela Emenda Constitucional 66/10, surge para cada cônjuge um verdadeiro direito potestativo de dissolver o vínculo conjugal por meio do divórcio, isto é, independentemente de qualquer justificativa ou cumprimento de lapso temporal. - Cabalmente demonstrada nos autos a incapacidade do ex-marido de prestar qualquer auxílio financeiro à ex-esposa, por ser pessoa idosa, acometida por graves doenças em decorrência da senilidade, já se encontrando, inclusive, submetido a interdição e curatela, e cujas despesas suplantam em muito o valor do benefício previdenciário, caso é de improcedência do pedido de

3 c) Teorias Principiológicas: i) Princípio da máxima efetividade; ii) Princípio da Força normativa da Constituição: otimização da emenda; iii) Princípio da interpretação das leis em conformidade com a Constituição: horizontalização dos direitos fundamentais; d) Aplicabilidade imediata e não impõe condições ao reconhecimento do pedido de divórcio (subjetivas eventual apuração de culpa ou objetivas lapso temporal ); e) Cisão da sentença em partes de capítulos; f) Compartilhando-se da tese do fim da separação de direito, perdeu aplicabilidade a separação extrajudicial por escritura pública, pela via administrativa, estrando revogada nessa parte a anterior Lei /2007, pois não recepcionada pelo novo Texto Constitucional. CPC/2015. Art O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles: I - mostrar-se incontroverso; II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art Enunciado n. 602, VII JDC: Transitada em julgado a decisão concessiva do divórcio, a expedição do mandado de averbação independe do julgamento da ação originária em que persista a discussão dos aspectos decorrentes da dissolução do casamento. Enunciado 18 (IBDFAM). Nas ações de divórcio e de dissolução da união estável, a regra deve ser o julgamento parcial do mérito (art. 356 do Novo CPC), para que seja decretado o fim da conjugalidade, seguindo a demanda com a discussão de outros temas. Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO DIRETO. EMENDA CONSTITUCIONAL 66 /2010. O entendimento da Corte é pacífico no sentido de que o divórcio pode ser requerido pela parte interessada, independente de prévio tempo de separação de fato ou judicial. Precedentes jurisprudenciais. APELAÇÃO PROVIDA. EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº , Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 27/01/2014) Vejamos os Enunciados da V JDC: Enunciado n. 514) Art A Emenda Constitucional n. 66/2010 não extinguiu o instituto da separação judicial e extrajudicial. Enunciado n. 516) Art , parágrafo único. Na separação judicial por mútuo consentimento, o juiz só poderá intervir no limite da preservação do interesse dos incapazes ou de um dos cônjuges, permitida a cindibilidade dos pedidos com a concordância das partes, aplicando-se esse entendimento também ao Enunciado n. 515) Art , caput. Pela interpretação teleológica da Emenda Constitucional n. 66/2010, não há prazo mínimo de casamento para a separação consensual. Enunciado n. 517) Art A Emenda Constitucional n. 66/2010 extinguiu os prazos previstos no art do Código Civil, mantido o divórcio por conversão. alimentos formulado pela virago. - Recurso desprovido. (TJ-MG - Apelação Cível AC MG (TJ-MG) Data de publicação: 10/09/2014)

4 divórcio. DIREITO DE FAMÍLIA Então: Formas de dissolução da sociedade conjugal Separação, divórcio, nulidade, anulabilidade e morte. Formas de dissolução do casamento válido Morte e divórcio. Podendo ser terminativas que referem-se a somente a sociedade conjugal, colocando fim aos deveres recíprocos. Não permitem novas núpcias, uma vez que mantem-se o vinculo jurídico. Ou ainda, dissolutivas que referem-se aos deveres recíprocos e o regime de bens. Art A sociedade conjugal termina: I - pela morte de um dos cônjuges; II - pela nulidade ou anulação do casamento; III - pela separação judicial; IV - pelo divórcio. 1 o O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente. 2 o Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão, o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial. g) O Novo Código de Processo Civil: Embora a Emenda Constitucional no 66/2010 tenha reformado de modo profundo a sistemática de dissolução do casamento, aparentemente eliminando do ordenamento pátrio o instituto da separação de direito, o novo Código de Processo Civil (cuja vigência foi iniciada recentemente) trouxe norma expressa a esse respeito, suscitando sérias dúvidas no sentido de ter novamente modificado o regime jurídico de término do matrimônio (LEITE, FERRAZ, 2016). Em sete dispositivos o legislador traz o regime dual de dissolução do casamento por meio da separação. Sendo assim, o CPC nasce com um instituto morto, fantasma procedimental (processual para alguns doutrinadores Rolf Madaleno). Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra: I - conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil; II - em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha Art. 53. É competente o foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no

5 domicílio fora do território nacional; III - em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional. DIREITO DE FAMÍLIA antigo domicílio do casal; *Abandona-se a ideia da proteção da mulher. Princípio da Igualdade dos Cônjuges. Art Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; Art A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão: I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos. Parágrafo único. Se os cônjuges não acordarem sobre a partilha dos bens, far-se-á esta depois de homologado o divórcio, na forma estabelecida nos arts. 647 a 658. Art O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art Art As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação. *Estimula a mediação e conciliação. Doutrinadores criticam a falta de estrutura. Estimulação da cultura de paz como direito fundamental. Art As disposições relativas ao processo de homologação judicial de divórcio ou de separação consensuais aplicam-se, no que couber, ao processo de homologação da extinção consensual de união estável. Com isso, revela-se anacrônica e em desconformidade com a realidade social admitir uma maior intervenção do Estado nas relações conjugais a fim de estabelecer obstáculos ou dificuldades ao término do casamento (GAGLIANO; PAMPLONA FILHO, 2010, p ). O eventual reingresso da figura da separação no direito brasileiro representaria exatamente isso, um atraso que a ninguém beneficiaria. Como explicar essa visível anomalia? A dissolução do matrimônio em duas etapas significava um custo financeiro excessivo aos consortes e, pior, que submetia o casal a um injustificável desgaste pessoal em razão do prolongamento das demandas judiciais no tempo. Tudo em nome da suposta proteção aos superiores interesses da família ( LEITE, FERRAZ, 2016). Da leitura dos Enunciados e do Código de Processo Civil de 2015 temos que houve a reafirmação da separação de direito, ao englobar a separação judicial e extrajudicial, em vários comandos (fantasma processual). Algumas teses são levantadas: CASTRO JR, 2014); a) Não há eficácia direta da CF/88 necessitando de lei infraconstitucional (COSTA FILHO;

6 b) O que teria sido suprimido seriam os prazos e não o instituto, face as necessidades sociais. (MALUF; MALUF, 2013, p ). c) Teria alterado a sistemática de dissolução do casamento, mas apenas para tornar a separação medida facultativa (SANTOS, 2011) d) tal alteração constitucional não representou simples recomendação ao legislador ordinário a fim de que este elaborasse nova lei dispondo sobre o término do casamento, posto que produziu efeitos imediatos, dada a sua eficácia direta. (FARIAS; ROSENVALD, 2015, p. 353) Nesse sentido, Lenio Luiz Streck (2014): Logo, a questão que se põe é: o legislador ordinário tem liberdade de conformação para alterar o sistema constitucional estabelecido pela EC 66? A resposta é escandalosamente negativa, sob pena de aceitarmos, daqui para a frente, que uma lei ordinária possa vir a alterar a Constituição recentemente modificada. Simples assim. Não dá para estabelecer por lei ordinária aquilo que o constituinte derivado derrogou! 1. SEPARAÇÃO A separação judicial consiste em uma forma de dissolução da sociedade conjugal que não põe fim ao vínculo conjugal. Sendo assim, põe fim a algumas obrigações do matrimônio. (fidelidade reciproca, comunicação de bens, coabitação,...) Nesse sentido, temos o Enunciado n. 255, III JDC: Não é obrigatória a partilha de bens na separação judicial. Art Podem caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida a ocorrência de algum dos seguintes motivos: I - adultério; II - tentativa de morte; III - sevícia ou injúria grave; IV - abandono voluntário do lar conjugal, durante um ano contínuo; V - condenação por crime infamante; VI - conduta desonrosa. Parágrafo único. O juiz poderá considerar outros fatos que tornem evidente a impossibilidade da vida em comum. Art O cônjuge declarado culpado na ação de separação judicial perde o direito de usar o sobrenome do outro, desde que expressamente requerido pelo cônjuge inocente e se a alteração não acarretar: I - evidente prejuízo para a sua identificação; II - manifesta distinção entre o seu nome de família e o dos filhos havidos da união dissolvida; III - dano grave reconhecido na decisão judicial. 1 o O cônjuge inocente na ação de separação judicial poderá renunciar, a qualquer momento, ao direito de usar o sobrenome do outro. 2 o Nos demais casos caberá a opção pela conservação do nome de casado. 1.1 Separação Judicial: põe fim a algumas obrigações do matrimonio, tais como dever de coabitação, fidelidade reciproca e comunicação de bens (sem obrigação de partilha, podendo ser feita em momento posterior) se assim determinar o regime. Art A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação e fidelidade recíproca e ao regime de bens. Parágrafo único. O procedimento judicial da separação caberá somente aos cônjuges, e, no caso de incapacidade, serão representados pelo curador, pelo ascendente ou pelo irmão.

7 A separação judicial poderá ser consensual (mútuo consentimento) e litigiosa, em ambas será dado atenção aos Princípios basilares da Família. Art Dar-se-á a separação judicial por mútuo consentimento dos cônjuges se forem casados por mais de um ano e o manifestarem perante o juiz, sendo por ele devidamente homologada a convenção. Parágrafo único. O juiz pode recusar a homologação e não decretar a separação judicial se apurar que a convenção não preserva suficientemente os interesses dos filhos ou de um dos cônjuges. Art Qualquer dos cônjuges poderá propor a ação de separação judicial, imputando ao outro qualquer ato que importe grave violação dos deveres do casamento e torne insuportável a vida em comum. 1 o A separação judicial pode também ser pedida se um dos cônjuges provar ruptura da vida em comum há mais de um ano e a impossibilidade de sua reconstituição. 2 o O cônjuge pode ainda pedir a separação judicial quando o outro estiver acometido de doença mental grave, manifestada após o casamento, que torne impossível a continuação da vida em comum, desde que, após uma duração de dois anos, a enfermidade tenha sido reconhecida de cura improvável. 3 o No caso do parágrafo 2 o, reverterão ao cônjuge enfermo, que não houver pedido a separação judicial, os remanescentes dos bens que levou para o casamento, e se o regime dos bens adotado o permitir, a meação dos adquiridos na constância da sociedade conjugal. Na separação litigiosa pode ocorrer a analise de culpa (causa subjetiva) ou sem análise de culpa (causa objetiva). Em caso de ser subjetiva, não há consequências (permanece o direito de partilha dos bens e guarda dos filhos) Poderá perder o direito ao uso do sobrenome do outro e de direito dos alimentos. Outrossim, no caso de ser objetiva poderá ocorrer em casos de : a) separação falência (mais de um ano); b) acometimento de doença grave mental (desde que apos 2 anos a enfermidade tenha sido reconhecida como cura improvável). Enunciado n. 254: O juiz poderá decretar a separação do casal sem atribuir culpa. 1.2 Separação de Fato: Sem a garantia jurisdicional (mas aceita na doutrina e jurisprudência) quanto as obrigações e pendências referente ao matrimonio. Da mesma forma que a constituição de família pelo estado fático, pode ocorrer a separação de fato pela primazia da realidade. Atenta-se nesse quesito ainda, a Teoria da Primazia da Realidade Afetiva (fato jurídico). Além de tudo, a separação de fato implica independente de prazo na perda de direito à herança, além das obrigações matrimoniais. Assim: DIREITO CIVIL. FAMÍLIA. SUCESSAO. COMUNHAO UNIVERSAL DE BENS.SUCESSAO ABERTA QUANDO HAVIA SEPARAÇAO DE FATO. IMPOSSIBILIDADE DE COMUNICAÇAO DOS BENS ADQUIRIDOS APÓS A RUPTURA DA VIDA CONJUGAL. 1. O cônjuge que se encontra separado de fato não faz jus ao recebimento de quaisquer bens havidos pelo outro por herança transmitida após decisão liminar de separação de corpos. 2. Na data em que se concede a separação de corpos, desfazem-se os deveres conjugais, bem como o regime matrimonial de bens; e a essa data retroagem os efeitos da sentença de separação judicial ou divórcio. 3. Recurso especial não conhecido. (RECURSO ESPECIAL Nº SP (2008/ , MINISTRO JOAO OTÁVIO DE NORONHA)

8 Difere da separação de corpos, essa trata da medida cautelar que determina que um dos cônjuges saia da residência. 1.3 Separação Consensual por escritura pública: A Lei n /2007 instituiu uma nova forma de separação judicial, sem o devido processo legal. Requisitos: a) separação consensual; b) não pode haver menor ou incapaz; c) obrigatória a presença de um advogado; d) procedimento art A Art A. A separação consensual e o divórcio consensual, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais quanto aos prazos, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento 1 o A escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para o registro civil e o registro de imóveis. 2º O tabelião somente lavrará a escritura se os contratantes estiverem assistidos por advogado comum ou advogados de cada um deles ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial. 3 o A escritura e demais atos notariais serão gratuitos àqueles que se declararem pobres sob as penas da lei. 2. DIVÓRCIO : Trata-se da medida jurídica, obtida pela iniciativa das partes (ou seja: vedação da atuação ex officio do magistrado), em conjunto ou isoladamente, que dissolve integralmente o casamento; com o divórcio fica determinado o fim da sociedade conjugal e do vinculo matrimonial (ou seja: havendo reconciliação do casal, somente poderá ser retomada a conjugalidade por meio de um novo casamento). Poderá ser: Divórcio Direito e Conversão de Separação em Divórcio (Judicial ou por escritura pública/administrativo), no entanto, doutrinariamente admite-se a corrente de que não há mais a distinção pela facilitação e extinção do prazo para o divórcio. Pode ainda ser consensual ou litigioso. Em um primeiro momento o casal discute as questões matrimoniais e posteriormente as patrimoniais. 2.1 CONVERSÃO DE SEPARAÇÃO EM DIVÓRCIO 2.2 DIVÓRCIO DIRETO : O divórcio direto não exige prévia separação judicial e aferição de culpa não é primordial. O divorcio direto por escritura pública segue os mesmos requisitos analisados no tópico 2.3. Art O divórcio não modificará os direitos e deveres dos pais em relação aos filhos. Parágrafo único. Novo casamento de qualquer dos pais, ou de ambos, não poderá importar restrições aos direitos e deveres previstos neste artigo. Art Decorrido um ano do trânsito em julgado da sentença que houver decretado a separação judicial, ou da decisão concessiva da medida cautelar de separação de corpos, qualquer das partes poderá requerer sua conversão em divórcio. 1 o A conversão em divórcio da separação judicial dos cônjuges será decretada por sentença, da qual não constará referência à causa que a Art O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de bens. *Reconhecimento do STJ que aquele que detiver a administração dos bens deverá prestar contas ao outro cônjuge, sob pena de enriquecimento ilícito. E ainda, é admissível o arbitrariamente de aluguéis em favor de quem

9 determinou. DIREITO DE FAMÍLIA não está na posse. 2 o O divórcio poderá ser requerido, por um ou por ambos os cônjuges, no caso de comprovada separação de fato por mais de dois anos. Art O pedido de divórcio somente competirá aos cônjuges. Parágrafo único. Se o cônjuge for incapaz para propor a ação ou defender-se, poderá fazê-lo o curador, o ascendente ou o irmão. *Refere-se a direito personalíssimo. 3. CARACTERISTICAS (MATERIAIS E PROCESSUAIS) DO DIVÓRCIO a) Natureza personalíssima; b) Inadmissibilidade de terceiros intervirem no divórcio; c) Obrigatoriedade de intervenção do MP discussão doutrinária. Vide o Novo CPC: Art Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo. d) Obrigatoriedade de designação de audiência para tentativa de reconciliação do casal (audiência de ratificação) pena de nulidade processual que também passa por discussão doutrinaria tendo em vista a CF/88 e a Lei n /2007 que suprimiu a necessidade de audiência em casos de dissolução consensual em via administrativa; e) Foro privilegiado da mulher ou do menor para as ações de divórcio. Vide o Novo CPC: Art. 53. É competente o foro: I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável: a) de domicílio do guardião de filho incapaz; b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos; f) do sigilo da justiça e proteção a Dignidade Humana: Art Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; g) possibilidade de não divisão do patrimônio comum no divórcio (manutenção do condomínio) Súmula 197/STJ. Família. Casamento. Divórcio direto. Concessão sem prévia partilha de bens. Possibilidade. CCB/2002, art , parágrafo único. Lei 6.515/77, art. 40. h) a questão do uso do sobrenome de casado CONVERSÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL EM DIVÓRCIO. SUPRESSÃO DO NOME DE CASADA. EXCEÇÕES PREVISTAS NO ART. 25, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISOS I E II, DA LEI Nº 6.515, DE CERCEAMENTO DE DEFESA. INOCORRÊNCIA. Em princípio, cabe ao Tribunal de 2º grau, sopesando os termos do contraditório e os elementos probatórios coligidos nos autos, decidir sobre a necessidade ou não da produção de prova em audiência. Acórdão recorrido que conclui acarretar a supressão do nome da ex-mulher prejuízo à sua identificação. Matéria de fato. Incidência da Súmula nº 7-STJ. Preservação, ademais, do direito à identidade do ex-cônjuge. Distinção manifesta entre o sobrenome da mãe e o dos filhos havidos da união dissolvida, não importando que hoje já tenham estes atingido a maioridade. Recurso especial não conhecido.

10 i) o tratamento jurídico da revelia nas ações de divórcio: Embora seja reconhecida como consequência da desídia do réu, não implicará na presunção de veracidade dos fatos afirmados, tendo ele de fazer prova dos fatos constitutivos de seu direito. Os prazos fluíram independente da ciência; j) A guarda compartilhada como regra geral do divórcio; k) Possibilidade de desconsideração da personalidade jurídica; l) FGTS utilizado para compra de bem deve ser partilhado; sócio cotista de empresa deverá dividir o lucro; imóvel financiado antes do casamento com parcelas pagas durante o matrimonio deverá ser dividido na proporção das parcelas pagas em condomínio. 4. DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO PELA MORTE: Cessa as obrigações advindas do casamento ao cônjuge sobrevivente, e a este cabe o poder familiar e gestão dos bens até que seja apurado o inventário. Rever impedimentos suspensivos decorrentes da morte! No entanto, permanece os direitos de continuar usando o sobrenome e o parentesco criado. Morte presumida: declaração de ausência que deverá nestes casos ser reconhecida judicialmente, O retorno do ausente após a dissolução por morte presumida não tem efeitos jurídicos, há o reconhecimento da irreversibilidade dos efeitos da dissolução.

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