22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental



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Transcrição:

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina III-030 ESTUDO DA VIABILIDADE DE TRATAMENTO, POR FERMENTAÇÃO LÁCTICA, DE RESÍDUOS FOLHOSOS DA CEASA-RS DE PORTO ALEGRE. Darci Barnech Campani Engenheira Agrônomo, Professor Adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Doutorando do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS. Endereço residencial: Av. Lavras 362/301, 90460-040, Petrópolis, Porto Alegre, RS. Telefone: 51-33314094. Endereço eletrônico: campani@portoweb.com.br. RESUMO Este trabalho verifica a viabilidade técnica de submeter resíduos sólidos, oriundo da limpeza de uma Central de Abastecimento, composto de materiais folhosos, à fermentação láctica, comprovando a possibilidade de conformar-se como uma forma de tratamento para tais resíduos, permitindo ainda o armazenamento, para suplementação nos períodos de entressafra de alimento para rebanhos de ruminantes. Neste tipo de material foram aplicados vários meios para o desenvolvimento de um processo de fermentação láctica, com a colocação do material picado em tubos de PVC, para obter um ambiente anaeróbio, sendo dois tratamentos sem aditivos, um úmido e outro com uma leve secagem prévia, os demais também sofreram uma leve secagem sendo agregados em um tubo ácido cético, em outro foram utilizadas bactérias produzidas industrialmente, de marca comercializada para a produção de silagem e no último foi adicionado iogurte fresco da Escola Técnica Agrícola de Viamão - RS, onde se realizou o experimento. Os resultados foram positivos, pelo controle do desenvolvimento de um ambiente de ph ácido, em torno de quatro (4), no qual ocorre a fermentação láctica, pelo teor de proteína, pelo odor, pelo aspecto visual do material e pela aceitabilidade pelos animais do material. PALAVRAS-CHAVE: Fermentação Láctica, Silagem, Central de Abastecimento, Resíduos Folhosos.

INTRODUÇÃO Em todo o Brasil existem estruturas ligadas ao abastecimento de produtos agrícolas, denominadas CEASA, Centrais Estaduais de Abastecimento, que visam regular o mercado de produtos hortifrutigranjeiros, das regiões metropolitanas. Compondo-se de grandes armazéns e espaços a céu aberto, onde se concentram os grandes comerciantes destes produtos que efetuam as suas vendas a pequenos, médios e grandes vendedores, atingindo desde grandes redes de supermercado a carroceiros. Nestas estruturas concentram-se também uma grande geração de resíduos, devido a danos causados no transporte, principalmente para aqueles mais sensíveis como mamão e tomates, ou aqueles que pelo seu peso e volume as condições de transporte geram muitos danos como a melancia; produtos que amadurecem rapidamente e que se não prontamente comercializados perdem valor econômico, entrando aí principalmente o setor de floricultura, apesar de que ainda possua quantitativo pequeno; além de resíduos do beneficiamento, que também é realizado neste local, de uma série de produtos, como por exemplo: limpeza de materiais folhosos, como repolho, couve, onde as folhas machucadas devem ser retiradas e no caso da couve-flor e brócolis, que para serem embaladas devem perder todas as suas folhas. Este material todo, composto na sua grande maioria de material orgânico de primeira qualidade, é destinado a lixões, no caso de Porto Alegre ao Aterro Sanitário de Santa Tecla, numa média de 28 toneladas diárias. Sendo que podemos reutilizar estes materiais de quatro formas diferentes: sendo aqueles que apenas não apresentam condições de comercialização, podem ser destinados a alimentação humana, com distribuição gratuita, pois normalmente o impedimento de sua comercialização é apenas estético; outros que apresentem estado de maturação adiantada podem ser destinado ao seu beneficiamento, ainda visando à alimentação humana, como por exemplo, na produção de doces e conservas; os que já apresentarem estado ainda mais adiantado de amadurecimento, o que inviabilizaria o reaproveitamento para a alimentação humana, pode ser destinado à alimentação animal, com o devido pré-preparo, buscando o balanceamento nutricional e a eliminação de elementos patógenos, podendo sofrer processos de cocção ou de fermentação para tal; e ainda aqueles que não possuem mais condições para a alimentação animal, devem ser destinados a compostagem, neste caso se enquadram principalmente materiais que já tenham se contaminado com solo. Especificamente um método de reaproveitamento de alimentos, já desenvolvido há muitos anos, é a fermentação láctica, utilizada inicialmente para o aproveitamento de folha de parreira, atualmente é mais comumente utilizado na preparação de silagem para a alimentação animal e no processamento de repolho, para a produção de um prato típico da culinária alemã, o chucrute. O princípio da conservação se dá pelo desenvolvimento do processo de fermentação láctica, onde o propício para o desenvolvimento de tal processo é de ph em torno de quatro (4), o

que garante que as bactérias putrefácias não se desenvolvam. Neste processo, a ação das bactérias lácticas realiza um processo de degradação da matéria orgânica, disponibilizando alguns elementos que antes não estavam em estado digerível, melhorando as características alimentícias do produto, mas ao mesmo tempo pelo percolado ocorre a perda de proteína, o que leva a necessidade de um processo adequado para cada tipo de matéria prima. MATERIAIS E MÉTODOS Foram recolhidos resíduos da limpeza de materiais folhosos como couve, repolho, couveflor e brócolis numa unidade da Central, coletada em containeres apropriados com a devida seleção do material para evitar a contaminação com materiais indesejáveis. Nestes containeres, o material foi transportado para a unidade de beneficiamento, feita por um triturador acoplado num trator, equipamento típico de para a produção destinada a silagem, popularmente chamado de "pescoço de ganso", este lançava o material sobre um secador a lenha, constituído de uma fornalha, um ventilador e uma plataforma vazada, sobre a qual era distribuído o material picado. A primeira amostra foi colhida com o material úmido, as demais sofreram uma rápida secagem, pois o material visivelmente possui um alto teor de umidade. Todos foram acondicionados em tubos de PVC, previamente preparados, com tampas, para garantir o ambiente anaeróbio e dreno para a coleta do percolado, tendo em vista que a umidade excessiva pode gerar o desenvolvimento de bactérias putrefácias e não as lácticas. Nas duas primeiras amostras não foram acrescentadas nenhum tipo de aditivo, sendo a diferenças entre as duas, o fato de terem ou não sofrido a secagem. Nas demais amostras foram acrescentados ácido láctico, bactérias produzidas industrialmente e comercializadas especialmente para a produção de silagem e no último foi acrescentado iogurte fresco, como forma de garantir a presença de bactérias lácticas. Todas as amostras foram coletadas e fechadas na mesma data, sendo abertas 60 dias após. Do material inicial e final foram colhidas amostras para a determinação do ph, teor de umidade e de proteína, durante o processamento foram coletadas amostras do percolado, sendo determinado o teor de proteína e o ph, principalmente este último, pois que um indicador de que a fermentação láctica está se desenvolvendo é o ph em torno de quatro (4). Figura 1: Operação de secagem e carregamento dos tubos de PVC, onde se desenvolveu a fermentação láctica, ETA-Viamão.

RESULTADOS O material foi coletado, triturado e acondicionado em 05/07/02, sendo que em julho foram coletadas amostras de percolado, para verificar se o ph encontrava-se na faixa da fermentação láctica e o material foi aberto e servido aos animais no 20/08/02, com os dados coletados apresentaram os resultados conforme as tabelas abaixo: Tabela 1: Níveis de umidade e proteína do material fresco. Amostra Umidade Proteína Material Fresco Úmido 92,0 24,8 Material Fresco Seco 91,2 28,8 Tabela 2: Níveis de Umidade, proteína e ph do material após a fermentação. Amostra Umidade Proteína ph Testemunha Úmida 90,0 26,2

4,2 Testemunha Seca 89,5 25,3 4,7 Aditivo-Ác. Acético 89,1 27,0 4,1 Aditivo- Bact. Lácticas 89,6 34,0 4,2 Aditivo-Iogurte 89,7 37,o 4,1 Processado no solo 89,0 24,0 4,3 CONCLUSÕES

Os resultados demonstram que foi atingida a fermentação láctica pelo material, sendo que os vários tratamentos utilizados foram eficientes, não se notando diferenças significativas entre eles, como já era indicado pela bibliografia. O material conseguido além de manter um bom teor protéico, também teve aceitação pelos animais, quando servido junto com outros materiais, principalmente, mas este fato tende a ser minimizado, pois é normal aos animais necessitarem de um período de adaptação a materiais com gostos diferentes daqueles já conhecidos. Como se tratava de experimento visando estudar a viabilidade técnica da fermentação láctica de materiais folhosos, para a alimentação animal e não o desenvolvimento propriamente dito das adaptações necessárias para o processo em larga escala, a recomendação principal se dá no prosseguimento do projeto, desenvolvendo tecnologicamente equipamentos e meios ideais para o aproveitamento do material. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRIGUETTO, J. M. et alli. Nutrição Animal. 3 ed. São Paulo. Nobel. 1984. BERTO, J. Efeitos de Aditivos Biológicos na Fermentação de Silagens de Aveia (Avena strigosa Schreb.) Fresca e Emurchecida Colhida em Quatro Estádios de Desenvolvimento. Porto Alegre. 1995. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995. KLAFKE, G. J. Projeto Piloto de Beneficiamento Industrial de Resíduos Sólidos Gerados na CEASA/POA. Porto Alegre, 2002. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós- Graduação em Engenharia Mecânica. Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2002. REIS, M. F. P. et alli. Avaliação e Proposições de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Sólidos Produzidos no Complexo CEASA Porto Alegre. Relatório Técnico do Grupo Técnico DMLU/CEASA. Porto Alegre, Abril de 2000. ZANOTELLI, F. º Efe itos de Diferentes Tratamentos nas Características Fermentativas e na Qualidade Nutritiva de Silagens da Mistura de Capim Elefante e Parte Aérea da Mandioca. Porto Alegre. 1988. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1988.