6 o ano 1 o bimestre PROVA BIMESTRAL Língua portuguesa Escola: Nome: Turma: n o : Leia com atenção o texto a seguir, para responder às questões de 1 a 4. Lisboa: aventuras tomei um expresso cheguei de foguete subi num bonde desci de um elétrico pedi cafezinho serviram-me uma bica quis comprar meias só vendiam peúgas fui dar a descarga disparei um autoclisma gritei ó cara! responderam-me ó pá! positivamente as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá PAES, José Paulo. Jornal de poesia. www.secrel.com.br/jpoesia/jpaulo1.html#lisboa 1. O texto de José Paulo Paes trata de maneira divertida as diferenças existentes entre o português do Brasil e o de Portugal. a) Como se pode ter certeza de que ele se refere a Portugal? b) Retire do texto três palavras usadas no Brasil e a sua correspondente portuguesa, que marcam a diferença entre os dois países. c) Dê duas outras expressões para ó cara que usamos no nosso cotidiano. 2. Observe as palavras seguintes, que foram retiradas do texto, e as organize em ordem alfabética: expresso meias descarga elétrico autoclisma subi peúgas bica gritei bonde cafezinho quis aves lá 1
3. Retire do texto o que se pede: a) três exemplos de substantivo comum. b) dois exemplos de substantivo derivado. 4. Observe o título da poesia e explique por que o autor relaciona Lisboa à aventura. Texto para as questões de 5 a 8 Capítulo Zero e meio Era uma vez, há muitos, muitos anos atrás mais vinte e cinco anos, uma senhora de cabelos negros como o ébano, onde já começavam a aparecer alguns fios brancos como a neve, bem da cor da pele dela, que também era branca como a neve. O nome da tal senhora era Branca Encantado. Nos tempos de solteira, o sobrenome dela era De Neve, mas, depois que se casou com o Príncipe Encantado, dona Branca passou a usar o sobrenome do marido. Dona Branca estava com uma barriga enorme, esperando o seu sétimo filho, para ser afilhado do sétimo anãozinho, que vivia reclamando pelo fato de todos os outros anões já serem padrinhos de filhos de dona Branca e faltar um para ser afilhado dele. BANDEIRA, Pedro. O fantástico mistério de Feiurinha. São Paulo: FTD, 1999, p. 15. 5. Após a leitura do texto, responda ao que se pede: a) A qual gênero textual pertence o fragmento anterior? b) Em que tempo ocorre a história? Comprove com passagem do texto. c) O narrador faz referência a qual história? d) Como o narrador explica o nome de sua personagem? 2
6. No segundo parágrafo, o narrador faz uso de palavras e expressões para não repetir o nome da personagem. Releia esse parágrafo com atenção, identifique-as e transcreva-as. 7. No primeiro parágrafo, o narrador faz uso de comparação para descrever sua personagem. Identifique as passagens em que isso ocorre e transcreva-as. 8. Há palavras no texto que não se encontram no dicionário. Qual palavra se deve procurar para se encontrar o significado de cada uma delas? a) era b) anos c) começavam d) solteira e) anões 9. PROIBIDO NOS ESTÁDIOS GUIA DO TORCEDOR A área de exposição de faixa das torcidas é somente atrás do gol. No entanto, mesmo atrás do gol, não é permitido faixa nas cadeiras reservadas. Veja o que o torcedor não pode levar para o estádio ou fazer dentro dele. NÃO LEVAR Latas e garrafas Objetos cortantes ou de perfuração Qualquer tipo de vidro Fogos de artifício Líquido, gás ou material químico inflamável a) No manual para torcedores criado pelo Ministério das Relações Exteriores, reproduzido acima, além do código verbal, há imagens que também comunicam. Que denominação recebem esses sinais? 3
b) Em que medida a compreensão do significado da mensagem depende da linguagem verbal? 10. Recuta Zero Mort Walker a) Observe o quadrinho. Indique dois recursos gráficos utilizados nele e especifique o que representa cada um deles. Recuta Zero Mort Walker b) A tira reproduz uma situação do cotidiano à qual se acrescenta um efeito de humor. Explique esse efeito.(personagens = sargento e secretária) 4
Gabarito 6 o ano 1 o bimestre 1. a) Pode-se ter certeza de que se refere a Portugal pelo título do poema, Lisboa: aventuras. b) expresso = foguete, bonde = elétrico, cafezinho = bica, meias = peúgas, descarga = autoclisma, ó cara = = ó pá. c) Professor(a), há várias expressões; algumas possíveis: ó mano, ó guri, ó veio, ó brother etc. 2. autoclisma aves bica bonde cafezinho descarga elétrico expresso gritei lá meias peúgas quis subi. 3. a) Há vários substantivos comuns, são eles: aventuras, expresso, foguete, bonde, elétrico, cafezinho, bica, meias, peúgas, descarga, autoclisma, cara, pá, aves. b) foguete, derivado de fogo, e descarga, derivado de carga. 4. A relação entre Lisboa e aventura é que, como a língua apresenta variações linguísticas, é uma aventura falar português em Lisboa, há sempre novas descobertas. 5. a) É um texto narrativo em prosa. b) A história se passa no pretérito, vinte e cinco anos depois do Era uma vez.... O fragmento que comprova é: Era uma vez, há muitos, muitos anos atrás mais vinte e cinco anos [ ]. c) O autor faz referência à história da Branca de Neve e os sete anões. d) Antes ela se chamava Branca de Neve, mas depois de ter se casado com o Príncipe Encantado passou a se chamar Branca Encantado. 6. As palavras e expressões são: tal senhora, dela, se. 7. As passagens são: uma senhora de cabelos negros como o ébano e alguns fios brancos como a neve, bem da cor da pele dela, que também era branca como a neve. 8. a) ser b) ano c) começar d) solteiro e) anão 9. a) Esses sinais são ícones. b) O código verbal reforça e especifica o sentido das imagens. 10. a) O balão que circunda a fala da personagem e as onomatopeias que representam os sons emitidos pela explosão. b) O humor se estabelece no último balão da tira a fala do sargento solicitando que a secretária substitua- -o no registro de suas impressões digitais. É uma situação sem lógica, non sense (contrassenso). 5