PRONEA. JUSTIFICATIVA (Item não aberto à Consulta Pública, mas que recebeu uma contribuição)



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Transcrição:

PRONEA CONSULTA PÚBLICA CONTRIBUIÇÕES SISTEMATIZADAS Legenda: Verde Acréscimo Vermelho Supressão Azul Alteração JUSTIFICATIVA (Item não aberto à Consulta Pública, mas que recebeu uma contribuição) Parágrafo 0: Precisamente neste ano, fazem trinta e dois anos da Conferência de Estocolmo, vinte e sete da Conferência de Tbilise, doze da Rio 92 e dois anos da Conferência de Johannesburgo, também denominada Cúpula da Terra. Nestes doze anos pouco se avançou no encaminhamento das propostas de solução para os chamados problemas ambientais globais. Um exemplo emblemático é o impasse em torno da adesão ao Protocolo de Kyoto, principalmente, pelo maior responsável pela emissão de gases poluentes, os EUA, apesar da pressão exercida pela Comunidade Européia. Com relação a biodiversidade, também não se conseguiu avançar. No caso do Brasil, um dos países detentores de megabiodiversidade, permanece a ameaça de perdas. Da Mata Atlântica, resta hoje apenas, 7,3%, de uma área original superior a 1,3 milhões de km 2. A taxa de desmatamento na Amazônia Legal, nos últimos cinco anos, tem crescido. O cerrado, considerado o berço das águas, já tem uma significativa área devastada, em decorrência, principalmente, da pecuária extensiva e da monocultura da soja. Se persistirem os atuais índices de degradação, estima-se que em 30 anos o cerrado deixará de existir. A caatinga é o terceiro bioma que mais sofre com o desenvolvimento de atividades produtivas depois da mata atlântica e do cerrado. Indústrias de óleos vegetais, de sabão e cerâmicas e de mineração associadas às queimadas indiscriminadas e sobrepastejo de caprinos e ovinos, e o manejo inadequado da irrigação influenciam sobremaneira no processo de degradação e desertificação desse bioma. Na área costeira, persiste a poluição das praias por esgotos domésticos e industriais, o aterramento de manguezais, a expulsão de populações tradicionais em decorrência da especulação imobiliária, dos grandes empreendimentos turísticos, da carcinicultura e da diminuição dos estoques pesqueiros, dentre outros.

A degradação ambiental nas principais bacias hidrográficas continua, tendo como grandes responsáveis o despejo de efluentes industriais, de agrotóxicos, metais pesados e esgoto doméstico, a supressão da mata ciliar, a extração de águas para irrigação e a construção de hidrelétricas. Na região dos campos sulinos, a exploração indiscriminada de madeira, iniciada pela colonização no planalto das Araucárias, favoreceu a expansão da agricultura. Os pinheiros de araucária foram derrubados e queimados para dar lugar a cultivos e pastejos, utilizando práticas como a do fogo, que não permitem o estabelecimento da vegetação arbustiva. A agricultura, a pecuária de corte e a industrialização são as maiores responsáveis pela degradação, a compactação dos solos, a contaminação e o assoreamento dos aqüíferos. O manejo inadequado em áreas inapropriadas dos campos sulinos tem levado a um processo de desertificação, principalmente em áreas cujo substrato é o arenito. No Pantanal, atividades como a agropecuária, a indústria e a exploração mineral ocasionam a degradação do solo, o assoreamento dos rios, a poluição atmosférica e a contaminação dos recursos hídricos por resíduos domésticos, agroquímicos e despejos industriais. A planície pantaneira recebe os sedimentos e resíduos das terras altas, onde se encontram as cidades da região. A expansão da agropecuária causou o desmatamento de vastas áreas do planalto para dar lugar a lavouras de soja, e arroz, além de pastagens. A presença de garimpos na baixada cuiabana vem causando o assoreamento dos córregos e rios, além de contamina-los com mercúrio. Fazendo um breve diagnóstico da situação dos resíduos sólidos, verifica-se que estes ainda são depositados em lixões, a céu aberto, na grande maioria dos municípios brasileiros. Neste contexto, a tão necessária Política Nacional de Resíduos Sólidos continua em tramitação no Congresso Nacional. À todo esse panorama se associa um quadro de exclusão social e elevados níveis de pobreza da população. Observa-se que grandes contingentes, desta população, habitam em áreas de risco como encostas, lixões, margens de rios, periferias industriais e a presença de dutos diversos, etc. Há que se considerar ainda que uma significativa parcela da população brasileira tem uma percepção "naturalizada" de meio ambiente. Segundo a pesquisa nacional de opinião "O que o Brasileiro Pensa do Meio Ambiente e do Consumo Sustentável", (Crespo, 2001), a concepção de meio ambiente dos brasileiros diz respeito, sobretudo, a fauna, flora, matas e rios. Ainda, segundo a mesma pesquisa, o fator escolaridade é decisivo no posicionamento quanto a preocupação com o meio ambiente e em 2001, 82% dos brasileiros afirmaram se sentirem pouco informados sobre a problemática ambiental. Observa-se, também, que uma minoria inclui homens, mulheres, índios, cidades e favelas como integrantes do meio ambiente. Esse quadro configura um grande desafio para construção de um Brasil sustentável entendido como um país socialmente justo e ambientalmente seguro. Parágrafo 1: As estratégias de enfrentamento da problemática ambiental, para surtirem o efeito desejável na construção de sociedades sustentáveis, envolvem uma articulação coordenada entre todos os tipos de intervenção ambiental direta, incluindo nesse contexto as ações em educação ambiental. Dessa forma, assim como as medidas políticas, jurídicas, técnico- 2

3 científicas, institucionais e econômicas voltadas à proteção, recuperação e melhoria socioambiental 1, despontam também as atividades no âmbito educativo. Com efeito, diante da constatação da necessidade de edificação dos pilares das sociedades sustentáveis, os sistemas sociais atualizam-se para incorporar a dimensão ambiental em suas respectivas especificidades, fornecendo os meios adequados para efetuar a transição societária em direção à sustentabilidade. Assim, o sistema jurídico cria um direito ambiental, o sistema científico desenvolve uma ciência complexa, o sistema tecnológico cria uma tecnologia eco-eficiente, o sistema econômico potencializa uma economia ecológica, o sistema político oferece uma política verde ; e o sistema educativo fornece uma educação ambiental. Cabe a cada um dos sistemas sociais, o desenvolvimento de funções de acordo com suas atribuições específicas, respondendo às múltiplas dimensões da sustentabilidade, buscando superar os desafios vigentes da exclusão social e da distribuição da riqueza produzida no País. Constitui desafio, também, o efetivo controle e a participação social na formulação e execução de ações de políticas públicas que ameaçam a biodiversidade, tais como: a monocultura da soja, a carcinocultura, a utilização de organismos geneticamente modificados na agricultura, grandes obras de infraestrutura viária, portuária, energética etc. E nesse contexto onde os sistemas sociais atuam na promoção da mudança ambiental, a educação assume posição de destaque para construir os fundamentos da sociedade sustentável, apresentando uma dupla função a essa transição societária: propiciar os processos de mudanças culturais em direção a instauração de uma ética ecológica e de mudanças sociais em direção ao empoderamento dos indivíduos, grupos e sociedades que se encontram em condições de vulnerabilidade face aos desafios da contemporaneidade. Com a proposta de mudança cultural na sociedade, entende-se que são necessárias mudanças nos desejos e formas de olhar a realidade, nas utopias e nas necessidades materiais e simbólicas, nos padrões de produção e consumo, lazer e religiosidade. Assim, o Programa Nacional de Educação Ambiental almeja contribuir para o enraizamento de uma cultura de respeito e valorização da diversidade e da identidade (de ser humano, de ser brasileiro, de ser do município x, da raça z, do gênero y, da classe social w, etc.) ou seja, de ser diferente e gostar disto, sem deixar de lutar para superar aquelas diferenças que incomodam e oprimem, mas valorizando o outro em suas especificidades e com ele dialogando no sentido de trabalhar os conflitos visando não a sua supressão, mas o seu equacionamento democrático. Para que a atuação do poder público no campo da educação ambiental possa ocorrer de modo articulado tanto entre as iniciativas existentes no âmbito educativo, como entre as ações voltadas à proteção, recuperação e melhoria socioambiental, e assim propiciar um efeito multiplicador com potencial de repercussão na sociedade, faz-se necessário a formulação e implementação de políticas públicas de educação ambiental que integrem esa perspectiva. Neste sentido, a criação do Programa Nacional de Educação Ambiental se configura como um esforço do governo federal no estabelecimento das condições necessárias para a gestão da Política Nacional de Educação Ambiental, fortalecendo os processos na sociedade brasileira existentes nessa direção. 1 Embora reconheçamos o caráter multidimensional da questão ambiental, entendemos ser necessário enfatizar a articulação entre a dimensão social e ambiental, motivo pelo qual apresentamos nesse documento, a formulação socioambiental ao invés de simplesmente ambiental.

Portanto, é no sentido de promover a articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria socioambiental, e de potencializar a função da educação para as mudanças culturais e sociais, que se insere a educação ambiental no planejamento estratégico do governo federal do país. 4

5 ANTECEDENTES Parágrafo inicial: Sugerimos incluir alguma citação entre o período do Século XIX e XX antes de citar os anos 70. Constata-se uma grande lacuna temporal, induzindo o pensamento de que nada existiu nesse período. Na legislação conservacionista do período colonial há vários registros nessa direção. Parágrafo 1 Fazer referência a Conferência de Estocolmo/ Conferência da ONU sobre o ambiente Humano ( 1972)??? Parágrafo 2 Apesar da literatura registrar que já se ouvia falar em educação ambiental desde meados da década de 60, o reconhecimento internacional desse fazer educativo como uma estratégia para se construir sociedades sustentáveis remonta a 1975, em Estocolmo, quando se instituiu o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIEA), sob os auspícios da União das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e do Programa Nacional das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), em atendimento à Recomendação 96 da Conferência de Estocolmo, em 1972. E sobretudo dois anos depois, em 1977, quando realizou-se a Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, conhecida como Conferência de Tbilisi, momento que se consolidou o PIEA e se estabeleceram as finalidades, os objetivos, os princípios orientadores e as estratégias para a promoção da educação ambiental. Parágrafo 4 O processo de institucionalização da educação ambiental no governo federal brasileiro teve início em 1973, com a criação, no poder executivo, da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), vinculada ao Ministério do Interior. A SEMA estabeleceu como parte de suas atribuições, "o esclarecimento e a educação do povo brasileiro para o uso adequado dos recursos naturais, tendo em vista a conservação do meio ambiente", e foi responsável pela capacitação de recursos humanos e sensibilização inicial da sociedade para as questões ambientais, inclusive, a mobilização do setor produtivo no sentido de implantar nas suas instalações Sistemas de Gestão Ambiental. Tais sistemas são aderentes às Leis do país e normas como as da série ISO 14000. A Secretaria Especial do Meio Ambiente (extinta SEMA), deu início a projetos de educação ambiental, voltados para a Inserção da Temática Ambiental nos Currículos Escolares de 1 e 2 Graus na Região Norte; um amplo Programa de Capacitação, com a realização de 6 cursos de Especialização em Educação Ambiental; realizou 5 seminários Sobre Universidade e Meio Ambiente com a participação de diversas universidades do país e estruturou uma Rede de Produção e Circulação de Materiais Educativos com diversas publicações e materiais audiovisuais referentes à área ambiental. Parágrafo 5 Um segundo passo na institucionalização da educação ambiental foi dado com a Política Nacional de Meio Ambiente (PNEA), que estabeleceu em 1981 no âmbito legislativo, a

6 necessidade de inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente, evidenciando a capilaridade que se desejava imprimir a essa prática pedagógica. Reforçando essa tendência, a Constituição Federal em 1988, estabeleceu no inciso VI do Artigo 225, a necessidade de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Entretanto, nota-se o distanciamento entre a letra destas leis e seus exercícios efetivos, sobretudo no que se refere ao funcionamento e autonomia das instâncias, os esforços de movimentos sociais e políticas institucionais voltadas à consolidação da cidadania entre segmentos excluídos pelos modelos e políticas econômicas até então adotados. Parágrafo 6 A partir de 1990, diversas ações em educação ambiental desenvolvidas pela sociedade civil e por instituições públicas receberam aportes financeiros do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA), que até 2002 já apoiou 274 projetos de educação ambiental, representando quase 30% dos projetos financiados por este órgão de fomento, criado em 1989 pela Lei n 7.797. Em 1990 o IBAMA cria a Divisão de Educação Ambiental, fazendo constar em seu regimento as competências institucionais como um marco para a institucionalização da política do setor no âmbito do SISNAMA. Parágrafo 7 Em 1991, a Comissão Interministerial para a preparação da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), considerou a educação ambiental como um dos instrumentos da política ambiental brasileira. Ainda em 1991, foram criadas duas instâncias no poder executivo destinadas a lidar exclusivamente com esse aspecto: o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do MEC, que em 1993 se transformou na Coordenação Geral de Educação Ambiental (COEA/MEC); e a Divisão de Educação Ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) Parágrafo 8 No ano seguinte, em 1992, foi criado o Ministério do Meio Ambiente (MMA), e em julho desse mesmo ano, o IBAMA instituiu os Núcleos de Educação Ambiental em todas as Superintendências Estaduais, visando operacionalizar as ações educativas no processo de gestão ambiental na esfera estadual. Parágrafo 9 No contexto da dinâmica internacional, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, estabelecido em 1992 no Fórum Global durante a realização da Rio-92, constituiu-se como outro marco mundial relevante para a educação ambiental, por ter sido elaborado no âmbito da sociedade civil, e por reconhecer a educação ambiental como um processo dinâmico em permanente construção, orientado por valores baseados na transformação social. Nesta perspectiva, indicadas na Agenda 21, destacamos: Centrar-se na atribuição de poder aos grupos comunitários por meio de princípio da delegação de autoridade... estimulando a criação de organizações indígenas com base na comunidade, de organizações privadas de voluntários e de

7 outras formas de entidades não governamentais, capazes de contribuir para a redução da pobreza e melhoria da qualidade de vida das famílias de baixa renda. Parágrafo 11 Como desdobramento da Carta Brasileira para Educação Ambiental, o MEC promoveu ainda em 1992, em Foz de Iguaçu, o 1º Encontro Nacional de Centros de Educação Ambiental (CEAs), onde os coordenadores dos centros já existentes e os técnicos das Secretarias de Educação debateram propostas pedagógicas e recursos institucionais, e apresentaram projetos e experiências exitosas em educação ambiental. Em decorrência, o MEC passou a incentivar implantação de Centros de Educação Ambiental como espaços de referência, visando à formação integral do cidadão para interagir em diversos níveis e modalidades de ensino e introduzir práticas de educação ambiental junto às comunidades. A partir do Projeto de Inserção da Temática Ambiental nos Currículos Escolares de 1 e 2 Graus da Região Norte, de iniciativa da extinta SEMA e retomado pelo IBAMA, foi incentivada a criação das Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental, com o sentido de criar referencias para a Construção dos Programas Estaduais de Educação Ambiental, desdobrando-se com a criação dos Programas do Estado de Rondônia em 1995, de Tocantins e do Acre em 1996, do Pará em 1998 e do Amapá em 2000. Estas iniciativas foram incorporadas na concepção do PRONEA, versão de 1994, expandindo-se para outros Estados da Federação. Parágrafo 14: Poderia ser incluído nas 07 (sete) linhas do ProNEA, um texto reduzido sobre cada tema. Em seguida a esse assunto, e do mesmo modo, sugerimos incluir texto sobre os princípios da participação, reconhecimento da pluralidade e diversidade cultural, a descentralização e interdisciplinaridade. Parágrafo 21 Em 1995 foi criada a Câmara Técnica Temporária de Educação Ambiental 4 no Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), que realizou a sua primeira reunião em junho de 1996, quando se discutiu o documento intitulado Subsídios para a formulação de uma Política Nacional de Educação Ambiental, elaborado pelo MMA/IBAMA e MEC. Os princípios orientadores para esse documento eram a participação, a descentralização, o reconhecimento da pluralidade e diversidade cultural e a interdisciplinaridade. Parágrafo 22 Ainda em 1996, incluiu-se no Plano Plurianual (PPA)1996-1999 a promoção da educação ambiental, através da divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão sustentáveis de recursos naturais, embora não se tenha determinado seu correspondente vínculo institucional. Em outubro desse mesmo ano, o MMA criou o Grupo de Trabalho de Educação Ambiental 5, e em dezembro, firmou um protocolo de intenções com o MEC visando à cooperação técnica e institucional em educação ambiental, com cinco anos de vigência, configurando-se num canal formal para o desenvolvimento de ações conjuntas. Algumas atividades desempenhadas pelo Grupo de Trabalho foram as seguintes: Parágrafo 23

8 Elaboração e coordenação da 1ª Conferência Nacional de Educação Ambiental. Em abril do mesmo ano também é aprovada a Lei n 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental. Em 2000, a educação ambiental integra o Plano Plurianual do Governo (2000-2003), agora institucionalmente vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, contemplando sete ações realizadas pelo MMA, IBAMA, Banco do Brasil e Jardim Botânico do Rio de Janeiro (ESTA FRASE DEVERIA ESTAR NO TEXTO E NÃO NOS ITENS APARECE NO PARAGRÁFO 42) Parágrafo 29 Em 1997, depois de dois anos de debates, os Parâmetros Curriculares Nacionais foram aprovados pelo Conselho Nacional de Educação. Os PCN constituem-se como um subsídio para apoiar a escola na elaboração do seu projeto educativo, inserindo procedimentos, atitudes e valores no convívio escolar, bem como a necessidade de tratar de alguns temas sociais urgentes, de abrangência nacional, denominados como temas transversais: meio ambiente, ética, pluralidade cultural, orientação sexual, trabalho e consumo, com possibilidade de as escolas e/ou comunidades elegerem outros de importância relevante para sua realidade. A Coordenação Geral de Educação Ambiental do IBAMA criou e implementou a partir de 1997 o Curso de Introdução à Educação no Processo de Gestão Ambiental, tendo realizado até este momento, em 2004, o vigésimo curso. Parágrafo 42 Em abril do mesmo ano também é aprovada a Lei n 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação Ambiental. Em 2000, a educação ambiental integra, pela 2ª vez, o Plano Plurianual do Governo (2000-2003), agora institucionalmente vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, contemplando sete ações realizadas pelo MMA, IBAMA, Banco do Brasil e Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Parágrafo 43: Sugerimos incluir as sete ações realizadas pelo MMA/IBAMA/Banco do Brasil e jardim Botânico do Rio de Janeiro. As mesmas foram citadas porém não descritas. Parágrafo 43 Em 2001, reconhecendo a importância da articulação dos educadores ambientais e suas instituições em modelos de organização horizontal, o MMA iniciou uma ação de fomento à estruturação e fortalecimento de Redes de Educação Ambiental. Nesse sentido, o FNMA, por meio de edital de demanda induzida forneceu apoio ao fortalecimento da Rede Brasileira de Educação Ambiental (REBEA) e da Rede Paulista de Educação Ambiental (REPEA), e forneceu apoio à estruturação da Rede de Educação Ambiental da Região Sul (REASUL), da Rede Pantanal de Educação Ambiental (Rede Aguapé) e da Rede Acreana de Educação Ambiental (RAEA). ALTERAR para: Em 2001, os educadores ambientais articulados em suas redes de EA, promoveram uma reunião com o MMA solicitando apoio às redes. Parágrafo 45 Em 2003, é instaurada no Ministério do Meio Ambiente a Comissão Intersetorial de Educação Ambiental (CISEA), com representação de todas as secretarias e órgãos

9 vinculados ao MMA, criando uma instância para um processo coordenado de consultas e deliberações internamente a esse ministério, e contribuindo para a transversalidade interna e a sinergia das ações em educação ambiental desenvolvidas pelas suas secretarias e seus órgãos vinculados. Nesse mesmo ano, o Ministério da Educação estabelece como prioridades viabilizar as ações e diretrizes da PNEA, e reestruturar a Coordenação Geral de Educação Ambiental (COEA), que passa da Secretaria de Educação Fundamental diretamente à Secretaria Executiva, atuando de forma integrada a todas as secretarias, conferindo assim maior visibilidade à Educação Ambiental, oportunizando sua transversalidade e seu enraizamento no MEC e na estrutura de Governo. Ainda em 2003, o MEC através de ações de extensão universitária fornece suporte financeiro à reestruturação de redes de educadores ambientais, a exemplo da REASE (Rede de Educadores Ambientais de Sergipe) que desde então passou a atuar em âmbito virtual, reforçando as ações coletivas de educação ambiental, além de auxiliar no fortalecimento da EA no ensino superior público. Parágrafo 46 Finalmente, em 21 de julho desse mesmo ano, o MMA e o MEC promoveram a reunião de instalação do Órgão Gestor da PNEA, um passo decisivo para a execução das ações em educação ambiental no governo federal, tendo como primeira tarefa, a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica para a realização conjunta da Conferência Infanto-juvenil pelo Meio Ambiente. Em seguida, em 17 de novembro, desse mesmo ano, foi instaurado o Comitê Assessor do Órgão Gestor, sendo realizada sua primeira reunião, na qual foram criados seis grupos de trabalho (GTs): dois temporários GT Documento do ProNEA e GT Regimento Interno; e quatro permanentes GT Gestão do Sistema Brasileiro de Informações sobre Educação Ambiental (SIBEA); GT Critérios e Indicadores para Projetos e Ações de Educação Ambiental; GT Instrumentos Institucionais e Legais para a Promoção da Educação Ambiental; e GT Relações Internacionais.

10 PRINCÍPIOS Sugestão de transferir os princípios abaixo para diretrizes. - Concepção de ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural e construído, o socioeconômico e o cultural, o físico e o espiritual, sob o enfoque da sustentabilidade. - Valorização das experiências escolares e extra-escolares. - Garantia de continuidade e permanência do processo educativo. - Permanente avaliação crítica e construtiva do processo educativo. - Abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais, transfronteiriças e globais. Parágrafo 1 Respeito à liberdade a diferença e apreço à tolerância e a democracia. ALTERAR: -... apreço à tolerância para tolerância às diferenças. - Respeito aos saberes e valorização das especificidades culturais. Parágrafo 2 Enfoque humanista, histórico crítico e político, holístico, inclusivo, democrático, participativo, dialógico e emancipatório. ALTERAR: holístico para sistêmico EXCLUIR emancipatório Parágrafo 4 Vinculação entre a ética, a estética, a educação, o trabalho, a cultura e as práticas sociais. EXCLUIR este parágrafo ALTERAR para Vinculação entre as dimensões dos conhecimentos, dos valores éticos e estéticos e da participação política nos processos educativos Parágrafo 5 Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber. EXCLUIR este parágrafo Parágrafo 6 Democratização e interatividade na informação. ALTERAR -... na informação para na produção e divulgação do conhecimento. - Democratização da informação e fomento a sua interatividade EXCLUIR este parágrafo Parágrafo 7 Valorização das experiências de comunidades escolares e extra-escolares, envolvendo a prática da Educação Ambiental como instrumento de ação educativa no gerenciamento ambiental das empresas e vivências educativas não formais.

11 ALTERAR... escolares e extra-escolares para formais e não formais em educação ambiental. Valorização das experiências escolares e comunitárias. Parágrafo 8 Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas. ALTERAR -...de idéias para ideológico Parágrafo 9 Garantia de continuidade e permanência do processo educativo e de programas de relevância para o ProNEA, como a formação continuada para implementação dos PCNs. Parágrafo 11 Igualdade de condições para o acesso, garantia de qualidade e permanência na escola. EXCLUIR este princípio (2x) ALTERAR de condições para de oportunidades Parágrafo 12 Abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais, transfronteiriças, globais e cósmicas. Parágrafo 13 Reconhecimento e respeito ao gênero, à individualidade e pluralidade e à diversidade cultural e genética, de espécies, de ecossistemas, individual e cultural, profissional e espacial. ALTERAR individual e cultural do final da frase para após respeito... genética para biológica EXCLUIR individual e cultural Parágrafo 14 Busca de excelência nas ações internas e externas institucionais. EXCLUIR este princípio (2x) internas e externas Dúvidas: - Busca de excelência nas ações internas e externas. PERGUNTA: INTERNA E EXTERNA DE ONDE? (2x) - Está muito vago, é preciso especificar que ações, que podem ser: nas ações educativas, propostas, projetos, na produção de bens e serviços ALTERAR de excelência para de qualidade Parágrafo 15 Coerência e excelência entre o pensar, o falar (2x), o sentir e o fazer. ALTERAR - Coerência entre teoria e prática.

12 Parágrafo 16 Socialização de conhecimento, honetidade, transparência e diálogo, cooperação e auto-gestão. Portanto, é no sentido de promover a articulação das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria socioambiental, de potencializar a função da educação para as mudanças culturais e sociais e de buscar condições de autonomia política da sociedade, que se insere a educação ambiental no planejamento estratégico do governo federal do país. ALTERAR Transparência quanto à elaboração e formas de implantação de projetos e/ou programas de EA e diálogo permanente com a sociedade civil Parágrafo 17 Compromisso com a cidadania ambiental crítica e ativa, com a aplicação da legislação em vigor. EXCLUIR - o princípio todo - a palavra ativa Parágrafo 18 Transversalidade construída a partir de uma perspectiva inter e transdisciplinar. EXCLUIR -... construída a partir de uma perspectiva inter e transdisciplinar NOVO PARÁGRAFO - Pensar global e agir localmente, valorizando a cultura.

13 DIRETRIZES O Programa Nacional de Educação Ambiental tem como eixo orientador a marca institucional do atual governo: Brasil, Um País de Todos a perspectiva da construção do "Brasil, Um País de Todos". Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a interação e a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade "ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política" ao desenvolvimento do país, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira. por intermédio do envolvimento e Buscando o desenvolvimento e a participação social na proteção e conservação ambiental e na manutenção dessas condições a longo prazo. Nesse sentido, assume as seguintes diretrizes: do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação O Programa Nacional de Educação Ambiental tem como eixo orientador a sustentabilidade ambiental a marca institucional do atual governo: Brasil, um país de todos. Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade ambiental, social, ética, cultural, econômica, espacial e política ao desenvolvimento do país, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições a longo prazo. Nesse sentido, assume as seguintes diretrizes do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação OBS.: a exclusão desta parte da frase apareceu 5 vezes: a marca institucional do atual governo: Brasil, Um País de Todos. O Programa Nacional de Educação Ambiental tem como eixo orientador tem como eixo orientador a marca institucional do atual governo: Brasil, Um País de Todos. deve ser prioritário e permanente em todos os governos. Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade ambiental - ecológica, social, ética, cultural, econômica, espacial e política ao desenvolvimento do país, resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação ambiental e da manutenção dessas condições a longo prazo. Nesse sentido, assume as seguintes diretrizes do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Educação Com a regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental, o ProNEA compartilha a missão de Fortalecimento do Sistema Nacional de meio Ambiente (SISNAMA) e dos Sistemas de Ensino, por intermédio do qual deve ser executada, em sinergia com as demais políticas federais, estaduais e municipais de governo. Dentro das estruturas institucionais do MMA e do MEC, o ProNEA compartilha da descentralização de suas diretrizes para a implementação da PNEA, no sentido de consolidar a sua ação no SINSMA e nos Sistemas de Ensino. Nesse sentido, é fundamental o apoio à implantação e implementação de políticas descentralizadas, no âmbito das Unidades da federação e dos Municípios, bem como, criar mecanismos de financiamento envolvendo o poder público e a sociedade civil.

14 A Participação e o Controle Social permeiam as estratégias e ações, por intermédio da geração e disponibilização de informações que permitam a participação social na discussão, formulação, implementação, fiscalização e avaliação das políticas ambientais voltadas à construção de valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental e a justiça social; e de apoio à sociedade na busca de um modelo socioeconômico sustentável. Entretanto, a participação e o controle social dependem da capacidade dos diferentes grupos sociais intervirem, de modo qualificado, nos processos decisórios sobre o acesso e uso dos recursos ambientais. Neste sentido é necessário que a Educação Ambiental atue de forma a superar assimetrias nos planos cognitivos e organizativos, numa sociedade cujas principais características são a desigualdade e a injustiça social. Assim, a prática da Educação Ambiental deve ir além da disponibilização de informações. Transversalidade / interdisciplinar Transversalidade. Através de capacitação continuada tendo nos professores os principais multiplicadores Transversalidade - Integrar o PRONEA aos sistemas de Gestão de Recursos Hídricos; ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação e aos processos de licenciamento ambiental de empreendimentos que alterem parcial ou totalmente a paisagem original, tais como mineração, agricultura e urbanização. Aperfeiçoamento e Fortalecimento dos Sistemas de Ensino (2x) Revisão e Fortalecimento dos Sistemas de Ensino Fortalecimento dos Sistemas de Ensino Implementar efetivamente as políticas públicas de formação inicial e continuada, em caráter formal e não formal. Sustentabilidade ambiental (2x) Responsabilidade socioambiental e sustentabilidade Descentralização Espacial e Institucional. Uso de tecnologias desenvolvidas em universidades, ong s, empresas privadas visando a socialização dos resultados (reciclagem e produtos biodegradáveis); uso dos espaços ociosos das universidades públicas e privadas (laboratórios de pesquisa, etc) Descentralização Espacial e Institucional. Para que a atuação do poder público no campo da educação ambiental possa ocorrer de modo articulado, tanto entre as iniciativas existentes no âmbito educativo como entre as ações voltadas à proteção, recuperação e melhoria socioambiental (propiciando um efeito multiplicador com potencial de transformação e emancipação na sociedade), faz-se necessário a formulação e implementação de políticas públicas de educação ambiental que integrem essa perspectiva Democracia, Participação e Controle Social.

15 Participação e Controle Social. Através de capacitação em legislação ambiental, em linguagem popular; fortalecimento do movimento de juventude;...(conselho Jovem para sustentabilidade) Participação e Mobilização Controle Social. (2x) O ProNEA representa um constante exercício de Transversalidade., criando Para tanto deverá buscar criar espaços de interlocução bilateral e múltipla para internalizar a educação ambiental no conjunto do governo com as políticas setoriais nas diferentes instâncias de governo, contribuindo assim para a agenda transversal, que busca o diálogo entre as políticas setoriais ambientais, educativas, econômicas, sociais e de infra-estrutura diferentes áreas de governo de modo a participar das decisões de investimentos desses setores e a monitorar e avaliar, sob a ótica educacional e da sustentabilidade, o impacto de tais políticas e a participação qualificada dos diferentes grupos sociais nas decisões de seu interesse ou que lhes afetem. Tal exercício deve ser expandido para outros níveis de governo e para a sociedade como um todo. O ProNEA representa um constante exercício de Transversalidade, criando espaços de interlocução bilateral e múltipla para internalizar a educação ambiental no conjunto do governo, contribuindo assim para a agenda transversal, que busca o diálogo, entre as Políticas Públicas, políticas setoriais ambientais, educativas, econômicas, sociais, de saúde, cultura e de infra-estrutura, de modo a participar das decisões de investimentos desses setores e a monitorar e avaliar, sob a ótica educacional e da sustentabilidade, o impacto de tais políticas. Tal exercício deve ser expandido para outros níveis de governo e para a sociedade como um todo. O ProNEA representa um constante exercício de Transversalidade, criando espaços de interlocução bilateral e múltipla para internalizar a educação ambiental no conjunto do governo, contribuindo assim para a agenda transversal, que busca o diálogo entre as políticas setoriais ambientais, educativas, econômicas, sociais e de infra-estrutura, de modo a participar das decisões de investimentos desses setores e a monitorar e avaliar, sob a ótica educacional e da sustentabilidade, o impacto de tais políticas. A transversalidade deverá ser construída a partir de uma perspectiva inter e transdisciplinar, da participação e intersetorialidade. Tal exercício deve ser expandido para outros níveis de governo entidades privadas e representantes do terceiro setor, assim como e para a sociedade como um todo. Com a regulamentação da Política Nacional de Educação Ambiental, o ProNEA compartilha a missão de Fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) e dos Sistemas de Ensino, por intermédio do qual a PNEA deve ser executada, em sinergia com as demais políticas federais, estaduais e municipais de governo. Dentro das estruturas institucionais do MMA e do MEC, o ProNEA compartilha da descentralização de suas diretrizes para a implementação da PNEA, no sentido de consolidar a sua ação no SISNAMA e nos Sistemas de Ensino. Neste sentido é viável trabalhar a construção de conceitos e técnicas de gestão ambiental (Agenda 21) para integração de meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões, destacaríamos de importância fundamental a implantação de... programas de pós-graduação e

16 treinamento no emprego em direito do meio ambiente e desenvolvimento, incluindo aplicação concreta e o aperfeiçoamento gradual das leis vigentes; técnicas de negociação, redação e mediação; e o treinamento de instrutores. Considerando-se a Educação Ambiental como um dos elementos fundamentais da gestão ambiental, o ProNEA desempenha um importante papel na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão e para a construção e implementação de políticas públicas efetivas que possibilitem solucionar questões estruturais que afetem a situação socioambiental. de alternativas que almejem a Sustentabilidade. Assim propicia-se a oportunidade de se ressaltar o bom exemplo das práticas e experiências exitosas. Considerando-se a educação ambiental como um dos elementos fundamentais da gestão ambiental, o ProNEA desempenha um importante papel na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão e a construção de alternativas que almejem a Sustentabilidade. Assim, propicia-se a oportunidade de ressaltar o bom exemplo das práticas e experiências exitosas, com ênfase na integração em programas de capacitação entre professores e técnicos ambientais. Considerando-se a educação ambiental como um dos instrumentos elementos fundamentais da gestão ambiental, o ProNEA desempenha um importante papel na orientação de agentes públicos e privados para a reflexão e a construção de alternativas que almejem a Sustentabilidade. Assim, propicia-se a oportunidade de ressaltar o bom exemplo das práticas e experiências exitosas. Para tal a educação ambiental deve se pautar em uma abordagem sistêmica, considerando-se esta capaz de integrar os múltiplos aspectos da problemática ambiental contemporânea através de uma concepção baseada no conjunto das inter-relações e nas múltiplas determinações dinâmicas entre os âmbitos naturais, culturais, históricos, sociais, econômicos e políticos. A Descentralização Espacial e Institucional também é diretriz são diretrizes do ProNEA, por meio da das qual quais privilegia o envolvimento democrático dos atores e segmentos institucionais na construção e implementação das políticas e programas de educação ambiental nos diferentes níveis e instâncias de representatividade social nas diversas regiões das unidades federativas no país. A Democracia, a Participação e o Controle Social permeiam as estratégias e ações, em respeito a universalização dos direitos e inclusão social, por intermédio da geração e disponibilização de informações que garantam permitam a participação social na discussão, formulação, implementação, fiscalização e avaliação das políticas ambientais voltadas à construção de valores culturais comprometidos com a qualidade ambiental e a justiça social; e de apoio à sociedade na busca de um modelo socioeconômico sustentável. O processo de construção do Programa Nacional de Educação Ambiental pode e deve dialogar com as mais amplas propostas e campanhas de governo, como o Fome Zero, Sede Zero, Erradicação do Analfabetismo, Educação Continuada, Cidadania Ativa, Primeiro Emprego, Combate a Incêndios Florestais, programa de reforma agrária e nas ações de gestão ambiental de interesse social; fortalecendo-as e sendo por elas fortalecidas, agregando a estas reflexões e práticas marcadamente ambientalistas e educacionais. Em

17 conjunto com esses programas, são propostas ações educacionais fundadas e voltadas ao ideário ambientalista, permitindo a formação de agentes, editores e educadores ambientais em ações locais voltadas à construção de sociedades sustentáveis. Pode-se e deve-se trabalhá-las por meio de através de um programa educacional que as articule, promovendo a transversalidade, a orientação para as sociedades sustentáveis e o controle social. Tal programa será também um exercício da atual administração na promoção de sinergia entre seus diversos ministérios, secretarias e instituições vinculadas, articulando projetos e iniciativas, por exemplo, nos campos da biodiversidade e florestas, com bacias hidrográficas e desenvolvimento sustentável, assentamentos humanos e qualidade de vida, fiscalização e divulgação, merenda e horta escolar, entre outros. O processo de construção do Programa Nacional de Educação Ambiental pode e deve dialogar com as mais amplas propostas e campanhas educacionais, sociais e ambientais de governo voltadas ao fortalecimento da cidadania emancipatória, como o Fome Zero, Sede Zero, Erradicação do Analfabetismo, Educação Continuada, Cidadania Ativa, Primeiro Emprego, Combate a Incêndios Florestais, fortalecendo-as e sendo por elas fortalecidas, agregando a estas reflexões e práticas marcadamente ambientalistas e educacionais. Em conjunto com esses programas, são propostas ações educacionais fundadas e voltadas ao ideário ambientalista, permitindo a formação de agentes, editores e educadores ambientais em ações locais voltadas à construção de sociedades sustentáveis. Pode-se e deve-se trabalhá-las por meio de através de um programa educacional que as articule, promovendo a transversalidade, a orientação para as sociedades sustentáveis e o controle social para a cidadania. Tal programa será também um exercício da atual administração na promoção de sinergia entre seus diversos ministérios, secretarias e instituições vinculadas, articulando projetos e iniciativas, por exemplo, nos campos da biodiversidade e florestas, com bacias hidrográficas e desenvolvimento sustentável, assentamentos humanos e qualidade de vida, fiscalização e divulgação, merenda e horta escolar, entre outros. O processo de construção do Programa Nacional de Educação Ambiental pode e deve dialogar com as mais amplas propostas e campanhas de governo, como o Fome Zero, Sede Zero, Erradicação do Analfabetismo, Educação Continuada, Cidadania Ativa, Primeiro Emprego, Combate a Incêndios Florestais; fortalecendo-as e sendo por elas fortalecidas, agregando a estas, reflexões e práticas marcadamente ambientalistas e educacionais. Em conjunto com estes programas, são propostas ações educacionais fundadas e voltadas ao ideário ambientalista, permitindo a formação de agentes, editores, educadores ambientais e fomentando, apoiando e fortalecendo grupos, comitês, e núcleos ambientais, em ações locais voltadas à construção de sociedades sustentáveis. Pode-se e deve-se trabalhá-las através de um programa educacional que as articulem, promovendo o fomento necessário à concretização da transversalidade, o apoio e a orientação para sociedades sustentáveis e o controle social. Tal programa será também um exercício da atual administração na promoção de sinergia entre seus diversos ministérios, secretarias e instituições vinculadas, articulando projetos e iniciativas, por exemplo, nos campos da biodiversidade e florestas, com bacias hidrográficas e desenvolvimento sustentável, assentamentos humanos e qualidade de vida, fiscalização e divulgação, merenda e horta escolar, entre outros.

18 O processo de construção do Programa Nacional de Educação Ambiental pode e deve dialogar com as mais amplas propostas e campanhas de governo, como o Fome Zero, Sede Zero, Erradicação do Analfabetismo, Educação Continuada, Cidadania Ativa, Primeiro Emprego, Combate a Incêndios Florestais programas institucionais governamentais e não governamentais no âmbito nacional, estadual e municipal; fortalecendo-os e sendo por eles fortalecidos, agregando a estas reflexões e práticas marcadamente ambientalistas e educacionais. Em conjunto com esses programas, são propostas ações educacionais fundadas e voltadas ao ideário ambientalista, permitindo a formação de agentes, editores, comunicadores e educadores ambientais em ações locais voltadas à construção de sociedades sustentáveis. Pode-se e deve-se trabalhá-las por meio de um programa educacional que as articule, promovendo a transversalidade, a orientação para as sociedades sustentáveis e o controle social. Tal programa será também um exercício gestão de governo da atual administração na promoção de sinergia entre seus diversos ministérios, secretarias e instituições vinculadas, articulando projetos e iniciativas, por exemplo, nos campos da biodiversidade e florestas, com bacias hidrográficas e desenvolvimento sustentável, assentamentos humanos e qualidade de vida, fiscalização e divulgação, merenda e horta escolar, entre outros. O processo de construção do Programa Nacional de Educação Ambiental pode e deve dialogar com as mais amplas propostas e campanhas de governo, como o Fome Zero, Sede Zero, Erradicação do Analfabetismo, Educação Continuada, Cidadania Ativa, Primeiro Emprego, Combate a Incêndios Florestais, bem como programas locais e regionais; fortalecendo-as e sendo por elas fortalecidas, agregando a estas reflexões e práticas marcadamente ambientalistas e educacionais. Em conjunto com esses programas, são propostas ações educacionais fundadas e voltadas ao ideário ambientalista, permitindo a formação de agentes, editores e educadores ambientais em ações locais voltadas à construção de sociedades sustentáveis. Pode-se e deve-se trabalhá-las por meio de um programa educacional que as articule, promovendo a transversalidade, a orientação para as sociedades sustentáveis e o controle social. Tal programa será também um exercício das administrações na promoção de sinergia entre seus diversos ministérios, secretarias e instituições vinculadas, articulando projetos e iniciativas, por exemplo, nos campos da biodiversidade e florestas, com bacias hidrográficas e desenvolvimento sustentável, assentamentos humanos e qualidade de vida, fiscalização e divulgação, merenda e horta escolar, empreendimentos potencialmente impactantes sobre a qualidade sócioambiental, entre outros OBS.: A exclusão desta parte da frase apareceu 6 vezes: campanhas de governo, como o Fome Zero, Sede Zero, Erradicação do Analfabetismo, Educação Continuada, Cidadania Ativa, Primeiro Emprego, Combate a Incêndios Florestais

19 MISSÃO Estimular a ampliação e o aprofundamento da educação ambiental em todas as suas formas, em todos os municípios, setores do país e sistemas de ensino, contribuindo para a construção de sociedades territórios sustentáveis e pessoas atuantes e felizes.... uma sociedade justa e sustentável na perspectiva das transformações das condições sócio-ambientais existentes Implantar e implementar a educação ambiental em todos os municípios, setores do país e sistemas de ensino, contribuindo para o exercício da cidadania e sustentabilidade ambiental. Incrementar, fomentar e estimular a educação ambiental (EA) em todos os municípios da federação, setores do país e sistemas de ensino, ampliando as ações de EA, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e pessoas conscientes, atuantes e felizes, garantindo a disponibilidade dos recursos naturais a presente e futuras gerações. Estimular e ampliar e o aprofundamento da a educação ambiental através da construção de valores e relações sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação de todos na edificação de sociedades sustentáveis. Estimular a Implantação, ampliação e aprofundamento da educação ambiental em todos os municípios, setores do país e sistemas de ensino, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e pessoas conscientes, atuantes e felizes. (2x) Estimular a implantação, ampliação e o aprofundamento da prática educação ambiental em todos os municípios, setores e segmentos da sociedade do país contribuindo para a construção de sociedades e territórios sustentáveis e para pessoas mais atuantes e felizes. Estimular a internalização e aprofundamento da Educação Ambiental no país, englobando todas as esferas de Governo, sistemas de ensino formal e não-formal e todos os setores da sociedade, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis com pessoas conscientes e atuantes. Nesse item, o Distrito Federal e o Território de Fernando de Noronha foram excluídos. Convém incluir como missão, o estímulo a ampliação e aprofundamento da educação ambiental em todas as esferas de governo (federal, estadual, municipal, território e Distrito Federal), nos setores público e privado e na sociedade civil especialmente, nos sistemas de ensino e práticas pedagógicas em todos o país, contribuindo para a construção de territórios sustentáveis e para a elevação da cidadania entre os grupos sociais.

20 OBJETIVOS Incrementar, fomentar, estimular e apoiar processos de educação ambiental na construção de valores, relações sociais e culturais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação de todos na edificação de sociedades sustentáveis. Incrementar, fomentar, estimular e apoiar processos de formação de educadores ambientais, possibilitando a sua atuação em todos os setores e esferas da sociedade brasileira, contemplando a educação formal e não formal. Incrementar, fomentar, estimular e apoiar processos de formação ambiental continuada e inicial de todos os segmentos dos sistemas de ensino e, possibilitar um processo de acompanhamento, permitindo sua continuidade. Estimular e apoiar processos de educação ambiental fundados numa perspectiva dialógica, voltados para a construção de valores e relações sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação de todos na edificação de sociedades sustentáveis. Incrementar, fomentar e colaborar com a organização e mobilização de voluntários, profissionais e instituições que atuam em programas de intervenção, ensino e pesquisa em educação ambiental. Fomentar, contribuir e possibilitar ações para a internalização e difusão da dimensão ambiental nos projetos de desenvolvimento e de melhoria da qualidade de vida, nas políticas e programas setoriais do governo em todas as suas esferas, nas empresas, escolas e organizações da sociedade civil. Estimular e apoiar processos de formação continuada de educadores ambientais. Contribuir com a organização de voluntários, profissionais e instituições que atuam em programas, projetos e ações de intervenção, ensino e pesquisa em educação ambiental. Contribuir com a organização de voluntários, profissionais e instituições que atuam em programas de intervenção, ensino e pesquisa em educação ambiental, sempre numa perspectiva dialógica. Estimular e apoiar processos de formação continuada de professores, educadores e gestores na área ambiental. Estimular e apoiar e promover processos de educação ambiental na construção de valores e relações sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuam para a participação de todos na edificação de sociedades sustentáveis. Estimular, apoiar e promover processos de formação ambiental continuada e inicial de professores dos sistemas de ensino, com cursos à distância, acessíveis aos educadores e, que os gestores apóiem a iniciativa, com comprometimento real. Estimular e apoiar processos de formação ambiental continuada e inicial de professores e demais educadores ambientais, através dos sistemas de ensino e de meio ambiente. Estimular e apoiar processos de formação continuada de educadores ambientais. Contribuir para a internalização da dimensão ambiental nos projetos de desenvolvimento, conservação da biodiversidade e de melhoria da qualidade de vida, nas políticas e programas setoriais do governo, em todas as suas esferas e setores, nas empresas, nas escolas, nos meios de comunicação e nas organizações da sociedade civil.