Acoplamento De Diafragma Flexível Modelo Naval MS. Instruções de Instalação Folheto Técnico 13-402 Revisado Fevereiro 2003 AVISO



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Acoplamento De Diafragma Flexível Modelo Naval MS Instruções de Instalação Folheto Técnico 13-402 Revisado Fevereiro 2003 Kop-Flex, Inc., P. O. Box 1696, Baltimore, Maryland 21203, 410-768-2000 Kop-Flex Canada, Ltd., 19 Meteor Drive, Rexdale, Ontario, Canadá M9W-1A3, 416-675-7144 Emerson Power Transmission Alta tensão e partes giratórias podem causar lesões graves ou fatais. Para instalar ou fazer manutenção, desligue a energia. Durante a operação, as proteções devem estar colocadas. Leia e siga todas as instruções neste manual. 1.0 Instruções Gerais Estas instruções de instalação destinam-se ao Acoplamento de Diafragma Flexível Modelo Anel de Alinhamento Kop-Flex. Nestes modelos de acoplamentos, a lingüeta longa do anel de proteção serve de alinhamento para os diâmetros externos (OD) do diafragma e da placa adaptadora eliminando, dessa forma, as lingüetas salientes para a conexão final. Recomendamos que este documento seja inteiramente analisado com base no desenho de arranjo geral Kop-Flex (entregue com o acoplamento) pois ele apresenta uma vista em corte do acoplamento, com todos os valores de torque dos parafusos e as capacidades nominais do acoplamento. Este documento descreve um dos vários métodos que podem ser empregados para instalar o acoplamento de diafragma Kop-Flex. Descrevemos o procedimento proposto com a intenção de relatar o método que a Kop-Flex considera o mais fácil para instalar os acoplamentos. Nesta descrição, o é parafusado antes do lado acionado, mas esta seqüência é totalmente arbitrária e deve ficar a critério dos montadores. Devese reconhecer também que outros métodos são igualmente viáveis e podem ser mais fáceis do que aqueles aqui descritos. O montador/instalador deste acoplamento não deve se ater a estes métodos caso conheça um modo mais fácil e seguro. Este acoplamento é equipado com uma placa adaptadora acionadora e outra, acionada, que devem ser montadas no flange de saída do equipamento acionador e no flange de entrada do equipamento acionado, respectivamente. Estas placas adaptadoras possuem pequenos ajustes de interferência com os contraflanges e deverão ser puxadas para cima com as ferramentas de flange. O aquecimento dos pilotos fêmea e/ou o esfriamento dos pilotos macho não deve ser necessário, mas é possível para facilitar a instalação dessas placas adaptadoras. Ao aplicar torque aos parafusos que mantêm o acoplamento fechado, sugerimos fazê-lo em quatro etapas incrementais, sendo que o esforço de torção deve seguir o formato estrela em incrementos de 1/4 de torque completo. Este procedimento garantirá que todas as faces ajustem-se de modo plano. (Por exemplo, se um conjunto de parafusos tiver de ser submetido ao torque de 100 ft. lb., o primeiro incremento será de 25 ft. lb., o segundo de 50 ft. lb., o terceiro de 75 ft. lb e o último de 100 ft. lb.) Todos os principais componentes têm marcas de montagem e devem ser remontados exatamente de acordo com essa orientação. O acoplamento de diafragma flexível Kop-Flex é balanceado de modo dinâmico e deve ser montado com todas as partes nas posições especificadas pelas marcas de montagem no acoplamento, para manter as características de balanceamento adequadas. Os parafusos e as porcas fornecidos com este acoplamento têm o seu peso balanceado individualmente; portanto, qualquer porca pode ser usada com qualquer parafuso. Use apenas parafusos e porcas fornecidos pela Kop-Flex. Antes da instalação, verifique se o acoplamento tem qualquer sinal de danos ocorridos durante o transporte. Verifique se todas as peças estão à mão e de acordo com o pedido. Os componentes deverão estar sobre um cavalete ou suporte durante o manuseio para evitar qualquer dano e embalados para melhor proteção. Não deverá haver mossas ou rebarbas nos flanges e encaixes. Tenha cuidado especial ao manusear as unidades flexíveis do diafragma para evitar vincos, mossas ou arranhões na área de perfil do contorno. Consulte a Figura 1. As unidades flexíveis do diafragma tornam-se rígidas durante o transporte em virtude dos parafusos de cabeça amarelos e dos parafusos fixadores vermelhos os quais, posteriormente, podem ser usados para pressionar os diafragmas mas, na maior parte das vezes, isso não será necessário para os acoplamentos de diafragma modelo anel de alinhamento. Não retire nem desparerte qualquer desses parafusos até ser instruído paratal. Leia todas as instruções e analise o procedimento antes de instalar o acoplamento, de fato. Antes de instalar qualquer peça do acoplamento, verifique se a distância entre o flange de acionamento e o flange acionado fica na faixa de 1/32" do valor mencionado no desenho de arranjo geral do acoplamento. Além disso, verifique se os flanges dos equipamentos acionador e acionado estão ajustados de acordo com o centro de rotação, com deslocamento máximo de 0,004" por pé do diâmetro em relação à leitura total do indicador (TIR, Total Indicator Reading). Esta verificação inicial deve ser executada com os eixos ajustados às condições de operação contínua, os mancais de empuxo ajustados nas faces ativas e os rotores centralizados magneticamente ajustados no centro.

2.0 Descrição Dos Cõmponentes E Das Precauçes De Manuseio Sempre que possível, o acoplamento será despachado como uma unidade parcialmente montada. Os motivos para entregar a unidade montada são: 1) garantir que a configuração final seja perfeitamente entendida e 2) manter as faces e os pilotos dos flanges protegidos contra mossas e rebarbas durante o transporte. A Figura 1 apresenta uma vista explodida de todo o acoplamento. 2.1 Os parafusos com cabeças pintadas de amarelo ou vermelho são ferragens de instalação/remoção. Eles não estarão em operação com o acoplamento depois que este estiver instalado. Será preciso certificar-se de que eles não estão no acoplamento após a montagem. 2.2 Os diafragmas fornecidos com este tipo de acoplamento não podem sofrer arranhões e tampouco danos na superfície das áreas flexíveis. Por esse motivo, é preciso muito cuidado no manuseio do diafragma. Com exceção do espaçador, estes componentes são geralmente leves e quase sempre podem ser carregados à mão. Se para movimentar um diafragma for preciso um guindaste, deve-se usar apenas eslingas de tecido e todos os esforços devem ser envidados para limitar o contato com a superfície do diafragma. 2.3 Estas instruções referem-se à configuração definida na Figura 1. Existem muitas aplicações para o acoplamento nas quais a interface do equipamento é uma ponta de eixo, ou seja, as placas adaptadoras são substituídas por conexões de cubo rígido. Os parágrafos 5.3 e 7.2 incluem seções para montagem e remoção de cubos chavetados ou hidráulicos. Por consistência, todos os outros parágrafos destas instruções referem-se às placas adaptadoras e não aos cubos rígidos, mas nem por isso deixam de ser aplicáveis, nos casos em que o acoplamento é fornecido com um cubo rígido em uma das extremidades ou nas duas. Diafragma - Cubo rígido - Área de perfil do contorno do diafragma (em negrito) 3.0 Alinhamento a Frio Anel de proteção - Anel de proteção - lado acionado Figura 1. Diafragma - Cubo rígido - Área de perfil do contorno do diafragma (em negrito) Nota: Valores e procedimentos exatos para alinhamento do equipamento são especificados pelo fabricante do equipamento original (OEM, Original Equipment Manufacturer). Embora as placas adaptadoras possam ser instaladas antes do alinhamento, deve-se fazer o alinhamento usando os diâmetros externos (ODs) dos flanges dos equipamentos acionador e acionado, em lugar das placas adaptadoras do acoplamento. Pressupõe-se que antes da instalação do acoplamento, os eixos acionador e acionado estejam em suas posições axiais corretas. Consulte as Especificações adequadas de Alinhamento do Equipamento fornecidas pelo OEM para conhecer os limites de alinhamento aceitáveis. Um bom alinhamento inicial, considerando os desvios térmicos esperados, resultará em desempenho ideal da máquina e minimizará problemas operacionais em potencial. 3.1 O desenho de arranjo geral menciona as capacidades reais de desalinhamento angular de cada acoplamento. Sempre que possível, recomenda-se manter o desalinhamento inicial na instalação na faixa de 25% da capacidade nominal do acoplamento. Entretanto, quando houver dados confiáveis de desvio térmico, é comum desalinhar o acoplamento intencionalmente na instalação inicial (a frio), na tentativa de compensar os desvios térmicos e proporcionar o melhor alinhamento possível em condições operacionais contínuas (a quente). Quando se pretende montar esse tipo de instalação a frio como desalinhado, deve-se observar que a capacidade de desalinhamento do acoplamento não deve ser ultrapassada sob nenhuma condição operacional, ou seja, a frio, durante o aquecimento ou a quente. Os dados de desvio térmico devem ser solicitados aos fabricantes do equipamento de modo que as compensações do alinhamento possam ser feitas para acomodar os movimentos esperados à medida que o equipamento aquece; todavia, nada substitui boas medições em campo. 3.2 O ajuste axial final será feito com os pacotes de calços fornecidos com o acoplamento (parágrafo 6.5). 3.3 Recomenda-se para o alinhamento o método ótico a laser ou a técnica do indicador reverso. Recomenda-se fazer também um alinhamento a frio e uma verificação a quente (com correções, se necessário). É importante que a verificação do alinhamento seja tridimensional, ou seja, nos planos vertical, horizontal e axial. O diâmetro externo (OD) da placa adaptadora pode ser usado para montar o equipamento de alinhamento (o OD é usinado para ficar concêntrico ao piloto) e pode ser usado como o diâmetro de referência durante uma verificação a quente. Consulte a Figura 3. 4.0 Desmontagem Do Acoplamento 4.1 Observe que o acoplamento foi entregue como um conjunto, com todas as marcas de montagem alinhadas para que o pessoal de instalação saiba perfeitamente como deverá ser a configuração final e onde se encontram todas as marcas de montagem. Antes de iniciar a instalação deste acoplamento, ele deve ser removido do contêiner de transporte e desmontado; as faces e os pilotos do flange devem ser limpos e as ferragens de fixação, relacionadas. Este procedimento deve ser realizado de acordo com as práticas-padrão de fábrica. Quatro porcas e parafusos são usados para manter o acoplamento fechado no contêiner de transporte. As ferragens restantes estão em sacos. 4.2 Retire todos os parafusos de cabeça amarelos (usados para rigidez/retração) de uma das extremidades do acoplamento. Desmonte a placa adaptadora e os parafusos do diafragma do lado acionado, invertendo vários parafusos para, por segurança, prender a placa ao diafragma temporariamente (não aperte). 4.3 Com o acoplamento bem-apoiado sobre o corpo do espaçador, use alguns desses parafusos da placa adaptadora/diafragma para extrair o anel de proteção do lado acionado, conforme mostra a Figura 2. Depois de tirado o anel de proteção, apenas os parafusos invertidos, que não estão apertados, estarão segurando a placa adaptadora. Deslize por cima os dois anéis de proteção deixando-os sobre o OD do corpo do espaçador, conforme mostra a Figura 1. Retire a placa adaptadora com os parafusos invertidos, colocados sem apertar. 4.4 Depois de retirar as placas adaptadoras, retire os parafusos de extração e todos os parafusos fixadores vermelhos e os parafusos de cabeça amarelos, reservando-os para uso posterior. Todas as ferragens sem pintura entregues com este acoplamento devem ser instaladas enquanto a unidade estiver em operação. Todas as ferragens pintadas Devem ser removidas antes da partida da unidade. O logotipo da Emerson é uma marca registrada e uma marca de serviço da Emerson Electric Co. 2 Emerson Power Transmission Manufacturing, L. P. ou afiliadas 2003. Todos os direitos reservados.

4.5 Verifique se não existem mossas e rebarbas nas faces do flange e no diâmetro interno (ID) do piloto da placa adaptadora. Se necessário, faça os devidos reparos. Verifique se os pilotos e as faces de cada flange estão limpos. Entretanto, não é necessário esfregar todo o acoplamento com solvente e, se possível, esta prática deve ser evitada, pois o acoplamento foi entregue com uma fina camada de filme anti-corrosivo que minimizará a probabilidade de corrosão no decorrer do tempo. 4.6 Desmonte os parafusos do diafragma/espaçador do lado acionado, deixando várias porcas apenas encaixadas nos parafusos, por segurança. Use alguns desses parafusos para extrair o diafragma do espaçador, no lado acionado. 4.7 Repita as etapas 4.2 a 4.7 para o do acoplamento. Diafragma - Cubo rígido - Anel de proteção - Anel de proteção - lado acionado Diafragma - Cubo rígido - Use um termômetro para garantir que não haja superaquecimento. Nunca aplique chama aberta às unidades flexíveis do diafragma. 5.1.6 Coloque o cubo na posição adequada sobre o eixo. Se houver marcas de montagem, posicione-as no ponto morto superior. Nos cubos de furos cônicos, deve-se avançar o cubo o quanto necessário, conforme especificado pelo fabricante da máquina ou mencionado no desenho do acoplamento. Recomenda-se instalar uma chapa de encosto na parte frontal do cubo para posicionamento adequado do cubo sobre o eixo e também cabos, para proteção contra a alta temperatura. 5.1.7 Mantenha o cubo na posição, enquanto ele esfria. Para furos cônicos, verifique o avanço do cubo e coloque a porca de retenção do eixo (se aplicável). Cabos Placa de encosto com pino de travar para avanço adequado Área de perfil do contorno do diafragma (em negrito) Área de perfil do contorno do diafragma (em negrito) Figura 2. 5.0 Procedimentos Gerais Para Montagem No Equipamento 5.1 Instalação de cubos chavetados (se fornecidos) 5.1.1 Verifique o furo e o eixo do cubo quanto a mossas e rebarbas; faça os devidos reparos, se necessário. Verifique se o furo e o eixo estão limpos. 5.1.2 Nos furos cônicos, use marcador azul para mecânica, para verificar o encaixe do furo em relação ao eixo. Em geral, é preciso haver contato de 80%, no mínimo, por transferência do marcador azul. Se for necessária uma sobreposição para melhorar o contato, use calços especiais; nunca sobreponha o cubo ao eixo. 5.1.3 A resistência do material da chaveta deve ser comparável à do material do cubo e do eixo. As chavetas devem estar encaixadas com precisão nos rasgos, tanto no eixo como no cubo. Cada chaveta deve ter um encaixe justo no eixo, com um encaixe deslizante no cubo. Deve haver uma pequena folga entre o topo da chaveta e a raiz do rasgo da chaveta do cubo. Nos rasgos da chaveta, os chanfros da chaveta devem estar limpos na área dos raios. A aplicação de uma fina camada de produto antiatrito nos lados da chaveta facilitará a instalação do cubo. Para manter o equilíbrio dinâmico, as chavetas devem preencher exatamente seus rasgos e não podem ficar muito curtas ou compridas. Para chavetas simples, coloque-as de acordo com as especificações do fabricante original do equipamento (OEM). 5.1.4 Limpe o furo e o eixo do cubo. Para furos cônicos, anote a posição do cubo no eixo como a posição de partida (start) para avançar os acoplamentos de furo cônico. 5.1.5 Aqueça o cubo para expandir o furo. NÃO deixe que a temperatura do acoplamento ultrapasse 450 ºF (232 ºC). NÃO aplique chama aberta, a não ser que os maçaricos tenham bicos para espalhar a chama e sejam constantemente movimentados, mantendo uma distância razoável da superfície para evitar concentrações da exposição ao calor. Recomendase banho de óleo ou forno. Esfriar os eixos com gelo seco ou equivalente também é possível (Consulte as instruções do OEM). Figura 3. 5.2 Instalação hidráulica de cubos cônicos sem chavetas (se fornecidos) Instruções específicas para montagem hidráulica dos cubos do acoplamento são fornecidas pelos fabricantes dos equipamentos conectados. As instruções de caráter geral sobre montagem, a seguir, são fornecidas apenas como referência. Verifique se o fabricante do equipamento forneceu as instruções de montagem. Elas devem ser obedecidas. Alguns cubos são projetados para serem aquecidos e esfriados. Outros, para serem aquecidos e esgotados. Existem outros, ainda, que são bombeados e esgotados o que, em geral, é um pouco mais complicado. As seguintes etapas aplicam-se às situações para as quais especifica-se bombeamento (instalação hidráulica). 5.2.1 Verifique o furo e o eixo do cubo quanto a mossas e rebarbas; faça os devidos reparos, se necessário. Verifique se o furo e o eixo estão limpos. 5.2.2 Verifique o encaixe do furo em relação ao eixo com marcador azul para mecânica. É preciso haver contato de 80%, no mínimo. Verifique se não existem ranhuras nos anéis de vedação (o-ring) ou de encosto da vedação a óleo. Nunca sobreponha o cubo ao eixo para obter o contato necessário; para tanto use calços especiais. Anote a posição do cubo no eixo como a posição de partida (start) para o avanço. 5.2.3 Coloque o cubo na posição de partida (start): nenhuma folga. Meça e anote o valor da projeção do cubo na ponta do eixo com um calibre de profundidade. Como a projeção não pode ser medida enquanto o cubo está sendo avançado, deve-se usar outros meios de monitoração do avanço. A partir da face traseira (lado oposto à ponta do eixo), trace uma linha sobre o eixo (marcador azul) ou use um anel de aperto no momento em que o avanço adequado esteja definido. (Nota: o anel de aperto não deverá ser usado como um encosto mecânico, mas apenas como um ponto de referência). Recomenda se o uso de relógios indicadores na face traseira, caso haja espaço suficiente e curso amplo no indicador. Emerson Power Transmission Manufacturing, L. P. ou afiliadas 2003. Todos os direitos reservados. 3

5.2.4 Limpe o furo e o eixo do cubo e coloque os anéis de vedação (o-rings) e de encosto (se usados). Se anéis de encosto forem usados, os anéis de vedação (O-ring) deverão ser colocados entre os anéis de encosto e a ranhura da circunferência do eixo (ou do cubo) usada para aplicar pressão radial entre o cubo e o eixo. Borrife óleo hidráulico sobre o eixo, furo do cubo e os anéis de vedação. 5.2.5 Coloque novamente o cubo na posição de partida (start): nenhuma folga. É normal que os anéis de vedação impeçam o cubo de quase chegar na posição original de partida (start), mas cuidado para não apertar o anel de vedação de modo errado ao remontar o cubo no eixo. Se houver marcas de montagem, posicione-as no ponto morto superior. Instale os equipamentos necessários para a montagem hidráulica. Injete o óleo para pressurizar o furo e expandir o cubo, usando uma bomba de alta pressão. Verifique se não existem vazamentos. 5.2.6 Com os empurradores hidráulicos axiais de baixa pressão, empurre o cubo na direção do eixo até o avanço especificado. Mantenha o furo sob a pressão radial adequada. Não será necessário ultrapassar 30.000 psi e o aumento é normal à medida que o empurrador axial avança o cubo sobre o eixo. 5.2.7 Reduza a pressão do furo radial lentamente e espere um pouco até que o óleo drene pelo furo. Depois que a alta pressão radial estiver em zero, deixe o empurrador radial no lugar e mantenha o cubo na posição. Aguarde o tempo recomendado (em geral, várias horas, no mínimo) antes de passar para a etapa 5.2.8. É preciso haver um tempo suficiente para CUIDADO que o óleo drene do furo pois o cubo poderá escapar do eixo com grande força, quando o empurrador for removido. Verifique sempre se os procedimentos de segurança adequados são obedecidos. 5.2.8 Retire o empurrador do cubo após a drenagem do óleo do furo e verifique o avanço correto do cubo sobre o eixo. Instale a porca do eixo (se usada) e trave na posição. 5.3 Instalação das placas adaptadoras (se fornecidas) coloque a placa adaptadora no flange do equipamento acionado e mantenha-a na posição com 4 parafusos, ou mais. O uso de vários parafusos ajudará a alinhar os respectivos orifícios de parafuso; ao mesmo tempo, bata levemente para juntar o par de flanges, com um martelo de borracha ou outra ferramenta adequada, assente a placa adaptadora no encaixe do equipamento acionado. Depois de assentado, insira os fixadores restantes e aplique torque (gradualmente, seguindo o formato estrela) até o valor especificado. Se houver aquecimento em qualquer momento da instalação, Não permita que a temperatura do acoplamento ultrapasse 450ºF (232 ºC). Não aplique chama aberta em nenhuma das partes do acoplamento, a não ser que os maçaricos tenham bicos para espalhar a chama e sejam constantemente movimentados, mantendo uma distância razoável da superfície para evitar concentrações da exposição ao calor. Recomenda-se banho de óleo ou forno. 6.0 Instalação Do Acoplamento, Passi A Passo Nota: Para manter as características de balanceamento ideais, os acoplamentos de diafragma flexível Kop-Flex são projetados com encaixes de interferência e, portanto, para ficarem juntos, precisam ser pressionados ou submetidos a pancadas leves. Ferramentas de montagem podem ser úteis para puxar para cima os flanges. Ao bater para juntar os flanges, Não aplique muita força. (Cuidado para não deformar os diâmetros dos pilotos durante esse processo). Embora o uso de um maçarico de chama aberta seja possível nos cubos, É proibido usar chama aberta em qualquer parte do diafragma. A definição de diafragmas acionador e acionado é dada na Figura 1. O torque de aperto adequado aos fixadores do flange está mencionado no desenho do acoplamento; além disso, os valores de torque estão marcados no flange do acoplamento para referência. Aparafusar estes fixadores gradualmente, seguindo o formato estrela, ajudará a estirar os flanges para resolver o ajuste de interferência dos encaixes. Flange (ou eixo) do equipamento acionador Superfícies de alinhamento possíveis de verificação a quente, parágrafo 6.8 Alinhar o equipamento de acordo com as especificações do OEM Medir esta distância Figura 4. Flange (ou eixo) do equipamento acionado 6.1 Meça a Distância entre os Flanges Montados do Cubo (Consulte a Figura 4) Após instalar os cubos (ou as placas adaptadoras) dos lados acionador e acionado conforme o parágrafo 5, tire a média de 4 medições com 90 graus de distância entre elas. Usando as melhores práticas de fábrica, meça a distância horizontal entre o flange do cubo do e aquele do lado acionado. Esta medida será necessária na etapa 6.2. 6.2 Defina a Quantidade Necessária de Calços. A distância flange a flange do acoplamento sem calços é obtida medindo-se a distância entre os flanges dos diafragmas. Quase sempre, este valor está estampado no OD do espaçador do acoplamento pode ser obtido tirando-se a média das medidas com 90 graus de distância entre elas. Obtenha esta medida (deve ser aproximadamente a medida flange a flange do acoplamento mencionada no desenho do acoplamento, menos a espessura de um calço) subtraindo-a da distância entre os flanges montados do cubo, medida na etapa 6.1. O resultado será o valor que, intencionalmente, falta ao acoplamento para encaixar-se perfeitamente entre as pontas dos eixos. Em geral, estes acoplamentos são projetados para trabalho com um préestiramento a frio; assim sendo, subtraia o valor do préestiramento (destacado na parte de Notas do desenho do acoplamento) para obter o valor do calço necessário a ser instalado nas juntas do cubo/diafragma. Exemplo: Distância entre os flanges montados do cubo: 18,010" Comprimento livre do acoplamento sem os calços: 17,865" subtrair resultado 0,145" pré-estiramento 0,045" subtrair resultado 0,100" Neste exemplo, será necessário um calço de 0,100" em qualquer das extremidades da conexão do espaçador (ou seja, 0,050 em cada extremidade) para obter um pré-estiramento de 0,045". Depois de definido o valor do calço necessário, obtenha este valor o mais próximo possível (do próximo calço) dos pacotes de calços fornecidos com o acoplamento. 4 Emerson Power Transmission Manufacturing, L. P. ou afiliadas 2003. Todos os direitos reservados.

6.3 Instale o Conjunto do Centro Flutuante O método abaixo descrito presume que há espaço de pé-direito suficiente para abaixar todo o conjunto do centro entre as placas adaptadoras. Se o local não oferecer essa possibilidade ou se houver qualquer outro impedimento, os diafragmas, o espaçador e os anéis de proteção poderâo ser trazidos um por vez. Nessas situações, pode ser preciso pressionar o diafragma instalado, caso o valor de pré-estiramento não seja suficiente para que o último diafragma possa abrir adequadamente o encaixe do espaçador. O diafragma instalado pode ser temporariamente pressionado, bastando para tal reinstalar os parafusos fixadores vermelhos nos mesmos orifícios do anel de proteção em que estavam, no momento em que o acoplamento foi despachado. Aperte os parafusos fixadores nos orifícios roscados do anel de proteção até que façam contato com a parte sólida da saliência do diafragma. Assim que houver contato, pare, pois ir além neste orifício roscado resultará na retração do diafragma (Consulte a Figura 5). Em caso de retração do diafragma, é importante saber que os diafragmas não podem ser pressionados mais do que a metade da capacidade axial do acoplamento (mencionada no desenho do acoplamento), a não ser que haja instruções específicas para tal no desenho do acoplamento ou em outro documento Kop-Flex. A retração será necessária apenas se o diafragma tiver de ser trazido por último ou se o pré-estiramento for inferior a zero (algumas vezes a pré-compressão é especificada em trens de refrigeração) Faça a retração usando o furo roscado do anel de proteção aqui Placa adaptadora (ou cubo rígido) do Conjunto central Em geral, a retração do conjunto central não é necessária; assim, os anéis de proteção estão presos mas não apertados ao subconjunto antes que estas conexões sejam feitas Verifique se as marcas de montagem estão alinhadas Abaixe a seção central entre os cubos e/ou as placas adaptadoras Figura 6. Cubo rígido (ou placa adaptadora) do lado acionado 6.4.2 Faça a conexão do diafragma/cubo/anel de proteção do lado acionador. Depois que o conjunto central tiver sido cuidadosamente abaixado na posição (deve-se ter muito cuidado para não arranhar a superfície dos perfis expostos do diafragma ao tentar não esbarrar nas duas extremidades dos cubos), a conexão cubo/diafragma pode ser feita usando a longa lingüeta do anel de proteção para alinhar o diâmetro externo (OD) do diafragma com o OD do cubo, deslizando-a sobre cada um, conforme mostra a Figura 7. Recomenda-se usar metade do total de calços necessário (consulte o parágrafo 6.2) de cada lado para permitir o ajuste máximo durante a verificação final do afastamento. 6.4.3. Para proteger os perfis do diafragma contra arranhões, enquanto o conjunto central é abaixado na posição, recomenda-se usar um pedaço de papelão ou madeira para cobrir as partes expostas dos perfis do diafragma. Os calços de madeira poderão ficam guardados à volta do OD do cubo, como um arranjo protetor, tipo calçadeira, nunca descuidando das duas extremidades do acoplamento. Use metade dos calços necessários em cada extremidade Faça esta conexão apertando os parafusos de cabeça gradualmente, em pequenos incrementos, até o valor especificado no desenho do acoplamento Não remova os suportes centrais Figura 5. 6.4 Se o local for bem equipado, instale todo o conjunto central, encaixando-o. Neste procedimento, todo o conjunto central (com os anéis de proteção devidamente orientados, presos, mas não apertados ao conjunto) é montado em um subconjunto completo (com as marcas de montagem alinhadas) sobre uma bancada e encaixado na posição entre os dois cubos (ou placas adaptadoras). 6.4.1 Instale todo o conjunto central, encaixando-o. Se houver um amplo pé-direito, o modo mais rápido de instalar as partes restantes do acoplamento é montar completamente os dois diafragmas ao espaçador, conforme mostra a Figura 6. Lembre-se: as proteções devem estar presas. A etapa final da instalação para este acoplamento é encaixar esta seção central montada como descrito nos parágrafos seguintes. A lingüeta do anel de proteção alinha os ods do diafragma e do cubo rígido 6.4.4 Armazenamento de calços Não retire os suportes centrais até que o acoplamento esteja completamente instalado Alguns calços podem ficar guardados aqui (consulte a Figura 6) Figura 7. Guarde os calços não utilizados para possível uso futuro em outras remoções ou reinstalações do acoplamento. Não se desfaça deles. Você pode armazenar os calços não utilizados no acoplamento, no lado inativo do diafragma, conforme mostra a Figura 8, desde que não exista, no total, mais do que um calço total em cada lado do acoplamento. A presença de mais de um calço total em um dos lados do acoplamento poderá resultar em protrusão inadequada dos parafusos além do dispositivo de trava nas porcas. Emerson Power Transmission Manufacturing, L. P. ou afiliadas 2003. Todos os direitos reservados. 5

Lado calçado ativo Insira a outra metade do pacote de calços necessários e verifique se o afastamento restante é igual ao valor desejado de pré-estiramento Os calços totais (ativo e inativo) não devem ultrapassar um pacote completo de calços caso contrário haverá protuberância do parafuso além do dispositivo de trava da contraporca Pode-se armazenar calços no lado calçado inativo Figura 8. 6.4.5 Verifique se os requisitos de pré-estiramento estão sendo cumpridos. Depois que as conexões do estiverem prontas, pode-se verificar se o afastamento entre a borda do diafragma do lado acionado e a face correspondente no cubo é igual ao pré-estiramento mencionado no desenho, com metade de um calço, conforme mostra a Figura 9. Este afastamento deve ser a média de 4 medições, com distância de 90 graus entre elas. Ao fazer esta verificação final do pré-estiramento, deve-se verificar se os diafragmas não estão expostos a cargas externas, por exemplo, se a eslinga de suporte não está na posição vertical ou se o espaçador não está perfeitamente nivelado ou, ainda, se os diafragmas estão suspensos em blocos de suporte, etc. Se houver dúvida quanto aos diafragmas não estarem estirados será melhor, então, simplesmente instalar a outra parte dos calços, conforme anteriormente determinado na Etapa 6.2. O valor de pré-estiramento é mencionado no desenho do acoplamento ± 0,010 (média de 4 medições com 90º de distância entre elas) 6.4.6.1 Para aplicações com valores extremos de desalinhamentos intencionais a frio e requisitos de préestiramento muito grandes, a Figura 10 pode ser usada como base para prender a conexão final. Para ajudar a colocar em esquadro a face da borda do diafragma com a face correspondente do cubo, o anel de proteção possui vários orifícios, de lado a lado, que estão alinhados com os orifícios roscados da borda do diafragma, com um arranjo similar de furos roscados na extremidade menor desta mesma peça (acima do flange do diafragma/espaçador). Prendendo temporariamente o anel de proteção à borda do diafragma como mostra a Figura 10 e usando vários dos parafusos de cabeça amarelos nos orifícios do lado do espaçador, a borda do diafragma pode ser empurrada (em lugar de puxada como ocorre na retração) para eliminar o afastamento do préestiramento. Ao empurrar mais alguns parafusos de cabeça que os outros, a borda do diafragma pode ficar paralela à face correspondente do cubo. O uso deste recurso para empurrar facilitará o assentamento adequado desta última conexão. Sempre que possível, a Kop-Flex faz o balanceamento das marcas de montagem de tal forma que esses modelos de orifício puxa/empurra estarão alinhados quando o acoplamento estiver orientado de acordo com as marcas de montagem. Sempre que esses parafusos puxa/ empurra forem usados, é importante ter cuidado para nunca estender os diafragmas além da metade da capacidade axial do acoplamento (mencionada no desenho do acoplamento), a não ser que haja instruções específicas para tal no desenho do acoplamento ou em outro documento Kop-Flex. Apenas para requistos especiais de pre-estiramento/desalinhamento Use parafusos de cabeça curtos ou prisioneiros sextavados com contraporcas para que o anel de proteção figue temporiamente preso ao diafragma, se necesário, para empurrar a proteção à frente para colocar as faces em esquadro (Parafusos de cabeça curtos) (Prisioneiros sextavados com contraporcas) Figura 10. Nunca permita qualquer inclinação do acoplamento, não remova os suportes centrais até que a instalação esteja completa. Figura 9. 6.4.6 Faça a conexão final na interface do diafragma/cubo do lado acionado Depois de verificar a dimensão do afastamento, pode-se fazer a conexão final entre a borda do diafragma e a face correspondente do cubo. Para instalações em que o alinhamento a frio é intencionalmente desalinhado para compensar desvios térmicos, esta última conexão talvez tenha de ser um pouco tensionada. Com dispositivos de içamento conforme necessário, alinhe o OD da borda do diafragma com o OD do cubo e deslize o anel de proteção sobre os dois ODs. 6.5 Torque Final dos Parafusos do Lado Acionador Gradualmente aperte os parafusos entre o anel de proteção, o cubo, os calços e o diafragma do. Este procedimento fará com que a lingüeta do anel de proteção se sobreponha aos correspondentes ODs do diafragma e do cubo, fazendo com que o diafragma flexione para alcançar a face do cubo. Tenha cuidado pois estas faces serão assentadas du rante esta operação de aparafusamento. Nota: Se não houver um bom assentamento do encaixe ou, se por qualquer outra razão, o diafragma não ficar parafusado rente ao espaçador, retire esses parafusos e levante ou abaixe um pouco o espaçador para alinhar os pilotos o máximo possível. Durante este procedimento, tenha cuidado para não danificar o lado oposto ao diafragma. 6 Emerson Power Transmission Manufacturing, L. P. ou afiliadas 2003. Todos os direitos reservados.

6.6 Retire todos os Suportes do Espaçador. Esteja absolutamente certo de que todas as ferragens pintadas foram retiradas do acoplamento. Verifique se todas as marcas de montagem estão alinhadas e numericamente corretas. 6.7 Recomenda-se verificar novamente o alinhamento do acoplamento depois que a máquina chegar a uma temperatura operacional estável e corrija, se necessário. Os ODs dos cubos são superfícies sobre as quais pode ser feita a verificação do alinhamento. 6.8 Avis o certifique-se de ter retirado todos os parafusos pintados antes da partida do acoplamento. 7.0 Remoçao 7.1 O procedimento para remoção deste acoplamento é essencialmente idêntico à instalação, porém na ordem inversa. Considerando que a última etapa das instruções de instalação foi a remoção do suporte do espaçador, nesta oportunidade o peso do espaçador deverá ter um suporte em primeiro lugar e o restante do procedimento da instalação deverá ser seguido, na ordem inversa. 7.2 Se for necessário aquecimento para ajudar na remoção, siga as instruções do parágrafo 5.1 e preste especial atenção ao aviso que diz: chama aberta não deve ser aplicada a nenhuma parte dos diafragmas flexíveis. O uso de calor não deve ser necessário, por existem apenas pequenos ajustes de interferência neste acoplamento (excluindo-se os cubos) e no mínimo 4 orifícios de extração roscado são fornecidos em cada conexão de encaixe. 7.3 Remoção de cubos chavetados (se fornecidos) Instale um extrator no cubo usando os orifícios roscados da face do cubo; puxe o cubo para fora do eixo. 7.4 Remoção de cubos hidráulicos sem chavetas (se fornecidos) - Instale o equipamento hidráulico e retire o cubo do eixo, invertendo o procedimento de instalação. 8.0 Substituição De Elemtos Flexíveis Em Campo Apenas o conjunto central deve ser desmontado para substituir o elemento flexível do diafragma. Embora a substituição em campo seja possível, recomendamos executar este procedimento na rede de assistência técnica autorizada Kop-Flex. 8.1 Apóie a seção central e retire as ferragens dos flanges do cubo/diafragma. Inverta vários parafusos de cada lado do acoplamento, por segurança, para manter o conjunto central em sua posição enquanto as proteções são desmontadas, como na etapa seguinte. 8.2 Extraia cada proteção do diafragma e do cubo usando os orifícios de extração fornecidos. Antes desta etapa, verifique se a seção central está devidamente apoiada pois assim que as proteções forem extraídas, a seção central fica sem suporte. 8.3 Com a seção central devidamente apoiada por meios externos, retire os vários parafusos invertidos na etapa 8.1 e retire os calços axiais de ajuste. 8.4 Retire o acoplamento dos cubos e coloque-o sobre uma bancada para desmontagem. Mude as duas proteções para o lado acionado do acoplamento. As proteções deverão ser deslizadas para o lado do elemento flexível que não está sendo substituído. Neste exemplo, o elemento acionador será substituído. Consulte a Figura 11. 8.5 Retire todos os parafusos da conexão, com muito cuidado, para não danificar o perfil do diafragma. Recomenda-se a aplicação de algum tipo de cobertura protetora sobre a área do perfil do diafragma. 8.6 Retire e substitua o elemento flexível. Alguns elementos flexíveis sobressalentes podem conter marcas de montagem. Atenção: se houver marcas de montagem no diafragma sobressalente, elas deverão estar alinhadas. Monte o acoplamento da mesma forma e na ordem inversa de sua montagem original. Proteção passada para a metade do acoplamento do lado acionado Retire os parafusos da conexão diafragma/expaçacor Figura 11. Nota: Agora, o acoplamento está apoiado sobre uma bancada 9.0 Recomendações Gerais Para Manutenção Monitoramento De Rotina 9.1 Procedimentos recomendados para manutenção e inspeção. 9.1.1 Inspeção de parada programada. Os acoplamentos de diafragma Kop-Flex não possuem partes móveis e, portanto, não se desgastam. São projetados para operar sem necessidade de qualquer manutenção. Desde que trabalhem dentro das respectivas capacidades nominais de torque, velocidade e desalinhamento, sua vida útil será maior do que aquela do equipamento ao qual estão conectados. Todavia, manuseio descuidado, atmosferas extremamente corrosivase torques de sobrecarga excessiva podem causar danos permanentes e vida útil reduzida. Estes tipos de danos permanentes podem ser detectados, quase sempre, por inspeção visual. Para aumentar as possibilidades de detectar tais danos antes que ocorra uma falha, o acoplamento deverá ser inspecionado durante as vistorias normais do equipamento e em qualquer outro período adequado de parada. O procedimento de inspeção é bem fácil. Coloque o acoplamento à mostra, retirando a sua proteção (Não o anel de proteção do acoplamento). Com um palito de dentes, verifique se não há acúmulo de borra nos orifícios de drenagem. Examine se os parafusos e as porcas estão firmemente apertados. Verifique se não existe folga ou jogo lateral na conexão do espaçador. Caso haja qualquer tipo de folga, será preciso retirar o acoplamento e fazer nova inspeção. Retire as proteções do diafragma para que seus perfis fiquem expostos. Verifique se existem deformações permanentes, ondulações, mossas, vincos ou bolhas na área de perfil do contorno do diafragma. (A definição de área de perfil do contorno é dada na Figura 1). Emerson Power Transmission Manufacturing, L. P. ou afiliadas 2003. Todos os direitos reservados. 7

9.1.2 Remoção do acoplamento (aproveitando as paradas) Sempre que for possível, durante as paradas, você poderá retirar o acoplamento para uma inspeção mais detalhada ou para verificar o alinhamento e o afastamento pré-estiramento. Os pilotos manterão o acoplamento na posição e será preciso usar os parafusos extratores para soltar esses pilotos. Nunca gire um parafuso extrator mais de meia volta por vez e sempre deixe dois parafusos roscados sem apertar em cada flange (para segurança), até que o conjunto central esteja pronto para ser movimentado. Ao retirar o acoplamento, se possível, use as marcas de montagem para identificar o local de todos os calços para uso durante a re-instalação. Durante a remoção, verifique se o conjunto central está bem apoiado. Tenha cuidado para não danificar os perfis do diafragma durante a remoção. 9.1.3 Inspeção visual dos componentes Inspecione visualmente a condição do acoplamento, principalmente para verificar se existe qualquer anormalidade na área de perfil do contorno. Verifique todas as faces do flange quanto a desgaste do adesivo ou corrosão de atrito acelerada na zona interfacial (em geral, acompanhada por linhas radiais de eslinga, pó de ferrugem). Verifique se houve alongamento nos orifícios de parafusos. Verifique se houve deterioração das roscas de porcas e parafusos. Verifique se houve excesso de riscos de atrito dos corpos de hastes em todos os parafusos. Se houver sinais de danos óbvios, a vida útil da unidade deverá ser considerada curta, devendo ser substituída por uma sobressalente; a unidade em questão deverá ser devolvida à Kop-Flex para descarte, assim que possível. 9.1.4 Remoção das placas adaptadoras Os cubos dos flanges dos lados acionador e acionado deverão ser removidos dos eixos, a não ser que haja algum problema. Nessas situações, os cubos precisam ser aquecidos ou removidos com ajuda hidráulica. O uso de maçaricos com bicos para espalhar a chama é permitido, desde que os maçaricos sejam constantemente movimentados, mantendo uma distância razoável da superfície do cubo para evitar concentrações da exposição ao calor. Se o fornecimento incluiu placas adaptadoras no lugar dos cubos, parafusos extratores deverão ser usados nos orifícios extratores existentes. CUIDADO Se houver aquecimento em qualquer momento da remoção, NÃO permita que a temperatura do acoplamento ultrapasse 450 ºF (232 ºC). Use um termômetro para garantir que não haja superaquecimento. 9.2 Monitoração de Vibração da Máquina Todas as máquinas de alta velocidade devem ser constantemente monitoradas para que níveis de vibração alterados ou incomuns sejam detectados. Sob condições normais de operação, o acoplamento de diafragma flexível Kop-Flex não possui peças de desgaste e manterá a qualidade original do balanceamento. Qualquer alteração nos níveis de vibração deverá ser investigada e providências para ações reparadoras deverão ser tomadas tão logo possível; a seguir, todos os torques de parafusos deverão ser novamente verificados. O número de série do acoplamento está estampado nos seus principais componentes. Ele é necessário para a identificação precisa e é o suficiente para pedidos de uma cópia exata do acoplamento e de seus componentes. As porcas de auto-aperto dos parafusos do espaçador e do flange do cubo deverão ser substituídas depois de terem sido montadas e desmontadas dos parafusos 10 (DEZ) vezes ou quando o torque predominante (exigido para que a porca no parafuso ultrapasse o dispositivo de trava) for inferior a 1,5% do valor de torque do parafuso mencionado no desenho do acoplamento. Para desempenho ideal, a Kop-Flex recomenda que todas as ferragens dos trens de acionamento que têm ou possam ter elevada carga cíclica (como motores síncronos ou aplicações de movimento alternativo) sejam inspecionadas (e substituídas, se necessário) a cada três ou quatro anos. Os fixadores do acoplamento tiveram o seu peso balanceado para que a qualidade de possa balanceamento possa ser reiterada. Use apenas peças sobressalentes fornecidas pela Kop-Flex. Se não forem observadasas precauções de segurançapoderá haver risco delesões pessoais ou dedanos ao equipamento. Instruções de segurança importantesantes de começar por motivos de segurança e para prolongar a vida do acoplamento do eixo, siga estes requisitos. 1. As proteções do acoplamento dão segurança ao pessoal. Todos os acoplamentos devem estar cobertos com uma proteção, conforme requisitos OSHA. 2. Depois que todos os chumbadores e conexões mecânicas stiverem apertados, verifique novamente o alinhamento. 3. Verifique se todos os fixadores estão devidamente instalados e apertados. 4. Não se apresse: verifique o seu trabalho duas vezes. 5. Use apenas peças sobressalentes genuínas Kop-Flex. 6. Entre em contato com a Kop-Flex para quaisquer esclarecimentos ou dúvidas. Reparos ou substituiçoes dos acoplamentos de diafragma flexível Kop- Flex ficam restritos às assistências técnicas autorizadas Kop-Flex. Tenha cuidado especial ao manusear as unidades flexiveis do diafragma para evitar vincos, mossas ou arranhões na área deperfil do contorno. Se houver sinais de mau uso, a vida útil do acoplamento deverá ser considerada anormal e curta; ao mesmo tempo, açoes corretivas deverão ser tomadas. Emerson Power Transmission P. O. Box 1696 Baltimore, MD 21203-1696 Impresso nos E.U.A. Emerson Power Transmission Manufacturing, L. P. ou afiliadas 2003. Todos os direitos reservados. 8