PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE AGENTES DO SISTEMA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

Gestão de Pessoas Nível Avançado PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE AGENTES DO SISTEMA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO COORDENADORIA GERAL DO SUBSISTEMA DE RECURSOS HUMANOS COORDENADORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS www.rio.rj.gov.br/sma

César Maia Prefeito do Rio de Janeiro Wagner Siqueira Secretário Municipal de Administração Jorge Humberto Moreira Sampaio Subsecretário de Estudos e Pesquisas em Administração Pública Ana Lúcia da Silva Gonçalves Coordenadora de Treinamento e Desenvolvimento

SUMÁRIO 1. SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 7 1.1. O Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro Previ-Rio 7 1.1.1. Conceito 7 1.1.2. Atribuições 7 1.1.3. Segurados do Regime Próprio 8 1.2. O Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro - FUNPREVI 8 1.2.1. Conceito 8 1.2.2. Benefícios do FUNPREVI 8 1.2.3. A Administração dos Recursos Previdenciários 9 1.2.4. A Contribuição Previdenciária 9 2. CONHECENDO OUTROS BENEFÍCIOS 10 2.1. Auxílio-natalidade 10 2.2. Auxílio Adoção 10 2.3. Auxílio-educação 11 2.3.1. Previ-Educação 13 2.3.2. Previ-Escola 13 2.3.3. Previ-Material Escolar 14 2.4. Auxílio-Medicamento 15 2.5. Auxílio Órtese/Prótese 16

2.6. Auxílio-funeral 17 2.7. Indenização de Despesa de Funeral de Dependente de Segurado 18 2.8. Pecúlio post-mortem 19 2.9. Pensão 1 2.9.1. Bolsa de estudos para pensionistas 23 2.10. Programa de Preparação do Servidor para Aposentadoria 3 2.11. Previ-moradia 4 2.12. Financiamento Imobiliário 4 3. REGRAS DE APOSENTADORIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO OCUPANTE DE CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO 6 3.1. Tempo de Serviço X Tempo de Contribuição 6 3.2. Documentação necessária para aposentadoria voluntária: 7 3.3. Formas de Aposentadoria: 8 3.4. Procedimentos do Órgão Setorial de Recursos Humanos: 9 3.5. Aposentadoria Voluntária 0 3.6. Aposentadoria Compulsória 0 3.7. Aposentadoria por Invalidez 0 3.8. Demais procedimentos do Órgão Setorial de Recursos Humanos 1 3.9. Regras de aposentadoria voluntária em vigor 3 3.9.1. Regras de direito adquirido 33 3.9.1.1. Aposentadoria por tempo de serviço com proventos integrais 33 3.9.1.2. Aposentadoria por tempo de serviço com proventos proporcionais 33 3.9.1.3. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais 35 3.9.1.4. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos proporcionais 37 3.9.1.5. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais 38 4

3.9.1.6. Aposentadoria por idade com proventos proporcionais: 38 3.9.2. Regras de transição 40 3.9.2.1. Aposentadoria por tempo de contribuição: 40 3.9.2.2. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais: 41 3.9.2.3. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais: 42 3.9.3. Regras Permanentes: 43 3.9.3.1. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais: 43 3.9.3.2. Aposentadoria por idade, com proventos proporcionais: 44 3.10. Aposentadoria compulsória 45 3.11. Aposentadoria por Invalidez 45 3.11.1. Com proventos integrais 45 3.11.2. Com proventos proporcionais 46 4. ISENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA 47 5. ABONO DE PERMANÊNCIA 48 6. FIXAÇÃO DE PROVENTOS 53 7. SUSPENSÃO DOS PROVENTOS 55 8. RENÚNCIA À APOSENTADORIA 56 5

Durante o curso você verá ícones usados para destacar algumas informações. Veja quais são eles e o que significam: Atenção Este ícone destaca um assunto muito importante, por isso, dê uma pequena parada e... fique atento. Glossário Significado de palavras e/ou expressões utilizadas no texto. Visa facilitar sua compreensão do texto. Passo a passo Sempre que este ícone aparece, estamos indicando, etapa por etapa, como desenvolver alguma ação. Saiba mais Informações complementares ao seu estudo. Resumo Os assuntos mas importante tratados em cada unidade. São aqueles que você não pode deixar de estudar de forma alguma. Base Legal Este ícone indica um trecho do texto que comprova o conteúdo com uma legislação. 6

1. SOBRE A ADMINISTRAÇÃO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO A administração da previdência e assistência do Município do Rio de Janeiro compete ao Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro Previ-Rio. 1.1. O Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro Previ-Rio 1.1.1. Conceito O Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio de Janeiro Previ- Rio é uma autarquia com personalidade jurídica de direito público interno, autonomia administrativa, patrimônio e gestão financeira próprios, vinculada à Secretaria Municipal de Administração. 1.1.2. Atribuições São atribuições do Instituto determinadas pela Lei nº 3.344, de 28 de dezembro de 2001: Administrar o Regime Próprio de Previdência do Município e o Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro- FUNPREVI; Conceder benefícios assistenciais e prestar serviços a seus segurados, tais como, auxílio-natalidade, auxílio-educação, auxílio funeral de segurados e pensionistas, pecúlio post-mortem, assistência financeira, serviço social entre outros. 7

1.1.3. Segurados do Regime Próprio São segurados do Regime Próprio de Previdência do Município do Rio de Janeiro os servidores titulares de cargos efetivos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional, da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município, bem como seus Conselheiros e os inativos que recebam dos cofres municipais. Os servidores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - mesmo se no exercício de cargo em comissão (DAS) - e os comissionados que não pertencem ao Quadro Permanente (exclusivamente ocupantes de cargo em comissão) não são segurados do Regime Próprio de Previdência do Município do Rio de Janeiro, mas sim do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), conforme determina a Constituição Federal no caput do seu artigo 40, com a redação dada pela Emenda Constitucional n. 20/98. 1.2. O Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro - FUNPREVI 1.2.1. Conceito O Fundo Especial de Previdência do Município do Rio de Janeiro FUNPREVI tem por finalidade específica prover os recursos para o pagamento de benefícios previdenciários dos segurados do Regime Próprio de Previdência dos servidores públicos do Município do Rio de Janeiro e de seus dependentes. 1.2.2. Benefícios do FUNPREVI Os benefícios abrangidos pelo FUNPREVI são: Aposentadorias, concedidas pelos órgãos competentes; Pensões, concedidas pelo Previ-Rio. 8

1.2.3. A Administração dos Recursos Previdenciários A administração dos recursos de um fundo de Previdência deve ser feita em moldes estritamente técnicos, de maneira a formar reservas capazes de garantir o pagamento das aposentadorias e pensões. O FUNPREVI precisa acumular recursos que servem como garantia aos pagamentos não só dos benefícios já concedidos (aposentadorias e pensões já implantadas) como dos benefícios a conceder (aposentadorias e pensões que virão a ser instituídas na forma da legislação). São as chamadas Reservas Técnicas, definidas por intermédio do cálculo atuarial. Atualmente, o Instituto concede seus benefícios a 14 mil pensionistas e 138 mil servidores segurados, dos quais 86 mil são ativos e 52 mil são aposentados. Para obter mais informações acesse http://www.rio.rj.gov.br/previrio. 1.2.4. A Contribuição Previdenciária São contribuintes obrigatórios do Regime Próprio de Previdência do Município do Rio de Janeiro: I. II. os servidores titulares de cargos efetivos do Poder Executivo, inclusive Autarquias e Fundações, da Câmara Municipal e do Tribunal de Contas do Município, bem como seus Conselheiros; o Município do Rio de Janeiro, suas Autarquias e Fundações. A contribuição mensal obrigatória é de 11% (onze por cento) para o servidor e incide sobre sua remuneração integral, excluídas as parcelas de caráter eventual, e de 22% (vinte e dois por cento) para o Município. É responsabilidade do Tesouro Municipal o recolhimento das contribuições devidas pelos entes municipais. A suspensão do exercício do cargo, por qualquer razão, não importa na cessação da contribuição previdenciária, ficando preservada a condição de segurado. O segurado que deixar de recolher suas contribuições por período superior a seis meses tem os seus direitos suspensos até que regularize a situação. 9

2. CONHECENDO OUTROS BENEFÍCIOS No Módulo I Gestão de Pessoas Nível Intermediário foram abordados diversos benefícios proporcionados aos funcionários do Município do Rio de Janeiro. Conheça agora outros benefícios proporcionados pela Prefeitura para os servidores e suas famílias. 2.1. Auxílio-natalidade Para cada filho que nascer, o segurado do PREVI-RIO faz jus ao pagamento de 1 (um) auxílio-natalidade. Se ambos os genitores forem segurados do PREVI-RIO o auxílio-natalidade é pago àquele que primeiro o requerer. No caso de natimorto, o auxílio-natalidade é pago desde que a gestação tenha atingido a vigésima semana. Ocorrendo a morte do segurado, o auxílio-natalidade pode ser requerido pelo representante legal do menor. O valor do auxílio-natalidade corresponde ao valor do menor vencimento básico vigente no Município na data da ocorrência do fato gerador do benefício. Perde o direito ao auxílio-natalidade o servidor que não o tiver requerido no prazo de 12 (doze) meses, contados da data do nascimento ou da adoção. 2.2. Auxílio Adoção GLOSSÁRIO Natimorto: Aquele que morreu ainda no útero materno, ou durante o parto. O Auxílio-Adoção é concedido no caso de crianças, filhos de pais desconhecidos ou destituídos do pátrio poder, com idade compreendida entre zero a doze anos incompletos. O Auxílio-Adoção é concedido numa única parcela nos seguintes valores: Seis salários mínimos por adoção de criança menor de três anos; Oito salários mínimos por adoção de criança de três a menos de cinco anos; Dez salários mínimos por adoção de criança de cinco a menos de doze anos; 10

Doze salários mínimos por adoção de criança portadora de deficiência ou de outras doenças de natureza grave ou maligna que requeiram cuidados pessoais e médicos permanentes nos termos do art. 92 da Lei 94/79. O reconhecimento de tais condições está condicionado à comprovação ou ratificação pela Gerência de Acompanhamento da Saúde do Servidor. O servidor deve comprovar, como condição para a percepção do Auxílio- Adoção: Ser servidor estatutário ativo ou inativo da Administração Direta, Autárquica ou Fundacional, da Câmara Municipal do Rio de Janeiro ou do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro; Constar da folha de pagamento dos respectivos órgãos nos quais possua matrícula; Não estar respondendo a inquérito administrativo; Não estar em mora para com o PREVI-RIO; A regularidade da adoção, apresentando documentação da situação jurídica da criança, expedida por Juízo competente. O Auxílio-Adoção é concedido a um único beneficiário, ainda que os adotantes sejam casal de segurados. Decai do direito ao Auxílio-Adoção o(a) servidor(a) que não o tiver requerido no prazo de doze meses, contados da decisão judicial definitiva de adoção. 2.3. Auxílio-educação O PREVI-RIO concede Auxílio-Educação a seus segurados e pensionistas, nas seguintes modalidades: I. II. III. PREVI-EDUCAÇÃO; PREVI-ESCOLA; MATERIAL-ESCOLAR. As solicitações do Auxílio-Educação são feitas através de inscrição via internet, no endereço www.rio.rj.gov.br/pre virio. Ao efetuar a inscrição, o segurado ou pensionista deve optar por uma ou mais modalidades em que se enquadre, nos termos do regulamento vigente. 11

Se o pensionista ou filho de servidor for portador de deficiência ou está sob guarda ou tutela, a inscrição deverá ser feita na Central de Atendimento do Previ-Rio, no andar térreo do prédio anexo do Centro Administrativo São Sebastião (CASS), na Cidade Nova, para que seja feita a comprovação da respectiva situação. Quando o pensionista ou filho do segurado for pessoa com deficiência física ou mental que importe no retardamento de seu desenvolvimento, o Auxílio- Educação é concedido independentemente do limite de idade. As servidoras em gozo de licença-maternidade e aleitamento não fazem jus ao Auxílio-Educação para os respectivos filhos que geraram tal licença. Após a inscrição, o servidor ou pensionista deve aguardar a análise de sua solicitação. O pagamento de qualquer uma das três modalidades é feito na conta-corrente do segurado ou pensionista, em data divulgada juntamente com a publicação dos pedidos deferidos. Se o servidor atender as regras de concessão de mais de uma modalidade do Auxílio-Educação, ele poderá receber cumulativamente os benefícios a que tem direito. IMPORTANTE: A documentação comprobatória do Auxílio-Educação deverá ser entregue ao Previ-Rio no final de cada ano e consiste nos seguintes documentos: CPF e documento de identidade do segurado ou pensionista; Último contracheque; Certidão de nascimento do aluno; Comprovante de que o aluno está matriculado em estabelecimento de ensino, emitido em papel timbrado e assinado pelo responsável pela escola. Nesta declaração, deverá constar obrigatoriamente o nome, a data do nascimento do aluno e a série em que ele se encontra matriculado. O documento legal que comprove a dependência do menor para as hipóteses de guarda, tutela ou curatela. 12

2.3.1. Previ-Educação O Previ-Educação é pago anualmente com a finalidade de custear matrícula, material escolar e uniforme para filhos de segurados e pensionistas em idade escolar. O Previ-Educação tem caráter social e, assim, é destinado apenas às famílias que mais necessitam. Anualmente, o Previ-Rio regulamenta a concessão do auxílio por intermédio de uma Portaria, que especifica as datas de solicitação e as demais condições. Este benefício é relativo aos filhos do segurado, ou ao pensionista, ambos menores de idade. Assim, por exemplo, se o segurado tiver três filhos receberá três auxílios; mas se dois segurados tiverem um filho em comum, será pago apenas um auxílio. Têm direito ao benefício, os estudantes menores de 18 anos (inclusive), que estejam matriculados em estabelecimentos de ensino públicos ou particulares reconhecidos oficialmente. Nos casos de deficiência mental comprovada não é aplicado o limite de idade. Fazem jus ao Previ-Educação os servidores e pensionistas que tenham percebido remunerações e proventos inferiores ou igual ao valor correspondente a 4 vezes o piso remuneratório mínimo dos servidores ativos e inativos do Município do Rio de Janeiro, vigente no mês de dezembro do ano anterior. No exercício de 2008, o valor referente ao mês de dezembro de 2007 é de R$ 2.219,60. O valor do Previ-Educação corresponde ao salário mínimo nacional vigente no mês de dezembro do ano anterior. 2.3.2. Previ-Escola O Previ-Escola destina-se, exclusivamente, a segurados e tem por finalidade subsidiar o custeio de transporte e de mensalidade de creche-escola e préescola da rede privada oficialmente reconhecida. Independente do valor da remuneração, este benefício é concedido, mensalmente, aos segurados cujos filhos tenham menos de sete anos de idade. O valor é estabelecido em ato próprio a ser publicado, anualmente, pelo PREVI- RIO, ficando estabelecido o valor de R$ 200,00 (duzentos reais) para o ano de 2008. No mês de dezembro de cada ano será exigida a seguinte documentação: 13

I. II. III. IV. Original da declaração do estabelecimento de ensino comprovando que o menor esteve inscrito para o ano letivo, em papel timbrado assinado pelo responsável da escola com respectivo carimbo, dele constando os dados do modelo de declaração do estabelecimento de ensino disponível no site http://www.rio.rj.gov.br/previrio/docs/modelo_declaracao_previ_escola. pdf. Original e cópia da certidão de nascimento ou documento de identidade, do dependente do servidor, válido em todo o território nacional; Termo de responsabilidade do servidor, datado e assinado; Laudo Médico que comprove a deficiência mental, na forma do modelo do termo de responsabilidade disponível no site http://www.rio.rj.gov. br/previrio/docs/modelo_termo_responsabilidade_previ_escola.pdf. 2.3.3. Previ-Material Escolar O Previ-Material Escolar é uma ajuda de custo, concedida anualmente, para a compra do material escolar dos filhos dos servidores. Destina-se, exclusivamente, a filhos de segurados, Independente do valor da remuneração, fazem jus ao auxílio todos os servidores municipais, segurados do Previ-Rio, que tenham filhos menores de idade, isto é, com menos de 18 anos. O valor do Auxílio-Material Escolar é de R$ 50,00 para os servidores que têm apenas um filho menor de idade e de R$ 100,00 para os servidores que têm mais de um filho menor de idade. 14

Previ-Educação Previ-Escola Previ-Material Escolar Quem tem direito Servidores com filhos e pensionistas Servidores com filhos Servidores com filhos Condições Estudante com menos de 18 anos em 31/12/2007 Remuneração ou pensão integral do servidor ou pensionista não pode ultrapassar R$2.219,60 Estudante deve estar matriculado em escola da rede pública ou particular Estudante deve ter menos de 7 anos Estudante deve estar matriculado em creche ou préescola da rede particular Estudante com menos de 18 anos em 31/12/2007 Nos três casos, se o pensionista ou o filho do segurado for pessoa com deficiência física ou mental que importe no retardamento de seu desenvolvimento, o auxílio será concedido independentemente do limite de idade. Valor R$ 380,00 por estudante R$ 200,00 por estudante R$ 50,00 (servidor com um filho) ou R$100,00 (servidor com mais de um filho) Periodicidade Anual Mensal Anual 2.4. Auxílio-Medicamento O Auxílio-Medicamento pode ser solicitado para tratamento de doenças crônicas de servidores e seus filhos menores de 21 anos. O benefício é liberado mediante reembolso parcial de até 80% (conforme a renda) sobre gastos de R$ 100,00 a R$ 500,00. O reembolso se refere a 229 medicamentos (veja a lista dos medicamentos em http://www.rio.rj.gov.br/previrio). 15

O benefício atende servidores ativos e aposentados segurados do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Previ-Rio), sendo que os de menor renda bruta (até R$ 1.140,00) recebem o maior percentual de reembolso: 80%. O benefício também atende menores colocados sob guarda ou tutela do segurado. É necessário apresentar a nota fiscal da compra e outros documentos, além de preencher formulário específico junto à Central de Atendimento do Previ-Rio. Depois de aprovada a solicitação, o auxílio é depositado em conta corrente. 2.5. Auxílio Órtese/Prótese O Previ-Rio concede Auxílio Órtese/Prótese a seus segurados, ativos e inativos, para aquisição de equipamentos não-cirúrgicos e outros auxiliares de locomoção destinados a suprir ou minorar deficiências físicas de caráter temporário ou permanente. Entende-se por: Órtese - a aparelhagem destinada a suprir ou corrigir alteração morfológica de órgão, membro, segmento de membro ou deficiência de uma função. Prótese - o aparelho ou o dispositivo destinado a substituir órgão, membro ou parte de membro destruído ou gravemente acometido. Podem obter o Auxílio os segurados servidores ativos ou inativos da Administração Direta, Autárquica ou Fundacional, da Câmara Municipal ou do Tribunal de Contas do Município do Rio de Janeiro desde que constem da folha de pagamento do respectivo órgão. Cabe à Equipe Técnica, criada por decreto do Prefeito, emitir parecer conclusivo no que diz respeito ao equipamento solicitado. A concessão importará na aquisição de órtese/prótese no valor de até R$ 15.000,00 (quinze mil reais). A solicitação do Auxílio Órtese/Prótese é feita através de inscrição na internet, no endereço www.rio.rj.gov.br/previrio. Após inscrição o segurado deve providenciar: 16

I. II. III. IV. V. Laudo médico constando o tipo de deficiência; Prescrição do equipamento por profissional técnico com a indicação terapêutica; Original e cópia xerox de contracheque e documento de identidade; 3 (três) propostas orçamentárias em papel timbrado de três empresas diferentes, constando o número do CNPJ bem como, o valor unitário e total do equipamento prescrito com validade preferencialmente de 90 (noventa) dias. O Segurado deverá apresentar na época da avaliação técnica 03 (três) propostas orçamentárias, indicando o valor do equipamento prescrito pelo médico, com validade de, pelo menos, 30 (trinta) dias. 2.6. Auxílio-funeral O Previ-Rio custeia, a título de auxílio-funeral, as despesas com o sepultamento de seus segurados e pensionistas, até o limite da importância equivalente a três vezes o menor vencimento básico vigente no Município no momento do óbito, respeitado o limite das despesas comprovadas. O benefício é pago ao interessado (qualquer pessoa) que comprovar a realização das despesas de sepultamento e corresponderá ao valor dos gastos efetivamente realizados, observado o limite supracitado, não sendo admitida cessão de crédito. Perde o direito ao benefício de que trata este artigo o beneficiário que não o requerer no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data do falecimento. O Convênio estabelecido entre o Previ-Rio e a Santa Casa de Misericórdia possibilita que o funeral seja realizado sem qualquer desembolso imediato de dinheiro (até o limite estabelecido), sendo o pagamento efetuado diretamente pelo Previ-Rio à Santa Casa. Para isso, basta apresentar à Santa Casa, ou sua subsidiária, o último contracheque do servidor falecido, identidade do requerente, e assinar a solicitação de serviço que lhe será apresentada. Para solicitar a indenização, o requerente deve apresentar a documentação necessária na Central de Atendimento (térreo do prédio anexo do Centro Administrativo São Sebastião). São requeridos os seguintes documentos (original e cópia), independente do uso ou não do convênio: 17

I. II. III. Identidade e CPF do requerente; Certidão de Óbito do segurado; Último contracheque do segurado. Se o funeral for realizado sem o uso do convênio, a nota fiscal comprovando as despesas do sepultamento ou cremação deve ser apresentada no momento do requerimento da indenização. Importante: na nota fiscal devem constar o nome do sepultado e o nome do responsável pelo pagamento, que deve ser a mesma pessoa que solicitará a indenização. Não são aceitos recibos. 2.7. Indenização de Despesa de Funeral de Dependente de Segurado Esta indenização é uma ajuda financeira concedida pelo Previ-Rio, sob a forma de empréstimo, para custear as despesas de funeral quando do falecimento do dependente do segurado. O valor coberto pelo Previ-Rio para o pagamento das despesas do funeral do dependente de segurado é amortizado em 12 meses sem juros. O desconto das prestações é feito diretamente no contracheque do servidor. O Previ-Rio cobre as despesas do funeral dos dependentes de seus segurados no valor máximo da remuneração do servidor no mês do óbito, desde que esse valor não ultrapasse R$ 1.200,00. Qualquer diferença a mais não é coberta pelo Instituto. São requeridos os seguintes documentos (original e cópia), independente do uso ou não do convênio: I. II. III. IV. V. Identidade do segurado; Certidão de óbito do dependente; Último contracheque do segurado; Comprovação do grau de parentesco, que pode ser através de certidão de casamento, certidão de nascimento ou termo de guarda ou tutela; Comprovante residencial ou comercial e número de telefone. 18

Se o funeral for realizado sem o uso do convênio, a nota fiscal comprovando as despesas do sepultamento ou cremação deve ser apresentada no momento do requerimento da indenização. Importante: na nota fiscal devem constar o nome do sepultado e o nome do responsável pelo pagamento, que deve ser a mesma pessoa que solicitará a indenização. Não são aceitos recibos. 2.8. Pecúlio post-mortem O Pecúlio é um montante que o segurado, ao falecer, deixa para uma ou mais pessoas de sua escolha, independentemente da idade e de qualquer relação familiar ou de dependência econômica. Ele é como um seguro de vida, com a importante diferença de que não há qualquer custo para o segurado. Este benefício também pode ser utilizado para indenização de funeral de segurado. Este montante corresponde a cinco vezes o valor dos proventos ou da remuneração sobre a qual tenha incidido a contribuição previdenciária relativa ao mês do óbito do segurado. Na falta de designação de um ou mais beneficiários, o pecúlio será pago na seguinte ordem de preferência: GLOSSÁRIO Post Mortem: Do Latin: Depois da morte. I. II. III. ao cônjuge ou companheiro sobrevivente; aos filhos, em partes iguais; aos pais, em partes iguais. Não faz jus ao benefício o ex-cônjuge que, ao tempo do falecimento, estiver divorciado ou separado judicialmente do segurado. Para efeito de recebimento do pecúlio, o companheiro(a) deve comprovar o atendimento às mesmas condições exigidas para a percepção da pensão previdenciária. Habilitação Prévia ao Pecúlio Como o segurado poderá deixar o Pecúlio para quaisquer pessoas de sua livre escolha, mesmo não sendo parentes, é importante que ele faça esta indicação previamente. Para isto, basta procurar a Central de Atendimento, ou qualquer um dos postos descentralizados do Previ-Rio, e preencher - sem qualquer custo - o documento próprio, indicando as pessoas que serão beneficiadas e em que proporções. Nesta ocasião, deverão ser apresentados CPF, documento de identidade e seu último contracheque. A habilitação prévia poderá ser alterada a qualquer momento, bastando para isso fazer nova habilitação. 19

Mesmo que o servidor tenha intenção de deixar o pecúlio para seus filhos, cônjuge ou pais é importante que ele faça a habilitação prévia, pois esta atitude poderá agilizar os procedimentos para o pagamento do Pecúlio. Prazo para Requerimento O prazo para requerimento do pecúlio varia de acordo com a data do óbito: 24 meses, a partir do falecimento, para óbitos ocorridos antes de 28 de fevereiro de 2007; 6 meses, a partir do falecimento, para óbitos ocorridos de 28 de fevereiro de 2007 em diante. Na ocasião, o requerente deverá apresentar os seguintes documentos: Documento de identidade e CPF dos habilitados; Certidão de óbito do segurado; Último contracheque do segurado; Se procurador, documento de identidade, CPF e procuração por instrumento público. Se não houver habilitação prévia, deverão ser apresentados, além dos documentos acima listados, os seguintes: documento de identidade do cônjuge; certidão de casamento; documento de identidade, certidão de nascimento/ casamento dos filhos. No caso de o segurado vir a falecer sem ter feito indicação de beneficiários (Habilitação Prévia), o Pecúlio será pago aos dependentes, em ordem de preferência que varia de acordo com a data do óbito: Se o óbito ocorreu antes de 28 de fevereiro de 2007: Os filhos; O cônjuge ou companheiro; Os pais. 20

Se o óbito ocorreu de 28 de fevereiro de 2007 em diante: O cônjuge ou companheiro; Os filhos; Os pais. 2.9. Pensão A pensão consiste em um pagamento mensal efetuado em favor dos dependentes do segurado, após seu falecimento ou após ser declarado ausente pela Justiça, garantindo-lhes a subsistência, de acordo com condições e critérios estabelecidos na legislação. A Pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, após o falecimento do segurado, pois a mesma é devida a partir da data em que ocorreu o falecimento. O direito de requerer não prescreve nunca. O que prescreve são as prestações mensais não reclamadas no prazo de cinco anos, ressalvados os direitos dos menores de 16 anos, dos incapazes e dos ausentes. Têm direito à Pensão os seguintes dependentes: Cônjuge sobrevivente, marido ou mulher; Companheira ou companheiro que tenha mantido vida em comum com o segurado até a data do seu falecimento Filhos e filhas solteiros com idade até 21 anos, Filhos e filhas solteiros com idade entre 21 e 25 anos, desde que estejam matriculados em curso de nível superior e o fato gerador da pensão tenha ocorrido antes de 6 de maio de 2003. Se o fato ocorreu a partir desta data, o pensionista pode solicitar uma bolsa de estudos; Filhos e filhas de qualquer idade que sejam incapazes ou inválidos; Menores com idade até 21 anos, colocados sob guarda ou tutela do segurado, desde que regularmente deferida por decisão judicial; Ex-cônjuge beneficiário de pensão alimentícia judicial. 21

Na ausência dos beneficiários citados anteriormente, terão direito à pensão: Pai e mãe que comprovarem viver sob a dependência econômica do segurado; Irmãos e irmãs solteiros, menores de 21 anos, que comprovarem viver sob a dependência econômica do segurado, e ainda irmãos e irmãs solteiros, de qualquer idade, desde que inválidos ou incapazes. As pensões deverão ser requeridas exclusivamente na Central de Atendimento do Previ-Rio (Divisão de Atendimento à Previdência) no térreo do Bloco 2 do Centro Administrativo, na Cidade Nova. Para solicitar a pensão devem ser apresentados, basicamente, os seguintes documentos: Documento de identidade do requerente; Se procurador, documento de identidade, CPF e procuração por instrumento público; Último contracheque do ex-segurado; Certidão de Óbito do ex-segurado; Documento de identidade e CPF dos beneficiários; Comprovação da qualidade de dependente que, conforme o caso, poderá ser: Certidão de casamento; Certidão de nascimento dos filhos; Prova da condição de companheira, ou companheiro (neste caso, serão ainda necessárias outras comprovações, que serão informadas, detalhadamente, na Central de Atendimento). De acordo com a Lei nº 3.267, de iniciativa do Executivo e aprovada pela Câmara Municipal, as pensões deixadas por servidores falecidos em atividade após dezembro de 1998, deixaram de ser proporcionais ao tempo de serviço, e passaram, desde outubro de 2001, a serem concedidas, como no caso de todas as pensões concedidas anteriormente àquela data, pela totalidade da remuneração percebida pelo ex-servidor. A medida faz com que todos os pensionistas do Previ-Rio recebam pensões integrais. 22

Nenhuma Pensão pode ser inferior ao valor do salário mínimo do Estado do Rio de Janeiro. Entretanto, muitas pensões são divididas entre diferentes beneficiários e, assim, conforme a remuneração do segurado e do número de seus dependentes, a parte (cota) que caberá a cada um deles poderá ser inferior àquele valor. 2.9.1. Bolsa de estudos para pensionistas Ao pensionista que estiver freqüentando curso de nível superior ao atingir a idade de 21 (vinte e um) anos, será concedida, a partir da data em que for requerida, bolsa de estudos mensal, limitada, em qualquer caso, à importância equivalente a quatro vezes o menor vencimento básico vigente no Município. A bolsa de estudos ao pensionista é paga até a idade máxima de 24 anos, ou até que o beneficiário obtenha sua primeira graduação, e em nenhuma hipótese pode ser cumulada com o benefício da pensão por morte, ou com qualquer outra bolsa de estudos por tal fundamento. A bolsa de estudos deve ser requerida exclusivamente na Central de Atendimento do Previ-Rio (Divisão de Atendimento à Previdência) no térreo do Bloco 2 do Centro Administrativo, na Cidade Nova. 2.10. Programa de Preparação do Servidor para Aposentadoria O programa uma iniciativa conjunta do Previ-Rio, da Secretaria Municipal de Administração, da Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria Especial de Qualidade de Vida - consiste em diversos eventos educativos de promoção da saúde pessoal e corporativa, com o objetivo de preparar o servidor para aposentadoria, buscando, ao mesmo tempo, facilitar a formação da consciência de vida mais saudável e o desenvolvimento de uma perspectiva de futuro com novas visões, cenários e alternativas para sua nova etapa de vida. Os servidores interessados em participar do Programa devem procurar a sua respectiva Gerência de Recursos Humanos ou Departamento de Pessoal para se inscreverem. 23

2.11. Previ-moradia O Previ-Rio regulamentou a concessão do auxílio moradia, o Previ-Moradia, com o qual os servidores ativos e inativos com idade a partir de 65 anos e remuneração de até três salários mínimos podem receber R$ 200 por mês para aluguel ou prestação da casa própria. O beneficiário do Previ-Moradia deverá comprovar, no mês de outubro de cada ano, que permanece pagando aluguel ou prestação da casa própria, à exceção daquele que possui financiamento pelo Previ-Rio a respeito do qual o Instituto manterá o controle. 2.12. Financiamento Imobiliário Periodicamente, o Prefeito decreta a reabertura do programa de financiamento imobiliário para os servidores municipais segurados do Previ-Rio, possibilitando a inscrição para a aquisição financiada de imóveis residenciais por intermédio da concessão de Cartas de Crédito. Atualmente podem ser financiados imóveis residenciais novos ou usados - localizados no Estado do Rio de Janeiro. São passíveis de financiamento, também, imóveis não edificados para fins exclusivamente residenciais, desde que atendidas as seguintes condições: Estejam localizados em área regularmente urbanizada. Estejam regularmente inscritos no Registro Geral de Imóveis. Não exista nenhum imóvel edificado no mesmo. A abrangência geográfica de localização dos imóveis elegíveis à compra será: a. b. Em todo o Estado do Rio de Janeiro, desde que regularizados junto ao respectivo Registro de Imóveis; Restrita ao âmbito do Município do Rio de Janeiro, na hipótese de aquisição de direitos possessórios. Veja agora, algumas das condições de financiamento: O valor máximo do financiamento a que o segurado fará jus será definido respeitando o limite máximo de 35% (trinta e cinco por cento) de sua remuneração bruta, sobre a qual incide o desconto previdenciário. 24

Independentemente do limite individual definido na forma da alínea acima, o valor máximo do financiamento do imóvel não poderá exceder a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais). Prazo de financiamento de até trinta anos; Consignação das prestações em folha de pagamento; A soma da idade do segurado com o prazo inicial do financiamento, na data da assinatura da escritura de compra e venda, não poderá ultrapassar o limite de oitenta anos. As demais condições de financiamento previstas na legislação pertinente encontram-se disponíveis no site da internet www.rio.rj.gov.br/previrio e em especial no disposto no Decreto nº 28.301/07. As inscrições são realizadas através do site da internet www.rio.rj.gov.br/ previrio. 25

3. REGRAS DE APOSENTADORIA DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO OCUPANTE DE CARGO DE PROVIMENTO EFETIVO 3.1. Tempo de Serviço X Tempo de Contribuição Antes da Emenda Constitucional nº 20/98, a aposentadoria do funcionário público ocupante de cargo de provimento efetivo era concedida com base no tempo de serviço apurado pelo servidor. Mas com a entrada em vigor dessa Emenda, que ocorreu em 16/12/1998, a concessão da aposentadoria do funcionário público ocupante de cargo de provimento efetivo passou a considerar o tempo de contribuição ao Instituto de Previdência, além de outros requisitos. Portanto, as faltas, as suspensões e as licenças sem vencimentos ocorridas a partir do dia 16/12/1998 (data de entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 20/98) serão consideradas para fins de aposentadoria, se ficar demonstrado que durante os referidos afastamentos houve desconto previdenciário em favor do Instituto de Previdência Municipal. Destaque-se, porém, que a suspensão do exercício compreendida entre julho de 1999 a dezembro de 2001 (período em que vigorou a Lei Municipal nº 2.805/99) não pode ser considerada para fins de aposentadoria. Isto porque o art. 3º da Lei nº 2.805/99 alterou o 15 da Lei no 1.079/87, prevendo que a suspensão do exercício importará, enquanto persistir, cessação temporária da contribuição previdenciária, preservada a condição de segurado e vedado o cômputo do período correspondente. Assim sendo, as licenças sem vencimentos ocorridas no referido período não podem ser consideradas para fins de aposentadoria, porque não houve o respectivo desconto previdenciário. Com a entrada em vigor da Lei no 3.344/2001, a contar de 1º de janeiro de 2002, volta a ser possível a contagem de período em que não houve exercício para fins de aposentadoria, desde haja a respectiva contribuição previdenciária, porquanto o parágrafo 1º do art. 7º da referida Lei dispõe que a suspensão do exercício do cargo, por qualquer razão, não importará na cessação da contribuição previdenciária, ficando preservada a condição de segurado. A Emenda Constitucional nº 20/98 trouxe, além do tempo de contribuição, outros requisitos para a aquisição do direito à aposentadoria: 26

Período adicional de contribuição (conhecido como pedágio); Idade mínima; Tempo mínimo de exercício no cargo em que o servidor se aposentar; Tempo mínimo prestado no serviço público. IMPORTANTE: A Secretaria Municipal de Administração disponibiliza no seu site, www.rio.rj.gov.br/sma, um aplicativo que calcula a data de previsão da aposentadoria. Este sistema permite ao servidor consultar a data prevista para a sua aposentadoria e as regras em que se enquadra. Consulte o Anexo I - Sistema de Previsão de Aposentadoria para saber como utilizar o aplicativo. 3.2. Documentação necessária para aposentadoria voluntária: Requerimento do servidor; Cópia da carteira de identidade; Cópia do último contracheque; Ato de investidura original; Declaração positiva ou negativa de acumulação de cargos; Declaração do órgão competente, atestando regência de turma, no caso de professor, com tempo exclusivamente de regência; Declaração do Previ-Rio atestando as contribuições previdenciárias, nos casos de ocorrência de afastamento sem vencimentos, a partir de 16/12/98; 27

Processos Administrativos (se houver): Triênio; Averbação; Incorporação; Licença Especial; Posicionamento. OBSERVAÇÃO O servidor não pode ser impedido de abrir o seu processo de aposentadoria na ausência de algum desses documentos ou processos. 3.3. Formas de Aposentadoria: Aposentadoria Voluntária É a aposentadoria requerida pelo funcionário ocupante de cargo de provimento efetivo perante o Órgão Setorial de Recursos Humanos da Secretaria em que estiver lotado. Aposentadoria por Invalidez É a aposentadoria iniciada pela Gerência de Acompanhamento à Saúde do Servidor (perícia médica), através de ofício encaminhado ao Órgão Setorial de Recursos Humanos da Secretaria em que estiver lotado o servidor. Aposentadoria Compulsória É a aposentadoria iniciada pelo Órgão Setorial de Recursos Humanos, com a eficácia a contar do dia em que o servidor completar 70 anos de idade. 28

3.4. Procedimentos do Órgão Setorial de Recursos Humanos: Em função das novas regras de aposentadoria criadas pelas Emendas Constitucionais 20/98, 41/03 e 47/05, atualmente há uma gama de possibilidades para concessão deste benefício. Com isso, o Órgão Setorial de Recursos Humanos deverá demonstrar ao servidor as regras de aposentadoria em que se enquadra e informá-lo sobre qual é a mais vantajosa. Neste momento da aposentadoria, o papel do Órgão Setorial de Recursos Humanos é fundamental para tirar as dúvidas do servidor, orientá-lo sobre o melhor momento para requerer a aposentadoria, levando em conta também a possibilidade de aquisição de mais um triênio ou posicionamento por tempo de serviço ou eventual incorporação de cargo em comissão ou outras gratificações. O Órgão Setorial de Recursos Humanos também deve alertar aos servidores participantes do Programa de Abono de Permanência, instituído pela Lei no 3.020/2000, que a aposentadoria voluntária, durante o período anual em que o servidor fica vinculado ao Programa, acarreta a devolução aos cofres públicos dos valores percebidos a título de abono no período correspondente, conforme dispõem os art. 10, IV, combinado com o art. 8º da referida Lei. IMPORTANTE: Todos os Órgãos de Recursos Humanos, sejam Setoriais ou Locais, possuem a responsabilidade de acompanhar e informar a proximidade e possibilidade do servidor se aposentar, assim como a durante a vida funcional do servidor também possuem a responsabilidade de orientá-lo sobre a possibilidade de requerer outros benefícios. Com igual responsabilidade, os Órgãos Setoriais de Recursos Humanos deverão observar o limite de 70 anos de idade e iniciar o processo de aposentadoria compulsória com a devida antecedência para que o funcionário seja aposentado na data em que completar a idade limite. O servidor não pode trabalhar sequer um dia a mais após completar 70 anos. 29

3.5. Aposentadoria Voluntária O servidor, ao requerer a aposentadoria, acredita que está enquadrado em uma determinada regra, mas eventualmente pode desconhecer que há outras modalidades mais vantajosas. Caberá ao Órgão Setorial de Recursos Humanos, primeiramente, avaliar se os requisitos necessários ao tipo de aposentadoria solicitada pelo servidor foram preenchidos. Confirmando que o funcionário atende aos requisitos da modalidade de aposentadoria requerida, o Órgão Setorial de Recursos Humanos deverá verificar se existem outras modalidades possíveis e identificar aquela que é mais vantajosa para o servidor, informando-o, inclusive, sobre aquelas cujos requisitos serão atendidos em curto espaço de tempo. Se constatar que o funcionário não se enquadra na modalidade de aposentadoria requerida, o Órgão Setorial de Recursos Humanos deverá indeferir o requerimento ou orientá-lo sobre a existência e requisitos de outra modalidade de aposentadoria que possa beneficiá-lo. 3.6. Aposentadoria Compulsória Na aposentadoria compulsória, o Agente de Pessoal, dois meses antes do funcionário completar 70 anos de idade, deve comunicar, através de ofício, ao Órgão Setorial de Recursos Humanos a proximidade de sua concessão. O Órgão Setorial de Recursos Humanos deverá analisar a situação do funcionário para verificar se o mesmo se enquadra em outra regra de aposentadoria que lhe seja mais vantajosa do que a aposentadoria compulsória, da mesma forma como agiria na aposentadoria voluntária, e orientá-lo a respeito. 3.7. Aposentadoria por Invalidez A aposentadoria por invalidez é aquela que decorre de incapacidade permanente para o serviço público em razão de doença, acidente de serviço ou moléstia profissional atestada por pronunciamento emitido pela Gerência de Acompanhamento da Saúde do Servidor (A/CSRH/CVS/GASS). A aposentadoria por invalidez motivada por acidente de trabalho, moléstia profissional ou doença prevista no artigo 92 da Lei n.º 94/79 será sempre com proventos integrais. 30

A A/CSRH/CVS/GASS, por meio de ofício, informará ao Órgão Setorial de Recursos Humanos que o funcionário deverá ser aposentado por invalidez e qual a fundamentação legal em que a referida aposentadoria se enquadra. O enquadramento legal relativo à aposentadoria por invalidez constante no ofício expedido pela A/CSRH/CVS/GASS determinará se a mesma se dará com proventos integrais ou proporcionais. O Órgão Setorial de Recursos Humanos deverá publicar a aposentadoria por invalidez no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento do ofício. 3.8. Demais procedimentos do Órgão Setorial de Recursos Humanos Para identificar a regra que será aplicada na concessão da aposentadoria, o Órgão Setorial de Recursos Humanos seguirá os procedimentos abaixo discriminados, até a publicação da aposentadoria. Verificar se existe algum requerimento a ser analisado; Verificar se foi anexada a declaração positiva ou negativa de acumulação de cargos; Levantar o tempo de serviço/contribuição através da confecção do Mapa de Tempo de Serviço/Contribuição - MTS/MTC; Verificar se o ato de investidura está devidamente atualizado; Providenciar a publicação e o apostilamento do último triênio; Elaborar a proposta e o ato de aposentadoria; Providenciar a publicação da aposentadoria em Diário Oficial; Lançar os dados da aposentadoria no Sistema Informatizado de Recursos Humanos ERGON (Figuras 1 e 2). 31

Figura 1 Figura 2 32

3.9. Regras de aposentadoria voluntária em vigor 3.9.1. Regras de direito adquirido 3.9.1.1. Aposentadoria por tempo de serviço com proventos integrais Destina-se aos funcionários que até 15/12/98 cumpriram os seguintes requisitos: Homem 35 anos de serviço Professor 30 anos de serviço Mulher 30 anos de serviço Professora 25 anos de serviço Base legal: Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, combinado com o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 20/98 e com o artigo 211, inciso III, alínea a, da LOMRJ/90. Base legal: Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, combinado com o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 20/98 e com o artigo 211, inciso III, alínea b, da LOMRJ/90 e com o artigo 1º, da Lei Complementar nº 27/95. (Professor que comprove ter exercido todo o seu tempo em função de magistério) Base legal: Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, combinado com o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 20/98 e com o artigo 211, inciso III, alínea b, da LOMRJ/90 e com o artigo 2º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 27/95. (Professor com tempo de regência interpolado) 3.9.1.2. Aposentadoria por tempo de serviço com proventos proporcionais Destina-se aos funcionários que até 15/12/98 cumpriram os seguintes requisitos: 33

Homem - 30 anos de serviço Mulher - 25 anos de serviço Base legal: Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, combinado com o artigo 3º da Emenda Constitucional nº 20/98 e com o artigo 211, inciso III, alínea c, da LOMRJ/90. Como se determina a proporcionalidade neste caso? Os proventos serão proporcionais ao tempo de serviço apurado pelo servidor, da seguinte forma: Homem = X / 35 Mulher = X / 30 X = tempo de serviço apurado para a aposentadoria. Exemplo: Um servidor homem trabalhou durante 32 anos até 15/12/98 e deseja se aposentar, nesta regra, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. Portanto: Proventos = X / 35 ou Proventos = X 35 anos Ou seja: Proventos = 32 anos que é o tempo de serviço do servidor dividido por 35 anos que é o tempo de serviço necessário à aposentadoria integral do servidor homem. Então: Proventos = 32 / 35 ou Proventos = 32 anos 35 anos Proventos = 0,9142 ou Proventos = 91,42% Conclusão: O servidor aposentará proporcionalmente com 91,42% dos seus proventos. 34

3.9.1.3. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais Destina-se aos funcionários que ingressaram no serviço público até 15/12/98 e que cumpriram os seguintes requisitos até 31/12/2003: Homem Mulher 53 anos de idade 48 anos de idade 35 anos de contribuição 30 anos de contribuição + 20% do tempo que faltava em 15/12/98 para aposentadoria integral (pedágio) 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria. Base legal: Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, combinado com o artigo 8º, incisos I, II e III, da Emenda Constitucional nº 20/98. Obs.: No caso de professor que comprove ter exercido todo o seu tempo em função de magistério, haverá um acréscimo (bônus) ao tempo apurado até 15/12/98 de: 17%, se homem. 20%, se mulher. Somente depois de aplicado este acréscimo é que será calculado 20% do tempo que faltava em 15/12/98 para aposentadoria integral (pedágio). Base legal: Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, combinado com o artigo 8º, incisos I, II e III e com 4º do mesmo artigo, da Emenda Constitucional nº 20/98. 35

Exemplo: Considerando que um servidor tenha completado 53 anos de idade, 35 anos de contribuição e 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria, vamos calcular quanto tempo ainda falta para ele alcançar a aposentadoria integral (pedágio). 1. Passo Para poder usufruir desta regra é necessário verificar: Se o servidor ingressou até 15/12/1998; Se o servidor cumpriu todos os requisitos para aposentadoria até 31/12/2003. 2. Passo Realizar o cálculo com base nos dados abaixo: 12.775 dias Tempo de contribuição em dias (35 anos x 365 dias) necessário para aposentadoria; 11.400 dias Tempo de contribuição apurado para o servidor deste exemplo, desde seu ingresso até 15/12/1998. 3. Passo Cálculo: Pedágio = (12.775 11.400) x 20% Pedágio = 1375 x 20% (20% do tempo que faltava em 15/12/98 para aposentadoria integral) Pedágio = 275 dias Portanto, o servidor ao completar 35 anos de contribuição terá que trabalhar mais 275 dias para obter sua aposentadoria com proventos integrais. Observação 1: Para o cálculo destas regras, atualmente, pode-se utilizar o sistema disponível na página da SMA na internet, conforme Anexo I Sistema de Previsão de Aposentadoria. Observação 2: Não será necessário realizar cálculos de aposentadoria no momento da avaliação on-line. 36

3.9.1.4. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos proporcionais Destina-se aos servidores que ingressaram no serviço público até 15/12/98 e que cumpriram os seguintes requisitos até 31/12/2003: Homem Mulher 53 anos de idade 48 anos de idade 30 anos de contribuição 25 anos de contribuição + 40% do tempo que faltava em 15/12/98 para aposentadoria proporcional (pedágio) 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria. Base legal: Artigo 3º da Emenda Constitucional nº 41/03, combinado com o artigo 8º, 1º, da Emenda Constitucional nº 20/98. Como se determinará a proporcionalidade neste caso? a) Quando atingidas todas as condições de aposentadoria dispostas acima, a aposentadoria será no percentual de 70%. b) A cada ano de permanência, após atingidas as condições acima, será atribuído um acréscimo de 5%, até perfazer um total de 100%. c) Em caso do tempo de contribuição, somado ao adicional de 40%, ser alcançado antes da idade fixada, será atribuído um acréscimo de 5%, a cada ano que o servidor permanecer com o fito de alcançar a idade. 37

3.9.1.5. Aposentadoria por tempo de contribuição com proventos integrais Destina-se aos servidores que até 31/12/2003 cumpriram os seguintes requisitos: Homem 60 anos de idade 35 anos de contribuição Professor 55 anos de idade 30 anos de contribuição Mulher 55 anos de idade 30 anos de contribuição Professora 50 anos de idade 25 anos de contribuição 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria. 10 anos de efetivo exercício no serviço público. Base legal: Art. 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003, combinado com o artigo 40, 1º, inciso III, alínea a, da Constituição Federal. Base legal: Art. 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003, combinado com o artigo 40, 1º, inciso III, alínea a, e com o 5º do mesmo artigo, da Constituição Federal. (Professor que comprove ter exercido todo o seu tempo em função de magistério) 3.9.1.6. Aposentadoria por idade com proventos proporcionais: Destina-se aos servidores que até 31/12/2003 cumpriram os seguintes requisitos: Homem 65 anos de idade. Mulher 60 anos de idade. 5 anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria. 10 anos de efetivo exercício no serviço público. Base legal: Art. 3º da Emenda Constitucional nº 41/2003, combinado com o artigo 40, 1º, inciso III, alínea b, da Constituição Federal. 38