ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2014/2016

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1 ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2014/2016 Pelo presente instrumento, de um lado a Empresa MANOBRASSO SERVIÇOS MARíTIMOS LTDA., situada na Rua Visconde de Sepetiba nº 935, sala 606, Centro, Niterói/RJ, inscrita no Ministério da Fazenda, sob o CNPJ nº jOOOl-61, doravante denominada Empresa acordante e, de outro: SINDICATO NACIONAL DOS MARINHEIROS E MOÇOS DE MÁQUINAS EM TRANSPORTES MARíTIMOS E FLUVIAIS, com sede na Av. Venezuela, 27 - grupo 616, Centro, Rio de JaneirojRJ, inscrito no Ministério da Fazenda, sob o CNPJ nº jOOOl-59, SINDICATO NACIONAL DOS MARINHEIROS E MOÇOS EM TRANSPORT,ES MARíTIMOS, com sede na Rua Silvino Montenegro, 102, Saúde, Rio de Janeiro/Rl, inscrito no Ministério da Fazenda, sob o CNPJ nº jOOOl-93, SINDICATO NACIONAL DOS TAIFEIROS, CULINÁRIOS E PANIFICADORES MARíTIMOS, com sede na Rua Cameri-io andar, Centro, Rio de Janeiro/Ri, inscrito no Ministério da Fazenda, sob o CNPJ nº jOOOl-31, SINDICATO NACIONAL DOS MESTRES DE CABOTAGEM E DOS CONTRAMESTRES EM TRANSPORTES MARíTIMOS, com sede Avenida Venezuela, 27 - grupo Saúde - Rio de Janeiro '- R,J,inscrito no Ministério da Fazenda, sob o CNPJ nº jOOOl-42, com interveniência da FEl)ERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS E AFINS - FNTTAA com a sede à Avenida Passos nº 120-3º e 4º andares - Centro - Rio de Janeiro - RJ, inscrito no Ministério da Fazenda sob CNPJ jOOOl-64, através de seus representantes legais abaixo assinados, os quais se acham devidamente autorizado pela Assembléia Geral de sua categoria, tem justo e contratado celebrar o presente ACORDO COLETIVO DE TRABALHO; que será regido pelas cláusulas seguintes: DA VIGÊNCIA cláusula PRIMEIRA - O presente Acordo vigorará de 01 de Agosto de 2014 a 31 de Julho de PARÁGRAFO ÚNICO - Este Acordo Coletivo de Trabalho permanecerá em vigor até a celebração do próximo ACT ou assinatura de Termo Aditivo. DA ABRANGÊNCIA ClÁUSULA SEGUNDA - O presente Acordo Coletivo d(~trabalho, aplicável no âmbito da(s) empresa(s) acordanteís), abrangerá a(s) çategoria(s) Mestre de Cabotagem, Contramestre, Marinheiro de Convés, Marinheiro de Máquinas, Moço de Convés, Moço de Máquinas, Cozinheiro, Marinheiro, Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas da Marinha Mercante, lotados nas embarcações da empresa acordante, que operam por todo o território nacional, quer no mar terrltorial, quer em rios ou em lagoas, na consecução da atividade fim da empresa. DO REGIME DE TRABALHO cláusula TERCEIRA - As partes convencionam a prática do regime de trabalho administrativo das 7 às 17 horas, de segunda a quinta-feira e as sextas-feiras, das 7 às 16 horas, sempre com um intervalo diário de 1 hora para refeições e descanso, bem corno 1\5 minutos para lanche. Haverá folga nos sábados, domingos e feriados, sendo respeitado assim o Iimite de 44 horas semanais, de acordo com a CLT. Jornada de segunda-feira até guinta-feira Horá io Diurno Ini o: 7:00 horas

2 Intervalo para refeição: 11:00/12:00 horas Intervalo para o lanche: 15:00/15:15 horas Encerramento: 17:00 horas Jornada de sexta-feira: de 7:00 as 16:00 horas PARÁGRAFO ÚNICO - As horas que ultrapassarem o horário normal de trabalho, serão indenizadas com o acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) nos dias úteis da semana e inclusive o sábado e aos domingos e feriados o acréscimo será de 100% (cem por cento). As quais serão calculadas pelo valor correspondente a 1/ (um duzentos e vinte avos). Fórmulas: Soldada Base + Insalubridade + Etapa + Gratificação de Função x 1.50 x nº de horas Soldada Base + Insalubridade+ Etapa + Gratificação de Função x 2 x nº de horas DAS HORAS EXTRAS cláusula QUARTA - Considerando a jornada de trabalho mencionada na cláusula terceira do presente acordo, as condições e a natureza especlalísslma das operações, a Empresa acordante garantirá a cada trabalhador marítimo, pelas horas de refeições não gozadas, o pagamento de 23 (vinte e três) horas extras fixas mensais, com o acréscimo de 50% (cinqüenta por cento), as quais serão calculadas pelo valor correspondente a 1/ (um duzentos e vinte avos) do somatório da soldada-base, com etapa mais gratificações de função e quando for o caso, com o adicional de insalubridade/periculosidade. HE = Soldada Base + Insalubridade + Etapa + Gratificação de Função x 1.50 x 23 DA REMUNERAÇÃO cláusula QUINTA - O regime remuneratório dos marítimos compreenderá, exclusivamente, a soldadas-base, etapa, gratificação de função, insalubridade e demais adicionais previstos neste acordo. TABELA SALARIAL Cargo Soldada Insal. Gratif. De HEFixa Insal.30% Etapa Base 40% Função 23H RSR TOTAL MNC -IMTO 1.294,89 388,50 517,09 166,61 371,20 74, ,53 MNC 1.294,89 388,50 183,95 166,61 318,96 63, ,70 MCB 2.,040,84 612, ,44 166,61 625,26 125, ,50 MAC 845,89 253,80 114,43 166,61 216,52 43, ,55 MOC 1.128,33 338,50 126,01 166,61 275,91 55, ,54 MNM 1.294,89 517,96 183,95 166,61 339,26 67, ,52 MAM 845,89 338,35 165,12 166,61 237,73 47, ,25 COZ 1.294,89 388,50 114,43 166,61 308,05 61, ,09 MOM 1.128,33 451,33 175,48 166,61 301,37 60, ,39 CTR 1.754,77 701,91 877,38 166,61 548,97 109, ,43, 11 ~ I1 ()dj--v ) ~ C t-.. #1 ~ ~ l c-v

3 PARÁGRAFO ÚNICO - A empresa se compromete a repassar automaticamente aos seus empregados marítimos, quaisquer diferenças para mais, cedidas a outras categorias, no campo econômico como no campo social. DA REMUNERAÇÃO DO REPOUSO TRABALHADO cláusula SEXTA - Em face das peculiaridades do regime do marítimo, serão pagas, a título de remuneração dos dias de repouso trabalhado e integração das horas extras no repouso remunerado, que quita a obrigação patronal relativa ao repouso semanal remunerado e integração neste das horas extras, na forma da Lei n Q 60S, de 05 de janeiro de 1994, na seguinte forma: RSR= Horas extras + adicional noturno x 5 25 DA ETAPA cláusula SÉTIMA - Será devida a título de alimentação, sob o signo etapa de rancho a quantia mensal de R$ 166,61 (cento e sessenta e seis reais e sessenta e um centavos), de forma integrativa a ser paga mensalmente a todos os empregados marítimos. DO ADICIONAL NOTURNO cláusula OITAVA - Os marítimos que efetivamente trabalharem no horário noturno, receberão como adicional noturno, 20% (vinte por cento) dos valores das horas extras efetivamente trabalhadas. Fórmula de Cálculo do Adicional Noturno a 50%: Soldada Base + insalubridade + etapa + gratificação de função x 0.20 x 1.5 x n Q de horas Fórmula de Cálculo do Adicional Noturno a 100%: Soldada Base + insalubridade+ etapa + gratificação de função x 0.20 x 2 x n Q de horas DA INSALUBRIDADE E DA PERICULOSIDADE CLÁUSULA NONA - Considerando-se as condições especialíssimas do trabalho, será pago aos integrantes da seção de máquinas, como adicional de insalubridade, o valor correspondente a 40% (quarenta por cento) calculado exclusivamente sobre o valor de sua respectiva soldada-base. Aos integrantes das demais seções (câmara e convés) será pago, como adicional periculosidade, o ~orrespondente a 30%(trintaporcent:~c:c~::::~::~::::~te sobreovalordesuasoldadabase. CLAUSULA DÉCIMA - Durante a vigência do ACT 2014/2015, a empresa signatária concederá aos empregados marítimos abrangidos pelo presente instrumento, auxilio alimentação, consubstancia no fornecimento de cartão no r me ai de R$250,OO ntos e cinquenta reais) e durant r-- :::...:.--

4 vigência do ACT no período 2015/2016, a empresa concederá o auxílio alimentação no valor de R$270,OO(duzentos e setenta reais). PARÁGRAFO ÚNICO - As partes ajustam que o benefício concedido pela presente cláusula não tem natureza salarial e, também, não integra a remuneração dos marítimos para qualquer efeito legal, estando compreendido no Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT. DO VALE TRANSPORTE cláusula DÉCIMA PRIMEIRA - A empresa fornecerá vale-transporte, requeridos mensalmente pelos empregados marítimos, que será utilizado exclusivamente no deslocamento efetivo do seu domicílio para as embarcações em que estiver lotado. PARÁGRAFO PRIMEIRO - No caso do marítimo estiver em regime de escala, terá direito ao vale transporte referente ao deslocamento efetivo do domicílio/embarcação/domicílio. PARÁGRAFO SEGUNDO - A empresa efetuará o desconto de 6% (seis por cento) do vale transporte, tendo como base de cálculo o valor da soldada-base. DO REGIME EM OPERAÇÃO OU VIAGEM CLAUSULA DÉCIMA SEGUNDA - A jornada de trabalho em Regime Operacional ou em Viagem, prevista nos arts. 248; 249; 250 e 251 da CLT, entre as horas zero e 24 (vinte quatro) de cada dia civil, o tripulante poderá ser conservado em seu posto durante 8 (oito) horas, quer de modo contínuo, quer de modo intermitente. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Na eventualidade de o serviço a bordo estender, e por, no máximo 21 dias, a empresa terá de recepcionar com o empregado concordância em tal prorrogação, efetuar o pagamento extra correspondente, bem como conceder as folgas respectivas já em sistema desembarcado. DAS ATIVIDADES FORA DA BAíA DE GUANABARA cláusula DÉCIMA TERCEIRA - Tal sistema de embarcado será aplicado somente nos casos de viagens, ou seja, em atividades fora da Baía de Guanabara. Todos anuem expressamente com as condições da jornada de trabalho, que será no sistema de 14 dias embarcados por 07 dias de folga, ou seja, 2X1. Esta cláusula prevê a jornada da operação do equipamento no horário das 07:00 às 17:00 horas, e quando houver eventualmente atividades que ultrapassarem às 17hOO, tais períodos serão considerados como horas extras. Haverá uma hora de intervalo alimentar, bem como um intervalo de quinze minutos de lanche na parte da manhã e quinze minutos na parte da tarde. Em razão do cumprimento da atividade específica, os empregados irão laborar 14 (quatorze) dias embarcados e obterão folgas remuneradas de 07 (sete) dias. Será considerada como data de início da contagem do período de embarque, o l Q dia embarcado e o início das folgas será considerado 1 (um) dia após a sua chegada ao RJ. Fica ajustado que o empregador compromete-se a pagar um quantitativo rotulado "horas extras embarque", cobrindo todo o citado trabalho, fazendo-o na baseflxa de um salário bruto, de acord

5 com a função. Caso, eventualmente, o trabalhador seja convocado/escalado para laborar nos dias de folga, o período de prestação será pago com o acréscimo de 100%. DAS DESPESAS DE VIAGEM cláusula DÉCIMA QUARTA - A empresa assegurará aos empregados marítimos nas ocasiões de embarque/desembarque, o transporte, a hospedagem e o custeio das despesas de alimentação básica até o local de engajamento, entendendo-se como tal, o lugar onde o marítimo foi efetivamente recrutado pela empresa, incluindo o trecho inicial para apresentação e o final, no caso de desligamento. DA lingada A empresa acordante pagará aos seus marinheiros, moços de convés e contramestres a Gratificação de manuseios de carga e descarga (Iingada) no valor de R$50,OO (cinquenta reais) por dia, quando efetivamente executarem a lingada a terceiros. DAS FÉRIAS cláusula DÉCIMA QUINTA - O empregado marítimo terá direito a férias anuais conforme definido pelo Artigo 130 da CLT, incluindo 1/3 da remuneração média do período aquisitivo, conforme previsto no Artigo 7Qda Constituição Federal. No mesmo sentido em que as faltas ao serviço são consideradas, o período de trabalho extraordinário será considerado para efeito de cálculo da remuneração das férias. DA SUBSTITUiÇÃO cláusula DÉCIMA SEXTA - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o marítimo substituto fará jus à remuneração contratual do substituído. PARÁGRAFO ÚNICO - Entende-se por substituição, para os efeitos desta cláusula, o exercício de função privativa de outra categoria profissional marítima, mediante licença especial que expressamente declare tal circunstância. DA ASSISTÊNCIA MÉDICA E ODONTOLÓGICA cláusula DÉCIMA SÉTIMA - A Empresa manterá plano de Assistência Médica para todos os empregados marítimos abrangidos pelo período 2014/2015, cabendo ao marítimo o pagamento relativo de R$ 14,25 (quatorze reais e vinte e cinco centavos) por mês ao referido plano de saúde, e o pagamento relativo de R$10,82 (dez reais e oitenta e dois centavos) por mês, ao referido plano odontológico, sendo a adesão do marítimo opcional. Já para o período 2015/2016, os custos por usuário dos Planos de Assistência Médica será suportado na proporção de 50% (cinquenta por cento) por parte da Empresa e 50% (cinquenta por cento) pelo Trabalhador. Com relação ao Plano de Assistência Odontológica, o trabalhador arcará com 100% (cem por cento) do valor do Plano Odontológico. DO SEGURO DE VIDA CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - A Empresa deverá, às suas expensas, manter o seguro de vida em grupo para os seus empregados marítimos abrangidos pelo presente Acordo, cobrindo os riscos de morte I ~ /~vvv::- 5 cidentais' invalidez permanente no valor de R$ ,00 (se~enta mil reais) e de morte natural n ~ valor de R$ ,00 (quarenta il reais).0, "I, )

6 DO UNIFORME DE TRABALHO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL cláusula DÉCIMA NONA - A empresa fornecerá aos marítimos, 02 (duas) mudas de uniformes de trabalho por ano, sendo uma no mês de junho e outra no mês de dezembro, sendo parte obrigatória do uniforme uma japona, que será concedida a cada dois anos, no mês de julho de cada ano e dois macacões que serão concedidos anualmente aos marítimos. PARÁGRAFO ÚNICO - A empresa se compromete a fornecer os equipamentos de proteção individual (EPI), obrigatórios por Lei, ficando os marítimos obrigados ao uso dos mesmos, respondendo administrativamente pelo não cumprimento e sujeitos as sanções previstas no ordenamento jurídico que rege a matéria. DO SINISTRO cláusula VIGÉSIMA - Na hipótese de sinistro a bordo que resulte na perda total dos objetos de uso pessoal e uniforme do empregado marítimo, devidamente comprovada pelo marítimo do respectivo inquérito na Capitania dos Portos, será assegurada uma indenização por tal perda correspondente ao valor de 01 (um) soldada-base. DO Auxíuo FUNERAL E TRANSLADO cláusula VIGÉSIMA PRIMEIRA - A empresa acordante assegurará um auxilio funeral no valor de R$ 3.000,00 em caso de falecimento por morte natural ou acidental. PARÁGRAFO ÚNICO - O corpo do empregado marítimo falecido em viagens sera, as expensas da Empresa Acordante, transladado para o local em que o finado mantinha o seu domicílio ou para aquele em que tenha ocorrido seu último embarque e sepultado, sempre que tal providência seja oportunamente solicitada por sua família e outra deliberação não seja tomada pelo Comandante. DOS ACIDENTES cláusula VIGÉSIMA SEGUNDA - A Empresa comunicará ao Sindicato acordante, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas úteis, desembarques decorrentes de doenças ou acidentes, e juntamente com a comunicação, será encaminhado à cópia das documentações existentes do ocorrido. DO DIRIGENTE SINDICAL CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - Tendo em vista a permissão contida no Art. 543, 2 Q, da CLT, a empresa ficará obrigada a remunerar os seus trabalhadores marítimos que sejam eleitos ou nomeados para os cargos de diretor do Sindicato acordante, observado o estabelecido nos Parágrafos abaixo: PARÁGRAFO ÚNICO - A remuneração regulada por esta Cláusula compreenderá a remuneração integral normalmente paga ao trabalhador empregado marítimo eleito ou nomeado como se embarcado estivesse. DO QUADRO DE AVISOS

7 CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - A Empresa acordante permitirá a fixação de quadro de aviso do Sindicato para comunicação de interesse da categoria profissional, vedada a divulgação de matéria político-partidária ou ofensiva a quem quer que seja. DO EXERcíCIO DE CARGOS E FUNÇÕES cláusula VIGÉSIMA QUINTA - A Empresa efetivará a contratação de marítimos no nível de habilitação para os exercícios de cargos e funções, como estabelecido na legislação em vigor. DAS CONTRIBUiÇÕES cláusula VIGÉSIMA SEXTA - A Empresa descontará de seus marítimos, em favor do respectivo Sindicato, as contribuições (mensalidades, contribuição assistencial e outros descontos), aprovadas em suas Assembléias e conforme preconizado no Artigo 548 da C.L.T., efetuando os devidos recolhimentos até 10 (dez) dias após o pagamento dos salários. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Fica resguardado o direito de o marítimo manifestar-se contrário ao desconto da contribuição assistencial. Devendo o marítimo apresentar a sua oposição, ao sindicato acordante no prazo de 10 (dez) dias após efetuado o desconto. PARÁGRAFO SEGUNDO - Fica estabelecido entre as partes que quaisquer problemas de ordem legal, que poderão ser acarretados pelo estabelecido nesta cláusula, serão de inteira e exclusiva responsabilidade do Sindicato signatário deste Acordo Coletivo de Trabalho. PARÁGRAFO TERCEIRO - A Empresa deverá enviar ao Sindicato Acordante, comprovante dos depósitos das mensalidades sindicais, assumindo este a obrigatoriedade, tão logo receba os aludidos comprovantes, de dar a devida quitação por escrito à empresa depositante, evitando, desta forma, litígios judiciais. PARÁGRAFO QUARTO - A Empresa se compromete em enviar, trimestralmente, listagem de seus marítimos empregados para o Sindicato acordante, devendo este, tão logo receba a referida listagem, acusar quais dos marítimos são verdadeiramente pertencentes à categoria representada e retornar a informação para a Empresa. DAS VISITAS DOS DIRIGENTES SINDICAIS CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - A Empresa signatária deste Acordo não tem restrições quanto à visita de dirigentes sindicais a bordo de suas embarcações, ficando a critério dos comandantes das embarcações a ser visitadas definirem os horários que não venham a prejudicar o serviço de bordo. DA CONTRATAÇÃO CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - A empresa compromete-se a cumprir o disposto na lei 9537 de 11 de dezembro de 1997, no que se refere ao capítulo li, artigo 7 Q em seu parágrafo único: "O embarque desembarque do tripulante submete-se às regras do seu contrato de trabalho". Este Acordo Coletivo de Trabalho juntamente com a CTPSservirão como provas do cumprimento desse artigo. DA MULTA -- _),~v~t~ )

8 CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - O descumprimento de qualquer cláusula deste Acordo sujeitará a empresa a uma multa no valor de 10% (dez por cento) de remuneração do marítimo prejudicado, em favor deste. DAS DISPOSiÇÕES FINAIS cláusula TRIGÉSIMA - As diferenças salariais e de benefícios, provenientes dos reajustes constantes no presente Acordo, serão quitadas de uma única vez até o mês subseqüente a assinatura do presente Acordo Coletivo de Trabalho. E por assim estarem ajustados, no decorrer da validade deste Acordo, assinam as partes em 06 (seis) vias de igual teor, e fica eleito o Foro do Estado do Rio de Janeiro para que sejam dirimidas quaisquer dúvidas acerca do presente Acordo Coletivo e T. abalho. nõb S n!1 Leandro HeludJlan DIr RG BRASSO SERViÇOS MARíTIMOS ARCIO HELVADJIAN - Diretor CPF: Rio de Janeiro,~-::r de Junho de LTDA. ---~A-BkRE TRANSPORTEQ Sílvio LuizPorto - Diretor S10 Geral VIÁRIOS E AFINS SINDICATONACIONALDOSME ESfi'têÃB~~OS C I MARITIMOS César da Silva Siqueira - Diretor Administrativo SINDICATO N I TAIFEIROS, CULINÁRIOS E PANIFICADORES MARíTIMOS Ossian Almeida Quadros - Diretor I- SINDICATO NA-CIONA DOS ~~ MOÇOS EM TRANSPORTES MARíTIMOS Josimar Pereira da Costa - Diretor Secretário TRANSPORTES MARíTIMOS 8