SISTEMA PENAL E SEGURANÇA PÚBLICA EM CRISE: MORTES VIOLENTAS E MORTES DECORRENTES DE INTERVENÇÃO POLICIAL NO AMAPÁ.

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1 SISTEMA PENAL E SEGURANÇA PÚBLICA EM CRISE: MORTES VIOLENTAS E MORTES DECORRENTES DE INTERVENÇÃO POLICIAL NO AMAPÁ. PENAL SYSTEM AND PUBLIC SECURITY IN CRISIS: VIOLENT DEATHS AND DEATHS ARISING OUT OF THE POLICE INTERVENTION IN AMAPÁ Danilo Gustavo Pinheiro Feijó Álida Manuella Rabelo Gomes Linara Oeiras Assunção PALAVRAS-CHAVE: SISTEMA PENAL. SEGURANÇA PÚBLICA. VIOLÊNCIA LETAL POLICIAL. ESTADO DO AMAPÁ. KEYWORDS: PENAL SYSTEM. PUBLIC SECURITY. LETHAL POLICE VIOLENCE. STATE OF AMAPÁ. 1 INTRODUÇÃO Cuida-se de pesquisa desenvolvida a partir de dados colhidos em Trabalho de Conclusão de Curso do primeiro coautor que foram aperfeiçoados no âmbito dos estudos desenvolvidos no Projeto de Pesquisa Caleidoscópio Tucuju do Direito DPq-UNIFAP. Este ensaio buscou examinar dados sobre mortes decorrentes da intervenção policial no Estado do Amapá, como fenômeno oportunizado e indicador da falência do sistema penal e do atual modelo de segurança pública nacional. É fruto de uma pesquisa jurídico-teórica que utilizou o método de abordagem qualitativo e enfoque compreensivo, valendo-se de revisão bibliográfica pertinente e de análise documental. Primeiramente, sondou o funcionamento do sistema penal e da segurança pública no Brasil, destacando elementos que apontam a existência de grave crise na missão das instituições públicas brasileiras. Após, buscou compreender o aumento dos números de violência policial letal no Brasil e o apoio de parcela da população brasileira a este tipo de prática. Por fim, discutiu os dados estaduais acessados que apontam o descontrole da violência civil e estatal no Amapá.

2 2 O PAPEL DO SISTEMA PENAL E DA SEGURANÇA PÚBLICA NA SOCIEDADE BRASILEIRA

3 As normas de matéria criminal submetem-se a um sistema normativo e institucional organizado no sentido de gerenciar e limitar a sua aplicação. A compreensão de sistema penal é baseada em duas dimensões principais que se complementam. Segundo Andrade (2014), em primeira dimensão este sistema é formado pelas normas de conteúdo penal (sentido material, processual, execução penal, organização judiciária e prisional). Na segunda, formado pelas instituições formais de controle, constituído pelas instituições policiais, o Ministério Público, o sistema penitenciário, entre outros. Este sistema é representado por três fases principais, que segundo Batista (2015), é idealizado na atuação da instituição policial (fase pré-processual), instituição judiciária (fase processual) e instituição penitenciária (fase executória). As fases representam a persecução penal, ou o caminho de intervenção e aplicação da lei penal. O pleno funcionamento deste sistema incide diretamente no comportamento da sociedade. Enquanto instrumento de controle, mantém a sociedade organizada, visando o bem comum e o combate à criminalidade no meio social (BATISTA, 2015). Outro elemento fundamental para a manutenção da vida em sociedade é a segurança pública, com previsão específica no art. 144 da Constituição Federal, que estabelece como obrigação do Estado e direito da sociedade a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Tal artigo prevê o rol de instituições policiais que integram o exercício da segurança pública. O destaque é conferido sobre as duas corporações principais, em razão da quantidade de atribuições e pelo contingente: a Polícia Militar e a Polícia Civil. Conforme explica a Anistia Internacional (2015), a Polícia Militar realiza o policiamento ostensivo e reprime a criminalidade diretamente, assegurando a ordem pública. Em outro giro, a Polícia Civil exerce as funções de polícia judiciária, atuando na investigação e apuração de crimes. Verifica-se, no entanto, que a realidade brasileira vem piorando constantemente no que diz respeito à violência. Os esforços das instituições de segurança não têm sido eficazes na garantia da ordem e segurança da população. A atual realidade do Brasil retrata números semelhantes aos de uma guerra declarada em andamento. 2.1 Instituições Penais em profunda crise Apesar dos deveres e responsabilidades consignados no ordenamento jurídico, os conflitos que crescentemente vêm sendo enfrentados pelas instituições que compõem o sistema

4 penal e da segurança pública são severos. Os problemas incidem diretamente na qualidade dos serviços prestados, sendo tão graves que distorcem os preceitos normativos para que ainda resista a aparência de funcionalidade e eficiência. Segundo Renato Sérgio Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a situação é grave. A qualidade da investigação criminal no país é baixíssima, e na maioria das vezes aquele que é processado ou preso é o infrator conduzido pela Polícia Militar. Quando se tratam de investigações realizadas somente pela Polícia Civil, as chances de esclarecimento são ainda menores (CÔRTES, 2017). A fase processual encontra-se igualmente prejudicada. De acordo com estudo do Conselho Nacional de Justiça (2016), constatou-se que no ano de 2015 existem na Justiça Estadual sete milhões de processos pendentes (em tramitação), representando 12% do total de casos pendentes do judiciário no Brasil. A superlotação dos estabelecimentos prisionais decorre da ausência de políticas públicas eficazes para sua reversão, aliada a uma política criminal voltada cada vez mais ao encarceramento. Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (2016), no ano 2000 a quantidade de vagas prisionais era de 135 mil, havendo 232 mil encarcerados, um déficit de 97 mil vagas. Em 2014, haviam somente 376 mil vagas, para os 607 mil encarcerados atualmente, uma carência de 231 mil vagas. Conclui-se que o ofertado pelo sistema penal não é compatível com o esperado de suas fases. O baixo rendimento das polícias investigativas e um moroso judiciário desembocam em estabelecimentos prisionais em péssimas condições. O descontrole da violência no estado brasileiro revela o quão deficiente é a gestão da segurança pública no país. Segundo dados 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2016), de Janeiro de 2011 a Dezembro de 2015, o Brasil registrou mais assassinatos ( mortos) do que as mortes havidas na Guerra da Síria ( mortos). O referido relatório aponta que foram registrados em 2015 o número de vítimas de mortes violentas intencionais no país, distribuídas entre vítimas de homicídios dolosos, lesões corporais com resultado morte e mortes oriundas de intervenções policiais. A violência letal é um fenômeno presente na sociedade, praticada tanto por civis, como também por agentes de segurança do Estado, quando atuam na repressão aos crimes. 2.2 Uma Década de Investimentos ineficazes na Redução da Violência

5 Apesar da manifesta crise de segurança pública, que aparenta inclusive ser permanente, os investimentos feitos nos últimos anos, destinados a esta finalidade, deveriam indicar o contrário. Conforme estudos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2016), a última década apresentou um forte aumento na receita aplicada em segurança pública no país. Do ano de 2002 ao ano de 2015, o aumento dos investimentos teria sido na ordem de 68,8%, passando do total de 48,1 bilhões para 81,2 bilhões de reais, importando no gasto de 1,5% do PIB. Os estados realizam maior parte desses investimentos (67,63 bi), à frente da União Federal (9,04 bi) e dos municípios (4,54 bi) (FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2016). Nesses aumentos, o 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública enfatiza que maior parte do aumento nos gastos realizados pelos estados da federação deu-se no pagamento de pessoal. Outro interessante dado é o forte incremento nas despesas dos municípios com segurança, demonstrando que seria esta uma reinvindicação que atinge as prefeituras. Apesar dos maiores investimentos, não houve avanços significativos que ensejassem a redução dos números nacionais. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2016, p. 77), é forçoso reconhecer que não se percebeu uma ação coordenada entre esses entes em uma programação adequada para a redução geral de homicídios ou redução da violência em centros urbanos. O modelo atual de gestão da segurança não é eficaz, e apresenta graves problemas: dentre eles, a violência policial que resulta em mortes. 3 O SÚBITO AUMENTO DA VIOLÊNCIA POLICIAL LETAL NO BRASIL De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2016), foram registradas mortes decorrentes de intervenções policiais entre os anos de 2009 e Além do número considerável, foi apurado um crescimento significativo nos últimos anos, como podemos verificar abaixo. Tabela I Comparativo de mortes decorrentes de intervenção policial registrados no Brasil, de 2012 a Ano de Registro Registros de mortes decorrentes de atividade policial Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2016).

6 Contrastando os óbitos registrados em 2012 e 2015, constatou-se um impressionante aumento de 42% (988 vítimas). Se somente em 2015 foram vítimas, estas corresponderam a 5,67% do total de mortes violentas registradas no ano de Tal proporção é preocupante, pois importa dizer que de cada 100 mortes violentas intencionais ocorridas naquele ano, 5 destas decorreram de ações das polícias, ou seja, dos agentes de segurança pública. Há de se consignar que tais agentes policias também são vítimas da violência letal no país. Segundo o 10º Anuário, 358 policiais foram vítimas de homicídios dolosos em Deste número, 103 estavam no exercício de suas funções, e 290 estavam fora de serviço, tendência que indica que estes profissionais sofrem retaliações de criminosos em razão de suas atividades. O cidadão compreende as angustiantes condições de trabalho desses agentes de segurança no dia a dia, na exposição à violência e criminalidade. Para Andrade (2014, p. 369) as polícias constituem a comissão de frente da engenharia punitiva da segurança pública; são os policiais que vão as ruas e expõem suas vidas no cotidiano repressivo do controle da ordem e da criminalidade. Neste estudo, constatou-se que 50% da população crê na eficiência das ações da Polícia Militar, e 52% acredita que a Polícia é eficiente na elucidação de crimes. Contudo, a população também teme os excessos desses agentes. Tem-se que 59% têm medo de ser vítima da Polícia Militar; 53% teme ser vítima da Polícia Civil e 70% pensam que as polícias exageram no uso da violência (FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA, 2016). Em que pese o temor da sociedade em relação à violência policial, boa parte da população apoia as ações do Estado, mesmo que por vezes desnecessariamente violentas, que atinjam grupos indesejáveis (delinquentes, infratores, criminosos) apontados como responsáveis pela criminalidade e insegurança. 4 DESCONTROLE DA VIOLÊNCIA NO ESTADO DO AMAPÁ: MORTES VIOLENTAS INTENCIONAIS E A CRESCENTE ATIVIDADE POLICIAL LETAL De igual maneira como ocorre em outros estados, a população amapaense sofre os efeitos da violência cotidiana e do descontrole da segurança pública. O índice de violência letal dolosa é crescente, tal qual ocorre no restante do país, demonstrando que os esforços empenhados nos últimos anos na diminuição da violência não foram correspondidos de maneira satisfatória, como é possível constatar na tabela abaixo.

7 Tabela II Números absolutos de homicídios praticados no Brasil e no estado do Amapá, entre os anos de 2004 e 2014 ANO BRASIL AMAPÁ ANO BRASIL AMAPÁ Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2016). O IPEA (2016) constata que os homicídios no Brasil apresentaram crescimento de 21,9% entre os anos de 2004 a No Amapá, tal crescimento foi na ordem de 42,8% no mesmo período, representando o dobro de aumento em relação à escala nacional. Quanto ao número de vítimas decorrentes de ações policiais, o instituto verifica que os dados registrados em bancos de dados nacionais são mínimos, o que infere que há descaso intencional do poder público em registrar e noticiar tais ocorrências. Investigando os dados disponibilizados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública no Estado do Amapá, construiu-se o seguinte gráfico: Gráfico I Registro de Mortes no estado do Amapá, dos anos de 2010 a 2016

8 Total de Mortes Não Naturais Total de Mortes Violentas Intencionais Homicídios 69 Homicídios por Oposição a Intervenção Policial Fonte: Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (2017). Os homicídios classificados como oposição a intervenção policial são aqueles que, ao ser feito o registro, indica-se que ocorreu oposição direta e violenta à atividade policial. Caso a morte da vítima resulte, por exemplo, da reação da polícia a injusta lesão ou ameaça de lesão à vida dos policiais ou de terceiros, tais casos serão enquadrados nesta hipótese. No período analisado, fica evidente o crescimento absurdo do número de vítimas de intervenção policial letal no Amapá. Houve um salto de 4 ocorrências registradas em 2013, para

9 69 vítimas em 2016, importando numa variação de aumento de impressionantes 1.725%. As vítimas registradas em 2016 já correspondem, em números, a 24,64% do número dos homicídios ocorridos no mesmo ano. Os dados do Amapá destes últimos quatro anos revelam a incorporação da violência letal promovida pelo Estado como técnica extrajurídica de controle da criminalidade. No entanto, esta violência estatal não obtém o efeito de diminuição de óbitos ou criminalidade. Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (2017), no período de Janeiro/Abril de 2017 foram contabilizados novos 22 óbitos de mesma natureza. Dados que vêm sendo ignorados pelo poder público, e o cotidiano de insegurança e violência acompanhando o cidadão amapaense. 1. CONCLUSÃO Concluiu-se que: a) o Sistema Penal e a Segurança Pública no Brasil persistem num estado de falência gradual e constante, pelos dados e fundamentos apontados. A eficácia idealizada nas normas não tem sido satisfeita pelas instituições penais repressivas, que não dispõem de recursos materiais e humanos suficientes para o seu melhor exercício, denunciando a má utilização estratégica dos recursos direcionados. b) a violência estatal letal, protagonizada pelas polícias integrantes dos órgãos de segurança pública (principalmente das corporações de polícia civil e polícia militar), é um fenômeno que apresentou elevado aumento nos últimos anos. Demonstra a tendência do poder público em tratar do controle da criminalidade por meio da violência e coação, excessos em contradição à direitos fundamentais. c) o aumento da violência policial letal no estado do Amapá segue o panorama nacional de evolução. A realidade da violência piora ano a ano na sociedade, demonstrando completo despreparo da administração pública estadual em aplicar políticas públicas voltadas para a melhora do quadro apresentado. A multiplicação do número de homicídios praticados por policias nestes últimos anos não tem sido acompanhada como problema social e de Estado. d) deve o poder público atentar aos crescentes índices de violência civil e estatal que vitimam cidadãos hodiernamente, no sentido de revisar as condutas empregadas no molde atual de segurança pública. É necessária a utilização de medidas menos agressivas à população civil e a garantia de adequadas condições de trabalho aos policiais para o pleno exercício da função de garantidores da ordem pública.

10 REFERÊNCIAS ANDRADE, Vera Regina P. de. Pelas mãos da criminologia: O controle penal para além da (des)ilusão. Rio de Janeiro: Editora Revan, ANISTIA INTERNACIONAL. Você matou meu filho! Homicídios cometidos pela polícia militar na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, Disponível em: < Internacional-2015.pdf >. Acesso em: 16 dez BATISTA, Nilo. Introdução Crítica ao Direito Penal Brasileiro. 12 ed. rev. Rio de Janeiro: Editora Revan, BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: < >. Acesso em: 06 jan CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Justiça em números Brasília, Disponível em: < pdf>. Acesso em: 15 jan CÔRTES, Elimar. Baixíssimas Taxas de Solução de Crimes, Falta de Recursos e Sucateamento Provocado Pelos Governantes: Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública projeta para breve o fim das Polícias Civis no País. Disponível em: < Acesso em: 24 jan DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL (2014). Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias Infopen Junho de Disponível em: < Acesso em: 13 dez FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Anuário Brasileiro de Segurança Pública São Paulo, Disponível em: < publica/>. Acesso em: 13 dez INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Atlas da Violência Brasília, Disponível em < _e_fbsp. pdf>. Acesso em: 20 jul

11 SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA. Estatísticas de Segurança Pública. Macapá, Disponível em: < Acesso em: 27 maio 2017.

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