PLANO DE CURSO TÉCNICO EM GUIA DE TURISMO http://www.cepcaxambu.com Page 1
Técnico em Guia de Turismo Profissão com exercício regulamentado Pela lei 8.623 de 28 de janeiro de 1993 Da Presidência da República do Brasil http://www.cepcaxambu.com Page 2
Unidade Escolar CNPJ Denominação: Nome de Fantasia: Esfera Administrativa: Endereço (Rua, Nº): Centro de Educação Profissional de Caxambu Centro de Educação Profissional de Caxambu Estadual Avenida Barão do Rio Branco, s/nº - Trançador Cidade/UF/CEP: Caxambu-MG CEP: 37440-000 Telefone/Fax: (35) 3341-2260 E-mail de contato: Eixo Tecnológico: cepcax@gmail.com Hospitalidade e Lazer Habilitação, qualificações e especializações: Habilitação : Técnico em Guia de Turismo Carga Horária: 1.000 horas Estágio -Horas : Não exigido http://www.cepcaxambu.com Page 3
Capítulo 1 Identificação do Curso Governo do Estado de Minas Gerais Curso do Eixo Tecnológico de Hospitalidade e Lazer Técnico em Guia de Turismo oferecido na pela rede estadual Centro de Educação Profissional CEP de Caxambu, autorizado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, na forma subsequente - (pós-médio) e carga horária total de 1.000 horas/aula, dividida em 3 (três) módulos semestrais. O curso objetiva atender primeiramente, uma clientela que comprove a conclusão do ensino médio e, persistindo a existência de vagas, as mesmas poderão ser oferecidas para alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escolas da rede estadual. O Curso Técnico em Guia de Turismo visa ampliar e diversificar a oferta de educação profissional, tendo em vista a comprovada vocação da região para o eixo Hospitalidade e Lazer além de proporcionar a formação de mão de obra especializada. O curso será desenvolvido na forma presencial. Capítulo 2 JUSTIFICATIVA e OBJETIVOS 2.1- Justificativa: O Curso Técnico em Guia de Turismo foi escolhido para formar, especializar, aperfeiçoar e atualizar jovens e adultos, visando sua inserção e/ou melhor desempenho no exercício do trabalho no Eixo Hospitalidade e Lazer. O Curso Técnico em Guia de Turismo vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade e constitui-se numa atividade com crescente exigência de qualificação para atendimento aos diversos ramos turísticos (ecológico, religioso, histórico, pecuário, etc.) na região do Sul de Minas Gerais, especificamente - Circuito das Águas e Terras Altas da Mantiqueira. A demanda de Técnicos em Guia de Turismo será absorvida na própria região pois, contamos com inúmeros estabelecimentos voltados para o turismo, com destaque no setor de hotelaria, que hoje é responsável em pelo menos 50% do desenvolvimento econômico e geração de renda direta ou indireta da população que reside na região. 2.2 Objetivo: O Curso Técnico em Guia de Turismo tem como objetivo assegurar ao aluno a construção de competências que abarquem habilidades específicas no campo de atuação, os conhecimentos e comportamentos inerentes à profissão de forma a atender às demandas do setor. http://www.cepcaxambu.com Page 4
Capítulo 3 Requisitos de Acesso: Os candidatos à matrícula deverão reunir os seguintes requisitos de acesso: I Apresentar comprovante de conclusão do Ensino Médio, modalidades regular ou de Educação de Jovens e Adultos, no ato da matrícula; II Quando o número de candidatos for superior ao número de vagas ofertadas, o candidato deverá demonstrar conhecimentos em Língua Portuguesa, Matemática e conhecimentos gerais em processo seletivo, correspondente ao nível de sua formação, de acordo com edital específico. Capítulo 4 - Perfil Profissional de Conclusão O Técnico em Guia de Turismo é o profissional que desempenha as seguintes atividades: recepção, translado, acompanhamento, prestação de informações e assistência a turistas em itinerários, roteiros locais ou intermunicipais de uma determinada unidade da federação para visita a seus atrativos turísticos. Ao final do Módulo III o Guia de Turismo será capaz de: Efetuar cálculos de distância e estimativa de tempo para roteiros diversos; Dominar as técnicas de manuseio de máquinas e equipamentos para o serviço de guiamento; Interpretar mapas e guias turísticos; Compreender as manifestações culturais e os recursos ambientais de uma localidade enquanto produto de uma realidade social, assim como a importância de sua preservação; Aplicar a legislação pertinente às atividades da área do turismo e da hospitalidade; Identificar, avaliar e selecionar os locais, espaços e equipamentos para as atividades a serem desenvolvidas pelo turista; Comunicar-se em outros idiomas, além do português; Identificar e avaliar os sítios e atrativos regionais adequados a cada clientela; Dominar as ferramentas básicas da informática; Aplicar conhecimentos e técnicas de auxílio dos primeiros socorros sempre que necessário; http://www.cepcaxambu.com Page 5
Desenvolver atividades profissionais, demonstrando ética, iniciativa, liderança, cortesia e presteza com os mais diversos públicos com os quais atuar; Conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e entendendo a sociedade como uma construção humana dotada de tempo, espaço e história; Ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade,saber trabalhar em equipe, exercer liderança e ter capacidade empreendedora; Posicionar-se critica e eticamente frente às inovações tecnológicas, avaliando seu impacto no desenvolvimento e na construção da sociedade. Capítulo 5 Organização Curricular A organização curricular da Habilitação Profissional de Técnico em Guia de Turismo, integrante do Eixo Tecnológico Hospitalidade e Lazer, está estruturada em três módulos semestrais de 333h20min., com duração total de 1.000horas. Ao completar os três módulos, o aluno receberá o Diploma de Técnico em Guia de Turismo. Os componentes curriculares integram-se e articulam-se, assegurando que os saberes científicos e tecnológicos sejam à base da formação técnica. A modalidade de oferta será presencial com regime de funcionamento de 2ª a 6ª feira no período da noite ou tarde de acordo com a demanda. Os componentes curriculares que possibilitam a formação de Técnico em Guia de Turismo estão assim organizados na Matriz Curricular: http://www.cepcaxambu.com Page 6
1º Módulo 2º Módulo 3º Módulo 100 dias 100 dias 100 dias Inicio e final de 03/02 a 06/07/2015 07/08 a 17/12/2015 02/02 a 04/07/2016 Disciplina aulas C. H. aulas C. H. aulas C. H. Temp Temp Temp semanai Period semanai Period semanai Period o aula o aula o aula s o s o s o Artes e Manifestações culturais 2 0:50 33:20 0:00 0:50 0:00 Lingua Estrangeira Moderna Espanhol 3 0:50 50:00 3 0:50 50:00 2 0:50 33:20 Lingua Estrangeira Moderna Inglês 3 0:50 50:00 3 0:50 50:00 2 0:50 33:20 Turismo,Fundamentos Históricos e Culturais 4 0:50 66:40 2 0:50 33:20 3 0:50 50:00 Geografia 3 0:50 50:00 2 0:50 33:20 0:50 0:00 História Aplicada ao Turismo 2 0:50 33:20 3 0:50 50:00 2 0:50 33:20 Primeiros Socorros 3 0:50 50:00 0:00 0:50 0:00 Tecnologia da Informação 2 0:50 33:20 2 0:50 33:20 Relações Humanas e Ética 2 0:50 33:20 0:50 0:00 Turismo - Roteiros Turísticos 3 0:50 50:00 4 0:50 66:40 Comunicação Aplicada 2 0:50 33:20 Recreação e jogos 3 0:50 50:00 Total 20 333:20 20 333:20 20 333:20 5.1 Atividades Práticas Profissionais: A organização do currículo do curso técnico voltada para competências, proporcionará diferentes recursos e atividades facilitadoras dessa construção, integrando teoria/prática, articuladas de tal modo que produzam os resultados esperados nos alunos. As atividades práticas caracterizam o momento em que os alunos colocarão em prática os conteúdos teóricos aprendidos em sala de aula. Neste sentido, as práticas profissionais acontecerão em aulas práticas, as quais poderão ocorrer em sala de aula, laboratórios, eventos, visitas técnicas em instituições privadas e órgãos públicos ligados ao turismo e à hospitalidade, viagens técnicas. http://www.cepcaxambu.com Page 7
As viagens técnicas serão programadas pelos professores e serão voltadas para o conhecimento de municípios e roteiros com importância turística significativa. As práticas profissionais descritas acima serão documentadas por meio de planejamentos, relatórios, atas, fotografias, lista de presença, projetos, entre outros documentos comprobatórios. 5.2 - A organização curricular contemplará as seguintes disciplinas conforme ementas: 5.2.1- Artes e Manifestações Culturais (Carga horária : 33:20 horas) Ementa: História da Arte, Arte Popular, Folclore, Manifestações e costumes, patrimônio artístico. Conteúdos: - Importância da arte para o turismo: - Arte conceituação, - Acondicionamentos; - Arte nas localidades/região/estado pintura, escultura, arquitetura, música, literatura; bens locais, preservação, museus, teatros e outros acervos. - Processo de folclorização e aculturação - Processo artes visuais: - conceituação, preservação, teatros e outros acervos. - Arte Sul Mineira: histórico, permanência e influencia na arte contemporânea, presença dos elementos na arquitetura. - Legislação sobre patrimônio histórico e cultural; - Artes plásticas: - Artistas sul mineiros, - Museu, - Fato folclórico: - Folclore e o turismo na localidade/região, festas, artesanato, culinária, dança e música, lendas e causos, a cultura popular como atrativo turístico. - A sociedade de consumo e suas necessidades, - A procura por lugares com características/identidade próprias. - Importância da arte para o turismo; - Artesanato; - Manifestações culturais sul mineiras: - Congada, Folia de Reis, entre outras; - Literatura: - Conceituação da arte literária, tanto no panorama mundial como local entre outros; - A música e a dança contemporânea na região. http://www.cepcaxambu.com Page 8
Bibliografia: BEUTTENMÜLLER, Alberto. Viagem pela Arte Brasileira. São Paulo: Aquariana, 2002. CAMARGO. Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. 1º Edição. São Paulo: Editora Aleph, 2002 Coleção ABC do Turismo. CASCUDO, Câmara. Antologia do Folclore Brasileiro, vol 1. 9º edição. São Paulo: Global, 2003. CASCUDO, Câmara. Antologia do Folclore Brasileiro, vol 2. 9º edição. São Paulo: Global, 2003. FUNARI, Pedro Paulo. Turismo e patrimônio cultura. São Paulo: Contexto, 2001. Anais do Sul de Minas. Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados, Brazil. Congresso Constituinte (1890-1891)., Brazil. Assembléia Constituinte (1946), Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissao da Constituição, Brazil. Assembléia Nacional Constituinte (1933-1934). AMAG, Anuário Regional da. 5.2.2 - Língua Estrangeira Moderna Espanhol (Carga horária : 133:20 horas ) Ementa: Língua espanhola; Discurso enquanto Prática Social; Oralidade; Leitura e Escrita. Conteúdos: - Vocabulário Básico; - Linguagem Coloquial; - Leitura e interpretação de pequenos textos; - Vocabulário técnico relacionado ao turismo: leitura de folders, manuais, guias, roteiros, etc.; - Cultura hispânica; - Conhecimentos gerais relacionados a fonética e fonologia do espanhol. Bibliografia: BLASCO, CECILIA. Fale Tudo Em Espanhol Em Viagens! 1ª edição. São Paulo: Disal, 2009. KINDERSLEY, Dorling. Espanhol: Guia de Conversação para viagem. 5a. edição. São Paulo: Publifolha, 2005. MARTINEZ, RON; ARIAS, Sandra di Lullo. Como Dizer Tudo em Espanhol: Fale A Coisa Certa Em Qualquer Situação. 1ª edição. São Paulo: Campus, 2001. 5.2.3. - Língua Estrangeira Moderna - Inglês (Carga horária: 133:20 horas) Ementa: Língua inglesa; Discurso enquanto Prática Social; Oralidade; Leitura e Escrita. Conteúdos: - Gêneros textuais; - Folders; http://www.cepcaxambu.com Page 9
- Cardápios, - Receitas; - Textos epistolares; - Correspondências; - Textos literários narrativos, em prosa e verso; - Textos técnicos; - Textos jornalísticos; - Textos publicitários; Governo do Estado de Minas Gerais - Vocabulário técnico relacionado ao turismo (manuais, guias, roteiros, entre outros); - Análise lingüística; - Elementos coesivos e marcadores do discurso; - Variedades lingüísticas; - Diversidade cultural; - Conhecimentos lingüísticos. Bibliografia: CATUREGLI, Maria Genny. Dicionário Inglês Português: Turismo, Hotelaria e Comércio Exterior. 3a. edição. São Paulo: Aleph, 2000. OLIVEIRA, Luciano Amaral. English for Tourism Students. São Paulo: Roca, 2001. MARTINEZ, RON. Como Dizer Tudo em Ingles: Fale A Coisa Certa Em Qualquer Situação. 32ª edição. São Paulo: Campus, 2000. 5.2.4. - Turismo, Fundamentos Históricos e Culturais (Carga horária: 150:00 horas ) Ementa: Fundamentos do turismo e do lazer; Evolução Histórica; Turismo no Brasil; Serviços turísticos; Produto turístico; Elaboração e implementação de roteiros e narrativas; Impactos do Turismo; Tipologia do Turismo; Segmentação de Mercado; Políticas Públicas de Turismo; A Hospitalidade como um princípio das relações humanas. Conteúdos: -Lazer e turismo: - Conceitos, evolução histórica do lazer e do Turismo; - Tipos de turismo; - Importância sócio-econômica; - Legislação turística; - Órgãos oficiais de Turismo; - Associações; - Infra-estrutura turística; - Equipamentos e serviços; http://www.cepcaxambu.com Page 10
- Meios e serviços de hospedagem; - Classificação oficial; - Ministério do Turismo; - Guias turísticos; - Meios e serviços de alimentação; - Serviços de entretenimento; - Agências de turismo; - Comércio; - Terminais de passageiros e outros; - Infraestrutura de apoio ao turismo: Governo do Estado de Minas Gerais - Sistemas de transportes, educação, telecomunicação, segurança, equipamentos médico hospitalares e outros. - Estabelecimentos de apoio; - Produto oferta/demanda; -Políticas públicas de turismo nacional, estadual, regional e municipal: -Perfil do turista; -Mercado turístico; - Tempos e espaços da hospitalidade; - A hospitalidade na história; - Os mitos da hospitalidade; - A hospitalidade dentro do paradigma da dádiva e como atributo. - Hospitalidade doméstica, urbana, comercial e virtual. - As leis da hospitalidade. -Hospitalidade como fato social, como ética e como rito: - A etiqueta; - Anfitrião e o hóspede; - Visitante e o visitado, - Estatuto da domesticidade; - Hospitaleiro x anfitrião; - Hostilidade, recepção e agressão; - A recepção, a hospedagem, a alimentação e o entretenimento do hóspede. - Lazer e a hospitalidade urbana; - Eventos e festividade; - Hospitalidade e educação; - Os metiês da hospitalidade; - Servilismo; http://www.cepcaxambu.com Page 11
- A gorjeta. - Tabus e afecções da hospitalidade. Governo do Estado de Minas Gerais Bibliografia: BARRETTO, Margarita. Planejamento e Organização em Turismo. Campinas: Papirus, 2001. DENCKER, Ada de Freitas Maneti. A questão do método em turismo. In.:. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo. 6.ed. São Paulo: Futura, 2002. DIAS, Celia Maria de Moraes; et all. Hospitalidade: reflexões e perspectivas. Manole: Barueri/SP, 2006. MAMEDE, Gladston. Direito do Consumidor no Turismo. São Paulo: Atlas, 2004. MEDLIK, A. Lockwood, S. Turismo e Hospitalidade no Século XXI. Manole: Barueri/SP, 2005. MOTA, Keila Cristina Nicolau. Marketing Turístico: promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. 5.2.5 - Geografia (Carga horária: 83:20 horas) Ementa: Geografia política, física, humana e econômica, características gerais, geografia de destinos turísticos dando enfoque ao Sul de Minas. Conteúdos: - Situação das localidades; - Vias de acesso aeroportos, rodovias, ferrovias, hidrovias (localização e características); - Sistema viário do núcleo receptor acesso aos principais atrativos (localização de roteiros); - População, - Desenvolvimento econômico; - Geografia das localidades e entorno; - Localização de roteiros e atrativos/caracterização da paisagem do Sul de Minas. - Ecossistemas brasileiros; - Localização e características gerais; - Unidades de conservação; - Tipos e objetivos das unidades de conservação; - Unidades de Conservação locais, regionais e nacionais; - Interpretação; - Educação ambiental; Bibliografia ALMEIDA, R. D. de, Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003. http://www.cepcaxambu.com Page 12
ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. RODRIGUES, Adyr Balastreri. Geografia e turismo: notas preliminares. São Paulo:DG-USP, 1992. 5.2.6. - História Aplicada ao Turismo (Carga horária: 116:40 horas) Ementa: Aspectos históricos, relação de história e turismo, a história como elemento de atratividade, acervo histórico dando enfoque ao Sul de Minas. Conteúdos: - Aspectos históricos do local e região; - Formação do povoamento e da sociedade (origem dos municípios, ciclos econômicos, fatos históricos relevantes locais/região que justifique a história atual); - Atrativos turísticos; - Sítios históricos ou monumentos isolados; - Museus com acervo histórico; - Globalização; - Conceito básico; - Histórico; - Oportunidades; - Problemas; - Conflitos. Bibliografia CAMARGO. Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. 1º Edição. São Paulo: Editora Aleph, 2002 Coleção ABC do Turismo. Os Municípios Sul Mineiros. FUNARI, Pedro Paulo. Turismo e patrimônio cultura. São Paulo: Contexto, 2001. Turismo e identidade local: uma visão antropológica. Campinas: papirus, 2001. SERRANO, C. M. De T. Uma introdução à discussão sobre Turismo, cultura e ambiente. In.: BRUHNS, Heloisa Turini; SERRANO, Célia Maria de Toledo (Orgs.) Viagem à natureza: turismo, cultura e ambiente. 5.ed. Campinas: Papirus, 1997. TRINDADE, Etelvina Maria de Castro; ANDREAZZA, Maria Luiza. Cultura 5.2.7. - Primeiros Socorros (Carga horária: 50 horas) Ementa: Conceito de pronto socorro, técnicas de primeiros socorros, transporte, efeitos fisiológicos de deslocamentos. http://www.cepcaxambu.com Page 13
Conteúdos: - Procedimentos legais; - A quem recorrer; Governo do Estado de Minas Gerais - Técnicas e procedimentos de primeiros socorros: - Hemorragias; - Queimaduras; - Intoxicação/envenenamento; - Afogamento; - Corpos estranhos; - Picadura de insetos; - Mordedura de animais peçonhentos, - Temperatura; - Verificação de pulso; - Pressão arterial; - Convulsões; - Acidente ortopédico; - Asfixia; - Respiração; - Transportes de acidentados; - Efeitos fisiológicos decorrentes de altitude, temperatura, profundidade e fuso horário. Bibliografia: FERNANDES, Almesida; SILVA, Ana Karla da. Tecnologia De Prevençao E Primeiros Socorros ao Trabalhador Acidentado. Goiania: AB Editora, 2007. NORO, João J. Manual de Primeiros Socorros: Como proceder nas emergências em casa, no trabalho e no lazer. São Paulo: Ática, 1996. SILVEIRA, José Marcio da Silva. Primeiros Socorros: Como Agir em Situações de Emergência. São Paulo: SENAC, 2008. 5.2.8. Tecnologia da Informação (Carga Horária : 66:40 horas) Ementa: Evolução tecnológica; a utilização da informática; operações básicas de microcomputadores; utilização de softwares e hardwares para desenvolvimento de trabalhos e a Internet como ferramenta estratégica. Bibliografia: http://www.cepcaxambu.com Page 14
CORNACHIONE, Edgard B.Jr INFORMÁTICA: aplicada as áreas de contabilidade, administração e economia, Ed Atlas São Paulo, 2001 OMT (Organização Mundial de Turismo). E-BUSINESS PARA TURISMO. Bookman. 2003. SANTOS, Aldemar A. INFORMÁTICA NA EMPRESA, Ed Atlas São Paulo, 2003. 5.2.9. - Relações Humanas e Ética (Carga horária : 33:20 horas) Ementa: O guia de Turismo; comportamento pessoal e social; etiqueta pessoal e social; ética profissional. Conteúdos: - Importância da ocupação, classes e funções; - Habilidades e atitudes; - Liderança; - Comunicação; - Motivação do profissional e do turista; - Conflitos; - Tipos, estratégia para solução de conflitos; - Ética profissional e cidadania; - Conceito e fundamentos; - Código de ética; - Valores de cidadania; - Regras de etiqueta; - Postura; - Higiene; - Apresentação pessoal; - Cardápios; - Tipos de serviços em restaurantes; - Regras e normas básicas de cerimonial e protocolo. BIBLIOGRAFIA CRIVELARO, Rafael; TAKAMORI, Jorge Yukio. Dinamica das Relaçoes Interpessoais. 1a. Edição. Nova Campinas: Alínea, 2005. DEL PRETTE, Zilda A. Pereira; DEL PRETTE, Almir. Psicologia Das Relaçoes Interpessoais: Vivencias Para o Trabalho em Grupo. Petrópolis: Vozes, 2001. 5.2.10. - Turismo - Roteiros Turísticos (Carga horária: 116:40 horas ) http://www.cepcaxambu.com Page 15
Ementa: Conceitos e definições, Tipologia, Terminologia, Qualidade no Atendimento, Elaboração de Roteiros, Programas e Roteiros Turísticos. Conteúdos: -Sistema Turístico (Infra-estrutura turistica - equipamentos, instalações; superestrutura - agentes publicos e privados envolvidos como turismo); -Impactos positivos e negativos do turismo (ambiental, cultural, social, econômico); -Tipos de turismo (turismo em areas naturais, de negócios, eventos, desportivo, compras, cultural, técnico científico, de saúde, educativo, melhor idade, entre outros); - Elaboração de pacotes turísticos; - Tipos de roteiros turísticos; - Elaboração de roteiros turísticos; - Documentos de viagem (passaportes e vistos); - Turismo receptivo e emissivo; - Procedimentos preliminares de viagem: - Providências na agência; - Material de trabalho/documentos administrativos e outros; - Plano de viagem: - Programa; - Quilometragem; - Pontos de apoio alternativos; - Recepção ao turista: - Procedimentos de recepção; - Documentação de passageiros; - Etiquetagem de bagagem; - Translado para o hotel; - Procedimentos de bordo: - Uso de microfone e outros equipamentos; - Serviço de bordo; - Animação turística; - Procedimentos para traslados: - Chegada; - Saída; - Procedimentos no aeroporto: - Serviços gerais no terminal de passageiros (de embarque, desembarque com o grupo); - Acomodação e saída do turista no hotel: http://www.cepcaxambu.com Page 16
- Check-in (distribuição dos apartamentos, controle das bagagens, gratificações, procedimento diário no meio de hospedagem); - Check-out (controle de bagagens, pagamentos); - Procedimentos no embarque/desembarque: - Pagamentos taxas de embarque (controle de bagagens, revisão no meio de transporte, assistência ao turista/documentos necessários; - Check-in de embarque; - Embarque/desembarque no meio de transporte); - Procedimento na realização de passeios/visitas: - reunião do grupo (procedimentos durante os percursos do passeio, procedimentos nas paradas definidas e/ou exploratórias, paradas para refeições, retorno para os meios de hospedagem); - Procedimentos no retorno: - Agradecimentos; - Promoção de outros roteiros; - Procedimentos finais juntos à agência; - Relatório final (prestação de contas, devolução das sobras do material); - Situações de emergência: - Saúde do turista; - Assalto/roubo; - Procedimentos de segurança (conduta em transportes, meios de hospedagem, espaço urbano e natural). Bibliografia BRAGA, Debora Cordeiro. Agência de Viagens e Turismo. 1a. edição. São Paulo: Campus, 2007. KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do Turismo: Para uma nova compreensão do lazer e das viagens. 3a. edição. São Paulo: Aleph, 2000. 5.2.11. - Comunicação aplicada (Carga horária: 33:20 ) Ementa: Componentes essenciais da comunicação, noções básicas das normas para apresentação de trabalhos e relatórios, estilo, organização do pensamento e desenvolvimento da capacidade de expressão oral e escrita, Leitura e interpretação. Conteúdos: - Aspectos gramaticais indispensáveis ao bom desempenho lingüístico, - A norma e sua utilização pelo comunicador; - Linguagem oral e escrita/linguagem coloquial e linguagem formal; - Funções do texto; http://www.cepcaxambu.com Page 17
- Coerência e coesão do texto; - Narração; - Descrição e dissertação; Governo do Estado de Minas Gerais - Comunicação de massa x comunicação interpessoal e seu impacto na hospitalidade; - Organização do discurso e do pensamento; - Produção de textos; - Gramática e ortografia instrumental; - Redação técnica; - Leitura e interpretação de tabelas, manuais, guias, folders, cronogramas, banners, roteiros, itinerários. BIBLIOGRAFIA BLIKSTEIN, IZIDORO. Como Falar Em Publico: Técnicas de Comunicação para Apresentações. 1a. Edição. São Paulo: Alínea, 2006. OMT. Sinais e Símbolos Turísticos: guia ilustrado e descritivo. São Paulo: Roca, 2003. 5.2.12. - Recreação e jogos (Carga horária total: 50 horas ) Ementa: Conceito de lazer; o lazer na sociedade; funções do lazer; Tipologia de animação sociocultural para o turismo; Integração dos grupos por meio de atividades de animação e jogos; Planejamento, organização e execução de atividades de animação turística. Conteúdos: - Lazer e recreação; - A importância do lazer e recreação; - Animação turística; - Organização de atividades recreativas; - Organização de atividades recreativas para ambientes fechados; - Atividades direcionadas às diversas faixas etárias (crianças, jovens, adultos, melhor idade portadores de necessidades especiais). - A importância dos esportes no lazer; - Jogos inteligentes; - Novas tecnologias: vídeo, dvd, games, internet, jogos eletrônicos e outros. Bibliografia CAMPOS, Luiz Claudio de A. Menescal. Lazer E Recreação. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1998. CIVITATE, Hector. Jogos recreativos. São Paulo: Sprint, 2001. KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do Turismo. 3º Edição http://www.cepcaxambu.com Page 18
Capítulo 6 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores. Não haverá aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores. Capítulo 7 Critérios de Avaliação A avaliação acontecerá ao longo do curso, por meio de avaliações escritas, oficinas, atividades práticas simuladas, pesquisas em grupo e individuais, seminários, e outros definidos pelos professores e proposta político pedagógica da escola.. 7.1 - Verificação do rendimento A avaliação, como parte integrante do processo educativo, acontecerá ao longo do curso, de modo a permitir reflexão-ação-reflexão da aprendizagem e a apropriação do conhecimento, resgatando suas dimensões, diagnóstica, formativa, processual, dinâmica, participativa e somativa. A avaliação será expressa em pontos cumulativos, numa escala de 0 (zero) a 100 (cem), por componente curricular, assim distribuídos: 60 pontos: em atividades orais, trabalhos escritos, pesquisa individuais, em duplas, em grupo, etc. 40 pontos: em provas ou testes definidos pelo professor Em cada módulo serão distribuídos 100 pontos, distribuídos em 02 etapas iguais de 50 pontos. 7.2 - Da Aprovação Caberá ao professor observar, interpretar, investir e buscar acompanhar o processo de construção do conhecimento do aluno identificando suas dificuldades e seus progressos. Será considerado aprovado o aluno que alcançar: I Frequência mínima de 75%(setenta e cinco por cento) da carga horária semestral/módulo. II Aproveitamento mínimo de 60 (sessenta) pontos cumulativos, por componente curricular. 7.3 Dos Estudos de Recuperação: Aos alunos serão oferecidas diferentes oportunidades de aprendizagem definidas em sua Proposta Político Pedagógica, ao longo de todo o módulo/semestre e no período de férias a saber: - estudos contínuos de recuperação; - estudos periódicos de recuperação, aplicados imediatamente após a verificação de defasagem; - estudos independentes de recuperação, no período de férias escolares, com avaliação antes do início do módulo subsequente; http://www.cepcaxambu.com Page 19
- o Plano de estudos independentes de recuperação, deve ser elaborado pelo professor responsável pelo componente curricular e entregue ao aluno antes do término do módulo. - poderá beneficiar-se da progressão parcial, em até 3 (três) componentes curriculares o aluno que não tiver consolidado as competências básicas exigidas. 7.4 Da Reclassificação Excepcionalmente, o aluno que apresentar desempenho satisfatório e frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total das horas letivas do módulo, poderá ser submetido à reclassificação, para definir o grau de desenvolvimento e experiência do aluno para posicioná-lo no módulo subsequente permitindo-lhe o prosseguimento de estudos. Capítulo 8 Instalações e Equipamentos 8.1 Bibliografia: Artes e Manifestações Culturais BEUTTENMÜLLER, Alberto. Viagem pela Arte Brasileira. São Paulo: Aquariana, 2002. CAMARGO. Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. 1º Edição. São Paulo: Editora Aleph, 2002 Coleção ABC do Turismo. CASCUDO, Câmara. Antologia do Folclore Brasileiro, vol 1. 9º edição. São Paulo: Global, 2003. CASCUDO, Câmara. Antologia do Folclore Brasileiro, vol 2. 9º edição. São Paulo: Global, 2003. FUNARI, Pedro Paulo. Turismo e patrimônio cultura. São Paulo: Contexto, 2001. Anais do Sul de Minas. Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados, Brazil. Congresso Constituinte (1890-1891)., Brazil. Assembléia Constituinte (1946), Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissao da Constituição, Brazil. Assembléia Nacional Constituinte (1933-1934). AMAG, Anuário Regional da. Língua Estrangeira Moderna Espanhol BLASCO, CECILIA. Fale Tudo Em Espanhol Em Viagens! 1ª edição. São Paulo: Disal, 2009. KINDERSLEY, Dorling. Espanhol: Guia de Conversação para viagem. 5a. edição. São Paulo: Publifolha, 2005. MARTINEZ, RON; ARIAS, Sandra di Lullo. Como Dizer Tudo em Espanhol: Fale A Coisa Certa Em Qualquer Situação. 1ª edição. São Paulo: Campus, 2001. Língua Estrangeira Moderna Inglês http://www.cepcaxambu.com Page 20
CATUREGLI, Maria Genny. Dicionário Inglês Português: Turismo, Hotelaria e Comércio Exterior. 3a. edição. São Paulo: Aleph, 2000. OLIVEIRA, Luciano Amaral. English for Tourism Students. São Paulo: Roca, 2001. MARTINEZ, RON. Como Dizer Tudo em Ingles: Fale A Coisa Certa Em Qualquer Situação. 32ª edição. São Paulo: Campus, 2000. Turismo, Fundamentos Históricos e Culturais BARRETTO, Margarita. Planejamento e Organização em Turismo. Campinas: Papirus, 2001. DENCKER, Ada de Freitas Maneti. A questão do método em turismo. In.:. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Turismo. 6.ed. São Paulo: Futura, 2002. DIAS, Celia Maria de Moraes; et all. Hospitalidade: reflexões e perspectivas. Manole: Barueri/SP, 2006. MAMEDE, Gladston. Direito do Consumidor no Turismo. São Paulo: Atlas, 2004. MEDLIK, A. Lockwood, S. Turismo e Hospitalidade no Século XXI. Manole: Barueri/SP, 2005. MOTA, Keila Cristina Nicolau. Marketing Turístico: promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. Geografia ALMEIDA, R. D. de, Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003. ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. RODRIGUES, Adyr Balastreri. Geografia e turismo: notas preliminares. São Paulo:DG-USP, 1992. História Aplicada ao Turismo CAMARGO. Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. 1º Edição. São Paulo: Editora Aleph, 2002 Coleção ABC do Turismo. Os Municípios Sul Mineiros. FUNARI, Pedro Paulo. Turismo e patrimônio cultura. São Paulo: Contexto, 2001. Turismo e identidade local: uma visão antropológica. Campinas: papirus, 2001. SERRANO, C. M. De T. Uma introdução à discussão sobre Turismo, cultura e ambiente. In.: BRUHNS, Heloisa Turini; SERRANO, Célia Maria de Toledo (Orgs.) Viagem à natureza: turismo, cultura e ambiente. 5.ed. Campinas: Papirus, 1997. TRINDADE, Etelvina Maria de Castro; ANDREAZZA, Maria Luiza. Cultura Turismo - Roteiros Turísticos BRAGA, Debora Cordeiro. Agência de Viagens e Turismo. 1a. edição. São Paulo: Campus, 2007. KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do Turismo: Para uma nova compreensão do lazer e das viagens. 3a. edição. São Paulo: Aleph, 2000. http://www.cepcaxambu.com Page 21
Comunicação aplicada Governo do Estado de Minas Gerais BLIKSTEIN, IZIDORO. Como Falar Em Publico: Técnicas de Comunicação para Apresentações. 1a. Edição. São Paulo: Alínea, 2006. OMT. Sinais e Símbolos Turísticos: guia ilustrado e descritivo. São Paulo: Roca, 2003. Recreação e jogos CAMPOS, Luiz Claudio de A. Menescal. Lazer E Recreação. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 1998. CIVITATE, Hector. Jogos recreativos. São Paulo: Sprint, 2001. KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do Turismo. 3º Edição 8.2 Instalações e Equipamentos: O CEP Centro de Educação Profissional de Caxambu possui salas de aula equipadas com notebooks, projetores (Datashow) televisores e DVD s em cada uma delas. Possui também biblioteca, laboratórios de informática, uma sala de conferência já montada com computador, projetor, sonorização e espaço de preparação de materiais. O material didático será elaborado e desenvolvido pelos próprios professores designados pelo CEP Caxambu, monitorado pelo corpo de assessoria pedagógica da SRE Caxambu de acordo com as ementas de cada disciplina. Capítulo 9 Perfil do Pessoal Docente e Técnico O corpo docente do curso será composto por profissionais com formação em Turismo e em outras áreas da estrutura curricular proposta ou com formação afim que possa ser autorizada a ministrar os componentes curriculares. O pessoal técnico e administrativo é composto pela direção, analista educacional auxiliares de secretaria e auxiliares de serviços básicos. Capítulo 10 - Certificados e Diplomas Ao aluno concluinte do Curso será conferido o diploma de Técnico em Guia de Turismo do Eixo Tecnológico: Hospitalidade e Lazer, satisfeitas as exigências relativas: - ao cumprimento do currículo previsto para habilitação; - a apresentação do certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente. A expedição do diploma será registrada em livro de Registro de Diplomas, na própria escola e será inserida no cadastro nacional de cursos técnicos bem como no Sistema Mineiro de Administração Escolar - SIMADE. http://www.cepcaxambu.com Page 22
Caxambu, Dezembro de 2014 Assinaturas: Inspetora: Diretor: Secretário: Membro do Colegiado: http://www.cepcaxambu.com Page 23