ADENDO LIVRO ICMS COMENTADO SP 2ª Edição



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PUBLICADO NO ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO Nº 1750 DO DIA 06/08/2012.

Transcrição:

ADENDO LIVRO ICMS COMENTADO SP 2ª Edição Pg. 9 - alterar texto início da página... ao seu aproveitamento até o ano de 2010 2019. Pg. 59 - acrescentar um novo inciso ao final do art. 4º VII - abrangidos pelo termo magnético, os termos eletrônico e digital. (art. 4º) Pg. 61 - alterar comentário ao item 2.2.1.2 Os serviços vinculados ao fornecimento (couvert artístico, estacionamento, gorjeta etc.) fazem parte da base de cálculo neste caso de Fato Gerador. Pg. 68 - incluir mais um parágrafo aos comentários do item 2.2.2.1 De acordo com a jurisprudência, tratando-se de serviço de transporte aéreo de passageiros, conforme o entendimento do STF na ADI 1600, não cabe tributação do ICMS, em função da dificuldade de identificar os sujeitos ativos nas prestações interestaduais. Pg. 77 - alterar quadro ICMS SP Comentado 1

Pg. 80 - incluir dois novos incisos e respectivos comentários antes do item 2.3.2.4. XVII - a saída de bem ou mercadoria com destino ao exterior sob amparo do Regime Aduaneiro Especial de Exportação Temporária, bem como a posterior reimportação, em retorno, desse mesmo bem ou mercadoria, desde que observados os prazos e condições previstos na legislação federal. A nova disposição sobre não incidência se destina aos casos de movimentação de bens e mercadorias dentro do Regime Aduaneiro de Exportação Temporária, no qual os mesmos podem retornar ao país, hipótese em que seriam tributados. Observados os prazos e condições da legislação federal, o ICMS não será devido. XVIII - operações e prestações praticadas por órgãos da administração pública direta estadual paulista. O último inciso, acrescentado pelo Decreto 55.092/09, assegura a não incidência para as operações e prestações realizadas por órgãos da administração direta do Estado de São Paulo. Pg. 82 - incluir dois parágrafos e comentários antes do item 2.3.3 Relativamente às operações e prestações de que trata o inciso XVIII, competirá à Secretaria da Fazenda, quando necessário, dispor sobre as obrigações acessórias. ( 5º do art. 7º) No caso das saídas efetuadas por órgãos da administração paulista, a SEFAZ poderá dispor sobre o cumprimento das obrigações acessórias. A não incidência do imposto sobre as operações com o papel destinado à impressão de livro, jornal ou periódico, a que se refere o inciso XIII, depende de prévio reconhecimento pelo fisco, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. ( 6º do art. 7º) No caso da imunidade sobre bens culturais e o papel destinado à sua impressão, passa a ser requisito a prévia manifestação do fisco sobre as operações, conforme regulamentação da SEFAZ - incluir parágrafo único e comentário após primeiro parágrafo do comentário do art. 8º As isenções previstas no Anexo I aplicam-se, também, às operações e prestações realizadas por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. (parágrafo único) ICMS SP Comentado 2

Quando as operações e prestações isentas forem realizadas pelos optantes do Simples nacional, o benefício da isenção também será considerado, mediante redução da receita bruta tributável pelo Estado, sem prejuízo dos municípios e da União. Pg. 94 - incluir inciso final ao parágrafo único V - administre ou seja sócia de fato de sociedade empresarial constituída por interpostas pessoas. - incluir comentário no final do texto da página A legislação paulista passou a contar com mais uma hipótese de dispensa de habitualidade, não prevista em lei complementar, destinada a possibilitar a cobrança do ICMS nos casos em que a composição societária for irregularmente informada. Ao invés da sujeição passiva cair sobre os "laranjas", serão considerados os sócios de fato, ainda que estes aleguem a inexistência habitualidade quanto ao exercício do comércio. Pg. 100 - trocar texto da alínea b) do inciso VII b) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior com destino ao mercado interno sem a apresentação da documentação fiscal, do comprovante de recolhimento do imposto ou de outro documento exigido pela legislação; b) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior com destino ao mercado interno sem a apresentação da documentação fiscal ou a observância de outros requisitos regulamentares; Pg. 101 - acrescentar mais três incisos e comentário XIV - solidariamente, as pessoas prestadoras de serviços de intermediação comercial em ambiente virtual, com utilização de tecnologias de informação, inclusive por meio de leilões eletrônicos, em relação às operações ou prestações sobre as quais tenham deixado de prestar informações solicitadas pelo fisco; XV - solidariamente, as pessoas prestadoras de serviços de tecnologia de informação, tendo por objeto o gerenciamento e controle de operações comerciais realizadas em ambiente virtual, inclusive dos respectivos meios de pagamento, em relação às operações ou prestações sobre as quais tenham deixado de prestar informações solicitadas pelo fisco; ICMS SP Comentado 3

XVI - solidariamente, as pessoas prestadoras de serviços de intermediação comercial de operações que envolvam remetentes de mercadorias em situação cadastral irregular perante a Secretaria da Fazenda. Por meio de alteração na Lei do ICMS, foram incluídos, por meio do Decreto 55.437/10 estes três últimos casos de responsabilidade solidária no art. 11. Envolvem as pessoas relacionadas com intermediação de atividade comercial, por meio eletrônico ou não. Pg. 102 - após comentário do inciso VIII acrescentar novos casos IX - solidariamente, todo aquele que tiver fabricado, fornecido, instalado, cedido, alterado ou prestado serviço de manutenção a equipamentos ou dispositivos eletrônicos de controle fiscal, bem como as respectivas partes e peças, capacitando-os a fraudar o registro de operações ou prestações, pelo débito fiscal decorrente de sua utilização pelo contribuinte; X - solidariamente, todo aquele que tiver desenvolvido, licenciado, cedido, fornecido, instalado, alterado ou prestado serviço de manutenção a programas aplicativos ou ao software básico do equipamento Emissor de Cupom Fiscal ECF, capacitando-os a fraudar o registro de operações ou prestações, pelo débito fiscal decorrente de sua utilização pelo contribuinte; Foram incluídas duas novas formas de solidariedade relacionadas com as pessoas envolvidas na instalação, manutenção e desenvolvimento de equipamentos e programas eletrônicos, quando possibilitarem a prática de fraudes pelos contribuintes XI - solidariamente, a pessoa natural, na condição de sócio ou administrador, de fato ou de direito, de pessoa jurídica, pelo débito fiscal desta última quando: a) tiver praticado ato com excesso de poder ou infração de contrato social ou estatuto; b) tiver praticado ato ou negócio, em infração à lei, com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, especialmente nas hipóteses de interposição fraudulenta de sociedade ou de pessoas e de estruturação fraudulenta de operações mercantis, financeiras ou de serviços; c) tiver praticado ato com abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou confusão patrimonial; d) o estabelecimento da pessoa jurídica tiver sido irregularmente encerrado ou desativado; e) tiver concorrido para a inadimplência fraudulenta da pessoa jurídica, decorrente da contabilização irregular de bens, direitos ou valores ou da transferência destes para empresas coligadas, controladas, sócios ou interpostas pessoas; f) em descumprimento a notificação, tiver deixado de identificar ou identificado incorretamente os controladores ou beneficiários de empresas ICMS SP Comentado 4

de investimento sediadas no exterior, que figurem no quadro societário ou acionário de pessoa jurídica em que tenham sido constatados indícios da prática de ilícitos fiscais; g) tiver promovido a ocultação ou alienação de bens e direitos da pessoa jurídica, com o propósito de obstar ou dificultar a cobrança do crédito tributário; h) tiver contribuído para a pessoa jurídica incorrer em práticas lesivas ao equilíbrio concorrencial, em razão do descumprimento da obrigação principal, ou o aproveitamento de crédito fiscal indevido; XII - solidariamente, a pessoa natural ou jurídica que tiver participado, de modo ativo, de organização ou associação constituída para a prática de fraude fiscal estruturada, realizada em proveito de terceiras empresas, beneficiárias de esquemas de evasão de tributos, pelos respectivos débitos fiscais. As duas outras novas hipóteses de solidariedade também foram acrescentadas ao RICMS pelo Decreto 55.437/10. -alterar redação do artigo 13 A solidariedade referida nos artigos 11 e 12 não comporta benefício de ordem, salvo se o contribuinte apresentar garantias ou oferecer em penhora bens suficientes ao total pagamento do débito. (art. 13) Pg. 103 - após comentário ao caput do art. 14 incluir parágrafo Considera-se extensão do estabelecimento o escritório onde o contribuinte exerce atividades de gestão empresarial ou de processamento eletrônico de suas operações ou prestações ( 1º) Esta nova disposição explicita que o escritório administrativo de gestão ou de processamento de informações relacionadas com sua atividade considera-se extensão de seu estabelecimento regular. - renumerar parágrafo existente Pg. 111 - incluir um item novo 3.4.5. Transações virtuais V - tratando-se de operação ou prestação decorrente de transação realizada, parcial ou totalmente, em ambiente virtual, e na impossibilidade de se precisar o local da sua ocorrência, nos termos dos demais incisos deste artigo, qualquer estabelecimento da empresa ou a residência da pessoa física, neste Estado. ICMS SP Comentado 5

Em função do crescimento das atividades de venda virtual por meio da internet, a legislação paulista passou a contar com esta disposição, destinada a assegurar para SP o ICMS quando não for possível estabelecer o local físico da ocorrência da operação ou da prestação. A disposição não consta da LC 87/96. Pg. 117 - alterar redação do inciso V do art. 20 V - poderá ter a sua renovação exigida a qualquer tempo, quando se fizer necessário aferir a regularidade dos dados cadastrais anteriormente declarados ao fisco e, especialmente, quando for constatada a ocorrência de débito fiscal ou a participação do contribuinte em ilícitos com repercussão na esfera tributária. Pg. 118 - incluir parágrafo novo antes do art. 21 A Secretaria da Fazenda poderá utilizar informações constantes de cadastros de outros órgãos públicos ou concessionários de serviços públicos. ( 5º) Para melhor administração do Cadastro dos Contribuintes do ICMS, a SEFAZ fica autorizada a fazer troca de informações ou consultas nos cadastros de outros órgãos públicos e empresas concessionárias. Pg. 119 - alterar item 7 do 2º 7 - a pessoa física ou jurídica interessada na inscrição, alteração de dados cadastrais ou renovação da inscrição ter participado, na condição de empresário, sócio, diretor, dirigente, administrador ou procurador, em empresa que teve a eficácia da inscrição cassada, há menos de 5 (cinco) anos, contados da data em que a referida cassação tornou-se definitiva, em decorrência da produção, aquisição, entrega, recebimento, exposição, comercialização, remessa, transporte, estocagem ou depósito de mercadoria que não atenda às especificações do órgão regulador competente, nos termos do artigo 4º da Lei 11.929, de 12 de abril de 2005. Pg. 121 - acrescentar parágrafo 2º ao art. 24 alterar parágrafo único para 1º Tratando-se de comunicação de suspensão de atividade ou de solicitação de baixa de inscrição cadastral de estabelecimento, o contribuinte poderá, ICMS SP Comentado 6

nas hipóteses e condições estabelecidas pela Secretaria da Fazenda, ser dispensado de apresentar documentos pertinentes à referida comunicação ou solicitação, sem prejuízo de posterior verificação fiscal. ( 2º) Nestes casos, quando da comunicação, poderá ser dispensada a apresentação de documentos, que deverão ser guardados para posterior verificação pela SEFAZ. Pg. 122 - acrescentar parágrafo depois do comentário ao art. 28 A obrigação instituída neste artigo também se aplica à pessoa que promover intermediação comercial, que deverá comprovar a regularidade fiscal das pessoas jurídicas que forem parte do negócio por ela intermediado. (parágrafo único) Pg. 124 - incluir mais dois incisos ao art. 31 IX - indeferimento do pedido de alteração de dados cadastrais, nos casos expressamente previstos na legislação; X - cancelamento ou não obtenção de registro, autorização ou licença necessária para o exercício da atividade, nos termos da legislação pertinente. Pg. 125 - alterar paragrafo 5º Para o efeito do inciso IV, considera-se inadimplência fraudulenta a falta de recolhimento de: ( 5º) 1 - débito tributário vencido, quando o contribuinte detém disponibilidade financeira comprovada, ainda que por coligadas, controladas ou seus sócios; 2 - débito tributário decorrente de retenção por substituição tributária. Pg. 126 - incluir artigo 31-A antes do item 3.5.7 A eficácia da inscrição poderá ser também cassada, de ofício, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, na hipótese de ocorrência de ilícito não indicado no artigo 31 e que não tenha repercussão direta no âmbito tributário, desde que haja expressa previsão legal. (art. 31-A) ICMS SP Comentado 7

Em se tratando de ilícito que configurar, em tese, crime ou contravenção penal, somente será iniciado o procedimento administrativo de cassação da eficácia da inscrição estadual após o trânsito em julgado da decisão judicial condenatória. (parágrafo único) Além dos casos expressos, indicados no artigo anterior, outros ilícitos podem acarretar a cassação da eficácia das inscrições, ainda que não relacionados diretamente com aspectos tributários (tais como a adulteração de combustíveis). Pg. 127 - excluir texto do art. 34 e modificar comentário final Os artigos 34 e 35 foram revogados pelos Decretos 51.305 de 24/11/2006 e 57.621 de 12/12/2011, respectivamente. Pg. 140 - alterar comentário inciso II Nos formecimentos de alimentação, a BC incorporará o valor total da operação, englobando, além da alimentação, e bebidas, todos os serviços debitados, tais como couvert, artístico, consumação, gorjeta, estacionamento, etc. As gorjetas foram eliminadas da BC pelo Decreto 58.374/12. Pg. 145 - incluir 4º-A ao art. 37 O valor correspondente à gorjeta fica excluído da base de cálculo do ICMS incidente no fornecimento de alimentação e bebidas promovido por bares, restaurantes, hotéis e estabelecimentos similares, observando-se que: ( 4º-A) 1 - não poderá ultrapassar 10% (dez por cento) do valor da conta; 2 - tratando-se de gorjeta cobrada pelo contribuinte ao cliente, como adicional na conta, o valor deverá ser discriminado no respectivo documento fiscal; 3 - tratando-se de gorjeta espontânea, para ter reconhecida a exclusão do valor da gorjeta da base de cálculo do ICMS, o contribuinte deverá manter à disposição da fiscalização, pelo prazo previsto no artigo 202 deste Regulamento: a) documentação comprobatória de que os empregados trabalham, nos termos de legislação, acordo ou convenção coletiva, sob a modalidade de gorjeta espontânea; b) expressa indicação nas contas, cardápios ou em avisos afixados no estabelecimento de que o serviço (gorjeta) não é obrigatório; c) demonstrativo mensal do valor da gorjeta espontânea que circulou pelos meios de recebimento da receita do estabelecimento. ICMS SP Comentado 8

4 - o benefício e condições previstos neste parágrafo aplicam-se também a contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional. A partir de setembro de 2012, os fornecedores de alimentação podem desconsiderar como integrantes da BC os valores cobrados dos clientes à título de gorjetas. Os requisitos para a exclusão do valor estão detalhados neste novo parágrafo. Pg. 154 - alterar art. 51 e seus comentários Fica reduzida a base de cálculo nas operações ou prestações arroladas no Anexo II, exceto na operação própria praticada por contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, em conformidade com suas disposições. (art. 51) A redução de base de cálculo prevista para as operações ou prestações internas aplica- se, também: (parágrafo único) 1 - nas saídas destinadas a não-contribuinte do imposto localizado em outra unidade da Federação; 2 - no cálculo do valor do imposto a ser recolhido a título de substituição tributária, quando a redução da base de cálculo for aplicável nas sucessivas operações ou prestações até o consumidor ou usuário final. Pg. 161 - incluir inciso ao art. 55 XXVII - solvente, assim considerado todo e qualquer hidrocarboneto líquido derivado de frações resultantes do processamento de petróleo, frações de refinarias e de indústrias petroquímicas, independente da designação que lhe seja dada, com exceção de qualquer tipo de gasolina, de gás liquefeito de petróleo - GLP, de óleo diesel, de nafta destinada à indústria petroquímica, ou de querosene de avião, especificados pelo órgão federal competente. Pg. 179 - incluir item 5.3.1.1. Operações com produtor Salvo disposição em contrário, na saída promovida por produtor situado em território paulista com destino a comerciante, industrial, cooperativa ou qualquer outro contribuinte, exceto produtor, o imposto será ICMS SP Comentado 9

arrecadado e pago pelo destinatário deste Estado, quando devidamente indicado na documentação correspondente, no período em que a mercadoria entrar no estabelecimento, observado o disposto no artigo 116. (art. 260) Antes de iniciar o regramento a respeito da substituição tributária pelas operações subsequentes, a legislação paulista estabelece, no Título I do Livro II, que o imposto devido pelas saídas realizadas pelos produtores rurais localizados em SP deverá ser recolhido pelo contribuinte (exceto se outro produtor) que receber as mercadorias enviadas. Esta é a regra que vigora, quanto ao recolhimento, salvo se existir alguma regra em contrário (isenção do produto remetido, por exemplo). Trata-se de substituição tributária antecedente, devendo ser o imposto recolhido pelo destinatário no período de apuração em que tiver sido verificada a entrada e atendidos os dispositivos sobre escrituração previstos no art. 116. Pg. 187 - alterar item 1 do º do art. 268 1 - o valor do imposto a ser recolhido a título de sujeição passiva por substituição é a diferença entre o valor do imposto calculado mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista para a operação ou prestação sujeita à substituição tributária e o valor resultante da aplicação da alíquota interna ou interestadual, conforme o caso, sobre o valor da operação ou prestação própria do remetente; - alterar comentário antes item 5.3.2.2 Segundo o Decreto 54.650/09, o contribuinte do SN poderá calcular o Imposto Retido considerando que a sua operação própria tivesse sido tributada regularmente, pela alíquota interna ou interestadual. Tal procedimento foi determinado pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. - incluir após comentário art. 40-A um parágrafo único Tratando-se de veículo automotor novo importado, ao preço único ou máximo de venda deverão ser acrescidos os valores relativos aos acessórios colocados no veículo pelo sujeito passivo por substituição. (parágrafo único) Ao valor fixado ou autorizado, será acrescido o valor dos acessórios, no caso de veículos novos importados. Pg. 200 - acrescentar informações na primeira coluna do quadro Produtos de a) o fabricante, o Substituição ICMS SP Comentado 10

papelaria (inciso XXXVIII) Produtos de colchoaria (inciso XXXIX) Ferramentas (inciso XL) Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos (inciso XLI) Maquinas e aparelhos (inciso XLII) Materiais Elétricos (inciso XLIII) Artefatos de uso doméstico (inciso XLIV) Bicicletas (inciso XLV) Brinquedos (inciso XLVI) Instrumentos Musicais (inciso XLVII) importador ou o arrematante do produto importado do exterior e apreendido; b) qualquer estabelecimento situado em outro Estado ou no Distrito Federal que promova saída da mercadoria a contribuinte paulista; subsequente Pg. 205 - incluir 5º depois de O recolhimento do imposto antecipado deve ser feito antes da entrada da mercadoria no território de São Paulo. A escrituração das operações a que se refere este artigo será efetuada nos termos do artigo 277, considerando-se o valor recolhido por antecipação como imposto devido pela própria operação de saída da mercadoria, exceto no caso de contribuinte não varejista enquadrado no Regime Periódico de Apuração - RPA, hipótese em que o valor recolhido por antecipação será assim considerado: ( 5 ) ICMS SP Comentado 11

1 - como parcela relativa ao imposto devido pela própria operação de saída da mercadoria, o valor resultante da multiplicação da diferença entre a alíquota interna e a interestadual pela base de cálculo da operação de entrada da mercadoria; 2 - como parcela relativa ao imposto devido pelas operações subseqüentes, na condição de sujeito passivo por substituição, o valor total recolhido, deduzido do valor calculado nos termos do item 1. - incluir 8º e comentário O estabelecimento remetente da mercadoria, localizado em outra unidade da Federação, poderá ser autorizado a recolher o imposto de que trata este artigo, até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da saída da mercadoria, mediante regime especial, concedido nos termos do artigo 489. ( 8 ) Nos casos em que haja interesse do remetente, este poderá ser autorizado a recolher o ICMS substituição, desde que solicite e tenha aprovação para uso de regime especial. - incluir art. 426-C Nas operações interestaduais destinadas a contribuinte paulista, beneficiadas ou incentivadas em desacordo com o disposto na alínea g do inciso XII do 2º do artigo 155 da Constituição Federal, a Secretaria da Fazenda poderá exigir o recolhimento, no momento da entrada da mercadoria em território paulista, do imposto correspondente ao valor do benefício ou incentivo. (art. 426-C) Na hipótese de concessão de benefícios por outras UFs, em desacordo com o CONFAZ, o valor irregularmente beneficiado pode ser exigido por ocasião da entrada da mercadoria em São Paulo. Pg. 244 - substituir integralmente o art 70 (item 6.3.5) e incluir os arts. 70-A a 70-I 6.3.5. Transferência de créditos O crédito é conferido apenas ao estabelecimento ao qual forem endereçadas as mercadorias e serviços, vedado o seu aproveitamento por outras pessoas. Entretanto, nos termos do RICMS, alguns créditos podem ser aproveitados, mediante transferência, para terceiros. O Decreto 56.133/10 deu nova redação aos dispositivos desta subseção da Seção V do Capítulo IV. É permitida a transferência de crédito simples do imposto, decorrente da entrada de bem destinado à integração no ativo permanente, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda: (art. 70) I - de um para outro estabelecimento do mesmo titular; ICMS SP Comentado 12

II - entre estabelecimentos: a) de cooperativa e seus cooperados; b) de uma mesma cooperativa; c) de cooperativa e da cooperativa central ou da federação de cooperativas da qual fizer parte; d) de cooperativa central e de federação de cooperativas da qual fizer parte; III - entre estabelecimentos interdependentes, observado o disposto no inciso II e 1º do artigo 73. A nova redação do art. 70 trata apenas dos créditos relacionados com a entrada de bens do ativo permanente. É admitido o creditamento entre os estabelecimentos da mesma firma, entre os envolvidos na atividade cooperativa e entre estabelecimentos considerados interdependentes. A transferência prevista neste artigo: ( 1 ) 1 - dependerá de prévia autorização da Secretaria da Fazenda; 2 - será limitada ao menor valor de saldo credor apurado no livro de Registro de Apuração do ICMS - RAICMS e transcrito na correspondente Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA no período compreendido desde o mês do direito ao crédito até o da transferência; 3 - não poderá ser requerida para crédito relativo a período anterior a 60 (sessenta) meses, contados da data da protocolização do pedido; 4 - será vedada ao contribuinte que, por qualquer estabelecimento paulista, tiver débito fiscal sujeito às mesmas condições previstas no artigo 82; 5 - não poderá ser requerida por estabelecimento de contribuinte que optou por adotar a centralização da apuração do imposto prevista no artigo 96; 6 - salvo disposição em contrário somente poderá ser feita entre estabelecimentos situados em território paulista; 7 - somente será admitida se o estabelecimento do contribuinte interessado estiver em efetiva atividade na data da apresentação do pedido. As condições, incluindo a prévia autorização do Secretário, para todas as hipóteses de transferências previstas neste artigo, estão presentes no 1. Para os efeitos do item 7 do 1º, além das demais hipóteses previstas na legislação, considera-se inativo o estabelecimento quando ficar evidenciada, pela análise das informações econômico-fiscais disponíveis, a paralisação continuada do movimento de operações e prestações sujeitas ao imposto. ( 2 ) A Secretaria da Fazenda poderá condicionar a transferência: ( 3 ) 1 - à confirmação da legitimidade dos valores lançados a crédito na escrituração fiscal; 2 - ao regular lançamento do crédito nos livros fiscais e demonstrativos de controle próprios na forma e prazo estabelecidos na legislação; 3 - a que todos os estabelecimentos do contribuinte situados em território paulista estejam com os dados atualizados no Cadastro de Contribuintes do ICMS e em dia com as obrigações principais e acessórias. O imposto exigido mediante auto de infração, em decorrência de infração relativa ao crédito do imposto ou relativa à operação ou prestação em que tenha havido falta de pagamento do imposto, será deduzido do valor do crédito passível de transferência, até que: ( 4 ) ICMS SP Comentado 13

1 - seja proferida decisão definitiva na esfera administrativa, favorável ao contribuinte; 2 - ocorra o pagamento integral do débito fiscal correspondente. A dedução prevista no 4º: ( 5 ) 1 - será realizada em cada mês de apuração e considerará o imposto exigido relativo às infrações ocorridas no mês correspondente, de modo que, existindo saldo credor que repercuta em período subsequente, o imposto exigido relativo às infrações ocorridas no referido mês será deduzido do valor passível de transferência de período subsequente; 2 - ficará limitada ao menor saldo credor que for apurado entre o mês de ocorrência da infração e o que anteceder ao mês de referência do pedido de transferência, sem prejuízo da aplicação do disposto no item 2 do 1 ; 3 - na hipótese de o imposto exigido ser superior ao valor passível de transferência, a importância remanescente da exigência será deduzida do valor passível de transferência nos meses subsequentes, até que se esgote, enquanto existir saldo credor suficiente para tanto; 4 - caso a transferência já tenha sido feita, sem a dedução referida neste artigo, o estabelecimento interessado deverá pagar a importância correspondente ou eventual diferença com os acréscimos legais, mediante o uso da Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ICMS. O disposto nesta Subseção não se aplica ao crédito de estabelecimento rural de produtor ou de estabelecimento de cooperativa de produtores rurais, recebido em transferência de seus cooperados, mencionados na subseção VII. ( 6 ) O débito fiscal relativo ao imposto poderá ser liquidado mediante compensação com o crédito simples de que trata o caput, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, aplicando-se, no que couber, as regras dos artigos 586 a 592. ( 7 ) A compensação de que trata o 7º não se aplica ao débito fiscal relativo ao imposto retido em razão do regime jurídico-tributário de sujeição passiva por substituição. ( 8 ) O estabelecimento que receber o crédito em transferência e não tiver débitos do imposto em valor suficiente para absorvê-lo poderá considerar a parcela não absorvida como crédito simples para utilização nos termos deste artigo. ( 9º) Os demais parágrafos apresentam mais condições para a transferência dos créditos oriundos de aquisições destinadas ao ativo permanente. É permitida a transferência de crédito do imposto, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda (art. 70-A): Nos casos indicados neste artigo temos os casos de transferência relacionados com os demais créditos do ICMS. Admite-se a transferência apenas quando os remetentes forem produtores rurais e cooperativas de tais produtores. I - do estabelecimento rural de produtor, que o possuir em razão de sua atividade: a) para estabelecimento destinatário da mercadoria localizado neste Estado, quando o produtor não estiver obrigado ao pagamento do imposto em seu próprio nome em saída que efetuar, ainda que a saída seja isenta ou não-tributada; b) aos estabelecimentos indicados no item 2 do 1º para pagamento de aquisição de mercadorias ou de bens, desde que ICMS SP Comentado 14

destinados exclusivamente à utilização na atividade rural do próprio estabelecimento ou de estabelecimento rural situado neste Estado pertencente ao mesmo titular, observado o disposto no 5 ; c) para outro estabelecimento rural pertencente ao mesmo titular, observado o disposto no 5 ; II - por estabelecimento de cooperativa de produtores rurais, do crédito recebido em transferência de seus cooperados, para pagamento de aquisição das mercadorias adiante indicadas, desde que destinadas exclusivamente à revenda aos seus cooperados, aos seguintes estabelecimentos: a) fabricante ou revendedor autorizado, tratando-se de máquinas e implementos agrícolas; b) fabricante ou revendedor, tratandose de insumos agropecuários, sacaria nova e outros materiais de embalagem. Relativamente ao disposto: ( 1 ) 1 - na alínea "a" do inciso I, a transferência de imposto não será admitida na saída de mercadoria que deva retornar ao estabelecimento rural do produtor; 2 - na alínea "b" do inciso I, a transferência de imposto somente poderá ser efetuada nas aquisições adiante indicadas aos seguintes estabelecimentos: a) fabricante ou revendedor autorizado, tratando-se de máquinas e implementos agrícolas; b) fabricante ou revendedor, tratandose de insumos agropecuários, sacaria nova e outros materiais de embalagem; c) revendedor de combustíveis, conforme definido na legislação federal, tratando-se de combustíveis utilizados para movimentação de máquinas e implementos agrícolas ou para abastecimento de veículo de propriedade do produtor, utilizado exclusivamente para transporte de carga na atividade rural; d) empresa concessionária de serviço público, tratando-se de energia elétrica; e) cooperativa, inclusive de eletrificação rural, da qual faça parte, tratandose de máquinas e implementos agrícolas, insumos agropecuários, energia elétrica, sacaria nova e outros materiais de embalagem. As transferências dos produtores rurais podem se destinar aos fornecedores indicados neste parágrafo. A transferência dependerá de prévia autorização da Secretaria da Fazenda. ( 2 ) As máquinas e os implementos agrícolas mencionados na alínea "a" do inciso II e nas alíneas "a" e "e" do item 2 do 1º: ( 3 ) 1 - são os discriminados na relação a que se refere o inciso V do artigo 54; 2 - deverão permanecer na posse do produtor pelo prazo mínimo de 1 (um) ano; 3 - deverão ser efetivamente utilizados na atividade de produção rural do próprio estabelecimento do produtor. Para fins do disposto na alínea "a" do inciso II e nas alíneas "a" do item 2 do 1º, considera-se: ( 4 ) 1 - fabricante - a empresa industrial que realiza a fabricação ou montagem de máquinas e implementos agrícolas; 2 - revendedor autorizado - a empresa comercial pertencente à respectiva categoria econômica, que realiza a comercialização de máquinas e implementos agrícolas novos e de suas partes, peças e acessórios, presta ICMS SP Comentado 15

assistência técnica a esses produtos e exerce outras funções pertinentes à atividade. Para efeito das alíneas "b" e "c" do inciso I, consideram-se estabelecimentos rurais pertencentes ao mesmo titular aqueles que possuírem os mesmos titulares, detendo cada um desses titulares a mesma participação em cada um dos estabelecimentos. ( 5 ) Nestes casos também será exigida prévia autorização da SEFAZ, além do cumprimento de diversos requisitos O crédito dos estabelecimentos mencionados no artigo 70-A dir-se-á: (art. 70-B) I - informado, quando declarado o respectivo valor em sistema informatizado da Secretaria da Fazenda; II - utilizável, quando o valor correspondente for disponibilizado pelo Fisco, em conta corrente do sistema informatizado, conforme disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. A transferência de crédito deverá ser solicitada e far-se-á mediante autorização gerada através de sistema informatizado, observada a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. (art. 70-C) A Secretaria da Fazenda poderá estabelecer que a autorização eletrônica seja substituída por forma diversa. (parágrafo único) O documento de autorização eletrônica relativo à transferência: (art. 70- D) I - será lançado pelo Fisco na conta corrente do sistema informatizado; II - deverá ser escriturado pelo destinatário diretamente no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS e transcrito na correspondente Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA, no quadro "Crédito do Imposto - Outros Créditos". Na hipótese do destinatário ser estabelecimento de cooperativa de produtores rurais, o lançamento de que trata o inciso II será efetuado pelo Fisco na sua conta corrente do sistema informatizado. (parágrafo único) Nestes três artigos são indicadas as regras para conceder a autorização de transferência, por meio de sistema informatizado da SEFAZ. Sobrevindo o desfazimento do negócio ou ato que justificou a transferência, o crédito transferido, desde que não utilizado pelo destinatário, será devolvido ao estabelecimento de origem: (art. 70-E) I - totalmente, se total o desfazimento; II - parcialmente, se parcial o desfazimento, em importância igual à que exceder o valor final do negócio ou ato. O estabelecimento de origem, para receber o crédito em devolução, deverá previamente requerer autorização, por meio do sistema informatizado. ( 1 ) O estabelecimento que devolver o crédito recebido deverá acessar o sistema e registrar seu aceite ao pedido de devolução feito nos termos do 1. ( 2 ) ICMS SP Comentado 16

Autorizada a devolução, o estabelecimento que devolver o crédito recebido deverá lançar o valor devolvido no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS com a correspondente transcrição na Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA, no quadro "Débito do Imposto - Outros Débitos". ( 3 ) Confirmado, pelo Fisco, o lançamento a que se refere o 3º, o valor devolvido será lançado a crédito na conta corrente do sistema informatizado. ( 4 ) Na hipótese deste artigo, quando o crédito transferido tiver sido utilizado pelo destinatário, o valor deverá ser recolhido pelo estabelecimento de origem, por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE/ICMS, com os acréscimos legais contados a partir do último dia do mês em que ocorreu a transferência. ( 5 ) O valor do imposto efetivamente recolhido conforme o 5º, poderá ser objeto de solicitação para seu lançamento pelo Fisco a crédito na conta corrente do sistema informatizado. ( 6 ) A posterior situação que desconstituir a operação que fundamentou a transferência ensejará a devolução do crédito, caso este ainda não tenha sido utilizado pelo destinatário. Caso tenha havido utilização, o estabelecimento transmitente deverá efetuar o recolhimento por meio de GARE. O valor do crédito lançado na conta corrente do sistema informatizado poderá ser incorporado pela cooperativa de produtores rurais, total ou parcialmente, hipótese em que o estabelecimento, quando for o caso, deverá: (art. 70-F) I - informar, por meio do sistema informatizado, na forma estabelecida pela Secretaria da Fazenda, o valor para a baixa na conta corrente; II - no último dia do mês, escriturá-lo no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS e transcrevê-lo na correspondente Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA, no quadro "Crédito do Imposto - Outros Créditos". A incorporação será obrigatória sempre que, num mesmo período, no livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS e na conta corrente, se apurar, cumulativamente: ( 1 ) 1 - saldo devedor no mencionado livro fiscal; 2 - saldo de crédito na conta corrente não utilizado no mês. Relativamente ao disposto no 1º, o crédito será incorporado: ( 2 ) 1 - em valor igual ao do saldo devedor, se superior ou igual a este; 2 - totalmente, se inferior ao saldo devedor. O débito fiscal relativo ao imposto poderá ser liquidado mediante compensação com crédito disponível na conta corrente do sistema informatizado, observadas, no que couber, as disposições dos artigos 586 a 592. (art. 70-G) O disposto neste artigo não se aplica ao débito fiscal relativo ao imposto retido em razão do regime jurídico-tributário de sujeição passiva por substituição. (parágrafo único) São vedadas as transferências de crédito de produtor rural e de cooperativas de produtores rurais que, por qualquer estabelecimento ICMS SP Comentado 17

paulista, tiverem débito fiscal relativo ao imposto sujeito às mesmas condições previstas no artigo 82. (art. 70-H) A transferência de crédito do imposto, simples ou decorrente de hipótese geradora de crédito acumulado, de estabelecimento de fabricante de açúcar ou etanol para cooperativa centralizadora de vendas de que faça parte poderá ser autorizada nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. (art. 70-I) Pg. 248 - substituir integralmente os arts. 71 a 84 até pg. 258 6.4.1. Formação do crédito acumulado 6.4.1.1. Disposições gerais Para efeito deste capítulo, constitui crédito acumulado do imposto o decorrente de: (art. 71) I aplicação de alíquotas diversificadas em operações de entrada e de saída de mercadoria ou em serviço tomado ou prestado; II - operação ou prestação efetuada com redução de base de cálculo nas hipóteses em que seja admitida a manutenção integral do crédito; III - operação ou prestação realizada sem o pagamento do imposto nas hipóteses em que seja admitida a manutenção do crédito, tais como isenção ou não incidência, ou, ainda, abrangida pelo regime jurídico da substituição tributária com retenção antecipada do imposto ou do diferimento. Admite-se que possa haver surgimento de saldos credores acumulados em decorrência das três situações previstas neste artigo. Nestes casos, havendo permissivo para manutenção do crédito, os saldos credores ocorrerão de forma sucessiva. Em se tratando de saída interestadual, a constituição do crédito acumulado nos termos do inciso I somente será admitida quando, cumulativamente, a mercadoria: (parágrafo único) 1 - for fisicamente remetida para o Estado de destino; 2 - não regresse a este Estado, ainda que simbolicamente. Para a hipótese prevista no inciso I, é necessário o cumprimento dos requisitos deste parágrafo 6.4.1.2. Geração e apropriação do crédito acumulado O crédito acumulado dir-se-á (art. 72): I - gerado, quando ocorrer hipótese descrita no artigo 71; II - apropriado, após autorização do Fisco, mediante notificação específica, observado o disposto nesta subseção e a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, quando lançado o respectivo valor, ICMS SP Comentado 18

concomitantemente: a) pelo contribuinte, no livro Registro de Apuração do ICMS e transcrito na correspondente Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA, no quadro Débito do Imposto - Outros Débitos ; b) pelo Fisco, em conta corrente de sistema informatizado mantido pela Secretaria da Fazenda; III - utilizável, quando o valor correspondente estiver disponível na conta corrente de sistema informatizado mantido pela Secretaria da Fazenda. O crédito acumulado gerado em cada período de apuração do imposto será determinado por meio de sistemática de custeio que identifique na saída de mercadoria ou produto e na prestação de serviços, observada a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, o custo e o correspondente imposto relativo (art. 72-A): I - à entrada de mercadoria destinada à revenda; II - à entrada de insumo destinado à produção ou à prestação de serviços; III - ao recebimento de serviço relacionado às situações indicadas nos incisos anteriores; IV - à entrada de mercadoria ou ao recebimento de serviço, com direito a crédito do imposto, consumido ou utilizado na estocagem, comercialização e entrega de mercadorias. As informações relativas ao custeio: ( 1 ) 1 - abrangerão a totalidade das operações de entrada e saída de mercadorias e das prestações de serviço recebidas ou realizadas pelo contribuinte; 2 - serão apresentadas por meio de arquivo digital, em padrão, forma e conteúdo que atendam a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. Caso o estabelecimento gerador do crédito acumulado registre entrada de mercadoria por transferência, poderá ser exigida a comprovação do custo e do correspondente imposto, conforme sistemática de custeio prevista neste artigo. ( 2 ) Mediante sistema de custeio de insumos disciplinado pela SEFAZ se fará a apuração do crédito gerado pelo contribuinte. A apropriação do crédito acumulado gerado: (art. 72-B) I - ficará condicionada à prévia autorização do Fisco, observada a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda; II - será limitada ao menor valor de saldo credor apurado no Livro de Registro de Apuração do ICMS e transcrito na correspondente Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA no período compreendido desde o mês da geração até o da apropriação; III - salvo disposição em contrário, somente abrangerá o valor do saldo credor resultante das operações e prestações próprias do estabelecimento gerador; IV - não poderá ser requerida para período anterior a 60 (sessenta) meses, contados da data da protocolização do pedido; V - somente será admitida se o estabelecimento do contribuinte interessado estiver em efetiva atividade na data da apresentação do pedido. ICMS SP Comentado 19

Para os efeitos do inciso V, além das demais hipóteses previstas na legislação, considera-se inativo o estabelecimento quando ficar evidenciada, pela análise das informações econômico-fiscais disponíveis, a paralisação continuada do movimento de operações e prestações de serviços sujeitas ao imposto. ( 1 ) A Secretaria da Fazenda poderá condicionar a apropriação: ( 2 ) 1 - à confirmação da legitimidade dos valores lançados a crédito na escrituração fiscal; 2 - à comprovação de que o crédito originário de entrada de mercadoria em operação interestadual não é beneficiado por incentivo fiscal concedido em desacordo com a legislação de regência do imposto; 3 - à comprovação da efetiva ocorrência das operações ou prestações geradoras e do seu adequado tratamento tributário; 4 - a que todos os estabelecimentos do contribuinte situados em território paulista: a) estejam com os dados atualizados no Cadastro de Contribuintes do ICMS e em dia com as obrigações principais e acessórias; b) sejam usuários de sistema eletrônico de processamento de dados para fins fiscais e apresentem mensalmente, conforme disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda, a Escrituração Fiscal Digital - EFD, se obrigado a tanto, ou o arquivo digital com os registros fiscais de todas as suas operações e prestações. Somente se admitirá a apropriação do crédito acumulado gerado, após a comprovação: 1 - da efetiva exportação, em se tratando de crédito acumulado decorrente de operação de exportação ou de saída referida no item 1 do 1º do artigo 7º; 2 - do ingresso da mercadoria nas áreas incentivadas sob administração da Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA, em se tratando de crédito acumulado decorrente de operação referida no artigo 84 do Anexo I e no artigo 14 das Disposições Transitórias. ( 3 ) O valor do crédito acumulado decorrente da entrada de leite originário do Estado de Minas Gerais, conforme acordo celebrado com esse Estado será determinado e terá a sua utilização disciplinada pela Secretaria da Fazenda. ( 4 ) Para a apropriação dos créditos acumulados serão atendidas as regras deste artigo, incluindo as limitações previstas nos quatro parágrafos. O imposto exigido mediante auto de infração e imposição de multa, em decorrência de infração relativa ao crédito do imposto, ou relativa à operação ou prestação em que tenha havido falta de pagamento do imposto, será deduzido do valor do crédito acumulado gerado passível de apropriação, até que: (art. 72-C) I - seja proferida decisão definitiva na esfera administrativa, favorável ao contribuinte; II - ocorra o pagamento integral do débito fiscal correspondente. Existindo imposto cobrado do contribuinte em AIIM relativo a créditos irregulares, este valor deverá ser deduzido do saldo de créditos apropriados. A dedução de que trata este artigo será realizada em cada mês de geração do crédito acumulado e considerará o imposto exigido relativo às infrações ocorridas no mês correspondente. ( 1 ) ICMS SP Comentado 20

Não tendo ocorrido geração ou não tendo sido requerida apropriação para determinado mês e, em existindo saldo credor que repercuta em período subseqüente, o imposto exigido relativo às infrações ocorridas no referido mês será deduzido do valor passível de apropriação de período subsequente. ( 2 ) A dedução prevista no 2º ficará limitada ao menor saldo credor que for apurado entre o mês de ocorrência da infração e o que anteceder ao mês de referência da geração, sem prejuízo da aplicação do disposto nos incisos II e III do artigo 72-B. ( 3 ) Na hipótese de o imposto exigido ser superior ao valor passível de apropriação, a importância remanescente da exigência será deduzida do valor passível de apropriação nos meses subseqüentes, até que se esgote, enquanto existir saldo credor suficiente para tanto. ( 4 ) Caso a apropriação já tenha sido feita, sem a dedução referida neste artigo, na hipótese de o crédito acumulado: ( 5 ) 1- ainda não ter sido utilizado, o valor equivalente ao imposto exigido, deverá ser reincorporado ao livro Registro de Apuração do ICMS, nos termos do artigo 80, antes de qualquer outra utilização; 2 - já ter sido utilizado, ainda que parcialmente, deverá: a) reincorporar o valor disponível, nos termos do item 1, quando houver saldo n a conta corrente a que se refere a alínea b do inciso II do artigo 72: b) pagar a importância correspondente ou eventual diferença com os acréscimos legais. Nos cinco parágrafos temos regras e limites para cálculo das deduções. Mediante Regime Especial, sem prejuízo das disposições deste Capítulo e atendidas as condições nele previstas, poderá ser autorizada a apropriação do crédito acumulado mediante verificação fiscal sumária e oferecimento de garantia, observada a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. (art. 72-D) O Regime Especial aplicar-se-á às operações geradoras que se realizarem a partir de mês seguinte ao do despacho de concessão. (parágrafo único) Em casos especiais, conforme disciplina da SEFAZ, poderá ser excepcionalmente autorizada a apropriação sumária, desde que oferecida garantia pelo contribuinte. 6.4.2. Utilização do crédito acumulado Após a sua geração e apropriação, o crédito acumulado torna-se utilizável, podendo ser transferido para outros estabelecimentos ou ser utilizado para compensação ou liquidação de débitos do próprio contribuinte. 6.4.2.1. Transferência do crédito acumulado O crédito acumulado poderá ser transferido: (art. 73) I - para outro estabelecimento da mesma empresa; ICMS SP Comentado 21

II - para estabelecimento de empresa interdependente, observado o disposto no 1º, mediante prévio reconhecimento da interdependência pela Secretaria da Fazenda; III - para estabelecimento fornecedor, observado o disposto no 2º, a título de pagamento das aquisições feitas por estabelecimento industrial, nas operações de compra de: a) matéria-prima, material secundário ou de embalagem, para uso pelo adquirente na fabricação, neste Estado, de seus produtos; b) máquinas, aparelhos ou equipamentos industriais, novos, para integração no ativo imobilizado e utilização, pelo prazo mínimo de um ano, em estabelecimento da empresa localizado neste Estado; c) caminhão ou chassi de caminhão com motor, novos, para utilização direta em sua atividade no transporte de mercadoria, pelo prazo mínimo de um ano, em estabelecimento da empresa localizado neste Estado; d) mercadoria ou material de embalagem a serem empregados pelo adquirente no acondicionamento ou reacondicionamento de produtos, realizada neste Estado; IV - para estabelecimento fornecedor, observado o disposto nos itens 1 e 3 do 2º, a título de pagamento das aquisições feitas por estabelecimento comercial, nas operações de compra de: a) mercadorias inerentes ao seu ramo usual de atividade, para comercialização neste Estado; b) bem novo, exceto veículo automotor, destinado ao ativo imobilizado, para utilização direta em sua atividade comercial, pelo prazo mínimo de um ano, em estabelecimento da empresa localizado neste Estado; c) caminhão ou chassi de caminhão com motor, novos, para utilização direta em sua atividade comercial no transporte de mercadoria, pelo prazo mínimo de um ano, em estabelecimento da empresa localizado neste Estado; V - para o fornecedor de leite situado no Estado de Minas Gerais, observado o disposto em acordo celebrado pelas unidades federadas envolvidas e disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda; VI - para o estabelecimento industrializador do petróleo bruto, decorrente de operação com combustível liquido ou gasoso ou lubrificante, derivado de petróleo, na hipótese do inciso III do artigo 71, ou decorrente de operação interestadual com álcool carburante, na hipótese do inciso I desse artigo; VII - para estabelecimento industrializador, decorrente de operação interna realizada por estabelecimento atacadista com amendoim em baga ou em grão, adquirido de produtor paulista e ao abrigo do diferimento previsto no inciso II do artigo 350. VIII - para estabelecimento de cooperativa centralizadora de vendas de que faça parte, por estabelecimento fabricante de açúcar ou álcool, observada a disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda. Para efeito do inciso II, consideram-se interdependentes duas empresas quando: ( 1 ) ICMS SP Comentado 22