O Carvão Mineral e sua Importância Estratégica para o Estado do Rio Grande do Sul Ivan De Pellegrin
Comparação dos Recursos e Reservas Energéticas Brasileiras Não Renováveis em 2012 4% 12% 19% 65% Fonte dos dados brutos: Balanço Energético Nacional 2013
Países com maiores reservas provadas de carvão mineral e maiores produtores de carvão mineral, em 2010. Fonte: Roadmap tecnológico para produção, uso limpo e eficiente do carvão mineral nacional: 2012 a 2035
Utilização do Carvão Mineral Nacional Usos Prazos para aumento de mercado Espectativas Produtos Mercado Geração Termelétrica curto necessidade de aumento na geração de base no SIN energia elétrica consumidores de energia elétrica (mercados Regulado e Livre) Carboquímica médio solução inovadora, rentável e ambientalmente sustentável. Gás, metanol, amônia, etileno, propileno, polietileno, polipropileno, ureia, inúmeras resinas sintéticas consumidores de gás natural, indústrias de plásticos, fertilizantes agrícolas, ração animal, entre outros. Siderurgia curto e médio complementar ao carvão importado e associado ao uso do carvão em geração termelétrica altas temperaturas e aço como combustível (permite alcançar altas temperaturas para a fusão do minério) e como redutor Fonte dos dados brutos: AGDI e Roadmap Tecnológico do carvão mineral nacional: 2012 a 2035
Carvão Mineral e sua Importância O Carvão Mineral representa 65% das reservas energéticas brasileiras (BEN 2013); O Rio Grande do Sul detém 89% das reservas deste energético; O consumo nacional do carvão está dividido entre a geração de termoeletricidade (40%) o setor industrial (60%); O consumo gaúcho está dividido entre a geração de termoeletricidade (77%) e o setor industrial (23%) principalmente nos setores de papel e celulose, química e alimentos e bebidas, cimento e ferro gusa e aço; O desenvolvimento tecnológico da geração termoelétrica com queima de carvão mineral tem evoluído significativamente para aumentar a eficiência de geração e reduzir seus impactos ambientais;
Carvão Mineral e sua Importância na Geração de EE Em nível mundial, o carvão mineral, participa com: 27% da oferta de energia e, 41% na matriz de geração de energia elétrica; Nuclear 12% Hidro 16% Renováveis e Resíduos 4% Carvão 41% Em nível nacional, o carvão mineral, participa com 5,6% da oferta de energia e, 1,4% na matriz de geração de energia elétrica, onde 82% foi oriunda das águas. Gás 22% Derivados de Petróleo 5% Geração de Energia Elétrica, no Mundo, por Fonte, em 2011 Fonte dos dados brutos: IEA, Key World Energy Statistcs 2013
Potência de Geração de Energia Elétrica, Instalada no Brasil, em 14/07/2014 Tipo de Usina MW % Renováveis 79% Não Renováveis 21% Hidroelétrica 87.125 67,5 Termoelétricas a Gás Natural 14.281 11,1 Termoelétricas à Biomassa 11.609 9,0 Termoelétricas a Óleo 7.656 5,9 Biomassa 9% Eólica 2% Gás Nuclear 11% Der. de Petróleo2% 6% Carvão Mineral 2% Termoelétricas a Carvão Mineral 3.389 2,6 Eólica 3.106 2,4 Usina Nuclear 1.990 1,5 Hidro 67% Total 129.156 100 Fonte dos dados brutos: ANEEL
Potência de Geração de Energia Elétrica, Instalada e Gerada no RS, em 2013 Tipo de Usina Potência Instalada Energia Gerada MW % MWh % Total 6.574,1 100 24.912.240 100 Hidroelétricas de Fronteira (50% RS) 2.071,5 31,5 9.850.326 39,5 Total no RS (Interna) 4.502,6 68,5 15.061.914,1 60,5 Hidroelétrica 1.740,3 26,5 7.623.298 30,6 Pequena Central Hidrelétrica - PCH 423,3 6,4 2.260.517 9,1 Pequena Central Termelétrica à Biomassa 22,8 0,3 52.593 0,2 Eólica 463,0 7,0 1.280.908 5,1 Não Renováveis 28% Renováveis 72% Termoelétricas a Carvão Mineral 888,0 13,5 3.065.587 12,3 Termoelétrica a Óleo 164,7 2,5 142.809 0,6 Termoelétrica a Gás Natural 800,5 12,2 636.203 2,6 Consumo Total - RS¹ (MWh) Demanda Média (MW) Dependência do SIN (%) sem as usinas de fronteira Dependência do SIN (%) com as usinas de fronteira 33.156.031 3.785 55 25 Fonte: AGDI/DINF a partir dos dados brutos da CEEE-Relprene (relatórios mensais) ¹ Carga Própria do RS (inclui perdas). Potência Instalada no RS em dezembro de 2013
Potência Instalada de Termoeletricidade no RS Energético/Usina Proprietário Município Carvão 888,0 Presidente Médici CGTEE Candiota 446,0 Candiota III CGTEE Candiota 350,0 São Jerônimo CGTEE São Jerônimo 20,0 Charqueadas¹ TRACTEBEL Charqueadas 72,0 Óleo Combustível 164,7 TOTAL Potência Nominal (MW) Nutepa CGTEE Porto Alegre 24,0 Oswaldo Aranha TRACTEBEL Alegrete 66,0 REFAP REFAP Canoas 74,7 Gás Natural 800,5 Uruguaiana AES Sul Uruguaiana 639,9 Sepé Tiarajú Petrobrás Canoas 160,6 1.853,2 Fonte dos dados brutos: Balanço Mensal de Energia Elétrica - Relprene CEEE/julho de 2014. ¹ Em processo de desmobilização a partir de dez/2013.
Projetos de Termoelétricas no RS Projeto Potência Instalada MW Proprietário Município Combustível Investimento R$ (bilhões) UTE Sul 727 Eneva Candiota Carvão Mineral 4,7 UTE Seival* 600 Eneva Candiota Carvão Mineral 3,9 UTE CTSul* 650 Grupo CTSul Cachoeira do Sul Carvão Mineral 4,2 UTE Pampa** 340 Tractebel Candiota Carvão Mineral 2,2 UTE Rio Grande** 1.238 Grupo Bolognesi Rio Grande Gás Natural 8,0 Total 3.555 23,1 Fonte: AGDI, com base em informações de empresas do setor. * Inscritas para o leilão A-5/2014 de 28 de novembro de 2014. **Vencedoras do leilão A-5/2014 de 28 de novembro de 2014.
Novos Projetos de Termoelétricas no RS Usina Termelétrica Rio Grande Investimento: R$2,945 bilhões Grupo Bolognese Potência: 1.238 MW Combustível: Gás Natural Garantia Física: 605,2MW Energia contratada: 132.406.804,8 MWh (em 25 anos) Usina Termoelétrica Pampa Sul Investimento: R$ 2,059 bilhões Grupo Tractebel Potência: 340MW Combustível: Carvão Mineral Nacional Garantia Física: 323,5MW Energia contratada: 64.537.908 MWh (em 25 anos)
Oportunidades da Indústria Carboquímica Gás Natural Sintético: Energético para uso industrial, comercial, transportes e geração de eletricidade; Metanol: matéria prima de polímeros, polietileno e polipropileno, moléculas carbo ou petroquímicas, que constituem o material com o qual são fabricados copos plásticos, peças de automóveis, variados utensílios domésticos, componentes da construção civil, embalagens em geral, garrafas e computadores; Ácidos Sulfúrico e Fosfórico e Amônia: utilizados na produção de fertilizantes e alimentos para a agricultura e a pecuária; Ureia: empregada na fabricação de ração animal, fertilizantes, resinas plásticas, e até explosivos para o uso na engenharia civil e na indústria de armamentos.
Oportunidades da Indústria Carboquímica EcoParque Industrial - No RS - Projeto da Federação das Indústrias, que conta com o apoio do Governo do Estado, para viabilizar, na região de Candiota, um parque industrial que visa a simbiose industrial, onde o que constitui passivo para uma unidade industrial pode se transformar em ativo para outra unidade, tal como blocos construtivos utilizando cinza de carvão após sua queima. Setor Cerâmico - As argilas de distintas qualidades estão mescladas geologicamente com o carvão. Uma planta de produção de gás natural sintético, a partir do carvão, torna viável a instalação de um polo cerâmico nas regiões carboníferas, para a produção de cerâmicas de alta qualidade. Oferta de Gás Natural - A produção local de gás natural sintético contribuirá no aumento da oferta de gás natural no Estado (hoje 100% oriundo da Bolívia), o qual está limitado a cerca de 2,75milhões de metros cúbicos diários e consequentemente reprimindo a expansão dos segmentos demandantes deste produto, como o industrial, o comercial, o automotivo e o energético.
Apoio do Governo do Estado para Projetos voltados para a Indústria Carboquímica no RS Produção de Gás de Síntese (Syngas) e Gás Natural Sintético Projeto de uma usina de gaseificação, na região do Baixo Jacuí, da coreana Posco Engineering & Construction Co. Ltda. com a brasileira Copelmi Mineração Ltda, a partir de estudos de viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental cujo Memorando de Entendimento foi assinado com o Governo do Estado do RS, através da AGDI, em 2014; Produção de Gás de Síntese (Syngas) e Energia Elétrica Associada Projeto da Empresa Nacional Vamtec em parceria com a Empresa Americana Synthesis Energy Systems que prevê a implantação de usinas termoelétricas, com início na região de Candiota, a partir de um estudo de viabilidade técnica e econômica cujo Memorando de Entendimento foi assinado com o Governo do Estado do RS, através da SDPI e SEINFRA, em 2014.
OBRIGADO! www.agdi.rs.gov.br www.sdpi.rs.gov.br www.saladoinvestidor.rs.gov.br Governo do Rio Grande do Sul