Universidade Federal do Rio de Janeiro. Escola Politécnica. Departamento de Eletrônica e de Computação

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1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Escola Politécnica Departamento de Eletrônica e de Computação Análise de qualidade de voz de chamadas VoIP para diferentes codecs em links terrestre e satélite. Autor: Orientador: Orientador: Examinador: Examinador: Virgínia Elaine Licério dos Santos Prof. Ricardo Rhomberg Martins, D.Sc. Eng. Carlos Ribeiro da Cunha, Ph.D Prof. Aloysio de Castro Pinto Pedroza, Dr. Eng. Walderson João Rodrigues Vidal, M.Sc. DEL Agosto de 2014 i

2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Escola Politécnica Departamento de Eletrônica e de Computação Centro de Tecnologia, bloco H, sala H-217, Cidade Universitária Rio de Janeiro RJ CEP Este exemplar é de propriedade da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que poderá incluí-lo em base de dados, armazenar em computador, microfilmar ou adotar qualquer forma de arquivamento. É permitida a menção, reprodução parcial ou integral e a transmissão entre bibliotecas deste trabalho, sem modificação de seu texto, em qualquer meio que esteja ou venha a ser fixado, para pesquisa acadêmica, comentários e citações, desde que sem finalidade comercial e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do(s) autor(es) e do(s) orientador (es). ii

3 DEDICATÓRIA Aos meus pais, pelo incentivo e esforço durante todo o período de estudo e que se dedicaram ao máximo para que me tornasse uma pessoa melhor, cidadã consciente e profissional de sucesso. Dedico também aos profissionais de telecomunicações. Que este trabalho seja útil para muitas pessoas e empresas. Que o prazer de Alexandre Graham Bell em estabelecer uma chamada telefônica seja sentido por todos que desejam aprimorar essa grande invenção. iii

4 AGRADECIMENTO Primeiramente, agradeço a Deus, pois com a ajuda dele tudo foi possível, e aos meus pais pelo apoio e esforço para que pudesse alcançar o tão sonhado objetivo de ser engenheira. Agradeço também aos orientadores Prof. Ricardo Rhomberg, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e o Eng. Carlos Cunha, da Embratel, pelas sugestões, críticas e revisões que muito auxiliaram neste trabalho. Também agradeço ao Eng. Walderson Vidal e ao Prof. Aloysio Pedroza que gentilmente aceitaram o convite de participação na banca de defesa deste Projeto de graduação do curso de Engenharia Eletrônica e de Computação. Agradeço aos Srs. Carlos Silvino, Everton Martinho, Rodrigo Mano e Diogo Siqueira da Embratel Star One que disponibilizaram parte do tempo para auxiliar na configuração da topologia Satélite e esclareceu dúvidas sobre o assunto, até então, desconhecidos. E por fim, e não menos importante, agradeço também a todos os companheiros de trabalho da Embratel CRT, amigos e familiares que viveram o dia-a-dia na busca pelos resultados desse projeto e pelo apoio, ideias e ensinamentos durante os testes. iv

5 RESUMO Este trabalho analisa a qualidade de chamadas VoIP utilizando diferentes codecs e faz comparação do desempenho obtido em dois cenários distintos. Na primeira topologia, a chamada originou-se a partir de um link terrestre com limitação de taxa de upload de 300kbit/s e de download de 1Mbit/s. Na segunda topologia, a chamada originou-se a partir de um link satélite com taxa máxima garantida de upload de 200kbit/s e download de 1Mbit/s. Para realizar os testes foi utilizado o instrumento Abacus 5000, da Spirent Communication, que realiza chamadas de voz e utiliza métodos objetivos para análise de qualidade de voz, a fim de obter as medidas necessárias para a comparação dos codecs. Além disso, o instrumento possibilita a alteração de alguns parâmetros do protocolo RTP, que permitiu a análise do número máximo de chamadas simultâneas em relação ao tamanho do payload. Assim, foi possível verificar nas duas topologias o limite de chamadas simultâneas e a qualidade de voz obtida com cada codec. Palavras-Chave: qualidade de voz, codec, chamadas simultâneas, VoIP, terrestre, satélite. v

6 ABSTRACT This works aims to analyze the quality of VoIP calls using different codecs and compare the performance obtained in two different scenarios. In the first topology, the call was originated from a terrestrial link with limit of upload rate of 300kbit/s and download rate of 1Mbit/s. In the second topology, the call originated from a satellite link with guaranteed maximum upload rate of 200kbit/s and download rate of 1Mbit/s To perform the tests was used the instrument Abacus 5000 from Spirent Communication, which make voice calls and use objective methods for analysis of voice quality in order to obtain the necessary measures to compare the codecs. Furthermore, the instrument make it possible to change some parameters of the RTP protocol, which allows analyzing the maximum number of simultaneous calls and the voice quality obtained with each codec. Key-words: voice quality, codec, simultaneous calls, VoIP, terrestrial, satellite. vi

7 SIGLAS ACELP Algebraic Code Excited Linear Prediction ACR Absolute Category Rating ADPCM Adaptive Differential Pulse Code Modulation APCM Adaptive Pulse Code Modulation CCR Comparison Category Rating CELP Code Excited Linear Prediction CMOS Comparison category rating mean opinion score CODEC Codificador-Decodificador CRT Centro de Referência Tecnológica CS-ACELP Conjugate Structure Algebraic Code Excited Linear Prediction DC Direct Current DCR Degradation Category Rating DMOS Degradation category rating mean opinion DPCM Differential Pulse Code Modulation DSP Digital Signal Processor IDU Indoor unit INMD In service non-intrusive measurement device IP Internet Protocol ISUP ISDN User Part ITU-T International Telecommunication Union - Telecommunication JMOS Versão japonesa do R-Factor LPC Linear Predictive Coding MIPS Milhões de Instruções Por Segundo MOS Mean Opinion Score MP-MLQ Multipulse Maximum Likelihood Quantization NGN Next Generation Network ODU Outdoor unit PAMS Perceptual Analysis Measurement System PCM Pulse Code Modulation PESQ Perceptual Evaluation of Speech Quality PSQM Perceptual Speech Quality Measure QoS Qualidade de Serviço vii

8 R2D R2 Digital RF Radiofrequência RTCP Real Time Control Protocol RTP Real-Time Transport Protocol SIP Session Initiation Protocol SNR Signal-to-Noise Ratio TCP Transmission Control Protocol UDP User Datagram Protocol UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro VoIP Voice over IP VSAT Very Small Aperture Terminal viii

9 Sumário 1 Introdução Tema Delimitação Justificativa Objetivos Metodologia Descrição Codificação de voz Transmissão da voz Digitalização Amostragem Quantização Codificação Empacotamento e Transmissão Codecs G G G G ix

10 3 Métodos de avaliação Avaliação subjetiva Avaliação objetiva PESQ INMD P Modelo E Ambientes e metodologias de testes Topologias de testes Topologia Terrestre Topologia Satélite Instrumento Metodologias de testes Resultados Topologia Terrestre Análise dos codecs Análise do payload Topologia Satélite Análise dos codecs Análise do payload Análise de Resultados 43 x

11 7 Conclusão 46 Bibliografia 48 A Evidências 50 xi

12 Lista de Figuras Figura 2.1 Processo de digitalização... 4 Figura 2.2 Processo de codificação... 6 Figura 2.3 Codecs e suas propriedades Figura 4.1 Topologia Figura 4.2 Topologia Figura 4.3 ODU localizado no Parque de Antenas do CRT Figura 4.4 Modem SkyEdge I da Gilat Figura 5.1 Gráfico do PESQ obtido com os codecs testados na topologia Figura Gráfico da taxa de upload para a topologia Figura 5.3 Gráfico da taxa de upload para diferentes tamanhos de payload testados na topologia Figura 5.4 Gráfico do PESQ obtido com os codecs testados na topologia Figura 5.5 Gráfico da taxa de upload para a topologia Figura Gráfico da taxa de upload para diferentes tamanhos de payload testados na topologia xii

13 Lista de Tabelas Tabela 3.1 Pontuação MOS e a avaliação correspondente Tabela 5.1 Medidas do PESQ para o codec G na topologia Tabela 5.2 Medidas do PESQ para o codec G.729B na topologia Tabela 5.3 Medidas do PESQ para o codec G.726 na topologia Tabela 5.4 Medidas do PESQ para o codec G.711 µ-law Tabela 5.5 Medidas do PESQ para o codec G.711 A-Law Tabela 5.6 Medidas do PESQ para o codec G na topologia Tabela 5.7 Medidas do PESQ para o codec G.729B na topologia Tabela 5.8 Medidas do PESQ para o codec G. 726 na topologia Tabela 5.9 Medidas do PESQ para o codec G.711 A-Law na topologia Tabela 5.10 Medidas do PESQ para o codec G.711 µ-law na topologia Tabela 6.1 PESQ em uma chamada para os codecs testados, nas duas topologias...43 Tabela 6.2 PESQ obtido para o limite de chamadas simultâneas dos codecs testados xiii

14 Capítulo 1 Introdução 1.1 Tema Com a popularização de serviços baseados em Voz sobre IP (VoIP) nos mais diversos ambientes (corporativo, acadêmico, doméstico, entre outros), surge a necessidade de se medir a qualidade da voz fim-a-fim em tais sistemas. Para que esses serviços sejam mais bem aceitos no mercado, é necessário que haja uma garantia da qualidade das chamadas, comparável à telefonia convencional. Este trabalho visa avaliar a qualidade das chamadas VoIP utilizando diferentes codecs e comparar o desempenho obtido para uma topologia com link terrestre e outra com link satélite. 1.2 Delimitação Neste trabalho, foram escolhidos os codecs G.711 µ-law, G.711 A-Law, G.726, G723.1 e G.729B, pois são os mais utilizados nos meios de telecomunicações. As topologias possuem características distintas, sendo uma utilizando um link terrestre (baixos atraso e jitter) e outra um link satélite (altos atraso e jitter). Por meio de testes em ambiente controlado foi analisado o desempenho dos cinco codecs nas duas topologias. 1.3 Justificativa Este trabalho foi motivado pelo crescente uso da tecnologia VoIP, principalmente em ambiente corporativo, visando uma redução nos custos das ligações 1

15 telefônicas. Com essa expansão, cresce a necessidade das operadoras de telecomunicações de garantir a qualidade de voz das chamadas. A escolha do codec utilizado na chamada influi diretamente na qualidade de voz obtida e no número máximo de chamadas simultâneas. Além disso, o desempenho de cada codec depende das características da topologia, tais com atraso e jitter. Por esse motivo, viu-se a necessidade de avaliar a qualidade da voz utilizando diferentes codecs e em duas topologias com características distintas. 1.4 Objetivos O principal objetivo deste trabalho é avaliar a qualidade das chamadas realizadas com diferentes codecs, em uma topologia utilizando um link terrestre (baixos atraso e jitter) e outra um link satélite (altos atraso e jitter). Além disso, o estudo visa definir o número máximo de chamadas simultâneas para cada codec. O aumento do payload, que representa o tempo de voz que é preenchido dentro de um pacote IP, diminui a taxa efetiva de transmissão de bits. Devido a esse comportamento, viu-se a importância de realizar também uma análise do número máximo de chamadas simultâneas para diferentes tamanhos de payload. 1.5 Metodologia Para a avaliação da qualidade de voz, foram realizadas três repetições de chamadas de voz com duração de 100 segundos cada e coletadas as medidas resultantes dos testes para o cálculo do valor médio. O procedimento foi repetido aumentando o número de chamadas simultâneas para definir o limite de chamadas utilizando cada codec. Os codecs escolhidos para análise foram: G.711 A-law, G.711 µ-law, G.729B, G723.1 e G726. Esses testes foram realizados nas duas topologias. Para analisar o efeito do aumento do payload no número máximo de chamadas simultâneas foram realizadas chamadas de voz com tamanhos de payload de 20, 50, 100 e 200 ms. O teste foi repetido aumentando o número de chamadas simultâneas para definir o limite de chamadas utilizando cada tamanho de payload. O codec escolhido para essa análise foi o G.729B. 2

16 Os testes foram realizados no Centro de Referência Tecnológica - Embratel (CRT), localizado na Ilha da Fundão, na cidade do Rio de Janeiro. Todos os equipamentos necessários foram cedidos pela Embratel durante a execução dos ensaios. 1.6 Descrição Este trabalho está organizado em 6 capítulos, sendo este, o primeiro deles. Os próximos capítulos podem ser, brevemente, descritos da seguinte forma: O capítulo 2 trata da codificação da voz, detalhando o processo de transmissão da voz e os tipos de codecs (codificador/decodificador). No capítulo 3, são descritos os métodos subjetivos e objetivos de avaliação da qualidade de voz e as características dos principais métodos recomendados pelo ITU-T. Os ambientes de testes são descritos no capítulo 4, com detalhes de cada topologia, configurações realizadas, informações sobre o instrumento de teste e explicação das metodologias de testes. O capítulo 5 apresenta os resultados obtidos nos testes de análise de qualidade de voz e de payload, com as duas topologias. No capítulo 6 é realizada a análise dos resultados apresentados no capítulo 5. Por fim, o capítulo 7 conclui o trabalho com os principais pontos observados no capítulo 6 e apresenta sugestões para trabalho futuro. 3

17 Capítulo 2 Codificação de voz A voz é um conjunto de vibrações acústicas e a forma como ela se manifesta na natureza é analógica. O sinal analógico produzido por essas vibrações é transformado em um sinal digital antes de trafegar na rede telefônica. Quando chega no receptor, ele é convertido de volta para a sua forma analógica e transformado pelo ouvido humano em percepções ao cérebro, que identifica um padrão e monta uma mensagem [12]. 2.1 Transmissão da voz Durante a transmissão, o sinal pode sofrer distorções devido às características físicas do canal, além de degradações através de ruídos e interferências de outras fontes. O processo de transmissão da voz é composto por dois processos descritos em seguida Digitalização A digitalização é o processo de conversão do sinal analógico em sinal digital e é realizada pelos Codecs (Codificador-Decodificador). Diversas tecnologias de Codecs são implementadas através da associação de algoritmos de compressão e os DSP (Digital Signal Processor). O DSP é um microprocessador programável que possui um conjunto de instruções nativas. O processo de digitalização é constituído por três etapas: amostragem do sinal, quantização e codificação [12]. Figura 2.1 Processo de digitalização Fonte: [12] 4

18 Amostragem Na amostragem, são retiradas amostras do sinal original para que seja possível a reconstituição do sinal no receptor. Segundo o teorema de Nyquist, a frequência de amostragem deve ser no mínimo duas vezes a maior frequência do espectro do sinal analógico. O sinal resultante da amostragem ainda é um sinal analógico e após a quantização e codificação é transformado em um sinal digital Quantização Uma vez que as amostras são adquiridas, um valor é atribuido para cada uma através do processo de quantização, funcionando como uma espécie de arredondamento dos diversos valores amostrados. Cada codec possui um valor limite para cada amostra. O codec G.711, também conhecido como Pulse Code Modulation (PCM), utiliza uma quantização com 8 bits (256 níveis de quantização) para representar cada amostra e uma taxa de amostragem de amostras por segundo, resultando em uma taxa de 64kbits/s. Os codecs utilizam métodos de compressão da voz humana, que reduzem a taxa de transmissão de bits, retirando informações redundantes, previsíveis ou inúteis. A compressão pode acontecer com ou sem perda de informação, dependendo da degradação que se admite para o sinal e do fator de compressão que se deseja atingir. Em contrapartida, tem como desvantagem o aumento do atraso e a perda da qualidade do sinal Codificação No processo de codificação, o sinal quantizado é transformado em um sinal binário. O sinal resultante será uma sequência de zeros e uns. 5

19 Figura 2.2 Processo de codificação Fonte: [12] Empacotamento e Transmissão Em chamadas VOIP, o protocolo IP é utilizado para encaminhamento de dados na rede, além de protocolos de transporte, como o UDP e o TCP. O TCP reenvia os pacotes perdidos, garantindo a entrega dos dados na ordem que foram enviados e realiza controle de fluxo para evitar que o remetente envie informações em uma taxa além daquela que o destinatário possa processar. Além disso, o TCP implementa o controle de congestionamento, para reduzir a taxa de transmissão de acordo com o nível de congestionamento da rede. O UDP é um protocolo no qual os pacotes podem ser entregues fora de ordem ou até perdidos e, ao contrário do TCP, não provê controle de fluxo nem congestionamento. Informações de voz são geralmente transmitidas usando UDP como protocolo de transporte. O serviço de entrega de pacotes provido pelo UDP não é suficiente para aplicações VoIP. O RTP (Real-Time Transport Protocol) e o RTCP (Real Time Control Protocol) são utilizados para melhorar a entrega de dados que devem ser transmitidos pelos aplicativos em tempo real. O RTP tem como objetivo transportar a mídia e dispor serviços essenciais para aplicações de tempo real. No entanto, o RTP não oferece nenhuma reserva de recurso na banda, nem recuperação dos pacotes e não garante qualidade de serviço (QoS). O RTCP tem como objetivo o monitoramento da qualidade de serviço obtendo informações da rede (quantidade de jitter, perda média de pacotes, etc.), permitindo que medidas corretivas possam ser adotadas. Esse monitoramento é conseguido através de relatórios que são gerados tanto pelos transmissores como pelos 6

20 receptores dos pacotes RTP. O RTCP pode ser usado juntamente com o RTP, porém sua utilização não é necessária para que o RTP funcione. O pacote VoIP é formado pelo cabeçalho IP, cabeçalho UDP e cabeçalho RTP, num total de 40 bytes, e finalmente o payload, que representa as amostras de voz. O payload varia de 10 bytes até 240 bytes para o fluxo de voz. Para um payload de 20 bytes, temos que o cabeçalho do pacote VoIP é o dobro do payload. Conclui-se que a transmissão de pouca informação por pacote é bastante ineficiente. Quanto maior o payload, menor será o consumo de banda, porém maior será o tempo para transmitir cada pacote devido ao aumento no atraso de empacotamento. Este atraso é o tempo necessário para gerar um número suficiente de quadros de voz para preencher o payload do pacote IP. 2.2 Codecs Para aumentar a eficiência do compartilhamento de diversas comunicações telefônicas em uma mesma banda, diversas tecnologias de codificação foram desenvolvidas. Um algoritmo de codificação de voz é normalmente avaliado em quatro quesitos: a eficiência, a complexidade, o atraso e a qualidade. A eficiência é normalmente representada pela taxa binária necessária para a transmissão da voz. Um paradigma para os codificadores é alcançar a melhor qualidade de voz com a menor taxa de transmissão de bits possível. A complexidade é medida em milhões de instruções por segundo (MIPS) necessárias na codificação do sinal. O atraso corresponde ao tempo em milisegundos que é necessário armazenar a voz para que o algoritmo de compressão seja aplicado. [15] Os codecs podem ser classificados em três categorias: de forma de onda, paramétricos e híbridos. Eles são diferenciados na forma em que a informação é transmitida. Os codificadores de onda fornecem um sinal codificado o mais próximo possível do sinal analógico original. Por sua vez, os codificadores paramétricos modelam o sistema que gera o sinal de voz original e enviam apenas parâmetros deste modelo. Os codificadores híbridos é uma combinação dos dois casos citados anteriormente. Forma de onda: Os codificadores de onda fornecem um sinal codificado o mais próximo possível do sinal analógico original, com base nas suas características 7

21 estatísticas, temporais ou espectrais. Normalmente são codificadores de baixa complexidade e que introduzem um pequeno retardo na voz. Para taxas de transmissão superiores a 16 kbps, produzem um sinal de voz com alta qualidade. Para taxas inferiores a essa, a qualidade do sinal reconstituído degrada rapidamente. Os codificadores de forma de onda mais simples são: PCM (Pulse Code Modulation) trabalha com os valores das amostras APCM (Adaptive Pulse Code Modulation) utiliza um passo de quantização que varia com o tempo para acompanhar as variações de amplitude do sinal de voz, baseando-se nas amostras passadas do mesmo. Desta forma, reduz-se a faixa dinâmica do sinal e consequentemente a taxa final de transmissão. DPCM (Differential Pulse Code Modulation) - Nesta técnica quantiza-se a diferença de amplitude entre amostras adjacentes. Como essa diferença é relativamente pequena, pode ser representada com menos bits. O sinal de entrada no quantizador é a diferença entre o sinal original e uma predição do mesmo, baseada nas amostras passadas, resultando em um sinal chamado de erro de predição, que por sua vez é codificado a uma taxa de 32 kbit/s. ADPCM (Adaptive Differential Pulse Code Modulation) - empregam quantização e/ou predição adaptativas. A predição adaptativa consiste no ajuste dinâmico do preditor de acordo com variações no sinal de voz. O quantizador adaptativo realiza um ajuste do valor de diferença observada entre amostras consecutivas. Codificadores ADPCM apresentam boa qualidade de voz para taxas entre 24 e 48kbit/s. Paramétricos: Os codificadores paramétricos (ou vocoders) utilizam um modelo de como o sinal foi gerado, e extraem os parâmetros que representam este modelo. O que é efetivamente transmitido são os parâmetros obtidos deste modelo. Os vocoders operam com baixas taxas de transmissão, normalmente inferiores a 4 kbps e 8

22 possuem atrasos e complexidade elevados. A qualidade da voz é baixa, soando de forma sintética. Seu principal uso são aplicações militares, na qual a fidelidade da voz não é tão importante quanto à obtenção de uma baixa taxa de transmissão, para permitir criptografia forte e pouca necessidade de banda. Um tipo de vocoder muito utilizado é a Codificação Linear com Predição (Linear Predictive Coding LPC) que parte do princípio que o sinal de voz é gerado por uma fonte no fim de um tubo. A fonte é o espaço que existe entre as cordas vocais e é chamado glote. A glote emite um zumbido que pode ser caracterizado por sua intensidade e frequência. O tubo é formado pela garganta e pela boca, estas podem ser caracterizadas por suas frequências de ressonância, que são chamadas de frequências formadoras. O efeito do tubo sobre o zumbido forma a voz. Através da análise do sinal de voz, o LPC remove o efeito das frequências formadoras e faz uma estimativa da intensidade e da frequência do zumbido restante. Após a remoção das frequências formadoras, o zumbido restante é chamado de resíduo. Os valores que descrevem as frequências formadoras e o resíduo são armazenados e transmitidos. No lado do receptor, o LPC, a partir dos valores do resíduo reconstrói o sinal de excitação (o zumbido), e com os valores das frequências formadoras ele constrói um filtro que funcionará como o tubo. A fala é reconstituída através da passagem da excitação através do filtro [14]. Híbridos: Os codificadores híbridos exploram técnicas tanto dos codificadores paramétricos como dos de forma de onda. São mais complexos que os vocoders e trabalham com taxas de transmissão entre 4 e 16 kbps. Os codificadores híbridos também utilizam LPC, porém foram desenvolvidas técnicas de codificação do resíduo para que mais informações sobre este também fossem transmitidas, aumentando a qualidade do sinal. Desta forma, tornam-se mais inteligíveis que os vocoders convencionais e com qualidade próxima a obtida com os codificadores de forma de onda. São exemplos de codificadores híbridos: CELP (Code Excited Linear Prediction) Para enviar mais informações sobre o resíduo, é necessário o aumento da taxa de transmissão de bits. Para minimizar esse aumento, esta técnica foi desenvolvida. No CELP, é utilizada uma tabela com os valores mais comuns de resíduos. O codificador compara o valor do resíduo com os valores da tabela e, ao encontrar o melhor valor, o 9

23 codificador envia apenas o código que representa o valor da tabela. O receptor busca na sua tabela de resíduos o correspondente ao código recebido, e então usa esse valor para excitar o filtro das frequências formadoras. Para conter todos os valores de resíduos é necessária uma tabela grande o suficiente para conter todos os valores, aumentando muito o tempo de procura pelo valor correto. Na prática são utilizadas duas tabelas. A tabela fixa possui valores fixos de resíduos que são determinados durante a construção do sistema. A tabela adaptativa é preenchida durante a operação do sistema com cópias atrasadas do resíduo usado anteriormente, onde o atraso representa a mudança de frequência [14]. ACELP (Algebraic Code Excited Linear Prediction) A diferença básica entre o ACELP e o CELP está na tabela fixa de valores de resíduos. No ACELP, são utilizados códigos algébricos promovendo um aumento na qualidade das componentes harmônicas [14]. CS-ACELP (Conjugate Structure Algebraic Code Excited Linear Prediction) O CS-ACELP utiliza um algoritmo com uma forma diferente de armazenamento que faz uma pré-seleção dos futuros candidatos a serem escolhidos para representar a próxima janela a ser analisada, otimizando ainda mais o processo de procura nas tabelas de resíduos [14]. A seguir são apresentadas as características das Recomendações G.711, G.723.1, G.726 e G G.711 Ano de aprovação: 1972 Taxa de codificação: 64kbit/s (8 bits por amostra) Tipo de codificação: PCM - Pulse Code Modulation 10

24 Características: No G711 [3], a quantização é realizada em escala logarítmica com 256 níveis de quantização, o que define 8 bits por amostra. A codificação PCM obedece ao critério de Nyquist, em que a frequência de amostragem é igual ou superior ao dobro da maior frequência presente no espectro. A codificação em telefonia utiliza uma frequência de amostragem de 8KHz (8000 amostras do sinal de voz por segundo). Sendo assim, o sinal de voz com a codificação PCM possui a taxa padrão 64k bits/seg (8000 amostras/seg x 8 bits/amostra). Essa Recomendação prevê o uso de dois tratamentos de erros de quantização, denominadas por Lei A (A-law) e Lei µ (µ-law). O G.711 converte a codificação PCM uniforme de 14 bits para a codificação PCM A-law ou µ-law (quantização não uniforme, ou compressão logarítmica) de oito bits e realiza uma quantização apurada para sinais de voz de baixo nível e uma quantização grosseira para sinais de voz de alto nível. O atraso do algoritmo é de apenas 0,125 ms com taxa de amostragem de 8000 Hz. Na codificação PCM, quadro de 20 ms de voz é formado e empacotado para transmissão na rede. O G.711 padrão não contém o algoritmo de ocultação de perda de pacotes que é necessário para aplicações VOIP, pois compensa eventuais perdas de pacotes. O apêndice I foi adicionado à recomendação G.711 em 1999 no qual contém um algoritmo de baixa complexidade e alta qualidade para ocultação de perda de pacotes [16] G.726 Ano de aprovação: 1990 Taxa de codificação: 40, 32, 24 e 16 kbit/s (5, 4, 3 e 2 bits por amostra) Tipo de codificação: ADPCM (Adaptive Pulse Code Modulation) Características: A recomendação G.726 [2] possui um quantizador adaptativo, podendo fazer um ajuste no preditor linear com base nas variações do sinal a ser codificado. Para taxas de 16, 24, 32 e 40kbit/s o número de bits por amostra utilizados na quantização são 2, 3, 4 e 5 respectivamente, operando com taxa de amostragem de 8000hz [16]. 11

25 2.2.3 G.729 Ano de Aprovação: 1996 Taxa de codificação: 8 kbps (80 bits/10 ms = 8 kbit/s). Tipo de codificação: CS-ACELP (Conjugate Structure- Algebraic Code Excited Linear Prediction) Características: A recomendação G.729 [1] foi concebida para codificar um sinal de voz com qualidade total em 8 kbps, e ser usado por aplicações com comunicação sem fio e por redes com fio que necessitem de compressão da banda usada pelo sinal codificado, tais como circuitos transoceânicos. O áudio é codificado em quadros de 10 ms, correspondentes a 80 amostras das do PCM. Adicionalmente, possui um tempo de look-ahead de 5 ms, resultando em 15 ms o tempo de atraso do algoritmo. Para cada um dos quadros, o sinal de voz é analisado para retirada dos parâmetros do modelo CELP (ganho, índices dos dicionários fixo e adaptativo e coeficientes de filtro). Esses parâmetros são codificados e transmitidos ao meio, num total de 80 bits por cada quadro amostrado. Os coeficientes utilizados por seus filtros são gerados através do método de auto correlação com janelas de observação de 30 ms. A cada 80 amostragens (10 ms) os coeficientes são computados e é feito o deslizamento da janela. Dessa forma, a análise desses valores leva em conta as 120 amostras dos quadros passados, as 80 amostras do quadro atual e 40 amostras do próximo quadro (revelando aqui os 5 ms de look-ahead da codificação) [16]. G Anexo A Em maio de 1996, foi apresentado o Anexo A da Norma, reduzindo sua complexidade e mantendo a interoperabilidade com a G.729 original. O funcionamento básico do algoritmo na G.729 Anexo A é o mesmo da G.729. As principais simplificações feitas foram com relação à operação dos filtros e forma de busca nos dicionários de vetores [16]. G Anexo B O Anexo B foi aprovado em outubro de 1996 e descreve o detector de voz ativa e gerador de ruído de conforto, ambos usados na compressão de silêncio, tanto na G.729 como na G Anexo A [16]. 12

26 2.2.4 G Ano de aprovação: 1996 Taxa de codificação: 5,3 e 6,3 kbps Tipo de codificação: ACELP (Algebraic-Code-Excited Linear-Prediction) para 5,3 kbps MP-MLQ (Multipulse Maximum Likelihood Quantization) para 6,3 kbps Características: Esta Recomendação [4] especifica uma codificação usada para compressão de voz de um serviço multimídia para meios de muito baixa velocidade de transmissão. São necessários 30 ms para a formação de um quadro, independente da velocidade em uso, além de 7,5 ms de look-ahead, resultando em 37,5 ms o tempo de atraso do algoritmo. A Recomendação define que as duas velocidades de transmissão devem estar disponíveis, podendo trocar de velocidade de um quadro para outro ou nos períodos de descontinuidade de transmissão nos intervalos sem fala. A diferença entre essas taxas resulta do tipo de excitação a ser utilizada e transmitida para o decodificador (ACELP para 5,3kbps ou MP-MLQ para 6,3 kbps). Cada bloco possui 240 amostras, obtidos da observação em 30 ms, das amostras por segundo. O bloco passa inicialmente por um filtro passa alta, para remoção da componente DC e em seguida é dividido em quatro subquadros com 60 amostras cada. O processo de codificação é similar ao descrito na G.729, em que uma janela deslizante de observação, com tamanho de 180 amostras é centrada em cada subquadro, gerando quatro conjuntos de parâmetros que serão agrupados, codificados e transmitidos. Estes parâmetros, também são referentes a valores de ganho, índices de dicionários e coeficientes de filtros usados no modelo. Para janelas centradas no último subquadro de cada uma das 240 amostras, deve-se considerar também o primeiro subquadro do próximo quadro, para a obtenção do último grupo de parâmetros. Como cada amostra leva 0,125 ms e um subquadro tem 60 amostras, o atraso de look-ahead é de 7,5 ms. No caso da codificação de maior banda (MP-MLQ), o total de parâmetros transmitidos a cada quadro de 240 amostras é composto por 189 bits, com taxa de 6,3 kbps (189 x 8000 / 240). Já na codificação de menor banda (ACELP) o conjunto de 13

27 parâmetros soma 158 bits, com taxa de 5,3 kbps (158 x 8000 / 240) [16]. A figura 2.3 sumariza as características dos diversos codificadores disponíveis nos equipamentos de telecomunicações: Figura 2.3 Codecs e suas propriedades Fonte: THERDPONG DAENGSI, VoIP Quality Measurement: Recommendation of MOS and Enhanced Objective Measurement Method for Standard Thai Spoken Language, 2012 [11] 14

28 Capítulo 3 Métodos de avaliação Com a popularização dos serviços de VoIP, surge a necessidade de se medir a qualidade da fala em tais sistemas. Este capítulo trata dos métodos de avaliação da qualidade de voz em uma rede IP. Na recomendação P.10/G.100 [5] o MOS (Mean Opinion Score) é definido como a média da pontuação das opiniões que são atribuídas para a performance dos sistemas de telefonia usados tanto para conversação quanto para escuta. Apesar de a opinião ser subjetiva, o MOS também é utilizado para pontuações originadas de modelos objetivos. Para distinguir os tipos de avaliação são utilizados os seguintes identificadores junto à abreviação MOS: N = Narrow-band W = Wide-band LQ = Listening Quality CQ = Conversational Quality S = Subjective O = Objective E = Estimated Por exemplo, uma pontuação PESQ ao ser mapeada conforme a Recomendação da ITU-T P [8], tem como resultado um valor MOS. Para distinguí-lo dos demais métodos de avaliação é chamado de MOS-LQO. Os itens a seguir apresentam os principais métodos de avaliação subjetiva e objetiva da voz. 3.1 Avaliação subjetiva A avaliação subjetiva da qualidade de voz é descrita pela Recomendação P.800 da ITU-T [6] que contém sugestões para condução dos testes e métodos para determinarem o quão satisfatório é o desempenho da chamada telefônica. É conhecida 15

29 como MOS Mean Opinion Score (Pontuação de Opinião Média), porém na realidade essa é apenas uma das formas de pontuação citadas na Recomendação. Nas mensurações subjetivas, usuários de um sistema de conversação em um ambiente controlado opinam quanto a qualidade da voz escutada. A recomendação P.800 do ITU-T define as seguintes classificações: - Classificação por categoria absoluta (Absolute Category Rating - ACR), cujo resultado é a pontuação de opinião média (MOS). - Classificação por categoria de degradação (Degradation Category Rating - DCR), cujo resultado é a pontuação de opinião média de degradação (DMOS). - Classificação por categoria de comparação (CCR- Comparison Category Rating), cujo resultado é a pontuação de opinião média de comparação (CMOS). No ACR, os avaliadores escutam amostras de conversação na saída de um sistema de comunicação avaliado, sem comparar com o sinal de referência. No DCR, a amostra é avaliada pela degradação do material processado em relação ao material original, sendo mais sensível à distinção de qualidade, em contraste com os testes tipo ACR. O CCR distingue-se do DCR apenas pela ordem em que as amostras são apresentadas aos ouvintes, sendo escolhidas aleatoriamente. O avaliador define qual é o melhor sinal e quanto ele é melhor. O método mais utilizado dentre os três, tem sido o Absolute Category Rating (ACR). Os testes subjetivos apresentam algumas desvantagens. Fatores como o estado de espírito do avaliador, o avaliador e o idioma utilizado influenciam consideravelmente no resultado final. Para minimizar estes fatores, é necessária uma grande quantidade de avaliadores, tornando o processo caro e complexo. Isto despertou a busca pelos métodos objetivos. 3.2 Avaliação objetiva Os métodos objetivos, também chamados perceptuais de medida de qualidade de voz, são modelos computacionais com o objetivo de estimar um MOS aproximado e com isso determinar o nível de qualidade de uma chamadas de voz. O que os diferencia é como cada um computa o erro entre os sinais parametrizados e como cada um apresenta sua escala de pontuação. Em geral, existe uma relação entre a pontuação obtida e o MOS. 16

30 Os algoritmos mais difundidos na literatura [16] e recomendados pelo ITU-T são o PESQ (Perceptual Evaluation of Speech Quality) [7], INMD (In service, non intrusive measurement device) [9], P.563 [10] e o Modelo E [17] PESQ O PESQ (Perceptual Evaluation of Speech Quality) é um algoritmo de medida objetiva da qualidade de voz que combina os méritos do PSQM [18], atualmente retirada das recomendações da ITU-T devido a certas limitações em aplicações de áreas específicas, e do PAMS desenvolvido pela Psytechnics [16]. Este método de avaliação encontra-se definido na Recomendação P.862 da ITU-T [7]. O PESQ foi desenvolvido para medir precisamente as distorções causadas por diferentes codecs, transcodificação (conversão de um formato digital em outro), erros de transmissão, perda de pacotes, entre outros. Como todo método perceptual, o processo de avaliação pode ser dividido em três passos: inicialização dos sinais, modelamento perceptual e modelamento cognitivo. Na fase de inicialização dos sinais, o alinhamento do tempo é feito da mesma forma que no PAMS. Os sinais de entrada e saída do sistema sob teste são alinhados, para evitar o problema de pontuação dúbia, como no PSQM. Os efeitos de atraso e de variações lentas de atraso são removidos. Na fase de modelamento perceptual, o sinal de referência e o degenerado são transformados separadamente do domínio do tempo para um domínio bidimensional de tempo-frequência, conforme o PSQM. Com intuito de representar melhor a sensibilidade auditiva humana, as escalas de frequência e de sonoridade são convertidas respectivamente para a escala de Bark e de Sone [16]. A fase de modelamento cognitivo é onde efetivamente ocorre a comparação entre o sinal de entrada e saída e uma pontuação é gerada. No PESQ, dois tipos de valores de distorção são calculados. Um deles é referente à variação brusca do atraso detectado no processo de alinhamento de tempo. O outro valor é referente ao processamento assimétrico que é efetuado no PSQM. Os resultados são combinados e produzem uma pontuação que varia entre 0,5 e 4,5. Este valor pode ser mapeado para um valor de MOS-LQO, conforme descrito na Recomendação P do ITU-T [8]. A tabela 3.1 apresenta a pontuação MOS e a avaliação correspondente. 17

31 Tabela 3.1 Pontuação MOS e a avaliação correspondente MOS Qualidade 5 Excelente 4 Boa 3 Regular 2 Pobre 1 Péssima A dificuldade de acesso às duas pontas de um sistema de comunicação é a grande desvantagem do PESQ. Além disso, o modelamento de como o cérebro humano qualifica a voz ainda não está totalmente definido. Um aspecto de interesse é a tendência de ocorrer uma melhor pontuação para amostras de conversação onde o ruído se apresenta no início delas e uma pontuação mais baixa quando o ruído já aparece ao final INMD O INMD (In service, non intrusive measuremente device) é um método objetivo não intrusivo que analisa o sinal de voz degradado sem compará-lo com um sinal de referência, não afetando o tráfego da rede. Para isto, captura parâmetros da rede tais como atraso, jitter e perda de pacotes. Este método de avaliação encontra-se definido na Recomendação P.561 da ITU-T [9]. O INMD foi desenvolvido originalmente para medir redes de comutação de circuitos. Neste método são realizados dois tipos de medidas: caracterização do eco e expressão e caracterização do ruído. Os parâmetros medidos pelo INMD são fortemente relacionados com os parâmetros do Modelo E, podendo ser considerado como uma medida complementar deste método. O método INMD normalmente realiza medições no meio da rede, sendo uma desvantagem na predição da qualidade da voz, já que os dados recebidos pelo método diferem dos dados percebidos pelo usuário. 18

32 3.2.3 P.563 O P.563 é um método não intrusivo resultante de um trabalho colaborativo entre a Opticom, SwissQual e Psytechnics, que anteriormente à P.563 tinham suas próprias versões proprietárias de software de análise da qualidade de voz. Este método de avaliação encontra-se definido na Recomendação P.563 da ITU-T [10]. Diferentemente de outros algoritmos, não há um arquivo de áudio de referência para comparar. Este método não injeta qualquer dado na rede e usa software para análise do áudio a partir das chamadas em curso, obtendo um valor MOS Modelo E O modelo E foi desenvolvido pelo ETSI (Instituto Europeu de Padronização em telecomunicações) e está definido nas Recomendações G.107 e G.108 da ITU-T [17]. É um método objetivo paramétrico que analisa o sinal analógico de voz, baseando-se não somente nos parâmetros capturados da rede. Além disso, não afeta o tráfego da rede, já que não injeta arquivo de áudio de referência. Através de um modelo computacional de avaliação, cada elemento contribuinte para a degradação na qualidade da fala é associado a um valor numérico denominado fator de perda. Os fatores de perda são computados pelo modelo E, fornecendo um valor de avaliação R, entre 0 e 100. Uma pontuação próxima de cem indica ótima qualidade de voz, enquanto que pontuação próxima de zero indica qualidade péssima. Este valor pode ser relacionado a um valor de MOS, através da fórmula: Para R < 0: MOS = 1 Para 0 R 100: MOS = 1+ 0,035R R (R-60) (100-R) Para R > 100: MOS = 4,5 Sistemas cuja qualidade da fala seja avaliada em R 60 não são recomendáveis, sendo desejável obter R > 70. O fator R é obtido pela fórmula: R = R o I s I d I e + A 19

33 O componente Ro representa os efeitos da relação sinal ruído (SNR) e é composto por fontes de ruído, tais como ruídos provenientes de circuitos de transmissão e ruído ambiente. O componente Is representa as perdas na qualidade da comunicação que ocorrem simultaneamente ao sinal de voz que é transmitido. É composto por perdas devido a excesso de volume, perdas ocasionadas durante o caminho que a voz do locutor percorre até seu microfone e perdas causadas pela distorção de quantização, sofridas durante o processo de digitalização e codificação da voz. O componente Id representa o fator de perdas na qualidade da comunicação associadas ao atraso de transmissão e compreende a soma de perdas devido ao eco no transmissor e no receptor e a perdas relacionadas ao atraso absoluto da voz. O componente Ie representa as perdas associadas à tecnologia utilizada e é dependente do tipo de Codec, no caso de VoIP. O componente A corresponde fator de expectativa, definindo um grau de tolerância que um usuário espera pelo uso da tecnologia. Por exemplo, se os utilizadores estão cientes de que estão se comunicando utilizando link satélite, serão mais tolerantes com a degeneração devido aos longos atrasos. A desvantagem deste método é o fato de não levar em consideração o jitter no cálculo do fator R, sendo que é de grande influência na qualidade de voz. 20

34 Capítulo 4 Ambientes e metodologias de testes O teste proposto compara o desempenho dos codecs G.711 µ-law, G.711 A-law, G.726, G.729B e G levando em consideração a qualidade de voz das chamadas. Além disso, é analisado o desempenho do codecs em duas topologias detalhadas neste capítulo. Na primeira topologia, o originador das chamadas utiliza um acesso via satélite e o receptor um acesso direto ao backbone do laboratório. Na outra topologia, o receptor não se altera, porém o originador utilizará um acesso ao backbone através de uma porta GigabitEthernet com limitação de upload de 300kbit/s e de download de 1Mbit/s. O objetivo é analisar o quanto a limitação de banda, o jitter e latência afetam a qualidade das chamadas telefônicas. 4.1 Topologias de testes Os testes foram realizados no Centro de Referência Tecnológica - Embratel (CRT), localizado na Ilha do Fundão, na cidade do Rio de Janeiro. Todos os equipamentos necessários foram cedidos pela Embratel durante a execução dos testes Topologia Terrestre A topologia 1 (figura 4.1) engloba os equipamentos necessários para a realização das chamadas de voz utilizando o protocolo de sinalização SIP. Ela é composta por um Backbone IP e uma rede NGN da Huawei responsável pelo encaminhamento, supervisão e liberação das ligações que trafegam pela rede IP. 21

35 Figura 4.1 Topologia 1 Fisicamente, o instrumento utilizado para realizar as chamadas foi conectado da seguinte forma: Porta 1 Conectado fisicamente na interface GigabitEthernet 1/7 do roteador de borda do Backbone IP da Embratel. A limitação de banda foi realizada através de Traffic Policing configurado na interface. Desta forma, quando o fluxo de pacotes atinge o limite máximo de bit/s de download e bit/s de upload, os pacotes são descartados. Configuração da interface e Traffic Policing Policy Map LIMIT_OUT Class VIRGINIA police cir bc conform-action transmit exceed-action drop Policy Map RATE_LIMIT Class VIRGINIA police cir bc 9375 conform-action transmit exceed-action drop interface GigabitEthernet1/7 description ABACUS vrf forwarding NGN-VOZ ip address mpls propagate-cos 22

36 service-policy input RATE_LIMIT service-policy output LIMIT_OUT Porta 2 - Conectado fisicamente na interface GigabitEthernet 1/8 do roteador de borda do Backbone IP da Embratel. Não foi realizada nenhuma configuração de limitação de banda nesta interface, limitando-se apenas pela característica da porta de 1Gbit/s. Configuração da interface interface GigabitEthernet1/8 description ABACUS vrf forwarding NGN-VOZ ip address mpls propagate-cos Na rede NGN da Huawei foram configurados dois troncos SIP com encaminhamento para os números 4000-XXXX e 5000-XXXX. A sinalização SIP é enviada para o Softswitch da NGN Huawei, que é o elemento encarregado de realizar o controle das ligações. Após o estabelecimento da chamada, o tráfego de voz ocorre diretamente entre os terminais, através do protocolo RTP. 23

37 4.1.2 Topologia Satélite A topologia 2 (figura 4.2) utiliza os mesmos equipamentos necessários para a realização das chamadas de voz da topologia 1, mudando apenas a forma de acesso. Figura 4.2 Topologia 2 24

38 Fisicamente, o instrumento utilizado para realizar as chamadas foi conectado da seguinte forma: Porta 1 - Conectada a um modem Skyedge I da Gilat (IDU - indoor unit ) através de uma porta Ethernet. Este modem ), mostrado na figura 4.4, é conectado por meio de cabos coaxiais a uma Unidade Externa (ODU outdoor unit composta pela antena (figura 4.3), alimentador e a parte de RF, o transmissor e o receptor propriamente dito. Possui taxa garantida de 200kbit/s de upload e 1Mbit/s de download. Figura 4.3 ODU localizado no Parque de Antenas do CRT Figura 4.4 Modem SkyEdge I da Gilat Porta 2 Conectado fisicamente a mesma interface GigabitEthernet 1/8 do roteador de borda do Backbone IP da Embratel utilizada na topologia 1 e 25

39 com as mesmas configurações. Não foi realizada nenhuma configuração de limitação de banda nesta interface, limitando-se apenas pela característica da porta de 1Gbit/s. As configurações da NGN não foram alteradas, permanecendo os dois troncos com os encaminhamentos para os números 4000-XXXX e 5000-XXXX. 4.2 Instrumento O Abacus 5000 é um instrumento de teste utilizado para realizar chamadas telefônicas. Suporta diversos tipos de protocolos de sinalização, incluindo SIP, R2D e ISUP. Possui recursos de análise de qualidade de voz e alteração de alguns parâmetros dos protocolos [13]. Para a análise de qualidade de voz é possível escolher entre os métodos de avaliação PSQM, PSQM+ e PESQ. As pontuações obtidas como resultados das análises da qualidade de voz são: PSQM A pontuação é obtida a partir do algoritmo PSQM que compara o sinal original com o sinal que foi enviado e recebido. A faixa do resultado é entre 0 e 6,5, no qual 0 indica uma boa avaliação e 6.5 uma avaliação ruim. MOS O MOS é obtido através da conversão do PSQM utilizando a seguinte fórmula: MOS =1 + 4/(1 + exp(0.66*psqm - 2.2)) O MOS está definido na Recomendação P.800 da ITU-T para uso em métodos de avaliação subjetiva da qualidade de voz. Essa pontuação varia entre 1 e 5, sendo 5 excelente e 1 para péssimo. PESQ - A pontuação é obtida a partir do algoritmo PESQ que compara o sinal original com o sinal que foi enviado e recebido. Essa pontuação varia entre 0,5 e 4,5, sendo 4,5 excelente e 0,5 para péssimo. 26

40 MOS-LQO É calculado através do valor do PESQ usando a equação: o Para PESQ 1.7 então MOS-LQO = 1.0 o Para PESQ > 1.7 então MOS-LQO = Este valor é similar à pontuação MOS, mas permite alcançar uma correlação maior em um conjunto menor de dados. R-Factor O cálculo é feito em todos os canais configurados para análise utilizando o PESQ como método de avaliação. A equação para este cálculo é encontrada nas recomendações G107 e P.834 da ITU-T JMOS É derivado do R-Factor calculado pelo algoritmo E-model : JMOS = * MOSw , onde MOSw = MOS-CQE O instrumento utiliza arquivos wav ao invés de voz natural nas chamadas telefônicas. Este artifício torna-se uma vantagem para os testes de qualidade de voz, pois restringe a análise aos fatores da rede e dos codecs sem a influência das variações de voz e idioma. 4.3 Metodologias de testes Neste trabalho, foi escolhido o PESQ como método de avaliação da qualidade de voz. Os testes consistiam em analisar a variação do PESQ com o aumento do número de chamadas simultâneas e a relação com o tamanho do payload dos pacotes. Os dois testes foram realizados nas duas topologias apresentadas anteriormente e são detalhados a seguir: PESQ x Número de chamadas O teste foi realizado para cinco codecs diferentes: G.711 A-law, G.711 µ-law, G.729B, G726 e G Foram realizadas três repetições de chamadas de voz com duração de 100 segundos cada e coletadas as medidas resultantes dos testes para o cálculo do valor médio. 27

41 O originador da chamada envia a voz para o receptor e espera a confirmação durante um tempo estabelecido. O número de tentativas e o tempo de espera da confirmação de caminho podem ser alterados no instrumento. Foram utilizadas 10 tentativas com o tempo de espera de 2 segundos. O Abacus retorna um erro de No path confirmation quando esgota as tentativas de confirmação de caminho. O procedimento foi repetido aumentando o número de chamadas simultâneas até um limite em que o instrumento retorna o erro de No path confirmation e finaliza as chamadas dos canais de voz que produziram este erro. A não confirmação do caminho pode ocorrer por perda de pacotes ou atraso na recepção da confirmação. Payload x Número de chamadas O Abacus possibilita a alteração de alguns parâmetros do protocolo e um deles é o tamanho do payload que representa o tempo em milisegundos de voz que é preenchido dentro de um pacote RTP. Para realizar a análise do número máximo de chamadas simultâneas em relação ao tamanho do payload foi escolhido o codec G729B e os tamanhos de 20, 50, 100 e 200 ms. Para cada tamanho de payload o teste foi repetido aumentando o número de chamadas simultâneas até um limite em que o instrumento retorna o erro de No path confirmation e finaliza as chamadas dos canais de voz que produziram este erro. 28

42 Capítulo 5 Resultados Neste capítulo, são apresentados os resultados dos testes realizados. Esses testes tiveram como objetivo comparar o desempenho dos codecs G711 µ-law, G711 A-Law, G726, G729B e G Conforme citado anteriormente, os testes foram divididos em duas topologias: Topologia 1 Chamada originada de um acesso via satélite com limitação de taxa de upload de 200kbit/s e de download de 1000kbit/s e recebida em um acesso ao backbone sem limitação de banda, através de uma porta GigabitEthernet do roteador de borda. Topologia 2 Chamada originada de um acesso ao backbone através de uma porta GigabitEthernet do roteador de borda, com limitação de upload de 300kbit/s e de download de 1000kbit/s e recebida em um acesso ao backbone através de uma porta GigabitEthernet do roteador de borda, sem limitação de banda. A seguir, são discutidos, detalhadamente, cada um dos cenários citados acima Topologia Terrestre Análise dos codecs Para cada codec foram realizadas três repetições de chamadas de voz resultando em um valor médio das medidas. O mesmo procedimento foi realizado aumentando o número de chamadas simultâneas, conforme detalhado no item Na topologia 1, a porta 1 do Abacus é a originadora da chamada e está conectada ao roteador de borda, com limitação de 300kbit/s de upload e 1Mbit/s de download. A porta 2 é a receptora da chamada e está conectada ao roteador de borda do Backbone, sem limitação de banda. As tabelas abaixo apresentam os resultados das médias dos valores PESQ dos canais originadores e terminadores de cada codec: 29

43 Tabela 5.1 Medidas do PESQ para o codec G na topologia 1 Número de chamadas G Originador Erro Receptor Erro 1 3,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,011 3,788 0,011 Tabela 5.2 Medidas do PESQ para o codec G.729B na topologia 1 Número de chamadas G.729B Originador Erro Receptor Erro 1 4,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0,000 30

44 Tabela 5.3 Medidas do PESQ para o codec G.726 na topologia 1 Número de chamadas G.726 Originador Erro Receptor Erro 1 4,213 0,000 4,213 0, ,213 0,000 4,213 0, ,213 0,000 4,213 0, ,213 0,000 4,213 0, ,213 0,000 4,213 0,000 Tabela 5.4 Medidas do PESQ para o codec G.711 µ-law Número de chamadas G.711 µ-law Originador Erro Receptor Erro 1 4,500 0,000 4,500 0, ,500 0,000 4,500 0, ,500 0,000 4,500 0,000 Tabela 5.5 Medidas do PESQ para o codec G.711 A-Law Número de chamadas G.711 A-Law Originador Erro Receptor Erro 1 4,187 0,000 4,187 0, ,187 0,000 4,187 0, ,187 0,000 4,187 0,000 O número máximo de chamadas simultâneas varia de acordo com o codec escolhido. No gráfico da figura 5.1, é possível comparar o PESQ obtido dos codecs testados. 31

45 Figura 5.1 Gráfico do PESQ obtido com os codecs testados na topologia 1. A figura 5.2 mostra os gráficos da taxa de upload para o número máximo de chamadas simultâneas (esquerda) e para este mesmo número adicionado de uma chamada (direita). Estes gráficos foram capturados por meio da ferramenta Wireshark que monitorava a porta 1 do Abacus, originadora das chamadas. Ao ultrapassar o limite de 300kbit/s, uma das chamadas é finalizada e a taxa de upload retorna ao valor obtido com o número máximo de chamadas simultâneas. G 711 A-law 3 chamadas G 711 A-law 4 chamadas 32

46 G 711 µ-law 3 chamadas G 711 µ-law 4 chamadas G726 5 chamadas G726 6 chamadas G729B 9 chamadas G729B 10 chamadas 33

47 G chamadas G chamadas Figura Gráfico da taxa de upload para a topologia Análise do payload Para a análise do número máximo de chamadas simultâneas em relação ao tamanho do payload foi escolhido o codec G729B, por ser um dos que consomem menos banda, e os tamanhos de 20, 50, 100 e 200 ms de payload. Os gráficos da figura 5.3 mostram a taxa de upload para o número máximo de chamadas simultâneas (esquerda) e para este mesmo número adicionado de uma chamada (direita). Estes gráficos foram capturados por meio da ferramenta Wireshark que monitorava a porta 1 do Abacus originadora das chamadas. G 729B ms de payload 27 chamadas G 729B ms de payload 28 chamadas 34

48 G 729B ms de payload 22 chamadas G 729B ms de payload 23 chamadas G 729B - 50 ms de payload 13 chamadas G 729B - 50 ms de payload 14 chamadas G729B 20 ms de payload 9 chamadas G729B - 20 ms de payload 10 chamadas Figura 5.3 Gráfico da taxa de upload para diferentes tamanhos de payload testados na topologia 1 35

49 A banda utilizada pode ser calculada utilizando a seguinte fórmula: Tamanho total do pacote = (Cabeçalho L2) + (cabeçalho IP/UDP/RTP) + Payload PPS = (taxa de codificação) / (Payload), onde PPS = Pacotes por segundo Banda = Tamanho total do pacote * PPS Quanto maior o Payload, menor o número de pacotes por segundo e consequentemente menor será a banda utilizada. 5.2 Topologia Satélite Análise dos codecs Os testes realizados na topologia 1 foram repetidos na topologia 2. Na topologia 2, a porta 1 do Abacus é a originadora da chamada e está conectada ao modem Skyedge I. A porta 2 é a receptora da chamada e está conectada ao roteador de borda do Backbone sem limitação de banda. As tabelas abaixo apresentam os valores PESQ dos canais originadores e terminadores de cada codec: Tabela 5.6 Medidas do PESQ para o codec G na topologia 2 Número de chamadas G723.1 Originador Erro Receptor Erro 1 3,892 0,000 3,892 0, ,887 0,005 3,892 0, ,892 0,000 3,892 0, ,892 0,005 3,892 0, ,885 0,023 3,892 0, ,881 0,003 3,892 0, ,888 0,015 3,892 0, ,882 0,023 3,892 0, ,892 0,001 3,891 0, ,891 0,006 3,859 0, ,889 0,011 3,805 0, ,892 0,013 3,772 0,013 36

50 Tabela 5.7 Medidas do PESQ para o codec G.729B na topologia 2 Número de chamadas G729B Originador Erro Receptor Erro 1 4,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,025 0,000 4,028 0, ,028 0,000 4,028 0, ,027 0,015 3,933 0,015 Tabela 5.8 Medidas do PESQ para o codec G. 726 na topologia 2 Número de chamadas G726 Originador Erro Receptor Erro 1 4,213 0,000 4,213 0, ,213 0,001 4,213 0, ,213 0,000 4,213 0, ,187 0,022 4,139 0, ,961 0,057 3,490 0, ,538 0,096 1,981 0,096 Tabela 5.9 Medidas do PESQ para o codec G.711 A-Law na topologia 2 Número de chamadas G.711 A-Law Originador Erro Receptor Erro 1 4,187 0,000 4,187 0, ,185 0,000 4,187 0, ,184 0,032 4,032 0, ,186 0,096 1,925 0,096 37

51 Tabela 5.10 Medidas do PESQ para o codec G.711 µ-law na topologia 2 Número de chamadas G.711 µ-law Originador Erro Receptor Erro 1 4,500 0,007 4,500 0, ,472 0,034 4,500 0, ,498 0,035 4,349 0, ,500 0,117 1,959 0,117 Da mesma forma que na topologia 1, o número máximo de chamadas simultâneas varia de acordo com o codec escolhido. No gráfico da figura 5.4, é possível comparar o PESQ obtido dos codecs testados. Em todos os codecs, a qualidade obtida pelo receptor da chamada decai ao se aproximar da taxa de upload máxima. Figura 5.4 Gráfico do PESQ obtido com os codecs testados na topologia 2 38

52 A figura 5.5 mostra o gráfico da taxa de upload para o número máximo de chamadas simultâneas (esquerda) e para este mesmo número adicionado de uma chamada (direita). Estes gráficos foram capturados por meio da ferramenta Wireshark que monitorava a porta 1 do Abacus, originadora das chamadas. A VSAT foi configurada com uma limitação de 256Kbit/s de taxa de upload e utiliza uma técnica de compressão de dados que possibilita um número maior de chamadas simultâneas utilizando a mesma banda. Entretanto, ao realizar um número de chamadas simultâneas que consomem mais do que o limite especificado da taxa de upload, as chamadas apresentam um decaimento na qualidade de voz. No gráfico X nota-se, por exemplo, que para o G726 é possível realizar 6 chamadas simultâneas consumindo mais que 300kbits/s, porém o PESQ decaiu para 1,981 demontrando uma degradação na voz percebida pelo receptor. G 711 A-law 4 chamadas G 711 A-law 5 chamadas G 711 µ-law 4 chamadas G 711 µ-law 5 chamadas 39

53 G726 6 chamadas G726 7 chamadas G729 7 chamadas G729 8 chamadas G chamadas G chamadas Figura 5.5 Gráfico da taxa de upload para a topologia 2 40

54 5.2.2 Análise do payload A análise de payload realizada na topologia 1 foi repetida na topologia 2 utilizando o codec G729B e os tamanhos de 20, 50, 100 e 200 ms de payload. Os gráficos da figura 5.6 mostram a taxa de upload para o número máximo de chamadas simultâneas (esquerda) e para este mesmo número adicionado de uma chamada (direita). Estes gráficos foram capturados por meio da ferramenta Wireshark que monitorava a porta 1 do Abacus originadora das chamadas. Observa-se pelos gráficos na figura 5.6 que a taxa de upload diminui ao aumentar o payload, porém o limite de chamadas simultâneas não aumenta. A justificativa para este fato é o aumento do atraso de processamento, agregado ao atraso inerente ao link satélite. G 729B ms de payload 13 chamadas G 729B ms de payload 14 chamadas G 729B ms de payload 13 chamadas G 729B ms de payload 14 chamadas 41

55 G 729B - 50 ms de payload 13 chamadas G 729B - 50 ms de payload 14 chamadas G729B 20 ms de payload 7 chamadas G729B 20 ms de payload 8 chamadas Figura Gráfico da taxa de upload para diferentes tamanhos de payload testados na topologia 1 42

56 Capítulo 6 Análise de Resultados Os resultados dos testes, para cada topologia proposta, foram apresentados no capítulo 5 e são analisados neste capítulo. A tabela 6.1 mostra a pontuação PESQ obtida em uma chamada para os cinco codecs testados, nas duas topologias. Tabela 6.1 PESQ em uma chamada para os codecs testados, nas duas topologias Codec G.711 µ-law G.711 A-Law G.726 G.729B G Usuário Topologia 1 Topologia 2 PESQ Originador 4,500 4,500 Receptor 4,500 4,500 Originador 4,187 4,187 Receptor 4,187 4,187 Originador 4,213 4,213 Receptor 4,213 4,213 Originador 4,028 4,028 Receptor 4,028 4,028 Originador 3,892 3,892 Receptor 3,892 3,892 Nas duas topologias, todos os codecs apresentaram uma qualidade de voz satisfatória, com pontuação MOS-LQO acima de 3. Na topologia 1, a chamada com G.711 µ-law apresentou melhor qualidade de voz tanto para originador quanto para o receptor. Os codecs podem ser classificados, em ordem decrescente, pela qualidade de voz obtida, da seguinte forma: G.711 µ-law, G.726, G.711 A-Law, G.729B e G Os resultados obtidos na topologia 2 foram os mesmos, demostrando que o atraso e o jitter inerente ao link satélite não influenciaram na qualidade de voz ao realizar uma única chamada. A tabela 6.2 mostra a pontuação PESQ obtida para o limite de chamadas simultâneas dos cinco codecs testados, nas duas topologias. O limite de chamadas foi estipulado como sendo o número máximo de chamadas simultâneas com qualidade satisfatória (pontuação MOS-LQO acima de 3). 43

57 Tabela 6.2 PESQ obtido para o limite de chamadas simultâneas dos codecs testados Codec G.711 µ-law G.711 A-Law G.726 G.729B G Usuário PESQ Topologia 1 Topologia 2 Limite de Chamadas PESQ Originador 4,500 4,498 3 Receptor 4,500 4,349 Originador 4,187 4,184 3 Receptor 4,187 4,032 Originador 4,213 3,961 5 Receptor 4,213 3,490 Originador 4,028 4,027 9 Receptor 4,028 3,933 Originador 3,892 3, Receptor 3,788 3,772 Limite de Chamadas Na topologia 1, o resultado obtido com o número máximo de chamadas foi idêntico ao obtido com uma única chamada, exceto para o receptor da chamada utilizando o codec G que obteve uma pontuação inferior ao do originador. Ao realizar 14 chamadas utilizando o G a taxa de upload utilizada aproxima-se bastante do limite configurado de 300Kbit/s, afetando a qualidade da voz recebida devido à perda de pacotes. Os codecs podem ser classificados, em ordem decrescente, pela qualidade de voz obtida, da seguinte forma: G.711 µ-law, G.726, G.711 A-Law, G.729B e G A chamada com G.711 µ-law apresentou melhor qualidade de voz tanto para originador quanto para o receptor. Entretanto, é possível realizar apenas 3 chamadas simultâneas, devido a alta taxa de transmissão de bits. Com o G723.1, é possível realizar um número maior de chamadas simultâneas com qualidade satisfatória, porém é o codec que apresentou a menor qualidade de voz em comparação aos demais. Na topologia 2, o resultado obtido com o número máximo de chamadas foi diferente do obtido com uma única chamada. A pontuação obtida para o receptor foi inferior à do originador para todos os codecs. Considerando a pontuação obtida pelo receptor, os codecs foram classificados pela qualidade de voz, em ordem decrescente, da seguinte forma: G.711 µ-law, G.711 A-Law, G.729B, G e G.726. Da mesma forma que na topologia 1, na topologia 2 a chamada com G.711 µ-law apresentou melhor qualidade de voz, porém é possível realizar apenas 3 chamadas simultâneas. Já o G.726, de acordo com os resultados obtido nos testes, apresentou a menor pontuação, com um limite de 5 chamadas simultâneas. 44

58 Além da análise da qualidade de voz para cada codec, foi analisado o número máximo de chamadas simultâneas em relação ao tamanho do payload. Para realizar esta análise foi escolhido o codec G.729B e os tamanhos de payload de 20, 50, 100 e 200 ms. Na topologia 1, observou-se que, com o aumento do payload, a taxa de upload diminui e aumenta o número limite de chamadas simultâneas com qualidade satisfatória. Com payload de 20, 50, 100 e 200 ms é possível realizar respectivamente 9, 13, 22 e 27 chamadas simultâneas. A topologia 2 apresentou um comportamento diferente, no qual a taxa de upload diminui ao aumentar o payload, porém o limite fixase em um limite de 13 chamadas simultâneas para payload de 50, 100 e 200 ms. Para payload de 20 ms é possível realizar 7 chamadas simultâneas. A justificativa para este fato é o aumento do atraso de processamento, agregado ao atraso inerente ao link satélite. 45

59 Capítulo 7 Conclusão Este trabalho teve como objetivo principal avaliar a qualidade das chamadas realizadas com cinco codecs diferentes: G.711 µ-law, G.711 A-Law, G.726, G.729B e G Foram utilizadas duas topologias com características distintas que afetam diretamente na qualidade de voz, tais como atraso e jitter. Na primeira topologia, a chamada era originada a partir de um link terrestre com conexão direta ao roteador de borda do backbone e limitação de 300kbit/s de upload e 1Mbit/s de download. Na segunda topologia, a chamada era originada a partir de um link satélite com limitação garantida de 200kbit/s de upload e 1Mbit/s de download. Em ambos os casos, a recepção da chamada foi realizada a partir de um link terrestre com conexão direta ao roteador de borda do backbone sem limitação de banda. Na topologia 1, considerando o PESQ e o número de chamadas simultâneas, a escolha do codec pode ser feita da seguinte forma: Até 3 chamadas simultâneas G.711 µ-law 4 e 5 chamadas simultâneas G.726 De 6 a 9 chamadas simultâneas G.729B De 10 a 14 chamadas simultâneas G O G.711 A-law foi o codec que apresentou o pior desempenho considerando o PESQ e o número de chamadas simultâneas. Com o G.711 µ-law também é possível realizar no máximo 3 chamadas simultâneas, porém possui uma pontuação PESQ melhor que o G.711 A-law. Por este motivo, o G.711 A-Law foi descartado na escolha entre os cinco codecs. Na topologia 2, considerando o PESQ e o número de chamadas simultâneas, a escolha do codec pode ser feita da seguinte forma: Até 3 chamadas simultâneas G.711 µ-law De 4 a 7 chamadas simultâneas G.729B De 8 a 12 chamadas simultâneas G Da mesma forma que na topologia 1, o G.711 A-law foi descartado devido ao seu baixo desempenho em relação aos demais. Na topologia 2, o uso do G726 também 46

60 foi descartado por ser o codec que apresentou o pior PESQ e um baixo limite de chamadas simultâneas comparado ao G Das duas análises conclui-se que a escolha do melhor codec deve levar em consideração o número de chamadas simultâneas que poderão ser realizadas. Além disso, o aumento do payload não é uma solução válida em qualquer topologia para aumento do número máximo de chamadas simultâneas. Como pode ser observado nos resultados da análise de payload da topologia 2, o número de chamadas simultâneas não aumentou ao aumentar o tamanho do payload para 100ms e 200ms, devido o atraso de processamento e o atraso inerente ao link. Como sugestão para trabalhos futuros, na mesma linha deste trabalho, proponho a análise de qualidade de chamadas de voz utilizando supressão de silêncio (Voice Activity Detection) e compressão de cabeçalho (RTP Header-Compression). 47

61 Bibliografia [1] Recomendação ITU-T G.729, Coding of speech at 8Kbit/s using conjugate structure algebraic-code-excited linear prediction (CS-ACELP), 2007 [2] Recomendação ITU-T G.726, 40, 32, 24, 16 kbit/s Adaptive Differential Pulse Code Modulation (ADPCM), 1990 [3] Recomendação ITU-T G.711, Pulse Code Modulation (PCM) of voice frequencies, 1988 [4] Recomendação ITU-T G.723.1, Dual rate speech coder for multimedia communications transmitting at 5.3 and 6.3 kbit/s, 2006 [5] Recomendação ITU-T P.10/G.100, Vocabulary for performance and quality of Service, 2006 [6] Recomendação ITU-T P.800, Methods for subjective determination of transmission quality, 1996 [7] Recomendação ITU-T P.862, Perceptual evaluation of speech quality (PESQ): An objective method for end-to-end speech quality assessment of narrow-band telephone networks and speech codecs, 2001 [8] Recomendação ITU-T P.862.1, Mapping function for transforming P.862 raw result scores to MOS-LQO, 2003 [9] Recomendação ITU-T P.561, In-service non-intrusive measurement device - Voice service measurements, 2002 [10] Recomendação ITU-T P.563, Single-ended method for objective speech quality assessment in narrow-band telephony applications, 2004 [11] THERDPONG DAENGSI, VoIP Quality Measurement: Recommendation of MOS And Enhanced Objective Measurement Method For Standard Thai Spoken Language, endation_of_mos_and_enhanced_objective_measurement_method_for_standard_th ai_spoken_language, 2012 (Acesso em Julho de 2014) [12] ALESSANDRO CAMPOS, Telefonia Digital: A Convergência de Voz em Dados, (Acesso em Julho de 2014) [13] Software Manual Abacus 5000 IP Telephony Migration Test System, Spirent Communications,

62 [14] BRENNO MARTINEZ, GIORGIO ZONTA, GISAH KÜSTER, GUSTAVO SOUZA,WILSON MAIA FILHO, Codificação de voz (CS-ACELP), (Acesso em Julho de 2014) [15] BRUCE HARTPENCE, Packet Guide to Voice over IP, O Reilly, 2013 [16] MARCELO FREITAS, A qualidade da voz em sistemas de telecomunicações, (Acesso em Julho de 2014) [17] Recomendação ITU-T G.107, The E-model, a computational model for use in transmission planning, 2000 [18] Recomendação ITU-T P.861 Objective quality measurement of telephone-band ( Hz) speech codecs,

63 Apêndice A Evidências As evidências dos resultados dos testes são apresentadas a seguir: G.729 B - TERRESTRE 1 chamada Teste 1 Teste 2 Teste 3 2 chamadas Teste 1 50

64 Teste 2 Teste 3 3 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 51

65 4 chamadas Teste 2 Teste 3 5 chamadas Teste 1 Teste 2 52

66 Teste 3 6 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 7 chamadas Teste 1 53

67 Teste 2 Teste 3 8 chamadas Teste1 Teste 2 Teste 3 54

68 9 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 G.711 A-Law - TERRESTRE 1 chamada Teste 1 Teste 2 55

69 Teste 3 2 chamadas Teste 2 Teste 3 3 chamadas Teste 1 56

70 Teste 2 Teste 3 G.711 µ-law - TERRESTRE 1 chamada Teste 1 Teste 2 Teste 3 57

71 2 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 3 chamadas Teste 1 Teste2 58

72 Teste 3 G TERRESTRE 1 chamada Teste 1 Teste 2 Teste 3 2 chamadas Teste 1 59

73 Teste 2 Teste 3 3 chamadas Teste 2 Teste 3 60

74 4 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 5 chamadas Teste 1 Teste 2 61

75 Teste 3 6 chamadas Teste 1 Teste2 Teste3 7 chamadas Teste 1 62

76 Teste 2 Teste 3 8 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 63

77 9 chamadas Teste 2 Teste 3 10 chamadas Teste 2 64

78 Teste 3 11 chamadas Teste 2 Teste 3 12 chamadas 65

79 Teste 2 Teste 3 13 chamadas Teste 2 Teste 3 66

80 14 chamadas Teste 2 Teste 3 G TERRESTRE 1 chamada Teste 2 67

81 Teste 3 2 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 3 chamadas Teste 1 68

82 Teste 2 Teste 3 4 chamadas Teste 2 Teste 3 69

83 5 chamadas Teste 2 Teste 3 G.729 B Satélite 1 chamada Teste 1 Teste 2 70

84 Teste 3 2 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 3 chamadas Teste 1 71

85 Teste 2 Teste 3 4 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 72

86 5 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 6 chamadas Teste 1 Teste 2 73

87 Teste 3 7 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 G.711 A-Law - SATÉLITE Teste 1 1 chamada 74

88 Teste 2 Teste 3 2 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 75

89 3 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 4 chamadas Teste 1 Teste 2 76

90 Teste 3 G.711 µ-law - SATÉLITE 1 chamada Teste 2 Teste 3 2 chamadas 77

91 Teste 2 Teste3 3 chamadas Teste 1 Teste2 Teste 3 78

92 4 CHAMADAS Teste 1 Teste 2 Teste 3 G SATÉLITE 1 chamada Teste 1 Teste 2 79

93 Teste 3 2 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 3 chamadas Teste 1 80

94 Teste 2 Teste 3 4 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 5 chamadas 81

95 Teste 1 Teste 2 Teste 3 6 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 82

96 G SATÉLITE 1 chamada Teste 1 Teste 2 Teste 3 2 chamadas Teste 1 Teste 2 83

97 Teste 3 3 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 4 chamadas 84

98 Teste 1 Teste 2 Teste 3 5 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 85

99 6 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 7 chamadas Teste 1 86

100 Teste 2 Teste 3 8 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 9 chamadas 87

101 Teste 1 Teste 2 Teste 3 10 chamadas Teste 1 Teste 2 88

102 Teste 3 11 chamadas Teste 1 Teste 2 Teste 3 12 chamadas Teste 1 Teste 2 89

103 Teste 3 Payload chamada 2 chamadas 3 chamadas 4 chamadas 90

104 5 chamadas 6 chamadas 7 chamadas 8 chamadas 9 chamadas 91

105 10 chamadas 11 chamadas 12 chamadas 13 chamadas Payload

106 1 chamada 2 chamadas 3 chamadas 4 chamadas 5 chamadas 93

107 6 chamadas 7 chamadas 8 chamadas 9 chamadas 10 chamadas 94

108 11 chamadas 12 chamadas 13 chamadas Payload 50 1 chamada 2 chamadas 95

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